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PROCESSO LEGISLATIVO - EXERCICIOS

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Exercícios DE FIXAÇÃO (04.11.2019)
1. Quais são as espécies de processos legislativos e a quais espécies normativas se referem?
As classificações dos procedimentos legislativos se resumem em três espécies: comum ou ordinário, sumário e procedimentos especiais. O procedimento comum ou ordinário destina-se à elaboração das leis ordinárias. O procedimento sumário apresenta como característica a existência de um prazo dentro do qual deve o Congresso Nacional deliberar sobre assuntos pré-determinados. Já os procedimentos especiais são empregados na elaboração das emendas constitucionais, das leis complementares, das leis delegadas, das medidas provisórias, dos decretos-legislativos, das resoluções e das leis financeiras.
2. Técnicamente a MP é uma espécie normativa?
A medida provisória é espécie normativa editada pelo Presidente da República, mas que deve ser submetida de imediato ao Congresso Nacional. Possui força de lei e só pode ser editadas nos casos de urgência e relevância (art. 62). Ademais, nos termos do artigo 59 da Constituição Federal, são espécies normativas: emendas constitucionais, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções. 
3. Quais são as fases do processo legislativo comum e qual é sua previsão constitucional?
São seis as etapas ou fases do processo legislativo brasileiro: iniciativa (Art. 61), discussão (Art. 64), deliberação (ou votação) (Art. 64 a 66), sanção ou veto (Art. 66), promulgação (Art. 66, par. 7), publicação. Alguns autores também dividem o processo em três fases: introdutória, constitutiva e complementar.
4. Quanto a iniciativa do processo legislativo comum quais são elas?
Iniciativa Geral ou Comum: A CF/88 não especifica quem são os legitimados a apresentar a proposta legislativa, logo a carta magna permite que a iniciativa possa ser realizada por quaisquer designados no art.61 da CF/88.
Iniciativa Concorrente: A CF/88 estabelece mais de um legitimado a apresentar proposta legislativa. Ex: Presidente da República e PGR como legitimado para apresentar projeto de lei de organização administrativa do MPU.
Iniciativa Exclusiva: A CF/88 estabelece apenas um legitimado a competência para apresentar proposta legislativa. Ex: Art.61 da CF/88 §1º.
Iniciativa Popular: Na iniciativa popular o povo exerce diretamente o Poder. O poder constitucional emana do povo. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por 05 Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles
5. Em regra todo PL começa pela Câmara dos Deputados (casa iniciadora) e o Senado Federal é a casa revisora, porém existem duas exceções, quando então o projeto de lei começa pelo Senado. Quais são essas exceções?
Conforme o disposto no At. 64, caput, da CF, as exceções em que o projeto de lei começa pelo Senado, são: I - Projeto Apresentado Por Senador; II - Projeto Apresentado Por Comissão Do Senado.
6. A segunda fase do processo legislativo comum é a fase de debate e discussão que ocorrem em 3 momentos. Quais são eles?
a) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO DE JUSTIÇA (CCJ): faz o Controle Preventivo da Constitucionalidade do “PL”, por meio de um parecer.
b) COMISSÃO TEMÁTICA OU MATERIAL (art. 58, §2º, CF);
c) PLENÁRIO DAS CASAS LEGISLATIVAS.
7. Qual é a última fase do processo legislativo comum? Explique.
A última fase do processo legislativo corresponde à publicação. É o ato que marca a obrigatoriedade da lei. A partir da publicação ninguém pode alegar desconhecimento da lei (presume-se que todos já a conheçam).
8. Em que consiste a fase de autenticação?
9. A última fase do processo legislativo comum é a sanção e veto. Explique em que consiste, quais as espécies sanção, as regras sobre o veto, bem como o conceito de veto e suas espécies. 
A fase da sanção ou veto, quarta fase, é a participação do Presidente no processo legislativo. O que justifica essa fase é o “mecanismo de freios e contrapesos”, evitando a supremacia de um poder sobre o outro. A sanção pode ser expressa ou tácita. EXPRESSA: é aquela exarada no prazo de até 15 dias úteis. TÁCITA: é o silêncio do “PR” criando direitos. Mesmo se o Projeto de Lei for apresentado pelo Presidente, este “PL” deverá ser levado até o mesmo para sanção ou veto. 
Veto é a contrariedade do chefe do executivo com os termos do projeto de lei. O presidente da república terá até 15 dias úteis para vetar. Não vetando/sancionando nesse prazo, haverá a sanção tácita. REGRAS SOBRE O VETO: Não existe veto tácito; todo veto deve ser expresso; todo veto é relativo, não existindo veto absoluto. Isso ocorre porque o veto pode ser derrubado pelo “cn” (art. 66, §1º da cf). 
Quanto ao conteúdo, o veto pode ser: jurídico, quando a contrariedade do presidente da república se justifica por uma ofensa à cf. É uma modalidade de controle preventivo de constitucionalidade exercido pelo poder executivo; ou político, quando a contrariedade do presidente da república se justifica por ser este inoportuno ou inconveniente (falta interesse público).
Quanto à extensão, pode ser: total, a contrariedade do presidente se manifesta em relação à totalidade do projeto de lei; ou parcial: a contrariedade do presidente se manifesta em relação à partes do projeto de lei.
10. O que é o processo legislativo Sumário?
Divide-se em processo legislativo ordinário ou comum, sumário e especial. O processo legislativo sumário é aquele em que o chefe do executivo, nos projetos de lei de sua iniciativa, solicita urgência. É um procedimento mais curto, pois em até 100 dias o projeto deve ser votado pelo Congresso Nacional. A fixação de prazo máximo para apreciação do projeto de lei é a diferença que o processo legislativo sumário tem com o processo legislativo comum. (Art. 64)
11. Qual é o prazo para apreciação de PL quando solicitado com urgência?
Ocorrendo, pois, solicitação de urgência pelo “pr”, a apreciação do “pl” deverá ocorrer no prazo máximo de 90 dias, podendo ser ampliado por mais 10 dias, no caso de emenda do “sf”. 
12. Quais são os regimes de tramitação de Projetos de Lei e em que consistem?
Regime de urgência: urgência envolve “a dispensa de exigências, interstícios ou formalidades regimentais“, segundo o artigo 152. Ou seja, são deixadas de lado as formalidades para que se possa ir direto ao ponto. Por uma questão de bom senso, projetos como declaração de guerra, celebração de paz, envio de tropas para o exterior e outras questões ligadas a situações de guerra devem tramitar nesse regime. Os projetos de iniciativa do presidente também serão urgentes sempre quando ele pedir. Acordos internacionais também tramitam automaticamente com urgência Essa possibilidade está prevista na própria Constituição, no artigo 64. os próprios deputados podem determinar que um projeto é urgente, nas hipóteses previstas no artigo 153. O artigo 154 que apenas dois projetos pedidos pelos deputados podem tramitar com urgência simultaneamente.
Regime de prioridade: dispensa de exigências regimentais para que determinada proposição seja incluída na Ordem do Dia da sessão seguinte, logo após as proposições em regime de urgência. 
Tramitação ordinária/comum: A tramitação é ordinária para qualquer projeto que não se encaixe em alguma das condições dos outros regimes. Nesse caso, o processo legislativo, com todas as suas etapas e formalidades, é aplicado detalhadamente. Nas comissões, a tramitação ordinária pode durar até 40 sessões, a partir do momento em que o projeto é colocado em pauta na ordem do dia.
13. O que acontece quando a Câmara e o Senado não se manifestam sobre o projeto urgente do PR?
Terão 45 dias para as deliberações legislativas da respectiva casa, com exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação, conforme parágrafo segundo do art. 64 da CF. 
14. Os Deputados podem determinar que o processo seja urgente? Em quais casos?
1) Quando a matéria envolver “a defesa dasociedade democrática e das liberdades fundamentais”; 2) quando o projeto for relacionado a calamidade pública; 3) quando visar à prorrogação de prazos legais a se findarem, ou à adoção ou alteração de lei que seria aplicada em época certa e próxima; 4) se a intenção é apreciar a matéria na mesma sessão. ART 153. 
15. Em que consiste o regime de prioridade? Explique.
Dispensa de exigências regimentais para que determinada proposição seja incluída na Ordem do Dia da sessão seguinte, logo após as proposições em regime de urgência. 
16. Quem pode propor um Projeto de Lei?
De acordo com o art. 61 da Constituição Federal, um projeto de lei pode ser proposto por qualquer parlamentar (deputado ou senador), de forma individual ou coletiva, por qualquer comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, pelo Presidente da República, pelo Supremo Tribunal Federal, pelos Tribunais Superiores e pelo Procurador-Geral da República. A Constituição ainda prevê a iniciativa popular de leis, permitindo aos cidadãos apresentar à Câmara dos Deputados projeto de lei, desde que cumpram as exigências estabelecidas no §2º do art. 61. Outra forma de participação popular que a sociedade dispõe para propor projetos de lei é a apresentação de sugestões legislativas (SUGs) à Comissão de Legislação Participativa (CLP).
17. Em que consiste a tramitação ordinária? Explique.
A tramitação é ordinária para qualquer projeto que não se encaixe em alguma das condições dos outros regimes. Nesse caso, o processo legislativo, com todas as suas etapas e formalidades, é aplicado detalhadamente. Nas comissões, a tramitação ordinária pode durar até 40 sessões, a partir do momento em que o projeto é colocado em pauta na ordem do dia.
18. Quem tem legitimidade para propor a Emenda Constitucional?
Os três incisos do art. 60 respondem de forma claramente quais são os legitimados: I – um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II – Presidente da república; III – mais da metade das Assembleias Legislativas das Unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
19. Como se dá o processo de tramitação da EC?
Depois de proposta a PEC, esta deverá ser discutida e votada em cada casa do Congresso Nacional. A casa que propuser será a iniciadora, a outra será a revisora. O ponto chave de uma emenda encontra-se na fase de votação. Art. 60. 
20. O que acontece se uma PEC não obtiver o quórum mínimo para aprovação no primeiro turno? E se obtiver? 
Se uma PEC qualquer não obtiver esse quórum mínimo no primeiro turno não será aprovada. Mas, se obtiver, segue para a votação do segundo turno na casa iniciadora ainda.
21. A EC precisa do Veto do Presidente da República?
A votação é feita pelo Congresso, com aprovação de 2/3 em cada turno. Assim, não precisa de veto presidencial. 
22. Quais são as fases do processo legislativo da EC?
Fase 1 – iniciativa; 
Fase 2 – debate/discussão: Ocorrerá em 2 comissões (comissão de constituição e justiça, e outra comissão temática específica. Ex. Agricultura, educação, cultura etc.; 
Fase 3 – votação ou aprovação: 2 turnos, em cada casa do congresso nacional; Quórum de aprovação de 3/5 em cada turno; Promulgação da ec – pelas mesas da câmara dos deputados e do senado federal.
23. Ao contrário do poder constituinte originário, que é ilimitado, o poder constituinte derivado reformador sofre algumas limitações. Quais são elas? Explique.
Quorum qualificado de 3/5, em cada Casa, em dois turnos de votação para aprovação das emendas (art. 60, § 2º), proibição de alteração da Constituição na vigência de estado de sítio, defesa, ou intervenção federal (art. 60, § 1º), um núcleo de matérias intangíveis, vale dizer, as cláusulas pétreas do art. 60, § 4º, da CF/88 etc.
24. No que se refere a EC, o PR participa em qual momento?
O Presidente da República não veta nem sanciona a EC, restringindo-se sua participação no momento da inciativa.

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