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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL ATÉ SÉCULO XIX AULA 1 INTRODUÇÃO O questionamento de, como se constituiu ao longo da história a educação da criança de 0 a 6 anos no Brasil, passar a existir. Para obter informações que visa sanar esta inquietação, esta aula apresentará informações das mudanças da história do Brasil, de acordo com as características vivida na época, abordando desde a educação indígena até as ações que permeiam no século XIX em prol da educação infantil. O INICIO DA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS BRASILEIRAS Muito antes da chegada dos portugueses ao Brasil, os índios já habitavam o território. Os primeiros habitantes brasileiros educavam suas crianças de modo espontâneo e integral instruídas desde cedo pelos idosos nas aldeias. Mesmo depois de adultos, os índios continuavam a ser educados, eles viviam em comunas, comunidades que viviam numa economia natural e de subsistência. “havendo, em geral, distinção de Classes sociais, não havia dominação de uns sobre os outros e, consequentemente, não havia aprendizado da superioridade de alguém sobre a inferioridade ou subordinação dos outros. Não havia competição nem concorrência, mas predominava a colaboração mútua. Nos períodos de abundância todos se beneficiavam e gozavam da fartura. Nos períodos de escassez todos sofriam as consequências por igual”. (SÁNCHEZ, 2016, p. 48). Conforme relata Sanchez (2016), a educação indígena não tinha divisão, todos tinham acesso a ela. A diferenciação estava no que se aprendia, por ser uma sociedade coletiva, unida por laços de sangue, composta por indivíduos livres em que todos tinham direitos iguais e viviam sobre a base da propriedade comum da terra. Os índios desenvolviam atividades como cerâmica, confecção de colares e outros objetos artesanais, além de aprenderem a arte da pesca, da caça, do comportamento e do ensinamento. “A menina acompanhava a mãe nas tarefas próprias à mulher e os meninos acompanhavam os homens nas tarefas próprias aos homens” (SÁNCHEZ, 2016, p. 48). A educação jesuítica teve início em 1549, com a Companhia de Jesus, representante da igreja católica. O objetivo da Companhia Jesuítica era de catequizar e educar os índios, ensinando as primeiras letras. O processo educativo esteve norteado pela aculturação, pois para os padres as crianças eram como tabula rasa, um papel em branco, onde tudo podia ser ensinado. O processo educativo dos jesuítas acontecia com uma distinta divisão social, pois também tinham a responsabilidade de ensinar, nos colégios religiosos, os filhos homens da incipiente elite, fornecendo conhecimento para administrar os negócios da família. Porém, as mulheres ficavam fora da escola e a catequese ficava direcionada aos indígenas dentro dos aldeamentos. Os jesuítas combinavam a catequese e o ensino em suas práticas, ou seja, à aprendizagem de seus trabalhos. Eles desenvolviam estratégias para ensinar o teatro, música e rituais cristãos acoplado ao ensino mnemônico. Companhia de Jesus, com sua organização escolar eficiente, liderou movimentos missionários e espalhou colégios por todo o território brasileiro, até serem expulsos depois de aproximadamente 200 anos. Após esta mudança foi criado um cargo de diretor geral dos estudos, que instituiu a prestação de exames para professores e nomeou comissários destinados a fiscalizar o ensino. É esta visão que D. João VI tem quando chega ao Brasil. Um processo educacional no período colonial, que sofria com a desorganização, advinda com a expulsão dos jesuítas e a Reforma Pombalina. Os jesuítas não eram a favor do aprisionamento e comercialização indígenas, desta forma, por razões econômicas e também em busca de mão de obra qualificada, os portugueses começaram a trazer africanos escravizados para o Brasil. Com a efetiva realização do planejamento, o professor tem como objetivo favorecer a construção do conhecimento do educando. Iniciando com o planejamento, realizando a prática e avaliando este processo, o mesmo visa o pleno desenvolvimento do educando. A instrução educacional dos negros vinha de um processo de exclusão. As crianças escravas entre 6 e 12 anos, começava a fazer pequenas atividades como auxiliares, pois a partir dos 12 anos já eram vistos como adultos, tanto para o trabalho quanto para a vida sexual. Ao contrário da criança branca, que aos 6 anos era iniciada nos primeiros estudos de língua, gramática, matemática e boas maneiras. Luz (2013) relata que, alguns africanos chegaram ao Rio de Janeiro sabendo falar, ler e escrever em português, pois um grupo significativo de escravos e libertos alfabetizados, inclusive mulheres, que assinavam seus nomes nos documentos e registros notariais (LUZ, 2013, p. 76). Este fato é uma das possibilidades abordadas, para a explicação do letramento de alguns escravos. Também levanta a hipótese que, no cotidiano de alguns cativos, a tarefa de acompanharem as crianças à escola é de responsabilidade dos escravos. Pierrot (2015) conceitua este fato como “aprendizagem furtiva”, pela observação e atenção no contato cotidiano com o mundo letrado, um modelo de aprendizagem não escolar. (PIERROT. 2015, p.43). A Lei do Ventre Livre previa a liberdade dos filhos de escravas, mas que era mantido no mínimo até os oito anos com seus senhores, e se desejassem poderiam ficar até os vinte e um anos de idade, preparando os mesmo para a liberdade, criando e educando. Fonseca (2007) resume: “a libertação do ventre e a educação eram articuladas como dimensões fundamentais na preparação dos negros para a liberdade” (FONSECA. 2017, p. 44). Aos negros libertos não havia impedimento legal em frequentar a escola, mas tinham de provar ser livres. No entanto, havia a negação das autoridades à educação de cativos libertos alegando “falta de vestimenta adequada, que havia a ausência de um adulto responsável para realizar a matrícula, assim como para adquirir material escolar e merenda, por exemplo, eram empecilhos enfrentados por alunos dessa origem para acessar a escola”. (BARROS. 2005, p. 85) Em meados do século XVIII e ao longo do século XIX, a criança passou a ser o centro de interesses educativos dos adultos. Segundo Oliveira: “a criança começou ser vista como sujeito de necessidade e objeto de expectativa e cuidados situados em um período de preparação para o ingresso no mundo dos adultos, o que tornava a escola (pelo menos para os que podiam frequentá-la) um instrumento fundamental”. (OLIVEIRA. 2005, p. 62) A CRIANÇA NO SÉCULO XIX O processo educacional no século XIX estava organizado de duas formas: o ensino primário atendendo educandos de 7 a 13 anos e o ensino secundário com atendimento de 13 a 15 anos. A responsabilidade de cuidar da educação dos filhos era da figura materna, pois o atendimento em escolas para as crianças pequenas em creches ou pré-escolas praticamente não existia. Ela era a protagonista dos cuidados e da educação inicial dos filhos, mas em setembro de 1871, precisamente em 28 de setembro de 1871, foi promulgada a Lei do Ventre Livre, também conhecido como Lei Rio Branco. Esta lei apresenta e exige que: filhos de mulheres escravizadas nascidos a partir desta data ficariam livres. Conforme consta no primeiro artigo: Art. 1º - Os filhos de mulher escrava que nasceram no Império desde a data desta lei serão considerados de condição livre. O ato de abandonar os filhos, além de tolerado era estimulado nesta época, uma vez que os diretos dos adultos era prioridade para a convivência social. As crianças não era sujeito de direitos, portanto não se pesava nos seus interesses. Tanto a pobreza extrema das famílias quanto este fato histórico, propiciou o abandono de muitas crianças na “Roda dos Expostos“. Neste lugar eram entregues as crianças não desejadas, frutos da união entre escravos ou entre escravos e senhores. Este ato percorreu pelo Brasil Colonial, pelo Período Imperial até o Período da República, sendo o Brasil o ultimo paísdo mundo ocidental a acabar com a roda, em 1950. De acordo com Marcílio (1998), a roda foi inventada com a finalidade de não expor quem fosse praticar o ato de abandonar um bebê. O estimulo acontecida com o intuito de evitar que, estes bebês fossem abandonados em local de difícil acesso. Fato este, que poderia causar a morte destas crianças, ocasionada pelo frio, fome ou devorado por animais. A justificativa que a sociedade da época utilizava para o grande número de mortes de crianças era: aos nascimentos ilegítimos e à falta de educação moral, física, e intelectual das mães. Ambas as considerações da sociedade culpa a família pelo alto índice de mortalidade infantil, desconsiderando as condições econômicas e sociais da época e a ausência de estruturas de saúde pública. . Na zona urbana, o abandono acorria por moças pertences a famílias de grandes prestígios, assim para não ficar difamada pela sociedade, estas crianças eram abandonados nas “Rodas dos Expostos“. A igreja se encarregava de acolher estas crianças, que para salvar a alma do bebê realizava o batismo da mesma. Já na área rural, local onde residia a maior parte da população da época, os fazendeiros que abrigavam e assumiam a responsabilidade com as crianças órfãs ou abandonas. O alto índice nesta região, geralmente, se dava pela exploração sexual das mulheres negras e indígenas, praticadas pelos seus senhores brancos. Quase no final do século XIX, em 1888 ocorreu à Abolição de escravatura, que propiciou a modificação desta situação que a sociedade da época vivenciou com as crianças abandonas. A migração de pessoas das zonas rurais para as grandes zonas urbanas foi fator facilitador para que ocorresse o desenvolvimento cultural e tecnológico e também a mudança na forma de governo, possibilitando a Proclamação da República. A Proclamação da República e o aparecimento de modernização modificaram a estrutura social e modificou os hábitos famílias, uma vez que as mulheres passaram a fazer parte do mundo do trabalho. Mas as mães operárias não tinham com quem deixar ou para onde mandar seus filhos. Como não tinha instituições que realizava este atendimento, surgem então as “mães mercenárias”, que são mulheres que optaram por não realizar um trabalho nas fábricas, elas vendiam seus serviços para abrigarem e cuidar de várias crianças juntas dos filhos de outras mulheres. Os cuidados oferecidos às crianças não era adequado, uma vez que as condições de higiene são precárias e não condizia com o necessário, outro fator preocupante era a falta de cuidado com o alimento oferecido aos pequenos, por exemplo, a pasteurização do leite de vaca. Este fato possibilitou o aumento do índice da mortalidade infantil. “Fatores como o alto índice de mortalidade infantil, a desnutrição generalizada e o número significativo de acidentes domésticos, fizeram com que alguns setores da sociedade, dentre eles os religiosos, os empresários e educadores, começassem a pensar num espaço de cuidados da criança fora do âmbito familiar” (PASCHOAL; MACHADO, 2009, p.82). Com o intuito de amenizar esta situação vivida por crianças e por suas mães, surgem as creches, asilos e internatos. Os próprios usuários passaram a manter estas instituições ou o sustento ocorria de forma filantrópica. Em 1875, surge o primeiro jardim de infância particular no Brasil, fundado por Menezes Vieira no Rio de Janeiro para atender a alta classe da época. O fundador defendia a ideia de que os jardins de infância deveriam dar assistência às crianças negras libertas pelo ventre livre e às com pouca condição econômica. A primeira creche do país surgiu ao lado da Fábrica de Tecidos Corcovado, em 1899 no Rio de Janeiro, junto com o IPAI-RJ (Instituto de Proteção e Assistência à Infância do Rio de Janeiro), deu-se inicio ao marco das primeiras instituições pré- escolares no Brasil. Mais tarde abriria filial por todo o território nacional, começando assim uma rede assistencial que se espalhou por muitos lugares do Brasil. Desde os primórdios, a educação de crianças pequenas pobres, está relacionada aos cuidados físicos, ao contrario do serviço oferecido para os mais abastados financeiramente, que era voltado para o seu desenvolvimento. Desta forma, para os ricos os jardins de infâncias, e a prioridade para o atendimento das classes desfavorecidas eram os cuidados físicos, encontrado nos asilos e creches, isto por que esta iniciativa foi dada por higienistas e médicos, que não se preocupava com o desenvolvimento pedagógico. A EDUCAÇÃO ASSISTENCIALISTA PARA A INFÂNCIA O assistencialismo excludente marcou a origem das creches no Brasil, contribuindo para a manutenção de uma política de não investimento nas mesmas. O Estado, por ser uma instituição política administrativa, se negava fornecer à classe de crianças pequenas de 0 a 5 anos uma educação formal, não havia um olhar de cunho educacional para esta classe, e sim um olhar assistencial e caritativo. Com o advento da Revolução Industrial e a crescente urbanização e estruturação do capitalismo, fez com que toda classe operária se submetesse ao regime da fábrica e das máquinas. O crescimento da indústria neste período foi forte, devido a isso a mão de obra, que era realizada por homens, passa a necessitar também do trabalho feminino, assim a mulher ocupar seu espaço no mercado de trabalho. A mudança do processo de produção do campo para a cidade e da agricultura para a indústria, promove modificações sociais e alteração nas relações de trabalho e familiares. Esta modificação social alterou a forma da família de cuidar e educar seus filhos, possibilitando então uma movimentação entre os operários, que reivindica um lugar para deixarem seus filhos. “Essas transformações sociais demarcam a passagem da sociedade agrário-mercantil para uma sociedade urbano- manufatureira o que veio ocasionar grandes transformações no cuidado infantil, pois os pais passaram a trabalhar nas fábricas [...]. “ (CARTAXO, 2013, p.33). O índice da mortalidade infantil subiu no final do século XIX, com o número de mulheres trabalhando. As crianças que ficavam sem os cuidados da mãe por muitas horas necessitam de lugar adequado para passar este tempo, local este que denominamos de jardim da infância. Com esta visão, de ter um local para as crianças serem cuidadas e que supra suas necessidades, é que surge a concepção de assistencialismo da educação infantil. O atendimento as crianças de baixa renda, elas eram vistas de forma estigmatizada sendo considerado depósito de criança. Diante desse fato Didonet, (2001) contribui: Enquanto para as famílias mais abastadas pagavam uma babá, as pobres se viam na contingência de deixar os filhos sozinhos ou colocá-los numa instituição que deles cuidasse. Para os filhos das mulheres trabalhadoras, a creche tinha que ser de tempo integral; para os filhos de operárias de baixa renda, tinha que ser gratuita ou cobrar muito pouco; ou para cuidar da criança enquanto a mãe estava trabalhando fora de casa, tinha que zelar pela saúde, ensinar hábitos de higiene e alimentar a criança. A educação permanecia assunto de família. Essa origem determinou a associação creche, criança pobre e o caráter assistencial da creche. (DIDONET, 2001, p.13). Para que o poder público cumprisse o seu papel com a sociedade, algumas reivindicações da classe operária ocorreram, a solicitação era para que o Estado construísse creches, para que as mães trabalhadoras ocupassem seu lugar no mercado de trabalho. Então, de 27 de agosto a 5 de setembro de 1922 foi realizado o Congresso Brasileiro de Proteção à Infância (CBPI), em conjunto com o 3° O Congresso Americano da Criança (CAC) , no Rio de Janeiro com a preocupação dos intelectuais da época, que buscava refletir e levantar propostas para a questão da infância vivida naquele período. Oliveira relata que: “a educação morale higiênica e o aprimoramento da raça, com ênfase no papel da mulher como cuidadora”, bem como “propugnou pela criação de leis que reconhecessem os direitos das crianças à vida e à saúde e alertou para a necessidade da notificação obrigatória do nascimento”. (OLIVEIRA. 2002, p.97). Deste modo, a partir desse extraordinário momento histórico passar a existir leis relativas aos direitos das crianças, as quais começam a ser vistas como sujeitos de direito. Em 1930 foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública, instituído no Governo Provisório de Getúlio Vargas. O Estado Novo, no seu regime militar inseriu a concepção de que a infância precisava ser protegida, desta forma assume a responsabilidade de buscar apoio financeiro de órgãos privados. A preocupação que se tinha até o momento permanecia em torno de uma educação física e higiene das crianças. A educação infantil propriamente dita não existia, apenas havia instituições que tinham caráter de dar assistência a crianças pobres que se encontravam em situação de risco. Em 1932, surge o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, mostrando que a educação é sim responsabilidade do Poder Público, este movimento buscava mostrar para a sociedade o quanto é importante que se tenha uma preparação para o início da vida escolar daquele indivíduo em desenvolvimento. Oliveira expõe que, a partir da década de 70 houve uma preocupação com o desenvolvimento intelectual, trazendo novos valores “a defesa de um padrão educacional voltado para os aspectos cognitivos, emocionais e sociais da criança pequena”. (OLIVEIRA. 2002, p. 109) A preocupação com as crianças começa a surgir, sendo ela pertencente no aspecto social e histórico, deixando ser vista apenas como um objeto e sim como sujeito em desenvolvimento físico, mental e social. Esta nova concepção de criança chega somente nos jardins-de- infância particulares, nas creches, o atendimento de filhos de operários permanece em caráter assistencialista. “As pré-escolas públicas não possuíam uma proposta pedagógica organizada, não havia contratação de professores qualificados e remuneração digna para a construção de um trabalho pedagógico sério”. (SAVELI; SAMWAYS, 2012, p.57) O atendimento assistencialista as crianças em situação de abandono, passou por fases variadas ao longo da história. A primeira intitulada de fase caritativa aconteceu no período colonial continuando as ações jesuíticas, o atendimento era em caráter de emergência e não tinha a pretensão de mudanças sociais. Os mais ricos buscava amenizar os sofrimento das crianças abandonadas realizando a caridade e a beneficência, o acolhimento destas crianças acontecia em casas de famílias, na Câmara Municipal e em grupos das Santas Casas de Misericórdia. A segunda fase, denominada de filantropia permanece com características da fase caritativa até meados da década de 60, onde as práticas estão diretamente associadas à caridade e às iniciativas sempre decorrentes de ações isoladas e de caráter voluntário, em grande parte, originado nas instituições religiosas. A terceira fase é identificada com as mudanças governamentais no ano do golpe político com o inicio da ditadura militar em 1964. Com o objetivo de traçar metas unificadas em nível nacional, foi criou a FUNABEM (Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor) com a finalidade de criar e implementar a política nacional de bem-estar do menor. O Estado, exercendo suas responsabilidades de colocar em prática as orientações da FUNABEM, criou as FEBEM’ s para atender os direitos dos menores que eram classificados em dois grupos: os "infratores" que foram recolhidos na rua pela polícia e julgados pela Justiça, permanecendo sob custódia destas instituições; os "abandonados", cujos pais não possuem condições de criá-los ou são órfãos, sem pais adotivos. Somente em 1988 com a Constituição Federal, com a criação dos Direitos Internacionais das Crianças proclamada pela ONU (Organização das Nações Unidas) e a criação do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) em 1990, que o Estado assume de fato as responsabilidades sobre a assistência a infância e adolescência desvalidas, tornando-as sujeito de direitos. CONCLUSÃO A educação infantil ao longo da história foi marcada pelo descaso por parte da sociedade, até iniciar o processo em caráter de assistencialismo cuja concepção era que as crianças pequenas deveriam ser apenas cuidadas. As autoridades públicas se desviavam de suas responsabilidades para com a educação dos pequenos, somente as mudanças sociais fizeram com que este histórico mudasse. A Constituição Federal de 1988 foi fator principal para esta mudança, a qual reconheceu a educação infantil como parte do sistema educacional, bem como definiu a educação e a infância como direitos sociais fundamentais para obter a dignidade humana. ATIVIDADE 1)Assinale a alternativa que esta correta, de acordo com Sanches ( 2016) em uma de suas citações sobre a educação indígenas. a)A educação indígena não tinha divisão, mas o acesso a ela era seleto. b)Não há aprendizado da superioridade de alguém sobre a inferioridade ou subordinação dos outros. c)As meninas eram educadas para afazeres domésticos, tarefas próprias à mulher e os meninos acompanhavam os homens nas tarefas próprias aos homens. d)Havia competição e concorrência, mas predominava a colaboração mútua. e)A educação indígena acontecia de forma rebuscada e parcial, instruídas desde cedo pelos idosos nas aldeias 2)Entre as funções desempenhadas pela Companhia Jesuítica, destaca-se: a)Catequizar e educar os índios, ensinando as primeiras letras. b)O processo educativo dos jesuítas acontecia sem uma distinta divisão social, c)Os jesuítas combinavam suas estratégias de ensinar o teatro, a música e os rituais cristãos somente o ensino da catequese. d)A educação indígena foi desfavorecida pela aculturação. e)Além de educar e catequizar os índios, os jesuítas educavam e catequizavam os filhos homens da 3)Qual é o significado da “aprendizagem furtiva” para Pierrot em relação ao letramento dos escravos? a)Um modelo de aprendizagem escolar. b)Escravos que já chegaram sabendo falar, ler e escrever em português c)Educação dos escravos depois da lei do Ventre Livre. d)Inserção dos negros nas escolas após a lei do ventre livre. e)Observação e atenção no contato cotidiano com o mundo letrado, 4)Coloque (V) para as afirmações verdadeiras e (F) para as falsas. ( ) A Proclamação da República e o aparecimento de modernização modificaram a estrutura social e modificou os hábitos famílias ( ) A Roda dos Expostos foi inventada com a única finalidade de acolher a crianças abandonada ( ) O ato de abandonar os filhos, além de tolerado era estimulado nesta época, uma vez que os diretos dos adultos era prioridade para a convivência social. ( ) As “mães mercenárias” são instituições também responsáveis por acolher as crianças abandonadas. ( ) Com o intuito de amenizar o alto índice de mortalidade infantil, surgem as creches, asilos e internatos. Assinale a alternativa que corresponde a sequência correta. a)F, V, V, F, V b)F, V, F, F, F d)V, F, F, F, V e)V, V, V, F, F 5)Qual foi a situação que originou a concepção do assistencialismo da educação infantil? a)O alto índice da mortalidade infantil. b)Atendimento para as famílias mais abastadas. c)A mudança do processo de produção do campo para a cidade e da agricultura para a indústria. d)Ter um local para as crianças pobres serem cuidadas e que supra suas necessidades. e)A modificação social que alterou a forma da família de cuidar e educar seus filhos. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL ATÉ SÉCULO XIX Número do slide 2 INTRODUÇÃO O INICIO DA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS BRASILEIRAS Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Númerodo slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 A CRIANÇA NO SÉCULO XIX� Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 A EDUCAÇÃO ASSISTENCIALISTA PARA A INFÂNCIA� Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52 CONCLUSÃO ATIVIDADE Número do slide 55 Número do slide 56 Número do slide 57 Número do slide 58
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