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Diabete mellitus em cães e gatos

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Nome: Gisele Barreto de Oliveira RA: 28278716
Nome: Isabela Cristina Gamiero RA:28258879
Nome: Lilian Denise Molinari Baldi RA: 28268512
 
Diabete mellitus em cães e gatos
O pâncreas é o único órgão constituído de uma porção exócrina ( enzima digestivas e bicarbonato) e endócrina ( produção de insulina, glucagon, somatostatina e polipeptídeos). Nos casos de Diabete mellitus a porção endócrina do pâncreas ( ilhotas pancreáticas) é incapaz de secretar insulina ( diabete mellitus tipo 1) ; já a diabete mellitus tipo 2, há ação deficiente da insulina ou liberação retardada .
O processo de respiração aeróbica utiliza como fonte de energia a glicose. Quando os níveis estão altos, há liberação de insulina, já o contrário (níveis baixo) há liberação de glucagon pelo fígado. O glucagon é liberado promovendo a quebra do glicogênio em glicose (glicogenólise).
Os sinais clínicos clássicos da Diabete mellitus são os 4 ‘Ps: poliúria, polidipsia, polifagia e perda de peso. Além desses sinais, o animal poderá apresentar outros sinais clínicos , como por exemplo, acetonemia, centúria , hiperglicemia, cegueira, lipidose hepática e glicosúria. 
A diabete mellitus é semelhante a outras doenças, como por exemplo, a pancreatite e doença autoimunes, ou fatores ambientais e/ou genéticos. É uma doença predominante em fêmeas e animais obesos. 
O diagnóstico é baseado em uma boa anamnese, em alguns casos, pode ser encontrado hepatomegalia durante a palpação, alterações do cristalino compatíveis com cetoacidose diabética, desidratação , letargia , debilidade e odor de acetona na cavidade oral.
Um dos pontos mais preocupantes na diabetes é cetoacidose, pois, há maior eliminação de sódio devido a presença de corpos cetônicos e em decorrência desidratação e desequilíbrio de eletrólitos. A hiperglicemia também é outro problema, pois provoca efeitos degenerativos sobre os vasos. 
Níveis de glicose acima de 120 mg/dL devem ser tratados com insulina NPH( ação de 1 a 3 horas, com duração total de efeito de 12 a 24 horas ) ou Insulina R ( terapia de escolha para cetoacidose diabética ou glicemia extremamente alta). Outros fatores que ajudam no tratamento são : perda de peso, exercícios moderados e administração hipoglicemiante oral. Nos casos de animais com diabete subclínica, não é recomendado o tratamento com insulina.

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