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Manual de Licenciatura em Ensino de Biologia

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Prévia do material em texto

Manual de Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia 
Microbiologia 
 
B0221 
Universidade Católica de Moçambique 
 
Centro de Ensino a Distância 
 
 
 
Direitos de autor (copyright) 
Este manual é propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino à Distância 
(CED) e contêm reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste manual, no 
seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânicos, 
gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa de entidade editora (Universidade Católica de 
Moçambique – Centro de Ensino à Distância). O não cumprimento desta advertência é passível a 
processos judiciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Católica de Moçambique 
Centro de Ensino à Distância 
Rua Correia de Brito Nº 613 - Moçambique 
 
Fax: 23326406 
E-mail: ced@ucm.ac.mz 
Website: www.ucm.ac.mz 
 
 
Agradecimentos 
A Universidade Católica de Moçambique – Centro de Ensino à Distância , gostaria de agradecer a 
colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual: 
 
Pela contribuição do conteúdo Arlindo Elisio Pedro Supinho 
Pela contribuição no conteúdo e revisão temática Inácio José Narciso 
Pela contribuição do conteúdo Manuel Mauane 
 
 
 
 
 
 
 
 
 B0221 i 
 
Índice 
 
Visão geral 1 
Benvindo a Licenciatura em Ensino de Biologia /Microbiologia .................................... 1 
Objectivos do curso ....................................................................................................... 1 
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 1 
Como está estruturado este módulo................................................................................ 2 
Ícones de actividade ...................................................................................................... 2 
Habilidades de estudo .................................................................................................... 3 
Precisa de apoio? ........................................................................................................... 4 
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) .............................................................................. 4 
Avaliação ...................................................................................................................... 5 
Unidade 1 7 
Introdução ..................................................................................................................... 7 
Introdução ............................................................................................................ 7 
1.1. Objectos e métodos de estudo em Microbiologia ........................................... 8 
1.2. O conceito de Microbiologia ........................................................................ 11 
Sumário ....................................................................................................................... 12 
Exercícios.................................................................................................................... 13 
Unidade 02 14 
Visão geral .................................................................................................................. 14 
Introdução .......................................................................................................... 14 
2.1 Microbiologia e evolução histórica ............................................................... 15 
Sumário ....................................................................................................................... 18 
Exercícios.................................................................................................................... 19 
Unidade 03 20 
Microorganismos ......................................................................................................... 20 
Introdução .......................................................................................................... 20 
3.1 Características dos microorganismos ............................................................ 21 
3.2 Importância dos microorganismos ................................................................ 22 
Sumário ....................................................................................................................... 23 
Exercícios.................................................................................................................... 24 
Unidade 04 25 
Classificação ............................................................................................................... 25 
Introdução .......................................................................................................... 25 
4.1 Classificação de microorganismos em relação aos outros seres vivos ............ 26 
4.2 Conceito da classificação dos cinco reinos .................................................... 26 
ii Índice 
 
Sumário ....................................................................................................................... 27 
Exercícios.................................................................................................................... 28 
Unidade 05 29 
Distribuição na natureza .............................................................................................. 29 
Introdução .......................................................................................................... 29 
5.1 Distribuição de microorganismos na natureza ............................................... 30 
Sumário ....................................................................................................................... 30 
Exercícios.................................................................................................................... 31 
Unidade 06 32 
Bactérias ..................................................................................................................... 32 
Introdução .......................................................................................................... 32 
6.1. Importância das bactérias na indústria, meio ambiente e no ramo da medicina33 
Sumário ....................................................................................................................... 35 
Exercícios.................................................................................................................... 35 
Unidade 07 36 
Bactérias ..................................................................................................................... 36 
Introdução .......................................................................................................... 36 
7.1 Estrutura morfológica ................................................................................... 37 
7.2 Distribuição em diferentes habitats ............................................................... 42 
Sumário ....................................................................................................................... 42 
Exercícios.................................................................................................................... 43 
Unidade 08 44 
Bactérias ..................................................................................................................... 44 
Introdução .......................................................................................................... 44 
8.1. Classificação ............................................................................................... 45 
8.2. Nutrição bacteriana ...................................................................................... 46 
8.3 Reprodução bacteriana .................................................................................. 50 
Sumário .......................................................................................................................51 
Exercícios.................................................................................................................... 52 
Unidade 09 53 
Vírus ........................................................................................................................... 53 
Introdução .......................................................................................................... 53 
9.1 Características gerais dos vírus ..................................................................... 54 
9.2 Importância dos vírus ................................................................................... 55 
Sumário ....................................................................................................................... 56 
Exercícios.................................................................................................................... 56 
Unidade 10 57 
Vírus ........................................................................................................................... 57 
Introdução .......................................................................................................... 57 
10.1 Estrutura e composição química dos vírus ................................................... 57 
 B0221 iii 
 
10.2 Classificação e nomenclatura ...................................................................... 61 
Sumário ....................................................................................................................... 63 
Exercícios.................................................................................................................... 64 
Unidade 11 65 
Vírus ........................................................................................................................... 65 
Introdução .......................................................................................................... 65 
11.1 Replicação dos vírus ................................................................................... 65 
11.2 Vírus bacterianos/Bacteriofagos.................................................................. 67 
Sumário ....................................................................................................................... 67 
Exercícios.................................................................................................................... 67 
Unidade 12 68 
Vírus - fagos ................................................................................................................ 68 
Introdução .......................................................................................................... 68 
12.1 Caracteristicas gerais dos fagos ................................................................... 68 
12.2 Morfologia e composição química dos bacteriófagos .................................. 71 
Sumário ....................................................................................................................... 72 
Exercícios.................................................................................................................... 72 
Unidade 13 73 
Vírus - fagos ................................................................................................................ 73 
Introdução .......................................................................................................... 73 
13.1 Classificação dos fagos ............................................................................... 73 
13.2 Reprodução ................................................................................................ 75 
Sumário ....................................................................................................................... 83 
Exercícios.................................................................................................................... 84 
Unidade 14 85 
Vírus – HIV/SIDA....................................................................................................... 85 
Introdução .......................................................................................................... 85 
14.1 Bioquimica do vírus HIV ............................................................................ 85 
Sumário ....................................................................................................................... 87 
Exercícios.................................................................................................................... 87 
Unidade 15 88 
Fungos ........................................................................................................................ 88 
Introdução .......................................................................................................... 88 
15.1 Características gerais dos fungos ................................................................ 89 
15.2 Importância dos fungos ............................................................................... 90 
Sumário ....................................................................................................................... 91 
Exercícios.................................................................................................................... 91 
Unidade 16 92 
Fungos ........................................................................................................................ 92 
Introdução .......................................................................................................... 92 
iv Índice 
 
16.1 Classificação dos Fungos ............................................................................ 93 
Sumário ....................................................................................................................... 99 
Exercícios.................................................................................................................. 100 
Unidade 17 101 
Fungos ...................................................................................................................... 101 
Introdução ........................................................................................................ 101 
17.1 Morfologia dos fungos .............................................................................. 101 
17.2 Nutrição dos Fungos ................................................................................. 103 
Sumário ..................................................................................................................... 103 
Exercícios.................................................................................................................. 104 
Unidade 18 105 
Fungos ...................................................................................................................... 105 
Introdução ........................................................................................................ 105 
18.1 Reprodução dos Fungos ............................................................................ 106 
18.2 Principais grupos ecológicos dos fungos ................................................... 108 
Sumário ..................................................................................................................... 109 
Exercícios.................................................................................................................. 110 
Unidade 19 111 
Cultura de microorganismo ....................................................................................... 111 
Introdução ........................................................................................................ 111 
19.1 Exigências nutritivas ................................................................................. 112 
19.2 Características de Alguns Produtos Usados no Cultivo de Microrganismos:113 
Sumário .....................................................................................................................114 
Exercícios.................................................................................................................. 115 
Unidade 20 116 
Cultura de microorganismo ....................................................................................... 116 
Introdução ........................................................................................................ 116 
20.1 Tipos de meio alimentar............................................................................ 117 
Sumário ..................................................................................................................... 119 
Exercícios.................................................................................................................. 120 
Unidade 21 121 
Cultura de microorganismo ....................................................................................... 121 
Introdução ........................................................................................................ 121 
21.1 Meios bacteriológicos ............................................................................... 121 
Sumário ..................................................................................................................... 123 
Exercícios.................................................................................................................. 123 
Unidade 22 124 
Cultura de microorganismo ....................................................................................... 124 
Introdução ........................................................................................................ 124 
22.1 Técnicas de Cultura de Microrganismos ................................................... 125 
 B0221 v 
 
Sumário ..................................................................................................................... 126 
Exercícios.................................................................................................................. 126 
Unidade 23 127 
Cultura de microorganismo ....................................................................................... 127 
Introdução ........................................................................................................ 127 
23.1 Conservação das Culturas Puras................................................................ 128 
Sumário ..................................................................................................................... 128 
Exercícios.................................................................................................................. 129 
Unidade 24 130 
Aulas práticas ............................................................................................................ 130 
Introdução ........................................................................................................ 130 
24.1 Observação de microorganismos no laboratório ........................................ 131 
Sumário ..................................................................................................................... 137 
Exercícios.................................................................................................................. 138 
Bibliografia 139 
 B0221 1 
 
Visão geral 
Benvindo a Licenciatura em 
Ensino de Biologia /Microbiologia 
Apresente aqui uma visão geral do conteúdo do curso ou módulo ou 
unidade, com os objectivos, metas, etc... 
Objectivos do curso 
Quando terminar o estudo de Inserir título do curso / módulo aqui Inserir 
sub-título aqui será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 Inserir objectivos do curso / Módulo aqui. Repare que tem várias 
linhas para inserir uma multitude de objectivos se necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
Quem deveria estudar este 
módulo 
Este Módulo foi concebido para todos aqueles que Indicar aqui os pré-
requisitos para estudar este módulo, conhecimentos prévios que o aluno 
precisa ter, etc.. 
2 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
Como está estruturado este 
módulo 
Todos os módulos dos cursos produzidos por inserir aqui nome da 
instituição encontram-se estruturados da seguinte maneira: 
Páginas introdutórias 
 Um índice completo. 
 Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os 
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo. 
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de 
começar o seu estudo. 
Conteúdo do curso / módulo 
O curso está estruturado em unidades. Cada unidade ncluirá uma 
introdução, objectivos da unidade, conteúdo da unidade incluindo 
actividades de aprendizagem, um summary da unidade e uma ou mais 
actividades para auto-avaliação. 
Outros recursos 
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista 
de recursos adicionais para você explorer. Estes recursos podem incluir 
livros, artigos ou sites na internet. 
Tarefas de avaliação e/ou Auto-avaliação 
Tarefas de avaliação para este módulo encontram-seno final de cada 
unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais para 
desenvolver as tarefas, assim como instruções para as completar. Estes 
elementos encontram-se no final do modulo. 
Comentários e sugestões 
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários 
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários 
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / modulo. 
 
Ícones de actividade 
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das 
folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo 
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma 
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc. 
 B0221 3 
 
Acerca dos ícones 
Os ícones usados neste manual são símbolos africanos, conhecidos por 
adrinka. Estes símbolos têm origem no povo Ashante de África 
Ocidental, datam do século 17 e ainda se usam hoje em dia. 
Os ícones incluídos neste manual são... (ícones a ser enviados - para 
efeitos de testagem deste modelo, reproduziram-se os ícones adrinka, mas 
foi-lhes dada uma sombra amarela para os distinguir dos originais). 
Pode ver o conjunto completo de ícones deste manual já a seguir, cada 
um com uma descrição do seu significado e da forma como nós 
interpretámos esse significado para representar as várias actividades ao 
longo deste curso / módulo. 
Clique aqui e seleccione Inserir elementos (imagem/tabela/nova unidade) 
da janela do Modelo para Ensino à Distância. Escolha ou Todos os ícones 
abstractos ou Todos os ícones adrinka da lista dada. 
Habilidades de estudo 
Caro estudante, procure olhar para você em três dimensões nomeadamente: O 
lado social, professional e estudante, dai ser importante planificar muito bem o 
seu tempo. 
Procure reservar no mínimo 2 (duas) horas de estudo por dia e use ao máximo o 
tempo disponível nos finais de semana. Lembre-se que é necessário elaborar um 
plano de estudo individual, que inclui, a data, o dia, a hora, o que estudar, como 
estudar e com quem estudar (sozinho, com colegas, outros). 
Evite o estudo baseado em memorização, pois é cansativo e não produz bons 
resultados, use métodos mais activos, procure desenvolver suas competências 
mediante a resolução de problemas específicos, estudos de caso, reflexão, etc. 
Os manuais contêm muita informação, algumas chaves, outras complementares, 
dai ser importante saber filtrar e apresentar a informação mais relevante. Use 
estas informações para a resolução dos exercícios, problemas e desenvolvimento 
de actividades. A tomada de notas desenpenha um papel muito importante. 
Um aspecto importante a ter em conta é a elaboração de um plano de 
desenvolvimento pessoal (PDP), onde você reflecte sobre os seus pontos fracos e 
fortes e perspectivas o seu desenvolvimento. 
Lembre-se que o teu sucesso depende da suaentrega, você é o responsável pela 
sua própria aprendizagem e cabe a ti planificar, organizar, gerir, controlar e 
avaliar o seu próprio progresso. 
 
4 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
Precisa de apoio? 
Caro estudante, temos a certeza de que por uma ou por outra situação, o material 
impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza, alguns erros de 
natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de clareza conteudística, etc). 
Nestes casos, contacte o tutor, via telefone, escreva uma carta participando a 
situação e se estiver próximo do tutor, contacte-o pessoalmente. 
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o estudante ter a 
oportunidade de interagir objectivamente com o tutor, usando para o efeito os 
mecanismos apresentados acima. 
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interação, em caso de problemas 
específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa fase posterior contacte 
o coordenador do curso e se o problema for da natureza geral, contacte a direcção 
do CED, pelo número 825018440. 
Os contactos so se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais de 
expediente. 
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem a 
oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste período pode apresentar 
dúvidas, tratar questões administrativas, entre outras. 
O estudo em grupo, com os colegas é uma forma a ter em conta, busque apoio 
com os colegas, discutam juntos, apoiem-me mutuamnte, reflictam sobre 
estratégias de superação, mas produza de forma independente o seu próprio saber 
e desenvolva suas competências. 
Juntos na Educação `a Distância, vencedo a distância.. 
 
Tarefas (avaliação e auto-
avaliação) 
O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, actividades e auto-
avaliação), contudo nem todas deverão ser entregues, mas é importante que sejem 
realizadas.As tarefas devem ser entregues antes do período presencial. 
Para cada tarefa serão estabelecidos prazaos de entrga, e o não cumprimento dos 
prazos de entrega, implica a não classificação do estudante. 
Os trabalhos devem ser entregues ao CED e os mesmos devem ser dirigidos ao 
tutor/docentes. 
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, contudo os 
mesmos devem ser devidamente referenciados, respeitando os direitos do autor. 
 B0221 5 
 
O plagiarismo deve ser evitado, a transcrição fiel de mais de 8 (oito) palavras de 
um autor, sem o citar é considerado plágio. A honestidade, humildade científica e 
o respeito pelos direitos autorais devem marcar a realização dos trabalhos. 
 
Avaliação 
Vocé será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o período 
presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com base no 
chamado regulamento de avaliação. 
Os trabalhos de campo por ti desenvolvidos, durante o estudo individual, 
concorrem para os 25% do cálculo da média de frequência da cadeira. 
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para os 75% 
do cálculo da média de frequência da cadeira. 
Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões presenciais, eles 
representam 60%, o que adicionado aos 40% da média de frequência, determinam 
a nota final com a qual o estudante conclui a cadeira. 
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira. 
Nesta cadeira o estudante deverá realizar: 2 (dois) trabalhos; 1 (um) teste e 1 
(exame). 
Não estão previstas quaisquer avaliações orais. 
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizadas como 
ferramentas de avaliação formativa. 
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em consideração: a 
apresentação; a coerência textual; o grau de cientificidade; a forma de conclusão 
dos assuntos, as recomendações, a indicação das referências utilizadas, o respeito 
pelos direitos do autor, entre outros. 
Os objectivos e critérios de avaliação estão indicados no manual. Consulte-os. 
Alguns feedbacks imediatos estão apresentados no manual. 
 
 
 B0221 7 
 
Unidade 1 
Introdução 
Introdução 
Caro estudante, seja bem-vindo a unidade sobre a introdução ao estudo da 
microbiologia. A microbiologia actualmente constitui uma das ciências 
importantes sob ponto de vista humano e ambiental. 
Nesta unidade, iremos destacar aspectos ligados aos objectos e métodos de estudo 
em Microbiologia, bem como seus conceitos básicos descrevendo aspectos que 
achamos ser mais relevantes. Portanto, caro estudante é convidado para uma 
discussão activa sobre o assunto que propusemos 
Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Explicar os objectos e métodos de estudo em Microbiologia 
 Definir Microbiologia. 
 Descrever os conceitos básicos 
 
 
 
 
Terminologia 
 
Patogênicos – organismos capazes de produzir doenças. 
Taxonomia – classificação (arranjo), nomenclatura (denominação) e 
identificação de organismos. 
SIDA – Sindroma de Imunodeficiência Adquirida. 
Biorremediação – Uso de agentes biológicos (microorganismos) naturais 
ou construídos geneticamente para remover poluentes tóxicos do meio 
ambiente. 
 
 
8 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
1.1. Objectos e métodos de estudo em Microbiologia 
O conceito de Microbiologia, deriva do: Mikros (=pequeno) + Bio (= vida) + 
logos (=ciência). A Microbiologia era definida, até recentemente, como a área da 
ciência que dedica-se ao estudo dos microrganismos, um vasto e diverso grupo de 
organismos unicelulares de dimensões reduzidas, que podem ser encontrados 
como células isoladas ou agrupados em diferentes arranjos (cadeias ou massas), 
sendo que as células, mesmo estando associadas, exibiriam um carácter 
fisiológico independente. 
Assim, com base neste conceito, a microbiologia envolve o estudo de organismos 
procariotos (bactérias, archaeas), eucariotos inferiores (algas, protozoários, 
fungos) e também os vírus. Actualmente, a maioria dos trabalhos em 
microbiologia é feita com métodos de bioquímica e genética. Também é 
relacionada com a patologia, já que muitos organismos são patogénicos. 
Existem duas áreas principais de estudo no campo da microbiologia: 
microbiologia básica, que estuda a natureza fundamental e as propriedades dos 
microorganismos, e microbiologia aplicada, em que a informação aprendida na 
microbiologia básica é empregada para controlar e usar os microorganismos de 
maneira benéfica (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
1.1.1 Microbiologia básica 
 Segundo Pelczar Jr, Chan, & Krieg (1996), abrange as descobertas científicas 
que conduzem ao conhecimento fundamental sobre as células e a população 
microbiana. Em microbiologai básica são discutidos os seguintes temas: 
 Características morfológicas, a forma e tamanho das células, composição 
química e função da suas estruturas internas 
 Características fisiológicas, por exemplo, a necessidade nutricional 
específica e as condições físicas necessárias ao crescimento e reprodução 
 Actividades bioquímicas, como os microorganismos quebram os 
nutrientes para obter energia e como eles usam esta energia para sintetizar 
componentes celulares 
 Características genéticas, a hereditariedade e a variabilidade das 
características 
 B0221 9 
 
 Potencial de causar doença, presença ou ausência, para o homem, outros 
animais e plantas, inclui o estudo da resistência do hospedeiro á infecção 
 Características ecológicas, a ocorrência natural dos microorganismos no 
ambiente e sua relação com outros organismos 
 Classificação, a relação taxonômica entre os grupos no mundo 
microbiano 
 1.1.2 Microbiologia aplicada 
Os principais campos de aplicação da microbiologia incluem aqueles que 
focalizam a medicina, alimentos e lacticínios, agricultura, indústria ou ambiente 
(Pelczar Jr, Chan,& Krieg, 1996). 
A microbiologia fornece melhores soluções, mais económicas para por exemplo 
produzir vacinas, ou, processos mais eficazes para o tratamento de esgotos. 
 Os microorganismos sintetizam uma grande variedade de substâncias 
químicas relativamente simples desde o ácido cítrico a antibióticos mais 
complexos e enzimas 
 Alguns microorganismos são cultivados em grande quantidade e 
enriquecem a ração animal ou são usados como suplemento alimentar 
denominado proteína de célula única (SCP). Carbohidratos de algas são 
amplamente utilizados em indústrias farmacêuticas e alimentar, utilizadas 
em áreas do mundo com fontes inadequadas de alimentos 
 Certos microorganismos são capazes de fermentar material orgânica 
humano e animal, produzindo gás metano que pode ser colectado e usado 
como combustível, (nos países em desenvolvimento, sistemas de geração 
de metano são usados em casas individuais para formar calor e luz, em 
depuradores de despejos e esgotos, milhares de metros cúbicos de metano 
são produzidos diariamente, e grande quantidade desse gás é usada para 
aquecer e operar máquinas; os cientistas estão agora analisando as 
bactérias que podem converter carvão em metano para ser usado em 
máquinas industriais). 
 Além da indústria, os microorganismos são utilizados para alterar 
ambientes específicos. Por exemplo, a biometalurgia explora as 
actividades químicas de bactérias para extrair minerais, como cobre e 
ferro de minérios de baixa qualidade, para o solo estão se buscando 
microorganismos que podem degradar poluentes específicos, como 
10 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
herbicidas e insecticidas, em vez de usar produtos tóxicos para controlar 
insectos que danificam safras, os agricultores poderão borrifar (molhar 
levemente) as plantas, com microorganismos que infectam e destroem os 
insectos. Um outro método que está sendo desenvolvido é a inserção de 
genes bacterianos ( por exemplo o Bacillus thuringiensis) no material 
genético das plantas. Esses genes bacterianos codificam proteínas que 
matam os insectos e são sintetizados por plantas alteradas geneticamente. 
Alguns produtos microbianos podem melhorar a capacidade dos 
detergentes caseiros em remover manchas. O desenvolvimento da 
biologia molecular e da engenharia genética amplia o uso dos 
microorganismos para o benefício da sociedade. 
 Algumas aplicações mais significativas da microbiologia tem sido na 
medicina, para melhor compreender a acção dos microorganismos por 
meio da microbiologia provavelmente melhores tratamentos serão 
alcançados para doenças actuais, incluindo o SIDA, alguns tipos de 
cancros que parecem ser causados por microorganismos. 
 A engenharia genética e a microbiologia médica visam juntas á produção 
de enzimas bacterianas que que dissolvem coágulos sanguíneos, vacinas 
humanas utilizando vírus de insectos e testes laboratoriais rápidos para o 
diagnóstico de infecção viral. As vacinas e as drogas em uso actualmente 
estão sendo melhoradas por meio da microbiologia. A linha de frente da 
pesquisa médica é o uso de vírus para inserir genes de mamíferos em 
animais individuais que necessitem destes genes. 
 
A microbiologia fornece os princípios fundamentais utilizados pela 
microbiologia aplicada, e que a aplicação destes princípios frequentemente 
funciona como estímulo para descoberta de mais informações básicas. 
Valorizados pelos seus produtos industriais e temidos por causar doenças e 
ignorados por não poderem ser vistos apesar de estarem sempre connosco. É 
ainda um mundo por se explorar e como dizia Louis Pasteur “o microorganismo 
terá a última palavra (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996).” 
 
 
 
 B0221 11 
 
1.2. O conceito de Microbiologia 
Durante muitas décadas os microorganismos têm surgido como parte do eixo 
principal das ciências biológicas. Entre as razões para isso está o conceito de 
“unidade em bioquímica”, que significa que muitos dos processos bioquímicos 
que ocorrem em microorganismos são essencialmente os mesmos em todas as 
formas de vida (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Muitos dos processos bioquímicos que ocorrem em microorganismos são 
essencialmente os mesmos em todas as formas de vida, inclusive o homem, e a 
mais recente descoberta de toda informação genética de todos os organismos, dos 
organismos aos seres humanos é codificada pelo ADN. Devido a facilidade em se 
realizar experiências com microorganismos, associada a rápida velocidade de 
crescimento e de sua variedade de actividades bioquímicas, os microorganismos 
tornara-se o modelo experimental de escolha para o estudo da genética, e na 
investigação de fenómenos bioquímicos fundamentais (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 
1996). 
Os microorganismos tem sido também fonte de produtos, por ex, o álcool 
produzido por meio da fermentação de grãos pode tornar-se uma nova fonte de 
combustível. O microorganismos tem sido fonte de processos para o benefício da 
sociedade. Por ex, novas variedades de microorganismos produzidos por 
engenharia genética podem produzir substâncias medicinais importantes, tais 
como insulina, que era exclusivamente extraída do pâncreas de bezzero, 
actualmente ela pode ser produzida em quantidades ilimitadas por uma bactéria 
geneticamente construída (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Os microorganismos ajudam a limpar o ambiente: da decomposição de 
componentes de petróleo, em derramamento de óleos, á decomposição de 
herbicida e insecticidas usados na agricultura (biorremediação). Variedades 
específicas de microorganismos estão em uso e outras estão sendo desenvolvidas 
para substituir substâncias químicas actualmente usadas para o controlo de 
insectos. A biotecnologia é um novo campo da microbiologia que se dedica a 
construção genética dos microorganismos para finalidades especificas. O 
desenvolvimento e uso dos microorganismos construídos geneticamente em 
ambiente aberto têm criado um grande problema, isso está associado ao facto de o 
microorganismo introduzido vir a trazer efeitos adversos sobre o ambiente, 
entretanto trata-se de uma questão ainda em aberto (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 
1996). 
12 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
Sumário 
Os objectos de estudo da microbiologia são organismos procariotos 
(bactérias, archaes), eucariotos inferiores (algas, protozoários, fungos) e 
também os vírus. 
A Microbiologia era definida, até recentemente, como a área da ciência 
que dedica-se ao estudo dos microrganismos, um vasto e diverso grupo 
de organismos unicelulares de dimensões reduzidas, que podem ser 
encontrados como células isoladas ou agrupados em diferentes arranjos 
(cadeias ou massas), sendo que as células, mesmo estando associadas, 
exibiriam um carácter fisiológico independente. 
 B0221 13 
 
Exercícios 
 
 
Auto-avaliação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Como era definida a Microbiologia? 
2. Que tipo de organismos são envolvidos no estudo da microbiologia? 
3. Qual é a diferença entre microbiologia básica e microbiologia 
aplicada? 
4. Qual é o nome do processo pelo qual os microorganismos são usados 
para consumir a poluição causada pelo derramamento de petróleo, 
solventes, pesticidas e outros poluidores tóxicos? 
14 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
Unidade 02 
Visão geral 
Introdução 
Nesta unidade, sobre a visão geral da microbiologia geral e evolução histórica, é 
importante rever aspectos abordados na unidade anterior sobre a introdução da 
microbiologia. 
É importante referir que, a microbiologia, como ciência independente, ela busca 
conhecimentos de outras ciências para explicar os processos vitais dos 
organismos vivos. Mas contudo, ela tem objecto de estudo bem como objectivos. 
Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de:Objectivos 
 
 
 
 Descrever a evolução histórica da Microbiologia. 
 Descrever as etapas mais relevantes na evolução da Microbiologia. 
 Conhecer figuras importantes da evolução histórica da Microbiologia. 
 
 
 
 
Terminologia 
 
Abiogénese – abio, sem vida; genesis, origem. 
Biogénese – origem de organismos vivos somente a partir de outros 
organismos vivos. 
 
 
 
 B0221 15 
 
2.1 Microbiologia e evolução histórica 
Os cientistas deduziram que os microorganismos originaram – se 
aproximadamente há 4 bilhões de anos, a partir de um material orgânico 
complexo em águas oceânicas, ou possivelmente de nuvens que circundavam 
nossa primitiva Terra. Como os primeiros indícios de vida na Terra, os 
microorganismos são considerados ancestrais de todas as outras formas de vida 
(Pelczar Jr., Chan, & Krieg, 1996). 
A Microbiologia é uma ciência jovem apesar dos microrganismos serem 
considerados ancestrais de todas as formas da vida. Os microrganismos foram 
observados pela primeira vez somente há 300 anos e foram pouco compreendidos 
durante muitos anos após a sua descoberta. Existe um período de quase 200 anos 
a partir das primeiras observações até o reconhecimento da sua importância 
(Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Em meio há muitas tentativas científicas de se obter novos conhecimentos sobre 
microorganismos, algumas podem ser mencionadas por terem contribuído mais 
intensamente ao reconhecimento da microbiologia como ciência. A primeira delas 
surgiu na Segunda metade do sec XIX quando os cientistas provaram que os 
microrganismos originaram – se de pais iguais a eles próprios e não de causas 
sobrenaturais ou de plantas e animais em putrefacção. Mais tarde, os cientistas 
provaram que os micróbios não são o resultado mas sim a causa dos processos 
fermentativos no suco de uva para a produção de vinho. Eles também 
descobriram que um tipo específico de micróbio causa uma doença específica 
(Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Durante o inicio do sec. XX foi descoberta grande diversidade bioquímica dos 
microrganismos. Os microbiologistas aprenderam que os micróbios são capazes 
de realizar uma grande variedade de reacções, aquelas que envolvem a quebra de 
substâncias ou a síntese de novos compostos, e o mecanismo pelo qual estas 
reacções químicas são produzidas pelos microrganismos é muito semelhante a 
aquele que ocorre em formas de vida superiores (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 
1996). 
Os primeiros cientistas que optaram por estudar o mundo invisível de bactérias, 
algas, fungos, protozoários e vírus foram motivados no decorrer das suas 
descobertas por competição, inspiração e sorte. Houve conceitos errados que 
16 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
levaram a verdade e verdades que não foram inicialmente reconhecidas (Pelczar 
Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Uma das grandes figuras da Microbiologia foi Antony Van Leeuwenhok (1632-
1723), dono de um armazém, zelador da prefeitura e provador oficial de vinhos 
na cidade de delft, na Holanda. Usava as lentes de aumento para inspeccionar 
fibras e tecelagens de roupas. Como hobby, polia lentes de vidro e as montava 
entre finas placas de prata ou bronze para formar simples microscópios (Pelczar 
Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Leeuwenhok fez uma descrição detalhada sobre o que viu tornando-se num dos 
fundadores. As suas primeiras observações foram feitas em águas dos rios, saliva, 
infusões de pimenta, fezes etc. Onde foram observados inúmeros objectos 
móveis, e invisíveis a olho nú. Chamou a estes objectos de “animaculos” porque 
acreditava que eram pequenos animais vivos. Foi fazendo mais microscópios, e o 
mais poderoso aumentava o objecto 200 a 300 vezes (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 
1996). 
As inúmeras cartas de Leeuwenhok sobre as suas descobertas incitaram calorosas 
discussões sobre a origem destes animaculos, duas escolas de pensamento 
surgiram, uma inclinada a admitir a existência destas estruturas mas considerava 
que elas eram resultado da decomposição de plantas e tecidos animais (isto é por 
meio da fermentação ou putrefacção). Os defensores desta escola acreditavam 
que a vida surgia de objectos inanimados, um processo denominado abiogénese. 
Isto basicamente, foi o conceito da geração espontânea (Pelczar Jr, Chan, & 
Krieg, 1996). 
A ideia da geração espontânea acreditava que rãs e minhocas surgiam 
espontaneamente de um pequeno lago de lama; larvas de insectos e moscas eram 
produzidos através da carne em putrefacção (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Outra escola defendia que os animaculos se originaram de pais, como formas de 
vida superiores. A esta ideia de que animaculos, já existentes deram origem a 
outros foi dado o nome biogénese (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Francesco Redi (1626-1697) demonstrou em 1668 que as larvas encontradas na 
carne em putrefacção eram larvas de ovos de insectos, e não um produto da 
geração espontânea (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Jonh Needhan (1713-1781) em 1745, cozinhou pedaços de carne para destruir 
microrganismos preexistentes e colocou-os em frascos abertos. Eventualmente ele 
 B0221 17 
 
viu colônias de microrganismos na superfície e conclui que elas surgiram 
espontaneamente a partir da carne (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Lazzaro Spallanzani (1729-1799) em 1769, ferveu caldo de carne em um frasco 
durante uma hora e então vedou-o. Nenhum microorganismos apareceu no caldo, 
assim este resultado contrariou a abiogenese. Mas Needham simplesmente 
insistia que o ar era essencial à vida e também para a geração espontânea (Pelczar 
Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Quase 100 anos depois da primeira experiência de Needham, dois outros 
investigadores tentaram resolver a controvérsia da «essencialidade do ar». Em 
1836, Franz Schulze (1815-1873) passava o ar através de uma solução de ácido 
forte e depois aerava uma infusão de carne previamente fervida em frasco 
fechado. No ano seguinte, Theodor Schwann (1810-1882) forçava a passagem 
do ar através de tubos aquecidos e então aerava o caldo (Figura 1). Em nenhum 
dos casos surgiram os micróbios, porque aqueles que estavam presentes no ar 
foram mortos pelo calor ou pelo ácido (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Heinrich Schroder (1818-1885) e Theodor Von Dusch (1824-1890), em 1850 
permitiram o contacto de um caldo nutritivo estéril contido num frasco com ar 
previamente filtrado com algodão existente no tubo de entrada do frasco, os 
microorganismos ficavam retidos no algodão e o ar passava livremente, 
fornecendo evidências para os defensores da biogénese (Figura 2) (Pelczar Jr, 
Chan, & Krieg, 1996). 
Louis Pasteur (1822-1895) usou frascos longos e curvados que foram 
preenchidos com caldo e aquecidos. O ar podia passar livremente através dos 
frascos abertos mas nenhum micróbio surgiu na solução. As partículas de poeira e 
os microorganismos depositavam-se na região sinuosa em forma de U do tubo, 
mas não atingiam o caldo. Pasteur realizou também experiências no alto dos 
Pirineus e Alpes onde não existiam poeiras que carregavam os microorganismos 
através do ar e ele demonstrou que quanto mais puro for o ar que penetra no 
frasco, menor é a possibilidade de ocorrer contaminação (Figura 3) (Pelczar Jr, 
Chan, & Krieg, 1996). 
Jonh Tyndall, através da sua caixa livre de poeiras onde o ar entrava contorcido, 
a poeira sedimentava-se na região U do tubo, e o caldo na caixa contínua estéril 
(Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
18 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
 
Figura 1. Aparelhos utilizados nas experiências que derrubaram a teoria de geração 
espontânea (fonte: Bossolan, 2002) 
As experiências de Pasteur e Tyndall promoveram a aceitação geral da teoria da 
biogénese. Pasteur, então dedicou seus estudos à utilização dos microorganismos 
na produção do vinho e aos microorganismos como causadores de doenças 
(PelczarJr, Chan, & Krieg, 1996). 
Sumário 
Os microorganismos originaram – se aproximadamente há 4 bilhões de 
anos. A microbiologia é uma ciência jovem apesar de que os 
microorganismos foram observados pela primeira vez somente há 300 
anos. 
Uma das grandes figuras da Microbiologia foi Antony Van Leeuwenhok 
que fez as suas primeiras observações em águas dos rios, saliva, infusões 
de pimenta, fezes etc. 
As experiências de Pasteur e Tyndall promoveram a aceitação geral da 
teoria da biogénese 
 B0221 19 
 
Exercícios 
 
 
Auto-avaliação 
 
1. Quando é que os primeiros microorganismos surgiram na terra? 
2. Descreva as contribuições dos seguintes indivíduos para a 
microbiologia: Francesco Redi, Jonh Needham e Lazaro Spallanzan. 
3. Qual é o cientista que rejeitou a teoria da geração espontânea? Como 
ele fez isto? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
Unidade 03 
Microorganismos 
Introdução 
Caro estudante, os microrganismos são estruturas vivas. Sendo assim, eles estão 
dotados de características morfo-fisiológicas que os distinguem primeiro de 
outras formas de vida e segundo que os distingue entre eles. 
Portanto, nesta unidade, como em tantas outras, está convidado para participar 
nesta discussão de uma forma activa, usando o pré-conhecimento dos anteriores 
níveis, sobre tudo que sabe relacionado com essas formas de vida. 
Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Caracterízar os Microrganismos. 
 Descrever os Microrganismos. 
 Diferenciar os Microrganismos. 
 Conhecer a importância dos microorganismos. 
 
 
 
 
Terminologia 
 
Procarióticos – células em que a substância nuclear não é envolvida por 
uma membrana. 
Eucarióticos – células que possuem núcleo definitivo ou verdadeiro. 
Hibridização – processo de produção de híbridos, isto é, produto de 
estirpes geneticamente diferentes. 
 
 
 B0221 21 
 
3.1 Características dos microorganismos 
Uma população microbiana, sob condições naturais contém muitas espécies 
diferentes, não somente espécies de bactérias, mas também espécies de leveduras, 
bolores, algas e protozoários. Talvez também possam existir milhares de vírus 
(Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
3.1.1 Caracteristicas morfológicos dos microorganismos 
procariotas 
As bactérias são microorganismos procariotas. A maioria delas é unicelular e 
apresenta uma forma simples, esta simplicidade é evidente se observarmos forma, 
tamanho e arranjo das células bacterianas com um microscópio comum. 
Entretanto se utilizarmos um microscópio electrónico para examinar mais 
intimamente as partes internas e externas de uma célula bacteriana, 
encontraremos uma complexidade de estruturas (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 
1996). 
3.1.2 Características morfológicas dos microorganismos 
eucarióticos 
Todos os organismos procarióticos são microorganismos, ainda que somente um 
pequeno grupo de organismos eucarióticos inclua microorganismos. Estes grupos 
são as algas, fungos e protozoários e incluem uma grande diversidade de 
microorganismos (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Contudo entre eles estão presente espécies muito grandes para serem 
consideradas microscópicas. Ex: os cogumelos que são os fungos. Entretanto 
estes são relacionados aos eucariotas microscópicos e são normalmente incluídos 
no estudo da microbiologia. Outros eucariotas são células diminutas simples. As 
diferenças morfológicas entre os fungos, os protozoários e as algas são uma 
lembrança das diversidades estruturais entre os microorganismos (Pelczar Jr, 
Chan, & Krieg, 1996). 
As leveduras e os bolores são fungos, mas eles diferem na sua morfologia: as 
leveduras são unicelulares e geralmente maiores que as bactérias, ovais por vezes 
alongadas ou esféricas. As leveduras não têm flagelos nem outros meios de 
locomoção. Os bolores são organismos pluricelulares que aparecem como 
filamentos (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
22 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
As algas apresentam variedade de tamanho e formas. As espécies variam de 
células microscópicas unicelulares, a organismos com vários metros de 
comprimento. As espécies unicelulares podem ser esféricas em forma de 
bastonete ou fusiformes, algumas delas são simples agregados de células 
individuais, enquanto outras contem tipos celulares diferentes com funções 
especializadas (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Protozoários, alguns são ovais ou esféricos, outros alongados. Outros ainda são 
polimorficos, morfologicamente distintos em diferentes estágios do ciclo de vida 
(Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
3.1.3 Ultra-estrutura dos microorganismos Eucarióticos 
As células eucarióticas são geralmente maiores e estruturalmente mais complexas 
do que as células procarióticas (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
A característica predominante das células eucarióticas é o núcleo com 
cromossomas lineares envolvida por uma membrana que não é encontrada em 
procariotas. Para além do núcleo a estrutura dos fungos, algas protozoários, pode 
incluir apêndices, parede celular, membranas e varias estruturas internas (Pelczar 
Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
3.2 Importância dos microorganismos 
Como base nestas caracteristicas foi possivel que Joshua e Esther Lederberg 
pudessem realizar em 1951, uma experiência, demonstrando que adaptações 
evolutivas surgem melhor da preadaptação do que da mutação dirigida. Para isto, 
eles inventaram a replicação em placa, que permitiu que eles transferissem 
numerosas colônias de bactérias para locais específicos de uma placa de petri 
preenchida com Ágar-ágar para regiões análogas em diversas outras placas de 
petri. Após a replicação de uma placa com E. coli, eles expuseram cada uma das 
placas a fagos. Eles observaram que colônias resistentes aos fagos estavam 
presentes em partes análogas de cada placa, possibilitando-os concluir que os 
traços de resistência aos fagos existiam na colonia original, que nunca havia sido 
exposta aos fagos, ao invés de surgirem após as bactérias terem sido expostas aos 
vírus. 
Portanto, a extensiva caracterização dos micróbios tem nos permitido o uso deles 
como ferramentas em outras linhas da biologia: 
 B0221 23 
 
 Bactérias (especialmente Escherichia coli) podem ser usadas para 
reduplicar DNA na forma de um (plasmídeo). Este DNA é 
frequentemente modificado quimicamente in vitro e então inserido 
em bactérias para selecionar traços desejados e isolar o produto 
desejado de derivados da reação. Após o crescimento da bactéria e 
deste modo a replicação do DNA, o DNA pode ser adicionalmente 
modificado e inserido em outros organismos. 
 Bactérias podem também ser usadas para a produção de grandes 
quantidades de proteínas usando genes codificados em um plasmídeo. 
 Genes bacteriais tem sido inseridos em outros organismos como 
genes repórteres. 
 O sistema de hibridação em levedura combina genes de bactérias com 
genes de outros organismos já estudados e os insere em uma célula de 
levedura para estudar interações protéicas em um ambiente celular. 
 
Sumário 
Os microorganismos procarióticos são unicelulares na sua maioria e 
apresenta uma forma simples que é evidente se observarmos forma, 
tamanho e arranjo das células quando observados ao microscópio 
comum. 
As células eucarióticas são geralmente maiores e estruturalmente mais 
complexas do que as células procarióticas. A característica predominante 
das células eucarióticas é o núcleo com cromossomas lineares envolvidos 
por uma membrana que não é encontrada em procarióticos. 
Portanto, a extensiva caracterização dos micróbios tem nos permitido o 
uso deles como ferramentas em outras linhas da biologia: bactérias 
(especialmente Escherichia coli) podem ser usadas para reduplicar DNA 
na forma de um (plasmídeo). Este DNA éfrequentemente modificado 
quimicamente in vitro e então inserido em bactérias para selecionar traços 
desejados e isolar o produto desejado de derivados da reação. Após o 
crescimento da bactéria e deste modo a replicação do DNA, o DNA pode 
ser adicionalmente modificado e inserido em outros organismos; 
24 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
bactérias podem também ser usadas para a produção de grandes 
quantidades de proteínas usando genes codificados em um plasmídeo; 
genes bacteriais tem sido inseridos em outros organismos como genes 
repórteres e o sistema de hibridação em levedura combina genes de 
bactérias com genes de outros organismos já estudados e os insere em 
uma célula de levedura para estudar interações protéicas em um ambiente 
celular. 
 
Exercícios 
 
 
Auto-avaliação 
 
1. Como podemos diferenciar os seres eucariontes e procariontes? 
2. Fale dos trabalhos de Joshua e Esther Lederberg? 
3. Fale de forma resumida da importância dos microorganismos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 B0221 25 
 
Unidade 04 
Classificação 
Introdução 
Nesta unidade, o prezado estudante, através desta discussão pretendemos que 
tenha em conta, a classificação de microorganismos para evitar a distribuição 
arbitrária dos grupos intermediários. 
Nesta abordagem, tivemos o dever de trazer alguns elementos históricos que se 
tornaram relevantes, na classificação dos microorganismos. Portanto mais uma 
vez, caro estudante está convidado para uma discussão activa. 
Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Conhecer a classificação de microorganismos em relação aos outros 
seres vivos. 
 Descrever o conceito dos cinco reinos. 
 Explicar o contributo de alguns cientistas na classificação dos 
microorganismos. 
 
 
 
 
 
Terminologia 
 
Classificação – o arranjo sistemático de unidades (por exemplo, 
organismo) em grupos e frequentemente arranjados posteriormente em 
grupos maiores. 
 
26 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
4.1 Classificação de microorganismos em relação aos outros seres 
vivos 
Há cerca de 10 milhões de espécies de organismos vivos no mundo, incluindo 
milhares de espécies microbianas. A necessidade de organizar esta quantidade e 
variedade de organismos é característica da mente humana (Pelczar Jr, Chan, & 
Krieg, 1996). 
Durante a metade do século XVIII, todos os organismos vivos foram distribuídos 
por Carolus Linnaeus em dois reinos, Plantae ou Animalia. Embora os trabalhos 
pioneiros de Linnaeus sejam contribuições científicas importantes, estes e outros 
sistemas de classificação iniciais apresentavam falhas ou esquemas errados, 
porque eram baseados em informações imprecisas (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 
1996). 
Actualmente, os sistemas de classificação, particularmente aqueles para 
microorganismos, estão evoluindo ainda, pois os pesquisadores estão descobrindo 
mais informações sobre as características físicas e químicas dos organismos 
(Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
4.2 Conceito da classificação dos cinco reinos 
Segundo Pelczar Jr, Chan, & Krieg (1996), a maneira pela qual os organismos 
obtêm nutrientes de sua alimentação é a base do sistema de cinco reinos de 
classificação proposto em 1969 por Robert H. Whittaker. Ele ampliou o sistema 
de classificação de Haeckel e sugeriu três níveis de organização celular para 
acomodar os três modos principais de nutrição: 
1. Fotossíntese, o processo pelo qual a luz fornece energia para converter o 
dióxido de carbono em água e açucares, 
2. Absorção, a captação de nutrientes químicos dissolvidos em água, 
3. Ingestão, entrada de partículas de alimentos não dissolvidos. 
Neste esquema de classificação (Figura 1), os procariotas constituem o reino 
Monera, que até recentemente foi considerado como o reino mais primitivo e 
acreditava-se que era o ancestral dos eucariotas. Os procariotas normalmente 
obtêm nutrientes somente por absorção, e não podem ingerir alimentos ou realizar 
fotossíntese (como as plantas). O reino Protista inclui os microorganismos 
eucariotas unicelulares, que representam todos os três tipos nutricionais: as algas 
 B0221 27 
 
são fotossintéticas, os protozoários podem ingerir seu alimento e os fungos 
limosos (os fungos inferiores) somente absorvem os nutrientes. Os organismos 
eucarióticos superiores são colocados no reino Plantae (plantas verdes 
fotossintéticas e algas superiores), Animalia (animais que ingerem os alimentos) 
e Fungi, organismos que tem parede celular mas não apresentam o pigmento 
fotossintético clorofila encontrado em outras plantas, portanto eles absorvem os 
nutrientes (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Assim, os microorganismos foram colocados em três dos cinco reinos: Monera 
(bactéria), Protista (protozoários e algas microscópicas) e Fungi (os fungos 
microscópicos: leveduras e bolores). O sitema de Whittaker coloca todas as 
bactérias no reino Monera e sugere um ancestral comum para todos os membros 
deste reino (Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
 
 
Figura 2. Classificação dos seres vivos de acordo com Whittaker (1969) 
Sumário 
O sistema de classificação inicias agrupavam todas as espécies vivas no 
reino animal ou vegetal. Mais tarde tornou – se evidente que os 
microorganismos não se ajustam neste esquema. 
Haeckel, sugeriu que eles deviam ser colocados em um terceiro reino, o 
Protista. Entretanto, estudos mais recentes revelam diferenças 
fundamentais entre vários microorganismos. 
Whittaker agrupou aqueles que eram procariotas no reino Monera e os 
eucariotas ficaram distribuídos no reino Protista ou Fungi. 
28 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
Exercícios 
 
 
Auto-avaliação 
 
1. Quais os dois reinos em que Linnaeus classificava os organismos? 
2. Quais os três reinos em que Haeckel classificava os organismos? Qual 
continha os microorganismos? 
3. Qual a diferença entre microorganismos eucariotas e procariotas? E 
qual reino Whittaker colocou os microorganismos procariotas? 
4. Quais são as características essenciais do sistema de classificação dos 
cinco reinos de Whittaker? Cite – os. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 B0221 29 
 
Unidade 05 
Distribuição na natureza 
Introdução 
Caro estudante, os microrganismos são estruturas vivas. Sendo assim, eles estão 
dotados de características morfo-fisiológicas que os permite a sua distribuição em 
diferentes habitat. 
Portanto, nesta unidade, com em tantas outras, está convidado para participar 
nesta discussão de uma forma activa, usando o pré-conhecimento dos anteriores 
níveis, sobre tudo que sabe relacionado com essas formas de vida. 
Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Descrever a distribuição de microorganismos na natureza. 
 Diferenciar os Microrganismos. 
 Explicar as relações entre os Microrganismo. 
 
 
 
 
Terminologia 
 
 
Patogénicos – organismo capaz de produzir doença. 
 
 
 
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5.1 Distribuição de microorganismos na natureza 
Os microorganismos são encontrados praticamente em todos os ambientes, desde 
o solo e as massas de água (mares, rios), ar, até as superfícies internas e externas 
de humanos e outros animais, bem como de plantas. Aparecem em maior 
abundância onde encontram condições favoráveis, como substâncias nutritivas, 
humidade e temperaturas adequada ao seu desenvolvimento (Monteiro, Cogo, & 
Filho, 2009). 
As condições que favorecem a sobrevivência e o crescimento de muitos 
microrganismos são as que, normalmente, envolvem o homem, pelo que é 
inevitável que vivamos entre uma multidão deles; encontra-se no ar que 
respiramos, no alimento que ingerimos, nasuperfície do nosso corpo, na boca, 
nariz e outras cavidades do corpo, no aparelho digestivo (Moreira & Mendes, 
1998). 
Os microorganismos, que são favorecidos pelas mesmas condições que a 
população humana, podem produzirem modificações devido ao seu metabolismo, 
o que os torna patogénico para o homem. Felizmente a maioria é inócua e habita a 
superfície do nosso corpo, tracto digestivo, boca, nariz e outras cavidades 
naturais. Dispomos de meios para resistir à invasão daqueles potencialmente 
patogénicos (Monteiro, Cogo, & Filho, 2009). 
Sumário 
Os microrganismos são encontrados em quase toda a natureza: solo, superfície, 
altas camadas atmosféricas, rios, lagos, profundezas oceânicas e montanhas 
elevadas. São mais abundantes quando encontram matéria orgânica, umidade e 
temperatura favoráveis para sua multiplicação. As condições que favorecem a 
sobrevivência e o crescimento de muitos microrganismos são as que, 
normalmente, envolvem o homem, pelo que é inevitável que vivamos entre uma 
multidão deles; encontra-se no ar que respiramos, no alimento que ingerimos, na 
superfície do nosso corpo, na boca, nariz e outras cavidades do corpo, no aparelho 
digestivo. No geral entretanto a maior parte deles é a inócua ao homem, ao passo 
que ele dispõe de meios para resistir à invasão dos que podem ser prejudiciais. 
 B0221 31 
 
Exercícios 
 
 
Auto-avaliação 
 
1. Em que ambientes são encontrados os microorganismos? 
2. Quais são as condições que os microorganismo necessitam para 
aparecerem em maior abundância? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Unidade 06 
Bactérias 
Introdução 
Caro estudante, seja bem vindo a unidade, sobre as bactérias. As bactérias 
desempenham diversas funções que podem ser benéficas ou prejudiciais para o 
homem como par o meio ambiente. 
No entanto, nesta unidade iremos estudar a importância das bactérias na indústria, 
meio ambiente e no ramo de medicina. 
Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Explicar a importância das bactérias. 
 Conhecer a importância das bactérias na indústria, meio ambiente e no 
ramo da medicina. 
 Explicar como a biotecnologia poderá mudar a vida do homem. 
 
 
 
 
Terminologia 
 
Simbiontes – vida conjunta de dois ou mais seres; associação microbiana. 
Nucleotídeo – unidade estrutural básica dos ácidos nucleicos (DNA e 
RNA); constituídos por base purínica ou pirimidíca, ribose ou desoribose 
e fosfato. 
 
 
 B0221 33 
 
6.1. Importância das bactérias na indústria, meio ambiente e no ramo da 
medicina 
Os vários tipos de bactérias podem ser prejudiciais ou úteis para o meio ambiente 
e para os seres vivos. Com técnicas da biotecnologia já foram desenvolvidas 
bactérias capazes de produzir drogas terapêuticas, como a insulina (Wikipédia 
org, 2011). 
6.1.1 Na indústria de alimentos 
Existem várias espécies de bactérias usadas na preparação de comidas ou bebidas 
fermentadas, incluindo as lácticas para queijos, iogurte, vinho, salsicha, frias, 
pickles, chucrute (sauerkraut em alemão), azeitona, molho de soja, leite 
fermentado e as acéticas utilizadas para produzir vinagres (Wikipédia org, 2011). 
6.1.2 Na indústria farmacêutica: produção de hormônio 
Em 1977, obteve se pela primeira vez a síntese de uma proteína humana por uma 
bactéria transformada. Um segmento de DNA com 60 pares de nucleotídeos, 
contendo o código para síntese de somatostatina (um hormônio composto de 14 
aminoácidos) foi ligado a um plasmídio e introduzido em uma bactéria, a partir 
da qual foram obtidos clones capazes de produzir somatostatina (Wikipédia org, 
2011). 
A insulina foi a primeira proteína humana produzida por engenharia genética em 
células de bactérias e aprovada para uso em pessoas. Até então, a fonte desse 
hormônio para tratamento de diabéticos eram os pâncreas de bois e porcos, 
obtidos em matadouros. Apesar de a insulina desses animais ser muito 
semelhante à humana, ela causa problemas alérgicos em algumas pessoas 
diabéticas que utilizavam o medicamento. A insulina produzida em bactérias 
transformadas, por outro lado, é idêntica à do pâncreas humano e não causa 
alergia, devendo substituir definitivamente a insulina animal (Wikipédia org, 
2011). 
O hormônio do crescimento, a somatotrofina, foi produzido pela primeira vez em 
bactérias em 1979, mas a versão comercial só foi libertada em 1985, após ter sido 
submetida a inúmeros testes que mostraram sua eficácia. O hormônio de 
crescimento é produzido pela hipófise, na sua ausência ou em quantidades muito 
baixa, a criança não se desenvolve adequadamente. Até pouco tempo atrás, a 
única opção para crianças que nasciam com deficiência hipofisária somatotrofina 
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era tratamento com hormônio extraído de cadáveres. Agora esse hormônio é 
produzido por técnicas de engenharia genética (Wikipédia org, 2011). 
6.1.3 Na ecologia 
No solo existem muitos microorganismos que trabalham na transformação dos 
compostos de nitrogénio em formas que possam ser utilizadas pelas plantas e 
muitos são bactérias que vivem na rizosfera (a zona que inclui a superfície da raiz 
e o solo que a ela adere). Algumas destas bactérias – as nitrobactérias - podem 
usar o nitrogénio do ar e convertê-lo em compostos úteis para as plantas, um 
processo denominado fixação do nitrogénio. A capacidade das bactérias para 
degradar uma grande variedade de compostos orgânicos é muito importante e 
existem grupos especializados de microorganismos que trabalham na 
mineralização de classes específicas de compostos como, por exemplo, a 
decomposição da celulose, que é um dos mais abundantes constituintes das 
plantas. Nas plantas, as bactérias podem também causar doenças (Wikipédia org, 
2011). 
As bactérias decompositoras actuam na decomposição do lixo, sendo essenciais 
para tal tarefa. Também podem ser utilizadas para biorremediação actuando na 
biodegradação de lixos tóxicos, incluindo derrames de hidrocarbonetos 
(Wikipédia org, 2011). 
6.1.4 Na saúde humana 
O papel das bactérias na saúde como agentes infecciosos, é bem conhecido: o 
tétano, a febre tifóide, a pneumonia, a sífilis, a cólera e tuberculose são apenas 
alguns exemplos. O modo de infecção inclui o contacto directo com material 
infectado, pelo ar, comida, água e por insectos. A maior parte das infecções pode 
ser tratada com antibióticos e as medidas anti-sépticas podem evitar muitas 
infecções bacterianas, por exemplo, fervendo a água antes de tomar, lavar 
alimentos frescos ou passar álcool numa ferida. A esterilização dos instrumentos 
cirúrgicos ou dentários é feita para os livrar de qualquer agente patogénico 
(Wikipédia org, 2011). 
No entanto, muitas bactérias são simbiontes do organismo humano e de outros 
animais como, por exemplo, as que vivem no intestino ajudando na digestão e 
evitando a proliferação de micróbios patogénicos (Wikipédia org, 2011). 
 B0221 35 
 
Sumário 
Como já tínhamos dito, as bactérias desempenham diversas funções que 
podem ser benéficas ou prejudicais. Existem muitos campos de aplicação 
das bactérias. Portanto, com relação à aplicação das bactérias estas tem 
importâncias em diversas áreas que podem ser: indústria, está envolvida 
na preparação de comidas ou bebidas fermentadas, incluindo as lácticas 
para queijos, iogurte, vinho, salsicha, frias, pickles, chucrute (sauerkraut 
em alemão), azeitona, molho de soja, leite fermentado e as acéticas 
utilizadas para produzir vinagres; meio ambiente: as bactérias 
desempenham papel importante na decomposição de matéria orgânica e a 
reciclagem dos elementos químicos da natureza (ciclos biogeoquímicos) 
e no ramo da medicina: como agentes infecciosos, é bem conhecido: o 
tétano, a febre tifóide, a pneumonia, a sífilis, a cólera e tuberculosesão 
apenas alguns exemplos. 
Exercícios 
 
 
Auto-avaliação 
 
1. Quais são as áreas de importância das bactérias que tu conheces? 
2. Quais são as vantagens da produção da insulina produzida por 
bactérias? 
3. Dê 2 exemplos de bactéria para cada área de aplicação delas. 
 
 
 
36 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
Unidade 07 
Bactérias 
Introdução 
Prezado estudante, não basta apenas saber que a Microbiologia estuda 
microorganismos, mas é importante também, fazer referência da estrutura 
morfológica e distribuição em diferentes habitas das bactérias. 
No entanto, nesta unidade iremos reservar a discussão para as bactérias que 
constituem um dos microorganismos estudados pelos microbiologistas 
Ao completar esta unidade / lição, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Conhecer a estrutura morfológica das bactérias. 
 Reconhecer a forma, tamanho e arranjo das células bacterianas. 
 Comparar a morfologia das diversas bactérias. 
 Descrever a estrutura e a função do flagelo bacteriano. 
 Explicar o que é glicocálice e qual a sua função em célula bacteriana. 
 Explicar a distribuição das bactérias em diferentes habitas. 
 
 
 
 
Terminologia 
 
Peptideoglicano – polímero grande que compõe a estrutura rígida da 
parede celular das eubactérias. 
Flagelina – moléculas de proteínas que constituem a extremidade distal 
do flagelo. 
 B0221 37 
 
 
7.1 Estrutura morfológica 
7.1.1 Forma e tamanho 
As bactérias são extremamente variáveis quanto ao tamanho e formas que 
apresentam. Em tamanho as bactérias variam desde de 0,2 a 5 µm, as menores 
bactérias (Mycoplasma) exibem tamanho aproximadamente equivalente aos 
maiores vírus (poxvírus) e correspondem aos menores organismos capazes de 
existir fora de um hospedeiro. As bactérias bacilares mais longas exibem tamanho 
similar ao de algumas leveduras e hemácias humanas (7 µm) (Levinson, 2010). 
Em relação às formas, a maioria das bactérias estudadas seguem um padrão 
menos variável, embora existam vários tipos morfológicos distintos. De maneira 
geral, as bactérias são classificadas em três grupos básicos, de acordo com a 
forma: cocos, bacilos e espiroquetas (Levinson, 2010). 
Os cocos correspondem a células esféricas, podem se dividir sem um plano de 
orientação definido, o que leva a um grande número de arranjos diferentes. Assim 
temos os cocos isolados, cocos organizados em pares (diplococos, ex.:Neisseria e 
pneumococos), grupo de quatro em forma de quadrado (tetracocos, ex: 
Pediococcus), cubos contendo 8 células (sarcina), cocos em cadeia 
(estreptococos, ex.: Streptococus) e em agrupamentos semelhantes a um cacho 
de uvas (estafilococos, ex.: Staphylococcus) (Levinson, 2010). 
 
38 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
 
Figura 3: Arranjos característicos dos cocos, com ilustrações esquemáticas dos padrões 
de multiplicação. [A] Diplococos: as células se dividem em um plano e permanecem 
acopladas predominantemente em pares (escaneamento por micrografia eletrônica de 
varredura). [B] Estreptococus: as células se dividem em um plano e permanecem 
acopladas para formar cadeias (micrografia eletrônica de varredura). [C] Tetracocos: as 
células se dividem em dois planos e caracteristicamente formam grupos de quatro células. 
As espécimes mostradas são Gaffkyatetragena. [D] Estafilococos: as células se dividem 
em três planos, em um padrão irregular, formando cachos de cocos. As espécimes 
mostradas são Staphylococcus aureus. [E] Sarcinas: as células se dividem em três planos, 
em um padrão regular, formando um arranjo cúbico de células (fonte: Pelczar Jr, Chan, 
& Krieg, 1996). 
Os bacilos têm forma de bastonetes, podendo apresentar extremidades rectas 
(Bacillus anthracis), arredondadas (Salmonella, E. coli), ou ainda afiadas 
(Fusobacterium). Como seu plano de divisão é fixo, ocorrendo sempre no menor 
eixo, os bacilos exibem uma menor variedade de arranjos, sendo via de regra 
encontrados isolados, como diplobacilos ou ainda estreptobacilos. Há ainda um 
arranjo, denominado “em paliçada”, também denominado letras chinesas, que é 
típico do género Corynebacterium. Os bacilos podem ainda apresentar-se como 
pequenas vírgulas (Vibrio cholerae) ou em forma de meia lua (Selenomonas). 
 B0221 39 
 
As bactérias espiraladas ou helicoidais assemelham – se a saca de rolhas e são 
chamadas espirilos. Geralmente os espirilados são microorganismos bastante 
afiados, de difícil observação por microscopia de campo claro, sendo muitas 
vezes analisados por meio da microscopia de campo escuro, ou de técnicas de 
coloração empregando a impregnação por sais de prata (Levinson, 2010). 
 
Figura 4: Bactérias tipicamente cilíndricas (bacilos). Observar as variações 
decomprimento e de largura. (A) Clostridium sporogenes; (B) Pseudomonas sp; (C) 
Bacillus megaterium; (D) Salmonella typhi(fonte: Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
Algumas bactérias variam quanto à forma, sendo referidas como pleomórficas 
(com muitas formas). A forma de uma bactéria é determinada por sua parede 
celular rígida. O aspecto microscópico de uma bactéria corresponde a um dos 
critérios mais importantes utilizados em sua identificação (Levinson, 2010). 
7.1.2 Estrutura 
A estrutura de uma bactéria típica esta ilustrada na Figura 5. 
Figura 5: Principais estruturas celulares que ocorrem em células bacterianas. Certas 
estruturas,como por exemplo, grânulos ou inclusões, não são comuns a todas as células 
bacterianas (fonte: Pelczar Jr, Chan, & Krieg, 1996). 
40 Erro! Utilize o separador Base para aplicar Heading 1 ao texto que pretende que apareça aqui. 
 
1. Parede celular 
A parede celular é o componente mais externo, sendo comum a todas as bactérias 
(excepto espécies de Mycoplasma, envoltas por uma membrana celular e não por 
uma parede celular). Algumas bactérias exibem propriedades superficiais 
externas à parede celular, como uma cápsula, flagelos e pili, que correspondem a 
componentes menos comuns (Levinson, 2010). 
A parede celular é uma estrutura em multicamadas situada externamente à 
membrana citoplasmática. É composta por uma camada interna de 
peptideoglicano e uma membrana externa que varia quanto à espessura e à 
composição química, dependendo do tipo de bactéria. O peptideoglicano confere 
sustentação estrutural e mantém a forma característica da célula (Levinson, 
2010). 
2. Membrana citoplasmática 
Internamente adjacente à camada de peptideoglicano da parede celular localiza-se 
a membrana citoplasmática, composta por uma bicamada fosfolipídica similar à 
aquela de células eucarióticas quanto ao aspecto microscópico (Levinson, 2010). 
A membrana desempenha quatro funções importantes: 
 transporte activo de moléculas para o interior da célula, 
 geração de energia pela fosforilação oxidativa, 
 síntese de precursores da parede celular, 
 secreção de enzimas e toxinas. 
3. Mesossoma 
Esta invaginação da membrana citoplasmática é importante durante a divisão 
celular, quando actua como a origem do septo transverso que divide a célula pela 
metade, e como sítio de ligação do DNA que se tornará o material genético de 
cada célula-filha (Levinson, 2010). 
4. Citoplasma 
O citoplasma exibe duas áreas distintas quando observado ao microscópio 
electrónico: 
 B0221 41 
 
 1.Uma matriz amorfa que contém ribossomas, grânulos de nutrientes, 
metabólitos e plasmídeos; 
 2. Uma região nucleoide interna composta por DNA. 
Estruturas especializadas externas à parede celular 
5. Cápsula 
A cápsula é uma camada gelatinosa que reveste toda a bactéria. É composta por 
polissacarídeos, excepto no bacilo do antraz, que possui uma cápsula de ácido D-
glutâmico polimerizado (Levinson, 2010). 
6. Flagelos 
Os flagelos são apêndices longos, semelhantes a um chicote, que deslocam as 
bactérias em direcção aos nutrientes e outros

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