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AD2 parte A

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Universidade Federal Fluminense (UFF) 
Curso de Administração Pública 
Atividade 2 parte A
Valquíria Aparecida da Cunha Polo de Educação Superior Professor Darci Ribeiro Cederj – Volta Redonda - 14/05/2021
Matrícula: 20113110384 
1 – Economia Brasileira 1964 a 2006
O texto apresenta as mudanças econômicas e sociais ocorridas nas últimas décadas. Ainda no governo militar iniciou-se o processo de flexibilização política, que foi concluída com a eleição indireta de Tancredo Neves e com a posse de José Sarney, frustrando o sonho de milhares de brasileiros que se mobilizaram na campanha pelas “Diretas Já!”. Em 1989 Fernando Collor de Mello, inaugurou a nova era de eleições diretas para a escolha do presidente do país. Em 1992 veio o impeachment de Collor e seu mandato foi concluído por seu vice-presidente, Itamar Franco. De 1994 a 2001 o presidente foi Fernando Henrique Cardoso, democrática e legitimamente eleito pelo voto direto em 2002 chega ao poder Luiz Inácio Lula da Silva. Passamos pelo Plano Cruzado, nas suas duas versões; o Plano Bresser; o Plano Verão e o Plano Collor, também com as suas duas versões. Todos tiveram um relativo sucesso inicial, mas amargaram um fracasso final. 
Certamente passa a ser uma população urbana, concentrada no sudeste do país, com queda na mortalidade e fecundidade, um país envelhecido caindo fortemente o crescimento da população. A explosão demográfica mostrou-se fraca e renda continuava nas mãos de poucos e o país continuava em condição de pobreza. De 1960 a 1970 houve forte crescimento econômico caindo nas próximas décadas, uma inflação relativamente moderada virando uma hiperinflação nas décadas seguintes, sendo contida com o plano real. A produção nacional apresentou mudanças importantes no nível dos setores produtivos, com um aumento significativo da participação relativa da produção do setor de serviços no PIB total do país, fazendo cresce o desemprego, com declínio futuro.
2 – Inserção Externa da Economia Brasileira 1999 a 2010
O presente trabalho analisa inclusão externa da economia brasileira, os fluxos comerciais e financeiros e seus benefícios e riscos. A inserção externa da economia é influenciada por um conjunto de fatores macroeconômicos: regime cambial e monetários adotados e estruturais, como os graus de abertura financeira e comercial.
O Brasil inicia o processo com aumento de convertibilidade da moeda doméstica, queda de barreiras tarifarias e não tarifarias, restruturação das partes de importação e exportação, o efeito na competitividade das exportações se tornando complexa com relação ao regime cambial adotado e o comportamento dos fluxos financeiros e comerciais. Trilha uma inserção externa centrada no fluxo de capitais iniciado a pouca mais de duas décadas, em 1999 o país inclui mudanças macroeconômicas adotando um regime cambial flutuante e metas de inflação, abandonando o regime de bandas cambiais, desvalorizando a moeda doméstica impactando a evolução da exportação. O país apresenta um regime cambial flexível no processo de abertura comercial e financeira, se mantém ao mesmo tempo uma livre modalidade de capitais, taxa de câmbio fixa e persegue uma política orientada nas questões domésticas. O processo de liberação financeira movimentou a liberação da conta de capital e a abertura comercial esteve ligada a modernização da indústria e o aumento da produtividade. Os portfólios foram crescendo, sustentando a entrada de recursos, e essa tendência se deu com o movimento das altas de dos preços das commodities, somado as perspectivas de valorização de ativos brasileiros. No setor comercial o que apresentou melhor resultado foram os não industrial, o superavit se deu em ração dos bens duráveis e não duráveis. Os bens de capital e bens de consumo duráveis tiveram seus valores de compras excedidos dos de vendas externas, o que não traduz um resultado superavitário.
Portanto todas as alterações sofridas pela inserção foram frutos da interação interna, macroeconômicas e estruturais e externas.
3 – O Estado Brasileiro Contemporâneo Liberação Econômica
O artigo faz uma análise do Brasil contemporâneo no governos de FHC e Lula, em que as diferenças e continuidades integram uma mesma história. Existia a ambições de dar ao país uma posição de destaque na ordem internacional, manter uma relação democrática com a sociedade e seguir um padrão de Estado moderadamente liberal em suas relações com a economia. A política brasileira é ordenada pela Constituição democrática de 1988, que estendeu, universalizou e protegeu os direitos de cidadania, o Plano Real de estabilização monetária, lançado em 1994, e o conjunto de reformas liberais que foram efetivadas no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso o ingresso de lideranças sindicais e de movimentos sociais na esfera do Estado, que resultou na intensificação do processo de inclusão da base da pirâmide social. O período Lula teve um papel muito relevante na estabilização do Estado e mesmo da ordem capitalista. Com efeito, a incorporação, à gestão do Estado, de lideranças sindicais, de movimentos sociais e de lideranças de esquerda, somada à ampliação da proteção social aos pobres e miseráveis e a criação de canais de ascensão social para a baixa classe média reforçaram a adesão à ordem capitalista e a estabilidade política. Diante disso em um ambiente institucional solidamente democrático, as noções centrais que orientaram a política macroeconômica e as políticas em favor do mercado se articularam com outras que justificavam ações governamentais em prol dos menos favorecidos, com gradações e alcances diferentes. O país, embora tenha alcançado estabilidade econômica e reduzido a desigualdade socioeconômica, não conseguiu taxas de crescimento econômicos comparáveis aos do período nacional desenvolvimentista.
É notório que fomos da democratização aos escândalos de corrupção. As práticas patrimonialistas na administração pública transformaram o Estado em agente lento e pouco eficiente, adjunto a isso, foram preservados e ampliados os ganhos de capital, dando equilíbrio à economia que sustentou o sistema político.
4 – Interpretações sobre o Brasil Bresser
O presente artigo faz uma análise das interpretações intelectuais centrada não só desenvolvimento da formação social brasileira, mas na evolução das interpretações fundamentais sobre essa realidade. O Autor nos coloca que cada grande fase de desenvolvimento corresponde a um pacto político e às respectivas interpretações e que nos útimos 60 anos tivemos nove interpretações. A interpretação da vocação agrária, em conflito nos anos quarenta e cinquenta com a interpretação nacional burguesa, consolidou a industrialização brasileira ao mesmo tempo que levam à crise o pacto nacional desenvolvimentista. Surgem então, de um lado a interpretação autoritário modernizante, própria do novo sistema de dominação, enquanto que os intelectuais de esquerda irão se dividir em três posições nem sempre claramente distintas. A interpretação funcional capitalista ressentida, que é claramente uma interpretação transitória, a interpretação da superexploração imperialista, e a interpretação da nova dependência. Com o regime militar começa a entrar em crise, iniciando-se a transição democrática. Essa crise se aprofunda nos anos 80, quando se desencadeia a Grande Crise Econômica, que refletirá a crise da dívida externa, mas terá como causa fundamental a crise do Estado. Surgem então a interpretação social desenvolvimentista, a interpretação neoliberal, a interpretação social liberal da crise do Estado, que, depois de um longo período de vácuo político, refletirá o pacto social liberal que se instaura no país em 1994.
Abrange temas estruturais econômicos, políticos e sociais, aponta superexploração capitalista quanto a questão agrária mercantil qual passou a vigorar no país por meio do imperialismo externo e da dependência sofrida internamente pela estrutura de classes e suas relações, fortes críticas sobre a concentração de renda ocorrida durante a ditadura, após o período do milagreeconômico e as crises persistentes. Com um país liberal ou social liberal, com práticas de políticas públicas questionáveis e má distribuição de renda, compreendemos que não é nada simples entender os acontecimentos passados e concluir aplicações de causas e efeitos para o futuro.
5 – A relação entre desigualdade de renda e crescimento econômico no Brasil 
O artigo abre uma discussão sobre a desigualdade de renda e crescimento econômico na evolução histórica do Brasil, iniciando na década de 60 até os anos de 2000. As discussões sobre a relação desigualdade de renda e crescimento econômico tiveram maior repercussão no debate econômico após a publicação dos trabalhos pioneiros de Simon Kuznets nos anos 1950 e 1960. A partir de então, diversos estudos e métodos foram elaborados com o intuito de mensurar a desigualdade de renda. Apesar do espantoso crescimento econômico nos anos sessenta e setenta, o país não melhorou os seus índices de distribuição de renda e concentrou ainda mais a renda entre os mais ricos, e pela primeira vez na história do país ficou claro que apenas crescimento econômico não seria suficiente para melhorar a distribuição de renda no país. A década de oitenta representou uma deterioração geral do bem-estar social e em particular para as camadas mais pobres da sociedade, Apesar de ter sido um período marcado por hiperinflação e estagnação econômica fica difícil precisar qual dos dois teve maior parcela de responsabilidade na deterioração dos índices de desigualdade na década. A década de 90 apesar de ter mostrado uma leve inclinação de reversão da concentração de renda, não conseguiu estabelecer uma tendência consistente de melhora do perfil distributivo no país. Nos anos 2000 há uma queda da desigualdade, fica claro que quanto mais pobre a família, mais ela depende da renda não derivada do trabalho, mais precisamente de transferências do governo. A população vive um ganho significativo como o programa Bolsa-família, melhora dos indicadores educacionais, redução do desemprego e o aumento do emprego formal, juntamente com a recuperação do valor do salário mínimo, contribuíram para a redução da pobreza e da desigualdade de renda. 
É notório que apesar dessa melhora o Brasil ainda é um país que apresenta altíssimo grau de desigualdade de renda, embora estejamos no caminho certo, temos ainda um longo caminho a percorrer. Não nos basta saber se a desigualdade aumentou ou diminuiu é preciso sabermos as causas e continuarmos com essa discussão a fim de superar e compreender as desigualdades.
6 – A distância que nos une Um Retrato das Desigualdades Brasileiras
O livro nos apresenta as desigualdades de renda, sexo, raça, região, de serviços essenciais e os caminhos e descaminhos na redução da desigualdade, que conta com um sistema tributário amigo dos super-ricos, pagam pouco imposto de renda e baixa tributação do patrimônio. Sinaliza a importância do gasto social no combate a desigualdade, tendo esse crescido nas últimas décadas.
Pretende-se trazer um debate sobre a redução das distâncias dentro da sociedade brasileira, em direção a um País mais justo e solidário, nós mostra que hoje a desigualdade se encontra em níveis extremos e eticamente inaceitáveis, somos uma sociedade onde uma parte da população passa a valer mais que outra.
Com a Constituição de 1988, iniciou uma trajetória geral de redução de desigualdades, onde renda e serviços essenciais passaram a ser mais equitativamente distribuídos na sociedade, especialmente pela elevação do nível de vida dos estratos mais pobres da população e pela progressiva consolidação de políticas públicas inclusivas. Por outro lado, manteve-se estável a extrema concentração de renda e patrimônio no topo da pirâmide social.

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