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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA KAROLINE DA SILVEIRA KAYCIANNE BORGES RECURSOS TERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO DERMATO FUNCIONAL DE MELASMA PÓS GESTACIONAL: REVISÃO DE LITERATURA Palhoça, 2021 KAROLINE DA SILVEIRA KAYCIANNE BORGES RECURSOS TERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO DERMATO FUNCIONAL DE MELASMA PÓS GESTACIONAL: REVISÃO DE LITERATURA Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado ao Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. Orientadora: MSc.Viviane Pacheco Gonçalves. * Trabalho de conclusão de curso de graduação em fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL/Pedra Branca - apresentado sob a forma de artigo científico. Este artigo será submetido para Revista Fisioterapia & Reabilitação. Palhoça, 2021 KAROLINE DA SILVEIRA KAYCIANNE BORGES RECURSOS TERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO DERMATO FUNCIONAL DE MELASMA PÓS GESTACIONAL: REVISÃO DE LITERATURA Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia e aprovado em sua forma final pelo Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina. Palhoça, 09 de julho de 2021. Prof.ª Orientadora Viviane Pacheco Gonçalves. Universidade do Sul de Santa Catarina Prof.ª Cintia Vieira Prof.ª Luana Meneghini AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradecemos a Deus, que nos deu forças quando nos sentimos desacreditadas e perdidas em nossos objetivos. A Ele toda honra e glória. Às nossas famílias pelo amor e apoio de sempre, aos nossos pais, dedicamos essa vitória. A todos os professores que nos ajudaram a trilhar esse caminho, obrigada pela contribuição na nossa formação pessoal e acadêmica. A nossa querida orientadora Viviane Pacheco por nos instruir e ajudar na realização desse projeto, obrigada pela dedicação e apoio. A todas as pessoas que direta ou indiretamente passaram pela nossa vida e hoje celebram com a gente essa vitória. Obrigada! 4 RECURSOS TERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO DERMATO FUNCIONAL DE MELASMA PÓS GESTACIONAL: REVISÃO DE LITERATURA THERAPEUTIC RESOURCES IN THE DERMATO-FUNCTIONAL TREATMENT OF POST-GESTATIONAL MELASMA: LITERATURE REVIEW Karoline da Silveira¹, Kaycianne Baars de Carvalho Borges² 1-2Curso de Graduação em Fisioterapia (UNISUL), Palhoça 88137-270, SC, Brasil. RESUMO Introdução: Durante o período gestacional a hiperpigmentação mais frequente é o Melasma, caracterizado por manchas marrom-escuras, no qual acometem 70% das gestantes, podendo desaparecer espontaneamente até um ano após o parto, porém cerca de 30% das pacientes evoluem com o quadro de hipermelanose após a gestação. Sua origem está relacionada ao excesso de melanina na camada da pele, devido a fatores como aumento da concentração hormonal, exposição ao sol sem proteção e predisposição genética. A fisioterapia dermatofuncional utiliza vários recursos para o tratamento das disfunções estéticas como o Melasma, portanto nem todos os recursos podem ser aplicados durante o ciclo gravídico. Desta forma, é de extrema importância a informação correta sobre a prevenção durante a gravidez e o tratamento com recursos terapêuticos adequados pós gestacionais contribuindo para a saúde da mãe e o adequado desenvolvimento da criança. Objetivo: Descrever os achados referentes a utilização de recursos terapêuticos dermatofuncionais no tratamento do melasma após a gestação. Método: Consiste em uma revisão de literatura integrativa, realizada através de um levantamento bibliográfico nas bases de dados Pubmed, Lilacs e Scielo, publicados nos últimos seis anos (2015-2021) e os resultados obtidos foram expostos em quadros. Resultados: Foram selecionados 47 artigos. Destes, 38 foram excluídos por não atenderem os critérios determinados. O que resultou na inclusão de 9 artigos. Conclusão: Esta revisão de literatura descreveu os recursos dermatofuncionais utilizados decorrente do melasma pós gestacional, dentre eles: peeling químico com uso dos mais variados ácidos, laserterapia, microagulhamento e fotoprotetor. Os protocolos encontrados mostraram os melhores resultados através dos recursos combinados. Palavras-chave: Melasma. Tratamentos. Hiperpigmentação. Ácidos. Lasers. Protetores Solares. . Autor correspondente: Viviane Pacheco Gonçalves, MSc. Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Campus Grande Florianópolis, Avenida Pedra Branca, 25, Palhoça, SC, Brasil, 88137-270. Tel. + 55 48 84662202. E-mail: Viviane.goncalves@animaeducacao.com.br 5 ABSTRAT Introduction: During the gestational period, the most frequent hyperpigmentation is melasma, due to dark brown spots, which affect 70% of pregnant women, may spontaneously disappear within a year after delivery, but about 30% of patients progress to the condition of hypermelanosis after pregnancy. Its origin is related to excess melanin in the skin layer, due to factors such as increased hormone concentration, unprotected sun exposure and genetic predisposition. Dermatofunctional physiotherapy uses several resources to treat esthetic dysfunctions such as Melasma, so not all resources can be provided during the pregnancy cycle. Thus, it is extremely important to have correct information about prevention during pregnancy and treatment with appropriate post-pregnancy therapeutic resources, contributing to the mother's health and the adequate development of the child. Objective: To describe the findings regarding the use of dermatofunctional therapeutic resources in the treatment of melasma after pregnancy. Method: It consists of an integrative literature review, carried out through a literature review in the Pubmed, Lilacs and Scielo databases, published in the last six years (2015-2021) and the results obtained were displayed in tables. Results: 47 articles were selected. Of these, 38 were excluded for not meeting the determined criteria. Which resulted in the inclusion of 9 articles. Conclusion: This review of Literature by the dermatofunctional features used due to post-gestational melasma, including: chemical peeling with the use of various acids, laser therapy, microneedling and photoprotector. The best results found through the combined resources. Key Words: Melasma. Treatments. Hyperpigmentation. Acids. Lasers. Sunscreening Agents. INTRODUÇÃO A gestação é um período de uma série de mudanças decorrentes de alterações fisiológicas, hormonais e estruturais do corpo feminino. Durante esse período, a mulher está propensa a variadas modificações no seu corpo, incluindo as alterações cutâneas, sendo das alterações pigmentares a hiperpigmentação uma das mais comuns1. A hiperpigmentação mais frequente presente, no período gestacional, é o melasma, também denominado cloasma, máscara ou pano gravídico. O melasma é caracterizado por manchas acastanhadas de contorno irregulares, em áreas expostas ao sol, especialmente na face2-3. Acometem cerca de 70% das gestantes, podendo desaparecer espontaneamente até um ano após o parto, porém cerca de 30% das pacientes evoluem com o quadro de hipermelanose após a gestação4. 6 A etiologia mais importante do melasma, durante o período gestacional, estão as alterações hormonais neste período, tais como: estrógeno, progesterona, o beta HCG e prolactina, a exposição ao sol sem proteção e predisposição genética. Esses fatores aliados a hiperatividade dos melanócitos, aumentando o depósito de melanina na pele, de forma irregular, causando as máculas características do melasma2,5. Por ser uma alteração comum da gestaçãoe proporcionar alterações inestética, o surgimento do melasma gera um grande desconforto a gestante principalmente por acometer a face e a imagem corporal, mesmo não proporcionando danos à saúde, mas que pode gerar efeitos prejudiciais na qualidade de vida e imagem pessoal. Estudos revelam que em uma amostra de puérperas, 22,9% possuíam melasma, as quais indicaram grande insatisfação com aparência e comprometimento da autoestima com repercussões na vida pessoal e profissional6,1,7. Nesse sentido, a fisioterapia dermatofuncional se destaca como seleção de tratamento para essa desordem pigmentar e utiliza diversos recursos terapêuticos para o tratamento do melasma, onde o principal objetivo é promover o clareamento das lesões, a prevenção e a redução das áreas afetadas com o menor efeito colateral possível. A terapia de primeira linha para o melasma incluem filtros solares de amplo espectro. A terapia de segunda linha inclui agentes de peeling químico e a terapia de terceira linha inclui modalidades de laser e microagulhamento8-9. Entretanto, nem todos os recursos podem ser aplicados para o tratamento durante o ciclo gravídico-puerperal. Desta forma, é de extrema importância a informação correta sobre a prevenção durante a gravidez e o tratamento com os recursos terapêuticos adequados pós gestacionais contribuindo para a saúde da mãe e o adequado desenvolvimento da criança, possibilitando assim um tratamento satisfatório e mais seguro9. Diante deste contexto, este estudo teve como principal objetivo descrever os achados referentes a utilização de recursos terapêuticos dermatofuncionais, no tratamento de melasma decorrente da gestação. 7 MATERIAL E MÉTODOS O presente estudo consiste numa revisão integrativa a fim de apresentar os principais recursos terapêuticos para o tratamento de melasma em mulheres no período pós gestacional. Foram selecionados artigos na base de dados Pubmed, Scielo e Lilacs, no período de março a junho de 2021, publicados entre os anos de 2015- 2021. Para a seleção dos artigos foram utilizados os seguintes descritores, em português e seus respectivos termos na língua inglesa: melasma, tratamentos ou treatments, hiperpigmentação ou hyperpigmentation, ácidos ou acids, lasers, protetores solares ou sunscreening agents, todos validados pelo DeCS/MESH. Durante a busca dos artigos, primeiramente foi realizada a avaliação dos títulos relacionados ao tema em questão. Em seguida, foram lidos detalhadamente os resumos dos artigos, e quando estes não foram esclarecedores quanto ao tema em questão, optou-se por ler o artigo na íntegra para definir sua inclusão ou não da revisão. Os resumos que não condiziam com o tema foram, portanto, descartados. Foram incluídos, artigos que abordassem a temática, escritos na língua portuguesa e inglesa, no período de 2015 a 2021 com textos completos disponibilizados na íntegra e acesso gratuito on-line. Foram excluídos estudos de revisão, estudos que envolveram modelos animais, ano abaixo de 2015 e recursos exclusivos somente do meio médico. Os dados obtidos foram registrados os seguintes tópicos: a) autor; ano b) objetivos; c) métodos; d) resultados. Os estudos encontrados foram organizados em uma planilha elaborada no Microsoft Excel e os resultados obtidos foram apresentados por meio de quadros. RESULTADOS Na busca realizada nas bases de dados foram identificados inicialmente 147 estudos. Destes, apenas 9 se enquadraram nos critérios estabelecidos e foram incluídos no estudo, os demais se estabeleceram dentro do critério de exclusão e não foram escolhidos. Os ensaios encontrados buscaram avaliar os recursos terapêuticos dermatofuncionais utilizados no tratamento do melasma decorrente da gestação. Os 8 estudos incluídos procuraram descrever os recursos, benefícios e efeitos do tratamento. O fluxograma (figura 1) representa a seleção dos artigos e motivo das exclusões e os quadros (1, 2 e 3) representam a síntese dos artigos incluídos. 9 Figura 1 - Seleção dos artigos 10 Quadro 1 - Intervenção com recursos de microagulhamento, ácidos, antioxidantes e peeling químico (continua) Autor/ Ano Objetivos Métodos Resultados Dayal et al., 201710 Avaliar a eficácia clínica, segurança e redução na Qualidade de Vida do Melasma (MELASQOL) na combinação de ácido tricloroacético 20% com creme de ácido ascórbico 5% no melasma epidérmico. Trata-se de um estudo prospectivo randomizado aberto, no qual 60 pacientes com Melasma epidérmico foram inscritos por 12 semanas. Os pacientes foram divididos em dois grupos: o grupo de combinação recebeu 20% de ácido tricloroacético a cada duas semanas com creme de ácido ascórbico a 5% uma vez ao dia e o grupo controle recebeu apenas 20% de ácido tricloroacético. O MASI foi usado para avaliar a melhora clínica do melasma. A melhora na qualidade de vida (QV) foi avaliada pela escala MELASQOL em ambos os grupos. O grupo de combinação demonstrou uma melhora estatisticamente significativa no MASI, diminuição da porcentagem no MASI e qualidade de vida em comparação com o grupo de controle após o tratamento. MASI – Índice de área e gravidade do Melasma. MELASQOL – Escala que avalia qualidade de vida. Atefi et al., 201711 Avaliar e comparar os efeitos terapêuticos benéficos e os efeitos colaterais do ácido tranexâmico local em comparação com a hidroquinona no tratamento de mulheres com Melasma Ensaio duplo cego. Foi realizado em 60 mulheres que sofriam de Melasma. As pacientes foram então distribuídas aleatoriamente por meio de randomização computadorizada para duas grupos: grupo A recebeu ácido tranexâmico 5% (topicamente duas vezes ao dia por 12 semanas no local do melasma) e grupo B (recebeu hidroquinona 2% na mesma ordem de tratamento. A pontuação MASI média em ambos os grupos de tratamento diminuiu consideravelmente após a conclusão do tratamento e não foi significativa entre os dois grupos. Em relação ao nível de satisfação do paciente, os pacientes do grupo A apresentaram um nível de satisfação significativamente maior de 33,3 em comparação com 6,7% do grupo B. MASI – Índice de área e gravidade do Melasma. 11 Quadro 1 - Intervenção com recursos de microagulhamento, ácidos, antioxidantes e peeling químico (continuação) Autor/ Ano Objetivos Métodos Resultados Cassiano et al., 201912 O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações histológicas precoces causadas pelo microagulhamento, bem como a melhora clínica: 7 dias após uma única sessão de tratamento para Melasma facial. Foi realizado um ensaio quase experimental que envolveu 20 mulheres com melasma facial avaliadas no início do estudo (T0) e após 7 dias da sessão de tratamento (T7) por meio de fotografia padronizada do melasma, questionário de qualidade de vida adaptadoao português brasileiro (MELASQoL-BP) e colorimetria. Dez primeiros participantes foram alocados para o grupo de microagulhamento e submetidos a uma biópsia (punção de 3 mm) das lesões de melasma facial, seguida por uma sessão de microagulhamento de 1,5 mm. Todos os participantes usaram protetor solar de amplo espectro. Este estudo piloto demonstrou que o microagulhamento suave promoveu alterações precoces na epiderme e derme superior que levaram à reversão de alguns padrões estruturais no melasma, comprovando sua melhora clínica. Menon et al., 202013 Comparar a segurança e eficácia do microagulhamento com ácido tranexâmico versus microagulhamento com vitamina C no tratamento do Melasma. Trata-se de um estudo comparativo. Estudo conduzido em 30 pacientes do sexo feminino com Melasma. O microagulhamento com ácido tranexâmico foi feito no lado esquerdo e o microagulhamentocom vitamina C foi feito no lado direito da face. Ao final de 8 semanas, ambos os grupos mostraram melhora com ácido tranexâmico e vitamina C. No entanto, a melhora foi maior com ácido tranexâmico do que com vitamina C, embora não estatisticamente significativa. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Menon+A&cauthor_id=32055507 12 Quadro 1 - Intervenção com recursos de microagulhamento, ácidos, antioxidantes e peeling químico (conclusão) Autor/ Ano Objetivos Métodos Resultados Piquero-Casals et al., 202014 Determinar os efeitos clínicos de um protocolo de tratamento de ácido tricloroacético, ácido fítico e peeling de ácido ascórbico combinado com suplemento antioxidante oral e tratamento tópico para melasma refratário. Participaram quatro pacientes com melasma. O protocolo durou 16 semanas envolvendo 3 peelings na clínica (4 semanas de intervalo) e um tratamento diário em casa. O tratamento domiciliar foi um protetor solar específico FPS50 + e um suplemento oral de vitamina C, todos pela manhã e, à noite, um gel- creme composto (4% de hidroquinona, 0,025% de tretinoína e 1% de hidrocortisona). Todos os pacientes tiveram boa tolerância aos procedimentos. Três mostraram uma melhora excelente (> 75%) e um mostrou uma melhora boa (50- 75%). Todos os quatro ficaram muito satisfeitos. No acompanhamento (12 semanas após o último peeling), nenhum paciente apresentou recorrência. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Piquero-Casals+J&cauthor_id=32161485 13 Quadro 2 - Intervenção com fototerapia e eletroterapia. (continua) Autor/Ano Objetivo Método Resultados Kong et al., 201815 Avaliar a eficácia do laser do tipo PDL combinado com o laser Nd:YAG de Q-Switch de baixa fluência (QSNY) no tratamento do melasma. Dezessete pacientes com melasma foram incluídos neste estudo. Todos os indivíduos foram tratados com um total de nove sessões de tratamento QSNY em intervalos de uma semana. Além disso, três sessões de PDL foram realizadas imediatamente após o tratamento com QSNY na metade da face no início do estudo, semana 4 e semana 8. A área do melasma e o índice de gravidade (MASI) foram calculados no início, uma semana após o último tratamento (semana 9), bem como no acompanhamento 8 semanas após o último tratamento (semana 16). As pontuações MASI no lado PDL + QSNY e QSNY diminuíram significativamente durante o período de estudo. Não houve diferença significativa na alteração do escore MASI entre os dois lados em todos os períodos. No entanto, sete pacientes que tiveram capilares visivelmente alargados na dermatoscopia mostraram diferença significativa em ambos os lados em termos de alterações no escore MASI durante o tratamento. MASI – Índice de área e gravidade do Melasma. Jung et al., 201916 Determinar se a condução de radiofrequência com microagulhas poderia ser uma terapia adjuvante para Melasma. Foi estudado o efeito de tratamentos simultâneos com tonificação a laser e RF (radiofrequência) para melasma. Quinze pacientes com melasma realizaram cinco sessões de tonificação a laser e RF com microagulhas no lado direito da face e apenas tonificação a laser no lado esquerdo. As respostas aos tratamentos foram avaliadas usando o escore Mexameter, o escore do índice de pigmentação e gravidade (PSI) e a avaliação geral do paciente. PSI – Escore do índice de pigmentação e gravidade. Mexameter – Analisador de pele do nível de melanina. Tanto a tonificação a laser quanto a terapia combinada mostraram reduções significativas no Mexameter e no escore PSI após cinco sessões de tratamento. A terapia combinada mostrou uma melhora mais significativa do melasma do que a tonificação a laser. Nenhum efeito colateral notável foi relatado. 14 Quadro 2 - Intervenção com fototerapia e eletroterapia (conclusão) Autor/Ano Objetivo Método Resultados Johnson et al., 202017 Avaliar a eficácia das aplicações noturnas de creme de cisteamina, lavadas após 15 minutos, com sessões mensais de tratamento a laser em consultório usando um laser de granada de ítrio alumínio dopado com neodímio de 650 microssegundos e 1.064 nm. Três pacientes representando uma variedade de pele clara, média e escura, foram instruídos a aplicar creme de cisteamina todas as noites nas áreas afetadas e enxágue após 15 minutos. Os pacientes foram orientados a não usar nenhuma outra terapia tópica para o melasma, mas receberam protetor solar com fator de proteção solar (FPS) 50 com orientação de uso diário, independente da atividade ou clima. Além disso, cada paciente foi submetido a tratamentos mensais com o laser Nd: YAG de 1064 nm de 650 microssegundos por quatro meses, em um total de quatro sessões Todos os pacientes relataram satisfação com os resultados desta terapia combinada. Nenhum dos pacientes sentiu irritação com o produto nem desconforto / tempo de inatividade com as sessões de laser. Foi explicado aos pacientes sobre os efeitos negativos da exposição ao sol na pele, incluindo o agravamento do melasma, e foram orientados a continuar usando filtro solar regularmente. Todos os três pacientes optaram por continuar os tratamentos mensais a laser. 15 Quadro 3 - Intervenção com fotoproteção. Autor/Ano Objetivo Método Resultados Boukari et al., 201518 Avaliar e comparar as propriedades protetores contra recidivas de Melasma dos filtros solares que protegem contra UVA/UVB com e sem proteção da luz visível. Estudo prospectivo e randomizado. A amostra foi composta por 40 participantes, onde as pacientes com Melasma foram randomizadas para receber as fórmulas A: UVA/UVB com proteção da luz visível e fórmula B: UVA/UVB sem proteção da luz visível. O grupo controle usou o mesmo protetor solar UV que fornecia a mesma proteção UV-B e UV-A sem o óxido de ferro. Uma redução significativamente maior na pontuação do Índice de Gravidade da Área de Melasma (MASI) ocorreu em pacientes tratados com a combinação da fórmula de luz UV-visível. Ambos os estudos documentam os efeitos benéficos da proteção à luz visível em pacientes com melasma. 16 Dos 9 artigos selecionados para esta revisão, no que diz respeito aos países no qual foram realizados os estudos, dois se tratavam de estudos na Índia, dois na Coreia, um no Irão e quatro artigos não identificaram o local de estudo. Em relação a idade das mulheres nem todos os estudos demonstraram, apenas alguns relatam que eram mulheres acima de 18 anos. Os tratamentos utilizados envolveram comparação de recursos isolados ou combinados. Dentre eles, recursos que envolviam intervenções com microagulhamento, ácidos despigmentantes, antioxidantes, fototerapia e eletroterapia como uso de lasers e radiofrequência com microagulhas e intervenções com fotoproteção e tratamentos domiciliares. DISCUSSÃO Segundo Steiner et al. (2009)19 e Steiner et al. (2011)20, o tratamento do melasma tem como principal objetivo o clareamento das lesões e a prevenção e redução das áreas afetadas, com o menor efeito colateral possível. A combinação de tratamentos é muito utilizada com o intuito de maximizar os resultados em casos difíceis21. Dentre os recursos proporcionados pela fisioterapia dermatofuncional para o tratamento do Melasma está o peeling químico que consiste na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na pele, promovendo a inibição da síntese de melanina depositada na pele, agindo assim, na remoção dos pigmentos hipercrômicos22. Neste processo é utilizado substâncias ácidas tais como ácido tricloroacético, ácido ascórbico, ácido tranexâmico, hidroquinona, dentre outros, que irão trazer como resultado e/ou benefício o clareamento da pele e redução da área afetada. A combinação de TCA 20% com creme de ácido ascórbico5% no melasma epidérmico demonstrou, no estudo de Dayal et al. (2017)10 maiores resultados no MASI e qualidade de vida nos pacientes tratados com a associação dos dois recursos do que somente com o uso do recurso isolado de TCA. Corroborando com estes resultados, o estudo de Spohr (2018)23 relata que o ácido ascórbico tópico (vitamina C) é amplamente utilizada para o tratamento de melasma, considerada eficaz e segura, tendo como benefício reduzir a síntese de melanina, efeito antioxidante e fotoprotetor, com ainda mais vantagem sobre o fotoprotetor por ser retido na epiderme por mais tempo. Sugeriu-se que por sua ação 17 inibitória sobre a melanogênese, a vitamina C pode ser um bom agente para combater a hiperpigmentação. Da mesma forma, o ácido tricloroacético (TCA) tem sido usado como agente peeling superficial e versátil, porém em poucas pesquisas relata seus benefícios no melasma, portanto sugere-se necessárias mais evidências a respeito do ácido, o que pode ser devido ao fato de que a hiperpigmentação é um efeito colateral do mesmo24- 25. Em relação a combinação dos ácidos, há apenas um outro estudo de Soliman et al. (2007)26 que afirma na literatura o uso da terapia combinada. Portanto, sugere-se estudos mais elaborados para confirmar a eficácia clínica e segurança desta combinação. Em outro resultado dessa pesquisa, Piquero-Casals (2020)14 realiza também um protocolo de tratamento de ácido tricloroacético e peeling de ácido ascórbico, os mesmos que foram citados no estudo de Dayal et al. (2017)10, a diferença é que a pesquisa também faz a associação com o ácido fítico e juntamente com um tratamento domiciliar diário, onde resultou que todos os pacientes apresentaram melhora estética e boa tolerância aos procedimentos e produtos tópicos, relataram estar muito satisfeitos com o tratamento combinado e os resultados. Concordando com esses resultados, Abdel-Meguide et al. (2017)27 informa que os peelings despigmentantes associados aos ácidos tricloroacético, ascórbico e fítico representam uma opção eficaz, no qual mostram a importância da terapia combinada com um e tratamento caseiro tópico sendo uma opção de tratamento adequada para melasma refratário. De acordo com os resultados apresentados, as comparações realizadas por Atefi et al. (2017)11 entre o ácido tranexâmico e a hidroquinona, demonstraram que apesar de ambos apresentarem resultados importantes no tratamento do melasma, o ácido tranexâmico é considerado uma opção melhor e mais segura, já que seus efeitos colaterais não são significativos. Concordando com esse resultado, Kim et al. (2015)28 ressaltam que o uso do ácido tranexâmico é eficaz no tratamento do melasma em virtude de sua ação clareadora e seus mecanismos que incluem inibição da proliferação de melanócitos, inibição da formação de melanina nos melanócitos, recuperação acelerada da barreira 18 da pele prejudicada na qual trata-se de uma opção segura e promissora no tratamento dessa disfunção. No caso da hidroquinona, mesmo sendo um agente despigmentante tópico, utilizada para clarear áreas com o melasma, Monteiro (2012)3 relata que os efeitos colaterais causados por esse recurso caracterizam-se por irritação, eritema, prurido ou queimação e descamação. Por isso, alguns pacientes que sofrem com o Melasma optam por não fazer o uso. No entanto, os autores Vanzin e Pires (2011)29 exaltam que o uso de hidroquinona na concentração de 2-4% por um período não excedente há seis meses é menos tóxico. Conforme os resultados apresentados neste estudo, no que se refere ao microagulhamento, o estudo de Cassiano et al. (2019)12 avaliou os efeitos do microagulhamento após uma única sessão para o tratamento do Melasma facial. Ao fim do estudo, foi demonstrado que esta técnica promoveu alterações precoces na epiderme e derme, comprovando sua melhora clínica. Corroborando com os achados de Lima et al. (2017)30, Alster e Graham (2018)31 o tratamento do melasma com microagulhamento tem melhora a longa prazo pois causa poucos danos epidérmicos, acelera a recuperação da pele e limita os riscos de infecção, pigmentação pós inflamatória e cicatrizes, enquanto estimula a cicatrização de feridas na derme, podendo restaurar o dano da derme superior e da membrana basal no melasma, desfavorecendo o contato dos melanócitos. No entanto, o mecanismo exato que promove o clareamento da pele não é conhecido, portanto sugere-se maiores pesquisas a respeito do recurso, pois pouco se fala sobre a ação isolada do microagulhamento com potencial efeito clareador. No que se refere a associação do microagulhamento a outros recursos, observou-se, nesta pesquisa que, no estudo de Menon et al. (2020)13, foi verificado a eficácia do microagulhamento no tratamento do melasma, porém associado a combinação de outros ácidos, no qual compararam a segurança e eficácia do microagulhamento com ácido tranexâmico versus microagulhamento com vitamina C. Ao fim do estudo, foi considerado tanto o TXA quanto a vitamina C tratamentos eficazes e seguros para o melasma. Porém, o TXA foi considerado mais eficaz. Reforçando esse resultado, o estudo de Lima et al. (2015)32, os autores citam a importância do microagulhamento associado à permeação de ácidos, pela propriedade de estimular a permeação dos ativos despigmentantes, como a Vitamina https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Menon+A&cauthor_id=32055507 19 C, que é comprovada na inibição da melanogênese, na síntese do colágeno e na ação antioxidante, até as camadas mais profundas da epiderme ou da derme, com resultados otimizados. Conforme o estudo de Tse e Hui (2013)33, o TXA atua em vários níveis de melanogênese no melasma, sendo então um importante agente terapêutico promissor, no qual age inibindo a ativação de melanócitos por luz ultravioleta e também a proliferação dos melanócitos induzida por hormônios. Como relatado nos estudos acima em relação a melhora clínica nas pacientes com melasma, os tratamentos combinados de microagulhamento com agentes tópicos como vitamina C e ácido tranexâmico, se tornam mais eficientes do que somente o recurso isolado. Além do tratamento químico para o melasma, também há destaque para outros recursos tais como a fototerapia e eletroterapia. O laser, quando é aplicado na pele com hiperpigmentação age causando um "impacto" que destrói a estrutura do pigmento que será absorvido pela melanina e eliminado pelas nossas células. As vantagens das tecnologias atuais é que o pulso é rápido e intenso, quebrando o pigmento. Os dispositivos a laser representam alternativas para o tratamento do melasma. O tratamento com lasers, geralmente, é indicado aos pacientes que não respondem ao tratamento tópico primário e cosmético, porém sua eficácia e segurança ainda são controversas34. Em relação a utilização do Laser no tratamento do melasma, verificou-se resultados positivos, em um estudo comparativo, KONG et al. (2018)15 que submeteu 17 pacientes ao tratamento com laser, com QSNY ou PDL + QSNY. Dessa forma, resultou que a combinação de PDL combinado com QSNY foi considerada como um tratamento seguro e eficaz para pacientes com melasma que apresentaram capilares visivelmente alargados na dermatoscopia. Reforçando esse resultado, Geddes et al. (2016)35 afirma que o laser direcionado ao vaso sanguíneo pode diminuir a estimulação dos melanócitos. O laser Nd: YAG (QSNY) Q-switch de baixa fluência de 1.064 nm tem como benefício promover um menor curto tempo de inatividade e uma maior segurança, pois penetra os grânulos de melanina sem causar destruição da célula. No entanto, o laser de corante pulsado (PDL) é considerado uma intervenção padrão ouro, pois atua diretamente aos vasos sanguíneos e como forma de tratamento combinada com modalidades direcionadas a 20 pigmentos promove uma melhor eficácia. Apesar de que o estudo trouxeboas evidências na combinação dos lasers para o tratamento do melasma, ainda tem poucas pesquisas sobre a combinação. Em outro resultado desta pesquisa, Jung et al. (2019)16 realiza também um protocolo de tratamento no que se refere o uso de laser, no qual já foi visto a sua eficácia, porém em combinação com outro recurso, a radiofrequência com microagulhas. Neste estudo, 15 pacientes receberam o tratamento em hemifaces diferentes, resultando que ambos os recursos mostraram reduções significativas no melasma, no entanto, a terapia com radiofrequência mostrou uma melhora mais significativa do melasma do que somente a tonificação a laser. Corroborando com os resultados, no estudo de Lolis e Goldberg (2012)36 afirmam que a radiofrequência (RF) induz alterações diretas na junção dermoepidérmica e derme com ablação mínima da epiderme, sendo eficaz no tratamento do melasma pois melhora a matriz extracelular prejudicada da pele, comumente encontrada no melasma. Porém, ainda é escasso pesquisas com um acompanhamento mais longo determinando a intensidade e profundidade adequadas do tratamento deste recurso, sugerindo-se evidências futuras. Os achados de Johnson et al. (2020)17 mostram resultados positivos e satisfatórios da combinação do creme de cisteamina e o laser nd: YAG de 1064nm de 650microssegundos em melasma persistente. Concordando com a eficácia da cistramina, no estudo de Kasraee et al. (2019)37, o autor reforça sua indicação nas desordens de hiperpigmentação cutânea, atuando como corretor de pigmentos, reduzindo fortemente a melanina na epiderme, corrigindo eficazmente o melasma, sendo muito mais potente e segura que a hidroquinona e indicada para pacientes com melasma resistente ou com desordens de hiperpigmentação causadas no pós gestacional. Os fotoprotetores atuam como procedimentos essenciais na manutenção e prevenção do melasma, sendo um cuidado necessário e diário. A orientação a gestante do uso durante o período gravídico e pós gestação é fundamental, considerando que alterações de pigmentação podem ser prevenidas ou minimizadas evitando desconfortos e impactos na qualidade de vida1. O presente estudo de Boukari et al. (2015)18, avaliou as propriedades protetoras contra o melasma, com filtros solares que protege contra UVA/UVB, sendo eles 21 protetores a luz visível e sem proteção a luz visível. Foi verificado que Protetores solares de amplo espectro que protegem da radiação ultravioleta são úteis no manejo do melasma. O filtro solar colorido fornece proteção parcial nos comprimentos de ondas visíveis visados. Nesse sentido, Habif (2012)38, salienta a importância dos cuidados essenciais com a pele no período gestacional e o uso diário dos filtros solares. Entre eles podem- se encontrar filtros físicos, que são agentes físicos opacos onde refletem a luz solar e os filtros químicos, substâncias incolores, que absorvem os raios solares. Atualmente, os melhores filtros químicos são aqueles que absorvem a radiação UVA e a UVB. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesta revisão de literatura integrativa, observou-se que a fisioterapia dermato- funcional utiliza diversos recursos para o tratamento de melasma decorrente da gestação. Entretanto, para maior segurança gestacional e saúde do bebê, é indicado estes recursos sejam utilizados após o período de amamentação. Desta forma, as intervenções apresentadas neste estudo devem ser postergadas para o período pós gestacional. Os principais recursos dermatofuncionais utilizados foram peeling químico com uso dos mais variados ácidos, laserterapia, microagulhamento e fotoprotetor. O uso da fotoproteção é considerado imprescindível para a prevenção do melasma, como também é extremamente importante para potencializar o tratamento. Os protocolos encontrados mostraram os melhores resultados através dos recursos combinados do que o uso isolado de recursos terapêuticos. Assim, os principais resultados com o uso destes recursos, além do clareamento do melasma e a redução das áreas afetadas, também foi observado melhora da tonicidade da pele e rejuvenescimento facial. Apesar de o melasma ser uma condição que não apresenta ter caráter grave, é um acometimento na pele que afeta esteticamente a aparência da mulher e pode causar consequências como baixa autoestima comprometendo o psicoemocional e social. Desta forma, este estudo permitiu uma compreensão sobre os tratamentos dermatofuncional utilizados para o melasma no período pós gestacional, que 22 possibilita a mulher minimizar os prejuízos estéticos, emocionais e contribuir para saúde e bem-estar. Contudo percebeu-se uma escassez de pesquisas empregando a segurança da mulher e da criança. Portanto é necessário à continuidade de pesquisas visando tratamentos seguros. CONFLITO DE INTERESSE Os autores declaram que não tem conflitos de interesse. REFERÊNCIAS 1 Purim KSM, Avelar MFS. 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