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Oogênese e Fecundação em Veterinária

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1 Histologia Veterinária Geral e Embriologia I Rafaela Mendes 
Embriologia I Aula 3 
Oogênese e Fecundação 
 
Ovócito é captado durante ovulação pelas 
fímbrias e percorre até a ampola para 
encontrar o espermatozoide. 
 
 
Oogênese inicia na fase embrionária. 
 
As gônias iniciam a meiose ainda na fase 
embrionária e se tornam ovócitos primários. 
A fêmea possui o ovário povoado de ovócitos 
primários estacionados na fase diplóteno 
encontrados nos folículos. Não ocorre a 
reprodução de gônias. 
 
O estímulo dos ovócitos primários pode 
acontecer durante a gestação, através da 
ação das gonadotrofinas maternas e durante 
a infância. Contudo, não realizam a ovulação. 
 
Na puberdade, o folículo é estimulado pelo 
FSH e o ovócito primário que estava na fase 
de diplóteno no interior de um folículo terciário 
retoma sua meiose, até completar sua 
primeira divisão meiótica para se tornar um 
ovócito secundário, que será ovulado. 
 
Se o ovócito secundário for fecundado, ele vai 
realizar a segunda meiose. Ao lançar o 
segundo corpúsculo polar, passa a ser um 
zigoto. 
 
Cadelas ovulam ovócitos primários. O ovócito 
só se tornará secundário no oviduto, de 3 a 5 
dias após a ovulação é que a primeira meiose 
será completa para encontrar o 
espermatozoide e completar a segunda 
meiose. 
 
Na primeira meiose, há um ovócito secundário 
e um corpúsculo polar. Na segunda meiose, o 
segundo corpúsculo polar será dividido. 
 
Na espermatogênese, cada espermatócito 
primário formará 4 gametas, enquanto na 
oogênese, cada ovócito primário formará 
apenas 1 gameta. 
 
 
2 Histologia Veterinária Geral e Embriologia I Rafaela Mendes 
 
 
O gameta masculino é móvel e possui o 
tamanho semelhante a uma célula somática, 
enquanto o gameta feminino será impulsionado 
por meio da parede celular do infundíbulo e é 
maior em relação às células somáticas, já que 
a estrutura central precisa ter tamanho 
suficiente para o desenvolvimento do indivíduo. 
À medida que ocorrem as divisões no embrião, 
as células diminuem até atingirem um tamanho 
aproximado às células somáticas. 
 
 
 
Medular: região de sustentação, apresenta o 
tecido conjuntivo dos estromas e vasos 
sanguíneos 
Córtex: onde estão localizadas as estruturas 
funcionais dos folículos. 
Na égua, a parte medular é onde ocorre o 
desenvolvimento dos folículos, que se 
direcionam à fossa de ovulação e a porção 
cortical é a região dos estromas de 
sustentação. Nas outras espécies, a ovulação 
pode ocorrer em toda extensão da cortical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ovário de uma fêmea púbere 
 
6 – Folículo terciário 
2 – Corpo lúteo 
 
A parede da superfície rompe, assim, o ovócito e 
o líquido acumulado pelo folículo são liberados e 
captados pelas fímbrias. No entanto, as células 
foliculares permanecem no ovário, apenas o 
ovócito é ovulado com algumas células da coroa 
radiada. 
 
As células foliculares que permanecem no ovário 
sofrem influência do LH para formar uma 
estrutura sólida chamada de corpo lúteo. 
 
 
 
12 – Ovócitos primários com núcleo em folículos 
com células pavimentosas (folículo primordial) 
11 – Ovócito primário em folículo com células 
cúbicas (folículo primário) 
 
A fêmea nasce com sua população de ovócitos 
primários estacionados na fase de paquíteno 
dentro de um folículo primordial. A cada ciclo 
alguns folículos primordiais são recrutados e a 
meiose prossegue. Dessa forma, o folículo sofre 
alterações. 
 
Com a formação do folículo primário, a meiose 
retoma e inicia a fase de metáfase, por ação do 
 
3 Histologia Veterinária Geral e Embriologia I Rafaela Mendes 
hormônio folículo estimulante (FSH), para 
multiplicar as células foliculares. 
 
 
Folículo secundário 
 
Características do folículo secundário 
• Metáfase da meiose 
• Zona pelúcida produzida pelas células 
foliculares – acúmulo de proteínas 
• Camada granulosa de células que se 
estendem até membrana basal do 
folículo (zona pelúcida) 
• Células da teca folicular (além da 
membrana basal) na região que possui 
vasos sanguíneos 
 
Células da granulosa possuem junções 
comunicantes, por onde passam os nutrientes. 
 
Folículo secundário cresce e as células 
granulosas proliferam e liberam o estrogênio, 
pela ação dos receptores de FSH. 
 
Estrogênio liberado chega na corrente 
sanguínea. 
 
Células da teca também são estimuladas pelo 
FSH, mas levam a via metabólica apenas até o 
andrógeno, que será metabolizado pelas 
células granulosas. 
 
Com a liberação do estrogênio na corrente, 
ocorre a formação de espaços que acumulam 
líquido entre as células granulosas para formar 
o folículo terciário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Folículo terciário 
 
1 – Espaço antro folicular 
9 – Ovócito secundário com núcleo e extrusão 
do primeiro corpúsculo polar 
 
O aumento de estrógeno na corrente sanguínea 
vai fazer com que a fêmea entre no cio e libere 
LH (hormônio responsável pela ovulação). 
 
O LH vai agir sobre a membrana basal e 
estimula as células da teca a produzirem a 
enzima colagenase, que degrada o colágeno da 
membrana basal até romper o folículo e liberar o 
líquido e o ovócito com as células do cumulus, 
que sustenta e prende o ovócito na parede do 
folículo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Histologia Veterinária Geral e Embriologia I Rafaela Mendes 
 
Desenvolvimento do folículo 
 
Oocyte – secundário (pré-ovulatório) 
 
Em resumo, a ovulação é a ruptura do 
folículo. 
 
 
 
 
 
 
 
Representação histológica de um 
 folículo terciário 
 
7 – Zona granulosa 
8 – Teca externa 
9 – Teca interna 
4 – Células luteínicas da granulosa (as células 
menores são as tecas luteínicas) 
 
As células do corpo lúteo produzem a 
progesterona. 
 
 
 
FSH estimula o desenvolvimento do folículo 
(aumenta o estradiol) 
 
Pico máximo de estradiol – ovulação (pico de 
LH) 
 
LH estimula a formação do corpo lúteo (aumenta 
a progesterona) 
 
 
5 Histologia Veterinária Geral e Embriologia I Rafaela Mendes 
 
 
Ocorre a expansão do endométrio a partir do 
desenvolvimento do folículo, com o objetivo de 
aguardar a fecundação para nutrir o embrião 
por meio das glândulas endometriais. 
 
Em determinado momento, o endométrio libera 
a prostaglandina F2𝛼 que percorre a corrente 
sanguínea até atingir o ovário e faz a 
vasoconstrição no corpo lúteo até que ele 
regresse, assim, os níveis de progesterona 
caem. 
 
Com a presença do embrião, a prostaglandina 
não é liberada.

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