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OVOGÊNESE - GAMETOGÊNESE FEMININA - gametas são formados pela diferenciação de células germinativas - são células sexuais altamente especializadas - sofrem mitose e meiose - são haplóides - local da ovogênese: ovário, mais precisamente no interior dos folículos ovarianos FASES DA OVOGÊNESE 1. origem e migração das células germinativas primordiais (CGP) 2. mitose 3. meiose 4. maturação ORIGEM E MIGRAÇÃO DAS CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS - as CGP são precursores dos gametas - idênticas em ambos os sexos - originadas da parede do saco vitelino (4ª semana de desenvolvimento) - migram para a gônada (ovário) em desenvolvimento → movimentos amebóides (reorganização do citoesqueleto) → sinais quimiotróficos (crista genital - 4ª à 6ª semanas de desenvolvimento) → se as CGP se desviarem do caminho até a gônada - possibilidade de formação de teratomas MITOSE - após chegarem à gônada em desenvolvimento, as CGP se diferenciam em ovogônias e sofrem sucessivas mitoses, com o objetivo de aumentar o número de céls germinativas femininas (6ª semana) - diferentemente do que ocorre na espermatogênese, as ovogônias sofrem mitoses somente no período intrauterino (não há retomada de mitose na puberdade) - número de ovogônias: → dia 60 gestacional - 600 mil → dia 150 gestacional - 6 milhões e 800 mil obs. as mulheres já nascem com um número de ovogônias “determinados” (limitados) MEIOSE → VIDA INTRAUTERINA - ovogônias sofrem mitoses - ovogônias se diferenciam em ovócitos primários - ovócitos primários entram em meiose I - ao nascimento, os ovócitos primários se encontram estacionados em prófase I (diplóteno) obs. após o nascimento não se forma mais nenhum ovócito primário → PUBERDADE - a partir da puberdade, a cada mês (a cada ciclo menstrual), um ovócito primário termina a meiose I, formando um ovócito secundário e um corpo polar - ovócito secundário entra em meiose II, e estaciona na fase de metáfase - estímulos hormonais: ele vai ser liberado na ovocitação para encontrar o sptz - FECUNDAÇÃO: o ovócito secundário termina a meiose II e forma o óvulo e o segundo corpo polar (somente se houver fecundação, se não - degeneração por macrófagos) obs. logo que o óvulo (n) se forma (existe por um pequeno momento), seu núcleo já se junta ao do sptz → cél 2n obs. diferença de tamanho entre corpo polar e ovócito a formação do corpo é importante para estabelecer a divisão do material genético (para formar cél. haplóide) mas seu tamanho é desprezível - divisão desigual do citoplasma - a maioria vai para o ovócito → OVÓCITO - envolvido pelas céls foliculares (em amarelo) → cél folicular produz cAMP (AMP cíclico) - molécula que se difunde para dentro do ovócito - inativa o fator promotor de maturação (MPF) → o ovócito não sofre maturação ⇒ ovócito I parado em meiose I → cél folicular também produz cGMP (GMP cíclico) - vai para dentro do ovócito e bloqueia a PDE3A (fosfodiesterase 3A - enzima que realiza a degradação de cAMP) → as céls foliculares são importantes pq produzem fatores que levam à parada meiótica - PUBERDADE (hormônios): junções comunicantes fechadas → PDE3A que era inibida pelo GMPc torna-se ativa e degrada AMPc → céls foliculares deixam de mandar os sinais para o ovócito - queda do cAMP → ativação do MPF → retomada da meiose I (para formação do ovócito II) MATURAÇÃO → FOLICULOGÊNESE - acontece nos folículos ovarianos - ovogônias são organizadas em cistos envoltos por céls. foliculares do ovário - ovogônia se diferencia em ovócito primário - cada ovócito é individualmente envolto por uma camada de céls foliculares - céls do estroma ovariano (sustentação) envolvem os ovócitos e se diferenciam em céls foliculares - céls foliculares + ovócito = folículo ovariano - crescimento dos folículos = foliculogênese → aumento do número de céls foliculares - antes do nascimento → ovócitos primários (2n) estão organizados em grupos delimitados (ilhas/clusters) por céls foliculares → depois cada grupo de céls foliculares vai “abraçar” um ovócito → folículos ovarianos → zona pelúcida (aparece no folículo primário): camada de glicoproteína (entre o ovócito e as céls foliculares) material glicoproteico acelular amorfo que envolve o ovócito I - ZP1, ZP2, ZP3 reconhecimento do sptz na fertilização → tecas: céls produtoras de hormônios → granulosa - várias camadas de céls foliculares separada do ovócito I pela ZP secretam o líquido folicular, que se acumula entre essas céls e forma o antro folicular também auxilia na produção de hormônios → o caminho até o folículo preantral pode ser realizado antes da puberdade → para a formação do folículo antral, são necessários os hormônios gonadotróficos (FSH e LH) → FOLÍCULO DE GRAAF/MADURO (PRÉ- OVULATÓRIO) - presença do ovócito II - 14 horas antes da ovocitação obs. até 14h antes da ovocitação tem-se ovócito I parado em meiose I - vai fazer a meiose I - formação do primeiro corpo polar e do ovócito II → logo depois tem um pico do hormônio luteinizante que vai estimular o fim da meiose I e o início da II - formação do segundo corpo polar e do ovócito secundário - pode formar um estufamento na superfície do ovário - estigma TECAS FOLICULARES - modificações de células estromais ao redor do folículo em crescimento → TECA INTERNA tecido conjuntivo frouxo vascularização síntese de andrógenos (hormônios masculinos) → céls granulosas: conversão de testosterona em estradiol pela enzima aromatase quanto maior o folículo, mais desenvolvida é essa teca interna, maior a produção de estradiol - conforme o folículo cresce, também vai aumentando a concentração do hormônio → TECA EXTERNA tecido conjuntivo denso não vascularizada suporte FOLÍCULO PRÉ-OVULATÓRIO/DE GRAAF/MADURO - conforme o antro vai acumulando líquido folicular (entre as céls da granulosa), um pouco de céls da granulosa pode ficar em volta do ovócito/ZP ⇒ corona radiata - cumulus oophurus - ligam o ovócito à parede do folículo → sustentação OVOCITAÇÃO - liberação do ovócito secundário (n) em metáfase II, envolvido pela zona pelúcida e pela corona radiata - ovócito secundário somente completa a 2ª divisão meiótica (formando o óvulo e o segundo corpo polar) se ocorrer a fertilização obs. antro - faz pressão na parede do folículo para ajudar a romper para liberar o ovócito II e o primeiro corpo polar - advindos do término da meiose I - colagenases - enzimas que degradam o colágeno → ajudam no rompimento da parede do folículo - resquício: céls da granulosa (que formavam a parede do folículo) + céls das tecas ESQUEMA DA OVOCITAÇÃO ATRESIA FOLICULAR - pode ocorrer em qualquer fase do desenvolvimento folicular - processo normal - não é suficiente o número de folículos - não é só 1 folículo que sai do estágio e começa a crescer no ciclo menstrual RESERVA FOLICULAR - diminui com a idade - ausência de células-tronco - a qualidade do ovócito (“competência”) diminui com a idade - queda na fertilidade e aumento no número de abortos - aumento na prevalência de embriões com alterações cromossômicas - folículos menores (menos desenvolvidos) produzem hormônio antimulleriano (AMH) - melatonina auxilia na proteção antioxidante GAMETA FEMININO - imóvel - envolto por ZP, células foliculares - citoplasma abundante - 23, X - divisão citoplasmática desigual GAMETOGÊNESE ANORMAL: folículo primordial com dois oócitos, oócito trinucleado... RESUMO:
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