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Histologia e Embriologia – UNEB – Docente: Maddy Crusoé Discente: Yuri da Silva Resumo de Histologia do Sistema reprodutor feminino É formado por dois ovários, duas tubas uterinas, o útero, a vagina e a genitália externa. Funções: • Produzir gametas femininos (ovócitos) • Manter um ovócito fertilizado durante seu desenvolvimento completo ao longo das fases embrionária e fetal até o seu nascimento. • Produção de hormônios sexuais que controlam órgãos do aparelho reprodutor e tem influência sobre outros órgãos do corpo. A partir da menarca, época em que ocorre a primeira menstruação, o sistema reprodutor sofre modificações cíclicas em sua estrutura e em sua atividade funcional, controladas por mecanismos neuro-humorais, A menopausa é um período variável durante o qual as modificações cíclicas tornam-se irregulares e acabam parando. No período de pós- menopausa há uma lenta involução do sistema reprodutor. Embora as glândulas mamárias não pertençam ao aparelho reprodutor elas também porque sofrem mudanças diretamente conectadas com o estado funcional do sistema reprodutor. Ovário É uma gônada feminina que tem função mista, ou seja, ele tanto produz os gametas como os hormônios sexuais para manter as características sexuais a partir da puberdade. É um órgão par, localizado na pelve, látero-posterior ao útero. Ele sofre hipotrofia com a idade. • Forma de amêndoas. • Superfície é coberta por um epitélio pavimentoso ou cubico simples chamado Epitélio germinativo. • Sob o epitélio germinativo há uma camada de tecido conjuntivo denso, a Túnica albugínea, que é responsável pela cor esbranquiçada do ovário. • Abaixo da túnica albugínea há uma região chamada cortical, na qual predominam os folículos ovarianos. Folículo: Conjunto do ovócito e das células que o envolvem, que se encontram na camada de tecido conjuntivo (estroma) da região cortical. • A parte mais interna do ovário é chamada de Medula (apresenta tecido conjuntivo frouxo com um rico leito vascular) • Córtex – Região externa com diversos folículos em desenvolvimento ou corpo lúteo, sem concomitância; • Medula - Região interna com tecido conjuntivo frouxo (apoio) e vasos calibrosos. Ciclo Ovariano É observado nos ovários e apresenta, como um de seus eventos marcantes, a liberação do ovócito, ou seja, a ovulação. A cada ciclo, alguns folículos (estrutura que contém o ovócito em desenvolvimento) começam a desenvolver-se, entretanto, geralmente, apenas deles um atinge a maturidade plena. caso mais de um se torne maduro, teremos mais de uma fecundação. Esse ciclo tem início com a liberação do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH). Esse hormônio é responsável por estimular a liberação de FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante) pela adeno-hipófise. O FSH promove o crescimento do folículo, sendo este auxiliado pelo LH. Fases do Ciclo Ovariano No ovário há, portanto, uma quantidade variável de folículos, dependendo da idade da mulher. O folículo ovariano consiste em um ovócito envolvido por uma ou mais camadas de células foliculares, também chamadas de células da granulosa. A maioria desses folículos está “em repouso” - são folículos primordiais formados durante a vida fetal e que nunca sofreram nenhuma transformação. Os folículos primordiais são formados por um ovócito primário envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas. A maioria desses folículos se localiza na região cortical, próximo à túnica albugínea. A partir da puberdade, a cada dia um pequeno grupo de folículos primordiais inicia um processo chamado crescimento folicular, que compreende modificações do ovócito, das células foliculares e dos fibroblastos do estroma conjuntivo que envolve cada um desses folículos. Observação: O crescimento folicular é estimulado por FSH secretado pela hipófise. As células foliculares continuam proliferando e originam um epitélio estratificado também chamado de camada granulosa, cujas células (células da granulosa) frequentemente se comunicam por junções comunicantes (gap). O folículo é então chamado folículo primário multilaminar ou folículo pré- antral. Uma espessa camada amorfa, chamada zona pelúcida, composta de várias glicoproteínas, é secretada e envolve todo o ovócito. À medida que os folículos crescem, principalmente em virtude do aumento (em tamanho e número) das células da granulosa, eles ocupam as áreas mais profundas da região cortical. O líquido chamado líquido folicular começa a se acumular entre as células foliculares. Os pequenos espaços que contêm esse fluido se unem e as células da granulosa gradativamente se reorganizam, formando uma grande cavidade, o antro folicular. Esses folículos são chamados folículos secundários ou antrais. Um pequeno grupo de células foliculares envolve o ovócito constituindo a coroa radiata. Durante essas modificações que ocorrem no folículo, o estroma situado imediatamente em sua volta se modifica para formar astecas foliculares, com duas camadas - a teca interna e a teca externa. • Teca interna - Células com citoplasma vaporizado por acumular colesterol e produzir e secretar andrógenos. Serve de substrato para produção de estrógenos na camada granulosa: • Teca externa - Fibrosa e vascularizada, é formada pelo tecido conjuntivo, serve de proteção, sustentação e nutrição. Interações entre as células tecais e granulosas: a tecal pega o substrato colesterol e produz dois andrógenos fracos. A célula da granulosa pega os andrógenos fracos e o faz de substrato para produzir estrógeno/estradiol. É necessário colesterol e enzimas. 1 ª Fase folicular (ovulação) A ovulação consiste na ruptura de parte da parede do folículo maduro (ou de Graaf) e a consequente liberação do ovócito, que é capturado pela extremidade dilatada da tuba uterina. Acontece na metade do ciclo menstrual, ou seja, no décimo quarto dia de um ciclo de 28 dias. Na mulher, geralmente só um ovócito é liberado pelos ovários durante cada ciclo, mas às vezes nenhum ovócito é ovulado (são denominados ciclos anovulatórios, comum em quem toma anticoncepcional). Às vezes, dois ou mais ovócitos podem ser expelidos ao mesmo tempo e, se forem fertilizados, podem desenvolver-se em dois ou mais embriões. O estímulo para a ovulação é um pico de secreção de hormonio luteizinante liberado pela hipófise em resposta aos altos niveis de estrógeno circulante produzido pelos folículos em crescimento. Poucos minutos após o aumento de LH circulante há um aumento do fluxo de sangue no ovário, e proteínas do plasma passam para os capilares e vênulas pós- capilares, resultando em edema. Há liberação local de prostaglandinas, histamina, vasopressina e colagenase. As células da granulosa produzem mais ácido hialurônico e se soltam de sua camada Devido à ruptura da parede folicular, o ovócito e o primeiro corpúsculo polar, envoltos pela zona pelúcida, pela corona radiata e juntamente com um pouco de fluído folicular, deixam o ovário e entram na extremidade aberta da tuba uterina, onde o ovócito pode ser fertilizado. Se isso não acontece nas primeiras 24h após a ovulação, ele degenera e é fagocitado. Observação: a primeira divisão meiótica é completada um pouco antes da ovulação (até este momento o ovócito estava desde a vida fetal na prófase I da meiose). Os cromossomos são divididos igualmente entre as células-filhas, mas um dos ovócitos secundários retém quase todo o citoplasma. O outro se torna o primeiro corpúsculo polar, uma célula muito pequena que contém um pequeno núcleo e uma quantidade mínima de citoplasma. Imediatamente após a expulsão do primeiro corpo polar, o núcleo do ovócito inicia a segunda divisão da meiose, que estaciona em metáfase até que haja fertilização. 2 ª Fase Lútea (Corpo Lúteo) Após a ovulação,as células da granulosa e as células da teca interna do folículo que ovulou se reorganizam e formam uma glândula endócrina temporária chamada corpo lúteo. Acontece devido a perda do fluido folicular após a ovulação, que resulta no colapso da parede do folículo, que se torna pregueada. Observação: devido a ruptura da parede do folículo um pouco de sangue pode fluir para a cavidade do antro folicular, onde coagula e é, depois, invadido por tecido conjuntivo. As células da granulosa passam a ser chamadas células granulosa-luteínicas, com características de células secretoras de esteroides. Embora em menor número, as células da teca interna também contribuem para a formação do corpo lúteo, originando as células teca-luteínicas, as quais são semelhantes às granulosa-luteínicas, mas menores. Os vasos sanguíneos e linfáticos, que eram restritos à teca interna, agora crescem, dirigem-se para o interior do corpo lúteo e formam uma abundante rede vascular. Ainda sob efeito do LH, as células modificam seus componentes enzimáticos e começam a secretar progesterona e estrógenos. O destino do corpo lúteo depende de como ele é estimulado após sua formação. Pelo estímulo inicial de LH (que ocasionou a ovulação) o corpo lúteo é programado para secretar durante 10 a 12 dias: Se não houver nenhum estímulo adicional, suas células degeneram por apoptose. Isso é o que acontece quando uma gravidez não se estabelece. Uma das consequências da secreção decrescente de progesterona (por falta de estímulo de LH) é a menstruação, que é a descamação de parte da mucosa uterina. Altas taxas de estrógeno circulante inibem a liberação de FSH pela hipófise. Em contrapartida, depois da degeneração do corpo lúteo, a concentração de esteroides do sangue diminui e FSH é liberado em quantidades maiores, estimulando o crescimento rápido de alguns folículos e iniciando o ciclo menstrual seguinte. O corpo lúteo que dura só parte de um ciclo menstrual é chamado corpo lúteo de menstruação. Seus restos são fagocitados por macrófagos. Fibroblastos adjacentes invadem a área e produzem uma cicatriz de tecido conjuntivo denso chamada corpo albicans (“corpo branco", por causa da sua grande quantidade de colágeno). É óbvio que, se uma gravidez se instalar, a mucosa uterina não poderá descamar. Se isso acontecer, o embrião implantado morrerá, e esta gravidez resultará em um aborto. Um sinal para o corpo lúteo é dado pelo embrião implantado, cujas células trofoblásticas sintetizam um hormônio chamado gonadotrofina coriônica humana (HCG). A ação do HCG é semelhante à do LH, estimulando o corpo lúteo. Assim, o HCG resgata o corpo lúteo da degeneração, causa crescimento adicional desta glândula endócrina e estimula a secreção de progesterona pelo corpo lúteo durante pelo menos metade da gravidez. A progesterona, além de manter a mucosa uterina, também estimula a secreção das glândulas uterinas, o que provavelmente é importante para a nutrição do embrião antes de a placenta se tornar funcional. Este é o corpo lúteo de gravidez, que persiste durante 4 a 5 meses e em seguida degenera e é substituído por um corpo albicans, que é muito maior que o de menstruação. Embora as células da granulosa e os ovócitos degenerem durante a atresia folicular, algumas células de teca interna frequentemente persistem isoladas ou em pequenos grupos no estroma cortical e são chamadas células intersticiais. As células intersticiais, que existem desde a infância até a menopausa, são ativas secretoras de esteroides, estimuladas por LH. Normalmente durante cada ciclo menstrual um folículo antral cresce muito mais que os outros e se torna o folículo dominante, que pode alcançar o estágio mais desenvolvido de crescimento e prosseguir até a ovulação. Quando alcança seu máximo desenvolvimento, esse folículo é chamado folículo maduro, pré- ovulatório ou de Graaf. Os outros folículos, pertencentes ao grupo que estava crescendo com certa sincronia, entram em atresia. O processo total de crescimento do folículo, desde primordial até maduro, dura na mulher aproximadamente 90 dias. Útero O útero tem a forma de uma pêra, em que o corpo do útero é a porção dilatada e parte superior, em forma de cúpula, é chamada fundo do útero. Sua porção estreitada, que se abre na vagina, é a cérvice ou colo uterino. A parede do útero é relativamente espessa e formada por três camadas: • Externamente há uma delgada serosa –constituída de mesotélio e tecido conjuntivo – ou, dependendo da porção do órgão, uma adventícia – constituída de tecido conjuntivo sem revestimento de mesotélio; • Também temos o miométrio com uma espessa camada de músculo liso; • Internamente temos o endométrio, ou mucosa uterina revestindo a cavidade uterina. Miométrio O miométrio é a camada mais espessa do útero e é composto por grandes feixes de fibras musculares lisas separadas por tecido conjuntivo. Durante a gravidez o miométrio passa por um período de grande crescimento como resultado de hiperplasia (aumento no número de células musculares lisas) e hipertrofia (aumento no tamanho das células). Durante esta fase, muitas células musculares lisas adquirem características de células secretoras de proteínas e sintetizam ativamente colágeno. Após a gravidez há degeneração de algumas células musculares lisas, redução no tamanho de outras e degradação enzimática de colágeno. O útero reduz seu tamanho para as dimensões aproximadas de antes da gravidez. • Camada muscular com feixes em espiral. • Epitélio superficial que varia do cúbico ao cilíndrico. • Glândulas superficiais tubular reta. • Tecido conjuntivo • Vasos mais calibrosos Endométrio Consiste em um epitélio e uma lâmina própria que contém glândulas tubulares simples que às vezes se ramificam nas porções mais profundas (próximo do miométrio). As células que revestem a cavidade uterina se organizam em um epitélio simples colunar formado por células ciliadas e células secretoras. O epitélio das glândulas uterinas é semelhante ao epitélio superficial, mas células ciliadas são raras no interior das glândulas. O tecido conjuntivo da lâmina própria é rico em fibroblastos e contém abundante matriz extracelular. As fibras de tecido conjuntivo são constituídas principalmente de colágeno de tipo III. O endométrio pode ser subdividido em duas camadas: • Camada basal, mais profunda e adjacente ao miométrio, constituída por tecido conjuntivo e pela porção inicial das glândulas uterinas; • Camada funcional, formada pelo restante do tecido conjuntivo da lâmina própria, pela porção final e desembocadura das glândulas e também pelo epitélio superficial. Enquanto a camada funcional sofre mudanças intensas durante os ciclos menstruais, a basal permanece quase inalterada. Os vasos sanguíneos que irrigam o endométrio são muito importantes para o fenômeno cíclico de perda de parte do endométrio durante a menstruação. Das artérias arqueadas, que se orientam circunferencialmente nas camadas médias do miométrio, partem dois grupos de artérias que proveem sangue para o endométrio: as artérias retas, que irrigam a camada basal, e as artérias espirais, que irrigam a camada funcional. Cérvice É a porção cilíndrica, mais baixa do útero. A estrutura histológica dessa porção difere do restante do útero. A mucosa é revestida por um epitélio simples colunar secretor de muco. A cérvice tem poucas fibras de músculo liso e é formada principalmente de tecido conjuntivo denso. A extremidade externa da cérvice, que provoca saliência no lúmen da vagina, é revestida por epitélio estratificado pavimentoso. A mucosa da cérvice contém as glândulas mucosas cervicais, que se ramificam intensamente. Esta mucosa não sofre mudanças notáveis durante ociclo menstrual e não descama durante a menstruação. Durante a gravidez, as células das glândulas mucosas cervicais proliferam e secretam um líquido mucoso mais abundante e mais viscoso. • Endocérvice – epitélio cilíndrico simples glandular. • Ectocérvice – epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. As secreções cervicais têm um papel importante na fertilização. Na época da ovulação, as secreções mucosas são mais fluidas e facilitam a penetração do esperma no útero. Na fase luteal ou na gravidez, os níveis de progesterona alteram as secreções mucosas de forma que elas se tornam mais viscosas e previnem a passagem de esperma. Tuba Uterina É formada pelo istmo, infundíbulo e ampola. No terço distal é onde ocorre a maioria das fecundações. É formada por: • Apresenta a mucosa mais pregueada distalmente, com presença de epitélio ciliado e células secretoras; • Camada muscular formada pelo tecido muscular liso; • Camada serosa de tecido conjuntivo. Vagina A parede da vagina não tem glândulas e consiste em três camadas: • Mucosa – com pregas, sem glândulas e presença de epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado e lâmina própria. • Muscular – camada de musculo liso circular (interna) e longitudinal (externa). • Adventícia – fibras elásticas, vasos, nervos viscerais e adipócitos (dependendo da idade). O muco existente no lúmen da vagina se origina das glândulas da cérvice uterina. O epitélio da mucosa vaginal de uma mulher adulta é estratificado pavimentoso. Suas células podem conter uma pequena quantidade de queratina, porém não ocorre queratinização intensa com transformação das células em placas de queratina, como nos epitélios queratinizados típicos. A lâmina própria da mucosa vaginal é composta de tecido conjuntivo frouxo muito rico em fibras elásticas. Dentre as células da lâmina própria há quantidades relativamente grandes de linfócitos e neutrófilos. Durante certas fases do ciclo menstrual, esses dois tipos de leucócitos invadem o epitélio e passam para o lúmen da vagina. A cama da muscular da vagina é composta principalmente de conjuntos longitudinais de fibras musculares lisas. Externamente à camada muscular, uma camada de tecido conjuntivo denso, a adventícia, rica em espessas fibras elásticas. A grande elasticidade da vagina se deve ao grande número de fibras elásticas no tecido conjuntivo de sua parede. Glândula mamária Cada glândula mamária consiste em 15 a 25 lóbulos de glândulas túbulo alveolares compostas, cuja função é secretar leite para nutrir os recém-nascidos. Cada lóbulo, separado dos vizinhos por tecido conjuntivo denso e muito tecido adiposo, é na realidade uma glândula individualizada com seu próprio ducto excretor, chamado dueto galactóforo. A estrutura histológica das glândulas mamárias varia de acordo com o sexo, a idade e o estado fisiológico. • A glândula mamária inativa tem muito estroma e pouco parênquima, ou seja, muito tecido fibroso e pouco adipócito. Componente glandular escasso (parênquima glandular). Os ácinos se modificam, podendo dilatar e acumular secreção, próximo à menstruação. Durante a amamentação o estrógeno placentário é importante para o crescimento e ramificação dos ductos dos mamários. A progesterona aumenta o crescimento dos lóbulos e desenvolve alvéolos com características secretoras. • Já a glândula mamária ativa tem muito parênquima e prepara para a lactação. O estroma fica proporcionalmente menor em relação ao parênquima. Há diminuição proporcional do tecido conjuntivo e hipertrofia das células secretoras e acumulação de alvéolos secretores. Os alvéolos dilatam na lactação. Cada glândula constitui um eixo do lobo mamário: • Alvéolos, onde o leite materno é produzido. • Ductos que transportam o leite até os seios lactíferos. • Seios lactíferos que armazenam o leite fabricado entre as mamadas. • Aréola que possui glândulas sebáceas modificadas (Montgomery)que protege o mamilo. • Mamilo que fornece a passagem do leite para o bebe. • Complexo aréola-mamilo que é a saída de glândulas sebáceas que lubrificam a área durante a sucção do leite. Observação: A mama é mantida ereta através dos ligamentos suspensores de Cooper que vão se inserir na fáscia profunda dos músculos intercostais. O eixo do lobo está no ducto lactífero principal que deságua no seio lactífero e papila mamária. Ele é formado pelo tecido conjuntivo fibroadiposo. Observação: é mais fibroso em mama jovem e mais adiposo em mama mais velha. Mamilo É formado por uma pele fina, ductos lactíferos e estroma fibromuscular sensível a ocitocina, que contrai e secreta o leite. As glândulas sebáceas de Montgomery protegem a área e tem substancias voláteis que servem de estímulo olfativo para o recém-nascido. Secreção Lácteas As células secretoras da mama produzem proteínas por exocitose que tem a secreção do tipo merócrina e os lipídios do tipo azucrina com pequena perda de citoplasma apical. Secreção mista. O colostro é rico em anticorpos, muitos leucócitos, laxante, fatores de crescimento, rico em vitamina A. Na lactação há um aumento da prolactina e ocitocina e diminuição da progesterona. • Ocitocina contrai as células mioepiteliais que envolvem os alvéolos. • Prolactina se liga a os receptores das células secretoras alveolares e estimula a síntese e secreção de componentes do leite.
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