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Escola José Barroso Tostes
Alunas: Anna Flavia Pereira de Jesus 
Beatriz Ramos Matos. 
Turma: 214
Pesquisa sobre Lentes Esféricas 
Lentes esféricas são sistemas ópticos capazes de promover a refração da luz visível. São formadas por meios ópticos homogêneos e transparentes, que também podem ser chamados de dioptro esféricos. As lentes esféricas são utilizadas para correção de problemas da visão, como a miopia, astigmatismo, hipermetropia etc. Além disso, são indispensáveis para o funcionamento de diversos instrumentos ópticos, como microscópios, telescópios, lunetas, binóculos, lupas, entre outros. 
· Tipos de lentes esféricas:
As lentes esféricas podem ter bordas finas ou bordas espessas. A nomenclatura das lentes segue a convenção de se dar em primeiro lugar o nome da face de maior raio, seguido do nome da face de menor raio. 
· As bordas finas tem a periferia da lente mais fina do que sua região central:
· As lentes de bordas espessas tem periferia da lente mais grossa que a sua região central. 
Como nos espelhos esféricos, as faces das lentes esféricas podem ser convexas (bordas delgadas) ou côncavas (bordas espessas). As lentes convexas convergem a luz, enquanto as lentes côncavas divergem a luz.
 Lentes convexas Lentes côncavas 
Depois de atravessar a lente convergente, Na lente divergente, separam-se. 
os raios de luzes cruzam-se.
· Lupa divergente: Para qualquer posição do objeto AB de altura o, colocado diante de uma lente divergente, sempre teremos um único tipo de imagem A’B’, cuja altura é i e que será sempre virtual, direta e menor que o objeto.
· Lupa convergente: A lupa é uma lente convergente, dependendo da posição do objeto CB de altura o, colocado diante de uma lente convergente, poderá ocorrer a formação de um dos cincos tipos distintos de imagens C’B’de altura i. 
· Elementos geométricos: Toda lente esférica, seja ela côncava, seja convexa, apresenta elementos geométricos em comum, sendo eles:
-Centro óptico (O)
-Foco principal objeto e foco principal imagem (F e F')
-Foco antiprincipal objeto e foco antiprincipal imagem, também conhecidos como centros de curvatura no caso dos espelhos esféricos (A e A' ou C e C').
· Focos de uma lente esférica: os focos de uma lente pode ser classificados em duas categorias: focos principais e focos secundários.
· Focos principais: toda lente esférica possui um par de focos -> um foco principal objeto F e um foco principal imagem F’.
Foco principal objeto é o ponto F localizado sobre o eixo principal em que se associa a formação de uma imagem imprópria. Portanto, qualquer raio de luz que parte do foco e incide sobre uma lente esférica emerge paralelamente ao eixo principal da lente esférica.
O foco principal imagem é o ponto F’, também localizado sobre o eixo principal, onde se associa um ponto impróprio. Sendo assim, todo raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal sempre chega ao foco principal imagem F. 
· Focos secundários: chamamos toda reta que passa pelo centro óptico O da lente, exceção feita ao eixo principal (e.p.) , de eixo secundário (e.s.). Essa reta tem a seguinte propriedade: a interseção do eixo secundário com o plano focal (ou seja, o plano frontal, perpendicular ao eixo óptico, que contém o foco principal) determina um foco secundário (F.s.).
· Distância focal e pontos antiprincipais: a distância focal (f) é a medida do foco principal F ou F’ até o centro óptico O da lente, é mais conhecido como “zoom”. 
· Vergência: Tendo-se uma lente esférica, imersa em determinado meio, define-se (V) como o inverso da sua distância focal. 
A vergência pode ser chamada de convergência (C), para a lente convergente, e divergente (D), em se tratando de lente divergente. A vergência de uma lente é tanto maior (em valor absoluto) quanto menor for a sua distância focal, isso significa que é maior o poder da lente esférica de fazer convergir ou divergir o feixe luminoso que atravessa. Além disso, a convergência de uma lente pode ter módulo positivo se ela for convergente, ou negativo, se ela for divergente.
C — convergência (m-1 ou di)
f — distância focal (m)
A convergência de uma lente é medida na unidade de m-1. No entanto, costumamos chamar essa unidade de dioptria, seu símbolo é o di. Quanto maior é a dioptria de uma lente, maior é a sua capacidade em mudar a direção dos raios de luz que incidem sobre ela. 
Exemplo: 
Determine a convergência de uma lente côncava de foco igual a + 0,5 m.
Analisando o cálculo realizado, podemos dizer que essa lente tem uma convergência de 2 dioptrias, o que é equivalente a uma lente de 2 graus, como aquelas receitadas para a correção de defeitos visuais.

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