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Expansão Ultramarina REVISÃO DAS AULAS PASSADAS → Da passagem da Idade Média para a Idade Moderna o estado nacional surgiu e tinha como característica o seu fortalecimento. Apelo pelo desconhecido → Pessoas decidiram entrar nos barcos, para explorar as terras desconhecidas. ● Mitos/ mitologia: Mito do eldorado = um lugar no planeta onde as coisas eram feitas de ouro, era só chegar e pegar o que quisesse. Despertou curiosidade e vontade de explorar e procurar este lugar em muitas pessoas. Marco Polo (Mercador e viajante italiano) – O livro das maravilhas = falava de suas viagens, de terras com pérolas e riquezas, sereias etc. Também despertou curiosidade em muitos. A Cocanha = é um país mitológico, conhecido durante a Idade Média. Nesta terra mitológica, não havia trabalho e o alimento era abundante, lojas ofereciam seus produtos de graça, casas eram feitas de cevada ou doces, sexo podia ser obtido livremente, o clima sempre era agradável, o vinho nunca terminava e todos permaneciam jovens para sempre. O Paraíso Terrestre = as leituras da bíblia eram muito literais. Quando Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, saíram andando. Ou seja, o paraíso seria aqui. Existia um imaginário que era possível chegar no paraíso terrestre. Por um lado, as pessoas tinham todas essas motivações para entrar em um barco e buscar por riquezas, por outro, tinham as imagens assustadoras, de coisas desconhecidas. Como as criaturas imaginárias, serpentes gigantes que habitavam os oceanos, sereias que afundariam os barcos, a terra plana, o precipício eterno (devido à terra plana) etc. Motivos que levaram às Grandes Navegações: ● Falta de alimento para abastecer as cidades. (devido à grande população nas cidades – Busca de novos lugares para cultivar alimentos); ● A produção artesanal nas cidades era alta e não encontrava consumidores na zona rural. (busca por novos lugares para vender os produtos); ● Falta de moedas. (era preciso achar metal para cunhar moedas); ● Encarecimento das especiarias. (pimenta, cravo, canela etc); ● Conversão ao cristianismo; ● A necessidade de conquistar novas rotas de comércio; (um dos principais motivos) ● Tomada de Constantinopla; (grande centro que ligava o oriente com a europa, por onde os comerciantes passavam. Os turcos-otomanos começaram a cobrar impostos por essa passagem) ● Objetivo: o comércio de especiarias orientais; ● A necessidade de metais preciosos; ● As inovações tecnológicas; ● O fortalecimento do poder dos reis = formação das monarquias nacionais. (com as grandes navegações, conseguiam mais locais para fazer comércio, mais colônias, aumentando assim, seu poder e força) IDEIA PRINCIPAL = FORTALECIMENTO DAS MONARQUIAS NACIONAIS Inovações tecnológicas ● Astrolábio = intrumento que media a distância com os astros, era possível traçar uma rota marítima mais precisa. ● Bússola (1300) = junto com o astrolábio, fazia com que a rota fosse mais precisa. ● Caravela = permitia mais velocidade que os barcos anteriores, possibilidade de manobras, uso do vento contra e a favor etc. ● Cartas náuticas = se desenvolvia cada vez mais com a descoberta de novos lugares. Portugal → País que sai na frente, era uma grande potência. Esses são os porquês que motivaram os portugueses: ● Aumento de preço das especiarias; (já tinha passado por vários lugares, aumentando seu preço). ● Tentativa de se esquivar dos comerciantes muçulmanos e pelos comerciantes de Gênova e Veneza; (em função da tomada de Constantinopla) Por que Portugal? ● Consolidação precoce da monarquia centralizada; ● Relativa escassez de recursos naturais; (o país é muito pequeno, não tendo muitos recursos naturais, o que os motiva a procurar novos espaços para pegar recursos naturais) ● Posição geográfica; (possui o oceano atlântico o banhando, tornando mais fácil o acesso ao mar) ● Existência de um grupo mercantil forte e enriquecido; (burguesia estava rica e forte, e queria mais dinheiro) ● Liderança em tecnologia náutica; (grande investimento) ● Desejo de converter os pagãos; (país extremamente católico) ● Espírito de aventura dos navegadores. Conquistas portuguesas ● Ceuta (Marrocos): 1415; (dominou o local com força militar) ● Ilha da Madeira: 1419; ● Arquipélago dos Açores: 1427-1431; ● Arquipélago do Cabo Verde: 1445. Monumento dos Descobrimentos – Lisboa → Mostra a gratidão que os portugueses tem aos navegadores. Entre os homenageados estão os comandantes das expedições, Pedro Alvares Cabral, Vasco da Gama etc. ● Foz do Rio do Congo: com Diogo Cão (África) – 1482; ● Cabo da Boa Esperança: com Bartolomeu Dias (sul da África) – 1487/8; ● Vasco da Gama (visto como o maior navegador portugues): Calicute (Índia) – 1497/8; (principal viagem portuguesa) ● Pedro Álvares Cabral: Ilha de Vera Cruz/Brasil – 1500; ● Fernão de Magalhães (a serviço da Espanha): circum-navegação – 1519. (com essa viagem, foi provada que a terra seria esférica) Fernão morre e Sebastián Elcano termina a viagem. Durou 3 anos. Pedro Álvares Cabral p assa alguns dias no Brasil, mas continua a viagem, seguindo seu destino principal, a Índia. Tratado de Tordesilhas ● Aquisição de terras ou monopólio de rotas de navegação? ● Duarte Pacheco Pereira teria vindo a América (fronteira do Maranhão com Pará) em 1498; ● Portugueses pensavam que a distância entre costa africana e americana fosse menor. → As linhas demarcavam tanto os territórios, como as rotas de navegação. Espanha ● Cristóvão Colombo (genovês/italiano): vende sua ideia para a Itália, porém eles recusam, então ele vai para a Espanha e a rainha Isabel lhe concede 3 naus (tipo uma caravala) chega em 1492 – Bahamas-América Central; Volta 4 vezes para essa região. Passou 12 anos viajando; ● Alonso Ojeda: 1499 – Venezuela; ● Vicente Pizón: 1500 – Amazonas (BRA); ● Diogo Velasquez: 1511 – Cuba; ● Ponce de Léon: 1512 – Florida; ● Dias Solis: 1516 – Rio da Prata; (sul da América) ● Fernão Cortez: 1519 – México; (grande matança dos mexicanos) ● Francisco Pizarro: 1531 – Peru; (grande matança de povos antigos) ● … Outros Estados ● Giovanni (João/John) Caboto (italiano a serviço da Inglaterra): duas viagens ao Canadá – 1497 e 1498. Transformações ● Ampliação do mundo conhecido pelos europeus; (alguns autores dizem que isso foi o início da globalização) ● Comércio tornou-se mundial; (produtos de todos os lugares viajam o mundo) ● Eixo econômico deslocou-se do Mediterrâneo para o Atlântico; ● Italianos perderam de vez o monopólio comercial; (portugueses e espanhóis se tornam grandes comerciantes, auxiliados pela Holanda, que vai ser o parceiro de Portugal por muito tempo) ● Portugal, Espanha, Inglaterra e França passaram a ocupar papeis de destaque na economia; ● Grande afluxo de metais preciosos. (na Europa) ● Escravidão; (retomada de uma forma muito forte devido à escravização de povos locais) ● Europeus introduziram na América uma série de animais e plantas; (galinhas, vacas, coqueiros, café etc) ● Trouxeram, ainda, suas instituições políticas, cultura cristã e doenças estranhas aos indígenas; Olhar europeu ● Estranhamento; ● Leitura maniqueísta (bom ou mau) cristã dos povos indígenas; ● Indígenas: inocentes (pertenciam à natureza como os outros animais, por isso podiam ser escravizados) ou demoníacos (principalmente aqueles que os recebiam com flechadas, com guerra, e os que praticavam a antropofagia - é um ato ritual de comer uma ou várias partes de um ser humano). → O maniqueísmo é uma filosofia religiosa sincrética (que é produto da fusão de diferentes religiões, seitas, filosofias ou visões do mundo) e dualística fundada e propagada por Manes ou Maniqueu, filósofo cristão do século III, que divide o mundo simplesmente entre Bom, ou Deus, e Mau, ou o Diabo. A matéria é intrinsecamente má, e o espírito, intrinsecamente bom.
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