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LIVRO - AVALIACOES E PERICIAS RURAIS

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AVALIAÇÕES E PERÍCIAS 
DE PROPRIEDADES RURAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. José Maria Hesketh Condurú Neto 
Engenheiro Agrônomo 
CREA 3898-D I Região 
IAPEP 72 
 
 
 
 
 
ABRIL/2001 
Conceitos Fundamentais 
 
 
VALOR - É a medida de uma necessidade, de um capricho ou de um desejo de possuir um bem. 
 
VALOR DE MERCADO - É aquele encontrado por um vendedor desejoso de vender, mas não forçado, e um comprador 
desejoso de comprar, igualmente não forçado, tendo ambos pleno conhecimento das condições de compra e venda e da 
utilidade do bem negociado. 
 
VALOR VENAL - É o menor valor de um bem, geralmente utilizado para trazer incentivo à aquisição daquele bem. 
 
CUSTO DE REPOSIÇÃO – é o custo da construção de um bem, aos preços correntes do mercado, que tenha uma utilidade 
equivalente à do bem avaliado, mas construído com materiais modernos e de acordo com os padrões atuais do projeto 
arquitetônico. 
 
CUSTO DE REPRODUÇÃO – é o custo da construção de uma exata duplicata ou réplica, aos preços correntes do 
mercado, usando os mesmos materiais, padrões de construção, projeto arquitetônico e qualidade de mão-de-obra do bem 
que está sendo avaliado. 
 
BENFEITORIAS TANGÍVEIS - Aquelas que podem ser tangidas ou tocadas. Diz-se de bens econômicos, ativos, etc. que 
têm existência física. 
 
BENFEITORIAS INTANGÍVEIS - São aquelas em que somos incapazes de defini-las ou determiná-las com certeza ou 
precisão. 
 
BENFEITORIAS VOLUPTUÁRIAS - São aquelas de mero deleite ou recreio, que não aumenta o uso habitual, ainda que a 
torne mais agradável, ou seja, de elevado valor. 
 
VISTORIA - É a constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o 
constituem, sem a indagação das causas que o motivaram. 
 
ARBITRAMENTO - É a atividade que envolve a tomada de decisão ou posição entre alternativas tecnicamente 
controversas ou que decorrem de aspectos subjetivos. 
 
AVALIAÇÃO - É a atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário, de um bem, de um 
direito ou de um empreendimento. 
 
PERÍCIA - É a atividade que envolve a apuração das causas que motivaram determinado evento ou da asserção de 
direitos. 
 
LAUDO - É a peça na qual o perito, profissional habilitado, relata o que observou e dá as suas conclusões ou avalia o valor 
das coisas ou direitos, fundamentadamente. 
 
DEPRECIAÇÃO - É a perda de valor de um bem causada por obsolescência física, econômica ou funcional. 
 
DESAPROPRIAÇÃO - É o poder que possuem governos ou entidades agindo em seu nome e sua autoridade de tomar 
bens (propriedades) privados, para uso público, independente do consentimento do dono, contra-pagamento justo de 
indenização compensatória. 
 
OBSOLESCÊNCIA ECONÔMICA - É a perda da utilidade de um bem resultante de fatores econômicos tais como 
mudanças do uso ótimo, da legislação ou da relação de oferta e procura. 
 
OBSOLESCÊNCIA FÍSICA - É a perda de utilidade de um bem, resultante de fatores físicos tais como: deterioração por 
uso, desgaste, envelhecimento, oxidação, incrustações, rachaduras e outros. 
 
OBSOLESCÊNCIA FUNCIONAL - É a perda da utilidade de um bem resultante de fatores tais como a arte de projetar, as 
exigências legais ou suprimento de novos produtos, projetos ou concepções que substituam com vantagem. 
 
PATRIMÔNIO FÍSICO - Parte de um bem que tem existência física, que pode ser observada pelos sentidos. (Ex. terras, 
edificações, máquinas, estradas, culturas, etc.) 
 
PATRIMÔNIO INTANGÍVEL - Parte de um bem que não tem existência física. (Ex. organização, financiamento, fundos de 
aplicação, patentes, marcas, contratos, concessões, etc.) 
 
VALOR ECONÔMICO DA PLANTAÇÃO – É o valor que se equipara ao Valor Presente dos Rendimentos Líquidos das 
safras correspondentes ao número de anos menos um, necessários para que a plantação atinja a época de produção da 
espécie, multiplicado por um coeficiente de risco, adicionando-se, quando for o caso, o rendimento líquido da safra 
pendente de fato, na ocasião da avaliação, deduzidos os custos vincendos da mesma. 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO PERTINENTE 
 
 
 
 
CARTA RÉGIA DE 25 DE JUNHO DE 1812 
 
D. João VI estabelece, na Bahia, um Curso de Agricultura 
 
 
DECRETO Nº 23.196 - DE 12 DE OUTUBRO DE 1933 
 
Regula o exercício da profissão agronômica e dá outras providências 
 
 
LEI Nº 5.194 - DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966 
 
Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências. 
 
 
RESOLUÇÃO Nº 218 - DE 29 DE JUNHO DE 1973 
 
Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 
 
 
RESOLUÇÃO Nº 345 - DE 27 DE JULHO DE 1990 
 
Dispõe quanto ao exercício por profissionais de Nível Superior das atividades de Engenharia de Avaliações e Perícias 
de Engenharia. 
 
 
LEI Nº 8078/90 
 
Institui o Código de Defesa do Consumidor 
 
 
MEDIDA PROVISÓRIA 2027-38 – DE 04 DE MAIO DE 2000 
 
Acresce e altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.365/1941, da Lei nº4.504/1964(Estatuto da Terra), da Lei nº 8.629/1993 
 
 
NORMAS DE AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS RURAIS 
NB-613/80 (NBR 8799) 
 
As normas transcritas e/ou comentadas a seguir foram elaboradas e aprovadas pela ABNT - Associação Brasileira de 
Normas Técnicas. 
 
 
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 
 
 NB-140 - Avaliação de custos unitários e preparo de orçamento de construção para edifício em condomínio. 
 NB-144 - Discriminação de serviços técnicos para construção de edifícios. 
 NB-502 - Avaliação de Imóveis Urbanos 
 Código Civil - Lei nº 3.071, de 1/1/1916 entre outras e legislação posterior. 
 Código de Processo Civil - Lei nº 5.869, de 11/1/73 entre outras e legislação posterior. 
 Código Comercial - Lei nº 556, de 25/6/1850 entre outras e legislação posterior. 
 Código de Águas 
 Código de Mineração 
 Código Florestal 
 Lei Federal nº 4.504, de 30/11/64 (Estatuto da Terra) 
 Decreto Federal nº 81.621, de 3/5/78 (Unidades de Medidas) 
 Leis de Parcelamento da Terra 
 Manual Brasileiro para Levantamento da Capacidade de Uso da Terra (IBGE). 
 
 
O AVALIADOR 
 
Habilitação profissional 
Qualidades de um avaliador 
• Conhecimento técnico 
• Dignidade e probidade profissional 
• Autoridade 
• Saúde física 
O trabalho em equipe 
 
 
FINALIDADES DA AVALIAÇÃO 
 
 Financiamentos e hipotecas 
 Organização de empresas 
 Seguros 
 Perícia judicial 
 Taxação 
 Tarifas 
 Administração 
 Idade 
 Vida útil 
 Vida remanescente 
 
 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 
 
Ver Norma Brasileira de Avaliação – NBR 14653-1 e NBR 14653-3. 
 
 
HOMOGENEIZAÇÃO DE VALORES 
 
Em todos os processos avaliatórios, iremos deparar com a análise comparativa de objetos com características 
diversas. Quando se trata de um imóvel rural, sua natureza única, somente irá permitir comparar um ou mais deles através 
de suas capacidades de gerar bens ou serviços ao proprietário. 
 
MOREIRA citado por HIROI & NEVES (1995), referindo-se a propriedades rurais, informa que a homogeneização 
de dados amostrais pode ser obtida através de coeficientes “corretivos” para determinadas características (ou atributos) dos 
imóveis rurais. Estes coeficientes, cuja determinação ou escolha advém da prática do avaliador, é a base de toda boa 
avaliação. 
 
A verdade é que embora muitos deles possuam natureza eminentemente subjetiva, muitos, hoje, são encontrados 
de forma tabelada, sendo amplamente utilizados, sem muita contestação, por todos os avaliadores, principalmente aqueles 
de renomada competência. 
 
Assim, esses atributos são os seguintes: 
 
a) Atributos de Características Físicas: Capacidade de Uso do Solo; 
b) Atributos de Tipo e Volume de Produção: Capacidade de Gerar Receita Líquida; 
c) Atributos de Localização e/ou Situação: Proximidade a Centros Consumidores, Fornecedores de Mão-de-
obra e Insumos, Vias de Acesso, etc.; 
 
Quando tratamos dos valores levantados, referente a cada tipo de bem avaliando, necessário se faz que esses 
sejam homogeneizados.A esta chamamos de Saneamento de Dados Amostrais, que nada mais é que a eliminação de 
valores extremos não representativos da população. Assim, através do saneamento tornamos os dados coletados mais 
homogêneos. 
 
O Saneamento do Dados Amostrais poderá ser feito por qualquer método matemático qualitativo e quantitativo, 
devidamente explicado e comprovado. Aqui nesse trabalho, principalmente pelo seu uso técnico e didático, essa 
homogeneização será feita através de três métodos: 
 
1. Método da Média Aritmética; 
2. Método do Desvio Padrão e; 
3. Outros Métodos. 
 
 
 
1. Método da Média Aritmética 
 
É feito ao se definir limites (inferior e superior) para a variação dos dados amostrais, a partir do que se exclui 
valores que não atinjam ou excedam estes limites. Esses valores são determinados de forma aleatória, pelo avaliador, 
estando, normalmente, situados entre 15% e 30%. Essa forma é representada nas expressões a seguir: 
 
Mi = X – 30% . X = 0,70 . X 
Ms = X + 30% . X = 1,30 . X 
Onde: 
 
Mi = limite inferior do intervalo 
Ms = limite superior do intervalo 
X = média aritmética simples 
 
Procedimento: 
 
Após encontrar os limites superior e inferior e eliminar os dados com valores abaixo e além desses limites, calcula-
se a nova média aritmética, agora saneada. 
 
 
 
2. Método do Desvio Padrão 
 
Semelhante ao método anterior sendo que os limites inferior e superior, são obtidos subtraindo-se e somando-se o 
desvio padrão à média aritmética dos dados brutos obtidos. 
 
Para tanto necessário se faz encontrar-se: 
 
a. Média aritmética dos dados 
 
 n = 
n
xi
n
i
∑
=1 
 
 
b. Variância 
 
 
s x2 = 1
)(
1
2
−
−∑
=
n
xxi
n
i 
 
 
c. Desvio Padrão 
 
 
s x = s x2 = 1
)(
1
2
−
−∑
=
n
xxi
n
i 
 
 
Assim teremos: 
 
 
Mi = x - sx 
Ms = x + sx 
 
 
Procedimento: 
 
Procede-se o cálculo da média aritmética simples, a variância e o desvio padrão. A partir desses valores 
determinam-se os limites inferiores e superiores para que sejam expurgados os dados que fiquem acima ou abaixo dos 
limites estabelecidos com o uso do desvio padrão. Com os dados remanescentes, procede-se o cálculo da nova média 
aritmética, agora saneada. 
 
 
3. Critério de Chauvenet 
 
Deste Universo Amostral, testaremos qual ou quais amostras são impertinentes, através do Critério de Exclusão de 
Chauvenet, cuja tabela de valores críticos a seguir: 
 
CRITÉRIO DE CHAUVENET – d/s crítico 
n d/s n d/s n d/s 
5 1,65 20 2,24 5 x 103 3,89 
6 1,73 22 2,28 5 x 104 4,42 
7 1,80 24 2,31 5 x 105 4,89 
8 1,86 26 2,35 5 x 106 5,33 
9 1,92 30 2,39 5 x 107 5,73 
10 1,96 40 2,50 
12 2,03 50 2,58 
14 2,10 100 2,80 
16 2,16 200 3,02 
18 2,20 500 3,29 
 
 
Procuraremos sanear o rol pela eliminação dos elementos suspeitos. Para tanto, tomemos inicialmente os elementos 
extremos do rol (menor e maior valores). Se estes elementos atenderem aos valores críticos, obviamente os demais 
também atenderão. 
 
Caso um ou ambos os elementos testados não atenderem e forem excluídos, formaremos um novo rol, sem o (s) elemento 
(s) excluído (s), calcularemos nova média, novo desvio padrão, novos limites de confiança, e assim sucessivamente até 
todos os elementos atenderem aos valores críticos. 
 
Com essa metodologia, o campo de decisão do avaliador irá se reduzir e, conseqüentemente, maior será a precisão na 
escolha final. 
 
A tabela de valores críticos de Chauvenet para 10 elementos mostra que a razão entre o desvio da amostra (diferença em 
valor absoluto entre esta e a média) e o desvio padrão s deve ser menor ou no máximo igual a 1,96. (Vide Tabela VII) 
 
Para 12 elementos essa razão deverá ser menor ou igual a 2,03. 
 
Como o valor para 11 elementos não é dado na tabela, dever-se-á interpolar os valores para 10 e 12 elementos, restando 
para 11 elementos que a razão deve ser menor ou igual a 1,99. 
 
 
 
DEPRECIAÇÃO 
 
CONCEITO 
 
 É o termo geral e amplo que abarca todas as influências que atacam os bens materiais ao longo do tempo, 
ocasionando perda e valor ou diminuição de preço. 
 
CAUSAS 
 
 A depreciação é devido à idade, ao desgaste físico dos materiais, à obsolescência funcional e à obsolescência 
econômica. 
 
Causas Físicas: 
 Acidentes diversos 
 Sinistros 
 Deterioração 
 Desgaste 
 
Causas Funcionais: 
 Inadequabilidade (falta de capacidade para servir) 
 Obsolescência (novos dispositivos que servem melhor) 
 Superação (outro equipamento mais eficaz) 
 Desuso (falta de uso ou aplicação) 
 
 
 
 
 
MÉTODOS PARA AVALIAR A DEPRECIAÇÃO 
 
MÉTODO DA LINHA RETA 
 
 Considera a depreciação como função linear da idade do bem, variando uniformemente ao longo da vida útil. Esse 
método divide o valor depreciável de um bem uniformemente durante sua vida útil, exceto quando esta é prolongada. 
 
 
Distribuição linear está relacionado com a perda do valor regular de cada ano. 
 
 
Fórmula geral: 
 
Depreciação Anual = Valor de Aquisição – Valor do Resto 
 Duração de uso em anos 
 
Exemplo: 
 Vaqu = R$20.000,00 
 Vrest = R$8.200,00 
 duração de uso = 4 anos 
 
 
 
Distribuição regressiva é quando a depreciação diminui muito no inicio do período depois estagna. ex. computador, 
maquina de qualidade ruim . Porque o valor da perda no inicio é maior do que no resto do período a depreciação regressiva 
é usada para equilibrar outros custos relacionados com um bem. 
 
 
Distribuição Progressiva perda do valor no final do período de uso é maior do que no inicio. 
Exemplo: cavalo jovem 
 
 
 
 
 
 
Depreciação anual = 20.000,00 – 8.200,00 
 4 
Depreciação anual = R$2.450,00 
MÉTODO DE ROSS-HEIDECKE 
 
 Combina as considerações da idade do bem com as do estado de conservação. 
 
Tabela de Ross-Heidecke, em função da idade e estado do bem 
 
 
Estado do bem 
 
 
Depreciação (%) 
 
a) Novo 0,00 
b) Entre novo e regular 0,32 
c) Regular 2,52 
d) Entre regular e reparos simples 8,09 
e) Reparos simples 18,10 
f) Entre reparos simples e importantes 33,20 
g) Reparos importantes 52,60 
h) Entre reparos importantes e sem valor 75,20 
i) Sem valor 100,00 
 
 
Tabela de Ross-Heidecke - Depreciação física - Fator “k” 
 
Idade em estado de conservação 
% da vida a b c d e f g h 
2 1,02 1,05 3,51 9,03 18,9 33,9 53,1 75,4 
4 2,08 2,11 4,55 10,0 19,8 34,6 53,6 75,7 
6 3,18 3,21 5,62 11,0 20,7 35,3 54,1 76,0 
8 4,32 4,35 6,73 12,1 21,6 36,9 54,6 76,3 
10 5,50 5,53 7,88 13,7 29,6 36,9 55,2 76,6 
12 6,72 6,75 9,07 14,3 23,6 37,7 55,8 76,9 
14 7,98 8,01 10,3 15,4 24,6 38,5 56,4 77,2 
16 9,28 9,31 11,6 16,6 25,7 39,4 57,0 77,5 
18 10,6 10,6 12,9 17,8 26,8 40,3 57,6 77,8 
20 12,0 12,0 14,2 19,1 27,9 42,2 58,3 78,2 
22 13,4 13,4 15,6 20,4 29,1 42,2 59,0 78,5 
24 14,9 14,9 17,0 21,8 30,3 43,1 59,6 78,9 
26 16,4 16,4 18,5 23,1 31,5 44,1 60,4 79,3 
28 17,9 17,9 20,0 24,6 32,8 45,2 61,1 79,6 
30 19,5 19,5 21,5 26,0 34,1 46,2 61,8 80,0 
32 21,1 21,1 23,1 27,5 35,4 47,3 62,6 80,4 
34 22,8 22,8 24,7 29,0 36,8 48,4 63,4 80,8 
36 24,5 24,5 26,4 30,5 38,1 49,5 64,2 81,3 
38 26,2 26,2 28,1 32,2 39,6 50,7 65,0 81,7 
40 28,8 28,8 29,9 33,8 41,0 51,9 65,9 82,1 
42 29,9 29,8 31,6 35,5 42,5 53,1 66,7 82,6 
44 31,7 31,7 33,4 37,2 44,0 54,4 67,6 83,1 
46 33,6 33,6 35,2 38,9 45,6 55,6 68,5 83,6 
48 35,5 35,5 37,1 40,7 47,2 56,9 69,4 84,0 
50 37,5 37,5 39,1 42,6 48,8 58,2 70,4 84,5 
60 48,8 48,8 49,3 52,2 57,4 65,3 75,3 87,1 
70 59,5 59,5 60,5 62,8 66,8 72,9 80,8 90,9 
80 72,0 72,0 72,7 74,3 77,1 81,3 86,7 93,1 
90 85,5 85,5 85,9 86,7 88,1 90,3 93,1 96,4 
100 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 
 
 
 
Fórmulas: 
 100 - k 
 d = ------------- 
 100 
 
 
 Vd = Vn x d 
 
 
 
 
 
 
Índices de depreciação das terras segundo sua capacidade de uso e situação do 
imóvel sob ponto de vista da circulação. 
 
Classe 
 
Situação 
I 
100% 
II 
90% 
III 
80% 
IV 
70% 
V 
60% 
VI 
50% 
VII 
40% 
VIII 
30% 
Ótima 
100% 
 
1,00 
 
0,90 
 
0,80 
 
0,70 
 
0,600,50 
 
0,40 
 
0,30 
Muito Boa 
90% 
 
0,90 
 
0,81 
 
0,72 
 
0,63 
 
0,54 
 
0,45 
 
0,36 
 
0,27 
Boa 
80% 
 
0,80 
 
0,72 
 
0,64 
 
0,56 
 
0,48 
 
0,40 
 
0,32 
 
0,24 
Regular 
70% 
 
0,70 
 
0,63 
 
0,56 
 
0,49 
 
0,42 
 
0,35 
 
0,28 
 
0,21 
Sofrível 
60% 
 
0,60 
 
0,54 
 
0,48 
 
0,42 
 
0,36 
 
0,30 
 
0,24 
 
0,18 
Inconveniente 
50% 
 
0,50 
 
0,45 
 
0,40 
 
0,35 
 
0,30 
 
0,25 
 
0,20 
 
0,15 
Má 
40% 
 
0,40 
 
0,36 
 
0,32 
 
0,28 
 
0,24 
 
0,20 
 
0,16 
 
0,12 
Péssima 
30% 
 
0,30 
 
0,27 
 
0,24 
 
0,21 
 
0,18 
 
0,15 
 
0,12 
 
0,09 
Fonte: MOREIRA, 1994. 
 
onde: 
d = Depreciação 
k = Fator de Ross-Heidecke 
Vd = Valor do bem com depreciação 
Vn = Valor do bem novo. 
 
ROTEIRO PARA UMA AVALIAÇÃO RURAL 
 
DEFINIR O AVALIADOR 
 Habilitação profissional 
 
DEFINIR OS OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO 
 Financiamentos e hipotecas 
 Organização de empresas 
 Seguros 
 Perícia judicial 
 Taxação 
 Tarifas 
 Administração 
 Idade 
 Vida útil 
 Vida remanescente 
 
FATORES A CONSIDERAR 
 Utilidade 
 Raridade 
 Localização 
 Características regionais 
 
LEVANTAMENTO DA PROPRIEDADE 
 
ECOSSISTEMA 
 Clima 
 Temperaturas 
 Umidade 
 Pluviosidade 
 Balanço hídrico 
 Solos 
 Vegetação 
 Hidrografia 
 Mão-de-obra 
 Mercado 
 
 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 
 
AVALIAÇÃO DE TERRAS 
 
 As terras de uma propriedade são avaliadas pelo Método direto Comparativo, sendo levantados “in loco” os 
valores de propriedades semelhantes. Deve-se, entretanto, levar em consideração que o valor da terra estará diretamente 
vinculado às classes de solos, sua capacidade de uso, seu potencial de fertilidade e de produção, além de sua situação 
geográfica e socioeconômica. 
 
Características da avaliação de terras 
 
 Levantamento de preços 
 Cartórios de registro de títulos 
 Agentes Financeiros 
 Órgãos de desenvolvimento existentes na região 
 Profissionais de Avaliação Rural 
 Corretores de Imóveis Rurais 
 Homogeneização de preços 
 Depreciação em função das características de solo e localização 
 
 É possível organizar-se tabelas para construção de quadro de avaliação de terras nuas, utilizados com freqüência 
por avaliadores na América Latina, que explicamos a seguir: 
 Primeiramente, sugere-se destacar os pontos a serem considerados pelo avaliador, que seriam: 
AVALIAÇÃO DAS TERRAS NUAS 
Variáveis que influenciam a qualidade das terras: 
 
 
a) Topografia 
Especificação Escala de valor 
Plana 1,00 
Suave Ondulada 0,90 
Ondulada 0,80 
Forte Ondulada 0,60 
 
 
b) Fertilidade dos Solos 
Especificação Escala de valor 
Fertilidade Boa 1,00 
Fertilidade Média 0,80 
Fertilidade Regular 0,70 
Fertilidade Baixa 0,60 
 
 
c) Grau de Mecanização 
Especificação Escala de valor 
Atividade Mecanizada à tração motorizada 1,00 
Atividade Mecanizada à tração animal 0,90 
Atividade não Mecanizada 0,80 
 
 
 
d) Existência de Infra-estrutura na área de influência 
Especificação Escala de valor 
Luz, Telefone, Cooperativas, Hospital, Escola 1,00 
Telefone, Luz 0,80 
Sem Infra-estrutura 0,60 
 
 
 
e) Benfeitorias Existentes no Imóvel 
Especificação Escala de valor 
Atendem suficientemente as atividades 1,00 
Atendem insuficientemente as atividades 0,90 
Não atendem as atividades 0,80 
Sem Benfeitorias 0,70 
 
 
f) Distância à Sede Municipal 
Especificação Escala de valor 
Até 10 km 1,00 
De 10 km a 20 km 0,95 
De 20 km a 30 km 0,90 
De 30 km a 40 km 0,85 
De 40 km a 50 km 0,80 
Mais de 50 km 0,75 
 
 
 
 
 
 
g) Acesso ao Imóvel 
Especificação Escala de valor 
Rodovia Asfaltada 1,00 
Rodovia Empiçarrada 0,95 
Estrada Permanente 0,90 
Estrada com utilização temporária 0,80 
Acesso Aéreo ou Marítimo temporário 0,60 
Sem acesso temporário 0,50 
 
 
h) Hidrografia do Imóvel 
Especificação Escala de valor 
Rede hídrica de grande porte – permanente 1,00 
Rede hídrica de pequeno porte – permanente 0,95 
Rede hídrica de pequeno porte – temporária 0,85 
Limitações hídricas 0,60 
 
 
i) Áreas de preservação permanente 
Especificação Escala de valor 
Áreas inteiramente preservadas e conservadas 1,00 
Áreas parcialmente preservadas 0,80 
Áreas não preservadas 0,70 
 
 
j) Reserva Legal 
Especificação Escala de valor 
RL = 80% 1,00 
RL entre 50% e 80% 0,85 
RL menor que 50% 0,70 
Sem RL 0,50 
 
 
k) Dimensão da área 
Especificação Escala de valor 
Até 500 ha 1,00 
De 500 ha a 2 000 ha 0,95 
De 2 000 ha a 5 000 ha 0,90 
Mais de 5 000 ha 0,85 
 
(CONDURÚ NETO, Avaliações e Perícias de Propriedades Rurais, 2000) 
 
 
 
A . Qualidades fundamentais da terra relacionadas com o crescimento das plantas: 
 
 disponibilidade de água 
 características físicas do solo 
 características químicas do solo 
 risco de inundações 
 presença de ventos 
 presença de períodos secos prolongados (balanço hídrico) 
 
B . Qualidades fundamentais da terra relacionadas com o crescimento de animais: 
 
 sem privações devido a clima 
 sem enfermidades endêmicas 
 valor nutritivo 
 presença de plantas tóxicas 
 resistência a pisoteio 
 resistência à erosão 
 disponibilidade de água para beber 
 acessibilidade 
 
 
C . Qualidades fundamentais da terra relacionadas com práticas de produção de plantas, animais ou extrações: 
 
 possibilidade de mecanização 
 resistência à erosão 
 liberdade para planejamento físico 
 trafegabilidade interna 
 cobertura florestal favorável à exploração 
 
 
 A esta lista poder-se-á acrescentar outras qualidades bem como suprimir algumas, de acordo com a finalidade da 
avaliação. 
 
 A partir de então, o avaliador construirá um quadro dimensionando as diversas áreas da propriedade com sua 
respectiva relação aos itens de qualidade. 
 
 
 
Unidades de 
 
Tipos de Utilização das Terras 
Terras 
 
 
A 
 
B 
 
C 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
Média 
 
 O preenchimento do quadro se faz de acordo com a disponibilidade de cada qualidade, por cada item, obtendo-se 
ao fim a média de cada item (A, B ou C), preenchidos porcentualmente. Ao final obtém-se a média que funcionará como 
fator de valorização ou depreciação das terras da propriedade. 
 
 
Fórmula: 
 
 VTN = S x Pm x ut x ct onde: 
 
 VTN = Valor da terra nua 
 S = Área (em hectares) 
 Pm = Preço médio das terras 
 ut = Depreciação em função da utilização das terras 
 ct = Valorização da terra em função de sua classificação 
 
 
 
TABELA DE VALORIZAÇÃO / DEPRECIAÇÃO DA TERRA CONFORME O FATOR LOCALIZAÇÃO 
(CONDURÚ, 1985) 
 
Condicionantes 
 
Fator 
1. Distância de Centro Urbano 
 - até 100 km 1,20 
 - mais de 100 km 0,80 
2. Distância de Grande Centro Comercial 
 - até 300 km 1,20 
 - de 301 a 400 km 0,90 
 - mais de 400 km 0,80 
3. Proximidade de Infra-estrutura (Escola, Hospital, Sist. Comunicação, etc.) 
 - até 50 km 1,30 
 - mais de 50 km 0,75 
4. Vias de Acesso 
 - Rodovia asfaltada 1,30 
 - Rodovia empiçarrada 1,20 
 - Estrada perene 1,00 
 - Estrada com restrições parciais 0,80 
 - Estrada com restrições sérias 0,60 
 - Sem acesso terrestre 0,50 
F = média dos diversos valores encontrados 
 
 
 
 
 
 
“SITUAÇÃO DOS PRÉDIOS RÚSTICOS E SUA INFLUÊNCIA SOBRE O VALOR DA TERRA”: 
 
 
Situação 
 
 
Características 
 
Escala de Valor (%) 
 
Ótima 
 
Imóvel com face para rodovia asfaltada; importância limitada das 
distâncias. 
 
 
 
100 
 
Muito Boa 
 
Imóvel servido por rodovia de primeira classe, não pavimentada; 
importância relativa das distâncias. 
 
 
 
95 
 
Boa 
 
Imóvel servido por rodovia não pavimentada mas que ofereça 
seguras condições de praticabilidade, durante o ano todo; 
importância significativa das distâncias. 
 
 
 
90 
 
Desfavorável 
 
Imóvel servido por estradas e servidões de passagem, que não 
ofereçam satisfatórias condições de praticabilidade; vias e distâncias 
se equivalendo. 
 
 
 
80 
 
Má 
 
Como a anterior, porém interceptada por fechos nas servidões e 
com problemas sérios de praticabilidade na estação chuvosa; 
distâncias e classes de estradaequivalendo. 
 
 
 
 
75 
 
Péssima 
 
Como a anterior, com sérios problemas de praticabilidade, mesmo 
na estação seca, interceptada por córregos e ribeirões, sem pontes, 
com vau cativo ao volume das águas. 
 
 
 
 
70 
MENDES SOBRINHO, O.T. Avaliação dos Prédios Rústicos para Desapropriação por utilidade Pública – CESP – 1973. 
 
MANUAL BRASILEIRO PARA LEVANTAMENTO DA 
CAPACIDADE DE USO DA TERRA. 
(Classes) 
 
 
 
CLASSE I - Lavoura sem restrições 
 Compreendem as terras cultiváveis em caráter permanente, com produção de colheitas médias e elevadas de 
todas as culturas adaptadas ao clima e que não envolvem problemas de conservação ou introdução de melhoramentos 
especiais. Sob todos os aspectos, trata-se de terras muito boas, férteis, cujo solo (profundo) se apresenta bem suprido de 
elementos necessários ao crescimento das plantas, conservando bem a água; fáceis de trabalhar, apresentam declividade 
suave e dispensam práticas especiais para controle de erosão. 
 
CLASSE II - Lavoura com práticas simples 
 Possuem quase as mesmas características que as terras da Classe I, exceção feita a certas condições que não 
permitem sua classificação naquela categoria. Exigem uma ou mais práticas especiais para conservação da fertilidade do 
solo. Algumas apresentam declividade capaz de provocar erosão, outras exigem processos artificiais de drenagem, 
enquanto que umas poucas podem se apresentar com baixa capacidade de retenção de água. 
 
CLASSE III - Lavoura com práticas intensas 
 São terras cultiváveis, mas que exigem práticas intensas ou complexas para culturas permanentes de todos os 
tipos, climaticamente adaptadas, com colheitas médias ou elevadas. Trata-se de terras moderadamente boas, com um ou 
mais fatores significativos que restringem o seu uso. 
 
CLASSE IV - Lavoura esporádica (pasto) 
 São terras que não servem para culturas contínuas ou regulares, mas podem ser cultivadas em períodos curtos, 
quando devidamente protegidas. Dão bons resultados quando utilizadas para culturas anuais, durante apenas um ano num 
período de seis, destinando-se os cinco demais anos do período para pastagens ou culturas de ciclo longo e protetora do 
solo. Trata-se de terras suficientemente boas para culturas permanentes que protegem o solo ou mesmo para plantio 
ocasional de culturas anuais climaticamente adaptadas. Em geral, são caracterizadas pela baixa produtividade, drenagem 
deficiente, presença de declives íngremes, de pedregosidade e de erosão severa. 
 
CLASSE V - Pastagens sem restrições 
 São terras que não se prestam para culturas anuais, mas que podem ser adaptadas à produção de algumas 
culturas permanentes, pastagens e florestas, sem grandes problemas de conservação ou à aplicação de restrições e 
medidas especiais de proteção ao solo. Caracterizam-se pela baixa fertilidade, pela presença de zonas de inundação 
permanente, por afloramentos de rocha ou de qualquer outra obstrução de caráter constante; podem apresentar ainda 
declives íngremes ou serem praticamente planas, apesar de todos os fatores restritivos já enumerados. 
 
CLASSE VI - Pastagem com práticas simples 
 São terras impróprias para o cultivo de culturas anuais, mas que podem ser utilizadas para os mesmos fins 
expostos na categoria anterior, embora com restrições moderadas em seu uso, exigindo pequenos problemas de 
conservação, a fim de assegurar uma cobertura vegetal adequada, capaz de conservar o solo e possibilitar a continuidade 
de colheitas econômicas. O solo é de pouca profundidade e sua declividade excessiva, o que as torna vulneráveis aos 
ataques da erosão. 
 
CLASSE VII - Pastagem com práticas intensas (florestas) 
 São terras que, além de não se prestarem à prática de culturas anuais, apresentam marcantes limitações mesmo 
para alguns tipos de cultura permanente e protetora do solo, para pastagens ou para florestas. Estão altamente sujeitas aos 
ataques da erosão, pelo que exigem, conseqüentemente, acentuadas restrições de uso. 
 
CLASSE VIII - Abrigo de vida silvestre 
 São terras impróprias para quaisquer tipos de vegetação de valor econômico. Em geral, são formadas por terrenos 
montanhosos, íngremes, com afloramento rochoso, areias costeiras, etc. 
 
 
 
 
MANUAL PARA LEVANTAMENTO UTILITÁRIO DO MEIO 
FÍSICO E CLASSIFICAÇÃO DE TERRAS NO SISTEMA DE 
CAPACIDADE DE USO. 
(Classes e Subclasses) 
 
 
GRUPO A: Terras passíveis de serem utilizadas com culturas anuais, perenes, pastagens e/ou reflorestamento a vida 
silvestre (comporta as classes I, II, III a IV). 
 
 
Classe I: Terras cultiváveis, aparentemente sem problemas especiais de conservação, com nenhuma ou pequenas 
limitações permanentes ou riscos de depauperamento, próprias para culturas anuais climaticamente 
adaptadas, com produção de colheitas entre médias a elevadas sem práticas ou medidas especiais de 
conservação do solo. Normalmente, são solos profundos, de fácil mecanização, com boa retenção de 
umidade no perfil a fertilidade de média a alta. São áreas planas ou com declividades muito suaves, sem 
riscos de inundação a sem grandes restrições climáticas. Não há afloramentos de rocha, nem o lençol de 
água é permanentemente elevado ou qualquer outra condição que possa prejudicar o use de máquinas 
agrícolas. Dependendo de bons sistemas de manejo, podem mesmo ser cultivadas com plantas que facilitem 
a Erosão, como o algodão, milho ou mandioca, plantadas em linhas retas, sem perigo apreciável de erosão 
acelerada. As práticas comuns de melhoria a manutenção da fertilidade do solo, inclusive a rotação de 
culturas a aplicação de corretivos a fertilizantes, devem ser usadas nas terras da classe I. Esta classe não 
admite subclasses. 
 
 
Classe II: Terras cultiváveis com problemas simples de conservação. Consiste em terras com limitações moderadas 
quanto ao uso. Estão sujeitas a riscos moderados de depauperamento, mas são terras boas, que podem ser 
cultivadas desde que lhes sejam aplicadas práticas especiais de conservação do solo, de fácil execução, para 
produção segura a permanente de colheitas entre médias a elevadas, de culturas anuais adaptadas à região. 
A declividade é suficiente para provocar enxurradas a erosão. Em terras planas, podem requerer drenagem, 
porém sem necessidade de práticas complexas de manutenção dos drenos. Podem enquadrar-se nessa 
classe terras que não tenham excelente capacidade de retenção de água. Cada uma dessas limitações requer 
cuidados especiais, como aração e plantio em contorno, plantas de cobertura, cultura em faixas, controle de 
água, proteção contra enxurradas advindas de glebas vizinhas, além das práticas comuns referidas para a 
Classe I, como rotações de cultura a aplicações de corretivos a fertilizantes. A Classe II admite as seguintes 
subclasses: 
IIe: Terras produtivas, com relevo suavemente ondulado, oferecendo ligeiro a moderado risco de erosão (classe 
de declive entre 2 e 5%); 
IIs: Terras produtivas, planas ou suavemente onduladas, com ligeira limitação pela capacidade de retenção de 
água, ou baixa saturação de bases (caráter distrófico), ou pouca capacidade de retenção de adubos (baixa 
capacidade de troca); 
IIa: Terras produtivas, praticamente planas, com ligeiras restrições de drenagem ou excesso de água, sem riscos 
de inundação, mas, uma vez instalado o sistema de drenos, é de fácil manutenção e, a probabilidade da 
salinização, pequena; 
IIc: Terras produtivas, praticamente planas ou suavemente onduladas, com ligeiras limitações climáticas (seca 
prolongada até três meses). 
 
 
Classe III: Terras cultiváveis com problemas complexos de conservação. Quando cultivadas sem cuidados especiais, 
sujeitam-se a severos riscos de depauperamento, principalmente no caso de culturas anuais, requerendo 
medidas intensas e complexas de conservação do solo, a fim de poderem ser cultivadas segura a 
permanentemente, com produção média a elevada, de culturas anuais adaptadas. Esta classe pode 
apresentar variações (subclasses), de acordo com a natureza do fator restritivo de uso.Os principais fatores 
limitantes são: a declividade (moderado), drenagem deficiente, escassez de água no solo (regiões semi-áridas 
não irrigadas) a pedregosidade. Freqüentemente, essas limitações restringem muito a escolha das espécies a 
serem cultivadas, ou a época do plantio ou operações de preparo e cultivo do solo. A classe III admite as 
seguintes subclasses: 
 
 
IIIe: Terras com declividades moderadas (classe de declive entre 5 e 10%), relevo suavemente ondulado a 
ondulado, com deflúvio rápido, com riscos severos à erosão sob cultivos intensivos, podendo apresentar 
erosão laminar moderada a/ou sulcos superficiais a rasos freqüentes, também em terrenos com declives da 
classe entre 2 e 5% e solos muito erodíveis, como aqueles com mudança textural abrupta; 
IIIs: Terras praticamente planas ou suavemente onduladas com fertilidade muito baixa (caráter álico) ou limitadas 
ainda por: profundidade efetiva média, ou drenagem interna moderada a pobre; ou risco acentuado de 
salinização, ou dificuldades de preparo do solo devido à presença de pedras ou argilas expansivas (caráter 
vértico); 
IIIa: Terras praticamente planas com limitações moderadas por excesso de água, mas sem riscos freqüentes de 
inundações: a drenagem é possível, mas, sua manutenção complexa; 
IIIc: Terras praticamente planas a suavemente onduladas, com moderadas limitações climáticas, como a escassez 
de água em regiões semi-áridas. 
 
 
Classe IV: Terras cultiváveis apenas ocasionalmente ou em extensão limitada, com sérios problemas de conservação 
apresentando riscos ou limitações permanentes se utilizadas com culturas anuais. Os solos podem ter 
fertilidade natural boa ou razoável, mas não são adequados, para cultivos intensivos a contínuos. Usualmente, 
devem ser mantidas com pastagens, podendo serem suficientemente boas para certos cultivos ocasionais (na 
proporção de um ano de cultivo para cada quatro a seis de pastagem) ou para algumas culturas anuais, 
porém com cuidados especiais. Tais terras podem ser caracterizadas pelos seguintes aspectos: declive 
íngreme, erosão severa, obstáculos físicos, como pedregosidade ou drenagem muito deficiente, baixa 
produtividade, ou outras condições que as tornem impróprias para o cultivo motomecanizado regular. Em 
algumas regiões, onde a escassez de chuvas seja muito sentida, de tal maneira a não serem seguras as 
culturas sem irrigação, as terras nesta Classe deverá prever as seguintes subclasses: 
 
IVe: Terras limitadas por risco de Erosão para cultivos intensivos, geralmente com declividades acentuadas (classe 
de declive entre 10 e 15%), com deflúvio rápido, freqüentemente apresenta erosão em sulcos superficiais e 
rasos ou em sulcos profundos ocasionais. Também é o caso de terrenos com declives entre 5 e 10%, com 
solos susceptíveis à erosão, tais como os Podzólicos com mudança textural abrupta; 
IVs: Solos com profundidade efetiva rasa, ou apresentando pedregosidade (10-30%), com problemas de 
motomecanização, ou ainda com pequena capacidade de retenção de água aliada a problemas de fertilidade 
(como no caso das Areias Quartzosas); 
Na: Solos úmidos, de difícil drenagem, dificultando trabalhos de motomecanização e ainda com outra limitação 
adicional, tal como risco de inundação ocasional, que impede cultivo contínuo; 
IVc: Terras com limitações climáticas moderadas a severas, ocasionando períodos prolongados de seca, não 
senão possíveis colheitas em anos muito secos, ou então com risco ocasional de geada. 
 
 
GRUPO B: Terras impróprias para cultivos intensivos, mas ainda adaptadas para pastagens e/ou reflorestamento e/ou 
vida silvestre, porém cultiváveis em casos de algumas culturas especiais protetoras do solo (comporta as 
classes V, VI e VII). 
 
 
Classe V: Terras adaptadas em geral para pastagens e/ou reflorestamento, sem necessidade de práticas especiais de 
conservação, cultiváveis apenas em casos muito especiais. São terras planas, ou com declives muito suaves, 
praticamente livres de erosão, mas impróprias para explorações de culturas anuais, podendo serem 
apropriadas para pastagens, florestas ou mesmo para algumas culturas permanentes, sem a aplicação de 
técnicas especiais. Embora planas e não sujeitas à erosão, não são adaptadas para exploração com culturas 
anuais comuns, em razão de impedimentos permanentes, tais como baixa capacidade de armazenamento de 
água, encharcamento (sem possibilidade de ser corrigido), adversidade climática, freqüente risco de 
inundação, pedregosidade ou afloramento de rochas. Em alguns casos, é possível o cultivo exclusivo de 
arroz; mesmo assim, risco de insucesso pelas limitações advindas principalmente do risco de inundação. O 
solo, entretanto, possui poucas limitações de qualquer espécie, para uso em pastagens ou silvicultura. Podem 
necessitar de alguns tratos para produções satisfatórias tanto de forragens como de arbustos e árvores. 
Entretanto, se tais tratos forem dispensados, não serão sujeitas à Erosão acelerada. Por isso, podem ser 
usadas permanentemente sem práticas especiais de controle de Erosão ou de Proteção do solo. Quanto às 
limitações de uso são previstas as seguintes subclasses: 
 
 
 
Vs: Terras planas não sujeitas à erosão, com deflúvio praticamente nulo, podendo apresentar como limitações os 
seguintes fatores: muito baixa capacidade de armazenamento de água, drenagem interna muito rápida ou 
muito lenta, pedregosidade ou rochosidade intensa e problemas advindos de pequena profundidade efetiva; 
Va: Terras planas não sujeitas à erosão, com deflúvio praticamente nulo, severamente limitadas por excesso de 
água, sem possibilidade de drenagem artificial e/ou risco de inundação freqüente, mas que podem ser usadas 
para pastoreio, pelo menos em algumas épocas do ano; 
Vc: Terras planas com limitações climáticas severas, com longos períodos de seca e/ou risco freqüente de geada, 
neve ou ventos frios. 
 
 
Classe VI: Terras adaptadas em geral para pastagens e/ou reflorestamento, com problemas simples de conservação, 
cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas permanentes protetoras do solo. São impróprias 
para culturas anuais, podendo ser usadas para produção de certos cultivos permanentes úteis, como 
pastagens, florestas e algumas permanentes protetoras do solo, como seringueira e cacau, desde que 
adequadamente manejadas. O uso com pastagens ou culturas permanentes protetoras deve ser feito com 
restrições moderadas e com práticas especiais de conservação do solo, uma vez que mesmo sob esse tipo de 
vegetação, são medianamente suscetíveis de danificação pelos fatores de depauperamento do solo. 
Normalmente as limitações que apresentam, são em razão da declividade excessiva, pequena profundidade 
do solo, ou presença de pedras impedindo emprego de máquinas agrícolas. Quando a pluviosidade da região 
é adequada para culturas, as limitações são atribuídas à declividade excessiva, pequena profundidade do solo 
ou a pedregosidade. Nas regiões semi-áridas, a escassez de umidade, muitas vezes, é a principal razão para 
o enquadramento da terra nesta Classe, apresentando as seguintes subclasses: 
 
VIe: Terras que, sob pastagem (ou, eventualmente, com culturas permanentes protetoras do solo, como por 
exemplo: seringueira, cacau ou banana), são medianamente suscetíveis à erosão, com relevo ondulado e 
declividades. acentuadas (entre 10 e 15%, ou entre 5 e 10% para solos muito erodíveis), propiciando deflúvio 
moderado a severo; dificuldades severas de motomecanização, pelas condições topográficas, com risco de 
erosão podendo chegar a severo; apresentando erosão freqüentemente em sulcos rasos ou profundos; 
VIs: Terras constituídas por solos rasos ou, ainda, com pedregosidade (30-50%) e/ou rochas expostas na 
superfície. Outra condição que pode caracterizá-las é a pequena produtividade dos solos, como no caso das 
Areias Quartzosas em terrenos não planos; 
VIa: Solos muito úmidos, com pequenas ou nulas possibilidadesde drenagem artificial, acarretando à 
motomecanização, agravados por certa suscetibilidade à erosão ou recebimento de depósitos erosivos 
oriundos de áreas vizinhas; 
VIc: Terras com limitações climáticas muito severas, a ocasionar seca edafológica muito prolongada que impeça o 
cultivo mesmo das plantas perenes mais adaptadas. 
 
 
Classe VII: Terras adaptadas em geral somente para pastagens ou reflorestamento, com problemas complexos de 
conservação. Por serem sujeitas a limitações permanentes, além de serem impróprias para culturas anuais, 
apresentam severas limitações, mesmo para certas culturas permanentes protetoras do solo, pastagens e 
florestas. São altamente susceptíveis de danificação, exigindo severas restrições de uso, com práticas 
especiais. Normalmente, são íngremes, erodidas, pedregosas ou com solos muito ra sos, ou ainda com 
deficiência de água. Os cuidados necessários são semelhantes aos aplicáveis à Classe VI, necessitando 
maior número de práticas conservacionistas, ou que estas sejam mais intensivas a fim de prevenir ou diminuir 
os danos pró erosão. Requerem, ainda, cuidados extremos para controle da erosão. Seu uso, tanto para 
pastoreio como para produção de madeira, requer sempre cuidados especiais. Suas subclasses são as 
seguintes: 
 
VIIe: Terras com limitações severas para atividades não florestas, com risco de erosão severo, apresentando 
declividades acentuadas (mais de 40% de declividade) propiciando deflúvios rápidos ou impedimento a 
motomecanização; apresentando, freqüentemente, erosão em sulcos profundos; 
VIIs: Terras pedregosas (mais de 50% de pedregosidade), com associações rochosas, solos rasos a muito rasos 
ou, ainda, com agravante de serem constituídas por solos de baixa capacidade de retenção de água; 
VIII: Terras com limitações climáticas severas, a exemplo das terras situadas em regiões semi-áridas ou em locais 
onde a irrigação seria imprescindível, mas impraticável. 
 
 
GRUPO C: Terras não adequadas para cultivos anuais, perenes, pastagens ou reflorestamento, porém apropriadas para 
proteção da flora e fauna silvestre, recreação ou armazenamento de água (comporta a classe VIII). 
 
Classe VIII: Terras impróprias para cultura, pastagem ou reflorestamento, podendo servir apenas como abrigo e proteção 
de fauna e flora silvestre, como ambiente para recreação, ou para fins de armazenamento de água. São 
impróprias para o uso com qualquer tipo de cultivo, inclusive o de florestas comerciais ou para produção de 
qualquer outra forma de vegetação permanente de valor econômico. Prestam-se apenas para proteção e 
abrigo da fauna e flora silvestre, para fins de recreação e turismo ou armazenamento de água em açudes. 
Consistem, em geral, em áreas extremamente áridas, acidentadas, pedregosas, encharcadas (sem 
possibilidade de pastoreio ou drenagem artificial), severamente erodidas ou encostas rochosas, ou, ainda, 
dunas arenosas. Inclui-se aí a maior parte dos terrenos de mangues e de pântanos e terras muito áridas, que 
não se prestam para pastoreio. São possíveis as seguintes subclasses: 
 
VIIIe: Terras de relevo excessivo, com declives extremamente acentuados e deflúvios muito rápidos, a expor os 
solos a alto risco de erosão inclusive a eólica, como é o caso das dunas costeiras; presença de processos 
erosivos muito severos, inclusive voçorocas; 
VIIIs: Terras constituídas por solos muito rasos e/ou com tantas pedras a afloramentos de rocha, que impossibilitem 
plantio e colheita de essências florestais; 
VIIIa: Áreas planas permanentemente encharcadas, como banhados ou pântanos, sem possibilidade de drenagem 
ou apresentando problemas sérios de fertilidade, se drenados, como no caso dos solos tiomórficos; 
VIIIc: Terras com limitações climáticas muito severas, como as das áreas áridas, que não se prestam mesmo ao 
pastoreio ocasional. 
 
 
 
Além das oito classes de capacidade de uso, existem as terras que não possibilitam o desenvolvimento de 
vegetação: são áreas denominadas tipos de terreno. Entre elas, enquadram-se os afloramentos contínuos de rochas, areias 
de praias, áreas escavadas pelo homem etc. 
 
O enquadramento das classes pode ser feito por dois processos: 
 
i. Paramétrico, que classifica as terras com base na limitação mais severa 
ii. Sintético, que classifica de acordo com o somatório dos graus de limitações e aptidões do solo. 
 
 
AVALIAÇÃO DE BENFEITORIAS 
 
AVALIAÇÃO DE BENFEITORIAS REPRODUTIVAS 
 
AVALIAÇÃO DE CULTURAS 
 
 De acordo com a norma legal, a avaliação de culturas deve ser feita da seguinte maneira: 
 
... Na avaliação das culturas perenes domésticas deve ser empregado o método de custo de reposição (de formação), 
computando-se o custo da muda e as despesas relativas ao plantio e à manutenção, até a época em que se deveria iniciar a produção, 
acrescido do valor líquido das safras perdidas nesse período, sempre que houver valor econômico significativo na região. 
Na avaliação de culturas perenes e temporárias comerciais, em produção deve ser empregado o método de custo de 
reposição acrescido do valor econômico da plantação. Este deverá ser equiparado ao valor presente dos rendimentos líquidos das safras 
correspondentes ao número de anos menos um, necessários para que a plantação atinja a época de produção da espécie, multiplicado 
por um coeficiente de risco, adicionando-se, quando for o caso, o rendimento líquido da safra pendente de fato, na ocasião da avaliação, 
deduzidos os custos vincendos da mesma... 
 
 Para essa avaliação necessário se faz conhecer os seguintes aspectos: 
 
 espécie botânica 
 área de plantio 
 estágio de desenvolvimento vegetativo 
 estado fitossanitário 
 práticas agrícolas utilizadas 
 possibilidade de mecanização da área 
 espaçamento utilizado 
 culturas intercaladas 
 técnica de plantio 
 infra-estrutura de produção 
 
 O cálculo da avaliação será feito em função de: 
 
♦ culturas até o início de produção - investimentos de formação até a data da avaliação; 
♦ culturas em produção - investimento de formação + produção estimada - custos de produção 
♦ Cálculo do Valor Econômico da Produção: 
 
Assim para se chegar ao valor de uma cultura avalianda parte-se de: 
 
VA = CF + VE 
 
Onde: 
 
VA = Valor Atual (na data de elaboração do Laudo) da plantação 
CF = Custo de Formação [Custo de Implantação (CI) + Custo de manutenção (CM) + Custos de Oportrunidade dos 
Desembolsos Efetuados ou Juros Produzidos (J) à Taxa (i)]. Deduz-se então que o Custo de Formação é encontrado pela 
seguinte expressão: 
 
CF = CIt . (1 + i)n-t + ∑
=
n
t
tCM
0
. (1 + i)n-t 
 
VE = Valor Econômico da plantação avalianda, obtido pela expressão: 
 
VE = (1 – r) . RL . ⎥
⎦
⎤
⎢
⎣
⎡
+
−+
n
n
ii
i
)1.(
1)1(
 
 
Onde: 
 
RL = Fluxo de Receitas Líquidas Futuras, RL = RL1 = RL2 = ... = RLn com t = 0, 1, 2, ..., n, períodos. 
r = Coeficiente de risco associado à queda no Fluxo de Receitas Líquidas decorrentes de queda de produção e/ou redução no 
preço do produto no mercado. Normalmente atribui-se uma taxa de 10% à variável risco. 
 
Para as culturas que se encontram em produção, devemos obter o montante destas safras (devidamente 
capitalizadas) e descontá-las do Custo de Formação do Pimental. Este montante é dado pela equação: 
 
 
 
 
MRL = RL . ⎥
⎦
⎤
⎢
⎣
⎡ −+
i
i t 1)1(
 
 
Onde: 
 
MRL = Montante para a Renda Líquida do Pimental até a data de avaliação 
 
RL = Fluxo de Renda Líquida 
 
t = Número de Rendas (ou períodos) obtidas desde o início da produção até a data da avaliação. 
 
Teremos então: 
 
CF = CIt . (1 + i)n-t + ∑
=
n
t
tCM
0
. (1 + i)n-t - RL . ⎥
⎦
⎤
⎢
⎣
⎡ −+
i
i t 1)1(
 
 
 
 
Culturas Anuais 
 
De acordo com a NBR 8799/1985, na avaliação de culturas perenes e temporárias comerciais, em produção, deve ser empregado 
o método do custo de reposição, acrescido do valor econômico da plantação. Este deverá ser equiparado ao valor presente dos rendimentos 
líquidos das safras correspondentes ao número de anos menosum, necessários para que a plantação atinja a época de produção da espécie, 
multiplicado por um coeficiente de risco, adicionando-se, quando for o caso, o rendimento líquido da safra pendente de fato, na ocasião da 
avaliação, deduzidos os custos vincendos da mesma. 
 
Tem-se, portanto, a seguinte expressão, utilizada na obtenção do valor atual da cultura anual: 
 
VA = CF + VE 
 
Onde: 
 
CF = Custo de Formação e/ou reposição da cultura [Custo de Implantação (CI) + Custo de Manutenção (CM) + Custos de Oportunidade dos 
Desembolsos Efetuados ou Juros Produzidos (J) à Taxa (i)]. Dado que os desembolsos com a implantação e manutenção, se aplicados 
alternativamente no mercado financeiro, produziriam os juros (J), temos então que: 
 
 
CFcap = CF . (1 + i)n 
 
 
CFcap = Custo de formação capitalizado no instante em que se efetua a avaliação. 
 
 
VE = Valor econômico para a cultura em apreço 
 
VE = (1 – r) . RLt . tni −+ )1(
1
 
 
 
RLt = Renda líquida esperada, ou soma das rendas líquidas futuras 
 
Onde: 
 
pt = Preço pago ao produtor na época t (safra) 
qt = Produção esperada na época t (kg/ha) 
Dt = Despesas de colheita, armazenagem, transporte, entre outras 
r = Taxa de risco associado à possíveis quedas de produtividade e/ou risco de comercialização, admitido como 5% 
 
 
 tni −+ )1(
1
 = Fator de valor presente para a receita futura 
 
 
 
Outra forma de se proceder a avaliação de culturas foi sugerida por VILLELA (1997) que também leva em consideração o Valor 
Econômico da Cultura e que é desenvolvido da seguinte forma: 
 
 
Os tipos de itens básicos 
 
 
Devem ser considerados, por ocasião da avaliação, os seguintes tipos de item: 
• despesas já efetuadas 
• receitas já realizadas 
• despesas ainda não efetuadas 
• receitas ainda não realizadas 
 
 
 
Formulação matemática 
 
Culturas de uma única safra 
 
Convenção: 
 
VI - Valor da avaliação ou da Indenização 
RB - Receita Bruta 
RL - Receita Líquida 
DT - Despesas Totais 
DE - Despesas Efetivamente desembolsadas 
DV - Despesas Vincendas 
 
Por Despesas Vincendas, entende-se aquelas deveriam ter ocorrido entre o momento da interrupção da cultura (ou da avaliação 
dessa cultura) e o final do processo produtivo. 
 
Fórmula: VI = RL + DE ou seja, o valor da avaliação, ou da indenização‚ é o resultado da soma do valor da Receita Líquida 
provável com o valor das Despesas Efetivamente desembolsadas, como foi demonstrado simplificadamente nos itens anteriores. 
Sabe-se, porém que Receita Líquida é a diferença entre Receita Bruta - RB e Despesas Totais - DT. 
 
RL = RB - DT 
 
Substituindo na fórmula, temos: 
 
VI = RB - DT + DE 
 
Sabe-se, também, que Despesas Totais podem ser desmembradas em Despesas Efetivamente desembolsadas e Despesas 
Vincendas. 
 
DT = DE + DV 
 
Aplicando, temos: 
 
VI = RB - ( DE + DV ) + DE 
VI = RB - DE - DV + DE 
VI = RB - DV 
 
Dessa forma, chega-se à conclusão de que o valor da avaliação (ou da indenização de uma cultura vegetal de uma única safra 
interrompida antes da colheita) será obtido pela diferença entre o valor da Receita Bruta e o valor das despesas vincendas. 
 
 
Culturas de mais de uma safra 
 
A circunstância de haver mais de uma safra de uma cultura dá ensejo a que a interrupção do processo produtivo ocorra após o 
início do período de produção dessa cultura ou que haja uma avaliação da cultura nesse momento e, nesse caso, deve ser levado em 
consideração o componente RLR - Receita Líquida Realizada, ou seja, a diferença entre o resultado da venda da produção já obtido e os 
dispêndios com o custeio da cultura referentes a essa produção (inclusive uma parcela rateada do custo de implantação dessa cultura). 
As despesas efetuadas subdividem-se em despesas já ressarcidas e despesas ainda não ressarcidas: uma avaliação feita após o 
início dos trabalhos de uma segunda safra vai considerar as despesas referentes à primeira safra como tendo sido ressarcidas pela receita 
oriunda da venda da produção da primeira safra e como ainda não ressarcidas as despesas referentes à segunda safra. Técnicas ou insumos 
com efeitos em mais de uma safra têm seu custo onerando o custo das safras afetadas por seus efeitos. 
 
 
 
 
VI = RL - RLR + DENR 
 
Onde: 
 
VI - Valor da Avaliação ou da Indenização 
RL - Receita Líquida provável 
RLR - Receita Líquida Realizada 
DENR- Despesas Efetivamente desembolsadas ainda não ressarcidas 
 
Em outras palavras, considera-se como valor da cultura o valor da Receita Líquida provável deduzido do valor da Receita Líquida 
realizada e acrescido do valor das despesas efetuadas e ainda não ressarcidas na venda da produção. 
A relação entre as variáveis de Despesas Efetuadas pode ser explicitada: 
 
DE = DENR + DER 
 
Onde: 
 
DER - Despesas Efetivamente desembolsadas já ressarcidas 
 
Pode-se estender a elaboração da forma acima desmembrando os componentes: 
 
RL = RB - DT 
 
Onde: 
RL - Receita Líquida 
RB - Receita Bruta 
DT - Despesa Total 
RLR = RBR - DE 
 
Onde: 
 
RLR - Receita Líquida Realizada 
RBR - Receita Bruta Realizada 
DE - Despesas Efetivamente desembolsadas 
 
Substituindo o significado de RL na fórmula de VI, temos: 
 
VI = RB - DT - RLR + DENR 
 
Substituindo o significado de RLR na fórmula de VI, temos: 
 
VI = RB - DT - ( RBR - DE ) +DENR 
VI = RB - DT - RBR + DE + DENR 
 
Sabemos que: 
 
RB = RBR + RBNR 
 
 
Onde: 
 
RB - Receita Bruta 
RBR- Receita Bruta Realizada 
RBNR- Receita Bruta Não Realizada 
e 
 
DT = DE + DV 
 
Onde: 
 
DT - Despesas Totais 
DE - Despesas Efetivamente desembolsadas 
DV - Despesas Vincendas 
 
Então, substituímos o significado de RB na fórmula de VI: 
 
VI = RBR + RBNR - DT - RBR + DENR + DER + DENR 
 
Substituímos, agora, o significado de DT na fórmula de VI: 
 
VI = RBNR - ( DE + DV ) + DENR + DER + DENR 
 
Substituimos as variáveis por seus componentes em duas fases: 
 
VI = RBNR - DE - DV + DENR + DER + DENR 
VI = RBNR - DENR - DER - DV + 2 DENR + DER 
 
Simplificando a fórmula acima, temos: 
 
VI = RBNR - DV + DENR 
 
Onde: 
 
VI - Valor da Avaliação ou da Indenização 
RBNR - Receita Bruta Não Realizada 
DV - Despesas Vincendas 
DENR - Despesas Efetivamente desembolsadas ainda não ressarcidas 
 
Considerando que: 
 
RLNR = RBNR - DV 
 
Onde: 
 
RLNR - Receita Líquida Não Realizada 
 
temos: 
 
VI = RLNR + DENR 
 
Importante ressaltar que para se proceder cálculos de equações matemáticas como demonstrado anteriormente, necessário se faz 
que haja documentação acerca de valores culturais na propriedade ou na região onde se encontra o imóvel avaliando. 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE PASTAGENS 
 
 As pastagens são consideradas culturas, muitas vezes, perenes e devem ser avaliadas como tal. 
 
 Deve-se lembrar que a pastagem não visa produzir um fruto e sim servir de alimento a espécies animais. Para tal, deve ser levado 
em consideração os seguintes aspectos: 
 
 espécie botânica 
 área de plantio 
 estágio de desenvolvimento vegetativo 
 estado fitossanitário 
 práticas agrícolas utilizadas 
 possibilidade de mecanização da área 
 capacidade de suporte da pastagem 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA COBERTURA FLORESTAL 
 
 A Norma Avaliatória prevê o caso de florestas plantadas ou não, senão vejamos: 
 
... Na avaliação de essências florestais homogêneas será considerado o valor econômico da plantação, que, no caso, pode ser 
equiparado ao valor presente do rendimento líquido dos desbastes periódicos vincendos e do corte final. 
Na avaliação de culturas perenes e temporárias comerciais e de essências florestais, pode ser, também, empregado o método 
residual, quando for possível obter, na mesma região, dados de mercado comparáveis e confiáveis... 
 
De acordo com MAGOSSI (1991), pelo método do Valor Econômico, a fórmula avaliatória pode ser representada pela seguinte 
expressão algébrica: 
 
VEF = (1 – r) . ∑
=
n
t
tRL
0
 . tni −+ )1(
1
 
 
 
 
Onde: 
 
VEF = Valor Econômicopara a Floresta em apreço 
 
RL = Renda Líquida Esperada, ou soma das Rendas Líquidas Futuras 
 
RLF = p . q 
 
p = Preço pago ao produtor por um metro cúbico (m3) de madeira 
 
q = Quantidade de metros cúbicos de madeira produzida em 1 ha 
 
tni −+ )1(
1
 = Fator de Valor Presente para as Receitas (diferentes) Líquidas Esperadas 
 
r = Coeficiente de Risco de Mercado (queda de preços), admitindo-se 5% a 10% 
 
t = t = 0, 1, 2, ..., n períodos 
 
i = Taxa de juros (6 % a.a.) 
 
 
A cobertura florestal constitui-se um bem e como tal, deve ser avaliado pelo seu valor de mercado. A legislação vigente permite a 
exclusão de parte da cobertura florestal da propriedade para implantação de outras atividades produtivas e, portanto, tem valor a ser 
estimado. A parte de reserva legal também poderá ser avaliada, caso o proprietário possua projeto aprovado, junto ao IBAMA, de manejo 
florestal o que permitirá também estimar-se o valor dessa reserva. 
 
 Para cálculo do potencial produtivo poder-se-á utilizar inventário florestal expedito, ou através de bibliografia por ventura 
existente da região ou da área em tela. 
 
 No caso da existência de espécies extrativas, é obrigação do avaliador estimar esta produção, dando-lhe o valor devido. 
 
 O valor de 1 (um) hectare de cobertura vegetal de mata é determinado pela soma da estimativa do quantitativo de m3 das essências 
comerciais existentes multiplicado pelo seu valor unitário, menos o custo de extração. Em muitos casos pode-se considerar o valor da “árvore 
em pé” , que é a forma comum de comercialização em algumas regiões. 
 
 VCF = [ (ve1 x pe1) + (ve2 x pe2) + ... + (ven x pen) ] - CE 
 
 
 Existem casos em que se encontram, em forma extrativa, algumas espécies que são conhecidas não por sua produção volumétrica 
e sim por sua produção extrativa. Exemplos são as castanheiras, o cacau e a seringueira nativos, entre outros. 
 
 Nesse caso, essa produção que chamaremos de Agroflorestal, poderá ser calculada pela seguinte fórmula: 
 
 VAF = (pma x vp) - ca onde: 
 
 VAF = Valor da produção Agroflorestal 
 pma = Produção média anual 
 vp = Valor unitário da produção 
 ca = Custo no ano da avaliação 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE BENFEITORIAS NÃO REPRODUTIVAS 
 
 Melhoramentos permanentes que se incorporam ao solo, cuja remoção implica destruição, alteração, fratura ou dano, 
compreendendo edificações, vedos, terreiros, instalações para abastecimento de água, de energia elétrica, de irrigação e outros que, por sua 
natureza e função, e por se acharem aderidas ao chão, não são negociáveis e nem rentáveis separadamente das terras. 
 
 
 
AVALIAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES CIVIS 
 
 A avaliação de construções especializadas ou não, são realizadas pelo método do custo de reposição, não esquecendo-se a devida 
depreciação em função dos diversos fatores já citados anteriormente. 
 
 
 
AVALIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES AGRÍCOLAS 
 
 A avaliação de construções especializadas ou não, são realizadas pelo método do custo de reposição, não esquecendo-se a devida 
depreciação em função dos diversos fatores já citados anteriormente. 
 
 
AVALIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES PECUÁRIAS 
 
 A avaliação de construções especializadas ou não, são realizadas pelo método do custo de reposição, não esquecendo-se a devida 
depreciação em função dos diversos fatores já citados anteriormente. 
 
 
MODELO PARA AVALIAÇÃO DAS BENFEITORIAS NÃO REPRODUTIVAS 
 
 Para essas avaliações considera-se o valor do m2 de área construída que será calculado em função do custo de reposição do 
material de construção, na região onde se situa o imóvel, mais o custo da mão-de-obra. 
 
 Fórmula: V = Vm x S x (1 - a.t) onde: 
 
 V = Valor da construção 
 Vm = Valor do m2 de área construída 
 S = Área construída 
 a = coeficiente de depreciação 
 t = idade da construção 
 
 No caso de utilização de depreciação pelo Método de Ross-Heidecke, substitui-se a expressão “(1 - a.t)” pelo fator “d”, usando o 
índice “k” ficando a fórmula: 
 
 V = Vm x S x d 
 
 O cálculo do fator “d” é obtido pela fórmula: 
 
 
 
 100 - k 
 d = ------------- 
 100 
 
 
 Vd = Vn x d onde: 
 
d = Depreciação 
k = Fator de Ross-Heidecke 
Vd = Valor do bem com depreciação 
Vn = Valor do bem novo. 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE SEMOVENTES 
 
 A avaliação de rebanhos é uma atividade complexa, que exige profissional competente e habilitado para tal. 
 
 Existem duas maneiras básicas de se avaliar um rebanho: por individualidade de sexo e idade ou pela correspondência em 
Unidade Animal de Gado Maior - UAGM, uma correlação zootécnica entre o sexo e a idade de cada animal e o padrão bovino adulto - 1,00. 
 
 
POR INDIVIDUALIDADE 
 
 Estima-se o peso de cada uma das categorias do rebanho, estima-se as respectivas vidas úteis, os seus diferentes valores residuais 
e, a partir daí, calcula-se o preço médio de mercado que será multiplicado pelo número de cabeças respectivo de cada uma das categorias. 
 
POR UNIDADE DE GADO MAIOR 
 
 Esta é uma figura zootécnica que correlaciona a idade e o sexo de cada individualidade animal ao padrão - 1,00. Nestas 
circunstâncias o trabalho do avaliador consiste no levantamento das diversas discriminações presentes no rebanho, que serão convertidas em 
uma única categoria. Obtida assim a totalidade de peso do rebanho, simplesmente se multiplica pelo valor do peso vivo de carne da espécie. 
 
 
 
 
Vidas Úteis e Valores Residuais de alguns rebanhos - Em nº de anos e % 
 
Especificação 
Início 
Vida Útil 
 
 
Fim 
Valor Residual 
em % 
BOVINOS 
 Reprodutor 1,5 5 6,5 0,45 
 Vacas 2,5 6 8,5 0,40 
OVINOS 
 Carneiro 5 meses 2,5 7,5 0,45 
 Ovelhas 5 meses 4,5 5,0 0,40 
 
Fonte: Agendas Dunod - Agriculture. Paris. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade Animal de Gado Maior - UAGM no padrão bovino - Em % 
 
 
Especificação 
 
 
% 
 
 Touros, tourunos e novilhos acima de 3 anos 1,20 
 Novilhos de 1 a 2 anos / vacas de invernar e ventres em cria 1,00 
 Novilhos de 1 a 2 anos e vaquilhonas 0,75 
 Terneiros / terneira ao pé 0,40 
 Carneiros e carneiros capados 0,22 
 Ovelhas de descarte e ventres 0,20 
 Capões de 6 dentes 0,19 
 Capões de 4 dentes 0,16 
 Capões de 2 dentes 0,13 
 Cordeiros e cordeiras ao pé 0,10 
 Fonte: PII/RS 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E IMPLEMENTOS 
 
 É uma especialidade do campo da engenharia de avaliações necessária para avaliações de bens patrimoniais de empresas além de 
ações judiciais. 
 
 Para determinar o valor de uma máquina, equipamento ou implemento no estado em que se encontra é utilizado o método direto 
comparativo ou método de custos, com obrigatória utilização de depreciação por seus múltiplos métodos. 
 
 Pode ser obtido também pelo seu valor depreciado e, para tanto, necessário se faz conhecer: 
 
 seu valor residual provável 
 sua vida útil 
 sua idade 
 seu valor novo 
 
 
 
FONTES DE INFORMAÇÃO 
 
 Preferencialmente, todas as informações para composição de preços e valores devem ser levantadas na região onde está situada a 
propriedade rural, na sede do município, e, eventualmente, pode-se obter dados na capital do Estado ou outras cidades próximas. Estes 
valores serão obtidos em diversos lugares tais como: 
 
• Cartórios 
• Lojas de produtos agrícolas 
• Agentes financeiros locais 
• Entidades de classe 
• Instituições públicas e privadas 
• Escritórios agrários 
• Produtores rurais, etc. 
 
PERÍCIAS RURAIS 
 
 
O PERITO 
 
Habilitação profissional 
 
Direitos 
 escusar-se do cargo por motivo legal, força maior, ético, interesse, etc. 
 Pedir prorrogação do prazo por motivo justificado 
 Recorrer a fontes de informações diversas 
 Indenização de despesas para a realização da perícia 
 Honorários 
Deveres 
 Aceitar o encargo 
 Servir 
 Respeitar os prazos 
 Lealdade, sinceridade, diligência, cuidado, escrúpulo, honestidade 
 O assistente técnico 
 
 
TIPOS DE PERÍCAS 
 
Arbitramento 
Avaliação 
Exame 
Vistoria 
 valor do imóvel 
 causas de um sinistro 
 estado deum bem 
 
 
PROCEDIMENTO PERICIAL 
 
 Inicial da perícia 
 Contratação dos serviços 
 Pedido de honorários 
 Levantamento de informações 
 Perícia “in loco” 
 Elaboração de relatório 
 
 
 
LAUDOS 
 
 
TIPOS DE LAUDOS 
 
 Judiciais 
 Extrajudiciais ou particulares 
 
 
FORMA DOS LAUDOS 
 
 Descrição detalhada 
 Descrição concisa 
 Sintético (formulário) 
 
 
ROTEIRO DE UM LAUDO PERICIAL 
 
 Pressupostos 
 Interessado 
 Objetivo do trabalho 
 Individualização do objeto 
 Informações complementares 
 Vistoria 
• Caracterização da região 
• Caracterização do imóvel 
 Metodologia 
 Pesquisa de valores 
 Determinação do valor final 
 Conclusões 
 Anexos 
 Respostas a quesitos 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
 
 Qualidades do laudo 
• clareza 
• concisão 
• precisão 
• originalidade 
• harmonia 
 Correção ortográfica 
 Uso correto de expressões de tratamento 
 Uso correto do Sistema Internacional de Unidades 
 
 
 
EXPRESSÕES DE TRATAMENTO 
 
Dom ou Dona D. 
Senhor Sr. 
Senhora Sra. 
Digníssimo D.D. ou DD. Ou Digmo 
Meritíssimo MM. Ou Mmo 
Reverendíssimo Revmo 
Vossa Reverência V.Reva 
Sua Eminência S.E. 
Vossa Majestade V.M. 
Vossa Alteza V.A. 
Vossa Senhoria V.Sa 
 
⇒ Diretores 
⇒ Presidentes 
⇒ Vice-presidentes de empresas e/ou órgãos públicos 
 
Vossa Excelência V.Exa 
 
⇒ Presidente e Vice-presidente da República 
⇒ Membros do Senado e da Câmara 
⇒ Ministros de Estado 
⇒ Chefe do Estado Maior 
⇒ Governador de Estado 
⇒ Secretários de Estado 
⇒ Oficiais - Generais 
⇒ Prefeitos 
⇒ Juizes de Direito, do Trabalho, Eleitorais 
⇒ Auditores Militares 
⇒ Embaixadores 
 
 
 
 
HONORÁRIOS PROFISSIONAIS 
 
 
CÁLCULO DE HONORÁRIOS 
 
 O cálculo dos honorários profissionais deve, preferencialmente, ser obtido através de uma formas designadas pelo IAPEP, 
AEAPA ou IBAPE, que são instituições oficiais, reconhecidas publicamente, e que darão consistência legal ao pedido profissional de 
honorários. 
 
 
 
PARCELAMENTO DOS HONORÁRIOS 
 
 O parcelamento dos honorários profissionais de avaliações e perícias rurais pode ser amplamente negociado entre o profissional e 
o cliente. 
 
 Normalmente, esse tipo de serviço é cobrado em duas parcelas. Uma inicial por ocasião da contratação dos serviços e uma final na 
entrega do relatório ou laudo. 
 
 Em outros casos, como em financiamentos agrícolas, a avaliação pode ser paga através de crédito direto em conta do profissional. 
 
 Finalmente, por ser um contrato de prestação de serviços, as partes negociarão todas as fases, incluindo-se aí os honorários 
profissionais. 
 
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 
 
 
 
ABUNAHMAN, Sérgio Antonio. Curso Básico de Engenharia Legal e de Avaliações. São 
Paulo: PINI, 1999. 307p. 
 
AMERICAN INSTITUTE OF REAL ESTATE APPRAISERS. The Appraisal of Rural 
Property. Chicago/USA, 1983. 434p. 
 
ANAIS DO SIMPÓSIO SOBRE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS 
(Coordenador: Valdemar Antonio Demétrio). Piracicaba: FEALQ, 1995. 191p. 
 
ARAGÃO, Severiano. Honorários Periciais e sua Liberação Parcial. Caderno Brasileiro de 
Avaliações e Perícias, São Paulo: ABRAP, v. 7, n. 77, p.167-70, nov. 1995. 
 
ARANTES, Carlos Augusto. Avaliação de Imóveis Rurais – Discussão de Metodologia, 
Caderno Brasileiro de Avaliações e Perícias, São Paulo: IBAPE, ano IX, n. 105, p.263-
278., mar. 1998. 
 
ARANTES, Carlos Augusto. Metodologia de Trabalho – Evolução Bovina – Parceria 
Pecuária com Vacas, Caderno Brasileiro de Avaliações e Perícias, São Paulo: IBAPE, 
ano X, n. 109, p.13-21., jul. 1998. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Avaliação de imóveis 
rurais: NB-613/80. São Paulo, 1980. 
 
ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DO ESTADO DO PARÁ (AEAPA). 
Tabela de honorários mínimos profissionais. Belém, 1992. 
 
AURICCHIO, Luiz. Evolução do Conceito de Valor e a Avaliação Imobiliária, Caderno 
Brasileiro de Avaliações e Perícias, São Paulo: IBAPE, ano VIII, n. 86, p.57-66., ago. 
1996. 
 
CABALLER, Vicente. Valoration agraria: teoria y practica. 3ª ed. Madrid: MP, 1993, 380p. 
 
CASTRO, Orlando Ferreira de. Deontologia da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 
Goiânia: CREA, 1995, 527p. 
 
CHEDE, Gil José. Avaliação de Máquinas e Equipamentos. In: Curso de Avaliações de Bens. 
X COBREAP – Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias. Porto 
Alegre: IBAPE, 1999. 69p. 
 
CONDURÚ, José Maria Pinheiro. Avaliação de propriedades rurais. Belém: 
AGRIMAZÔNIA, 17p., 1985. 
 
CONDURÚ NETO, José Maria Hesketh. Sistema Internacional de Unidades (SI): utilização 
em trabalhos técnicos e científicos. Belém: FCAP. Serviço de Documentação e 
Informação, 1999. 24p. 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA 
(CONFEA). Leis - Decretos e Resoluções. 3ª ed. Brasília, 1987. 
 
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA 
(CREA). Tabela de honorários mínimos profissionais e Ato nº 010 de 30 de setembro de 
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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA 
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Cênico-Paisagístico: Emprego de Metodologia Específica para Avaliação de Cascata – 2ª 
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ANEXOS 
 
 
 
 
TABELAS PARA CONHECIMENTO DOS SOLOS 
(Daudt, 1995) 
 
 
 
1. Tabela de interpretação de análise química dos solos 
 
 
Características 
 
 
Unidade de medida 
 
Símbolo 
 
Férteis 
 
Inférteis 
 
Capacidade de troca de cátions 
 
mE/100g 
 
T 
 
8 
 
-4 
 
Soma de bases 
 
mE/100g 
 
S 
 
4 
 
-3 
 
Alumínio trocável 
 
mE/100g 
 
Al 
 
-0,3 
 
+4 
 
Ca + Mg trocáveis 
 
mE/100g 
 
Ca + Mg 
 
3 
 
-2 
 
Potássio 
 
ppm 
 
K 
 
135 
 
-45 
 
Fósforo 
 
ppm 
 
P 
 
30 
 
-10 
 
Sodificação 
 
% 
 
-Na 
 
-10 
 
+50 
 
Distrofismo 
 
% 
 
V 
 
50 
 
-35 
 
 
 
 
 
2. Classificação de solo mineral 
 
 
Classe 
 
 
Tamanho das partículas 
(mm) 
 
Argiloso 0 a 0,002 
Siltoso 0,002 a 0,02 
Arenoso

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