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TRATAMENTO-E-USO-DE-ÁGUAS

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1 
 
 
TRATAMENTO E USO DE ÁGUAS 
1 
 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................... 3 
Introdução ................................................................................................... 4 
Qualidade e Potabilidade das Águas .......................................................... 5 
Padrões de lançamento no corpo receptor e de qualidade do corpo receptor
 ............................................................................................................................... 6 
Definições Importantes da Portaria 1469 de 29 Dezembro de 2000 ........... 8 
Denominação das águas em função das impurezas ................................. 14 
Mistura Rápida e Floculação ..................................................................... 17 
Misturador Hidráulico – Calha PARSHALL ............................................... 19 
Decantação ............................................................................................... 26 
Decantador Tubular................................................................................... 28 
Classificação dos Filtros ............................................................................ 29 
Camada Suporte ....................................................................................... 31 
Lavagem de Filtros .................................................................................... 33 
Para Coagulação....................................................................................... 35 
Para Fluoretação ....................................................................................... 38 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.............................................................. 41 
 
 
2 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos 
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, 
de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
3 
 
 
TRATAMENTO DE ÁGUA 
 
Fonte: https://vereadordino.wordpress.com/2009/07/29/esgoto-cloacal-em-imbe/ 
Introdução 
O tratamento de água tem por objetivo condicionar as características da água 
bruta, isto é, da água como encontrada na natureza, a fim de atender à qualidade 
necessária a um determinado uso. A água a ser utilizada para o abastecimento 
público deve ter sua qualidade ajustada de forma a: 
Atender aos padrões de qualidade exigidos pelo Ministério da Saúde e aceitos 
internacionalmente; 
Prevenir o aparecimento de doenças de veiculação hídrica, protegendo a 
saúde da população; 
Tornar a água adequada a serviços domésticos; 
Prevenir o aparecimento da cárie dentária nas crianças, através da 
fluoretação; 
Proteger o sistema de abastecimento de água, principalmente tubulações e 
órgãos acessórios da rede de distribuição, dos efeitos danosos da corrosão e da 
deposição de partículas no interior das tubulações. 
O tratamento de água pode ser parcial ou completo, de acordo com a análise 
prévia de suas características físicas, químicas e biológicas. O tratamento coletivo é 
efetuado na Estação de Tratamento de Água (ETA), onde passa por diversos 
processos de depuração. 
4 
 
 
Unidades Constituintes de um Sistema de Abastecimento de Água 
Um sistemas de abastecimento de água é composto pelas seguintes 
unidades : 
1) Manancial: é a fonte de onde se retira a água; 
2) Captação: conjunto de equipamentos e instalações utilizado para a tomada 
d’água do manancial; 
3) Adução: conjunto de condutos destinados ao transporte de água do 
manancial (água bruta) ou da água tratada; 
4) Tratamento: instalações que visam a melhoria das características 
qualitativas da água captada a fim de que se torne própria para o consumo. É feita 
na chamada Estação de Tratamento de Água (ETA); 
5) Reservação: armazenamento a água para atender a diversos propósitos 
como a variação de consumo, o fornecimento de água nos casos de interrupção da 
adução e manutenção da pressão mínima na rede de distribuição; 
6) Rede de distribuição: condução da água para os edifícios e demais pontos 
de consumo, por meio de vias instaladas nas vias públicas; 
7) Estações elevatórias ou de recalque ou de bombeamento: instalações 
de bombeamento destinadas a transportar a água a pontos mais distantes ou mais 
elevados, ou para aumentar a vazão de linhas adutoras. 
Qualidade e Potabilidade das Águas 
A água pura, no sentido rigoroso do termo, na existe na natureza, pois, sendo 
a água um ótimo solvente, nunca é encontrada em estado de absoluta pureza. A 
água apresenta uma série de impurezas que imprimem suas características físicas, 
químicas e biológicas, cuja qualidade depende dessas características. 
As características da água fornecida ao consumidor, vão influenciar no tipo e 
no grau de tratamento que a mesma deve sofrer, dependendo este tratamento 
também, do uso que será feito da água. 
5 
 
 
Como exemplo pode-se citar o fato de que para o uso doméstico a água deve 
ser desprovida de gosto, porém para resfriamento de caldeiras esta característica 
não tem importância. 
Logo, a qualidade e a quantidade da água requeridas em função de seu uso, 
irão influenciar na escolha do manancial de captação e no processo de tratamento. 
Deve-se lembrar também o aspecto econômico-financeiro, visto que em muitos 
casos, a qualidade da água de um manancial pode ser tão crítica que em função do 
volume de água que se deseja captar, seja inviável economicamente seu tratamento. 
Padrões de Qualidade das Águas 
Os requisitos de qualidade de uma água são função de seus usos previstos, 
conforme mencionado anteriormente. Porém além dos requisitos de qualidade, que 
traduzem de uma forma generalizada e conceitual a qualidade desejada para a água, 
há uma necessidade de se estabelecer também padrões de qualidade fixados por 
dispositivos legais. Existem três tipos de padrão de interesse direto no que se refere 
à qualidade da água: 
Padrões de lançamento no corpo receptor e padrões de qualidade do corpo 
receptor (Resolução n. 20 do CONAMA de 18/06/86); 
Padrões de qualidade para determinado uso imediato (ex: padrões de 
potabilidade da Portaria 36/GM de 19/01/1990 e Portaria 1469 de 29/12/2000) 
Padrões de lançamento no corpo receptor e de qualidade do corpo 
receptor 
O real objetivo dos padrões de lançamento no corpo receptor e de qualidade 
do corpo receptor é a preservação e/ou melhoria das condições de qualidade no 
corpo d’água, ou seja, manter o mesmo em condições adequadas para que possa 
ser utilizado de maneira racional e econômica. 
Em resumo, estes padrões estão ligados a qualidade do corpo d’água receptor 
enquanto que os padrões de potabilidade estão relacionados com a qualidade da 
água que é fornecida para consumo. O principal documento legal que define os 
padrões de lançamento no corpo receptor e de qualidade do mesmo é a Resolução 
n. 20 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) de 18/06/86. Estaresolução dividiu as águas do território nacional em águas doces, salobras e salinas. 
6 
 
 
Em função dos usos previstos foram criadas 9 classes. As classes relativas à 
água doce estão divididas em classe Especial, para usos mais nobres, e Classes 
1,2,3,4 em ordem decrescente de requisitos de qualidade e de nobreza de uso, 
conforme a Tabela 1. Para cada classe foram criados padrões de qualidade e de 
lançamento para o corpo receptor, ou seja, um corpo receptor de acordo com a 
classe a qual pertence apresenta limites máximos para as impurezas nele contidas 
bem como para as impurezas dos efluentes ou resíduos nele lançados, conforme o 
exemplo da Tabela 2 a seguir. Em princípio, um efluente deve satisfazer, tanto ao 
padrão de lançamento, quanto ao padrão de qualidade do corpo receptor seguindo 
a sua classe. 
No entanto, o padrão de lançamento pode ser excedido, com permissão do 
órgão ambiental, caso os padrões de qualidade do corpo receptor sejam 
resguardados, como demonstrado por estudos de impacto ambiental. 
Tabela 1 - Classificação das águas doces em função dos usos 
preponderantes (Resolução CONAMA n. 20, 18/06/86) 
 
Tabela 2 - Padrões de qualidade e de lançamento para os corpos d’água (água 
doce) (alguns valores de acordo com a Resolução CONAMA n. 20/86) 
7 
 
 
 
 
PADRÕES DE POTABILIDADE 
São as quantidades limites que, com relação aos diversos elementos, podem 
ser toleradas nas águas de abastecimento ou também “o conjunto de valores 
máximos permissíveis, das características das águas destinadas ao consumo 
humano.” 
Os padrões de potabilidade são fixados, em geral, por decretos, regulamentos 
ou especificações. São definidos no Brasil pelo Ministério da Saúde, através da 
recente Portaria 1469 de 29 de Dezembro de 2000. 
Essa portaria estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao 
controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de 
potabilidade, substituindo a antiga portaria 36/90. 
Definições Importantes da Portaria 1469 de 29 Dezembro de 2000 
Água Potável – água para consumo humano cujos parâmetros 
microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam a padrão de potabilidade e 
que não ofereça risco a saúde. 
Controle da qualidade da água para consumo humano – conjunto de 
atividades, exercidas de forma contínua pelos responsáveis pela operação de 
sistema ou solução alternativa de abastecimento de água, destinadas a verificar se 
a água fornecida à população é potável, assegurando a manutenção desta condição. 
Vigilância da qualidade da água para consumo humano – conjunto de ações 
adotadas continuamente pela autoridade de saúde pública para verificar se a água 
8 
 
 
consumida pela população atende à Norma de Qualidade da Água e para avaliar os 
riscos que os sistemas e as soluções alternativas de abastecimento de água 
representam para a saúde humana. 
A seguir são apresentados alguns padrões de potabilidade relativo aos 
aspectos físicos, organolépticos (percebidas pelos sentidos humanos), químicos e 
biológicos. 
Tabela 3 - Padrão de potabilidade da água para consumo humano (alguns valores 
de acordo com a Portaria 1469 de 29/12/2000 do Ministério da Saúde) 
 
 
Para substâncias químicas, a nova portaria estabelece também o teste para 
verificação das Cianotoxinas produzidas pelas Cianobactérias (ALGAS AZUIS): 
CIANOBACTÉRIAS: microorganismos também denominados como 
cianofíceas (ALGAS AZUIS), capazes de ocorrer em qualquer manancial superficial 
9 
 
 
especialmente naqueles com elevados níveis de nutrientes (nitrogênio e fósforo), 
podendo produzir toxinas com efeitos adversos à saúde; 
CIANOTOXINAS: toxinas produzidas por Cianobactérias que apresentam 
efeitos adversos por ingestão oral, incluindo a microcistina. Valor Máximo Permitido: 
1,0 G/ L de Microcistina. 
Parâmetros Usuais de Controle da Água 
Os parâmetros mais usuais, que permitem inferir a qualidade da água, bem 
como seus significados, são os seguintes: 
Cor: Responsável pela coloração da água; Originada pela existência de 
substâncias dissolvidas, que na grande maioria dos casos, são de natureza orgânica 
(folhas e matéria turfosa); Unidade de medida : uH (Unidade Hazen – escala de 
platina-cobalto); De origem natural não provoca risco à saúde, porém de origem 
industrial pode apresentar toxicidade. 
Deve-se distinguir a cor aparente da cor real. A cor aparente corresponde à 
aquela apresentada pela água devido também a presença de turbidez, ou seja, 
devido também as partículas em suspensão. A cor real é aquela produzida somente 
pelas partículas em dissolvidas. Por isto, é importante indagar se o teor de cor 
traduzido no laudo de análise refere-se à cor aparente ou real. 
Turbidez: Representa o grau de interferência com a passagem da luz através 
da água, conferindo uma aparência turva à mesma; Originada principalmente devido 
a existência de sólidos em suspensão e de organismos microscópicos; Unidades de 
medidas : uT (Unidade de Turbidez ), Unidade Jackson, e Unidade Nefelométrica de 
Turbidez (UNT) Pode estar associada a compostos tóxicos e organismos 
patogênicos. 
Sabor e odor: São consideradas em conjunto, pois o sabor é a interação entre 
o gosto (salgado, doce, azedo e amargo) e o odor (sensação olfativa); Originado por 
sólidos em suspensão, sólidos dissolvidos e gases dissolvidos; É difícil a adoção de 
medidas de odor e sabor. As águas quanto ao sabor e odor devem ser inobjetáveis, 
ou seja, deve haver ausência de sabor e odor; Não representa risco à saúde, porém 
questiona-se a confiabilidade da água. 
10 
 
 
pH: Indica o potencial de íons hidrogênio H+ . A faixa de pH vai de 0 a 14. 
Indica a condição de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água. pH baixo : 
corrosividade e agressividade nas águas de abastecimento; pH alto : possibilidade 
de incrustações nas águas de abastecimento; O padrão de potabilidade estabelece 
a faixa de 6,5 a 8,5 para o pH. A nova portaria de potabilidade estabelece que, no 
sistema de distribuição, o pH da água seja mantido entre 6,0 e 9,5. 
Alcalinidade: É uma medição da capacidade da água de neutralizar os ácidos; 
É devida a presença de bicarbonatos, carbonatos e hidróxidos, quase sempre 
alcalinos ou alcalinos terrosos (sódio, potássio, cálcio, magnésio, etc). A distribuição 
entre as três formas na água é função do pH. Não tem significado sanitário para a 
água potável, mas em elevadas concentrações confere um gosto amargo para a 
água; Causado pela dissolução de rochas minerais, reação do CO2 com a água e 
efluentes industriais; Unidade : mg/l de CaCO3; 
Acidez ou Agressividade: Característica causada principalmente pela 
presença em solução, de oxigênio, gás carbônico e gás sulfídrico; Responsável pela 
corrosão de tubulações e materiais; Unidade : mg/l de CaCO3. 
Dureza: Característica conferida á água pela presença de sais alcalinos-
terrosos (cálcio, magnésio, etc.) e alguns metais de menor intensidade; É 
caracterizada pela extinção da espuma formada pelo sabão, o que dificulta o banho 
e a lavagem de utensílios domésticos e roupas, criando problemas higiênicos; 
Originado pela dissolução de rochas minerais (calcáreas, gipsita e dolomita) e 
efluentes industriais; As águas duras, principalmente em temperaturas elevadas, 
podem incrustar as tubulações, devido as precipitação de cátion Ca2+ e Mg2+ que 
reagem com os ânions na água, formando os precipitados; Unidade : mg/l de CaCO3. 
Ferro e Manganês: Na ausência de oxigênio dissolvido (ex : água 
subterrânea) o ferro e o manganês se apresentam na forma solúvel (Fe2+ e Mn2+). 
Quando expostas ao ar atmosférico o ferro e o manganês voltam a se oxidar às suas 
formas insolúveis (Fe3+ e Mn4+), o que pode causar cor na água, além de manchar 
roupas durante a lavagem; Pouco significado sanitário, possível coloração, sabor e 
odor; Usualmente encontrado nas águas naturais; 
Iodo e Flúor: São substânciasque presentes na água dentro de determinados 
limites de concentração, apresentam benefícios para a saúde humana; Os iodetos 
11 
 
 
são necessária para a prevenção do bócio endêmico; Os fluoretos são necessários 
para a prevenção da cárie dentária, porém em concentração excessiva podem 
causar a fluorose dental das crianças; No Brasil, a fluoretação da água em 
tratamento de água é obrigatória, de acordo com a Lei Federal n. 6050, de 1974. 
Unidade : mg/l. 
Cloro residual: O cloro é adicionado a água em tratamento com a finalidade 
primordial de desinfetá-la, isto é, matar os microorganismos patogênicos que 
eventualmente escapem dos processos anteriores da estação de tratamento de água. 
Ao se clorar a água com a finalidade de desinfetá-la, normalmente adicionase um 
excesso de cloro, responsável pelo surgimento do denominado cloro residual. Esse 
cloro garante à água distribuída um desejável efeito residual. A Portaria 1469 de 
29/12/2000 do Ministério da Saúde recomenda que o teor máximo de cloro residual 
livre, em qualquer ponto do sistema de abastecimento, seja de 2,0 mg/l. 
Oxigênio Dissolvido: O oxigênio dissolvido (OD) é de essencial importância 
para os organismos aeróbios (que vivem na presença de oxigênio). Durante a 
estabilização da matéria orgânica, as bactérias fazem uso do oxigênio nos seus 
processos respiratórios, podendo vir a causar uma redução da sua concentração no 
meio. Dependendo da magnitude deste fenômeno, podem vir a morrer diversos seres 
aquáticos, inclusive os peixes. 
Caso o oxigênio seja totalmente consumido, tem-se as condições anaeróbias 
(ausência de oxigênio), com geração de maus odores; O oxigênio dissolvido é o 
principal parâmetro de caracterização dos efeitos da poluição das águas por 
despejos de matéria orgânica; Unidade : mg/l 
Micropoluentes inorgânicos: Uma grande parte dos micropoluentes 
inorgânicos são tóxicos, entre eles os metais pesados como o arsênio, cádmio, 
cromo, chumbo, mercúrio e prata; Geralmente constituem o produto de lançamentos 
industriais poluidores ou de atividades humanas (garimpo por exemplo, no caso do 
mercúrio); Unidade : ìg/l ou mg/l. 
Coliformes Totais e Fecais : 
De um modo geral, as análises bacteriológicas visam à determinação da 
presença de bactérias denominadas coliformes. Tais bactérias vivem no trato 
12 
 
 
intestinal de animais de sangue quente, entre eles o homem, mas existem algumas 
espécies de vida livre, isto é, que podem viver no solo. Daí o fato de se efetuar 
análises para a determinação de coliformes totais e fecais. 
A determinação da potencialidade de uma água transmitir doenças pode ser 
efetuada de forma indireta, através dos organismos indicadores de contaminação 
fecal, pertencentes ao grupo de coliformes. Tais organismos não são patogênicos, 
mas dão uma satisfatória indicação de quando uma água apresenta contaminação 
por fezes humanas ou de animais, e por conseguinte, a sua potencialidade para 
transmitir doenças, visto que podem veicular agentes patogênicos. A maioria das 
bactérias do grupo coliforme pertence aos gêneros Escherichia, Citrobacter, 
Klebsiella e Enterobacter, embora vários outros gêneros e espécies pertençam ao 
grupo. 
As seguintes razões principais explicam o emprego do grupo coliforme como 
indicador de contaminação fecal : 
Apresentam-se em grande quantidade nas fezes humanas. Cerca de 1/3 a 1/5 
do peso das fezes humanas é constituído por bactérias do grupo coliforme; sangue 
quente, fato este essencial, pois se existissem também nos intestinos de animais de 
sangue frio deixariam de ser bons indicadores de poluição; 
Os coliformes apresentam resistência aproximadamente similar à maioria das 
bactérias patogênicas intestinais, característica importante pois não seriam bons 
indicadores de contaminação fecal se morressem mais rapidamente que o agente 
patogênico. 
A determinação do indicador de coliformes se faz por técnica bem 
estabelecida, que o expressa em número mais provável (NMP) de coliformes por 100 
ml de amostra de água (técnica dos tubos múltiplos). Modernamente passou-se para 
a técnica das membranas filtrantes, em que a amostra é filtrada, a vácuo, numa 
membrana contendo o meio de cultura apropriado, e na qual desenvolver-se-ão as 
colônias de organismos coliformes, cuja contagem permitirá determinar o número 
desses organismos. 
13 
 
 
Além do indicador de contaminação fecal, são realizados exames 
hidrobiológicos para determinação de microorganismos como algas, bactérias, 
protozoários, vermes, larvas de inseto e etc. 
Denominação das águas em função das impurezas 
De acordo com a presença de certas impurezas nas águas, ou seja, em 
função da presença de determinados microorganismos e de substâncias em 
suspensão, em solução e em estado coloidal, a água recebe certas designações 
conforme a seguir: 
Dura ou salobre: é a água que possui teor acentuado de certos sais que a 
tornam desagradável para a bebida, inconveniente para a limpeza corporal e 
lavagem de roupas e imprópria para o cozimento de legumes. Os sais causadores 
da dureza são geralmente os bicarbonatos, sulfatos, cloretos e nitratos de cálcio e 
magnésio. Possui um sabor característico; 
Salgada ou salina: é a água que, além de sais causadores de dureza, possui 
elevado teor de cloreto de sódio, como a água do mar; 
Mineral: é a água que provém do interior da crosta terrestre, contendo 
substâncias em solução que lhe dão valor terapêutico, tais como cloretos, brometos, 
iodetos, sulfatos e os sais neutros de magnésio, potássio e sódio; 
Termal: é a água mineral originada de camadas profundas da crosta terrestre 
e que atinge a superfície com temperatura elevada; 
Radiativa: é toda água mineral ou termal possuidora naturalmente de 
radioatividade; 
Doce : á a água de gosto agradável e que, por exclusão, não é dura, salgada, 
mineral, termal ou radiativa; 
Poluída : é toda água de características alteradas devido à presença 
indesejável de substâncias estranhas e/ou pequenos organismos que a tornam 
imprópria para consumo; 
Contaminada : é a água poluída por germes patogênicos; 
Colorida : água que deixa de ser límpida devido à presença de substâncias 
geralmente dissolvidas ou em estado coloidal. A cor da água normalmente é 
14 
 
 
produzida por substâncias orgânicas, como os corantes vegetais (ex: boa parte dos 
rios da Amazônia); 
Turva : é a água que não é límpida em decorrência, sobretudo, da presença 
de substâncias em suspensão. A turbidez é geralmente causada pela areia, silte e 
argilas (partículas em suspensão e coloidais); 
Ácida: toda água que possui teor acentuado de gás carbônico ou ácidos 
minerais. Seu pH (potencial de hidrogênio) é inferior a 7. É denominada de agressiva 
ou corrosiva por ser capaz de provocar a corrosão de metais; 
Alcalina: é a água que contém quantidade elevada de bicarbonatos de cálcio 
e magnésio ou carbonatos ou hidróxidos de sódio, potássio, cálcio e magnésio. Seu 
pH é superior a 7. Toda água dura é alcalina porém a reciproca não é verdadeira; 
Bruta: é o termo empregado para caracterizar á água antes de sofrer qualquer 
tipo de tratamento; 
Tratada: é a água que foi submetida a um ou mais processos de remoção de 
impurezas e/ou de correção de impropriedades; 
Potável: é a água inofensiva à saúde, agradável aos sentidos e adequada 
aos usos domésticos (água própria para o consumo humano). 
Fases de Tratamento numa ETA Convencional 
A principal Norma de Referência para as unidades constituintes de uma 
Estação de Tratamento de Água é a NBR 12216 / 92 (NB-592) da ABNT. 
De um modo geral, o tratamento da água em uma ETA convencional, passa 
pelas seguintes fases, que serão detalhadas mais adiante: 
Mistura Rápida e Coagulação; 
Floculação; 
Decantação; 
Filtração; 
Desinfecção. 
15 
 
 
Além destas fases principais, tem-se ainda a Fluoretação e a Correção de pH, 
que fazem parte do Tratamento Químico daÁgua, assim como a Desinfecção. O 
preparo para dosagem e aplicação dos produtos químicos é realizado no que se 
denomina de Casa de Química de uma estação de tratamento. 
A Fluoretação deve, também, ser realizada sempre. Isto porque, além de ser 
a maneira mais segura de garantir grande redução na incidência da cárie dentária 
em crianças de idade escolar, a fluoretação das águas é determinada por lei federal. 
A Correção de pH da água tratada, também algumas vezes esquecida, deve 
ser sempre realizada, com o objetivo de reduzir a agressividade ou incrustabilidade 
do produto final. Protege, dessa forma, as redes distribuidoras e as instalações 
hidráulicas prediais. 
Mistura Rápida e Floculação 
Mistura Rápida é a operação destinada a dispersar produtos químicos na água 
a ser tratada, em particular no processo de coagulação, ou seja, tem por finalidade 
promover a dispersão homogênea do coagulante na massa fluida, e pode ser 
realizada por: 
Ressaltos Hidráulicos de canal retangular com mudança de declividade 
(CALHA PARSHALL); 
Mecanizada: por agitadores do tipo hélices, palhetas e turbinas de fluxo axial 
ou radial; 
Vertedores retangulares ou triangulares. 
A Floculação, que tem por finalidade a formação dos flocos mediante a 
introdução de energia na massa fluida (agitação) capaz de favorecer o contato entre 
os colóides desestabilizados na coagulação, também pode ser: 
Mecânica: através de paletas paralelas ou perpendiculares ao eixo ou 
turbinas; 
Hidráulica: através de floculadores de chicanas horizontais ou verticais. 
Os principais parâmetros para dimensionamento de Câmaras ou Unidades de 
Mistura Rápida e de Floculadores são o Gradiente de Velocidade (G) e o Tempo de 
Detenção ou de Mistura (T), que serão explicados a seguir : 
16 
 
 
Gradiente de Velocidade (G) : é a diferença dV entre as velocidades V1 e 
V2 de duas partículas P1 e P2, distanciadas por dy, segundo uma perpendicular à 
direção do escoamento do líquido. Tem o mesmo valor para qualquer sistema de 
unidades (s -1). Exprime o grau de agitação entre as partículas necessárias para 
cada fase do tratamento. 
Tempo de Mistura ou Detenção (T): tempo que uma partícula da massa 
fluida permanece dentro da câmara de mistura rápida ou dentro dos floculadores, ou 
seja, intervalo de tempo entre a entrada e a saída de uma partícula da massa fluida 
nestas fases do tratamento. 
 
Recomendações da Norma NBR 12.216/92 (NB-592/89) 
Não sendo possível a realização de ensaios com a água a ser tratada, a NBR 
12.216/92 recomenda para G e T, os seguintes valores : 
Para Misturas Rápidas: 
G entre 700 e 1.100 s-1 
Tempo de Mistura (T) de 1 s (no Máximo 5 s). 
Para Floculadores: 
G entre 70 s-1 (primeiro compartimento) e 10 s-1 (último compartimento). 
Floculadores Hidráulicos: Tempo de detenção total (T) entre 20 e 30 min. 
Floculadores Mecânicos: Tempo de detenção total (T) entre 30 e 40 min. 
17 
 
 
A norma ainda recomenda que deve ser previsto dispositivo que possa alterar 
o gradiente de velocidade aplicado, ajustando-o às características da água e 
permitindo variar de pelo menos 20 % a mais e a menos do fixado para o 
compartimento. 
Misturador Mecânico Fórmula Geral do Gradiente de Velocidade (G) para 
Misturadores Mecânicos: 
 
Um dispositivo de mistura rápida, instalado em uma estação de tratamento de 
água que trata uma vazão de 100 l/s, permite conter 500 litros de água e é equipado 
com um misturador mecanizado que dissipa, na água contida em seu interior, a 
potência de 0,5 KW. 
Qual o valor do gradiente de velocidade (G) correspondente? Atende aos 
valores preconizados por norma? 
 
Misturador Hidráulico – Calha PARSHALL 
O dispositivo hidráulico mais utilizado no Brasil, para promoção da mistura 
rápida é a Calha PARSHALL. Hidraulicamente o medidor PARSHALL é definido 
como um medidor de vazão de regime crítico. A largura da garganta W do medidor 
é a grandeza que o define. A lâmina d’água a montante do Parshall é alta, e em 
conseqüência, a velocidade média de escoamento é baixa e o regime de 
escoamento é subcrítico. 
18 
 
 
A jusante da garganta a lâmina d’água é baixa, e em conseqüência, a 
velocidade média de escoamento é alta e o regime de escoamento é supercrítico. 
Para que efetuar a mistura rápida com mais eficiência o floculante deve ser aplicado 
na garganta do medidor (figura a seguir), isto porque, sendo o local o de seção mais 
estreita, e sendo aí a lâmina d’água bastante pequena, é possível fazer com que o 
floculante aplicado nesse local se disperse em praticamente todo o volume de água 
em tratamento que a atravessa. Para isso deve-se assegurar um ressalto hidráulico 
diretamente a jusante da garganta, de preferência no trecho divergente do Parshall. 
 
A tabela a seguir apresenta as vazões em função da altura (h) lida nos 
medidores, em função de suas dimensões (W) : 
19 
 
 
 
Gradientes de Velocidade e Tempos de Detenção em Medidores Parshall : 
20 
 
 
 
A partir destes ábacos podem ser extraídas fórmulas, conforme a seguir, somente 
válida para valores de W menores ou iguais a 0,30 m. 
 
Com relação ao tempo de detenção, verifica-se que ele é muito pequeno, 
freqüentemente inferior a 1 segundo. Assim sendo, não é necessário preocuparse 
com esse parâmetro, pois os medidores Parshall atendem à NBR 12.216/92. 
Exemplo de Cálculo : Calcule o Gradiente de Velocidade para um Medidor 
Parshall de W = 1’ (30,5 cm) e altura medida (h) de 15 cm no ponto de medição de 
vazão. 
 
21 
 
 
 
Floculadores Hidráulicos 
Constituem o tipo mais numeroso de floculadores especialmente no caso de 
pequenas e médias estações de tratamento de água. Antes o cálculo era feito por 
intermédio de velocidades máximas e mínimas, porém hoje o dimensionamento é 
feito através do cálculo dos gradientes de velocidade e dos tempos de detenção em 
seus diversos compartimentos de acordo com a NBR 12.216/92. 
Nestas câmaras a turbulência da água é obtida as custas de perda de carga 
acentuada, o que pode ser constatado pela diferença de cotas entre o nível d’água 
de montante e de jusante. O tipo mais empregado no Brasil é o FLOCULADOR DE 
CHICANAS que podem ser HORIZONTAIS ou VERTICAIS. O floculador de chicanas 
verticais é mais comum em estações de pequena capacidade. O floculador de 
chicanas. 
22 
 
 
 
Recomendações da norma NBR 12.216/92 para floculadores hidráulicos do 
tipo chicanas : 
Velocidade dentro dos canais : mínima de 0,10 m/s (para evitar decantação 
dos flocos no floculador) e máxima de 0,30 m/s (para evitar a quebra dos flocos 
formados). 
Espaçamento mínimo entre chicanas deve ser de 0,60 m, caso não seja 
dotado de dispositivo de fácil remoção (na prática adotam-se espaçamentos 
menores do que este pois os dispositivos são removíveis para limpeza e variação do 
gradiente hidráulico). 
O espaçamento entre a extremidade da chicana e a parede do canal, ou seja 
a passagem livre entre 2 chicanas consecutivas, deve ser igual a 1,5 vezes o 
espaçamento entre as chicanas. Isto vale analogamente para os dois tipo de 
chicanas, conforme figura a seguir : 
23 
 
 
 
 
 
N= coeficiente que depende da rugosidade das paredes do canal (Fórmula Manning) 
24 
 
 
Decantação 
 
 
De um modo geral, dois tipos de decantadores são utilizados no Brasil para 
tratamento de água: os decantadores clássicos e os decantadores tubulares. 
25 
 
 
Decantador Clássico 
O tipo mais utilizado é o de seção retangular, em planta, conforme figura 
anterior. Entretanto algumas estações de tratamento de água possuem 
decantadores de seção circular, também em planta. Embora menos utilizado, este 
último tipo permite, em determinadas situações, que se crie um manto de lodo em 
seu interior, capaz de melhorar muito a qualidade da água decantada. São dotados 
na zona de entrada de uma cortina distribuidora (parede perfurada), que tem por 
objetivo uniformizaro fluxo da água em tratamento que entra no decantador. O 
principal fator para o adequado desempenho dos decantadores clássicos é a Taxa 
de Escoamento Superficial (Tes), dada pela fórmula: 
 
Se a taxa de escoamento superficial for inferior à velocidade de sedimentação 
dos flocos que se deseja remover, então ele terá desempenho satisfatório. De acordo 
com a NBR 12.216/92, a taxa limite de escoamento superficial depende da 
capacidade da estação de tratamento de água, conforme a tabela a seguir : 
 
Para assegurar o adequado desempenho do decantador, não é suficiente 
observar apenas a taxa de escoamento superficial, mas também a velocidade de 
26 
 
 
escoamento horizontal em seu interior, para evitar que sejam arrastados os flocos 
sedimentados. A velocidade máxima de escoamento horizontal segundo a NBR 
12.216/92 não deve ser superior aos valor resultante das expressões : 
 
Outro detalhe fixado pela norma diz respeito a vazão máxima das calhas 
coletoras de água decantada, que não deve ser superior a 1,8 l/s por metro de borda 
vertente. 
Decantador Tubular 
Nos decantadores tubulares, a água floculada é introduzida sob (por baixo) 
das placas. Ao escoar entre elas, ocorre a sedimentação dos flocos. 
A água decantada sai pela parte de cima do decantador, após haver escoado 
entre as placas paralelas, e é coletada por calhas coletoras. Em algumas situações, 
em que se faz necessário ampliar a capacidade de tratamento de ETAs, cujos 
decantadores são clássicos, e em que não há interesse, ou possibilidade, de se 
construir novos decantadores desse tipo, eles podem ser convertidos para 
decantadores tubulares. Com isto é possível, muitas vezes, dobrar a vazão tratada 
pelo decantador, ou até mesmo mais do que isto. 
O adequado funcionamento dos módulos tubulares depende, entre outros 
fatores: 
Do ângulo de inclinação dos módulos em relação à horizontal. Embora, do 
ponto de vista teórico, o melhor ângulo seja o de 2 graus e 54 minutos, do ponto de 
vista prático ele não funciona, pois seria difícil efetuar a limpeza dos flocos que 
ficariam retidos em seu interior. Por este motivo, utiliza-se um ângulo superior a 50 
graus (quase sempre 60 graus, por facilidades construtivas). 
27 
 
 
Com esse ângulo, a maioria dos flocos sedimentados consegue, por seu peso 
próprio, despregar-se das placas e cair para o poço de lodo, localizado no fundo do 
decantador. 
Da combinação dos fatores da velocidade de escoamento, do espaçamento 
entre os dutos ou placas e do comprimento dos dutos. 
Filtração 
Filtração pode ser definida como a passagem da água por um leito de material 
granular, através do qual ocorre a separação das partículas presentes na água. Os 
filtros são classificados, de acordo com a velocidade de filtração e de acordo com o 
sentido do fluxo da água que passam por eles. 
Classificação dos Filtros 
Filtração de Fluxo Descendente : 
de baixa taxa de filtração (filtros lentos); 
de alta taxa de filtração (filtros rápidos) : 
de camada simples (areia); 
de camadas múltiplas : dupla (areia e antracito) ou mais. 
Filtração de Fluxo Ascendente (sempre com camada simples): 
de baixa taxa de filtração (filtros lentos ascendentes); 
de alta taxa de filtração (filtros rápidos ascendentes ou filtros russos). 
28 
 
 
 
Leito Filtrante 
É onde ocorre a filtração propriamente dita da água em tratamento 
Materiais Empregados: 
Filtro Lento: areia; 
Filtro Rápido: antracito e areia (estratificada : os grãos maiores ficam em 
baixo, logo o tamanho dos grãos vai decrescendo de baixo para cima no interior do 
leito filtrante). 
Areia: pode ser obtida em rios ou lagos, devendo ser limpa, sem barro ou 
matéria orgânica. A norma NBR 12216/92 fixa as condições e características 
granulométricas para as areias como leito filtrante : 
Areia para Filtros Lentos: Tamanho efetivo de 0,25 a 0,35 mm / Coeficiente 
de Uniformidade menor que 3,0 / Espessura Mínima da Camada de 0,90 m; 
Areia para Filtros Rápidos de Fluxo Descendente de Camada Simples: 
Tamanho efetivo de 0,45 a 0,55 mm / Coeficiente de Uniformidade entre 1,4 e 1,6 / 
Espessura Mínima da Camada de 0,45 m; 
Areia para Filtros Rápidos de Fluxo Descendente de Camada Dupla: 
Tamanho efetivo de 0,45 a 0,45 mm / Coeficiente de Uniformidade entre 1,4 e 1,6 / 
Espessura Mínima da Camada de 0,25 m; 
29 
 
 
Areia para Filtros Rápidos de Fluxo Ascendente : Tamanho efetivo de 0,70 
a 0,80 mm / Coeficiente de Uniformidade menor ou igual a 2,0 / Espessura Mínima 
da Camada de 2,00 m; 
Antracito: é um carvão mineral de cor negra. Sua massa específica e da 
oredem de 1,4 a 1,6 g/cm3, isto é inferior à da areia. Isto faz com que ele possa ser 
utilizado em filtros rápidos de camada dupla sobre a areia, sem se misturar com ela. 
Sendo o antracito mais leve e sendo a granulometria da areia e do antracito 
adequadamente especificados, todas as vezes que o filtro for lavado, o antracito 
subirá mais do que a areia. pode ser obtida em rios ou lagos, devendo ser limpa, 
sem barro ou matéria orgânica. Terminada a lavagem a areia ficará por baixo e o 
antracito por cima. 
Camada Suporte 
Localizada abaixo do leito filtrante sendo normalmente constituída de seixos 
rolados ou pedras, colocadas em camadas sucessivas umas sobre as outras, de 
forma a possibilitar a transição entre o tamanho dos grãos do leito filtrante e o 
tamanho dos orifícios fundo falso do filtro por onde a água filtrada passa. 
Taxas de Filtração 
Corresponde a Vazão Diária Filtrada por Área de Filtro (em planta) expressa 
normalmente em m 3 /m2 .dia. 
As disposições da Norma NBR 12216/92 são: Filtros Lentos - A taxa de 
filtração pode ser determinada por experiências em filtros pilotos, em períodos 
superiores ao necessário para ocorrência de todas as variações de qualidade da 
água. Não sendo possível realizar essas experiências a taxa de filtração não deve 
ser superior a 6 m3 /m2 .dia. 
Os filtros lentos pela baixa taxa de filtração necessitam de grandes áreas para 
tratamento de grandes vazões. Nestes filtros ocorre a ação biológica, feita através 
de uma camada gelatinosa (Schumtzdecke) formada pelo desenvolvimento de certas 
variedades de bactérias, que envolvem os grãos de areia na superfície do leito, que 
por adsorção retém microorganismos e partículas finamente divididas. Logo os filtros 
lentos possuem excelentes índices de remoção de microorganismos patogênicos. 
Filtros Rápidos 
30 
 
 
Não sendo possível proceder a experiências piloto as taxas máximas 
recomendadas são as seguintes : filtros com camada simples - 180 m3 /m2 .dia; 
filtros com camada dupla - 360 m3 /m2 .dia. 
A taxa máxima em filtros de fluxo ascendente é de 120 m3 /m2 .dia. Alguns 
estudos dizem que pode chegar à 300 m3 /m2 .dia. 
Exemplo : Uma estação de tratamento de água tem 4 filtros rápidos, de leito 
filtrante simples de areia, com as seguintes dimensões em planta : Comprimento de 
2,50 m e Largura de 1,00 m. 
Deseja-se ampliar sua capacidade que passará para 40 l/s. Se os leitos 
filtrantes alterados para o tipo camada dupla com areia e antracito, os filtros assim 
reformados terão condições de suportar a nova vazão ? 
 
 
31 
 
 
 
Lavagem de Filtros 
Há duas condições para se determinar a hora da lavagem de um filtro, 
existindo também, dois critérios para a escolha do filtro a ser lavado : 
Quando o nível d’água atingir um certo limite (aumento da perda de carga do 
leito filtrante ), lava-se o filtro que estiver operando a mais tempo; 
Se houver controle de turbidez no efluente de cada filtro, lava-se o filtro que 
apresenta pior resultado. 
Os filtros rápidos são lavados a contracorrente (por inversão de fluxo) com 
uma vazão capaz de assegurar uma expansão adequada do meio filtrante. Na prática 
consideram expansões entre 25 e 50 % como satisfatórias, sendo 40 % um valor 
comum. A lavagem pode ser realizada através de um reservatório ou comauxílio de 
bombas que garantam a velocidade ascencional de lavagem para expansão do leito 
filtrante, conforme a seguir: 
32 
 
 
 
Ainda existem os Sistemas de Lavagem Auxiliares que melhoram o 
desempenho da operação de lavagem do filtro, permitindo entre outros benefícios, 
economizar água gasta na operação de lavagem. Atuam na superfície e interior do 
leito filtrante a ser expandido, conforme figura a seguir. O segundo caso apresentado 
se aplica mais à pequenos filtros. 
33 
 
 
 
Tratamento Químico da Água 
Para Coagulação 
As partículas que desejamos remover da água em tratamento apresentam 
cargas elétricas negativas. Quando neutralizamos as partículas, através da correta 
adição de floculante, praticamente zeramos seu potencial zeta. A determinação da 
dosagem correta do floculante é feita através da realização de ensaios de jarros - 
Jar Test. 
Existem basicamente duas formas de desestabilizar as partículas presentes 
na água bruta, sob forma de suspensão ou solução coloidal : a desestabilização por 
adsorção e a desestabilização por varredura. Na desestabilização por adsorção - 
que ocorre em faixas estreitas do pH da água floculada e na qual, como sabemos, é 
importante misturar energicamente o floculante à água bruta e efetuar essa mistura 
em tempo muito curto – as partículas presentes na água bruta adsorvem, em suas 
superfícies, íons metálicos, de carga positiva, capazes de neutralizá-las. 
Na desestabilização por varredura, a desestabilização das partículas é feita 
pelo hidróxido metálico, que é o composto que se forma quando adicionamos o 
floculante à água bruta. Este composto forma pequenas partículas, sob forma de gel, 
que chocam-se com as partículas que desejamos remover da água em tratamento, 
34 
 
 
e as adsorvem. O produto químico mais empregado na coagulação é o Sulfato de 
Alumínio - Al2(SO4)3. Além deste, podem ser empregados : 
Sulfato Ferroso; Sulfato Férrico; Cloreto Férrico; Aluminato de Sódio. Existem 
ainda os produtos auxiliares da coagulação, tais como : Bentonita; Carbonato de 
cálcio; Silicato de sódio; Produtos orgânicos denominados Polieletrólitos; e Gás 
carbônico. 
O sulfato de alumínio quase sempre é fornecido sob a forma sólida (pequenos 
grãos em sacas de 50 kg), entretanto pode também ser fornecido sob a forma líquida. 
O preparo da solução de sulfato de alumínio é realizado no interior de tanques 
apropriados, adequadamente revestidos (de forma a resistirem à agressividade da 
solução preparada), usualmente com concentrações entre 2 % e 10 %. 
Para Ajustagem de pH e Abrandamento: 
O produto químico mais empregado na ajustagem de pH e no abrandamento 
(redução da agressividade da água) é a Cal Hidratada. Além deste, podem ser 
empregados : 
Carbonato de cálcio; Carbonato de sódio (soda ou barrilha); Hidróxido de 
sódio (soda cáustica); Gás carbônico; Ácido clorídrico; e Ácido sulfúrico. 
A Cal Hidratada - Ca(OH)2 - é o mais popular dos alcalinizantes utilizados nas 
estações de tratamento de água. É fornecida sob a forma de pó, em sacas contendo 
20 kg do produto ou em containers plásticos de 300 kg ou 1500 kg. Porém, nas 
instalações de maior porte, a cal hidratada pode ser armazenada em silos. As sacas 
de cal devem ser estocadas sobre estrados de madeira para evitar que o contato 
com a umidade “empedre” o produto. 
A altura máxima da pilha de sacas deve ser de 1,80 m, no caso de 
armazenagem manual. A dosagem da cal hidratada pode ser por via seca ou úmida. 
No caso de preparo por via úmida, normalmente prepara-se o denominado “leite de 
cal”, que é a suspensão do produto, em concentrações variando entre 2 % e 10 %. 
35 
 
 
 
Para Correção da Dureza 
A dureza da água é devida à presença de sais de cálcio e magnésio sob forma 
de carbonatos, bicarbonatos e sulfatos. Para a remoção de dureza da água, usam-
se os processos da cal-solda, dos zeólitos e mais recentemente a osmose inversa. 
Os zeólitos têm a propriedade de trocar o sódio, que entra na sua composição, pelo 
cálcio ou magnésio dos sais presentes na água, acabando, assim com a dureza da 
mesma. Com a continuação do tratamento, os zeólitos esgotam sua capacidade de 
remoção de dureza. 
Quando os zeólitos estiverem saturados, sua recuperação é feita com sal de 
cozinha (cloreto de sódio). A instalação da remoção de dureza é similar à de um filtro 
rápido de pressão (filtro rápido encerrado em um recipiente de aço, onde a água 
entra e sai sob pressão). 
A osmose é um fenômeno natural físico-químico. Quando duas soluções, com 
diferentes concentrações, são colocadas em um mesmo recipiente separado por 
uma membrana semi-permeável, onde ocorre naturalmente a passagem do solvente 
da solução mais diluída para a solução mais concentrada, até que se encontre o 
equilíbrio. Neste ponto a coluna de solução mais concentrada estará acima da coluna 
da solução mais diluída. A esta diferença entre colunas de solução se denomina 
Pressão Osmótica. A Osmose Inversa é obtida através da aplicação mecânica de 
uma pressão superior à Pressão Osmótica do lado da solução mais concentrada. 
Para Fluoretação 
A fluoretação das águas como forma de prevenção da cárie é obrigatória no 
Brasil, de acordo com a Lei Federal n. 6050, de 24 de maio de 1974, que foi 
posteriormente regulamentada pelo Decreto Federal n. 76.872, de 22 de dezembro 
36 
 
 
de 1975. O composto de flúor é aplicado a meio caminho entre a entrada e a saída 
do tanque de contato após a introdução do desinfetante. 
Os principais produtos empregados na fluoretação das águas são: o 
Fluorsilicato de Sódio, o Ácido Fluorsilícico e o Fluoreto de Sódio (Fluorita). Destes, 
o Fluorsilicato de Sódio é o mais empregado, sendo um produto fornecido sob a 
forma sólida, de baixa solubilidade em água. 
Corresponde a um pó branco, muito fino, que é fornecido embalado em sacas 
plásticas de 50 kg. As sacas do produto devem ser estocadas sobre estrados de 
madeira para evitar que o contato com a umidade “empedre” o produto. A altura 
máxima da pilha de sacas deve ser de 1,80 m. A dosagem do produto pode ser por 
via seca ou úmida. 
Para Desinfecção 
Grande parte dos microorganismos patogênicos, especialmente vírus e 
bactérias, que, porventura, estejam presentes na água bruta, é atraída pelos flocos. 
Por este motivo, quase todos eles são removidos da água em tratamento na 
decantação e na filtração. Entretanto alguns deles podem ainda estar presentes na 
água filtrada, logo, é necessário realizar a desinfecção. Os principais produtos 
empregados na desinfecção são : 
Cloro; Hipoclorito de Sódio; Hipoclorito de Cálcio; Dióxido de cloro; ß Amônia 
anidra; Hidróxido de amônia; Sulfato de amônia; e Ozona 
Destes, os mais empregados são o cloro gasoso, o hipoclorito de sódio e o 
hipoclorito de cálcio. O cloro e seus derivados, possuem uma vantagem interessante 
que é o denominado efeito residual. Dessa forma, se a água tratada vier a 
contaminar-se no sistema distribuidor (redes e reservatórios), ou mesmo na 
instalação predial, o teor adicional de cloro presente na água tratada assegurará a 
destruição dos organismos patogênicos. 
O cloro gasoso (mais empregado nas grandes e médias estações), é um gás 
amarelo-esverdeado, tóxico, de odor irritante e sufocante. Sozinho o mesmo não é 
corrosivo, porém ao entrar em contato com a água forma os ácidos clorídrico e 
hipocloroso, tornando-se então muito corrosivo para todos os metais comuns. Ele é 
embalado em cilindros de aço sob alta pressão, com capacidades para conter 45 kg 
37 
 
 
(conhecido pelos operadores como “cilindro de 50 kg”), 70 kg e 900 kg (conhecido 
como “cilindro de 1 tonelada”). 
A armazenagem dos cilindros deve ser feita em local separado das demais 
unidades da casa de química, abrigados do calor e da incidência dos raios solares, 
em local ventilado e livres da ação da umidade. Para que a desinfecção seja eficiente, 
a água deve permanecerem contato com o cloro durante algum tempo. Esse tempo 
de contato entre o cloro e a água filtrada é conseguido fazendo permanecer a água 
em tratamento no interior de um tanque, por isto denominado de tanque de contato. 
O tempo que a água deve ficar em contato com o cloro depende de diversos 
fatores, entre os quais, são muito importantes : a forma química em que o cloro 
estiver presente na água e o pH da água. De um modo geral, nas ETAs brasileiras, 
o cloro desinfetante está sob a forma de ácido hipocloroso e íon hipoclorito. O ácido 
hipocloroso é mais eficiente que o íon hipoclorito como agente bactericida. Em 
determinadas condições, o íon hipoclorito é apenas cerca de 2 % tão bactericida 
quanto o ácido hipocloroso. Quanto mais baixo o pH, maior a concentração de ácido 
hipocloroso, que desinfeta melhor que o íon hipoclorito. Por este motivo, é melhor 
deixar corrigir o pH da água tratada a jusante do tanque de contato, após a 
desinfecção. O cloro residual pode estar presente sob duas formas : livre e 
combinado. 
O cloro residual combinado, em que o cloro está presente combinado com a 
amônia ou outros compostos de nitrogênio apresenta menor eficiência para destruir 
os microorganismos patogênicos do que o cloro residual livre. Além da cloração 
efetuada após a filtração, pode também ser realizada a précloração, que é a adição 
de cloro à água bruta antes do tratamento propriamente dito. 
Em alguns casos a pré-cloração pode ser interessante pois propicia a 
oxidação do ferro e do manganês tornando-os insolúveis e passíveis de serem 
removidos através da mistura rápida, floculação, decantação e filtração. 
Entretanto, a necessidade da pré-cloração precisa ser avaliada 
cuidadosamente, pois ele reage com alguns compostos orgânicos resultantes da 
decomposição dos vegetais. Esses compostos, especialmente os ácidos húmicos e 
fúlvicos, ao reagirem com o cloro, poderão formar os compostos denominados de 
trihalometanos, que suspeita-se que sejam cancerígenos. 
38 
 
 
A desinfecção pode ser realizada individualmente nas caixas d’água, cisternas 
e poços, quando se deseja eliminar possíveis microorganismos patogênicos 
decorrentes de eventuais contaminações após obras e serviços. 
Os compostos desinfetantes apresentam a seguinte proporção de cloro ativo : 
- hipoclorito de cálcio – Ca (OCl)2 (superior a 65% de Cl2); - cloreto de cal – CaOCl 
(cerca de 30% de Cl2); - hipoclorito de sódio – NaOCl (cerca de 10% a 15% de Cl2); 
- água sanitária – solução aquosa a base de hipoclorito de cálcio ou de sódio (cerca 
de 2% a 2,5% de Cl2). 
O tempo de contato influencia na quantidade e na dosagem de cloro usar: - 
solução a 50mg/l de Cl2 – tempo de contato 12 horas; - solução a 100mg/l de Cl2 – 
tempo de contato 4 horas; - solução a 200mg/l de Cl2 – tempo de contato 2 horas. O 
exemplo a seguir mostra como pode ser calculada a quantidade de desinfetante para 
o caso de um poço de água subterrânea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
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REV.ENG.SANIT., v.7, n.1, Dez. 1968. 
_________. Aspectos de saúde nos sistemas de saneamento. 
REV.ENG.SANIT., v.23, n.4, Out. 1984. 
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_______. Avaliação de métodos de bioindicadores de qualidade de água. 
REV.ENG.SANIT., v.27, n.2, Abr. 1988.

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