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7 1ºAula Introdução à psicologia Vamos iniciar nossa aula com duas perguntas. Você sabe o que é Psicologia? E qual a importância desta disciplina para o seu crescimento pessoal e profissional? Ao longo desta disciplina você terá condições de respondê-las. Iniciaremos, conhecendo os objetivos propostos e os conteúdos que serão abordados nesta primeira aula. Bons estudos! Psicologia 8 Objetivos de aprendizagem 1 - Aspectos Históricos e Teóricos 2 - Objeto de Estudo e Especialidades da Psicologia 3 - Principais Abordagens Da Psicologia Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • conhecer um pouco mais sobre a História da Psicologia e os seus objetos de estudo; • analisar o campo de atuação do Psicólogo e seus desafios contemporâneos, tendo como referência a evolução do conhecimento no campo da Psicologia; • entender a Psicologia sob vários enfoques teóricos; • conhecer as estruturas de personalidade propostas por Freud. Seções de estudo Saber Mais Uma forma simples de se distinguir as fases na história da Psicologia consiste em considerar dois grandes períodos: o fi losófi co-especulativo e o científi co. O primeiro tem raízes no pensamento grego e se estende até o fi nal do século XIX ou princípio do XX, conforme o critério escolhido para delimitação do começo da psicologia científi ca. Como marco inicial do período científi co poder-se-ia fi xar um dentre dois momentos: a consagração do método experimental como procedimento possível e adequado à problemática psicológica, caso em que Wilhelm Wundt seria seu iniciador, ou o uso sistemático do conceito de comportamento como objeto da pesquisa e, nesse caso, estaria em evidência John B. Watson. 1 - Aspectos Históricos e Teóricos Caros alunos, compreender em profundidade algo que compõe o nosso mundo significa recuperar a sua história. A história da Psicologia tem por volta de dois milênios, iniciando-se entre os gregos, no período anterior à era cristã. Para compreender a diversidade com que a Psicologia se apresenta hoje, é indispensável recuperar a sua história (BOCK, 2002, s/p). Você Sabia? É entre os fi lósofos gregos que surgem as primeiras tentativas de estudar o homem. Segundo Schultz (2002), os filósofos antigos estudavam os problemas relacionados à natureza humana por meio da intuição e de suas limitadas experiências. Durante muito tempo se procurou explicações para as questões naturais e humanas por meio de personagens Mitológicos. Para os Gregos, os Mitos eram narrativas sagradas sobre a origem de tudo. Fernandes (2010) relaciona abaixo alguns destes filósofos e suas principais ideias, para descrever a história da Psicologia. Entre os mais importantes, temos: Pitágoras (séc. V a.C.) que dizia que a suprema sabedoria era pertencente aos deuses, mas o homem poderia apreciá-la, e até obtê-la. Fonte: < http://www.fi sica.net/giovane/astro/ Modulo1/cosmologia-grega.htm> acesso em 20 junho de 2012. Os conceitos que conhecemos como racionalidade, razão, técnica, vida, morte, e principalmente o conceito de ciência, chegou até nós por meio da Filosofia grega. Parménides (+/- 544 - 450 a.C.) dizia que para chegarmos à verdade temos que recorrer à razão. Nada pode mudar, só existe o ser imutável, eterno e único, em oposição ao não ser. Temos que examinar as coisas com a força do pensamento. Fonte<http://fi losofandoehistoriando.blogspot.com.br/2009/07/ parmenides.html>, acesso em 20 de junho 2012. Heráclito (+/- 540 - 470 a.C.), considerado o mais importante dos pré-socráticos. Afirmava que “Não entramos no mesmo rio duas vezes”, “A verdade encontra-se no vir a ser e não no ser”. Fonte: http://omundodeanselmo.blogspot.com.br/2011/02/heraclito-de- efeso-parte-1.html, acesso em 20 de junho 2012. 9 Dentro deste contexto, onde a psicologia ainda não era vista como uma ciência, mais como um ramo da filosofia. Sócrates foi o filósofo considerado muito importante, pois tinha um estilo ousado para sua época. Adalberto (2010), relata que Platão revelou a biografia de Sócrates (470 - 399 a.C.), por ele ser analfabeto. E entre seus legados , usava um método próprio, chamado de «maiêutica» (Trazer à Luz) o qual fazia perguntas às pessoas, proporcionando- lhes momentos de autorreflexão, com a finalidade de contribuir para a existência humana. Sócrates. Fonte: <htt://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o> , acesso em 20 de junho de 2012. Curiosidade Aqui podemos observar que as mesmas formas de interrogações sobre a natureza humana feitas em séculos atrás, são semelhantes às atuais. Aristóteles (384 - 322 a.C.), como Platão definia o homem como um ser racional. Fonte:<http://blog.educacaoadventista.org.br/ professorgustavo/x.p?op=post&idpost=28&titulo= Os+pioneiros+da+Genetica>acesso em 20 de junho de 2012. Desta forma, você pode observar que estes filósofos, com seus saberes baseados numa visão mística e religiosa puderam contribuir para que a Psicologia se destacasse. Segundo Fernandes (2010), Aristóteles e outros filósofos gregos já se preocupavam com problemas de ordem pessoais, que hoje cabe aos Psicólogos tentarem explicar: a memória, a aprendizagem, a percepção, a motivação, os sonhos e principalmente o comportamento anormal. Até o último quarto do século XIX, os fi lósofos estudavam a natureza humana mediante a especulação, a intuição e a generalização, baseadas em sua limitada experiência. Após o século XIX, os filósofos evoluíram e passaram a utilizar métodos eficazes utilizados nas ciências físicas e biológicas. O teórico Schultz (2002, p.18) discorre que: Somente quando os pesquisadores passaram a se apoiar na observação e na experimentação cuidadosamente controladas para estudar a mente humana é que a psicologia começou a alcançar uma identidade que a distinguia de suas raízes fi losófi cas. Porém, mesmo com toda contribuição destes grandes filósofos, considera-se limitada a influência desses estudiosos para o desenvolvimento da psicologia, pois somente a cerca de cem anos que os psicólogos conseguiram definir seu objeto de estudo e fundamentar seus métodos. Saiba Mais Se você quiser saber mais sobre a história da psicologia acesse: <www.scribd.com/doc/3050392/Um-Breve-Resumo- da-Historia-da-Psicologia> 1.1 Origem e Evolução da Psicologia como Ciência Como nasceu a Psicologia científi ca? A Psicologia passou a ser conhecida como ciência após ter se libertado da Filosofia, justamente quando apresentou um método científico reconhecido como recursos eficientes para tentar resolver problemas. Somente após a constatação de que a variação dos estímulos físicos, mudanças fisiológicas e reações psíquicas se dão de forma diferenciadas entre os seres humanos. Neste contexto, começou o trabalho pioneiro de alguns teóricos como Wilhelm Wundt, que iniciou os estudos nas áreas da Psicofísica e Psicofisiologia. Psicofísica: contribuíram com a construção de escalas de medidas que posteriormente originaram os testes psicológicos (que propuseram medir a inteligência humana) e estudos da Psicofi siologia: (procurava compreender o entendimento entre o cérebro e o corpo humano). Psicologia 10 Fonte: <http://www.google.com.br/ imagesq=psicof%C3%ADsica&oe=utf-8&rls=org. mozilla:pt-BR:offi cial&client=fi refox-a&um=1&ie=UTF- 8&source=og&sa=N&hl=pt-BR&tab=wi> Desta forma, Wilhelm Wundt (1832-1926), criou o primeiro laboratório de experimentos na área de Psicofisiologia. Desenvolveu estudos, segundo os quais os fenômenos orgânicos correspondem aos fenômenos mentais. Exemplificando: Uma estimulação física, como encostar em uma superfície muito quente, por exemplo, teria uma correspondência psíquica, segundo as ideias de Wundt. O nascimento da Psicologia como disciplina autônoma ocorreu a partir de 1879, na Universidade de Leipzig, na Alemanha, com a criação por Wilhelm Wundt, do primeiro laboratório exclusivamente dedicado aos estudos psíquicos. Sendo assim,a psicologia passa a ser considerada como ciência, quando os cientistas passam a dedicar-se a ela experimentalmente. Segundo Bock (2002), ainda que a psicologia tenha nascido na Alemanha, foi nos Estados Unidos que surgiram as primeiras abordagens ou escolas em psicologia, as quais deram origem às inúmeras teorias que existem atualmente. COMPORTAMENTO SENSAÇÃO FÍSICA PENSAMENTO EMOÇÃO O psicólogo Britânico Mc Dougall definiu a Psicologia, em 1908, como a ciência do comportamento, desta forma a compreensão do homem passa a ser independente da fé. As crenças e dogmas relacionados aos conceitos religiosos passaram a ser mais questionados e deixaram de ter um valor absoluto sobre o ser humano. Deu-se mais ênfase a racionalidade do homem, como a grande possibilidade de construção do conhecimento. E o psiquismo humano, passa a ser mais evidenciado por meio de estudos ligados a mente do homem (seu cérebro). Você Sabia O pai da Psicologia não é Freud, como muitos acreditam e sim Wilhelm Wundt !!!! A maioria das pessoas acredita que Sigmund Freud (1856-1939) é o pai da psicologia, por ser um dos teóricos que mais contribuiu para a Psicologia. Porém, foi um médico vienense que criou um método de investigação sistemática do psiquismo humano denominado Psicanálise que é o “Pai da Psicanálise”. Vamos falar sobre isso lá na frente. Desta forma, quando conceituamos ciência, começamos por definir como um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade, expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa, e tem uma característica fundamental: ela aspira à objetividade, suas conclusões devem ser passíveis de verificação e isentas de emoção, para assim, tornarem-se válidas para todos. Parece complicada, esta defi nição? Vamos explicar melhor adiante. Os psicólogos se baseiam em Método científico, quando procuram respostas para as suas perguntas, precisam de um objeto de estudo específico, linguagem rigorosa, métodos e técnicas específicas, processo cumulativo de conhecimento e objetividade. Coletam dados por meio de observações cuidadosas e sistemáticas, vão registrando os dados e dando explicações do que observam por meio de suas teorias, fazem novas previsões com bases nestes estudos. Negam-se; reafirmam-se; descobrem-se novos aspectos para descrever, compreender e até 11 mesmo alcançar algum controle sobre o assunto estudado, assim a ciência avança e caracteriza-se como um processo. Vejamos um exemplo proposto por Morris & Maisto (2004), para que você possa entender melhor. Momento de Refl exão Você pode aplicar os princípios do pensamento científi co em sua própria vida. Vamos ver de que maneira isso é possível? Para Refl etir Quem são mais agressivos os homens ou as mulheres? Neste exemplo muitas respostas são sugeridas, imagino que você também tenha a sua opinião. Pensando no método científi co, de que maneira o Psicólogo irá abordar esta questão? Primeiramente, tentam descobrir se homens e mulheres realmente diferem quanto ao comportamento agressivo. Após seus estudos (observação, pesquisas, dentre outros), chegaram ao resultado que o homem é mais agressivo que a mulher, principalmente quando as agressões pesquisadas são as físicas. E aí você acertou a resposta? De acordo com Davidoff (2000), por meio da ciência pode-se dar continuidade a um estudo iniciado há A Psicologia ciência tem uma característica fundamental que é aspirar à objetividade (estritamente adequado às circunstâncias) Estudar um fenômeno físico é pensar sobre algo externo ao homem. Estudar o homem é pensar sobre si mesmo. No sentido mais amplo, o objeto de estudo da psicologia é o ser humano. Assim, Bock (2002, p. 23), afirma que: O homem pesquisador está também inserido na categoria a ser estudada. Assim, a concepção de homem que o pesquisador traz consigo “contamina” inevitavelmente a sua pesquisa em psicologia, afi nal, entre os cientistas haverá diferentes concepções de homens. Entenderam até aqui? Então vamos recapitular o assunto? A ciência proporciona diretrizes lógicas para avaliar a evidência e as técnicas bem raciocinadas que buscam seus princípios. Geralmente, os psicólogos confiam no método científico para as informações sobre o comportamento e os processos mentais e perseguem objetivos científicos, tais como a descrição e a explicação precisa, que conduzem ao acúmulo de um corpo integrado e internamente coerente de conhecimentos. Usam procedimentos científicos, inclusive observações e experimentações sistemáticas, para reunir dados que poderão ser observados publicamente. Muitas vezes, os teóricos elaboram seus estudos partindo de teorias do Senso Comum, ouvindo relatos das pessoas sobre elas ou sobre o que fazem, ou previsões das pessoas em relação a comportamentos alheios. Abaixo segue um exemplo: Newton, observando a natureza, olhou atentamente as frutas que caíam das árvores (fato cotidiano), e formulou a lei da gravidade (fato científico). 2 - Objeto de Estudo e Especialidades da Psicologia A sistematização pode ser considerada como identificar, quantificar o desenvolvimento de uma teoria (ideia) com o objetivo de analisar, observar e registrar sistematicamente os fatos ocorridos. Assim, a psicologia, pode elaborar seus estudos partindo de informações de qualquer pessoa e transformar em ciência. Assim segundo Bock (2002), a psicologia é uma ciência que se especializa não só na descoberta, mas na redescoberta. O psicólogo é diferente do bom amigo, pois sua intervenção é intencional, planejada e feita com a utilização de conhecimentos científicos. Entendeu? Caso tenha alguma dúvida, você pode utilizar a ferramenta “fórum” para saná-las. Você sabe identifi car práticas não-psicológicas utilizadas por alguns psicólogos? Cabe aqui, ressaltar algumas práticas não- psicológicas: o tarô, a astrologia, a quiromancia, a numerologia, os cristais, entre outras práticas Psicologia 12 adivinhatórias e/ou místicas. Mesmo que tenham sido associadas por alguns psicólogos, em determinadas situações, elas não são práticas da psicologia, são outras práticas de saber sobre o ser humano, mas não ao saber psicológico (BOCK, 2002). Você Sabia O objeto de estudo da Psicologia é o homem e sua subjetividade. Você sabe o que é subjetividade? Conceito Subjetividade é o conjunto de todas as coisas que são inerentes aos seres humanos, porém não em seu aspecto físico, mas mental. É a síntese singular e individual que cada um de nós,vamos constituindo conforme vamos desenvolvendo e vivenciando experiências da vida social e cultural. É o mundo de ideias, signifi cados e emoções construídos internamente pelo sujeito a partir de suas relações sociais, de suas vivências e de sua constituição biológica. É também fonte de manifestações afetivas e comportamentais. Subjetividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um (BOCK, 2002, s/p). Para Refl etir A subjetividade não é inata ao indivíduo. Ela vai sendo construída aos poucos, à medida que nos apropriamos do mundo. Criando e transformando o mundo, o homem constrói e transforma a si próprio. O objeto de estudo da Psicologia é sem dúvida nenhuma, o Homem e sua subjetividade. Porém, cada pesquisador da Psicologia desenvolveu uma linha teórica de acordo com suas concepções. Então, se dermos a palavra para um psicólogo comportamentalista ele dirá que o objeto de estudo da psicologia é o comportamento humano. Se a palavra for dada a um psicólogo psicanalista, ele dirá que é o inconsciente, outros dirão ainda que é a personalidade, e assim por diante. Então, conforme foram nascendo os pesquisadores nesta área, foram criando novas psicologias? Sim, com o decorrer do texto, quando estivermos abordando sobre alguns dos principais teóricos da Psicologia e as principais abordagens que deram origem às inúmeras teorias que existem atualmente, você entenderá melhor. Afinal, O quesignifica a palavra psicologia? Quantas existem? A palavra psicologia (em grego, Ψυχολογία, “estudo da mente”) surge assim da conjugação de psique (espírito/alma) e logia (“estudo de”). Você pode perceber, que o objeto de estudo da psicologia é algo difícil de ser mensurado ou analisado de forma objetiva, pois cada ser humano é um universo diferente, não dá para torná-los todos iguais. Esta subjetividade diz respeito a um conjunto de eventos psíquicos que fazem parte do homem, não em seu aspecto físico, mas mental, tais como: sentimentos, motivações, emoções, pensamentos, inteligência, entre outros. A psicologia vai sendo construída à medida que os homens vão construindo a si e a seu mundo. A preocupação do homem com as chamadas “atividades subjetivas” é tão antiga quanto as primeiras formas do pensamento racional, ou seja, quando o homem pensa acerca do mundo, dos outros homens e de si mesmo, elabora ideias psicológicas. Fonte: <http://linux.alfamaweb. com.br/sgw/banco_de_imagens/ piodecimo/2704_simbolo_psicologia. bmp> Fonte: <http://www.textolivre.com.br/images/stories/ mente%20humana.bmp>, acesso em 20 jun. 2012. O homem, sendo personagem principal desse processo de desenvolvimento do pensamento, cria ideias, entre elas, as ideias psicológicas. Ele cria as ciências como forma de compreensão do mundo; entre essas ciências, cria a psicologia, tendo como objetivo o entendimento da subjetividade, bem como a interpretação desta na sua relação com o mundo e com outros homens. Isso significa que a psicologia pode ser considerada uma ciência social, e tem como objeto 13 o homem. Ao falarmos do desenvolvimento da psicologia, estamos, ao mesmo tempo, nos referindo ao desenvolvimento, ao processo, à elaboração e à criação do pensamento humano. A psicologia estuda o comportamento humano, Morris & Maisto (2004) explicam que tanto o comportamento manifesto, como as atividades concomitantes como o sentir, o perceber e o pensar. Seja na descrição ou mensuração deste comportamento, a psicologia se vincula a outras ciências, como as ciências sociais e as ciências biológicas. Para Refl etir A Psicologia se constrói à medida que o homem pensa sobre si e o mundo. Então, nem a Psicologia, nem o homem está pronto e acabado. Quadro 1 - Principais Especialidades da Psicologia Especialista Atividades básicas Psicólogo clínico Avalia e trata de pacientes com problemas psicológicos. Realiza pesquisas sobre comportamento normal e anormal, diagnóstico e tratamento. Psicólogo orientador Aconselha paciente com problemas ligeiros de ajustamento e promove o aperfeiçoamento nos meios educacionais e de trabalho; combina pesquisa, consulta e tratamento. Psicólogo experimental Planeja e realiza pesquisas em áreas específi cas, tais como aprendizagem, sensação, motivação, linguagem ou bases fi siológicas do comportamento. Psicólogo escolar Promove o desenvolvimento intelectual, social e educacional de crianças nas escolas, estabelecendo programas e consultas, efetuando pesquisas, treinando professores e tratando de jovens com problemas. Psicólogo educacional Desenvolve, planeja e avalia materiais e métodos para programas educacionais. Psicólogo industrial e organizacional Combina o desenvolvimento de pesquisa, consulta e programas para aprimorar a efi ciência, a satisfação e o moral no emprego. Psicólogo social Estuda como as pessoas infl uenciam-se umas às outras. Psicólogo do desenvolvimento Estuda as mudanças do comportamento em função da idade. Psicólogo da personalidade Estuda como e por que as pessoas diferem umas das outras, e como essas diferenças podem ser avaliadas. Psicólogo comunitário Trata de pessoas com problemas psicológicos no seio da comunidade. Promove ação comunitária e desenvolve programas com unitários para melhorar a saúde mental. P s i c o m e t r i s t a (quantitativo) Desenvolve e avalia testes; planeja pesquisas para medir o comportamento e as funções mentais. Ergonomista Planeja e avalia ambientes, equipamento mecânico, dispositivos de treinamento, programas e sistemas para aprimorar as relações entre as pessoas e seu ambiente. Fonte: Introdução à Psicologia. Davidoff (1983, p. 7). Retomando o texto, quando abordamos que cada pesquisador desenvolveu uma linha teórica de acordo com suas concepções, verifica-se por meio deste quadro, que o campo da psicologia é muito vasto. Inclui atividades como a psicologia clínica, escolar, do esporte, organizacional (que é aquela praticada em empresas), hospitalar, institucional, bem como atividades, em pesquisas básicas como o estudo dos processos psiconeurológicos e memória. Existe uma psicologia ou várias psicologias? Bock (2002) menciona que não há uma só teoria psicológica, mas sim uma multiplicidade de enfoques, correntes, escolas, paradigmas, variados objetos de estudo e metodologias concorrentes, muitas das quais apresentam profundas divergências entre si. A psicologia vai sendo construída a cada necessidade observada nos indivíduos. O quadro apresentado acima, não contempla os universos de psicologias da contemporaneidade. Muitas psicologias vão se criando dependendo das necessidades emergentes. Atualmente, observa-se que, esta geração está sofrendo transformação em sua subjetividade, vivemos a era da subjetividade virtual. Saindo um pouco do contexto científico, verificamos que algumas vezes em nosso dia a dia utilizamos termos relacionados à psicologia com vários sentidos. Por exemplo, quando nos referirmos a um bom vendedor, com poder de persuasão, dizemos que ele tem psicologia para vender. Da mesma maneira, quando nos referimos a alguém que tem habilidade para nos dar conselhos, dizemos que tem psicologia para falar com as pessoas. Será que esta é a psicologia dos Psicólogos? Não, não é! Esta psicologia utilizada pelas pessoas em seu cotidiano é denominada Psicologia do Senso Comum. A Psicologia utilizada pelos psicólogos é a Psicologia Científica. Então vamos conhecer um pouquinho da Psicologia do cotidiano? Psicologia 14 2.1 Psicologia do Senso Comum Curiosidade Você já deve ter ouvido a frase: “Todo mundo tem um pouco de psicólogo”. Ela faz sentido! Existe um domínio da vida que pode ser entendido como vida por excelência: é a vida do cotidiano. É no cotidiano que tudo flui, que as coisas acontecem, que nos sentimos vivos, que sentimos a realidade (BOCK, 2002). Neste sentido, Senso Comum é o acúmulo de conhecimento que absorvemos nesse cotidiano. O termo psicologia é utilizado no dia a dia de uma maneira muita generalizada, como quando se diz: aquele administrador utiliza-se da psicologia para liderar seu grupo. Assim, estamos querendo dizer do seu poder de conduzir e influenciar seu grupo. Quando procuramos um amigo para lhe confiar um segredo ou contar nossos problemas, dizemos que ele tem “psicologia” para nos compreender e entender as pessoas, ou quando uma pessoa possui muitos amigos e consegue manter suas amizades por muito tempo, dizemos que ela tem psicologia para lidar com os outros. Conforme Bock apresenta: Essa psicologia, usada no cotidiano pelas pessoas em geral, é denominada de psicologia do Senso Comum, mas nem por isso deixa de ser uma psicologia. Uma pessoa comum tem uma profunda compreensão de si mesma e de outras pessoas, mesmo que seja vagamente concebida (BOCK, 2002, p. 15). Desta forma, você também tem seus momentos de psicólogo, pois vai acumulando conhecimentos ao longo dos anos, por meio de suas próprias experiências ou por observar experiências dos outros, desta forma às vezes nos sentimos aptos para aconselhar e orientar as pessoas, prevendo alguns comportamentos futuros, na tentativa de ajudá-los a resolver seus problemas de ordem sentimental, profissional e outros. Todas essas situações, que tendem a demonstrar a nossa vivacidade, são a utilização da psicologia leiga. Com isso, Bock (2002), ilustra que as teoriasdo senso comum são formadas quando nos apropriamos de uma pequena porção de conhecimentos produzidos por grandes cientistas, e passamos a usá-la normalmente em nosso cotidiano. Quando procuramos entender e explicar o comportamento dos outros e também os nossos, estamos utilizando a Psicologia do Senso Comum. Utilizamos alguns conhecimentos dos cientistas nas nossas vivências do dia a dia, como, por exemplo, em observações casuais, situações que vivenciamos, lembranças, trocas de experiências, dentre outros. Observe os exemplos abaixo: Quando você ouve uma pessoa dizendo: “aquele rapaz é complexado ou é histérico”, naquele momento, estão utilizando termos criados por cientistas para definir o rapaz. Esta é uma psicologia do senso Comum. Assim, aprendemos com nossos pais, tios e avós formas de comportamentos e passamos para os outros, de forma intuitiva espontânea de tentativas e erros, e que segundo Bock (2002), sem eles a nossa vida seria muito complicada. Para Refl etir Pense em algumas situações do seu dia a dia que você utiliza a Psicologia do Senso comum. As pessoas, normalmente, têm um domínio, mesmo que pequeno e superficial, do conhecimento acumulado pela Psicologia Científica, o que lhes permite explicar ou compreender seus problemas cotidianos. Isso é Psicologia do Senso Comum. 3 - Principais Abordagens da Psicologia Vamos conhecer um pouco mais das teorias do pai da Psicologia? 3.1 O Estruturalismo A primeira escola psicológica do pensamento (no campo da psicologia) foi inaugurada por Wilhelm Wundt, mas foi Edward Titchner (1867-1927), seguidor de Wundt, que usou o termo estruturalismo pela primeira vez, no sentido de diferenciá-lo do funcionalismo, pois as duas escolas 15 estavam preocupadas com a consciência. Assim, o estruturalismo determina a estrutura da mente na tentativa de compreender os fenômenos mentais pela decomposição dos estados de consciência produzidos pelos estímulos ambientais. Para tanto, o psicólogo defendeu como linha de atuação a introspecção (“olhar para dentro”) na tentativa de fazer com que o pesquisador observasse e descrevesse minuciosamente suas sensações em função das características dos estímulos a que ele era submetido. Wundt, acreditava que os psicólogos deveriam investigar os processos elementares da consciência (experiência imediata), suas combinações e relações. O mundo da psicologia contém olhares, tons e sentidos; contêm também pensamentos, emoções, lembranças, imaginações e escolhas que, naturalmente, se atribuem à mente. Assim, Wundt sentiu que era particularmente importante estudar as operações mentais centrais, tais como: atenção, intenções e metas. Juntamente com seus seguidores ele inventou um método denominado introspecção analítica, tipo formal de auto-observação. Cientistas respondem a perguntas específicas e bem definidas sobre suas próprias experiências em laboratório. Somente após 10.000 observações, os psicólogos são considerados aptos a relatar suas percepções. Curiosidade Esta abordagem dividiu a consciência em três elementos básicos: sensações físicas (o que vemos), sentimentos (como gostar ou não gostar de algo) e imagens (lembranças de algo já presenciado) 3.2 O Funcionalismo Ênfase na natureza dinâmica e mutável da atividade mental: descobre como o pensamento, as emoções e outros processos satisfazem as necessidades do organismo, e como o organismo se ajusta ao meio ambiente. Procuraram dar uma abordagem genética aos problemas psicológicos. Opuseram-se ao estruturalismo, porque não aceitavam a análise da consciência em pensamentos, imagens e sentimentos. Desse modo, Morris & Maisto (2004) explica que a escola funcionalista de Willian James, importa responder “o que fazem os homens” e “por que o fazem”. Assim, ele elege a consciência como o centro de suas preocupações e busca a compreensão de seu funcionamento na medida em que o homem a usa para adaptar-se ao meio. Para Refl etir James sugeriu que toda ação repetida modifi ca nosso sistema nervoso, assim cada repetição se torna cada vez mais fácil. Caminhamos pelas ruas, muitas vezes guiados pelos hábitos, sem precisar pensar. 3.3 O Associacionismo Foi Edward L.Thorndike quem melhor representou o associacionismo foi quem criou a primeira teoria de aprendizagem na psicologia. Queria tornar úteis as suas teorias. O termo associacionismo tem origem na concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das ideias mais simples às mais complexas. Assim, para aprender um conteúdo complexo, a pessoa precisaria primeiro aprender as ideias mais simples, que estariam associadas àquele conteúdo. Thorndike formulou a Lei do Efeito, que seria de grande utilidade para a psicologia comportamentalista. De acordo com essa lei, todo comportamento de um organismo vivo (um homem, um pombo, um rato, dentre outros) tende a se repetir, se nós recompensarmos (efeito) o organismo, assim que este emitir o comportamento. Por outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer se o organismo for castigado (efeito), após sua ocorrência. Pela Lei do Efeito, o organismo irá associar essas situações com outras semelhantes. Por exemplo: se ao apertarmos um dos botões do rádio formos “premiados” com música, em outras oportunidades apertaremos o mesmo botão, bem como generalizaremos essa aprendizagem para outros aparelhos, como toca-discos, gravadores. As três primeiras abordagens que nasceram com a Psicologia científi ca foram o Estruturalismo, Funcionalismo e Associacionismo. Psicologia 16 O que você está vendo? Uma taça ou dois rostos de perfi l? Qual a sua percepção? Essas abordagens até aqui estudadas, foram substituídas no século XX por novas teorias, sendo as três mais importantes o Behaviorismo, a Gestalt e a Psicanálise. 3.4 O Behaviorismo Watson contribuiu para o surgimento do Behaviorismo. O termo inglês behavior significa comportamento. Teve um grande desenvolvimento nos Estados Unidos em função de suas aplicações práticas. Tornou-se importante por ter definido o fator psicológico de forma concreta, a partir da noção de comportamento. O ponto de partida desta teoria é o comportamento entendido como a interação indivíduo-ambiente, ou seja, a interação do homem com o ambiente. Skinner, que fora o mais importante sucessor de Watson, formulou o conceito de comportamento operante, que inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possa dizer que, em algum momento, têm algum efeito sobre o mundo. (KELLER apud BOCK, 2002). A leitura que você está fazendo neste momento é um exemplo de comportamento operante, assim como tocar algum instrumento, escrever um relatório, pegar objetos, dançar, caminhar, trabalhar, entre outros. Toda ação é considerada um comportamento. O que propicia a aprendizagem dos comportamentos é a ação do organismo sobre o meio e o efeito resultante desta, ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito. Então, se pretendo fazer com que um grupo aprenda um determinado comportamento como, por exemplo, alcançar as metas de uma empresa, ao executarem tal tarefa, a consequência deve ser satisfatória. Como por exemplo, receberem uma bonificação, o que Skinner chamou de reforçamento positivo. Bock (2002) explica que existem vários outros conceitos elaborados a partir das experiências de Skinner. Fonte: <http://www. ebooks-library.com/ author.cfm/ AuthorID/1343> Acesso em 20 jun. 2012 A análise do comportamento pode nos auxiliar a descrever o comportamento humano em qualquer situação, em empresas, na escola, entre outros. Fonte: <http://farm1.static.fl ickr. com/140/329287678_7fd455a46c.jpg>. 3.5 A Gestalt Esta abordagem nasceu na Europa, e surgiu em protesto contra as ideias das escolas que estavam surgindo no início da Psicologia Científica, que tinham uma visão fragmentada das ações e processos humanos. A Gestalt postulava a ideia da necessidadede se compreender o homem como uma totalidade. Por essa visão, ela é a tendência teórica mais próxima da Filosofia. Gestalt é um termo alemão de difícil tradução. O termo mais próximo em português seria forma ou configuração. A percepção é o ponto de partida desta teoria. O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano. Assim como o Behaviorismo, a Gestalt define como objeto de estudo da Psicologia o comportamento. Mas enquanto o Behaviorismo tem a intenção de objetivar seu estudo isolando os conteúdos da consciência, na visão dos gestaltistas, o comportamento deve ser estudado em seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo. A maneira como percebemos, altera nosso comportamento De acordo com esta teoria, a aprendizagem ocorre a partir da relação entre o todo e a parte, onde 17 o todo tem papel fundamental na compreensão do objeto percebido. Exemplificando: É possível que uma criança de 3 anos identifique a logomarca de um refrigerante mesmo sem saber ler. Ela percebeu a palavra na sua totalidade (todo), e não juntando as letras (parte) Quando inicialmente algo não faz sentido a nós, e, de repente, sem nenhum esforço, tal situação elucida-se, ocorre um fenômeno que a Gestalt dá o nome de insight. Esta chegando ao fi m a nossa aula, fi nalmente vamos conhecer o Freud, e sua Psicanálise? 3.6 Psicanálise Se fosse preciso concentrar numa palavra a descoberta freudiana, essa palavra seria incontestavelmente inconsciente (LAPLANCHE). A Psicanálise nasceu com Freud na Áustria, a partir da prática médica, recuperando para a Psicologia a importância da afetividade e postulando o inconsciente como objeto de estudo, quebrando a tradição da Psicologia como ciência da consciência e da razão. Freud publicou uma extensa obra, durante toda a sua vida, relatando suas descobertas e relatando leis gerais sobre a estrutura e o funcionamento da psique humana. A Psicanálise caracteriza-se pelo método interpretativo, que busca o significado oculto daquilo que é manifesto por meio de ações e palavras, ou até mesmo pela imaginação, sonhos, associação livre (que é a fala livre daquilo que vier ao pensamento). Em seu livro A Interpretação dos Sonhos (1900), Freud apresentou sua primeira teoria sobre a estrutura do aparelho psíquico, definindo a existência de três níveis da consciência: Fonte: <http://ecoiniciativas.fi les.wordpress.com/2009/09/consumo- consciente-111.jpg> Consciente: sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo informações do mundo interno e do mundo externo, ou seja, são os pensamentos dos quais me dou conta neste momento, tanto as ideias que busco dentro de minha mente, quanto as coisas que estou percebendo ao meu redor, ouvindo, vendo, sentindo. É tudo aquilo que você está pensando e refletindo neste momento enquanto estuda este material. Pré-consciente: refere-se ao sistema onde permanecem os conteúdos acessíveis à consciência, mas que esqueci por um momento. Embora não esteja consciente deles neste momento, com um pequeno esforço de memória posso me lembrar. Estas podem incluir lembranças de ontem, o segundo nome, as ruas onde moramos, certas datas comemorativas, nossos alimentos prediletos, o cheiro de certos perfumes e uma grande quantidade de outras experiências passadas. Se alguém te perguntar qual o endereço de sua casa, como certamente você não estava pensando nisso agora, buscará em seu pré-consciente esta informação e passará a quem deseja saber. Você não estava pensando nisso, mas com um pequeno esforço este conteúdo veio à sua consciência. Fonte: <http://i.ytimg.com/vi/aliqul2SM5c/0.jpg> Inconsciente: O inconsciente exprime o conjunto de conteúdos que não têm acesso ao pré-consciente e ao consciente. São conteúdos esquecidos ou reprimidos devido à ação de censuras. Estes conteúdos podem ter sido conscientes, em algum momento, e terem sido reprimidos, isto é, “foram” para o inconsciente, ou podem ser genuinamente inconscientes. Nossos sonhos, por exemplo, são formados por conteúdos do nosso inconsciente e “restos diurnos”, que são as experiências vividas ao longo Psicologia 18 do dia. Além disso, todas as coisas que vivemos, das quais não temos mais lembrança, podemos dizer que estão em nosso inconsciente. Em 1920 e 1923, por meio da Segunda Teoria do Aparelho Psíquico, Freud subdividiu a personalidade em Id - Ego - Superego. O Id é alimentado pela energia instintiva e dirigido pelo princípio do prazer, a dimensão da personalidade que é irracional, ilógica e impulsiva. Segundo Aguiar (2005), o Id é uma porção do eu que limita-se apenas as ideias de gratificações imediatas, procurando a satisfação dos desejos. Por isso é considerada a parte mais obscura,inacessível e desorganizada da personalidade. Ego é parcialmente consciente e dirigido pelo princípio da realidade. Dimensão mediadora da personalidade que é racional e programada,é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa.Tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade. O superego é parcialmente consciente e representa valores e regras morais internalizadas. A dimensão da personalidade que é moralista julgadora e perfeccionista. É o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e dos construtos que constituem as inibições da personalidade. Estes sistemas não existem, enquanto uma estrutura vazia, mas pelo conjunto de experiências pessoais e particulares de cada um, que se constitui como sujeito em sua relação com o outro em determinadas circunstâncias sociais, assim, para compreender alguém é necessário resgatar a sua história pessoal, história de seu grupo e da sociedade em que vive. De acordo com Teles (2003), a psicologia procura compreender o homem e seu comportamento para facilitar a convivência consigo próprio e com o outro. Pretende fornecer-lhe subsídios para que ele saiba lidar consigo mesmo e com as experiências da vida. Fonte: <http://fi les.nireblog. com/blogs/umjardimnodeserto/ fi les/consciencia_moral.jpg> Você deve estar se perguntando: por que devo estudar psicologia num curso de Administração? Neste sentido, estudar a Psicologia neste curso poderá facilitar, ao futuro (a) administrador (a), a reflexão a respeito de si mesmo, uma compreensão do comportamento humano nas organizações, Conhecemos muitos ensinamentos com estes teóricos da Psicologia. Fonte: <http://farm1.static.fl ickr. com/140/329287678_7fd455a46c.jpg> Saber Mais Se quiserem conhecer mais profundamente os principais acontecimentos da História da Psicologia, em uma linha de tempo que se estende desde o ano 600 antes da nossa era até a atualidade, acessem: <http://profmanoelfi losofi a. blogspot.com/2010/04/historia-da-psicologia.html> Chegamos, assim, ao final de nossa primeira aula. Espero que os assuntos tratados tenham sido muito proveitosos. Agora, vamos rever resumidamente o que estudamos em cada seção. Confira também as sugestões disponibilizadas, para aprofundar seus conhecimentos. Retomando a aula Espero que agora tenha fi cado mais claro o entendimento de vocês sobre conceitos básicos da Psicologia. Vamos, então, recordar os pontos principais dos assuntos estudados: possibilitando a compreensão do desenvolvimento mental do indivíduo. Além de ser uma ciência aplicada de grande importância para qualquer campo de conhecimento. Em uma profissão em que vamos lidar com pessoas, é importante conhecer um pouco mais sobre os seres humanos. Estudar Psicologia pode colaborar para um melhor entendimento dos comportamentos do homem no ambiente de trabalho e suas relações com os grupos, seja entre colaboradores, superiores e/ou clientes. As pessoas são diferentes, se comportam de formas diferentes, reagem de maneira diversa aos estímulos. Isso porque têm uma história diferente umas das outras e perceberamessa história de um modo particular, e sendo assim, construíram uma individualidade. Compreender isso ajudará o futuro profissional a desenvolver um melhor relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho. 19 1 - Aspectos Históricos e Teóricos Nesta seção, você teve a oportunidade de conhecer a história da psicologia e conceitos que definem Psicologia. Verificou que a história da Psicologia inicia com os Filósofos, à medida que estes pensam sobre os problemas fundamentais acerca da alma. O desenvolvimento da Psicologia Científica ocorre com o desligamento do ramo da Filosofia, graças ao estudo sistematizado iniciado com Wilhen Wundt. 2 - Objeto de Estudo e Especialidades da Psicologia Nesta seção, foi possível descobrir que a Psicologia estuda a subjetividade humana, ou seja, as emoções, sentimentos, comportamentos, pensamentos e tudo o que diz respeito ao ser humano. Foi possível conhecer também, as diferenças entre a Psicologia do Senso Comum e Psicologia Científica. 3 - Principais Abordagens da Psicologia Na seção 3, foi possível conhecer as primeiras escolas de Psicologia: O Estruturalismo, o Funcionalismo e o Associacionismo. Depois vieram as teorias psicológicas do século XX : Behaviorismo, Gestalt e Psicanálise, das quais originaram inúmeras teorias existentes atualmente. Cada escola busca compreender o ser humano e cada uma possui o seu objeto de estudo. AGUIAR; Maria Ap. Ferreira. Psicologia aplicada a administração: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo: Saraiva, 2005. BOCK A.M.B. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva; 2002. MORRIS, Charles G.; MAISTO, Albert A. Introdução a psicologia, 6.ed. São Paulo: Prentice Hall , 2004. 551p SCHULTZ, Doane P. SCHULTZ, Sydney Ellen. História da Psicologia Moderna.16 ed. Cultrix, 2002. TELES, Maria Luiza S. O Que é psicologia? São Paulo: Brasiliense, 2003. Vale a pena Vale a pena ler Área da Psicologia. Disponível em: <http://www.sobresites.com/psicologia/ portais.htm> Acesso em 20 jun de 2012. História da Psicologia. Disponível em: http:// profmanoelfilosofia.blogspot.com.br/2010/04/ historia-da-psicologia.html Um Breve Resumo da História da Psicologia. Disponível em <http://pt.scribd.com/doc/3050392/ Um-Breve-Resumo-da-Historia-da-Psicologia> Acesso em 20 jun de 2012. Vale a pena acessar Freud Além da Alma Vale a pena assistir
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