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Webinar Aterramento2020

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✓ Qualidade de Energia Elétrica 
✓ Termografia, Nível 1
✓ Técnicas de Aterramento com Base na ABNT NBR5410
✓ Princípios da Manutenção Preditiva e suas Melhores Práticas 
✓ Fluke Networks Certified Cabling Test Technician – CCTT
✓ Cálculo de Incerteza da Calibração
✓ Metrologia na Grandeza Pressão
✓ Metrologia na Grandeza Temperatura
✓ Metrologia na Grandeza Elétrica
ATERRAMENTO 
Eng. Edson Martinho
edson@lambdaconsultoria.com.br 
HISTÓRIA DO ATERRAMENTO
● Começou a ser usado na década de 1820 por conta 
do telégrafo que usava dois ou mais fios para fazer 
a comunicação e nesta época “Carl August 
Steinheil” descobriu que poderia usar a terra como 
“retorno” . Foi então que surgiu o uso do 
aterramento para uma atividade. Neste caso não se 
pensava em “segurança” mas sim em economia e 
funcionabilidade.
● A partir dai muitas outras aplicações foram 
surgindo, e por isto é importante entender o porquê 
um aterramento pode ser diferente de outro. 
● Mas vamos falar de normalização 
BREVE 
HISTÓRICO 
NORMALIZAÇÃO
REFERENTE AS NORMAS
Algumas importantes
● ABNT NBR 5419/2015
● ABNT NBR5410/2004 em revisão.
● ABNT NBR 14039/2003 – média tensão
● ABNT NBR 15749/2009 – medição de resistência de aterramento e de potenciais na 
superfície do solo em sistemas de aterramento
● ABNT NBR15751-2013 – Sistemas de aterramento de subestações – Requisitos
● ABNT NBR 7117/2012 – Medição da resistividade e determinação da estratificação do 
solo
CONCEITO DE
ATERRAMENTO
ATERRAMENTO NAS NORMAS
● NR-10 – Aterramento temporário;
● ABNT NBR-5410 – Participa do processo de atuação dos dispositivos e da equipotencialização;
● ABNT NBR 5419 – Escoamento das descargas para a terra;
● ABNT NBR 14039 - Participa do processo de atuação dos dispositivos e da equipotencialização;
● ABNT NBR 16690 – FV
● ABNT NBR 13534 – IT Médico
Conceito de aterramento
TENSÃO DE CONTATO, TOQUE OU PASSO
CONCEITOS IMPORTANTES
Tensão que pode aparecer acidentalmente por 
falha de isolação entre duas partes 
simultaneamente acessíveis.
TENSÃO DE CONTATO:
Tensão estabelecida entre mãos e pés causado 
pelo toque em um equipamento com tensão de 
contato
TENSÃO DE TOQUE:
CONCEITOS IMPORTANTES
Uma corrente descarregada para 
o solo eleva o potencial em torno 
do eletrodo de aterramento 
formando um gradiente 
(distribuição) de queda de tensão 
com ponto máximo junto ao 
eletrodo e diminuindo quanto 
mais se afasta
TENSÃO DE PASSO:
ZONA DE TEMPO-CORRENTE DOS EFEITOS
DE CORRENTE ALTERNADA (15 A 10 Hz) 
sobre pessoas - IEC 60479
ATERRAMENTO OU EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
É a ligação Intencional de um equipamento 
ou um sistema à terra de modo a criar um 
caminho seguro e de baixa resistência.
O QUE É ATERRAMENTO?
FUNÇÕES DE ATERRAMENTO
Cada sistema tem suas necessidades 
específicas, portanto, via de regra, os 
aterramentos são “diferentes” em função da 
aplicação, entretanto devem ser 
equipotencializados sempre que necessário 
para garantir a segurança e estabilização.
Desligamento Automático:
Oferecer um percurso de baixa impedância para a corrente de fuga, permitindo a atuação 
do dispositivo de proteção de maneira segura;
Controle de Tensões:
Permite um controle de tensões desenvolvidas no solo (Descargas Atmosféricas);
Transitórios:
Estabiliza a tensão durante transitórios provocados por falta para a terra, chaveamentos, 
etc.;
Cargas Estáticas:
Escoar cargas estáticas acumuladas em estruturas, suportes e carcaças;
Segurança de pessoas e animais:
Proteger as pessoas e animais contra contatos indiretos;
Qualidade da energia elétrica:
Participa da garantia da qualidade da energia elétrica em vários sistemas incluindo a 
proteção contra surto de tensão.
ATERRAMENTO SEPARADO OU EXCLUSIVO
• Armaduras de concreto e outras estruturas metálicas 
da edificação;
• Tubulações de água, gás, esgoto, ar condicionado, 
vapor, bem como os elementos 
estruturais a elas associadas;
• Condutores metálicos das linhas de energia e de sinal 
que entram e/ou saem 
da edificação;
• Blindagens, armações, coberturas e capas metálicas de 
cabo de linhas de energia 
e de sinal que entram e/ou saem da edificação;
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO PRINCIPAL
• 6.4.2.1.1 – Em cada edificação deve ser realizada uma 
equipotencialização principal, reunindo os seguintes elementos:
• Condutores de proteção das linhas de energia e de 
sinal que entram e/ou 
saem da edificação;
• Os condutores de interligação provenientes de 
outros eletrodos de aterramento porventura 
existentes ou previsto no entorno da edificação;
• O condutor neutro da alimentação elétrica, salvo 
se não existir ou se a edificação tiver que ser 
alimentada, por qualquer motivo, em esquema TT 
ou IT
• Os condutores de proteção principal da instalação 
elétrica (interna) da edificação.
Proteção de
equipamentos de
informações
Proteção
contra choques
Proteção
contra descargas
atmosféricas
Proteção
contra
sobretensões
Proteção
contra descargas
eletrostáticas
BEP
● TN – aterramento através de condutor de 
proteção
● TT – Aterramento com eletrodos independentes
● IT – Possui impedância de aterramento
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO (NBR5410)
Dentre os esquemas de aterramento e regime de 
neutro temos :
Em qualquer caso, situação de 
ligação da carga, a corrente de 
uma primeira falta fase-massa 
apresenta um valor limitado, 
visto que seu percurso se fecha 
através da capacitância do 
circuito em relação à terra ou, 
eventualmente, através da 
impedância por meio da qual é 
aterrada a alimentação.
ESQUEMA IT 
U
0
U
B
I
F
I
F
I
F
I
F
U
F
Z
R
B
R
A
Secundário 
do trafo
L
1
L
2
L
3
N
4.2.2.2.2 - ESQUEMA TT
ESQUEMA TT
I
F
I
F
I
F
U
B
U
0
Secundário 
do trafo
U
F
I
F
I
F
R
A
R
B
L
1
L
3
L
2
L
N
TN-S
Sistema TN-S Sistema TN-C Sistema TN-CS
TN-C-S
Sistema TN-S Sistema TN-C
Funções do condutor de neutro e de 
proteção são combinados em um único 
condutor em parte do circuito
TN-C
Funções do condutor de neutro e de 
proteção são combinados em um único 
condutor em todo o circuito
COMPONENTES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO
COMPONENTES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO
Conexão com o 
equipamento 
(tomada)
Terminal de 
aterramento (QDC)
Eletrodos de 
aterramento
Barra de 
equipotencialização 
principal (BEP)
Condutor de proteção 
(Fio terra)
● 6.5.3 Tomadas de corrente e 
extensões
● 6.5.3.1 Todas as tomadas de 
corrente fixas das instalações 
devem ser do tipo com contato 
de aterramento. 
TOMADAS DE CORRENTE 
5410/04
● 6.1.5.3.2 – Qualquer condutor isolado usado como condutor de proteção (fio terra) deve ser 
identificado pelas cores verde / amarela, ou simplesmente verde
● 6.4.3.1.5 - Um condutor de proteção pode ser comum a dois ou mais circuitos, desde que seja 
instalado no mesmo conduto que os respectivos condutores fase e que sua seção seja 
dimensionada conforme a tabela 58.
● 6.4.3.3 – Continuidade elétrica dos condutores de proteção
6.4.3.3.1 - Os condutores devem ser protegidos contra danos mecânicos e deterioração 
química ou eletroquímica, bem como esforços eletrodinâmicos ou termodinâmicos.
6.4.3.3.2 - As conexões devem ser acessíveis para verificações e ensaios, exceto com 
emendas moldadas (solda exotérmica)
6.4.3.3.3 – É vedado a inserção de dispositivo de manobra ou comando nos condutores de 
proteção. Admite-se interrupção somente para fins de ensaio, junções desconectáveis por meio de 
ferramenta.
6.4.3.3.5 – Não se admite o uso da massa de um equipamento como condutor de 
proteção ou parte dele. 
CONDUTOR DE PRODUÇÃO
TABELA 58 – SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR 
DE PROTEÇÃO
Seção dos condutores de fase S 
mm2
Seção mínima do condutor de 
proteção correspondente mm2
S<= 16 S
16 < S < 35 16
S > 35 S/2
● 6.1.5.3.2 – Qualquer condutor isolado usado como condutor PEN deve ser 
identificado pela cor azul clara com anilhas verde/amarela nos pontos 
visíveis● 6.4.3.4.1 – O uso do condutor PEN só é admitido em instalações fixas, desde 
que sua seção não seja inferior a 10mm2.
● 6.4.3.4.3 – Se o condutor PEN for transformado em um condutor de 
proteção e outro Neutro, não se admite que sejam unidos novamente.
● Nota: O condutor PEN da linha de energia que chega a uma edificação deve 
ser incluído na equipotencialização principal, conectando ao BEP, direta ou 
indiretamente.
CONDUTOR PEN
ELETRODOS DE ATERRAMENTO
● Toda a edificação deve dispor de infra estrutura de aterramento, denominada eletrodo de 
aterramento sendo admitidas as seguintes opções:
a) Preferencialmente, uso das próprias armaduras do concreto das fundações ou
b) Uso de fitas, barras ou cabos metálicos, especialmente previstos, imersos no concreto das 
fundações, ou
c) Uso de malhas metálicas enterradas, no nível das fundações, cobrindo a área da 
edificação e complementada, quando necessário, por hastes verticais e/ou cabos dispostos radialmente 
(pé de galinha), ou
d) no mínimo, uso de anel metálico enterrado, circundando o perímetro da edificação e 
complementado, quando necessário, por hastes verticais e/ou cabos dispostos radialmente (pé de 
galinha)
NOTA Outras soluções de aterramento são admitidas em instalações temporárias; em 
instalações em áreas descobertas, como em pátios e jardins; em locais de 
acampamento, marinas e instalações análogas; e na reforma de instalações de 
edificações existentes, quando a adoção de qualquer das opções indicadas em 6.4.1.1.1 for 
impraticável.
ELETRODO DE ATERRAMENTO
6.4.1.1.1
Aterramento temporário para 
parques, shows, canteiros de obras, 
etc.
ABNT NBR 5410
ABNT NBR5410/2004
1.2.1 – Esta norma aplica-se também a instalações elétricas:
a) Em áreas descobertas das propriedades, externas à edificação,
b) De reboques de acampamentos (trailers), locais de acampamentos (campings), marinas e 
instalações analogas, e
c) Canteiros de obras, feiras, exposições e outras instalações temporárias.
PORQUE ATERRAR REDES DE 
ENERGIA
● Segurança
○ Erros de manobra
○ Contato acidental com rede energizada
○ Tensão induzida por outros circuitos
○ Descargas atmosfericas
○ Fontes de alimentação de terceiros
■ Ligação de geradores particulares em paralelo com a rede 
desenergizada
APLICAÇÃO ATERRAMENTO
PARA EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS
EQUIPAMENTOS SENSÍVEIS
ATERRAMENTO DE PONTO ÚNICO
INTERLIGAÇÃO DA MTR AO PE
• Os modelos Fluke 1623-2 e 1625-2 
oferecem:
Queda de potencial de três e quatro polos, 
teste do loop de resistência de aterramento
Testes de resistividade do solo de 4 polos
Testes de aterramento seletivos usando um 
alicate
Testes de aterramento sem estaca usando dois 
alicates
MODELOS FLUKE
• Insira um jumper os terminais H/C2 e S/P2
• Selecione a função 3 polos (3pole)
• Conecte o cabo do terminal E/C1 no 
eletrodo a ser medido com o cabo de 1,5m
• Conecte o cabo do terminal H/C2 no 
eletrodo auxiliar (pelo menos a 20m do 
eletrodo de teste)
• Pressione a tecla Start
2 POLOS
• Selecione a função 3 polos (3pole)
• Conecte o cabo do terminal E/C1 no 
eletrodo a ser medido com o cabo de 1,5m
• Conecte o cabo do terminal S/P2 no 
eletrodo auxiliar 1 (pelo menos a 20m do 
eletrodo de teste)
• Conecte o cabo do terminal H/C2 no 
eletrodo auxiliar 2 (pelo menos a 20m do 
eletrodo de auxiliar 1)
• Pressione a tecla Start
3 POLOS
• Selecione a função 4 polos (4 pole)
• Conecte o cabo do terminal E/C1 e ES/P1 no 
eletrodo a ser medido com os cabos de 1,5m
• Conecte o cabo do terminal S/P2 no eletrodo 
auxiliar 1 (pelo menos a 20m do eletrodo de 
teste)
• Conecte o cabo do terminal H/C2 no 
eletrodo auxiliar 2 (pelo menos a 20m do 
eletrodo de auxiliar 1)
• Pressione a tecla Start
• O polo ES permite eliminar a influência
dos condutores
4 POLOS
• Selecione a função 3 polos com clip 
• Conecte o cabo do terminal E/C1 no 
eletrodo a ser medido com os cabos de 1,5m
• Conecte o cabo do terminal S/P2 no eletrodo 
auxiliar 1 (pelo menos a 20m do eletrodo de 
teste)
• Conecte o cabo do terminal H/C2 no 
eletrodo auxiliar 2 (pelo menos a 20m do 
eletrodo de auxiliar 1)
• Conecte o clamp de corrente, como 
mostrado, no eletrodo de teste
• Pressione a tecla Start
USANDO O CLIP DE 
CORRENTE 3 POLOS
Usado para medir resistência de seções paralelas de 
um sistema de aterramento.
• Selecione a função 4 polos com clip 
• Conecte o cabo do terminal E/C1 e S/P1 no 
eletrodo a ser medido com os cabos de 1,5m
• Conecte o cabo do terminal S/P2 no eletrodo 
auxiliar 1 (pelo menos a 20m do eletrodo de 
teste)
• Conecte o cabo do terminal H/C2 no 
eletrodo auxiliar 2 (pelo menos a 20m do 
eletrodo de auxiliar 1)
• Conecte o clamp de corrente, como 
mostrado, no eletrodo de teste
• Pressione a tecla Start
USANDO O CLIP DE 
CORRENTE 4 POLOS Usado para medir resistência de seções paralelas 
de um sistema de aterramento.O polo ES permite 
eliminar a influência dos condutores
• Selecione a função 2 clips 
• Conecte o clamp de tensão no H/C2 e E/c1 
com os cabos de 1,5m
• Conecte o clamp de corrente usando o cabo 
adaptador
• Posicione ambos os clamps no eletrodo a ser 
medido com distância mínima entre um 
clamp e outro de 10 cm
• Pressione a tecla Start
CLIPS SEM HASTES
Este método não utiliza hastes. Dois clamps são 
inseridos no eletrodo de teste onde uma tensão 
conhecida é induzida e o segundo clap faz a 
leitura 
de corrente, fazendo com que a resistência de 
loop seja conhecida.
Resistividade do Solo NBR7117:2012
• Amostragem física do solo
• Método da variação de profundidade
• Método dos dois pontos
• Método dos quatro eletrodos com arranjos:
• Eletrodo Central
• Lee
• Wenner
• Schlumberger - Palmer
EXEMPLOS DE ATERRAMENTO DE BAIXA TENSÃO
MAIS DÚVIDAS?
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Edson Martinho
O B R I G A D O
Fale com a Fluke Academy:
11 98152-9918

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