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Questão 1/10 - Economia no Setor Público
“Segundo dados do IBGE, 50% da atividade econômica do Brasil está nas mãos do setor público. Adicionalmente, 70% dos brasileiros dependem do setor público para terem acesso a serviços básicos de saúde e educação. Frente ao cenário de arrocho nas contas públicas, os governos precisam buscar maior produtividade, eficiência e proximidade da sociedade. Dentro de um setor ainda muito aparelhado e engessado, implementar grandes mudanças é um desafio homérico para os líderes públicos que querem realmente fazer a diferença.”
Fonte: Tavares, Luana. HUFFPOST BRASIL, A política e a gestão pública precisam de uma nova safra de estadistas. Disponível em: https://www.huffpostbrasil.com/entry/gestao-publica_br_5cab9198e4b0b60d2a3c0453. Acesso em: 30 abr. 2019.
Considerando o que foi ensinado na aula 1 e a contextualização acima, indique qual alternativa está correta sobre a participação do Estado na economia.
Nota: 0.0
	
	A
	Para todos os estudiosos do tema, o Estado deve ter uma função mínima na economia, concentrando-se apenas em oferecer alguns serviços, como a oferta de moeda.
	
	B
	Os analistas defendem que a atuação do Estado na economia é sempre prejudicial aos rumos econômicos do país.
	
	C
	Não há um consenso sobre se a participação do Estado na economia é benéfica ou prejudicial, contudo, sabe-se que o Estado cumpre uma função importante de agente econômico.
A primeira afirmativa é errada, pois nem todos os autores defendem que Estado deve participar de forma reduzida na economia.  A segunda também é falsa, pois nem todos os autores consideram a ação do Estado prejudicial. A terceira é verdadeira porque não há consenso sobre o tema, mas sabe-se que o Estado atua na economia. A quarta é falsa, pois nem todos consideram a ação do Estado positiva, assim como sua atuação não é considerada sempre eficiente, o que torna a última afirmativa errada.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 52.
	
	D
	O Estado é visto pelos analistas como o único agente econômico capaz de regular a economia da forma correta, sem haver necessidade da participação de atores privados.
	
	E
	O Estado é compreendido por todos os autores como um ator eficiente na adoção de políticas públicas.
Questão 2/10 - Economia no Setor Público
Os instrumentos de financiamento do governo, sobretudo os impostos, podem provocar impactos na sociedade, podendo aumentar ou diminuir o consumo e a renda de população. Ou seja, qualquer definição sobre o sistema tributário impactará os indicadores macroeconômicos, sendo necessário que o Estado leve em conta alguns princípios para desenvolver sua carga tributária.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 100.
Quais são os princípios que o Estado deve levar em conta na hora de elaborar sua carga tributária?
Nota: 0.0
	
	A
	Regressividade, expansividade, equidade e complexidade
	
	B
	Atemporalidade, igualdade, complexidade e progressividade
	
	C
	Simplicidade, expansividade, regressividade e neutralidade
	
	D
	Progressividade, equidade, neutralidade e simplicidade
O governo deve levar em consideração algumas questões na definição da carga tributária: i) o conceito de equidade, que se baseia na concepção de que o ônus da tributação deve recair sobre todos os participantes do sistema; ii) o conceito da progressividade, associado à ideia de que quem recebe mais deve pagar mais impostos e quem tem menor renda, menos impostos; iii) o conceito da neutralidade, a ideia de que os impostos não podem atrapalhar a eficiência da economia, por isso devem ser moderados e; iv) o conceito da simplicidade, que determina que o sistema tributário deve ser de fácil aplicação para o governo e compreensão por parte de quem contribui.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 100.
	
	E
	Atemporalidade, complexidade, expansividade e progressividade
Questão 3/10 - Economia no Setor Público
“Rezende (2001) expõe que a expansão do setor público brasileiro foi o resultado de uma contínua expansão da interferência do governo em atividades não tradicionais. Primeiro, em decorrência de uma maior atuação do Estado em atividades de natureza social e segundo, em face da política adotada para promover um ritmo mais acelerado de crescimento econômico no país.”
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 30.
O pensamento acima está baseado em uma teoria do pensamento econômico, que teve um crescimento no Pós Segunda Guerra Mundial e prevê uma grande participação do Estado na economia, por meio da expansão da demanda efetiva da sociedade. A qual teoria estamos nos referindo?
Nota: 0.0
	
	A
	Teoria keynesiana
A teoria keynesiana ganha força e importância após a primeira grande crise do capitalismo, a crise da quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929. Essa teoria que buscava demonstrar que os mercados não se ajustam sozinhos e é necessária a intervenção do Estado na economia para incentivar o crescimento da demanda.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 31.
	
	B
	Teoria liberal
	
	C
	Teoria marxista
	
	D
	Teoria do poder de mercado
	
	E
	Teoria institucional da economia
Questão 4/10 - Economia no Setor Público
Na Era das cavernas, não havia grande preocupação com a economia, mas sabe-se que na Grécia Antiga e no Império Romano ocorreu um desenvolvimento dessas atividades. A Grécia Antiga é considerada o berço da nossa democracia, com suas Assembleias, enquanto o Império Romano promoveu um grande desenvolvimento da economia.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 22.
Enunciado:    Sobre a história da atuação do Estado na economia, avalie as afirmativas abaixo:
I - Na Antiguidade, antes da Grécia Antiga, as atividades econômicas dos seres humanos eram baseadas na garantia da sobrevivência, isto é, a atividade econômica girava em torno da garantia da autossuficiência, sem a concepção de lucro ou acumulação.
II - A partir da Grécia Antiga, ocorreu certo avanço da economia, embora essa ainda fosse uma pequena parte da vida do homem, pois a atividade que era considerada de maior valor era a política e a filosofia. Nesse contexto, a atividade braçal não era valorizada como a atividade intelectual.
III - Na civilização romana ocorreu o fim da escravidão, que gerou um crescimento significativo na riqueza da sociedade, pois sugiram novos consumidores. 
Sobre as afirmativas, é correto o que se afirma:
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas na afirmativa I
	
	B
	Apenas nas afirmativas II e III
	
	C
	Apenas na afirmativa I e III
	
	D
	Apenas nas afirmativas I e II
A primeira afirmativa é correta, pois no começo da civilização buscava-se apenas assegurar a subsistência, sem preocupação com gerar excedentes. A segunda afirmativa é verdade, pois foi na Grécia Antiga que houve um avanço da economia e das atividades econômicas, porém, ela ainda não era considerada a parte central da sociedade. A afirmativa três é falsa porque durante o Império Romano não houve o fim da escravidão, sendo essa uma sociedade escravocrata, em que apenas os homens livres podiam acumular bem e riquezas, limitando o crescimento da economia.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 22.
	
	E
	Apenas na afirmativa III
Questão 5/10 - Economia no Setor Público
O comércio internacional é uma das principais formas de crescimento econômico de um Estado. Para um gestor público, é preciso incentivar o comércio e garantir sua regulação, pois as tarifas de importação são uma importante fonte de renda para o governo. O Brasil, por exemplo, teve importantessuperávits comerciais que asseguraram o crescimento do PIB entre os anos 2003 e 2008, em função do crescimento considerável das exportações brasileiras de soja e minério de ferro para China.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 28.
Sobre o comércio internacional, qual foi o autor que desenvolveu, pela primeira vez, uma teoria que demonstrava as vantagens do comércio para as nações, com sua teoria das vantagens absolutas.
Nota: 0.0
	
	A
	Karl Marx
	
	B
	John Stuart Mill
	
	C
	Max Weber
	
	D
	Adam Smith
Adam Smith sistematizou a teoria das vantagens absolutas, que indicava que o comércio internacional pode ser benéfico para ambos os países envolvidos. Segundo essa teoria, o estado deve se especializar na produção do bem em que é mais eficiente do que os demais e deve exporta-lo. Por sua vez, irá importar o bem em que é menos eficiente em termos produtivos, configurando a Divisão Internacional de Trabalho.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 28.
	
	E
	David Ricardo
Questão 6/10 - Economia no Setor Público
“Esse tipo de orçamento, que teve muito sucesso em Porto Alegre, é considerado uma nova forma de gestão orçamentária, tendo sido adotado em mais de 2800 locais, em diferentes esferas do governo. Refere-se a “uma política pública destinada a incluir a sociedade no processo de alocação do orçamento público”. É um processo considerado inovador, uma vez que incorpora a população na tomada de decisão sobre os recursos públicos, consultando a sociedade sobre como uma parte das receitas devem ser usadas e quais devem ser as prioridades do governo” (Adaptado).
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 139.
Qual é o tipo de orçamento detalhado na citação acima?
Nota: 0.0
	
	A
	Orçamento tradicional
	
	B
	Orçamento de realizações
	
	C
	Orçamento participativo
O orçamento participativo tem chamado atenção, tendo sido recomendado por Organismos internacionais, como o Banco Mundial, por considerarem que se trata de uma ferramenta para aperfeiçoar as instituições locais, vinculada à concepção de transparência e boa governança. Há, a partir desse orçamento, um vínculo maior entre a sociedade civil e o Estado, permitindo maior descentralização do poder.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 139.
	
	D
	Orçamento de desempenho
	
	E
	Orçamento programa
Questão 7/10 - Economia no Setor Público
Em economias muito avançadas, a atividade do Estado passou a ser muito intensa, especialmente após a Segunda Guerra mundial, sendo que “um terço da renda é pública. Em alguns países escandinavos a participação do Estado supera os 50%”.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 40. 
Avalie as afirmativas abaixo sobre a participação do Estado na economia:
I - Muitos Estados, como o próprio EUA, que são defensores do chamado “liberalismo” sem intervenção do Estado, têm boa parte de suas atividades econômicas envolvidas com o Estado.
II - Países como os Estados Unidos, a Inglaterra, a França, tiveram uma participação ativa do governo na produção tecnológica, que não ficou só a cargo das empresas e demais atores privados. Os centros de pesquisa mais importantes do mundo, de onde partem as principais inovações tecnológicas, como o MIT, são fortemente apoiados pelo Estado.
III - Durante os anos 1950 e 1970 foram adotadas políticas macroeconômicas em que o Estado participava diretamente, com a ideia do Estado de Bem-Estar Social ou Welfare State. 
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas sobre o tema:
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e II
	
	B
	Apenas as afirmativas I e III
	
	C
	As afirmativas I, II e III
A primeira afirmativa é verdadeira porque na grande maioria das nações, mesmo nas mais neoliberais, o Estado atua fortemente na economia, através de diversos mecanismos. A segunda afirmativa é verdadeira porque esses países usaram o apoio estatal para desenvolverem tecnologia e protegerem as patentes. A última também é correta, pois durante essas três décadas havia uma forte intervenção do Estado na economia, baseado na ideia do Estado provedor.
Fonte: Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 40-41.
	
	D
	Apenas a afirmativa I
	
	E
	Apenas a afirmativa III
Questão 8/10 - Economia no Setor Público
“Ao comunicar o mercado que o câmbio passaria a ser flutuante, o BC também informou o seguinte: “o Banco Central poderá intervir nos mercados, ocasionalmente e de forma limitada, com o objetivo de conter movimentos desordenados das taxas de câmbio”. O que isso significa na prática é que o BC, mesmo com câmbio flutuante, pode intervir no mercado caso do valor do dólar em relação ao real chegue a um patamar que, por algum motivo, seja considerado muito alto ou muito baixo. É por isso que esse regime cambial é chamado de “flutuante sujo”, ao contrário do “flutuante puro”.
Fonte: Como funciona o câmbio no Brasil. Disponível em: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2016/06/como-funciona-o-cambio-no-brasil.html. Acesso em 13 jun. 2019.
Avalie as afirmativas abaixo sobre o câmbio flutuante sujo:
I - O regime de câmbio flutuante sujo é a modalidade mais implementada de regime cambial, pois permite a participação do Estado quando necessário.
II - Os Estados precisam evitar a desvalorização exagerada de suas moedas, em caso de fuga de capitais. Nessa modalidade de câmbio flutuante sujo buscam salvar o câmbio, fazendo ajustes e injetando dólar na economia.
III - O Brasil nunca adotou o regime de câmbio flutuante sujo, sendo implementado apenas em Estados mais ricos.
São corretas as afirmativas:
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas III
	
	B
	Apenas I e III
	
	C
	Apenas I e II
A primeira e a segunda afirmativa estão corretas, pois o regime de câmbio flutuante sujo é o regime cambial mais usado por ser menos estático. O câmbio flutuante sujo permite participação do Estado, que me casos de desvalorização exagerada, interfere no Mercado cambial, comprando ou vendendo dólares e títulos ou estabelecendo outras medidas para afetar o câmbio. A terceira é falsa pois o Brasil adota esse tipo de câmbio há muitos anos.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 2), p. 77.
	
	D
	Apenas II
	
	E
	I, II e III
Questão 9/10 - Economia no Setor Público
O Estado tradicionalmente se envolve com as atividades econômicas. Até os Estados fortemente marcados por uma ideologia mais neoliberal, como é o caso dos EUA, têm envolvimento do governo na economia. O processo de fechamento do banco Lemon Brothers, após a crise imobiliária de subprime nos EUA, em 2008, foi o mais caro da história, sendo que o Federal Reserv, o Banco Central dos EUA, gastou bilhões de dólares para tentar evitar a falência do banco.
Fonte: Valor econômico.  Custo da falência do Lemon Brothers foi o mais caro da história.  Disponível em: https://www.valor.com.br/financas/6069167/fedny-custo-da-falencia-do-lehman-brothers-foi-o-maior-da-historia. Acesso em 16 de mai. 2019.
Avalie as afirmativas abaixo sobre o envolvimento do estado na economia:
I - Uma das funções mais importantes do Estado é de administrar o os conflitos entre os agentes econômicos, em função dos diferentes interesses envolvidos, como por exemplo, estabelecer uma política de controle de preços, de salários mínimos, entre outras, para evitar que o interesse de um agente se sobreponha ao dos demais.
II - O Estado também busca garantir a concorrência, protegendo as empresas nacionais quando necessário e as empresas menores das empresas multinacionais e impedindo certas fusões para assegurar que todos tenhama possibilidade de competir.
III - O Estado não se envolve com questões referentes ao meio ambiente, deixando a critério das empresas as definições sobre responsabilidade ambiental, por exemplo.
São corretas:
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e II
A primeira afirmativa é verdadeira, pois os Estados devem regular os conflitos de interesse que aparecem entre atores econômicos com interesses que entram em choque. A segunda afirmativa também é correta, porque uma das funções mais importantes do Estado, na economia, é assegurar a concorrência e impedir que não haja competição na economia. A última afirmativa está errada, pois o Estado se envolve com a proteção ambiental, que em geral, não é levada em conta pelas empresas, pois representam prejuízos aos investimentos. Por isso, o Estado deve aplicar leis ambientais e de sustentabilidade eficientes. 
Fonte:  CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 34.
	
	B
	Apenas as afirmativas I e III
	
	C
	As afirmativas I, II e III
	
	D
	Apenas a afirmativa I
	
	E
	Apenas a afirmativa III
Questão 10/10 - Economia no Setor Público
Observamos, nas últimas décadas, uma expansão das despesas do governo, que são explicadas por uma série de motivos (Riani, 2014). Os Estados europeus, por exemplo, tiveram seus gastos potencialmente aumentados nos períodos das guerras mundiais, sobretudo pela expansão das despesas militares. De modo geral, o que se nota é que o governo tem se envolvido cada vez mais com a economia.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019, p. 93.
Baseado na citação acima, avalie as afirmativas abaixo:
I - Houve uma evolução do dispêndio público em vários Estados (mais desenvolvidos) a partir dos anos 1950, sinalizando uma trajetória de aumento dos gastos governamentais ao longo do tempo.
II - Um dos principais modelos econômicos que visa explicar a expansão das atividades estatais é a Lei de Wagner, que descobriu que todas as sociedades que buscam expandir o bem-estar social de sua população terminam por incluir mais o Estado em suas atividades econômicas, o que promove uma expansão do gasto público.
III - Outra teoria que se encarregou de estudar o aumento das despesas do governo foi a de Peacock e Wiseman, que buscavam relacionar o aumento dos gastos públicos com as situações de “distúrbios sociais”, como as guerras. Para esses analistas, as despesas governamentais aumentaram significativamente nos períodos das guerras, sendo que, após esses períodos, o crescimento dos gastos seguiria um caminho normal, porém num nível superior ao anterior a guerra.
Assinale a alternativa que aponta as afirmativas corretas de acordo com os estudos realizados:
Nota: 0.0
	
	A
	As afirmativas I, II e III
A primeira está correta pois foi verificado um aumento dos gastos públicos especialmente pelo Estado de Bem-estar Social. A segunda também é correta porque, conforme Wagner, não foram apenas os conflitos que promoveram uma explosão das despesas públicas, mas o próprio crescimento das economias. Uma das principais conclusões do autor é que quando há crescimento da produção per capita de um país, as atividades do Estado e seus dispêndios se expandem mais que proporcionalmente ao crescimento do produto da economia. A última também é verdadeira, pois esses autores consideram que nas guerras os gastos aumentam e com o fim das guerras as pessoas passam a aceitar melhor o aumento dos tributos e os gastos públicos.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019, p. 93-96.
	
	B
	Apenas as afirmativas II e III
	
	C
	Apenas as afirmativas I e III
	
	D
	Apenas a afirmativas I
	
	E
	Apenas a afirmativas II
7Questão 1/10 - Economia no Setor Público
Esse autor desenvolveu uma teoria sobre o crescimento em etapas. Segundo ele, na última etapa de desenvolvimento de uma economia, que se chama “a era do consumo de massa”, a renda da economia já atende às necessidades de oferecer um bom padrão de vida à maior parte da população. Os investimentos, de modo geral, deixam de ser focados no progresso tecnológico e passam a ser concentrados no bem-estar social, aumentando os gastos do governo com políticas sociais. Isso faz com que a relação entre gastos públicos e PIB se expanda nesses estágios em que as economias estão mais avançadas. 
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 98.
A qual autor se refere à citação acima?
Nota: 0.0
	
	A
	Smith
	
	B
	Ricardo
	
	C
	Schumpeter
	
	D
	Rostow
Rostow considera que para que uma sociedade atinja níveis mais elevados de desenvolvimento, precisa ter um Estado concentrado e eficiente. Uma das condições para que haja acumulação de capital é através dos investimentos, que são possíveis quando um país tem uma poupança elevada. Para assegurar isso, o Estado deveria intervir na economia, expandindo os impostos e, assim, incrementando as receitas do governo e a poupança pública, para impedir o endividamento do governo, sobretudo a dívida externa, o que faz com que ocorra um aumento gradativo dos gastos públicos.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 98.
	
	E
	Marx
Questão 2/10 - Economia no Setor Público
O Ministro brasileiro da Economia, em 2019, Paulo Guedes, afirmou, em maio deste ano, que “estamos à beira de um abismo fiscal e precisamos de crédito suplementar para pagar gastos correntes, como o pagamento do bolsa Família, que pode parar em setembro caso não haja essa aprovação” (Adaptado). 
Fonte: Valor econômico. Disponível em: https://www.valor.com.br/politica/6254849/estamos-beira-de-abismo-fiscal-diz-guedes-na-comissao-mista. Acesso em 17 mai. 2019.
Com base na contextualização acima, como são chamadas as políticas que o Estado adota para intervir na economia, estabilizá-la e garantir crescimento, sendo que as mais utilizadas são a fiscal, cambial e monetária?
Nota: 0.0
	
	A
	Política estrutural
	
	B
	Política setorial
	
	C
	Políticas macroeconômicas
As políticas macroeconômicas são aquelas em que o Estado intervém na economia. Essas políticas podem ser classificadas de diversas formas, mas as mais importantes são a fiscal, cambial e monetária. 
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 2), p. 70.
	
	D
	Política governamental
	
	E
	Política pública
Questão 3/10 - Economia no Setor Público
O Estado tradicionalmente se envolve com as atividades econômicas. Até os Estados fortemente marcados por uma ideologia mais neoliberal, como é o caso dos EUA, têm envolvimento do governo na economia. O processo de fechamento do banco Lemon Brothers, após a crise imobiliária de subprime nos EUA, em 2008, foi o mais caro da história, sendo que o Federal Reserv, o Banco Central dos EUA, gastou bilhões de dólares para tentar evitar a falência do banco.
Fonte: Valor econômico.  Custo da falência do Lemon Brothers foi o mais caro da história.  Disponível em: https://www.valor.com.br/financas/6069167/fedny-custo-da-falencia-do-lehman-brothers-foi-o-maior-da-historia. Acesso em 16 de mai. 2019.
Avalie as afirmativas abaixo sobre o envolvimento do estado na economia:
I - Uma das funções mais importantes do Estado é de administrar o os conflitos entre os agentes econômicos, em função dos diferentes interesses envolvidos, como por exemplo, estabelecer uma política de controle de preços, de salários mínimos, entre outras, para evitar que o interesse de um agente se sobreponha ao dos demais.
II - O Estado também busca garantir a concorrência, protegendo as empresas nacionais quando necessário e as empresas menores das empresas multinacionais e impedindo certas fusões para assegurar que todos tenham a possibilidade de competir.
III - O Estado não se envolve com questões referentes ao meio ambiente,deixando a critério das empresas as definições sobre responsabilidade ambiental, por exemplo.
São corretas:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e II
Você acertou!
A primeira afirmativa é verdadeira, pois os Estados devem regular os conflitos de interesse que aparecem entre atores econômicos com interesses que entram em choque. A segunda afirmativa também é correta, porque uma das funções mais importantes do Estado, na economia, é assegurar a concorrência e impedir que não haja competição na economia. A última afirmativa está errada, pois o Estado se envolve com a proteção ambiental, que em geral, não é levada em conta pelas empresas, pois representam prejuízos aos investimentos. Por isso, o Estado deve aplicar leis ambientais e de sustentabilidade eficientes. 
Fonte:  CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 34.
	
	B
	Apenas as afirmativas I e III
	
	C
	As afirmativas I, II e III
	
	D
	Apenas a afirmativa I
	
	E
	Apenas a afirmativa III
Questão 4/10 - Economia no Setor Público
“Capacidade contributiva, igualdade tributária e não confisco, princípios diversos, mas intimamente relacionados, não eram desconhecidos na Antiguidade Romana. No Código de Justiniano, por exemplo, se estabelecia que “as cargas públicas devem ser suportadas na proporção das fortunas” (C.J, 10.42.1), vedando-se que os presidentes de províncias consentissem em que se aliviassem uns, e como consequência se gravassem outros de maneira excessiva, devendo-se guardar a igualdade (C.J., 10.42.4). Mas, apesar de conhecidos, tais princípios nem sempre foram observados. Necessidades do Império fizeram com que fossem postos de lado, principalmente depois de Diocleciano (imperador de 284 a 305 d.C), que incrementou consideravelmente a burocracia e os exércitos romanos e, com isso, também as despesas públicas. Para honrá-las, seguiram-se consideráveis aumentos de impostos” 
Fonte: SEGUNDO, Hugo. Lições históricas do desrespeito à capacidade contributiva. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mai-15/consultor-tributario-licoes-historicas-desrespeito-capacidade-contributiva. Acesso em: 4 jun. 2019.
Analise as afirmativas abaixo sobre os princípios de tributação:
I - Para que o sistema tributário seja justo, podendo ser progressivo, mas ainda mantendo a sua universalidade, ele deve basear-se em dois princípios, o do benefício e da habilidade de pagamento, que buscam determinar como o valor dos tributos será definido.
II - Um dos princípios previstos é o da habilidade de pagamento, que determina que cada indivíduo na sociedade pagará tributos de acordo com o montante das vantagens que recebe. Assim, cada pessoa deveria fazer a contribuição de modo proporcional ao ganho que o serviço do governo gerou para ela.
III - O princípio dos benefícios refere-se à capacidade de pagamento que possui cada pessoa, ou seja, à ideia de que dependendo do quanto cada um pode pagar, será determinada sua contribuição.
Estão corretas as alternativas:
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas II
	
	B
	Apenas I
A primeira afirmativa é verdadeira, pois os princípios são determinantes na hora da elaboração das normas de um sistema tributário justo e equânime. A segunda está errada, pois o princípio descrito que estabelece que cada indivíduo na sociedade pagará tributos de acordo com o montante das vantagens que recebe é o do princípio do benefício. A terceira é falsa porque o princípio descrito, que estabelece que cada pessoa deve pagar um montante proporcional a sua capacidade de pagamento é o princípio da habilidade de pagamento.
 Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 102.
	
	C
	Apenas II e III
	
	D
	Apenas I e III
	
	E
	Apenas I, II e III
Questão 5/10 - Economia no Setor Público
"O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira (29) que o governo pensa no longo prazo, mas também busca um "choque de curto prazo" na produtividade do país. Ele citou de maneira ampla medidas de desburocratização como essenciais para destravar a economia. Guedes destacou que a tecnologia qualifica o capital e a educação, a mão de obra. Essas são diretrizes de longo prazo. "Mas também pensamos num choque de curto prazo", afirmou. "É possível produzir um milagre econômico com medidas para destravar a economia", afirmou o ministro, citando o que estudiosos já observaram pela experiência em outros países. Para ele, essas iniciativas podem garantir alguns anos de crescimento."
Fonte: "Guedes fala em ‘choque de curto prazo’ para produzir ‘milagre econômico’ no país". Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/guedes-choque-curto-prazo-milagre-economico. Acesso em: 13 jun. 2019.
Avalie as afirmativas abaixo sobre o milagre econômico durante a ditadura militar brasileira.
I - O milagre econômico foi adotado pelo governo militar como estratégia para legitimar a ditadura em seu momento mais duro, após a implementação do Ato Institucional. No AI5 no governo Costa e Silva , que reprimia fortemente a população.
II - No período de 1968 a 1973, foram verificadas taxas de crescimento elevadas do PIB, em uma média de 11,1% ao ano. Embora este período seja visto como um momento de crescimento econômico do Brasil, ele teve impactos negativos sobre a sociedade.
III - Os resultados negativos desse processo foram econômicos e sociais, com endividamento externo e concentração de renda.
São corretas as afirmativas:
 
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas I
	
	B
	Apenas I e III
	
	C
	Apenas II e III
	
	D
	Apenas I e II
	
	E
	I, II e III
A primeira é verdadeira pois o governo militar buscou fortalecer a economia para endurecer o controle sobre a população. A segunda é verdadeira porque após os resultados do PAEG, tivemos, entre 1968 e 1973, ainda durante o regime militar, o já citado "milagre econômico”, com taxas extraordinárias de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), de cerca de 11% ao ano.). Isso aconteceu devido ao aumento das exportações de manufaturados, incentivadas pelo governo, mas houve impactos sociais negativos, o que indica que a última está correta, pois houve concentração de renda e expansão da dívida externa.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019, p. 165.
Questão 6/10 - Economia no Setor Público
“Na atual conjuntura política do Brasil, em que o governo busca a aprovação de uma reforma da previdência e realizou uma série de gastos na educação, a instabilidade política impacta sobre as expectativas do mercado financeiro. O dólar é o principal termômetro das expectativas econômicas de um país e vem sendo negociado firme acima dos R$ 4, a partir de meados de maio, testando patamares não vistos desde setembro de 2018 quando ocorria o auge das incertezas eleitorais no país”. 
Fonte: CAMPOS, E. Todo mundo é liberal até o dólar atingir R$4,00. Disponível em:  https://www.seudinheiro.com/todo-mundo-e-liberal-ate-o-dolar-bater-os-r-4/. Acesso em 17 mai. 2019.
Avalie as afirmativas abaixo sobre a questão cambial:
I - A taxa de câmbio é o preço na moeda nacional da moeda estrangeira, ou seja, quantos reais eu preciso para comprar um dólar. Quando a taxa de câmbio passa de 3 reais para 3,10 significa que houve uma desvalorização do real, ou seja, ficou mais caro comprar o mesmo dólar, enquanto que quando passa de 3 reais para 2,90 reais houve uma valorização da moeda nacional e o dólar ficou mais barato, pois precisamos de menos reais para comprar o mesmo dólar.
II - A taxa de câmbio desvalorizada é vantajosa para os importadores, pois quanto mais caro o dólar, mais competitivos ficam os produtos importados. Por sua vez, para os exportadores, é benéfico que haja uma taxa de câmbio valorizada, pois, com ela, os produtos exportados ficam mais competitivos.
III - A decisão da valorização ou desvalorização do câmbio é dependente de uma série de variáveis, como as oscilações do dólar e do mercado financeiro, dos interesses e do poder de barganhados exportadores, importadores e investidores internacionais. Interessa também o tipo de padrão cambial vigente no país, podendo ser adotado o câmbio fixo, o câmbio flutuante e o câmbio flutuante sujo.
 
Sobre as assertivas, estão corretas:
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas I e II;
	
	B
	Apenas I e III;
A primeira é verdadeira porque quando se passa a precisar de mais reais para comprar o mesmo dólar significa que houve uma desvalorização da nossa moeda nacional. A segunda é falsa porque a taxa de câmbio desvalorizada é benéfica para os exportadores e a taxa valorizada é boa para os importadores, pois os produtos importados ficam mais baratos. A terceira é correta porque a decisão sobre depreciação ou apreciação da moeda depende do mercado, do governo e de vários fatores e sobretudo do tipo de regime cambial.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 2), p. 74-75.
	
	C
	Apenas II e III;
	
	D
	Apenas I;
	
	E
	I, II e III
Questão 7/10 - Economia no Setor Público
Em janeiro de 1999, uma grave crise de confiança atingiu o Brasil, o que forcou o governo a adotar um novo arcobouço baseado em três pilares, conhecido como o tripé econômico. Esse modelo completou 20 anos em 2019 e alguns economistas consideram que uma das bases do tripé não tem funcionado corretamente.
Fonte: FRAGA, Erica. Tripé macroeconômico completa 20 anos sem equilíbrio fiscal. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/01/tripe-macroeconomico-completa-20-anos-sem-equilibrio-fiscal.shtml. Acesso em 17 mai. 2019.
Indique a alternativa que apresenta, corretamente, os três elementos do tripé macroeconômico brasileiro:
Nota: 10.0
	
	A
	Câmbio flutuante, superávit fiscal e metas de inflação
Você acertou!
A partir da década de 1990, com a implementação do neoliberalismo no Brasil, a política econômica passou a ser baseada no denominado tripé macroeconômico. Ele consistia em três medidas: i) as metas de inflação; ii) o superávit fiscal e; iii) o câmbio flutuante.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 2), p. 81.
	
	B
	Metas de inflação, câmbio fixo e estoque de divisas alto
	
	C
	Câmbio flutuante, superávit fiscal e superávit na balança comercial
	
	D
	Superávit na balança de capitais, câmbio flutuante e estoque de divisas alto
	
	E
	Metas de inflação, câmbio fixo e superávit fiscal
Questão 8/10 - Economia no Setor Público
“O contingenciamento de gastos em educação superior realizado no governo Bolsonaro foi alvo de duras críticas. Contingenciar significa limitar empenhos e movimentação financeira e pode ocorrer a cada bimestre, caso a receita prevista não comporte o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais (artigo 9º, caput, da Lei de Responsabilidade Fiscal)
Registre-se que só pode ocorrer o contingenciamento se as receitas estiverem em queda, o que não foi ainda comprovado” (Adaptado).
Fonte: SCAFF, F. É proibido proibir: notas sobre o bloqueio de verbas para a educação.  Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mai-14/contas-vista-eproibido-proibir-notas-bloqueio-verbas-educacao. Acesso em 20 mai. 2019.
Sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal analise as afirmativas abaixo:
I - A Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada em 2000, determina novas finalidades associadas à preservação do equilíbrio entre os gastos e as receitas, ou seja, busca controlar o endividamento público. Essa lei estabelece também uma série de princípios para a apresentação do orçamento e das contas públicas, como a transparência na difusão dos documentos referentes ao orçamento, assegurando acesso de toda população a essa documentação.
II - Em 2001 a lei de responsabilidade Fiscal fixou limites de gastos para cada esfera do governo, buscando impedir que os níveis de governo contraíssem dívidas que não poderiam ser pagas com recursos próprios, recaindo o ônus desse pagamento sobre os cidadãos, a partir de uma contenção de gastos.
III - Um elemento incorporado pela Lei de Responsabilidade Fiscal é a “divulgação mensal, por parte do Ministério da Fazenda, por meio eletrônico, da relação de entes que ultrapassaram os limites máximo para a dívida”. Uma das a principais finalidades desta lei é oferecer uma fiscalização sobre os gastos, mas não existem formas de punição prevista aos entes que descumprirem as regras.
São corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas I e II
Você acertou!
A primeira afirmativa está correta, pois a lei busca evitar gastos excessivos, por meio de fiscalização e estabelece princípios para os gastos. A segunda é correta, pois foram definidos limites para gastos, evitando impedir que as unidades da federação tivessem despesas exorbitantes. A terceira é incorreta pois foi prevista a penalização aos entes que gastarem acima do previsto, por meio de sanções. Quem desobedecer os prazos de envio dos relatórios mencionados terá interrompida as transferências voluntárias e as operações de crédito, com exceção do financiamento das dívidas mobiliárias.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 139.
	
	B
	Apenas III
	
	C
	Apenas II
	
	D
	Apenas I e III
	
	E
	I, II e III
Questão 9/10 - Economia no Setor Público
“Apesar das atenções no Congresso Nacional estarem voltadas para a reforma da Previdência, deputados federais começam a se movimentar para votar também a reforma tributária em 2019. A expectativa é de que as discussões sejam retomadas no começo do segundo semestre”.
Fonte: Folha de Londrina. “Deputados buscam consenso para votar Reforma tributárias em 2019”.  Disponível em: https://www.folhadelondrina.com.br/politica/deputados-buscam-consenso-para-votar-reforma-tributaria-em-2019-2942097e.html. Acesso em 3 jun. 2019.
Avalie as afirmativas abaixo sobre o debate atual a respeito da reforma tributária no Brasil:
I - A partir dos anos 1990, surgiu um debate, fortemente marcado pelo neoliberalismo, sobre como deve ser um sistema tributário ideal. O fato é que nos países mais ricos, houve uma preferência por impostos diretos, que incidem sobre a renda e a riqueza dos indivíduos e rendas, que promove menos distorções e promove uma equidade maior na economia. O sistema tributário brasileiro ficou marcado pela regressividade, concentrado em tributos indiretos que sobrecarregam mais as classes mais baixas, pois não há distinção entre pessoas com mais ou menos renda: todos pagam a mesma alíquota.
II - Nos anos 2000, foi realizada uma reforma tributária no Brasil, que alterou o federalismo fiscal, reduzindo os impostos que incidem sobre a renda e reduzindo drasticamente a regressividade.
III - O problema mais central, quando se fala em reforma fiscal no Brasil, é o da tributação sobre os bens e serviços, pois essa tributação incide da mesma forma sobre todas as classes, promovendo injustiça fiscal. 
São corretas as afirmativas:
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas I e II
	
	B
	Apenas I
	
	C
	Apenas I e III
A primeira afirmativa está correta pois os países mais desenvolvidos adotam sistemas mais progressivos, com mais impostos diretos, enquanto o sistema brasileiro foca-se na regressividade, com mais impostos indiretos. A segunda é falsa  pois não houve, com a reforma, a redução da regressividade, sendo assim a reforma tributária do governo Lula não rompeu o caráter regressivo da estrutura impositiva e manteve os elementos essenciais da injustiça fiscal vigente no país. A terceira é verdadeira porque o maior problema da questão fiscal no Brasil é o excesso de impostos sobre bens e serviços, que incidem de maneira não igualitária sobre todas as classes.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019, p. 210.
	
	D
	Apenas II e III
	
	E
	Apenas I, II e III
Questão 10/10 - Economia no Setor Público
“A dívida pública federal em títulos, que inclui os débitos do governo dentro do Brasil e noexterior, registrou aumento de 1,15% em março, para R$ 3,917 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta sexta-feira (26). Em fevereiro, a dívida somava R$ 3,873 trilhões. O crescimento da dívida em março está relacionado com a emissão líquida (acima do volume dos resgates) de R$ 8,7 bilhões em títulos públicos. Além disso, também foram contabilizados R$ 35,72 bilhões em despesas com juros.”
 Fonte: MARTELLO, Alexandro. Dívida pública sobe 1,15% em março, para R$ 3,91 trilhões, diz governo. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/04/26/divida-publica-sobe-115percent-em-marco-para-r-391-trilhoes.ghtml. Acesso em 20 mai 2019.
Avalie as afirmativas abaixo sobre a dívida pública brasileira:
I - entre os anos de 1981 e 1984, ocorreram déficits fiscais consideráveis, associados ao pagamento dos juros da dívida externa e do efeito provocado pela desvalorização do cruzeiro na época. Nesse sentido, pela desvalorização da moeda, observou-se um aumento percentual considerável da dívida pública, passando de 20% para 50% em relação ao Produto Interno Bruto.
II - Quando o PT assumiu, em 2003, o risco-país se elevou a 2.400 pontos, em função do receio que os investidores tinham de que ele mudasse radicalmente a política econômica, o que não ocorreu. Já em 2008, o risco caiu para 200 pontos. Uma estratégia adotada entre 2003 e 2011 foi transformar a dívida externa em dívida nacional, vendendo-a a bancos domésticos. A dívida externa paga era na ordem de 15,5 bilhões de dólares. O fato não reduziu a nossa dívida pública, que se mantem elevada, apenas diminuiu nossa vulnerabilidade externa.
III - Não existe nenhuma teoria que considera o peso dos encargos (juros) da dívida pública brasileira como um dos principais problemas das contas públicas governamentais. 
São corretas as afirmativas:
 
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas I e II
Você acertou!
A primeira afirmativa está correta pois há uma grande expansão da dívida pública nos anos 1980, no auge da nossa década perdida. A segunda também é correta pois o risco do país se elevou quando o Lula assumiu a presidência, com uma queda em 2008 e a transformação da dívida externa em dívida nacional, que ainda existe, mas é em reais e não mais em dólares. A terceira é falsa pois existem muitos autores que atribuem aos pesados juros da dívida a maior culpa pelo nosso problema de endividamento público.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019, p. 177-182.
	
	B
	Apenas II
	
	C
	Apenas II e III
	
	D
	Apenas I e III
	
	E
	I, II e III
Questão 1/10 - Economia no Setor Público
Esta política implementada no Brasil defendia uma industrialização fechada, visando o atendimento do mercado interno. Adotou-se uma forte intervenção do Estado, mediante políticas protecionistas, que visavam proteger a indústria nacional. Previa a industrialização por etapas, que eram: i) bens de consumo não duráveis; ii) bens de consumo duráveis; iii) bens intermediários; e iv) bens de capital. Os principais problemas foram a tendência ao desequilíbrio externo e a escassez de fontes de financiamento do Estado.” (Adaptado)
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 161.
A descrição acima se refere a qual Programa implementado na nossa economia?
Nota: 0.0
	
	A
	PAEG
	
	B
	PND I
	
	C
	Plano de Metas
	
	D
	Programa de Substituição de Importações
O PSI foi a tentativa de se substituir importações e promoveu o fechamento da economia e a industrialização em etapas. No Programa de Substituição de Importações, o Estado possuía as seguintes funções: i) adequar as instituições à indústria; ii) promover a criação de uma infraestrutura básica, com a construção de portos, ferrovias e estradas; iii) oferecer insumos básicos e; iv) captar e distribuir a poupança. As principais formas de financiamento do governo neste momento eram, além dos tributos, as poupanças compulsórias e os ganhos no mercado de câmbio, por meio do câmbio múltiplo (diversas taxas de câmbio para diferentes propósitos). 
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 161.
	
	E
	PND II
Questão 2/10 - Economia no Setor Público
 “Esse encontro realizado em 1947 estabeleceu as bases para a administração da economia mundial após a Segunda Guerra Mundial. Nessa reunião os estados acordaram respeitar três decisões: i) adoção do câmbio fixo para evitar guerras cambiais; ii) criação do FMI para realizar empréstimos de regularização do Balanço de Pagamentos e do Banco Mundial para auxiliar em projetos de desenvolvimento e iii) o padrão dólar-ouro, que passa a ser a moeda aceita nos pagamentos internacionais  (Adaptado) 
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 43.
A qual evento se refere a citação acima?
Nota: 0.0
	
	A
	Rodada Doha
	
	B
	Rodada Uruguai
	
	C
	Conferência de São Francisco
	
	D
	Consenso de Washington
	
	E
	Encontro de Bretton Woods
No Pós-Segunda Guerra Mundial foi estabelecido, no encontro de Bretton Woods, em 1947, que os Estados deveriam controlar os câmbios, adotando a modalidade de câmbio fixo e não flutuante para evitar guerras cambiais e flutuações excessivas, que aumentavam as chances das grandes fugas de capitais, assim como a criação do FMI e do Banco Mundial e a adoção do padrão dólar-ouro.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 42.
Questão 3/10 - Economia no Setor Público
“Antes de 1966, o sistema de tributação brasileiro era simples e não conseguia fornecer receitas suficientes ao Estado para desempenhar suas atividades. Ademais, era muito dependente dos tributos sobre exportação e importação, ou seja, do setor externo da economia. Dessa maneira, a reforma tributária aprovada em 1965 pelo Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) durante a ditadura militar e executada em 1967, tornou-se “um dos principais instrumentos de política econômica e aparelha o Estado nesse novo papel que ele passa a desempenhar” (Adaptado). 
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. p. 194.
Avalie as afirmativas abaixo sobre a reforma tributária brasileira de 1966:
I - Um dos aspectos mais importantes da reforma tributária de 1966 foi o aumento do número de contribuintes ao imposto de renda. Entre 1965 e 1969, o número de pessoas que contribuíam passou de 400 mil para 1,5 milhão.
II - Um dos pontos mais criticados do sistema tributário de 1966 foi a alteração da distribuição dos tributos entre as esferas do governo. Houve uma centralização dos recursos na esfera federal, que ficou responsável por arrecadar a maioria dos tributos o que aumentou a dependência de transferência do nível federal para os níveis estaduais e municipais.
III - Aos estados foram destinados o IPTU (imposto predial e territorial urbano) e o IPVA (imposto sobre propriedade de veículo automotor), enquanto os municípios ficaram responsáveis por recolher o ISS (imposto sobre serviços). 
São corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas I e II
Você acertou!
A primeira afirmativa está correta pois houve expansão do número de contribuintes com a reforma de 1966. A segunda também é correta pois um dos pontos que recebeu mais crítica foi a centralização dos impostos nas mãos do governo federal. A terceira é falsa pois aos estados foram destinados os impostos sobre transmissão de bens imóveis a qualquer título, como o IPVA e sobre operações relativas à circulação de mercadorias (ICMS). Já ao munícipio foram destinados o IPTU e o ISS. 
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019, p. 196-198.
	
	B
	Apenas II
	
	C
	Apenas II e III
	
	D
	Apenas I e III
	
	E
	I, II e III
Questão 4/10 - Economia no Setor Público
Smith é vistocomo o pai da Economia Moderna, inaugurando o liberalismo econômico. Segundo o autor, “uma sociedade livre tem a capacidade de transformar vícios individuais, como a cobiça, a ganância e a ambição, em virtudes públicas”. Smith foi um importante autor para compreender a crítica da atuação do Estado na economia e na gestão pública.
Fonte: SMITH, A. A Riqueza das Nações. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
Avalie as afirmativas abaixo a respeito do pensamento do autor liberal Adam Smith:
I - Smith é um grande defensor do mercantilismo e da intervenção do Estado na economia, por meio de práticas nacionalistas e protecionistas.
II - Para Smith, a livre concorrência deve predominar na economia, pois esta é conduzida por uma “mão invisível”. Esta é a essência do liberalismo econômico: uma economia regida por leis naturais.
III - Smith argumenta que a economia é melhor organizada pelo Estado, pois apenas o governo pode garantir o equilíbrio entre oferta e demanda.
IV - De acordo com o Smith, o Estado deve adotar medidas de proteção ao mercado nacional, por meio de tributos à importação, ou seja, o autor não defende o comércio totalmente livre.
Estão corretas as alternativas:
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas I, III e IV
	
	B
	Apenas II e III
	
	C
	Apenas I, II e IV
	
	D
	Apenas a afirmativa II
A primeira afirmativa é falsa, pois para Smith o Estado não deve intervir na economia, porque, segundo ele, sua interferência prejudica o funcionamento do mercado. A segunda afirmativa é a correta, pois Smith defendia que a mão invisível, ou seja, o funcionamento natural do mercado promoveria um equilíbrio na economia. A terceira afirmativa está equivocada porque, para Smith, o Estado não organiza melhor a sociedade, pois é o mercado que regula sozinho a economia de modo mais adequado. A alternativa quatro é errada pois para o autor o Estado não deve participar da economia mediante tributos.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 25-26.
	
	E
	Apenas a afirmativa III
Questão 5/10 - Economia no Setor Público
 “Para Weyl e Posner, quase todos os alicerces do atual modelo político-econômico são colocados em xeque: do Estado-nação, que seria incapaz de dar conta de problemas transfronteiriços, à propriedade privada, responsável, segundo eles, pela concentração de poder e aniquilamento da concorrência.”
Fonte: DW. Entrevista. Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/estados-na%C3%A7%C3%A3o-s%C3%A3o-r%C3%ADgidos-demais-para-problemas-de-hoje/a-48378497. Acesso em 16 de mai. 2019.
Avalie as afirmativas abaixo sobre a criação do estado-nação. 
I - O surgimento do Estado está associado à evolução da humanidade. De acordo com os contratualistas, Hobbes, Locke e Rosseau, o Estado é criado por meio do contrato social, como resultado da concessão da liberdade dos indivíduos ao governo, que irá assegurar sua sobrevivência, o que formou a sociedade política como conhecemos hoje.
II - Os Estados nacionais surgem primeiramente com as cidades Estado-italianas, como Florença, Gênova e Veneza, as quais detinham monopólio de poder para realizar o comércio, imprimir moeda e recolher impostos para financiar as guerras.
III - O conceito clássico de Estado nação surge em 1648 com a Assinatura do Tratado de Versalhes, que determina que um Estado precisa ter as seguintes características: moeda, indústrias e território, sendo assim soberanos. 
Assinale a alternativa que aponta as afirmativas corretas:
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas I
	
	B
	Apenas I e II
A primeira afirmativa é verdadeira, pois a ideia do Estado surgiu com os contratualistas, que defendem que os indivíduos preferem abrir mão em prol do Estado da sua própria liberdade, o que cria a lógica do governo. A segunda afirmativa também está correta, porque os Estados nacionais como conhecemos hoje surgiram com as cidades Estado italianas. A terceira é falsa porque o conceito de Estado clássico foi criado pelo Tratado de Westfália e previa que os Estados deveriam possuir população, território e governo para serem considerados Estados soberanos.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 52.
	
	C
	Apenas II
	
	D
	Apenas I e III
	
	E
	Apenas II e III
Questão 6/10 - Economia no Setor Público
O Estado tradicionalmente se envolve com as atividades econômicas. Até os Estados fortemente marcados por uma ideologia mais neoliberal, como é o caso dos EUA, têm envolvimento do governo na economia. O processo de fechamento do banco Lemon Brothers, após a crise imobiliária de subprime nos EUA, em 2008, foi o mais caro da história, sendo que o Federal Reserv, o Banco Central dos EUA, gastou bilhões de dólares para tentar evitar a falência do banco.
Fonte: Valor econômico.  Custo da falência do Lemon Brothers foi o mais caro da história.  Disponível em: https://www.valor.com.br/financas/6069167/fedny-custo-da-falencia-do-lehman-brothers-foi-o-maior-da-historia. Acesso em 16 de mai. 2019.
Avalie as afirmativas abaixo sobre o envolvimento do estado na economia:
I - Uma das funções mais importantes do Estado é de administrar o os conflitos entre os agentes econômicos, em função dos diferentes interesses envolvidos, como por exemplo, estabelecer uma política de controle de preços, de salários mínimos, entre outras, para evitar que o interesse de um agente se sobreponha ao dos demais.
II - O Estado também busca garantir a concorrência, protegendo as empresas nacionais quando necessário e as empresas menores das empresas multinacionais e impedindo certas fusões para assegurar que todos tenham a possibilidade de competir.
III - O Estado não se envolve com questões referentes ao meio ambiente, deixando a critério das empresas as definições sobre responsabilidade ambiental, por exemplo.
São corretas:
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e II
A primeira afirmativa é verdadeira, pois os Estados devem regular os conflitos de interesse que aparecem entre atores econômicos com interesses que entram em choque. A segunda afirmativa também é correta, porque uma das funções mais importantes do Estado, na economia, é assegurar a concorrência e impedir que não haja competição na economia. A última afirmativa está errada, pois o Estado se envolve com a proteção ambiental, que em geral, não é levada em conta pelas empresas, pois representam prejuízos aos investimentos. Por isso, o Estado deve aplicar leis ambientais e de sustentabilidade eficientes. 
Fonte:  CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 34.
	
	B
	Apenas as afirmativas I e III
	
	C
	As afirmativas I, II e III
	
	D
	Apenas a afirmativa I
	
	E
	Apenas a afirmativa III
Questão 7/10 - Economia no Setor Público
“Esse tipo de orçamento, que teve muito sucesso em Porto Alegre, é considerado uma nova forma de gestão orçamentária, tendo sido adotado em mais de 2800 locais, em diferentes esferas do governo. Refere-se a “uma política pública destinada a incluir a sociedade no processo de alocação do orçamento público”. É um processo considerado inovador, uma vez que incorpora a população na tomada de decisão sobre os recursos públicos, consultando a sociedade sobre como uma parte das receitas devem ser usadas e quais devem ser as prioridades do governo” (Adaptado).
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 139.
Qual é o tipo de orçamento detalhado na citação acima?
Nota: 0.0
	
	A
	Orçamento tradicional
	
	B
	Orçamento de realizações
	
	C
	Orçamento participativo
O orçamento participativo tem chamado atenção, tendo sido recomendado por Organismos internacionais, como o Banco Mundial, por considerarem que se trata de uma ferramenta para aperfeiçoar as instituições locais, vinculada à concepção de transparência e boa governança. Há, a partir desse orçamento, um vínculo maior entre a sociedade civil e o Estado, permitindo maior descentralizaçãodo poder.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 139.
	
	D
	Orçamento de desempenho
	
	E
	Orçamento programa
Questão 8/10 - Economia no Setor Público
Na Era das cavernas, não havia grande preocupação com a economia, mas sabe-se que na Grécia Antiga e no Império Romano ocorreu um desenvolvimento dessas atividades. A Grécia Antiga é considerada o berço da nossa democracia, com suas Assembleias, enquanto o Império Romano promoveu um grande desenvolvimento da economia.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 22.
Enunciado:    Sobre a história da atuação do Estado na economia, avalie as afirmativas abaixo:
I - Na Antiguidade, antes da Grécia Antiga, as atividades econômicas dos seres humanos eram baseadas na garantia da sobrevivência, isto é, a atividade econômica girava em torno da garantia da autossuficiência, sem a concepção de lucro ou acumulação.
II - A partir da Grécia Antiga, ocorreu certo avanço da economia, embora essa ainda fosse uma pequena parte da vida do homem, pois a atividade que era considerada de maior valor era a política e a filosofia. Nesse contexto, a atividade braçal não era valorizada como a atividade intelectual.
III - Na civilização romana ocorreu o fim da escravidão, que gerou um crescimento significativo na riqueza da sociedade, pois sugiram novos consumidores. 
Sobre as afirmativas, é correto o que se afirma:
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas na afirmativa I
	
	B
	Apenas nas afirmativas II e III
	
	C
	Apenas na afirmativa I e III
	
	D
	Apenas nas afirmativas I e II
A primeira afirmativa é correta, pois no começo da civilização buscava-se apenas assegurar a subsistência, sem preocupação com gerar excedentes. A segunda afirmativa é verdade, pois foi na Grécia Antiga que houve um avanço da economia e das atividades econômicas, porém, ela ainda não era considerada a parte central da sociedade. A afirmativa três é falsa porque durante o Império Romano não houve o fim da escravidão, sendo essa uma sociedade escravocrata, em que apenas os homens livres podiam acumular bem e riquezas, limitando o crescimento da economia.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 22.
	
	E
	Apenas na afirmativa III
Questão 9/10 - Economia no Setor Público
A respeito da questão política, que faz parte do processo de planejamento econômico, temos que considerar que, as decisões econômicas, em muitos casos, são precedidas por escolhas políticas que a sociedade faz através dos processos eleitorais. Como a democracia direta não é possível, na nossa democracia representativa, nós delegamos aos governantes a responsabilidade de tomar decisões a respeito da política econômica.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019, p. 101.
Sobre o processo de planejamento econômico, analise as afirmativas abaixo:
I - Em geral, os parlamentares tomam decisões para atender aos interesses dos seus eleitores medianos, com vistas a se manterem no poder, ou seja, serem reeleitos na próxima eleição. Para chegar a isso, senadores e deputados formam coalizões, muitas vezes com inimigos políticos.
II - Existe a atuação dos grupos de pressão, os chamados lobbies, que impactam a tomada de decisão a respeito do fornecimento de serviços e bens pelo governo. Essa pressão pode ser realizada por um movimento social que defende um grupo, por um grupo econômico, como uma associação de empresários, ou por uma ONG.
III - No Brasil a atuação dos lobbies é institucionalizada, diferente dos EUA, onde eles são criticados e até punidos quando atuam, pois permitem o favorecimento de certos grupos em detrimento de outros.
São corretas as afirmativas:
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas I e II
A primeira afirmativa é verdadeira, pois normalmente os parlamentares querem agradar seus eleitos e, para tal, realizam coalizões em muitos casos com opositores. A segunda é verdadeira, pois os grupos de pessoas ou lobbies exercem papel central na tomada de decisão. A Terceira é errada pois os lobbies são institucionalizados e bem aceitos nos EUA e não no Brasil. Nos EUA eles fazem parte do jogo político. 
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019, p. 102.
	
	B
	Apenas III
	
	C
	Apenas II
	
	D
	Apenas I e III
	
	E
	I, II e III
Questão 10/10 - Economia no Setor Público
As crises da década de 1970 provocaram uma reinvenção da lógica do Estado na economia, por terem representado grandes derrotas ao capitalismo. Neste momento, houve um questionamento da real capacidade do estado de organizar a economia. Há um desgaste da ideia do estado como ator central na economia e uma retormada do pensamento liberal, dando lugar a um novo paradigma, o neoliberalismo. 
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 42.
Quais foram essas crises que ocorreram na década de 1970 e que provocaram uma reestruturação da economia mundial
Nota: 0.0
	
	A
	Crise do dólar de 1971 e Choques do Petróleo
A década de 1970 foi negra para o capitalismo. Os Estados Unidos já não conseguiam mais manter o padrão dólar-ouro, que era a ideia de garantir o lastro do dólar em ouro, ou seja, uma equivalência de ouro nos cofres para cada dólar impresso. Isso levou o Presidente Nixon a tomar uma decisão que foi criticada. Ele declarou, de maneira unilateral, o fim da paridade dólar-ouro, caracterizando a crise do dólar. Essa decisão desagradou a muitos que possuíam uma quantidade muito grande de dólares e queriam convertê-los em outro, em função da constante desvalorização dessa moeda, a exemplo dos países árabes, produtores de petróleo, que vendiam petróleo aos EUA e recebiam em dólar.  A reação que tiveram foi de aumentar o preço internacional do petróleo (choques do petróleo I e II – 1973 e 1978), o que provocou uma crise sem precedentes não só nos EUA, mas no mundo todo.
Fonte:  CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 42.
	
	B
	Crise da dívida externa e crise do dólar de 1971
	
	C
	Choques do petróleo e crise da dívida externa
	
	D
	Crise do FMI e crise da hegemonia dos EUA
	
	E
	Crise europeia e crise asi
Questão 1/10 - Economia no Setor Público
Dentro das relações comerciais, a politica cambial exerce um impacto considerável, pois pode favorecer ou prejudicar exportações e importações. Na relação entre China e EUA, em que se trava uma guerra comercial, o cambio é determinante. 
“Durante as rodadas anteriores de negociações comerciais, a China prometeu aos EUA manter sua taxa de câmbio em um nível estável para não criar artificialmente vantagens competitivas para suas empresas. No entanto, se as regras do jogo mudaram e não se chegou a acordo, nada impede o Banco Central chinês de rever sua política monetária. 
Fonte: Sputnik. Como China pode responder aos EUA na guerra comercial? 13 mai. 2019. Disponível em: https://br.sputniknews.com/economia/2019051313874270-china-pode-responder-eua-guerra-comercial/. Acesso em : 17 mai. 2019.
A taxa de câmbio pode sofrer valorização ou desvalorização, o que afeta diretamente as exportações e as importações. Nesse sentido, analise as proposições abaixo, sobre a taxa de câmbio e sua relação com o comércio.
A taxa de câmbio valorizada incentiva a importação e desestimula a exportação.
PORQUE                    
Quando há valorização da moeda, os preços dos bens internos ficam mais baixos, tornando as exportações mais competitivas, enquanto os produtos importados ficam mais caros internamente.
 
Assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A primeira afirmativa é correta, pois uma taxa de câmbio apreciada incentiva as importações, que ficam mais baratas e desincentiva as exportações, que ficam mais caras. A segunda, por sua vez, está errada, pois à medida que a moeda valorizada deixa os bens internos mais caros, torna as exportações menos competitivas e torna os produtos importados mais baratos, pois o dólar perdeu valor em relação à moeda interna. 
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 2), p. 74-75. 
Fonte: Videoaula 2.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas
Questão 2/10 - Economia no Setor Público
“Esse tipo de orçamento, que teve muito sucesso em Porto Alegre, é considerado uma nova forma de gestão orçamentária, tendo sido adotado em mais de 2800 locais, em diferentes esferas do governo. Refere-se a “uma política pública destinada a incluir a sociedade no processo de alocação do orçamento público”. É um processo considerado inovador, uma vez que incorpora a população na tomada de decisão sobre os recursos públicos, consultando a sociedade sobre como uma parte das receitas devem ser usadas e quais devem ser as prioridades do governo” (Adaptado).
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 139.
Qual é o tipo de orçamento detalhado na citação acima?
Nota: 10.0
	
	A
	Orçamento tradicional
	
	B
	Orçamento de realizações
	
	C
	Orçamento participativo
Você acertou!
O orçamento participativo tem chamado atenção, tendo sido recomendado por Organismos internacionais, como o Banco Mundial, por considerarem que se trata de uma ferramenta para aperfeiçoar as instituições locais, vinculada à concepção de transparência e boa governança. Há, a partir desse orçamento, um vínculo maior entre a sociedade civil e o Estado, permitindo maior descentralização do poder.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 139.
	
	D
	Orçamento de desempenho
	
	E
	Orçamento programa
Questão 3/10 - Economia no Setor Público
“O contingenciamento de gastos em educação superior realizado no governo Bolsonaro foi alvo de duras críticas. Contingenciar significa limitar empenhos e movimentação financeira e pode ocorrer a cada bimestre, caso a receita prevista não comporte o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais (artigo 9º, caput, da Lei de Responsabilidade Fiscal)
Registre-se que só pode ocorrer o contingenciamento se as receitas estiverem em queda, o que não foi ainda comprovado” (Adaptado).
Fonte: SCAFF, F. É proibido proibir: notas sobre o bloqueio de verbas para a educação.  Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mai-14/contas-vista-eproibido-proibir-notas-bloqueio-verbas-educacao. Acesso em 20 mai. 2019.
Sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal analise as afirmativas abaixo:
I - A Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada em 2000, determina novas finalidades associadas à preservação do equilíbrio entre os gastos e as receitas, ou seja, busca controlar o endividamento público. Essa lei estabelece também uma série de princípios para a apresentação do orçamento e das contas públicas, como a transparência na difusão dos documentos referentes ao orçamento, assegurando acesso de toda população a essa documentação.
II - Em 2001 a lei de responsabilidade Fiscal fixou limites de gastos para cada esfera do governo, buscando impedir que os níveis de governo contraíssem dívidas que não poderiam ser pagas com recursos próprios, recaindo o ônus desse pagamento sobre os cidadãos, a partir de uma contenção de gastos.
III - Um elemento incorporado pela Lei de Responsabilidade Fiscal é a “divulgação mensal, por parte do Ministério da Fazenda, por meio eletrônico, da relação de entes que ultrapassaram os limites máximo para a dívida”. Uma das a principais finalidades desta lei é oferecer uma fiscalização sobre os gastos, mas não existem formas de punição prevista aos entes que descumprirem as regras.
São corretas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas I e II
Você acertou!
A primeira afirmativa está correta, pois a lei busca evitar gastos excessivos, por meio de fiscalização e estabelece princípios para os gastos. A segunda é correta, pois foram definidos limites para gastos, evitando impedir que as unidades da federação tivessem despesas exorbitantes. A terceira é incorreta pois foi prevista a penalização aos entes que gastarem acima do previsto, por meio de sanções. Quem desobedecer os prazos de envio dos relatórios mencionados terá interrompida as transferências voluntárias e as operações de crédito, com exceção do financiamento das dívidas mobiliárias.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 3), p. 139.
	
	B
	Apenas III
	
	C
	Apenas II
	
	D
	Apenas I e III
	
	E
	I, II e III
Questão 4/10 - Economia no Setor Público
“Segundo dados do IBGE, 50% da atividade econômica do Brasil está nas mãos do setor público. Adicionalmente, 70% dos brasileiros dependem do setor público para terem acesso a serviços básicos de saúde e educação. Frente ao cenário de arrocho nas contas públicas, os governos precisam buscar maior produtividade, eficiência e proximidade da sociedade. Dentro de um setor ainda muito aparelhado e engessado, implementar grandes mudanças é um desafio homérico para os líderes públicos que querem realmente fazer a diferença.”
Fonte: Tavares, Luana. HUFFPOST BRASIL, A política e a gestão pública precisam de uma nova safra de estadistas. Disponível em: https://www.huffpostbrasil.com/entry/gestao-publica_br_5cab9198e4b0b60d2a3c0453. Acesso em: 30 abr. 2019.
Considerando o que foi ensinado na aula 1 e a contextualização acima, indique qual alternativa está correta sobre a participação do Estado na economia.
Nota: 10.0
	
	A
	Para todos os estudiosos do tema, o Estado deve ter uma função mínima na economia, concentrando-se apenas em oferecer alguns serviços, como a oferta de moeda.
	
	B
	Os analistas defendem que a atuação do Estado na economia é sempre prejudicial aos rumos econômicos do país.
	
	C
	Não há um consenso sobre se a participação do Estado na economia é benéfica ou prejudicial, contudo, sabe-se que o Estado cumpre uma função importante de agente econômico.
Você acertou!
A primeira afirmativa é errada, pois nem todos os autores defendem que Estado deve participar de forma reduzida na economia.  A segunda também é falsa, pois nem todos os autores consideram a ação do Estado prejudicial. A terceira é verdadeira porque não há consenso sobre o tema, mas sabe-se que o Estado atua na economia. A quarta é falsa, pois nem todos consideram a ação do Estado positiva, assim como sua atuação não é considerada sempre eficiente, o que torna a última afirmativa errada.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 52.
	
	D
	O Estado é visto pelos analistas como o único agente econômico capaz de regular a economia da forma correta, sem haver necessidade da participação de atores privados.
	
	E
	O Estado é compreendido por todos os autores como um ator eficiente na adoção de políticas públicas.
Questão 5/10 - Economia no Setor Público
A ideia deste princípio, que é um dos que baseiam a formulação da carga tributária de um país é de que carga do tributo deve ser tal que os contribuintes com o mesmo poder aquisitivo devem pagar o mesmo nível de impostos (equidade horizontal)”. Segundo esse princípio, teríamos cada pessoa contribuindo de forma diferenciada para o sistema tributário, com base em sua renda.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 104-105.
A qualprincípio se refere a explicação acima?
Nota: 0.0
	
	A
	Princípio da equidade
	
	B
	Princípio do benefício
	
	C
	Princípio da habilidade de pagamento
O princípio da habilidade de pagamento prevê que “a carga do tributo deve ser tal que os contribuintes com a mesma capacidade de pagamento devem pagar o mesmo nível de impostos. Porém, surge um obstáculo: o da determinação de como medir a capacidade de pagamento de cada indivíduo, o que pode ser baseado na renda, no patrimônio, no consumo, entre outros. 
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 104-105.
	
	D
	Princípio da neutralidade
	
	E
	Princípio da simplicidade
Questão 6/10 - Economia no Setor Público
“Há 20 anos, poucos dias depois da posse de seu segundo mandato, o presidente Fernando Henrique Cardoso e seu time do BC (Banco Central) anunciavam o fim de um dos pilares dos primeiros anos da gestão: o câmbio fixo. Com ele, se foi também de vez a paridade de R$ 1 para US$ 1 que o real chegou a ter.” 
Fonte: Faz 20 anos que o valor do dólar é livre; é melhor assim ou ter preço fixo? Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/01/18/cambio-flutuante-dolar-divida-externa.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 13 jun. 2019.
Avalie as afirmativas abaixo:
I - No regime de câmbio fixo, a taxa de câmbio é determinada pelo mercado e não pelo governo.
II - No regime de câmbio fixo, o governo fica refém do câmbio, sem poder manipular com autonomia a política monetária, pois a cada moeda nacional impressa, ele deve colocar uma nova moeda no mercado.
III - Esse regime cambial é adotado em países com histórico de níveis de inflação alta, pois impede que o preço dos importados se eleve.
São corretas as afirmativas:
 
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas III
	
	B
	Apenas I
	
	C
	Apenas I e II
	
	D
	Apenas II e III
A primeira é falsa porque o câmbio fixo é determinado pelo governo, que não pode alterá-lo. A segunda é verdadeira pois o governo é refém do câmbio nesse regime, ficando responsável por disponibilizar moeda estrangeira em casos de grandes fugas de capitais, sem poder ter liberdade em sua política monetária e fiscal. A terceira é verdadeira pois esse regime cambial auxilia o controle da inflação, pois não permite que os importados se alterem de valor.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 2), p. 75.
	
	E
	Apenas I e III
Questão 7/10 - Economia no Setor Público
Smith é visto como o pai da Economia Moderna, inaugurando o liberalismo econômico. Segundo o autor, “uma sociedade livre tem a capacidade de transformar vícios individuais, como a cobiça, a ganância e a ambição, em virtudes públicas”. Smith foi um importante autor para compreender a crítica da atuação do Estado na economia e na gestão pública.
Fonte: SMITH, A. A Riqueza das Nações. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
Avalie as afirmativas abaixo a respeito do pensamento do autor liberal Adam Smith:
I - Smith é um grande defensor do mercantilismo e da intervenção do Estado na economia, por meio de práticas nacionalistas e protecionistas.
II - Para Smith, a livre concorrência deve predominar na economia, pois esta é conduzida por uma “mão invisível”. Esta é a essência do liberalismo econômico: uma economia regida por leis naturais.
III - Smith argumenta que a economia é melhor organizada pelo Estado, pois apenas o governo pode garantir o equilíbrio entre oferta e demanda.
IV - De acordo com o Smith, o Estado deve adotar medidas de proteção ao mercado nacional, por meio de tributos à importação, ou seja, o autor não defende o comércio totalmente livre.
Estão corretas as alternativas:
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas I, III e IV
	
	B
	Apenas II e III
	
	C
	Apenas I, II e IV
	
	D
	Apenas a afirmativa II
Você acertou!
A primeira afirmativa é falsa, pois para Smith o Estado não deve intervir na economia, porque, segundo ele, sua interferência prejudica o funcionamento do mercado. A segunda afirmativa é a correta, pois Smith defendia que a mão invisível, ou seja, o funcionamento natural do mercado promoveria um equilíbrio na economia. A terceira afirmativa está equivocada porque, para Smith, o Estado não organiza melhor a sociedade, pois é o mercado que regula sozinho a economia de modo mais adequado. A alternativa quatro é errada pois para o autor o Estado não deve participar da economia mediante tributos.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 25-26.
	
	E
	Apenas a afirmativa III
Questão 8/10 - Economia no Setor Público
 “A renda de uma pessoa depende das oportunidades que existem nas nações, ou seja, se uma economia está em crescimento e consegue oferecer salários médios altos, a maioria da população terá boas condições de vida. Quando isso não ocorre, cabe ao governo intervir e tornar a economia mais equânime”.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 2), p. 52.-54.
Avalie as assertivas abaixo sobre a função distributiva:
A função distributiva cumpre uma função importante na distribuição mais correta dos recursos na economia, melhorando o bem-estar de parcelas da população
PORQUE
refere-se à atividade de arrecadar impostos – reduzir a renda – de determinadas classes sociais ou regiões, para transferi-los a outras.
Indique a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A primeira assertiva está correta porque A função distributiva ou redistributiva é desempenhada pelo Estado em cenários em que ocorre uma distribuição desigual da renda na sociedade, resultante, por exemplo, do sistema de preços ou salários na economia. A segunda é verdadeira e explica a primeira porque o Estado tira de algumas fatias mais elevadas da sociedade e repassa aquelas que não tem condições de competir da mesma forma, melhorando o padrão de vida médio da população, sobretudo através dos impostos.
Fonte: CULPI, Ludmila. Economia do Setor Público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 2), p. 52.-54.
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 9/10 - Economia no Setor Público
“Rezende (2001) expõe que a expansão do setor público brasileiro foi o resultado de uma contínua expansão da interferência do governo em atividades não tradicionais. Primeiro, em decorrência de uma maior atuação do Estado em atividades de natureza social e segundo, em face da política adotada para promover um ritmo mais acelerado de crescimento econômico no país.”
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 30.
O pensamento acima está baseado em uma teoria do pensamento econômico, que teve um crescimento no Pós Segunda Guerra Mundial e prevê uma grande participação do Estado na economia, por meio da expansão da demanda efetiva da sociedade. A qual teoria estamos nos referindo?
Nota: 10.0
	
	A
	Teoria keynesiana
Você acertou!
A teoria keynesiana ganha força e importância após a primeira grande crise do capitalismo, a crise da quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929. Essa teoria que buscava demonstrar que os mercados não se ajustam sozinhos e é necessária a intervenção do Estado na economia para incentivar o crescimento da demanda.
Fonte: CULPI, Ludmila A. Economia do Setor público: uma análise crítica. Curitiba: Editora InterSaberes, 2019. (Capítulo 1), p. 31.
	
	B
	Teoria liberal
	
	C
	Teoria marxista
	
	D
	Teoria do poder de mercado
	
	E
	Teoria institucional da economia
Questão 10/10 - Economia no Setor Público
A respeito da questão política, que faz

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