Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
História da psicologia Platão e Aristóteles Platão Aristóteles Para Platão a psicologia, se referia ao estudo da alma Psicologia aqui se definiria como uma ciência da vida, não só da “animação” (conceito de alma) humana. Ademais a psicologia teria como foco descobrir a essência da Alma e seus atributos (é uma coisa em ato ou em potência) Alma dividida em 3: → Alma nutritiva: funções mais instintivas, presentes em todos os seres. Ex: nascimento, reprodução e nutrição. → Alma sensitiva: desejo, percepção sensível e movimento. → Alma racional pensamentos e entendimento. Reminiscência: ideia de que o nosso corpo não é capaz de produzir conhecimento, pois nessa visão a matéria é imperfeição e não é digna disso. Portanto, o conhecimento é lembrado pela alma, são lembranças do lugar ideal que são transferidas para nós. lugar ideal onde a alma adquire conhecimento Linguagem: o nome das coisas revelaria o ser, o nome já está ali, nós só descobrimos. Alma passiva: a alma aqui não tem nenhuma forma, ela recebe conhecimento e se transforma, sem moldes ou limites. O objeto de estudo é o próprio objeto. A alma se quebra para “entrar” no corpo e é aprisionada. O conhecimento é a lembrança da alma do lugar ideal e perfeito Citação de deuses gregos como forma de metáfora para representar o mundo Rompe com os mitos A contemplação da beleza da alma é superior a beleza do corpo A forma das coisas faz sentido e é como é por uma razão. – sentido e percepção As coisas corpóreas são meras imitações dos modelos ideais – a alma foi machucada para entrar nos objetos A beleza é o próprio objeto, não é roubada ou emprestada de uma luz superior A realidade é uma ilusão – apenas uma representação do belo e da alma O mundo material é real e perceptível. Ato e potência: vem de uma mesma substância Ato: é a forma captada pelos sentidos, utilidade da coisa Potência: é a matéria captada pelo intelecto e separa. Ex: ouro, prata, etc. Animação do ser humano: Princípios da finalidade, da continuidade e da analogia → Finalidade = orientação em busca de algo, sobrevivência, → Continuidade = inanimado ao animado é uma passagem insensível → Analogia = a variabilidade da natureza ainda se dá em direção ao mesmo objetivo Funções: nutrição, sensação, movimento, pensamento → Movimento = Desejo (racional/ vontade → futuro, e irracional/apetite → imediato) → Sensações (5 sentidos, sendo o tato e o paladar os mais importantes; atuam em contato e a distância); proposta de um limiar mínimo para que um objeto elicie uma sensação → Percepção do mundo e como esse fenômeno ocorre → Imaginação: imagens consecutivas; memória (percepção do tempo); sonho. Os excessos da virtude para Aristóteles – virtude sendo equilíbrio. Estoicismo Puxa mais para o realismo de Aristóteles → preza a fidelidade ao conhecimento e o foco em tudo aquilo que pode ser controlado somente pela própria pessoa → A CONSCIÊNCIA É UM TATO INTERNO, UM DOS SENTIDOS. Epicurismo Puxa mais para o sensível → O conhecimento pode ser produzido pelo prazer, ex: numa roda de conversa num local agradável. → Prazer em movimento: experimenta-se no ato de eliminar uma necessidade orgânica → Prazer em repouso: experimenta-se após a absorção/eliminação da necessidade. → Materialidade da alma (assim como Demócrito); distingue-se do corpo somente pelos elementos esféricos constitutivos → A alma tem duas funções: 1) difundir a vida pelo corpo e 2) realizar atividades afetivas e intelectuais Do pensamento grego ao pensamento cristão: Santo Agostinho Similaridades com Platão → Se muda a concepção de construção de mundo – ideia de criação (cristianismo) Grécia Cristianismo Homem subordinado a natureza Natureza subordinada ao homem Homem em dialética com os deuses Homem submisso aos desejos de deus Os deuses viviam no mesmo mundo que os humanos Deus não vive no mesmo mundo que nós porque esse mundo é sujo e não somos dignos da presença dele Saber está sendo construído com os homens O saber está retido nas mãos da igreja e está longe do povo Pensamento pré-cartesiano → O conhecimento da Verdade seria obtido por meio da iluminação divina – o corpo não seria capaz de capturar essa verdade, os sentidos não saberiam de nada. → A intelecção nos libertaria do corpo. Corpo e divino em oposição As faculdades da Alma → Memória → a alma se revela presenta a si mesma (o corpo não faz nada) → Inteligência → Vontade → a mais importante pois erige todas as outras faculdades, torna-se amor, sendo o amor a Deus o objeto verdadeiro desta faculdade → Presença do passado (memória); presença do presente (percepção); presença do futuro (expectação) imutável permanência no presente. → Consciência enquanto conservação do passado e antecipação do futuro. Consciência é durabilidade. Sto. Tomaz de Aquino → Seres vivos, pois, propriedade ação imanente → Alma ato do corpo organizado com vida em potência → Alma não preexistente ao corpo, e a nutrição e o crescimento como processos regenerativos → Alma anima e não habita o corpo. Ser alma e ser corpo somente na relação → Uma tentativa sintetizadora das ideias anteriores → Alma inacessível e incognoscível → só a percebemos pelos atos → Não há reminiscência platônica, pois, a alma não pode conhecer nada sem o corpo
Compartilhar