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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 2 
Nome: Camila Vitória Silveira de Carvalho 
A mão de obra pode chegar a representar de 50% a 60% do custo total de um empreendimento. Por 
isso, é importante estimar corretamente essa categoria para garantir a precisão do orçamento. 
Além disso, não é só o salário que constitui o ônus do empregador. Este arca com diversos encargos 
sociais e trabalhistas, que se somam com salário-base. Estes encargos são divididos em: encargos em 
sentido estrito e encargos em sentido amplo. O primeiro são encargos sociais, trabalhistas e 
indenizatórios previstos em lei, é a modalidade mais usada entre os orçamentistas. Já o segundo, são 
encargos também sociais, trabalhistas e indenizatórios, porém, somando-se em outras despesas, 
como: alimentação, transporte, EPI, etc. 
Ademais, depois de feito o orçamento com custos de mão de obra, também é feito a cotação de 
insumos a serem empregados na obra. Com isso, passa-se à coleta de preços. A maioria dos materiais 
para uma obra são cotados junto a fornecedores do mercado. Além do insumo, também é preciso 
adicionar custos, como por exemplo: frete, impostos de venda, tarifas de importação, etc. 
Caso o construtor queira investir em equipamentos, é preciso investir pensando no uso diário do 
equipamento e suas despesas, como: depreciação, combustível, etc. E é necessário ao construtor 
recuperar o desembolso ocorrido, pois o valor de um equipamento geralmente é bastante alto. 
Quanto aos elementos de terraplanagem, foi falado em empolamento, este é caracterizado quando 
uma mesma massa de solo ou rocha passa a ocupar um volume maior após a escavação, é expresso 
em percentagem do volume original. É muito importante no dimensionamento de frotas de 
equipamentos, especialmente daqueles de transporte. Quanto ao fator de conversão, é o inverso do 
empolamento. Ele é representado pela relação entre o volume no corte e o volume solto. 
Para calcular a produtividade de um equipamento, é necessário saber a quantidade de viagens até a 
data que deseja executar, o volume do caminhão, o fator de conversão, as horas de utilização, e assim 
se dá a produtividade. 
Quanto a curva ABC, é de suma importância saber quais são os principais insumos, o total de cada 
insumo na obra e qual a sua representatividade, pois, com isso, é possível priorizar cotações de preços, 
definir as negociações mais criteriosas, canalizar a energia dos responsáveis por compras, entre outros. 
Esta curva é dividida em três faixas: A, B, C. A faixa A engloba os insumos que perfazem 50% 
do custo total, isto é, todos aqueles que se encontram acima do percentual acumulado de 50%. A faixa 
B engloba os insumos entre os percentuais acumulados de 50% e 80% do custo total. Enquanto a faixa 
C são todos os insumos restantes. Uma característica importante da curva ABC, é que é muito mais 
eficaz buscar um desconto num insumo da faixa A do que da faixa B ou C.