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Apostila da unidade 1- Gestão de Clínicas e Consultórios

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Gestão de pessoas na área de enfermagem
Os gestores de enfermagem têm um papel único, pois combinam habilidades de negociar com experiência em assistência à saúde. Muitos enfermeiros gestores começam como enfermeiros assistenciais para entenderem as tarefas do dia a dia e os desafios da enfermagem. 
Nesta profissão, os melhores profissionais não almejam alcançar a fama. Eles vão trabalhar todos os dias para cumprir uma missão e promover o atendimento ao paciente. 
Um gestor de enfermagem deve ser entusiasmado pelas suas funções e entender que deve oferecer o melhor atendimento ao maior número de pessoas possível.
O que faz um gestor de enfermagem
As funções de um gestor podem variar dependendo de sua especialidade, mas as tarefas gerais incluem as relacionadas a seguir.
· Orientar, supervisionar e rever as atividades da equipe de enfermagem;
· Criar orçamentos, aprovar os gastos e gerenciar em geral;
· Garantir que os serviços atendam aos requisitos legais;
· Liderar e motivar a equipe de enfermagem;
· Manter registros e relatórios sobre o funcionamento do serviço.
· Executar tarefas para garantir eficiência e economia de custos.
Fica evidente que os enfermeiros estão claramente inseridos neste contexto da gestão de pessoas?
Os gestores de enfermagem lideram uma equipe de enfermagem e, ao mesmo tempo, empregam suas habilidades de negócios para garantir o melhor atendimento ao paciente. 
Cabe ao enfermeiro: 
1. desenvolver ações diretamente relacionadas ao cuidado do paciente;
2. liderar a equipe de enfermagem;
3. gerenciar os recursos humanos, materiais, financeiros, políticos e, não menos importante, de informação.
Conceitos e atividades no cenário de gestão de pessoas
Você já viu que gestão de pessoas é o conjunto de estratégias utilizadas pelas empresas para desenvolver as habilidades profissionais; é seu capital humano! Existem várias atividades inseridas no contexto de gestão de pessoas. Que tal conhecê-las?
Não temos a pretensão de esgotar este assunto neste momento da sua formação, mas queremos oferecer uma visão de alguns pontos que contemplam a gestão de pessoas. Assim, apresentaremos uma visão geral sobre gestão de pessoas, incluindo três dessas atividades vistas anteriormente. São elas:
Gestão de pessoas: subtemas estudados
Vamos começar estudando os conceitos e as práticas de motivação? Siga em frente! 
Motivação pode ser definida como a ação realizada pelas pessoas para o atendimento de necessidades não satisfeitas. É o desejo de se esforçar para alcançar uma meta ou recompensa que reduza a tensão causada pela necessidade. (Dzaher, 2017)
[Selecione os sinais de + e conheça quatro razões segundo Dzaher.]
1ª RAZÃO
Gostam de cuidar de pacientes.
Segundo o Conselho Internacional de Enfermagem (ICN), uma das coisas que a enfermagem engloba é "o cuidado autônomo e colaborativo de indivíduos de todas as idades, famílias, grupos e comunidades, doentes ou não, e em todos os contextos".
Muitas vezes, o que motiva os enfermeiros em seu trabalho é sua paixão por cuidar de seus pacientes!
Enfermeiros, muitas vezes, encontram-se em condições muito diferentes daquelas vividas por seus pacientes. O cuidado que eles fornecem aos seus pacientes faz uma diferença positiva na vida deles e de suas famílias. 
Além disso, estes profissionais desfrutam de sua rotina diária ao lidar com vários aspectos do atendimento ao paciente.
2ª RAZÃO
Várias especializações para escolher. As muitas especialidades são um fator motivador para alguns enfermeiros. No Brasil, existem aproximadamente 45 especialidades. Assim, os enfermeiros podem escolher a que melhor lhes convier. 
Por exemplo, um enfermeiro que gosta de crianças pode optar por trabalhar no departamento de pediatria; um enfermeiro que gosta de estar à disposição para prestar assistência em casos de trauma pode trabalhar na sala de emergência. 
De fato, um aspecto positivo da enfermagem é a escolha da especialidade com base no nível de tolerância e aptidão do enfermeiro.
3ª RAZÃO
Demanda contínua por enfermeiros.
Mudança demográfica, aumento da prevalência de doenças crônicas na população ou ampliação de sua sobrevida significam que pode haver demanda maior da necessidade de enfermeiros.
4ª RAZÃO
Oportunidades de aprendizagem.
Os enfermeiros têm a oportunidade de interagir diariamente com pacientes, outros profissionais da equipe de saúde e administradores. 
O que essa interação possibilita?
Isso lhes dá a oportunidade de aprender com pessoas de outras carreiras e aumentar seu conhecimento. Ao mesmo tempo, eles podem aprimorar suas habilidades interpessoais; portanto, este é outro aspecto da enfermagem que motiva as pessoas a seguirem a carreira.
Além disso, os enfermeiros podem trabalhar em diferentes tipos de organizações, permitindo-lhes ganhar experiência em diversos ambientes de trabalho. Por exemplo, os enfermeiros podem optar por trabalhar em hospitais, escolas, unidades básicas de saúde, agências governamentais etc. 
Existem constantes desafios e emoção na vida de um enfermeiro. Todo dia é uma nova experiência e traz um novo aprendizado.
Interessado em saber como manter a sua motivação?
Antes de seguir em frente e aprofundar os seus conhecimentos conhecendo os tipos de motivações, confira algumas recomendações para enfermeiros manterem sua motivação no mundo acelerado do cenário da saúde em que vivemos. (Goleman, 2006)
Seja aprendiz ao longo da vida. Alimente sua mente com conhecimento. Cultivar a curiosidade pelo conhecimento ajuda a se manter motivado.
Escolha sua companhia. Você se torna como as pessoas às quais se associa. Por isso, os indivíduos motivados procuram colegas com a mesma mentalidade.
Use o fracasso como feedback, e não como um contratempo. Pessoas positivas reconhecem seus erros e modificam seu comportamento em busca do resultado desejado
Faça autoavaliação. Busque feedback sobre seu desempenho como líder, para que possa autocorrigir se necessário.
Tipos de motivação
Você já viu a importância da motivação. Agora, conhecerá os dois tipos de motivação. Será que você conseguiria identificá-los?
Leia as definições e as associe à motivação intrínseca ou extrínseca, arrastando até a opção correta. Depois, selecione Enviar. Esteja atento ao feedback recebido no fim!
· Origina-se na pessoa; propósito que leva a ser produtivo. Intrínseca 
· É enfatizada pelo ambiente de trabalho. Extrínseca
ENVIAR
Correto
Vamos a mais algumas informações importantes!
A motivação intrínseca tem relação com o nível de aspiração do indivíduo. A extrínseca também é reforçada por recompensas externas que ocorrem depois de concluído o trabalho. 
Siga adiante e aprofunde os seus conhecimentos sobre o tema!
MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA
Como você já verificou, origina-se na pessoa. É o propósito que leva a ser produtivo. Tem relação com o nível de aspiração do indivíduo. 
Pais e colegas desempenham papéis importantes na modelagem dos valores pessoais relativos ao que se deseja ser ou fazer. A formação cultural também causa impacto na motivação intrínseca. (Marquis e Huston, 2005; Camus, 2011)
Segundo Goleman (2006), os motivadores intrínsecos são:
•    desejo inato de alcançar, que é um atributo essencial do sucesso em qualquer empreendimento;
•    avaliação do risco e precauções específicas;
•    iniciativa e desenvoltura para atuar em oportunidades;
•    capacidade de superar contratempos e perseguir metas.
MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA
De acordo com o que acabamos de ver, a motivação extrínseca é enfatizada pelo ambiente de trabalho ou por recompensas externas que ocorrem depois de concluído o trabalho. 
Ainda que todas as pessoas sejam intrinsecamente motivadas, de certa forma não é o pressuposto real da organização que todos os empregados tenham níveis adequados de motivação intrínseca para alcançar as metas organizacionais. (Marquis e Huston, 2005; Camus, 2011)
Nossos motivadores extrínsecos estão mais ligados ao nosso ego e à nossa necessidade de significado. São eles:
•    dinheiro;
•    troféus;
•    reconhecimento;
•    elogios.
E como esses tiposde motivação estão presentes nas organizações?
A organização deve propiciar um clima organizacional que estimule ambos os tipos de motivação. Sabe-se ainda que o local de trabalho é influenciado por um conjunto de fatores:
· econômicos;
· sociais;
· profissionais complexos.
Existem várias razões pelas quais os enfermeiros são motivados em seu trabalho e permanecem nele. Mantermos a nossa própria motivação no trabalho pode ser um desafio e, mais ainda, aumentar a motivação da nossa equipe.
Para explicar a nossa própria motivação, podemos citar a Teoria de Maslow, que aborda cinco sistemas de necessidades características das pessoas.
Importante!
Empiricamente, se essas características forem atendidas, seremos ou estaremos motivados. Primeiramente, os indivíduos precisam satisfazer as "necessidades de nível mais baixo" ou, pelo menos, atendê-las parcialmente, para depois avançar para as necessidades do nível acima da pirâmide. (Cooper, 2015)
A motivação é responsabilidade do líder e de cada profissional. Remover as barreiras para que a motivação possa florescer é uma habilidade essencial de liderança.
Em revisão de literatura realizada na Finlândia, os autores concluíram que as cinco categorias de fatores que afetam a motivação do enfermeiro no trabalho são:
· características do local de trabalho;
· condições de trabalho;
· características pessoais;
· prioridades individuais;
· condições psicológicas.
Aproveite este momento e reflita sobre as suas motivações: quais são os fatores que afetam a SUA motivação enquanto enfermeiro?
Como motivamos nossa equipe
Desenvolver sua inteligência emocional ajudará muito a melhorar os níveis de motivação de sua equipe. Não podemos esperar ver a motivação de nossa equipe a menos que a exponhamos em nossa própria atitude e comportamento. (Goleman, 2006)
É primordial, portanto, compreender quais são os seus motivadores! Lembre-se dos tipos de motivação estudados anteriormente. 
Para refletir!!!
O elogio é uma parte importante para motivar a liderança. Ele libera dois neurotransmissores: 
a serotonina, que proporciona uma sensação de orgulho;
 e a dopamina, que incentiva a repetir um comportamento. (Goleman, 2006)
É igualmente importante conhecer comportamentos que devem ser evitados no cenário motivacional, em outras palavras, algumas maneiras pelas quais líderes de organizações desmotivam seus funcionários:
Não revelar metas e expectativas.
Esperar que seus funcionários saibam o que você precisa sem dizer claramente o que você quer dificulta o bom desempenho e o alinhamento da equipe com seus objetivos. Isso leva à confusão e insatisfação de ambos os lados.
Intimidação e medo.
Ansiedade em um local de trabalho reduz a felicidade e a produtividade. Se você deseja que sua equipe seja aberta com você, solicite o conselho dela e confie em você. Criar um ambiente no qual eles se sintam seguros é essencial.
Falta de reconhecimento. As pessoas prosperam quando são reconhecidas por um trabalho bem feito. A importância é uma necessidade humana fundamental. 
2- comunicação
Tudo o que foi discutido e recomendado sobre motivação está fadado ao insucesso caso não haja uma boa comunicação. Siga em frente e aprofunde seus conhecimentos. 
3- TRABALHO EM EQUIPE
É essencial termos uma comunicação efetiva com:
· os membros da equipe de enfermagem;
· o paciente e a família;
· a equipe de diferentes setores, inclusive a gerência;
· e ir além, disponibilizando a informação sempre que necessária.
Agora pare e pense: as recompensas de uma equipe motivada são inúmeras e incluem maior eficiência na prestação do cuidado.
Sobre a comunicação ser indispensável para a sobrevivência dos seres humanos, vale lembrar que se comunicar mais não significa necessariamente comunicar-se melhor. Entenda esse processo! 
A comunicação compreende dois componentes principais:
· uma parte informativa, voltada ao domínio cognitivo – o quê da mensagem; 
· outra parte mais afetiva, ligada à forma como é transmitida – o como. (Silva, 2011)
Além disso, é importante que você saiba que no processo de comunicação existem dois tipos de linguagem:
Estima-se que apenas cerca de 7% do significado é transmitido por palavras, 38% por sinais paralinguísticos e 55% por gestos corporais. (Gefaell, 2007)
O processo de comunicação na enfermagem
A comunicação é um processo comum presente nas ações da equipe de enfermagem que terá influência na forma como o cuidado é prestado a cada paciente, para culminar com ganhos terapêuticos.
Pense em quem você atende! 
Profissionais de enfermagem diariamente falam com pacientes de diferentes níveis educacionais, culturais e sociais, e devem fazê-lo de forma profissional e carinhosa, especialmente ao se comunicar com os pacientes e sua família (Bush et al., 2018).
A habilidade de comunicação é uma ferramenta vital do trabalho do enfermeiro!
Neste contexto, recentemente surgiu o termo comunicação terapêutica.  Você sabe o que significa? 
O termo comunicação terapêutica é compreendido como método de comunicação por meio do qual o cuidador responde às necessidades do paciente, relacionadas com o estado de saúde como um todo. 
1- Considerando esta definição e as características de linguagem verbal e não verbal vistas anteriormente, você acredita que a comunicação terapêutica:
A comunicação pode ser verbal ou não verbal, desde que promova o bem-estar, melhore a forma como o paciente entende os cuidados prestados e possibilite estabelecer uma relação terapêutica com ele. (Silva, 2011)
Fique atento às 10 habilidades essenciais à comunicação de enfermeiros. Elas vão lhe auxiliar, em seu seu dia a dia, a percorrer e a dominar as interações de sua prática.
Além das habilidades gerais de comunicação vistas anteriormente, é importante também que o enfermeiro desenvolva o processo de comunicação entre a equipe multiprofissional. 
Processo de comunicação entre a equipe
Profissionais da saúde têm dificuldades de realizar comunicação efetiva entre as equipes e, consequentemente, a segurança do paciente fica comprometida. As relações interpessoais, hierárquicas, de poder e conflitos influenciam diretamente na forma como a comunicação acontece. (Bagnasaco et al., 2013)
Diante deste cenário, abordaremos, a seguir, algumas recomendações para serem utilizadas durante a passagem de plantão e sobre a comunicação por meio de anotações no prontuário do paciente.
A seguir, encontram-se as recomendações para serem utilizadas durante a passagem de plantão e sobre a comunicação por meio de anotações no prontuário do paciente, publicadas pelo Conselho Regional de São Paulo – COREN-SP.
[Selecione cada número e veja essas recomendações para passagem de plantão e registro em prontuário.]
falhas na comunicação são frequentes no ambiente da saúde. A comunicação não deve ser observada como um talento do indivíduo. Por isso, ele deve ser capacitado e, após validada esta habilidade, ela deve ser reavaliada periodicamente.
Comunicação adequada em situações de conflito ou de más notícias também é uma habilidade que necessita ser desenvolvida e treinada em equipe. Por fim, a comunicação deve ser padronizada para  evitar variação de condutas por meio de protocolos, checklists e treinamento. (Gluyas, 2015)
Gestão de pessoas: subtemas estudados
Como vimos no início deste tópico, duas tarefas importantes do gestor é motivar o colaborador, estimulando suas potencialidades, e comunicar-se bem. 
Outra função igualmente importante é fazer a equipe, formada por diferentes profissionais, trabalhar de maneira conjunta para que conflitos e falhas sejam evitados e/ou mitigados, atendendo com qualidade seus pacientes
Trabalho em equipe
Durante a formação acadêmica, é importante que seja aprendido que o trabalho em saúde deve ser focado na equipe e na comunicação como estratégia para melhorar a efetividade. Assim, o trabalho será eficaz:
· no processo de saúde e na doença dos pacientes;
· na organização do trabalho, pela possibilidade de proporcionar um ambiente harmonioso.
Saber trabalhar em equipe é uma característicaessencial para estudantes e profissionais. Atualmente, as organizações valorizam cada vez mais profissionais que não pensam apenas no desenvolvimento de suas atividades, e sim naqueles que pensam na coletividade, incluindo a empresa. (Espinha, s.d.)
Vale destacar que o trabalho em equipe aumenta a satisfação das pessoas que dela participam e, por consequência, a qualidade da assistência prestada. Todavia, infelizmente, esse processo não é bem estabelecido em todos os ambientes de trabalho. Daí a importância de abordarmos essa questão quando debatemos a gestão de pessoas nos serviços de saúde.
Fique atento: a literatura é unânime quando afirma que não existe receita pronta que garanta o sucesso das equipes de trabalho. 
Mas existem alguns fatores que contribuem de forma positiva para melhorar a dinâmica das equipes! Preparado para conhecê-los?
Noções sobre planejamento estratégico
Desenvolver um planejamento na sua vida ou no seu trabalho significa assumir uma posição proativa diante de situações de improvisações. 
Pense rapidamente sobre suas ações cotidianas. Assinale o que você costuma fazer: 
Importante!
Lembre-se de que os pacientes nos entregam o que têm de mais precioso: as suas vidas! Então, devemos cuidar deste bem da melhor maneira possível, planejando sua assistência com a visão macro e micro do cuidado, para evitar complicações, incapacitações ou, até mesmo, a morte.
Logo, é muito importante que você compreenda o que é planejamento.
Definições e características
Antes de partirmos para o entendimento de planejamento estratégico, vamos compreender o que é planejamento!
Existe um bom número de definições e de conceitos sobre planejamento, porém selecionamos alguns com os quais mais nos identificamos.
conceitos, a O planejamento tem como principais características:
· permanência e continuidade do processo;
· futuridade;
· racionalidade na tomada de decisões;
· sistemática;
· flexibilidade;
· intermitência – à medida que é executado, deixa a sua atuação futura para se tornar presente.
Outra informação que deve ser considerada, antes de você compreender o planejamento estratégico, é o conceito de plano.
Plano é o documento que registra os passos das ações e as decisões. Pode ser entendido como um instrumento de negociação que nunca está acabado, mas sempre em construção. (Nachif e Andrade, 2011)
Planejamento estratégico é um conceito comum no campo da administração: ato de pensar e fazer planos de uma forma estratégica. Auxilia na determinação de metas para alcançar os objetivos.
Importante!
Planejar estrategicamente é usar os recursos disponíveis de forma eficiente para aumentar a produtividade do profissional ou da organização. Possibilita ainda que a empresa se prepare para o futuro de forma ordenada e sistemática. Também provê uma base para monitorar o progresso e os resultados. Em caso de organizações de saú­de, possibilita à instituição permanecer responsiva às necessidades do paciente, de sua família e da comunidade e fornece um foco organizacional claro e consistente. (Santos, 2012)
Você conhece os níveis e as etapas do planejamento estratégico? Veja a seguir!
Níveis e etapas 
O planejamento estratégico tem os seguintes níveis:
Etapas do planejamento
A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para análise ambiental, sendo a base da gestão e do planejamento estratégico em uma empresa ou instituição. A fim de analisar o ambiente das organizações, é importante que se realize um diagnóstico das questões internas e externas da empresa. 
A questão interna, como o próprio nome revela, relaciona-se com o que ocorre dentro da organização, considerando-se os pontos fortes e fracos. A questão externa é a análise fora da organização, ou seja, quais são suas amea­ças e as oportunidades no mercado. 
Para essa análise, pode-se utilizar a ferramenta SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats - Forças, Fraquezas, Oportunidades, Ameaças).
Você notou a simplicidade da técnica Swot? Graças a isso, ela pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional. Este é o exemplo de um sistema simples destinado a posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa/instituição no ambiente em questão.
Esta técnica foi elaborada pelo norte-americano Albert Humphrey, durante o desenvolvimento de um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford, entre as décadas de 1960 e 1970, usando dados da Fortune 500, uma revista que compôs um ranking das maiores empresas americanas.
Noções sobre gerenciamento de custos, compras e materiais
A necessidade de o enfermeiro se envolver e estudar gestão de custos, compras ou gerenciamento de materiais em instituições de saúde, seja como gerente, diretor ou chefe de unidade, é a mesma como em qualquer disciplina de fisiologia, patologia ou sistematização da assistência de enfermagem. 
A ­área da saú­de avança a cada dia com o desenvolvimento de novas tecnologias e conhecimentos específicos desta área, reconhecendo a função do enfermeiro no equilíbrio entre qualidade, quantidade e custos.
A globalização da economia é uma realidade que vem gerando mudanças nas empresas em suas formas de agir e de se desenvolver. Instituições de saú­de não fogem deste escopo.
Importante!
É realidade também que, nos últimos anos, temos presenciado constante elevação dos custos na ­área de saú­de, levando os profissionais desta ­área a se preocuparem em adquirir conhecimentos sobre gerenciamento de custos, de materiais e equipamentos. (Munhoz, 2011; Francisco e Castilho, 2012)
Gerenciamento de custos
O crescimento dos custos em saú­de está relacionado a uma série de fatores.
Como vimos, atualmente é impossível não pensarmos em custos e controle dentro do sistema da saú­de. Dentro deste contexto, destaca-se principalmente o controle dos materiais de consumo (que grande parte é consumida pela equipe de enfermagem). 
Após o quadro de pessoal, os recursos que mais elevam os custos hospitalares são medicamentos, materiais e equipamentos. Estudos mostram que dentre os insumos necessários à prestação de cuidado e assistência à saú­de, os recursos materiais representam 30 a 45% das despesas gerais.
 Você acredita que existe clareza nas ações dos profissionais de enfermagem nos diversos aspectos de sua atuação?
Na prática, observa-se que existe clareza nas ações dos profissionais de enfermagem! Todavia não se observa esta mesma clareza em relação a suas funções sobre o controle dos custos da assistência de saú­de prestada ao paciente e o que isso representa para o sistema como um todo. Temos que evoluir nesta direção, entendendo que, além da atuação específica, devemos conhecer o custo relacionado a essa prática, bem como o de perdas e desperdícios, aprendendo a controlá-los. (Francisco e Castilho, 2012).
Para refletir!!
Agora que já vimos a importância de se estudar a gestão de custos como enfermeiros, discuta com seus colegas sobre a quantidade de equipamentos e materiais que compõem unidades básicas de saú­de (UBS), hospitais, clínicas especializadas, dentre outros.
Pensem também no número de medicações que conhecemos para tratar todas as doen­ças e seus sintomas! Pensaram? Certamente não é pouco. A gestão desses processos é complexa e devemos aprender sobre ela..
Sistema de custos
O sistema de custos auxilia no gerenciamento e monitoramento do desempenho da organização!
O sistema de custos auxilia no gerenciamento e monitoramento do desempenho da organização!
Além de possibilitar o desenvolvimento de produtos que vão ao encontro das expectativas dos clientes e que possam render bons lucros, o sistema de custos tem a função de ajudar na escolha de fornecedores, na definição dos investimentos necessários e nas melhorias de determinados produtos. (Waltter, s.d.)
E como funcionam os sistemas de custo?
Os sistemas de custo funcionam mediante a coleta, classificação e organização de dados dos custos de serviços e produtos da organização, transformando essas informações em relatórios confiá­veis. Devem subsidiar a decisãodos enfermeiros em diferentes ­áreas de trabalho por meio de dados estatísticos e padronizações. (Francisco e Castilho, 2012; Waltter, s.d.)
João é um paciente que vai rea­li­zar uma cirurgia de amidalectomia! Ele entende vários aspectos da cirurgia:
a compra do processo/procedimento como um todo, ou seja, o que está embutido no processo da sala cirúrgica;
os honorários da equipe médica e de enfermagem;
 medicamentos, dentre outros. 
João, assim como todo paciente, deseja ter suas necessidades atendidas com qualidade e segurança, e, quando receber alta, sair em condições melhores do que quando entrou. (Francisco e Castilho, 2012)
Mas como é o custeamento de todo o processo pelo qual o paciente e a organização que o atende passam?
O custeamento do processo será a soma dos custos dos pequenos componentes que foram utilizados na montagem dos valores de custos do processo. Os dados precisam ser exatos, e qualquer falha humana no manejo e controle deste processo pode levar a problemas no sistema, tanto para o paciente, cobrando-se mais, ou para empresa, cobrando-se menos e podendo provocar até a falência da organização. (Francisco e Castilho, 2012)
Para isso, a qualidade do pessoal envolvido na alimentação de dados é imprescindível! A função dos profissionais de enfermagem na solicitação de materiais e medicamentos e no uso consciente de sua hora de trabalho somada aos demais recursos das instituições de saú­de garantirão um processo de composição do custo da assistência de enfermagem.
Importante!
"O sistema de materiais de um hospital registra de 3.000 a 6.000 itens de consumo adquiridos com certa fre­quência; um ambulatório, entre 200 e 500 itens. Apenas como comparação: um caminhão médio se compõe de aproximadamente 10.000 peças. Esses números mostram que a complexidade de um sistema não está restrita à quantidade de va­riá­veis ou ao seu custo – é necessário considerar também a complexidade do seu processo produtivo". (Washington, 2010)
É também necessário que você compreenda como era no passado e como é agora o sistema de custos. Preparado?
[Selecione os sinais de + abaixo.]
Assim, após a decisão do modelo de custeio que será adotado pela instituição, deve-se garantir a capacitação dos profissionais de enfermagem quanto à utilização adequada das informações. Mas, na prática, como devemos iniciar o processo de implantação? 
[Selecione os sinais de + abaixo e confira.]
1 - Relatórios simples
+
2 - Sistemas mais complexos
+
Vale ressaltar que o profissional de enfermagem, ao elaborar e utilizar seus protocolos, fornece diretamente subsídios para o estabelecimento do custo-padrão. Veja o conceito deste termo:
O método de custeio que apropria os custos diretos a um objeto de custo, multiplicando o preço ou taxa-padrão pelos insumos-padrões contidos na produção efetivamente conseguida, e rateia os custos indiretos com base na taxa indireta padrão, vezes os insumos padrões contidos nas unidades produzidas.
Munhoz, 2011
Ainda de acordo com Munhoz, para se determinar o custo-padrão em enfermagem, somam-se os custos diretos com os indiretos. 
[Selecione os cards e veja a definição.]
Clique para virar
Custos diretos são os materiais, os medicamentos, a mão de obra e os outros custos que não estão incluí­dos no rateio.
Clique para virar
Os custos indiretos são aqueles apurados conforme os critérios de rateio.
Importante!
Ambos os custos, diretos e indiretos, são definidos com base nas descrições de enfermagem de seus processos técnicos e procedimentos. Logo após, estes padrões são relacionados a uma unidade monetária também considerada padrão. Deste modo, o custo-padrão é o resultado obtido por meio da multiplicação dos padrões de consumo pelo padrão monetário escolhido.
Gerenciamento de compras e materiais
Um dos principais objetivos do gerenciamento de materiais é destinar os recursos necessários ao processo produtivo, com qualidade, em quantidades adequadas, no tempo correto e com o menor custo.
A administração de materiais engloba a se­quência de operações que se inicia na identificação de fornecedores, se concretiza com a compra do bem, seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, em seu transporte durante o processo produtivo (consumo no hospital), em sua armazenagem como re­sí­duo e finalmente seu descarte, na quantidade e qualidade requeridas. Administrar materiais é, portanto, a gestão de todo esse processo.
Washington e Lira, 2010
A gestão de materiais, insumos e equipamentos não tem recebido, muitas vezes, o devido olhar do profissional da enfermagem, que geralmente valoriza o cuidar em detrimento da gestão. Os dois são importantes; é necessário equilíbrio.
Algumas instituições delegam a responsabilidade da gestão de materiais e equipamentos para colaboradores sem qualificação necessária para esta função.
A seguir, apresentaremos os conceitos básicos e a linguagem técnica sobre gerenciamento de materiais. Todavia, o aprofundamento dos conhecimentos deve ser adquirido por meio de cursos especializados, o que resultará em ganhos na qualidade, na produtividade, no investimento no capital humano, na eficiên­cia e na eficácia.
Abordagem conceitual inicial
Materiais são produtos que podem ser consumidos imediatamente ou armazenados após a sua chegada. São divididos em:
PERMANENTES DE CONSUMO
Para efeito de classificação da despesa, consideram-se permanentes os materiais que têm a duração superior a 2 anos, como:
equipamentos médico-hospitalares;
· mobiliá­rio;
· veí­culos e similares.
Sobre os medicamentos
Nas organizações de saú­de, os medicamentos costumam receber um tratamento diferenciado por sua importância estratégica.
São considerados como um grupo diferenciado de materiais, uma vez que essa diferenciação não garante um gerenciamento satisfatório se comparado com os demais grupos de materiais.
Medicamentos são um grupo de materiais que recebem tratamento diferenciado.
Reserve um momento para repensar sobre a quantidade de materiais que as instituições de saú­de usam todos os dias para tratar os pacientes. 
Você sabe que os serviços de saú­de utilizam grande variedade de itens, como: seringas, remédios, luvas, canetas, papéi­s, computadores etc. Logo, gerenciar a cadeia de suprimentos é tipicamente um processo muito complexo e fragmentado. Os funcionários envolvidos no gerenciamento dessa cadeia são responsáveis por estocar produtos necessários às organizações. 
Gerenciar a cadeia de suprimentos não é tão simples quanto garantir que os fornecedores tenham luvas suficientes. Para aprofundar os seus conhecimentos sobre o tema, siga adiante!
Gerenciar a cadeia de suprimentos
Este processo de serviços envolve a obtenção de recursos, o gerenciamento de suprimentos e a entrega de bens e serviços a fornecedores e pacientes. Para completar o processo, os bens físicos e as informações sobre produtos e serviços médicos geralmente passam por várias partes interessadas independentes, incluindo: 
· fabricantes;
· seguradoras;
· hospitais; 
· fornecedores;
· organizações de compras em grupo;
· agências reguladoras.
Importante!
O desafio para os serviços de saú­de é alinhar a cadeia de suprimentos ao modelo de atendimento. (LaPointe, 2016)
A cadeia de fornecimento começa no fabricante do produto médico, quando os itens são produzidos e enviados para um centro de distribuição. Dependendo do tipo de produto, os serviços de saú­de podem comprar estoque diretamente do fabricante ou distribuidor, ou a transação pode ser rea­li­zada por meio de uma 
organização de compras coletivas, que estabelece um contrato de compra com o fabricante em nome da organização. Os produtos médicos são enviados para a organização de saú­de, onde as mercadorias são armazenadas em estoque para os pacientes. (LaPointe, 2016)
Você sabia que as agências reguladoras têm um papel fundamental?
Você sabia que as agências reguladoras têm um papel fundamental?
Outro aspecto da gestão da cadeia de suprimentos de saú­de envolve a participação de agências reguladoras, como a Anvisa, que regulaa entrada ou o cancelamento do produto no mercado, por meio de avaliações sistemáticas e rotineiras sobre a qualidade e eficácia dos produtos e/ou materiais.
Licitação é um conjunto de procedimentos administrativos formais de aquisição, executado por órgãos públicos nas instâncias de governos federal, estadual ou municipal, desenvolvido conforme a legislação estabelecida para esse fim. Tem o objetivo de atender às necessidades da organização quanto à compra de produtos, bens ou serviços. Em nosso país, as licitações estão regulamentadas pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, atualizada pelas Leis nº 8.883, de 8 de junho de 1994, e nº 9.648, de 27 de maior de 1998.
Pontos básicos das licitações: (Waltter, s.d.)
· As empresas que participam de licitação devem apresentar documentos que provem sua capacidade jurídica e regularidade fiscal.
· A revogação e a anulação da licitação levam ao mesmo resultado, ou seja, à suspensão do trâmite. Desde que sejam devidamente justificados, a compra de determinados itens, ou todo o processo, pode ser revogado. A revogação é um ato que a administração pode adotar caso haja interesse público.
· A anulação da compra pode ser determinada pela existência de alguma ilegalidade no processo que obrigue sua interrupção.
· O julgamento da proposta de compra é o ato que seleciona a opção mais vantajosa e que atenda aos critérios estabelecidos no edital.
As licitações e suas modalidades são definidas pelos limites de valores fixados pela legislação, podendo ocorrer por meio de convite, tomada de preços, concorrência, leilão, concurso ou pregão.
Recomendações básicas: reforçando alguns cuidados essenciais
Como vimos, o gerenciamento de custos, compras e materiais de serviços de saúde requer planejamento e monitoramento cuidadosos. 
[Selecione o botão Iniciar e, em seguida, a seta lateral para conhecer essas recomendações!]
CINCO RECOMENDAÇÕES
A seguir, apontamos cinco recomendações que podem ajudar a tornar esta tarefa mais eficiente e econômica. (HealthManagement, 2015)
INICIAR 
Etapa 1
Seja claro sobre responsabilidades dos processos.
Todos os membros da equipe envolvidos na cadeia de suprimentos da organização devem ter clareza sobre os parâmetros de responsabilidades e como eles contribuem para o gerenciamento bem-sucedido do inventário.
Etapa 2
Analise rotineiramente o uso dos materiais.
Realizar uma análise de rotina sobre o uso versus a frequência de pedidos estimula as melhores práticas nos padrões de ordem. 
Manter a quantidade necessária, de forma ordenada, em uma base semanal, mensal ou trimestral em comparação com o uso nos mesmos prazos levará a ajustes efetivos.
Etapa 3
Mantenha organização na armazenagem dos suprimentos.
A desorganização de suprimentos em uma unidade não é apenas um incômodo, mas pode afetar negativamente o gerenciamento de estoques na empresa. Pode levar ao desperdício de receita ou simplesmente não informar corretamente a quantidade de uma oferta em estoque. 
Mantenha os suprimentos e materiais usados frequentemente com maior facilidade de acesso. Disponha os produtos com datas de vencimento próximas, em destaque, para que sejam usados primeiro.
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Etapa 4
Incorpore tecnologia no gerenciamento de inventário.
A tecnologia tem o potencial de melhorar a eficiência em nossas vidas, mas somente se for usada adequadamente. Caso contrário, pode simplesmente causar complicações.
Se o gerenciamento de suprimentos não está funcionando tão bem quanto deveria, verifique quais são os principais problemas e se o seu software ou sua(s) planilha(s) são adequados. Aprenda a usá-los para que eles façam ou identifiquem qual será a solução.
Etapa 5
Melhore a manutenção de registros de compras e estoque.
Uma plataforma digital pode auxiliar na previsão de oferta e demandas futuras. Além disso, manter registros precisos de inventários é essencial para apoiar o bom gerenciamento de suprimentos hospitalares.
INICIAR NOVAMENTE
Lembre-se de que a cadeia de suprimentos envolve todos os departamentos dos serviços de saúde. Na gestão, para alcançarmos as metas na cadeia de suprimentos, devemos:
olhar para as pessoas na organização;
fazer parcerias;
determinar como obter sinergia e produtividade máxima de nossos funcionários.
O envolvimento da equipe clínica também pode ajudar a estabelecer hábitos de economia de custos, desestimulando o armazenamento e capacitando os provedores a pensar nos custos ao prestarem assistência.
 Os profissionais de saúde estarão envolvidos neste processo de custo, compras e gerenciamento de materiais quando entenderem os problemas. É muito importante deixá-los ajudar na criação de soluções que eles possam seguir.
CONCLUSÃO
A globalização da economia é uma realidade que vem gerando mudanças nas empresas em suas formas de agir e de se desenvolver. E instituições de saú­de não fogem deste escopo!
Nos últimos anos, temos presenciado constante elevação dos custos na ­área de saú­de, levando os profissionais desta ­área a se preocuparem em adquirir conhecimentos sobre gerenciamento de custos, de materiais e de equipamentos, tema desta unidade da sua formação.
O crescimento dos custos em saúde está relacionado a uma série de fatores, tais como:
· incorporação de novas tecnologias; 
· aumento da expectativa de vida da população; 
· aumento de doenças crônicas não transmissíveis;
· crescimento da demanda de atendimento;
· falta de conhecimento dos profissionais de saúde sobre gestão;
· não implantação de sistemas eficazes de controle de informação. 
Agora, selecione os sinais de + abaixo e reveja informações muito importantes tratadas ao longo desta unidade. 
Objetivo do gerenciamento de materiais
Um dos principais objetivos do gerenciamento de materiais é destinar os recursos necessários ao processo produtivo com qualidade, em quantidades adequadas, no tempo correto e com o menor custo.
Postura dos gestores
O gerenciamento de custos, compras e materiais de serviços de saú­de requer planejamento e monitoramento cuidadosos, recomendando-se que os gestores: 
· sejam claros sobre responsabilidades;
· analisem rotineiramente o uso dos materiais de acordo com a fre­quência de pedidos;
· mantenham organização na armazenagem dos suprimentos;
· incorporem tecnologia no gerenciamento de inventários;
· melhorem a manutenção de registros de compras e estoque.
· Envolvimento da equipe na cadeia de suprimentos
A cadeia de suprimentos envolve todos os departamentos dos serviços de saú­de. Por esse motivo, é importante incluir todos os profissionais no processo de custo, compras e gerenciamento de materiais, para entenderem a complexidade dos problemas e deixá-los ajudar a criar soluções que eles possam seguir.
Finalizamos a Unidade Conceitos Fundamentais sobre Gestão. 
Na próxima unidade, você estudará os diversos modelos de atenção à saúde e os tipos de gerências dos sistemas de saúde. Isso permitirá que você entenda as peculiaridades do sistema de saúde e compreenda a importância do enfermeiro nessa área macro gerencial.
Agora, conheça as referências bibliográficas utilizadas!
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Gestão de pessoas na área de enfermagem
 
Os gestores de enfermagem têm um papel único, pois combinam habilidades de negociar com 
experiência em assistência à saú
de. Muitos enfermeiros gestores começam como enfermeiros 
assistenciais para entenderem as tarefas do dia a dia e os desafios da enferma
gem.
 
 
Nesta profissão, os melhores profissionais não almejam alcançar a fama. Eles vão trabalhar todos os 
dias para cumprir uma missão e promover o atendimento ao paciente.
 
 
 
Um gestor de enfermagem
 
deve ser entusiasmado pelas suas funções e entender qu
e deve oferecer 
o melhor atendimento ao maior número de pessoas possível
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As funções de um gestor podem variar dependendo de sua especialidade
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mas as tarefas gerais 
incluem as relacionadas a seguir
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·
 
Orientar, supervisionar e rever as atividades da equipe de enfermagem;
 
·
 
Criar orçamentos, aprovar os gastos e gerenciar em geral;
 
·
 
Garantir que os serviços atendam 
aos
 
requisitos
 
legais;
 
·
 
Liderar e motivar a equipe de enfermagem;
 
·
 
Manter registros e relatórios sobre o funcionamento do serviço.
 
·
 
Executar tarefas para garantir eficiência e economia de custos.
 
Fica evidente que os enfermeiros estão claramente inseridos neste contexto da gestão de pessoas?
 
Os gestores de enfermagem lideram uma equipe de enfermagem e, ao mesmo tempo, empregam 
suas habilidades de negócios para gara
ntir o melhor atendimento ao paciente.
 
 
Cabe ao enfermeiro:
 
 
Gestão de pessoas na área de enfermagem 
Os gestores de enfermagem têm um papel único, pois combinam habilidades de negociar com 
experiência em assistência à saúde. Muitos enfermeiros gestores começam como enfermeiros 
assistenciais para entenderem as tarefas do dia a dia e os desafios da enfermagem. 
Nesta profissão, os melhores profissionais não almejam alcançar a fama. Eles vão trabalhar todos os 
dias para cumprir uma missão e promover o atendimento ao paciente. 
 
Um gestor de enfermagem deve ser entusiasmado pelas suas funções e entender que deve oferecer 
o melhor atendimento ao maior número de pessoas possível. 
O que faz um gestor de enfermagem 
 
As funções de um gestor podem variar dependendo de sua especialidade, mas as tarefas gerais 
incluem as relacionadas a seguir. 
 
 Orientar, supervisionar e rever as atividades da equipe de enfermagem; 
 Criar orçamentos, aprovar os gastos e gerenciar em geral; 
 Garantir que os serviços atendam aos requisitos legais; 
 Liderar e motivar a equipe de enfermagem; 
 Manter registros e relatórios sobre o funcionamento do serviço. 
 Executar tarefas para garantir eficiência e economia de custos. 
Fica evidente que os enfermeiros estão claramente inseridos neste contexto da gestão de pessoas? 
Os gestores de enfermagem lideram uma equipe de enfermagem e, ao mesmo tempo, empregam 
suas habilidades de negócios para garantir o melhor atendimento ao paciente. 
Cabe ao enfermeiro:

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