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Fichamento - Máquinas, massas, percepções e mentes Vinícius Paulucci

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SEVCENKO, Nicolau. Máquinas, massas, percepções e mentes. In: A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa. São Paulo: Cia. Das Letras, 2001, p. 59-93.
Nicolau Sevsenko nasceu em São Vicente na Baixada Santista (1952), mas cresceu na capital. Formou-se em História pela Universidade de São Paulo em 1976 onde também concluiu seu doutorado em 1981. Em 1990 concluiu seu pós-doutorado pela Universidade de Londres Se tornou livre docente em 1992 e em 1999 tornou-se titular. Deu aula na PUC SP, Unicamp e USP. Seu último trabalho foi como professor no departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. Tinha interesse pelas áreas de história cultural, moderna e contemporânea. O historiador também chegou a ser professor de Línguas e Literaturas Românicas na Harvard University, nos Estados Unidos.
Entre seus livros estão Orfeu Extático da Metrópole (Companhia das Letras/1992), Literatura como missão (Companhia das Letras/2003) e A Revolta da Vacina (reeditado em 2010 pela Cosac Naify). Em 1999, foi um dos ganhadores do prêmio Jabuti na categoria Ciências Humanas pelo livro História da Vida Privada no Brasil (volumes 3 e 4) (Companhia das Letras). O autor acabou falecendo no dia 13 de agosto de 2014, em São Paulo, aos 61 anos.
	
Fichamento do texto:   
Máquinas, massas, percepções e mentes é o capítulo II do livro A corrida para o século XXI. Esse capítulo é dividido em cinco subtítulos, começando pelo Mudanças tecnológicas e transfiguração do cotidiano: tempos modernos. Nesse subtítulo, Sevcenko o que a chamada Revolução Revolução Científico-tecnológica trará grandes transformações na sociedade. Essas transformações que perpassavam pela tecnologia passou nesse momento a se tornar “uma fator cada vez mais decisivo nas definições das mudanças históricas” (SEVCENKO, 2001, p. 59). Entretanto, diferentemente de outras transformações nas industrias pelo mundo, dessa vez ela não se restringirá apenas à Inglaterra, e sim em vários países europeus, Estados Unidos e um pouco mais tarde no Japão, significando uma transformação global. Essas transformações vão alterar de forma radical as formas como as nações se organizavam economicamente, socialmente e politicamente.
Economicamente falando, as mudanças passaram a ser mais significativas quando se começou a investir em larga escala no desenvolvimento de novas tecnologias. Através desses investimentos, o tripé dessa revolução vai ser composto pelo aço, petróleo e eletricidade. O ferro das maquinas vão ser substituídos pelo aço, os carvões das indústrias vão ser substituídos pelo petróleo, e o vapor que movimentavam as máquinas vão ser substituídos pela eletricidade. O poder de produção e as demandas dessas indústrias passam a ser maiores, assim, teremos indústrias com muitos trabalhadores, chagando a dezenas de milhares. Outro ponto é que essa nova indústria vai ter como principais representações as indústrias siderúrgicas e petroquímicas. Portanto, vemos que tudo isso dependeu de uma transformação também econômica, pois essas novas indústrias nasceram e se desenvolveram através de investimentos em tecnologias. Entretanto, nota-se que anteriormente o dinheiro permanecia nas mãos dos capitalistas, mas agora, teremos a ajuda de investidores e de bancos, tendo uma junção entre capital bancário e industrial, criando o embrião desse capitalismo financeiro que vivemos hoje.
Segundo Sevcenko, “ (p. 60)
Com essas demandas das indústrias por empregados, vamos ter um movimento migratório massivo (em escala nacional, internacional e transcontinental). Muitos autores chamam esse fluxo migratório de 1ª globalização, sendo esse o maior processo imigratório da história humana. Segundo o autor, 
“Assim como as inovações tecnológicas alteram as estruturas econômica, social e política, mudam ao mesmo tempo a condição de vida das pessoas e as rotinas de seu cotidiano. As novas demandas de mão-de-obra dos grandes complexos industriais, associadas à mecanização em massa das atividades agrícolas, provocam um êxodo coletivo de grandes contingentes da população rural em direção às cidades, dando origem às metrópoles e megalópoles modernas” (SEVCENKO, 2001, p. 61). 
Isso se deu especialmente pela revolução nos transportes, ferrovias, grandes embarcações, carros, motocicletas, ônibus, o nascimento dos estaleiros, os cabos intercontinentais e etc.
Para o autor, “toda essa vasta população, portanto, tem sua vida administrada por uma complexa engenharia de fluxos. Esse controle tecnológico pleno do ambiente em que vivem, as pessoas acaba, por consequência, alterando seus comportamentos” (SEVCENKO, 2001, p. 62). 
Para Sevcenko, essa nova civilização tecnológica acaba deformando os corpos e o comportamento das pessoas, causando-lhes patologias mentais e emocionais, afetando a sensibilidade e fragilidade que constituem a beleza da nossa espécie. Por outro lado, destaca como esse cenário tecnológico remodelou as imaginações e potencializou a genialidade humana, citando as descobertas de Einstein e Raymond Loewy.
	O autor chama a atenção para o surgimento da indústria do entretenimento e a sociedade do espetáculo no Século XX, em decorrência da ascensão da classe trabalhadora, após reivindicações por melhorias salariais e direitos. Com a melhoria das condições de trabalho e aumento salarial, a classe operária passou a dispor de tempo livre e recursos para gastar. Para atender esse público, os empresários pensaram novas formas de vivenciar a cultura, o lazer, a diversão, o entretenimento.
	É nessa hora que alguns empresários vislumbram a oportunidade de formas lucrativas para o lazer: o cinema e os parques de diversões. É aqui que se redefine o padrão cultural das sociedades urbanas do século XX que deixam a cultura popular tradicional de lado, e saem em troca de uma “cultura” vendida em lojinhas baratas de parque. Em resumo, a cultura nada mais é que uma mercadoria barata que causa empobrecimento social, cultural e emocional. Essa revolução do entretenimento redefine o padrão cultural das sociedades urbanas do século XX, e tem como pano de fundo a dissolução ou descontextualização da cultura popular tradicional.
 
 
   
 
4. CITAÇÕES
4.1 Citações curtas
“As transcrições de textos, de até três linhas, devem ser apresentadas entre aspas duplas. A
citação pode ser apresentada no final do parágrafo, com sobrenome(s) d(os) autor(es), ano de
publicação e página, entre parênteses.” (FUCHS; FRANÇA; PINHEIRO, 2013, p. 189)
4.2 Citações longas (mais de 3 linhas)
“As transcrições de textos, com mais de três linhas, devem constituir um parágrafo
independente com:
a) recuo de 4 cm da margem esquerda;
b) espaço simples entre as linhas;
c) fonte menor que a do texto;
d) sem aspas.” (FUCHS; FRANÇA; PINHEIRO, 2013, p. 190)
5. COMENTÁRIOS PESSOAIS
6. Referências:

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