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Acidentes Primeiros Socorros (Sinais Vitais)

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03/03/2021 Acidente/PrimSoc/Sinais Vitais
www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/sinais.htm 1/7
 SINAIS VITAIS 
 Os primeiros minutos que se sucedem a todo acidente,
principalmente nos casos mais graves, são importantíssimos para
a garantia de vida da vítima, principalmente se forem bem
aproveitados pelo Socorrista.
As chances de sobrevivência diminuem drasticamente
para as vítimas de trauma que não recebem cuidados médicos
especiais dentro de uma hora após o acidente.
Se o acidentado tiver a sorte de ter um Socorrista por
perto, que possa prestar-lhe os Primeiros Socorros, aumentam as
suas chances de recuperação.
Da parte de quem presta o
auxílio, há uma verdadeira corrida
contra o tempo, onde os seus
conhecimentos técnicos (de
primeiros socorros) têm de ser
praticados com rapidez e eficiência.
 O autocontrole é
fundamental pois, sem ele, atitudes
irresponsáveis podem por em risco a vida do paciente e a sua
própria.
Dentre tantas providências que se fazem necessárias
nesses casos, o Socorrista deve ter bem clara em sua mente,
aquelas realmente produtivas.
A sequência lógica a ser seguida pelo Socorrista, na
maioria das situações de acidentes, pode ser resumida nas cinco
(5) etapas seguintes:
Primeiros Socorros
Entrevista
Sinais Vitais
Exame da Cabeça-aos-pés e
Transporte do acidentado.
1 - Primeiros Socorros
É importante que se conheçam os mecanismos da injúria.
Certas lesões são "comuns" a certos tipos de acidentes: fraturas
são associadas a quedas e colisões; queimaduras são frequentes
em incêndios e explosões; perfurações dos tecidos moles do corpo,
costumam ser provocadas por ferimentos à bala; e assim por
diante.
 Assim, as lesões decorrem, em
geral, de colisão de veículos, quedas,
incêndios, explosões, assaltos
(coronhadas, navalhadas, tiros, etc.),
afogamentos e acidentes de barco,
arma de fogo, envenenamentos, acidentes com máquinas,
eletricidade (inclusive raios), picadas e mordidas de animais, e
outras causas.
Acontece que, muitas vezes, o acidente ocorre quando a
vítima está sozinha e, chegando auxílio, o Socorrista depara-se
com aquela pessoa inconsciente e não sabe, de imediato, a causa
da lesão e/ou da gravidade da mesma.
Na prestação dos Primeiros Socorros, convém
 
03/03/2021 Acidente/PrimSoc/Sinais Vitais
www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/sinais.htm 2/7
OBSERVAR:
1 - Local: seguro ou perigoso ? perto ou longe do Posto Médico ou
Hospital ? há necessidade e meios de remover dali o acidentado ?
2 - Acidentado: está consciente ? tentando dizer-lhe algo ou
apontando para alguma parte do seu (dele) corpo ? está sozinho ?
(se há vários corpos, pode-se suspeitar, por exemplo, de
envenenamento por Monóxido de Carbono).
3 - Curiosos: escute o que dizem. Peça ajuda. Afaste os que
estiverem só atrapalhando.
4 - Agente causador: caiu algo sobre o paciente ? há fumaça ? está
próximo de um trator tombado ?
5 - Ferimentos: o acidentado está caido numa posição anormal
(com o braço torto, por ex.) ? há sangue ?
6 - Sintomas: o Socorrista deve apurar os seus sentidos, de modo
a poder ver, ouvir e cheirar, à procura de sintomas. O vômito, por
exemplo, é indicativo de algumas lesões específicas; urinar sangue
é sinal de fratura de bacia; etc. Observar se o acidentado
apresenta sintomas como: náusea, sede, fraqueza, inquietação,
medo, etc. Esses sintomas serão muito úteis ao serem passados,
posteriormente, ao Médico que atender o acidentado.
VERIFICAR
pele (fria, viscosa, quente ?)
olhos (embaçados ? pupilas dilatadas ?)
face (pálida ou rubra ?)
lábios (azuis ou descolorados ?)
pulso (rápido ou fraco ?)
respiração (ofegante ou quase inexistente ?)
outras.
Quanto ao
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
da vítima, verificar:
A = alerta (acordado)
F = fala
D = dor
I = inconsciente (não responde)
2 - Entrevista
Se no local do
acidente, estiverem outras
pessoas (além do acidentado
e do Socorrista), é
importante que se
obtenha(m) dela(s) as
informações e a ajuda de
que necessita, para o melhor
atendimento da vítima.
As informações a serem obtidas pelo Socorrista nesta
"entrevista" rápida, podem estar relacionadas a:
causas e hora do acidente
conhecimento ou parentesco da vítima
indicação de antídodos e endereços úteis
03/03/2021 Acidente/PrimSoc/Sinais Vitais
www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/sinais.htm 3/7
idade, hábitos, doenças e remédios usados pelo acidentado
conhecimento prévio de Primeiros Socorros
etc.
A ajuda que se pode obter
dos "curiosos" presentes, diz
respeito a:
transporte do acidentado
saída à procura de auxílio e/ou de materiais
captura do animal peçonhento que causou o acidente
direção da viatura de socorro (no caso de carro particular)
etc.
3 - Sinais Vitais
Sinais vitais são indicativos do funcionamento normal do
organismo e diz respeito a:
3.1 - pulso
 3.2 - respiração
 3.3 - pressão arterial
 3.4 - temperatura corporal
 3.5 - nível de consciência
 3.6 - dilatação das pupilas
 3.7 - cor da pele.
3.1 - PULSO
O que se chama comumente de "pulso"
está associado às pulsações ou às batidas do
coração, impulsionando o sangue pelas artérias, e
que podem ser sentidas ao posicionarmos as
pontas dos dedos em locais estratégicos do corpo.
Esses locais são apontados, nas figuras acima e ao
lado:
 As pulsações devem ser contadas durante
30 segundos, e o resultado multiplicado por 2, para
se determinar o número de batidas por minuto.
Ou, como mostra o texto da figura acima, contam-
se os batimentos durante 15 segundos e multiplica-se por 4.
A interpretação deste resultado, nos adultos, é mostrada
na tabela a seguir:
BATIMENTOS CARDÍACOS EM
ADULTOS (No./min)
03/03/2021 Acidente/PrimSoc/Sinais Vitais
www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/sinais.htm 4/7
NÚMERO INTERPRETAÇÃO
60 a 80 Normal
< 60 Lento (bradicardia)
>= 100 Rápido (taquicardia)
100 - 150 Emergência (acidentado)
> 150 Procurar Médico rápido
 
Como regra geral, sempre
que os batimentos cardíacos forem
menores que 50 ou maiores que 120
por minuto, algo seriamente errado
está acontecendo com o paciente.
É possível que haja a
necessidade de se proceder à
massagem cárdio- respiratória e à
respiração boca-a-boca.
3.2 - RESPIRAÇÃO
A respiração, na prática, é o
conjunto de 2 movimentos normais
dos pulmões e músculos do peito:
 1 - inspiração (entrada de ar pela
boca/nariz); e
 2 - expiração (saída de ar, pelas
mesmas vias respiratórias).
Nota-se a respiração pelo arfar (movimento de sobe e
desce do peito) ritimado do indivíduo.
A respiração normal e alterada, é mostrada na tabela
abaixo:
 
RESPIRAÇÃO EM ADULTOS (No./min)
NÚMERO INTERPRETAÇÃO
12 -20 Normal
<10 >28 Séria emergência
 
3.3 - PRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial é a força
com que o coração bombeia o
sangue para as artérias. É medida
(por Médicos e Enfermeiros), por
meio do aparelho de pressão
(almofada inflável, com manômetro,
em volta do braço), em unidades de
milímetros de mercúrio.
A pressão arterial é dada
por 2 números: 12 por 8 é a normal (ou 120 mmHg para a alta,
máxima ou sistólica e 80 mmHg para a baixa, mínima ou
diastólica --- na linguagem dos Médicos).
Problemas muito sérios podem acontecer se a pressão
atinge os valores da tabela abaixo:
 
PRESSÃO ARTERIAL
03/03/2021 Acidente/PrimSoc/Sinais Vitais
www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/sinais.htm 5/7
ANORMAL (mmHg)
MÁXIMA MÍNIMA
> 180 > 104
< 90 < 60
 Uma forma expedita de calcular o que deveria ser a
pressão máxima normal de adultos até 40 anos de idade é
mostrada abaixo:
HOMENS = idade + 100. Exemplo: 36 anos + 100 = 136 mmHg =
pressão 14, aproximadamente.
MULHERES = idade + 90. Exemplo: 36 anos + 90 = 126 mmHg =
pressão 13, aproximadamente.
3.4 - TEMPERATURA CORPORAL
A temperatura corporal é medida em termômetros (de
mercúrio ou digitais) colocados, durante alguns minutos, com a
extremidade que contem o bulbo (no primeiro caso) nas axilas ou
na boca do paciente.
A temperatura corporal normal é 36,8oC. A partir de
37,5oC já se configura a febre. 
 Normalmente, as temperaturas elevadas, indicam algum
tipo de infecção no organismo.3.5 - NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Alguns traumas provocados por acidentes, podem alterar
o nível de consciência do indivíduo.
A verificação desse nível pode ser checada do seguinte
modo:
A = Alerta. Se o acidentado estiver
alerta (ou acordado),
provavelmente não deve ter sido
alterado o seu nível de consciência.
F = Fala. Deve-se procurar fazer
perguntas ao acidentado, neste caso,
para saber se sua fala foi afetada e
qual o seu nível de consciência.
D = Dor. Um terceiro estágio do
nível de consciência, ainda mais
grave, é quando o acidentado não
fala, mas geme de dor.
N = Não fala. Este é o caso extremo ou o mais perigoso.
Possivelmente o paciente está desacordado (desmaiado) ou em
estado de coma.
3.6 - DILATAÇÃO DAS PUPILAS
A dilatação das pupilas (ou da menina dos olhos) é uma
reação normal do organismo à diminuição da luz incidente no
globo ocular. Quando a intensidade luminosa aumenta, ela se
contrai.
 
 
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www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/sinais.htm 6/7
Alterações nesse mecanismo são provocadas por certas
lesões, como por exemplo, as do crâneo.
O Socorrista deve observar, inicialmente, se os diâmetros
ou as aberturas das pupilas são iguais nos dois olhos. Em seguida,
com uma lanterninha, verificar se elas se contraem com a
incidência do foco.
3.7 - COR DA PELE
Alterações na cor da pele, normalmente rosada nas
pessoas de cor branca, podem ser usadas para diagnosticar certos
tipos de acidentes. Senão vejamos:
a)Cor vermelha: pressão alta, ataque cardíaco, álcool,
queimaduras, sol excessivo, doença infecciosa, CO2, etc.
b)Cor branca: choque, ataque cardíaco, anemia, distúrbios
emocionais, desmaio, etc.
c)Cor azul: asfixia (sufocação), hipóxia (falta de oxigênio),
dispnéia, ataque cardíaco, envenenamento, etc.
d)Cor amarela: doença do fígado.
e)Cor preta e azul: derramamento de sangue abaixo da superfície
da pele.
4 - Exame da Cabeça-aos-pés
Uma vez verificados os sinais vitais, o Socorrista deve
proceder a um exame minucioso do acidentado, literalmente da
cabeça aos pés. Neste exame:
4.1 - OLHE: para possíveis
descolorações da pele,
deformidades, penetrações,
ferimentos, aberturas no pescoço e
qualquer movimento anormal do
tórax.
4.2 - OUÇA: mudanças no ritmo da
respiração, sons estranhos ao
respirar e ruídos de ossos
quebrados.
4.3 - CHEIRE: odores estranhos vindos do corpo do paciente,
hálito e roupas.
4.4 - SINTA: as deformações, flacidez, pulsações, endurecimentos
ou maciez anormais, espasmos e temperatura da pele.
5 - Transporte do Acidentado
O transporte do acidentado, dependendo do tipo de
acidente, dispensa até algumas das 4 etapas anteriores, ou seja, se
o caso for muito grave, deve ser providenciado de imediato.
Muito cuidado deve ser dado ao ferido com suspeita de
fratura da coluna cervical pois, neste caso, movimentos indevidos
podem agravar a lesão.
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www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/sinais.htm 7/7
As várias técnicas de imobilização dos membros,
aconselhado antes do transporte dos acidentados e o melhor meio
de conduzir o paciente ao Hospital, são mostrados no Capítulo
deste trabalho relativo aos FERIMENTOS.
Alguns métodos de transporte são mostrados a seguir:
http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/acidente.htm

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