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05/12/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 1/7 Protocolo de Finalização Nº 000009987761 O aluno LUCIVANI DA SILVA PEREIRA GOMES com RA 1821087-5 finalizou a a�vidade ATIVIDADE 1 - HIST - HISTÓRIA DO BRASIL: COLÔNIA - 2018D1 em 05/12/2018 06:55:52 ATIVIDADE 1 - HIST - HISTÓRIA DO BRASIL: COLÔNIA - 2018D1 Período:08/10/2018 08:00 a 07/12/2018 23:59 (Horário de Brasília) Status:ABERTO Nota máxima:1,00 Nota ob�da: 1ª QUESTÃO Na obra História do Brasil para Ocupados, a historiadora Ana Maria da Silva Moura (2013, p. 146) afirma que, a princípio, a produção e exportação do açúcar demandaram a montagem de toda uma infraestrutura material e mercantil que, ao longo dos séculos e da colonização, foram se tornando complexas e sofisticadas. No Brasil do século XVI, o colono encontrou terra abundante e propícia, como o massapé nordestino, imensas florestas que seriam devastadas para fazer lenha, madeira para cabos de ferramentas, para as prensas e os carros de boi que transportavam a cana da plantação à moenda. Mas teve também de trazer ou importar valiosíssimos tachos de cobre, caldeiras, ferro para as ferramentas e moendas, e até mão de obra especializada. Com base nessas informações, leia as afirmativas a seguir: I – Os portugueses já possuíam uma vasta experiência na indústria açucareira desde o século XV em suas ilhas no Atlântico e nas regiões ao sul da capital lisboeta (na sede de seu Império). Neste sentido, só implantaram nas terras brasílicas uma condição que já sustentavam em outras localidades. II – Não havia mão de obra suficiente para suprir as necessidades que o complexo açucareiro demandava para o seu pleno funcionamento. Esta condição justificava a escravização temporária dos naturais da terra e dos degredados enviados para a colônia, dentro de um prazo máximo de 12 meses. III – Havia ainda outros tipos de solos que também eram propícios para o cultivo de cana de açúcar. Além do “massapé” presente na região do Recôncavo Baiano, também existia o solo conhecido como “salão”, que era um solo com aspecto avermelhado, mais arenoso e que não retinha tanta umidade. IV – A jornada e as condições de trabalho impostas aos escravos e aos trabalhadores livres especializados no Engenho eram exaustivas. O trabalho era realizado tanto no período diurno como no noturno, em média de 8 a 9 meses. Tal condição impossibilitava que os escravos comparecessem às missas aos domingos, algo duramente criticado pelos membros da Igreja. É correto apenas o que se afirma em: RESPOSTA: I e IV. 2ª QUESTÃO 05/12/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 2/7 Leia os excertos documentais abaixo. “Ao outro dia seguinte, saiu Pedro Álvarez em terra com a maior parte da gente, na qual se disse logo missa cantada, e houve pregação; e os índios da terra que ali se ajuntaram ouviam tudo com muita quietação, usando de todos os atos e cerimônias que viam fazer aos nossos. E assim se punham de joelhos e batiam nos peitos, como se tiveram lume de fé, ou que por alguma via lhes fora revelado aquele grande e inefável mistério do Santíssimo Sacramento” (GANDAVO, 2008, p. 64). GANDAVO, Pero de Magalhães. História da Província Santa Cruz. São Paulo: Editora Hedra, 2008. “Mas muito mais cresceu neles o respeito quando viram a oito frades da ordem do nosso padre São Francisco, que iam com Pedro Álvares Cabral, e por guardião o padre frei Henrique, que depois foi bispo de Cepta, o qual disse ali missa e pregou, onde os gentios ao levantar a hóstia e cálix se ajoelharam e batiam nos peitos como faziam os cristãos, deixando-se bem nisto ver como Cristo senhor nosso neste divino sacramento domina os gentios . . . ” (SALVADOR, 1982, p. 56). SALVADOR, Frei Vicente de. História do Brasil: 1500-1627. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1982. Os trechos documentais expressos na questão são de suma relevância para a compreensão de nosso passado colonial, sobretudo quando observamos os primeiros contatos estabelecidos entre os naturais da terra e os portugueses no âmbito do descobrimento. Neste sentido, analise as afirmativas abaixo. I – Um dos primeiros atos empreendidos pelos membros da expedição Cabralina em terras brasílicas foi a realização de uma missa. O elemento religioso é muito importante para estabelecer uma compreensão da expansão marítima portuguesa e de seu projeto colonizador nas terras conquistadas. II – Os religiosos que estavam presentes na armada de Cabral improvisaram um altar e confeccionaram uma cruz de madeira, fixando-a num ponto visível onde todos pudessem vê-la. Esse foi o primeiro ato evangelizador realizado na colônia lusa durante os dez dias que permaneceram ancorados na Bahia. III – Os dois excertos documentais apresentam os primeiros contatos estabelecidos entre indígenas e portugueses perante a celebração religiosa dos europeus. Esta relação de respeito por parte dos indígenas foi compreendida como uma ausência de religiosidade ameríndia, onde o escrivão Pero Vaz de Caminha chegou afirmar a necessidade de catequizá-los. IV – Após os 10 dias que ficaram ancorados nestas terras, a frota Cabralina seguiu rumo ao seu destino (Calicute). Outras embarcações retornaram à Portugal para avisar a Coroa sobre a nova descoberta territorial e a presença de povos que desconheciam a verdadeira fé e que precisavam ter suas almas salvas. Neste sentido, D. João III organizou uma esquadra em 1501, enviando padres para iniciar a catequização imediata dos ameríndios do Brasil. É correto o que se afirma em: RESPOSTA: I, II e III, apenas. 3ª QUESTÃO 05/12/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 3/7 Segundo Fábio Ramos Pestana (2006), a falta de alimentos no Reino lusitano era um agravante que os portugueses enfrentavam desde a segunda metade do século XIV, com o término das batalhas entre Portugal e as Coroas europeias e o fim das epidemias. A partir deste contexto, analise abaixo a realidade econômica e social observada no Reino português neste momento: PESTANA, F. R. No tempo das especiarias. São Paulo: Contexto, 2006. I – A carência de alimentos, as ameaças psicológicas e os castigos físicos impulsionaram a migração de trabalhadores dos campos para as cidades. II – O monarca lusitano fingia não ver a presença de homens oriundos do campo, que vagavam pelas ruas e vilarejos e viviam em situação de miséria, muito semelhante àquela encontrada no meio rural. III – O Rei lusitano organizou uma série de medidas que incentivavam o retorno dos camponeses para o meio rural. Dentre as quais, podemos citar a extinção da Talha e da Corvéia. IV – O incentivo à pesca na costa lusitana foi a forma encontrada pelos monarcas portugueses para sanar o problema de abastecimento alimentício que o Reino de Portugal enfrentava naquele dado momento. É correto o que se lê em: RESPOSTA: I, II e IV, apenas. 4ª QUESTÃO De acordo com os apontamentos realizados por Francisco Carlos Cosentino: “A doação da capitania, feita de ‘juro e de herdade para todo sempre pelo dito capitão e governador e seus descendentes’, privilegiava os herdeiros homens e, na sua falta, os parentes, alcançando até os bastardos. Ao donatário estava vetado trocar, alienar ou dividir com quem quer que seja a capitania e a sua governança, pois, segundo a carta de doação, ‘hão de ser sempre juntas e se não partam nem alienem em tempo algum’. A doação em juro e herdade garante que, mesmo que o donatário perca a ‘capitania, governança, jurisdição e renda dela, a não perca seu sucessor, salvo se for traidor à Coroa destes reinos’” (2014, p. 533). COSENTINO, Francisco C. Construindo o Estado do Brasil: instituições, poderes locais e poderes centrais. In: FRAGOSO, J.; GOUVÊA, M de F. (ORG). O Brasil Colonial: 1443-1580. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. p. 521-568. A obra O Brasil Colonial: 1443-1580 reúne uma série de artigos importantes na compreensão de nosso passado colonial. Dos temas trabalhados na obra, enfatizamos a relevância de compreender o sistema de Capitanias Hereditárias, que se manifestavacomo uma estratégia lusitana de povoar as terras da América Portuguesa. Sob este prisma, analise as afirmações: I – Em 1534 D. João III organizou o sistema de Capitanias Hereditárias visando povoar as ditas terras e buscando assegurar que outras Coroas europeias não se estabelecessem no território lusitano. II – O capitão donatário ao receber a doação de uma Capitania Hereditária não tinha permissão para trocar, vender ou mesmo dividir suas terras, mesmo com seus herdeiros. Além disso, tinham uma série de deveres e atribuições que deveriam ser obedecidos. III – A capitania de Pernambuco foi a que mais obteve sucesso no cenário agrário, pois reunia uma série de vantagens que as outras capitanias não possuíam. Já as capitanias de São Vicente e Salvador se destacaram com a organização de núcleos urbanos bem estruturados. IV – Os capitães donatários poderiam exercer a justiça em todas as esferas, desde penas mais brandas, até a imposição da pena de degredo ou mesmo a pena de morte ao infrator que cometesse um delito dentro dos limites geográficos de sua capitania (ficando proibido de impor suas leis nas outras capitanias que não o pertencesse). Está correto em que se lê em: RESPOSTA: I, II, III e IV. 05/12/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 4/7 5ª QUESTÃO A escravização dos ameríndios nas terras brasílicas foi um dos principais problemas enfrentados pelos membros da Companhia de Jesus. O século XVI foi um período particularmente difícil para a Coroa portuguesa, pois o monarca precisava remediar os embates entre jesuítas e colonizadores no que concerne à exploração dos indígenas. Nesse sentido, analise as asserções a seguir: A Coroa não tinha condições de proibir a escravidão dos ameríndios de fato, visto as reclamações dos colonos, mas também não poderia permitir por todas as vias. PORQUE Em razão da postura dos jesuítas que manifestaram seu descontentamento diante dos recorrentes casos de escravidão injusta. Assim, a Coroa portuguesa proibia a escravidão dos negros da terra, porém não conseguia assegurar que a lei fosse, de fato, cumprida. Acerca dessas asserções, assinale a opção correta: RESPOSTA:A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa. 6ª QUESTÃO A ocupação da Península Ibérica, região na qual se situa atualmente Portugal, remonta ao estudo da pré- história europeia. Neste sentido, povos de distintas origens foram se fixando na Península Ibérica ao longo do tempo, formando paulatinamente o que seria na Idade Média a nação lusitana. Sobre a presença desses diferentes povos ocupantes desta localidade, analise as afirmativas abaixo. I – A presença dos celtas, que fizeram a introdução da metalurgia do ferro, e consequentemente começaram a construir objetos de trabalho que vieram para facilitar seu cotidiano. II - Os povos judeus estiveram presentes nessa região em diferentes momentos da História, muitas vezes devido à diáspora. No século XV, por exemplo, migraram para a Península Ibérica, devido à perseguição estabelecida pelos reis católicos de Castela e Aragão. III - A chegada de tropas romanas oriundas do conflito entre Roma e Cartago (cidade fundada pelos fenícios no norte da África em 814 a.C.), conflito esse que marcou a história da expansão romana e, assim, o contato com outros povos que viriam ocupar a Península Ibérica. IV – A Península Ibérica também recebeu, por volta do século IV e V, tribos germânicas, das quais podemos destacar: alanos, godos e os visigodos que trouxeram consigo novas formas de organização ou novas técnicas de trabalho, além de suas características sociais expressas na sociedade tripartida. É correto o que se afirma em: RESPOSTA: I, II e III, apenas. 7ª QUESTÃO 05/12/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 5/7 Leia o excerto abaixo. “A violência das vagas e correntes na face norte do cabo, os baixos existentes ao seu redor, a frequência do nevoeiro e da neblina ao largo, a dificuldade de voltar para o norte por causa dos ventos predominantes, tudo parecia confirmar as histórias sobre o ‘verde mar Tenebroso’, como os geógrafos árabes o chamavam, do qual, de acordo com a crença popular, não havia possibilidade de retorno. Doze ou quinze tentativas infrutíferas foram feitas (segundo se diz) no decorrer de outros tantos anos, antes que um dos navios do príncipe Henrique por fim contornasse o cabo em 1434, quebrando, assim, não só a barreira física, mas ainda mais proibitiva barreira psicológica . . . ” BOXER, 2002, p. 42). BOXER, C. O Império Marítimo Português 1415-1825. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. O texto expressa a mentalidade lusitana no auge das Grandes Navegações, destacando as dificuldades, medos e frustrações existentes em um importante trajeto marítimo do período. De acordo com a análise do excerto, assinale a alternativa que apresenta a localização discutida no texto. RESPOSTA:Cabo Bojador, transposto por Gil Eanes. 8ª QUESTÃO Segundo pontua a Historiadora Mary Del Priore: “Começava nas primeiras décadas do século XVI o que Serge Gruzinski chamou de ‘grande tráfico’. Em 1519, o rei de Portugal instalou uma feitoria em São Tomé para controlar excessos. Tarde demais. A essa altura, os traficantes e negreiros locais, amparados pelos comerciantes portugueses, tinham suas redes de abastecimento organizadas. Do outro lado do Atlântico, tantos lusos quanto espanhóis careciam de mão de obra para explorar as novas terras. Não foi difícil encaminhar cativos para o Brasil. Em 1587, Gabriel Soares de Souza calculava haver entre 4 e 5 mil africanos em Pernambuco. Na Bahia, segundo Fernão Cardim, haveria entre 3 e 4 mil” (2016, p. 35). PRIORE, Mary Del. História da gente brasileira: Volume 1 – Colônia. São Paulo: Editora Leya, 2016. De acordo com o contexto das Grandes Navegações Portuguesas e acerca da escravidão dos negros africanos, analise as afirmações a seguir: I – O tráfico de escravos oriundos do continente africano iniciou-se com a tomada da cidade marroquina de Ceuta em 1415, que representava no início do século XV um centro comercial importante para onde afluíram mercadorias europeias, africanas e asiáticas. II – Os negros africanos capturados no contexto das Grandes Navegações Portuguesas durante o século XV foram destinados para três eixos principais: para a exploração nas embarcações lusitanas, para as Ilhas Atlânticas conquistadas pelos portugueses e para o Brasil para suprir as necessidades do complexo açucareiro. III – Os escravos negros provinham originariamente de ataques promovidos pelos portugueses ao litoral saarianos e paulatinamente às aldeias negras da região do Senegal. Com o passar do tempo e a familiaridade comercial obtida com as negociações, os lusos também conseguiram escravos por meio de trocas com os chefes e mercadores locais. IV – Os lusos desenvolveram estratégias importantes para adquirir os escravos negros africanos. Ora se aproveitavam dos conflitos internos existentes entre as diversas tribos africanas, por meio do comércio estabelecido com os chefes tribais; ora promoviam ataques sistemáticos as tribos africanas que não possuíam segurança suficiente para responder as investidas lusitanas. É correto apenas o que se lê em: 05/12/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 6/7 RESPOSTA: II, III e IV. 9ª QUESTÃO Em 17 de Dezembro de 1548, Dom João III entregou à Tomé de Sousa um Regimento que pode ser considerado uma “Constituição Prévia” do Brasil. Este documento vigorou até 1588, quando um segundo Regimento foi entregue à Francisco Giraldes. Neste sentido, leia atentamente a primeira parte do presente Regimento abaixo: “Eu El Rei faço saber a vós Thomé de Sousa fidalgo de minha Casa que vendo eu quanto serviço de Deus e meu é conservar e enobrecer as Capitanias e povoações das terras do Brasil e dar ordem e maneira com que melhor e mais seguramente se possam ir povoando para exaltamento da nossa Santa Fé e proveito de meus reinos e senhorios e dos naturais deles ordenei ora demandar nas ditas terras fazer uma fortaleza e povoação grande e forte em um lugar conveniente para daí se dar favor e ajuda às outras povoações e se ministrar justiça e prover nas coisas que cumprirem a meu serviço e aos negócios de minha fazenda e a bem das partes e por ser informado que a Bahia de Todos os Santos é o lugar mais conveniente da costa do Brasil para se poder fazer a dita povoação e assento assim pela disposição do porto e rios que nela entram como pela bondade abastança e saúde da terra e por outros respeitos hei por meu serviço que na dita Bahia se faça a dita povoação e assento e para isso vá uma armada com gente artilharia armas e munições e todo o mais que for necessário. E pela muita confiança que tenho em vós que em caso de tal qualidade e de tanta importância me sabereis servir com aquela fieldade e diligência que se para isso requer hei por bem de vós enviar por governador às ditas terras do Brasil no qual cargo e assim no fazer da dita fortaleza tereis a maneira seguinte da qual fortaleza e terra da Bahia vós haveis de ser capitão”. Disponível em: <http://www.historia-brasil.com/colonia/constituicao-1548.htm>. Acesso em: 29 ago. 2016 às 14:00. A partir da leitura do Regimento de Tomé de Sousa, analise as afirmações a seguir: I – A esquadra de Tomé de Sousa, composta por cinco navios, ocupados por 400 homens, desembarcou na América lusitana em 1549. O donatário viria incumbido de uma série de tarefas, dentre as quais destacava- se: promover o povoamento das terras coloniais, verificar os limites fronteiriços e promover a expulsão dos holandeses. II – Foram designados pelo monarca lusitano tanto o corpo que compunha o Governo Geral como os membros da Companhia de Jesus, que faziam parte do projeto de colonização portuguesa. Para o Rei português, a colonização das terras se fundamentava na propagação da fé católica e na salvação das almas indígenas. III – O Reino português criou, a partir desse momento, os primeiros cargos no âmbito administrativo da colônia. Caberia ao Governador das terras desempenhar uma série de funções, para as quais estaria amparado por auxiliares, dentre eles: provedor-mor, ouvidor geral e capitão mor da costa. IV – Dentre as tarefas que o Governador Geral deveria realizar, uma delas era ocupar a capitania da Bahia e, consequentemente, fundar a cidade de Salvador, que seria o centro da administração colonial. É correto o que se afirma em: RESPOSTA: II, III e IV, apenas. 10ª QUESTÃO 05/12/2018 Unicesumar - Ensino a Distância 7/7 O primeiro momento de uma literatura feita no Brasil ou na Europa sobre a nova terra descoberta são relatos sobre o gentio, a fauna, a flora, a natureza e suas riquezas. O século XVI, na história da literatura brasileira, deve ser visto como o século da preparação para o desenvolvimento posterior da literatura no Brasil Colônia, a época em que se marcam os primeiros contatos entre o branco europeu e os donos da terra, e se registra o misto de espanto, curiosidade e interesse do branco colonizador diante da natureza da terra e de seus habitantes. Disponível em: <http://redememoria.bn.br/2012/01/literatura-colonial/>. Acesso em: 17 ago. 2018 às 17:49. Neste sentido, analise os trechos documentais abaixo: “A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Não fazem o menor caso de encobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto” (CAMINHA, 2009, p. 95). “Fazem guerra, uma tribu a outra, a 10, 15 e 20 leguas, de modo que estão todos entre si divididos. Si acontece aprisionarem um contrario na guerra, conservam-no por algum tempo, dão-lhe por mulheres suas filhas, para que o sirvam e guardem depois do que o matam com grande festa e ajutamento dos amigos e dos que moram alli perto . . . ” (NÓBREGA, 1988, p. 90). Considerando-os, assinale a alternativa correta: RESPOSTA: No primeiro trecho documental, a nudez indígena é vista como um elemento natural, que se confunde com a natureza do local. No segundo extrato documental, podemos observar os conflitos intertribais e, consequentemente, elementos dos rituais antropofágicos estabelecidos entre tribos inimigas.
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