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A) QUANTO À PRODUÇÃO - Tipologia utilizada pelo IBGE; - Indústria extrativistas (mineral, animal ou vegetal); - Indústria de transformação (exceto reciclagem); - Indústria de construção (insumos utilizados na construção civil); B) QUANTO AO DESTINO DA PRODUÇÃO (TIPOLOGIA CLÁSSICA) - Indústria de base (pesada): Pouco flexível; âncora espacial; se localiza próximo ao local de extração da matéria prima; exemplo: petroquímica; - Indústria de Capital (equipamentos): Produto final usado por outras indústrias; - Indústria de Consumo (leve): Ampla mobilidade; produto para consumo; - Indústria de Ponta: Locais específicos; conhecimento especializado; Obs.: Commodities De minerais ou agrícolas; produtos mundiais com valor comum para todos; - Taylorismo: 2ª Revolução Industrial; contexto liberalista; produção especializada; um gerente conhecia todas as etapas; a mão de obra era considerada descartável; alta produtividade e qualidade; forte fiscalização e controle; - Fordismo: Produção em escala e consumo em massa; linha de produção; o mercado consumidor se formava devido aos altos salários e ao baixo preço dos produtos; - Toyotismo: Japão pós Segunda Guerra Mundial; terceirização; JIT; Kanban; Team Work; Indústrias enxutas; racionalidade de acordo com o mercado; Zaibatsu (grandes famílias que sustentaram a indústria); Neoliberalismo; - Volvismo: Repercursão do Toyotismo; mão de obra mais qualificada; fortes sindicatos; trabalhadores no processo decisório; - Indústria vem com a vinda da família Real (1808); abertura dos portos; - Alvará de 1785: Proibição de manufatura no brasil; - Tratado de Methuen: 1703; Pano e Vinho; - Tarifa Alves Branco (1844): Taxas em produtos estrangeiros; diminuir a concorrência para desenvolver a indústria local; - Fatores que contribuíram: Café em SP; disponibilidade de capitais; melhora na rede GEOGRAFIA DO BRASIL - O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO E O ESPAÇO INDUSTRIAL BRASILEIRO COMPREENDENDO A INDÚSTRIA By Bella Notes MODELOS DE PRODUÇÃO PERÍODO PRÉ-VARGAS de transportes; abolição do tráfico de escravos (1850); aumento de imigrantes, de mão de obra e, consequentemente, mercado consumidor (Brasil Imperial); - Brasil Republicano: 1ª Guerra Mundial; Crise de 29; Substituição das importações; crise de superprodução do café; burguesia industrial (cafeicultores), ferrovias, mão de obra livre e assalariada; forte classe média e mercado consumidor; capital do café sustentava a economia na época; - Indústrias de base + capital nacional; - Nacionalista, intervencionista e keynesianista; - Estatização da economia, protecionismo e substituição das importações (até dec. 70); - O país passou de agroexportador para urbano industrial; - CSN, Vale, Petrobrás e BNDES; - CLT; Obs.: Dutra - Plano SALTE; tentativa de abertura da economia; reduz o poder de compra da população; - Multinacionais; desenvolvimentista; internacionalização da economia; - Capital estrangeiro; bens duráveis; - Construção de rodovias e, consequentemente, o aumento de indústrias automobilísticas; - Criação da SUDENE e FURNAS; - Brasília: 1960; Mão de obra oriunda do Sudeste e Nordeste; capital no interior representava uma maior segurança, além de permitir uma melhor ocupação do território; eixo de rodovias; integração urbana nacional; sua construção já estava prevista na Constituição de 1891; - Tripé Econômico: Indústria de base (capital estatal), indústria de bens de consumo não- duráveis (capital privado nacional e baixa tecnologia) e indústrias de bens de consumo duráveis (capital privado internacional, transnacionais, estímulo fiscal; riqueza enviada ao pais de origem; foco em infraestrutura); - Problemas: Concessão para multinacionais explorarem; exploração do trabalhador; concentração de renda; endividamento externo; - Milagre Econômico: Modelo de substituição de importações; parque industrial forte com tecnologia estrangeira; aumento do PIB e da produção industrial; descentralização industrial; desenvolvimento do país como um todo; - Década Perdida: 1980; Choque do petróleo; aumento do endividamento externo; - Estratégias de Desconcentração: Superintendências de desenvolvimento regional; criação das regiões metropolitanas; - Jânio e Jango: Plano trienal; reformas de base; Lei de Remessa de Lucros (nem todo capital gerado pode ser exportado); PERÍODO VARGAS PERÍODO PÓS-VARGAS (JK) GOVERNOS MILITARES (64-85) By Bella Notes - PND I e II: Investimento em infraestrutura e energia; - Síntese: Expansão da fronteira agrícola (Revolução Verde); concentração de renda fundiária; expansão da comunicação e do transporte; - Internacionalização da economia; - Expansão do mercado interno (urbanização + política assistencialista); - Desconcentração da produção e do consumo devido a novos fatores locacionais; - Necessidade de produção de infraestrutura urbana (obras); - Aumento das exportações e da produtividade (mecanização); melhor qualidade dos produtos; PROBLEMAS - Custo Brasil; - Baixo investimento público e privado em desenvolvimento tecnológico; - Mão de obra desqualificada; - Elevada carga tributária / Guerra Fiscal; - Protecionismo externo aos produtos brasileiros; - Desemprego estrutural; - Flexibilização das relações de trabalho; - Fora do eixo centro-sul se concentram próximas as capitais; - Urbanização + Industrialização = Atrai mão de obra, infraestrutura, mercado consumidor e capital; - Guerra Fiscal / Guerra dos Lugares: Acirrada competição entre Estados e Municípios; aquele que recebe a indústria, aumenta o emprego, os serviços e as atividades ao em torno; aumento do PIB; - Economia x Deseconomia de Aglomeração: Na Economia, as atividades precisam de um aglomerado; já na Deseconomia, ficar em um aglomerado pode representar um alto custo; - Sudeste: Ainda há grande concentração industrial apesar de vir caindo nos últimos anos; SP ainda representa o principal parque industrial do país; - Até 1969: Divisão do IBGE levava em consideração o critério de regiões naturais e aspectos físicos do território; - Pós 1969: Conceito torna-se macrorregiões políticas; regiões homogêneas (critérios naturais, demográficos, econômicos e sociais); - Região Norte: Menos desenvolvida industrialmente; Zona Franca de Manaus; extrativismo mineral (Carajás e Oriximiná); hidrelétricas; Complexo do Alumínio em Belém; atividades com pouca aplicação de tecnologia; - Região Nordeste: Indústria em ascensão; INDÚSTRIA BRASILEIRA ATUAL DIVERSIFICAÇÃO INDUSTRIAL MACRORREGIÕES - IBGE By Bella Notes incentivos fiscais e muita mão de obra; proximidade com a matéria prima; - Região Centro-Oeste: Desenvolvimento da pecuária; forte setor agrícola; exploração de recursos minerais; indústrias atraídas pela abundância de energia; - Região Sudeste: É a mais desenvolvida e industrializada; montadoras, petroquímicas e siderúrgicas; - Região Sul: Indústria têxtil, alimentícia e agropecuária; é a região mais beneficiada com a descentralização industrial; REGIÃO AMAZÔNICA - Desflorestamento: Pecuária (65%), agricultura em pequena escala (20%), derrubamento da mata (3%) e agricultura em larga escala (5-10%); - Projetos da Ditadura: Transamazônica; Projeto Carajás (VALE); Zona Franca (1957; regulamentada em 1967); Zona de Produção Agrícola); - Amazônia Legal: Delimitada pelo governo em 66 como região política para executar os planos de desenvolvimento e ações de assistência e fiscalização; 59% do território do país; 8% do PIB; - Hidrelétrica: Belomonte (Xingu) e Girau & Santo Antônio (Rio Madera); - Áreas de Preservação: Totais (nenhuma alteração pode ser feita), sustentáveis (permitem o turismo, por exemplo); - Projeto Calha Norte: Margem esquerda do Rio Amazonas; colonização física e defesa do território; 1985; Ditadura; - Radam Brasil: 1972; projeto de fotografia do território usandoaviões; - Onda Verde: Biodiversidade; “floresta urbanizada”; ecoturismo; povos da floresta; REGIÃO NORDESTE - Zona da Mata: Mata Atlântica e vegetação litorânea; maior desenvolvimento e ocupação; solo massapê; crescimento industrial; - Agreste: Policultura; feiras livres; - Sertão: Concentra 60% da população nordestina; semiárido; indústria da seca; pequenas propriedades; pesca não predatória e agricultura em pequena escala; - Polígono da Seca: NE e Minas Gerais; secas periódicas e clima semiárido com domínio da caatinga; legislação própria para combater a seca; - Fluxos Migratórios: Inicialmente foi bem pequeno devido as poucas estradas; na década de 40-70, aumentaram as rodovias e o fluxo aumentou em direção ao SP e RJ; a partir da década de 70, ocorre a industrialização do NE e os fluxos intraregionais; na década de 90, ocorre o retorno ao NE devido a industrialização; - SUDENE: Investimento em infraestrutura produtiva; reordenação da distribuição das terras; - Campo Atualmente: Agricultura moderna localizada nos perímetros irrigados; - Manchas de Modernidade: Litoral industrial urbanizado e turístico; agricultura comercial no oeste; agricultura irrigada nos vales do semiárido; - Transposição do Rio São Francisco: Água bombeada para áreas mais altas (antes de REGIÕES GEOECONÔMICAS (COMPLEXOS REGIONAIS) By Bella Notes escoar para o mar), tocando a calha dos rios e os perenizando por canais artificiais; o problema; - Problemas da Transposição: Diminuir o volume da água do rio, problemas ambientais, altos custos e grandes proprietários serão os mais beneficiados; CENTRO SUL - Segue em expansão; - É a região mais urbanizada e com maior PIB; - DF faz parte; - Agricultura comercial (faz parte da sua expansão); - Critérios: Territorialização das técnicas/ finanças; - Amazônica: Rarefações demográficas; baixa densidade técnica; última região a ampliar a mecanização; - Nordeste: Povoamento antigo; meio mecanizado pontual e pouco denso; maior número de unidades agrícolas; manchas de globalização; - Concentrada (Sul + Sudeste): Atividades globais; - Centro-Oeste: Ocupação periférica recente; cidades assentadas sobre a produção agrícola moderna; By Bella Notes DIVISÃO PROPOSTA POR MILTON SANTOS
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