Buscar

Viabilidade do Wood Frame em Construções

Prévia do material em texto

1 Acadêmica de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus Toledo. E-mail: 
hyara.verderio@edu.unipar.br 
2 Prof. Orientador, Especialista, do curso de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus 
Toledo. E-mail: thiagobertuzzo@prof.unipar.br 
1 
 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
UNIVERSIDADE PARANAENSE, CAMPUS DE TOLEDO/PR 
 TRABALHO FINAL DE CURSO - TFC 
 
UTILIZAÇÃO DE WOOD FRAME PARA CASAS PADRÃO MINHA CASA MINHA 
VIDA (MCMV) 
 
Hyara Maria Oliveira Verdério¹ 
Thiago Augusto Bertuzzo² 
 
RESUMO 
O método construtivo Wood Frame é um sistema industrializado, sendo sua estrutura composta 
por madeira. Sua utilização no Brasil é pouco comum, alguns fatores que podem estar 
relacionados a essa rejeição é que existe um preconceito a respeito da utilização da madeira 
referente à aplicação de forma incorreta desse material. Esta pesquisa teve como objetivo 
analisar a viabilidade econômica e técnica do sistema construtivo em madeira denominado 
“Wood Frame”, o qual é comumente utilizado nos países norte-americanos e europeus. Com 
isso foi possível concluir que esse método é mais viável economicamente quando comparado 
ao sistema convencional (vedação em alvenaria com estrutura em concreto armado), 
apresentando uma economia média de 6% no custo final da obra. 
Palavras-chave: Construções sustentáveis. Estruturas leves. Construções em Madeira. 
 
ABSTRACT 
The Wood Frame constructional method is an industrialized system, its structure composed of 
wood. Its use in Brazil is unusual, some factors that may be related to this rejection is that there 
is a bias regarding the use of wood in relation to the incorrect application of this material. The 
aim of this research was to analyze the economic and technical viability of the wooden 
construction system known as "Wood Frame", which is commonly used in North American and 
European countries. With this it was possible to conclude that this method is more economically 
feasible when compared to the conventional system (masonry sealing with structure in 
reinforced concrete), presenting an average saving of 6% in the final cost of the work. 
 
Keywords: Sustainable buildings. Light structures. Wooden constructions. 
 
 
 
 
 
 
 
2 
1 INTRODUÇÃO 
De acordo com Ross (2010), durante o percurso da história, a riqueza da madeira e suas 
características únicas a tornaram um material natural para a fabricação de casas, estruturas, 
ferramentas, móveis, objetos decorativos e veículos. Ainda hoje, pelos mesmos motivos, é 
admirada pelas suas variedades. 
Conforme dito por Unger A., Schniewind e Unger W. (2001), a madeira é um material 
que pode ser trabalhado de forma fácil e com ferramentas simples, sendo um dos instrumentos 
mais antigos manuseados pelo homem. 
A madeira representa um ambiente de vida saudável e natural. Com a modernização dos 
sistemas de construção é possível atender aos requisitos modernos de eficiência energética e 
melhoria na qualidade do ar ambiente. Por ser um dos materiais de construção mais antigos do 
mundo, o construtor tem um grande acervo de experiências e com isso pode escolher entre 
diversos estilos e sistemas comprovados (EGGER, 2013). 
Segundo Powell, Tilotta e Martinson (2009), apesar dos grandes avanços das 
tecnologias em habitações nas últimas décadas, ainda não existe uma casa perfeita para o 
proprietário e os esforços para atingir esses objetivos devem continuar; para o avanço das 
habitações é necessário não somente uma pesquisa básica e aplicada para adquirir 
conhecimento, mas também a troca de tecnologia para levar a pratica desse conhecimento, pois 
uma casa ideal deve ser segura, confortável, acessível, durável, resistente a desastres, 
sustentável e eficiente. 
O Wood Frame é um sistema industrializado, sendo sua estrutura composta por perfis 
de madeira reflorestada que passam por um tratamento, são duráveis e podem ser empregados 
em telhados, pisos e paredes. Para um maior conforto térmico e acústico a estrutura pode ser 
revestida ou receber a combinação de outros materiais, proporcionando um maior conforto e 
protegendo a estrutura contra o fogo e intempéries. Essa tecnologia é usada em 95% das casas 
americanas (MOLINA & CALIL JÚNIOR, 2010). 
Segundo Burrows (2014), as construções em Wood Frame têm sido utilizadas em 
milhões de casas na América do Norte por fornecer uma habitação confortável e econômica. 
Desde o início de sua utilização pelos primeiros colonos a usar este recurso florestal abundante 
para produção de casas, as construções em madeira se tornaram uma tecnologia sofisticada e 
com um enorme apoio dos campos de pesquisa, sendo capaz de atender ou até mesmo superar 
todos os desafios impostos pela construção. 
 
 
3 
Já no Brasil, a construção civil ainda tem muito que desenvolver a respeito de 
construções: mais rápidas, econômicas e ecológicas. A madeira, seja ela de reflorestamento ou 
ambiental, surgiu como uma alternativa tecnológica como material de construção, sendo ela um 
recurso renovável. Por ser mais leve facilita o transporte e diminui a carga estrutural que será 
aplicada sobre a fundação, além disso, é possível fazer a pré-fabricação das estruturas 
acelerando o tempo para a execução da obra (BERRIEL, 2009). 
O sistema construtivo Wood Frame até este momento é pouco difundido no setor da 
construção civil brasileira, de acordo com Paese (2012), devido à utilização de forma 
improvisada da madeira em casas e barracos pela parcela da população com baixo poder 
aquisitivo, fez com que o resto da população se afastasse e o visse como um material inferior. 
Entretanto pode apresentar diversos benefícios quando comparado ao sistema 
convencional de alvenaria (vedação em alvenaria e concreto armado) como menor tempo de 
execução, custo e baixo impacto ambiental (BRASIL, 2013a). Assim, este trabalho teve como 
objetivo apresentar sua técnica construtiva, sua isenção no Programa Brasileiro de Qualidade e 
Produtividade no Habitat (PBQP-H) e fazer uma comparação desses dois métodos aplicados na 
construção. Este trabalho não irá se ater aos critérios documentais e financeiros para 
financiamento das edificações, será abordado apenas os critérios construtivos do sistema Wood 
Frame. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1 MÉTODO CONSTRUTIVO 
Para Burrows (2014), construções em Wood Frame são uma combinação de estruturas 
em madeira, como telhados, treliças, vigas, montantes e entre outros. Juntos formam um edifício 
rígido capaz de resistir cargas de vento, neve, terremoto, cargas de construção e ocupação. 
Segundo Giedion (1967), George Washington Snow (1797-1870), um engenheiro de 
Chicago, foi o inventor do sistema balloon framing. Segundo registros a primeira obra 
utilizando esse sistema foi a igreja St. Mary’s, construída em 1833 na cidade de Chicago (EUA) 
como apresentado na Figura 1. 
 
 
4 
Figura 1: Igreja St.Mary’s localizada em Chicago (EUA). 
Fonte: Spano, 2015. 
De acordo com Ross (2010), durante o percurso da história foram utilizados dois tipos 
de construções com Light-Frame (estrutura leve), sendo eles Balloon Framing e Platform 
Framing. O sistema Balloon desde o século XX não é mais comumente utilizado, o qual 
consistia num sistema em que sua estrutura começava na fundação e terminava na cobertura, 
sendo os pavimentos levantados de uma única vez. Segundo American Wood Council (AWC, 
2001) no sistema platform framing é feito uma plataforma para cada nível, ou seja, o tamanho 
da estrutura é de acordo com cada pavimento e é o sistema mais comumente utilizado para 
construções de casa, pois é mais fácil de ser construída. Na Figura 2 é possível ver como é feito 
a plataforma de cada sistema. 
Figura 2: Processo construtivo Balloon Framing e Platform Framing. 
Fonte: O’Brien, 2010. 
Segundo Espíndola (2017), estes sistemas são caracterizados por serem leves e feitos 
através de peçasde madeira serrada, que são unidas através de pregos, possuem pequenas 
seções e são padronizadas. O método foi bem aceito e se propagou para vários países, tendo 
 
 
5 
maior relevância na América do Norte. 
De acordo com a Empresa Tecverde (2016a), as estruturas de suas paredes são 
compostas por montantes, dupla soleira superior (travessas) e soleira inferior. Este sistema 
utiliza elementos estruturais de madeira autoclavada, resultantes de florestas de Pinus sp., 
principalmente Elliotis e Taeda. A Figura 3 apresenta como é feita a montagem de um painel. 
Figura 3: Painel estrutural Tecverde do tipo parede. 
Fonte: Tecverde, 2016a. 
Por ser uma estrutura leve, pode-se utilizar o radier como forma de fundação, que 
segundo Lima (2011), é uma fundação direta ou superficial, formado por uma laje maciça e 
contínua de concreto, tendo sua principal utilização em sobrados e casas térreas, onde as cargas 
da estrutura são distribuídas uniformemente no terreno. Durante sua execução já são previstas 
as instalações elétricas, hidráulicas e de esgoto (Figura 4). 
Figura 4: Radier pronto recebendo estrutura de vedação 
Fonte: Agência UEL de notícias, 2013. 
Antes da fixação da estrutura deve ser feito um processo de impermeabilização sobre a 
fundação utilizando argamassa polimérica de base acrílica ou base betuminosa. A fixação dos 
quadros estruturais (Anexo A) é feita através do auxílio de cantoneiras metálicas onde serão 
 
 
6 
fixadas por meio de pregos anelados ou ardox que serão ligadas à fundação através de 
chumbadores com cabeça escareada do tipo aparafusável (BRASIL, 2017a). 
De acordo com a Moreschi (2018), os produtos derivados da madeira podem ser 
protegidos contra intempéries e ataque de insetos através da aplicação de conservantes químicos 
(Figura 5). Com esses tratamentos é possível aumentar a vida útil e reduzir os custos com 
manutenção e trocas. Para as madeiras utilizadas no sistema wood frame é utilizado o 
tratamento de autoclave, que segundo a empresa Santa Clara Eucalipto Tratado (2016), consiste 
na aplicação de um composto de Arseniato de Cobre Cromatado (CCA), sendo que o Arsênico 
ataca os insetos, o Cobre mofos e bolores e o Cromo faz a fixação desses produtos na madeira. 
Figura 5: Peças de madeira tratada. 
 
Fonte: Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), 2013. 
As placas OSB (Oriented Strand Board) nesse sistema tem função de fechamento, são 
fixadas sobre a madeira autoclavada e segundo a LP Brasil (2012), é um material que possui 
alta tecnologia, utilizado para coberturas, contraventamento, lajes e principalmente 
fechamentos internos e externos, nos sistemas de Construções Energeticamente Sustentáveis 
(CES): wood frame e steel frame (Figura 6). 
Figura 6: Chapa OSB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Egger, 2013. 
 
 
7 
Após a colocação das placas OSB na parte interna são realizadas as instalações 
hidrossanitários e elétricas. A empresa Tecverde (2016a) já fornece essas estruturas embutidas 
nos montantes da parede. Devido aos diâmetros das tubulações de esgoto não é possível sua 
fixação na parede a solução apresentada é a utilização de shafts, todo o acabamento desta etapa 
é realizado no canteiro de obras (Figura 7 ). 
Figura 7: Instalação hidráulica e elétrica respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Tecverde, 2016a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Martins, 2016. 
O isolamento térmico-acústico é um procedimento realizado para abafar e minimizar 
ruídos através da utilização de materiais que impeçam a propagação do som. De acordo com 
Espíndola (2017) os materiais mais frequentemente utilizados são: lã mineral, lã de rocha e 
fibra de vidro. Também estão disponíveis outras soluções no mercado como: fibra plásticas 
proveniente de reciclagem de garrafas PET; lãs naturais de palha, ovelha ou algodão; fibra de 
celulose produzidas a partir de papéis reciclados; entre outros (Figura 8). 
 
 
8 
Figura 8: Estrutura dos painéis com isolamento. 
Fonte: FIEP, 2013. 
Para uma melhor proteção dos sistemas citados acima deverá ser feito a aplicação de 
uma membrana hidrófuga, que de acordo com a empresa Placlux (2016), possui alta resistência 
e é composta por polipropileno. Aplicada nos sistemas construtivos frame, tem como intuito 
proteger as paredes e revestimentos contra a entrada de águas externas e ao mesmo tempo 
permitindo a saída da umidade interna. A Figura 9 mostra a membrana após sua aplicação. 
Figura 9: Estrutura com a membrana aplicada. 
 
Fonte: Tecverde, 2016a. 
Nas partes externas o mais recomendado é a utilização de placas cimentícias, que 
segundo a Revista Téchne (2010) são constituídas de CRFS (cimento reforçado com fio 
sintético) e possuem excelente durabilidade, resistência a umidade, pode ser facilmente 
manuseada e pode ser usado uma grande variedade de revestimentos, estando demonstrado na 
Figura 10. 
 
 
9 
Figura 10: Processo de montagem das placas cimenticías sobre a membrana hidrófuga. 
 
Fonte: FIEP, 2013. 
Já para as paredes internas pode ser utilizado placas de gesso acartonado. Que, segundo 
a Canada Mortgage and Housing Corporation (CMHC, 2007), essas partes necessitam de uma 
aparência mais agradável e resistir aos desgastes normais. E de acordo com a Associação 
Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall (2009), é possível usar diversos tipos de 
revestimentos encontrados no mercado, os mesmos utilizados nos sistemas convencionais, – 
papel de parede, pintura, azulejo e entre outros – podendo ser aplicado em locais sujeitos ao 
recebimento de umidade, para isso deve ser utilizado as chapas na cor verde, as quais são 
propicias para ambientes úmidos. A Figura 11 apresenta uma estrutura com as chapas já 
fixadas. 
Figura 11: painéis sendo içados no canteiro de obras para montagem da edificação. 
 
Fonte: Tecverde, 2016a. 
Durante todo o processo construtivo pode ser utilizado diversos elementos de fixação 
como: parafusos, chumbadores, conectores, mecanismos de encaixe, grampos, gancho de 
ancoragem, cavilha, pinos, pregos anelados ou ardox, chapa com dentes estampados e/ou cola 
(BRASIL, 2017b). 
 
 
10 
 Foi realizado um ensaio de carga relativa denominado “rede de dormir” (Anexo B) a 
partir de uma carga de 200kgf (2kN), sendo aplicado na face de vedação (gesso acartonado), 
durante um período de 24h, onde não foi observada nenhuma alteração na estrutura (BRASIL, 
2017a). Logo é possível pendurar objetos como armários e televisões na estrutura sem 
preocupações, nas diretrizes não são determinados lugares específicos para colocação de 
elementos de fixação. 
2.2 BENEFÍCIOS AMBIENTAIS 
De acordo com CMHC (2007), o setor da construção é um grande consumidor de terra, 
água, matérias primas e energia, tanto de forma direta a sua produção quanto indireta, podendo 
ocorrer na manutenção, eventual demolição e operação. Os resíduos produzidos e a emissões 
relacionadas a esses procedimentos tem um impacto relevante ao meio ambiente, colaborando 
com a degradação dos sistemas terrestres. Segundo Ross (2010), a madeira é um material que 
necessita de uma quantidade muito baixa de energia para processamento quando comparada a 
outros materiais empregados na construção, entre eles: concreto, alumínio, aço ou plástico. 
Burrows (2014) afirma que as casas sustentáveis integram materiais que não prejudicam 
a saúde dos ocupantes, são isolantes e reduzem o consumo de energia, são planejados de forma 
eficiente e que possam ser alterados de acordo com a necessidades dos ocupantes, são adaptados 
de acordo com o clima onde se encontram e causam danos mínimos ao meio ambiente, além de 
serem projetados para minimizar custo de implantação e operação. 
 A elaboração de uma obra sustentável é de grande relevância, com um bom 
planejamento é possível evitar desperdícios de materiais. Sendo essas construções voltadas a 
métodos em que seus elementos sejam renováveis e queconsumam o mínimo de energia. Esse 
tipo de edificação assim como as outras, devem atender as todas as exigências do usuário, mas 
sem esquecer das principais questões ambientais de hoje (SOUZA, 2010). 
2.3 UTILIZAÇÃO DO SISTEMA NO BRASIL 
Segundo Molina e Calil Júnior (2010), o emprego desse método no Brasil até o momento 
é repleto de desconhecimento e está vinculada a ideias erradas como o fato de que construções 
em madeira provocam o desmatamento de áreas preservadas. Sendo que esse sistema se refere 
à utilização de madeiras de reflorestamento. A madeira é o único elemento de construção 
renovável, que necessita de baixo consumo energético para sua produção e absorve o carbono 
encontrado na atmosfera durante a fase de crescimento da árvore. 
 
 
11 
O programa Transit Arquitetura (2001) fez uma reportagem sobre um dos primeiros 
registros que se tem sobre esse método no Brasil que está localizado na cidade de Viamão no 
Rio Grande do Sul. A obra foi realizada no ano de 2001 pelo Engenheiro Carlos Alves e pelo 
americano Alfred Lee Edgar. De acordo com o construtor Edgar, a casa possui 
aproximadamente 200 m² e foi construída em 2 meses. 
O primeiro empreendimento utilizando o sistema Wood Frame no programa MCMV 
está localizado em Pelotas - RS, denominado Residencial Haragano (Figura 12), foram 
construídas 280 unidades habitacionais de 44 m² cada, a média de unidades feitas era de 2,5 por 
dia. As obras tiveram início em julho de 2012 e finalizaram em janeiro de 2013. A unidades 
habitacionais construídas saíram 10% mais baratas quando comparadas ao sistema 
convencional de alvenaria, sendo que cada casa custou aos cofres públicos R$ 27 mil (BRASIL, 
2013a). 
Figura 12: Residencial Haragano localizado em Pelotas 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: LP Brasil, 2014. 
Segundo a Caixa Econômica Federal (CEF, 2016), o Residencial Vancouver localizado 
em Araucária – PR (Figura 13), é o primeiro prédio do Brasil a ser construído com tecnologia 
sustentável (Wood Frame) e destinado ao MCMV. De acordo com a empresa Tecverde (2016b), 
o prédio possui 3 pavimentos e para esta construção foi feita uma parceria com a CRM 
Construtora onde foram feitas jornadas de 8 horas diárias, sendo o tempo de montagem de 64 
horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
Figura 13 Residencial Vancouver localizado em Araucária – PR. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Barbosa, 2018. 
2.4 PROCESSO DE APROVAÇÃO DO SISTEMA CONSTRUTIVO NO ÂMBITO DO 
PBQP-H 
De acordo com a Secretaria Nacional de Habitação (BRASIL, 2016a), o programa 
MCMV foi lançado pelo Governo Federal em 2009 afim de permitir a população brasileira de 
baixa renda tanto em zonas rurais e urbanas a possibilidade de ter sua casa própria. É um método 
inovador para conceder uma moradia digna, simultaneamente gerando emprego e renda, 
mediante os investimentos a serem recebidos no setor da construção civil. 
Com o surgimento do programa MCMV foi criado a Portaria nº 139 de 2009 (BRASIL, 
2009) na qual apresenta os requisitos para aquisição de imóveis, sendo um deles atender as 
diretrizes do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat (PBQP-H). De 
acordo com a Portaria nº 134 de 1998 (BRASIL, 1998), PBQP-H é uma ferramenta do Governo 
Federal, que tem como objetivo de coordenar o setor da construção civil para que haja melhoria 
da qualidade do habitat e a modernização produtiva. 
Entretanto o PBQP-H não atendia a produtos inovadores, e, diante das dificuldades de 
implementação desses métodos no Brasil, foi criado o Sistema Nacional de Avaliações Técnicas 
(SINAT) dentro do âmbito do PBQP-H, que segundo Faria (2009), foi criado por uma 
comunidade técnica nacional com o intuito de avaliar novos produtos da construção, quando 
não houver normas para os mesmos. O propósito dessa comunidade é incentivar a utilização de 
novas tecnologias, possibilitando vasto campo alternativo para a construção habitacional. 
 Dentro da SINAT podemos ainda encontrar a DATec (Documento de Avaliação 
Técnica), no qual deve ser apresentado uma proposta de um sistema construtivo inovador por 
ação de um indivíduo e após a aprovação se tornará o proprietário, com isso qualquer outro 
indivíduo que queria utilizar o sistema e que necessite de aprovação na DATec terá que pedir 
 
 
13 
uma autorização ou trabalhar em conjunto com a empresa detentora. É realizado um processo 
inicial de análise de diretriz definidas pela SINAT do material inovador, onde irá conter normas 
referentes a esse material, apresentando critérios que devem ser atendidos nos ensaios de campo 
e laboratoriais. Os elementos construtivos serão avaliados pelas Instituições Técnicas 
Avaliadoras (ITA’s), onde serão transcritos os resultados nos Relatórios Técnicos de Avaliação 
(RTA), sendo este um documento que reúne todas as análises realizadas. Após esses processos 
é analisada a RTA e com sua aprovação por uma auditoria técnica o DATec é deferido 
(BRASIL, 2016b). Na Figura 14 é possível ver de forma mais simplificada o processo de 
aprovação. 
Figura 14: linha do tempo do processo para a aprovação do sistema construtivo Wood 
Frame no PBQP-H. 
Fonte: autor, 2018. 
2.5.1 COMPARATIVO ENTRE ALVENARIA CONVENCIONAL E O SISTEMA WOOD 
FRAME 
2.5.2 DURABILIDADE 
De acordo com um estudo realizado pela Wood Works (2011), na cidade de Minneapolis 
(EUA), os edifícios em madeira tiveram uma maior duração de vida útil quando comparado aos 
 
 
14 
edifícios em alvenaria. No estudo realizado constatou-se que 63% dos edifícios demolidos 
tinham mais de 50 anos, sendo em sua grande maioria uma vida superior a 75 anos. Em 
comparação aos edifícios de concreto demolidos, apenas 1/3 das estruturas durou mais de 50 
anos. 
Segundo Canadian Wood Council (CWC, 2013), existem diversos exemplos de 
construções em madeira que duraram centenas de anos e em sua grande maioria só foram 
demolidas porque não atendiam as novas necessidades. 
2.5.3. ESTRUTURA 
Como dito anteriormente, o sistema Wood Frame no Brasil possui restrições no seu 
emprego podendo ser aplicado em edificações multifamiliares (3 pavimentos mais o térreo) e 
unifamiliares (sobrados ou térreas, geminadas ou isoladas) (BRASIL, 2017). 
Segundo Pinheiro e Crivelaro (2018), as estruturas de concreto são amplamente 
utilizadas no Brasil, em diversos ramos da construção civil como pontes, barragens, paredes de 
contenção, edifícios com múltiplos pavimentos, viadutos, etc. De acordo com Santos (2014), 
essa ampla utilização está relacionada ao fato do concreto ser um material que permite 
edificações variáveis e estruturas com pavimentos cada vez maiores. 
 
2.5.4 ESTÉTICA 
Segundo Wight e MacGregor (2011), o sistema em concreto armado permite ao 
projetista uma combinação entre as funções estruturais e arquitetônicas. O concreto em 
condição plástica pode receber designs diferentes através de formas e técnicas de acabamento, 
além disso pode receber diversos elementos de revestimento em sua superfície. 
O sistema construtivo wood frame possui uma vasta gama de texturas e cores que podem 
ser aplicadas no acabamento. Além disso detalhes arquitetônicos mais complexos são 
facilmente incorporados para diversos modelos de fachadas (CMHC, 2007). Como falado 
anteriormente as paredes internas da estrutura são feitas através de chapas de gesso acartonado, 
podendo receber os mesmos revestimentos que uma estrutura convencional. 
2.5.5 RESÍDUOS 
Os resíduos oriundos do sistema wood frame são muito pequenos – geralmente 
originário de furos no gesso e montantes – onde podem ser facilmente descartados, diferente da 
 
 
15 
alvenaria, na qual sua destinação é mais dificultosa por serem elementos que necessitam de uma 
destinação especial. Além disso, os cortes nas estruturas de madeira podem ser feitos direto na 
fábrica, onde podem ser reutilizadas as sobras (HILGENBERG NETO, 2004). 
De acordo com Canada Mortgage And Housing Corporation (2007), entre os espaçosda estrutura de madeira – pisos, telhados e paredes – é feito as instalações de aquecimento, 
tubulações elétricas e hidráulicas. A instalações e a manutenção podem ser feitas de modo 
prático e rápido, as posições das tubulações podem vir marcadas de fábrica gerando uma menor 
quantidade de resíduos e agilizando o processo na obra. Já na alvenaria, segundo Yazigi (2016), 
deve ser feita uma análise cuidadosa das instalações tanto elétricas quanto hidráulicas, pois após 
uma vez ser instalados e ser feito o fechamento com revestimento, alterações serão dificultosas, 
terá uma grande geração de resíduos e todo o processo deve ser feita na obra. 
2.5.6 TEMPO 
Segundo Hilgenber Neto (2004), as construções em alvenaria necessitam de um tempo 
de cura durante suas fases de execução, como no emboço, reboco e chapisco, onde só poderá 
ser feita a aplicação dos acabamentos após o fim do mesmo. Já as estruturas em madeira não 
necessitam desse tempo, pois são construções secas, com isso há um ganho significativo de 
tempo no processo construtivo com a aplicação do sistema wood frame. 
2.5.7 RESISTÊNCIA DO MERCADO 
Como já comentado anteriormente, de acordo com Paese (2012), a utilização de maneira 
incorreta da madeira fez com que esse material ficasse malvisto perante a sociedade. Dessa 
forma ainda há uma resistência do mercado na aplicação de métodos utilizando madeira, 
mantendo como preferência sistemas convencionais em alvenaria. 
3 METODOLOGIA 
Esta pesquisa teve como finalidade apresentar o sistema construtivo Wood Frame, 
analisando sua viabilidade econômica no Brasil. Para alcançar esse objetivo primeiramente foi 
feito um levantamento bibliográfico sobre o método construtivo, suas etapas de projeto e os 
elementos que o compõem, para ter um conhecimento mais aprofundado do método em estudo. 
Para compreender melhor as vantagens e desvantagens de sua aplicação como método 
construtivo quando comparado ao sistema convencionalmente utilizado no Brasil (alvenaria 
convencional), foram realizados estudos bibliográficos em literaturas brasileiras e estrangeiras. 
 
 
16 
Para avaliar o custo das edificações em wood frame, foram analisados estudos já 
realizados em residências padrão MCMV, e estes foram comparados com os custos para edificar 
no método construtivo de alvenaria convencional. 
4 RESULTADOS 
Segundo os estudos realizados pela Wood Works (2011), a vida útil da madeira teve uma 
maior duração quando comparado aos edifícios de concreto. E de acordo com a CWC (2013), 
existem exemplos de diversas construções em madeira que resistiram centenas de anos e que 
foram demolidas quando deixaram de atender as necessidades do usuário. 
Quando se trata da estrutura do método construtivo Wood Frame como dito 
anteriormente, ele possui restrições em sua utilização, enquanto as estruturas em concreto 
podem ser aplicadas em diversas áreas da construção civil proporcionando estruturas cada vez 
maiores. 
Conforme apresentado anteriormente tanto as placas de gesso acartonado, quanto as 
placas cimentícias, podem receber os mesmos revestimentos utilizados na alvenaria. Dessa 
forma quando se trata de estética esse método construtivo, Wood Frame, não apresenta 
diferenças quando comparado a alvenaria. 
Os cortes das estruturas Wood Frame podem ser feitos em fábrica e a quantidade de 
resíduos produzidos pelo mesmo são mínimos, enquanto nas estruturas em alvenaria para a 
passagem de tubulações e eletrodutos deve ser feito o corte nas paredes, gerando uma grande 
quantidade de resíduos na obra. 
Outro ponto analisado foi a questão do tempo de execução entre os dois métodos, onde 
na alvenaria por possuir diversas etapas onde exigem um tempo de cura, sua execução necessita 
de um prazo superior quando comparado ao Wood Frame. 
Apesar dos pontos positivos apresentados anteriormente na utilização do Wood Frame, 
ainda é um método pouco utilizado. Essa baixa aplicação pode estar relacionada a má utilização 
da madeira, resultante em um histórico negativo, onde é mal visto pela sociedade. 
Para estimar os custos dos sistemas construtivos, foram feitas análises em 02 
orçamentos de anos diferentes. Um deles foi realizado por Pereira e Vieira (2015), onde foi 
feita a análise de uma residência de aproximadamente 42,19 m² com o mesmo acabamento tanto 
para wood frame quanto para alvenaria. Para o levantamento em wood frame o orçamento foi 
fornecido por uma empresa especializada na área, os demais valores foram levantados através 
da SETOP (Secretaria de Transporte e Obras Públicas de Minas gerais) e pela SINAPI, o ano 
 
 
17 
base dos orçamentos foi de 2014 e não incluem Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), custos 
referentes a leis sociais e administração. No gráfico 1 e na Tabela 1 estão os valores referentes 
ao orçamento e as porcentagens são referentes aos valores totais de cada método construtivo. 
Gráfico 1: Orçamento comparativo de uma residência de 42,19 m². 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Pereira & Vieira, 2015. 
Tabela 1: Orçamento comparativo de uma residência de 42,19 m². 
 
Fonte: Adaptado de Pereira & Vieira, 2015. 
No estudo de Pereira e Vieira (2015), o acréscimo do custo da fundação está relacionado 
ao método empregado onde para Wood Frame foi o radier e na alvenaria foram utilizadas 
sapatas e vigas baldrames, moldadas in loco. Nas paredes o custo utilizando alvenaria é menor, 
a estrutura que compõem o wood frame possui elementos mais difíceis de ser encontrados no 
mercado do que os da alvenaria com isso seu custo acaba sendo mais elevado. Nos 
revestimentos alguns elementos como chapisco, reboco, pintura e piso cerâmico tiveram um 
custo significativamente alto na alvenaria quando comparado com o wood frame. As outras 
ITEM ETAPA WOOD FRAME TOTAL ALVENARIA TOTAL
1 FUNDAÇÕES 2.077,01R$ 5% 2.566,97R$ 6%
2 PAREDES 7.665,50R$ 20% 6.331,04R$ 16%
3 COBERTURA 5.354,97R$ 14% 5.354,97R$ 13%
4 ESQUADRIAS 2.327,81R$ 6% 2.327,81R$ 6%
5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRAÚLICAS 3.094,69R$ 8% 3.094,69R$ 8%
6 REVESTIMENTOS 16.766,20R$ 44% 20.239,80R$ 50%
7 APARELHOS 647,38R$ 2% 647,38R$ 2%
37.933,56R$ 100% 40.562,66R$ 100%
ORÇAMENTO COMPARATIVO WOOD FRAME X ALVENARIA
TOTAL
 R$ -
 R$ 5.000,00
 R$ 10.000,00
 R$ 15.000,00
 R$ 20.000,00
 R$ 25.000,00
 R$ 30.000,00
FU
N
D
A
Ç
Õ
ES
PA
RE
D
ES
C
O
B
ER
TU
R
A
E
SQ
U
A
D
R
IA
S
IN
ST
A
LA
ÇÕ
ES
 E
LÉ
TR
IC
A
S
E
 H
ID
R
A
Ú
LI
C
A
S
R
E
V
ES
T
IM
E
N
T
O
S
A
P
A
R
EL
H
O
S
5%
20%
14%
6% 8%
44%
2%
6%
16%
13%
6% 8%
50%
2%
COMPARATIVO DE ETAPAS - WOOD FRAME X ALVENARIA
WOOD FRAME
ALVENARIA
 
 
18 
etapas que não foram citados tiveram o mesmo custo em ambos os métodos construtivos. 
Abaixo no Gráfico 2 é possível ver o custo dos sistemas por m², onde a partir dele é possível 
ver a diferença de custos de um sistema para o outro. 
Gráfico 2: Custo de uma edificação habitacional por m². 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: adaptado de Peireira & Vieira (2015) 
O segundo trabalho em análise foi realizado por Campos (2015), para o estudo em 
questão foi utilizada uma residência de 31,32m², onde foi apresentado um resumo do orçamento 
para wood frame e alvenaria, o levantamento dos dados foi feito através da FDE (Fundação 
para o Desenvolvimento da Educação) e empresas especializadas nos sistemas, os valores são 
referentes ao mês de julho de 2015 e não incluem os mesmos custos do primeiro orçamento. 
No Gráfico 3 e na Tabela 2 é apresentando os valores referentes ao orçamento, onde é 
apresentando a porcentagem do valor total de cada etapa. 
Gráfico 3: Orçamento comparativo de uma residência de 31,32 m². 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Campos e Dias, 2016. 
 R$ -
 R$ 1.000,00
 R$ 2.000,00
 R$ 3.000,00
 R$ 4.000,00
 R$ 5.000,00
 R$ 6.000,00
 R$ 7.000,00
 R$ 8.000,00
FU
N
D
A
Ç
Õ
ES
P
A
R
ED
ES
C
O
B
ER
TUR
A
ES
Q
U
A
D
R
IA
S
IN
ST
A
LA
Ç
Õ
ES
 E
LÉ
T
R
IC
A
S
E 
H
ID
R
A
Ú
LI
C
A
S
R
EV
E
ST
IM
EN
T
O
S
SE
R
V
IÇ
O
S
C
O
M
P
LE
M
EN
TA
R
ES
11%
17%
14% 14% 14%
29%
2%
15%
12%
16%
13% 13%
28%
2%
COMPARATIVO DE ETAPAS - WOOD FRAME X ALVENARIA
WOOD FRAME
ALVENARIA
 R$ 860,00
 R$ 880,00
 R$ 900,00
 R$ 920,00
 R$ 940,00
 R$ 960,00
 R$ 980,00
WOOD FRAME ALVENARIA
R$ 899,11 
R$ 961,43 
CUSTO POR m² - WOOD FRAME X ALVENARIA
 
 
19 
Tabela 2: Orçamento comparativo de uma residência de 31,32 m². 
 
Fonte: Adaptado de Campos e Dias, 2016. 
Nos estudos de Campos (2015), os valores tiveram uma variação maior do que o orçamento 
apresentado anteriormente. No orçamento foram utilizados o mesmo tipo de fundação, porém 
na alvenaria o radier teve uma espessura maior por ser uma estrutura mais pesada, com isso 
houve o aumento de custo desta etapa. Assim como no orçamento anterior as paredes no wood 
frame tiveram um custo maior que a alvenaria. Enquanto na cobertura teve uma economia, onde 
foram utilizadas treliças de pinus tratadas que proporcionaram essa economia. As esquadrias e 
as instalações elétricas e hidráulicas tiveram uma pequena redução nos custos, de acordo com 
o autor as instalações em wood frame proporcionam um tempo menor de execução. Ao analisar 
o custo com os revestimentos a alvenaria teve um pequeno custo a mais quando comparado ao 
wood frame, esse valor está relacionado assim como no estudo anterior as etapas de chapisco, 
reboco, emboço e pintura. Abaixo é apresentado o Gráfico 4 onde é demonstrado o custo por 
m² do orçamento em análise. 
Gráfico 4: Comparativo do custo por m² de uma edificação habitacional de 31,32m². 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Campos, 2015. 
ITEM ETAPA WOOD FRAME TOTAL ALVENARIA TOTAL
1 FUNDAÇÕES 2.758,27R$ 11% 4.121,37R$ 15%
2 PAREDES 4.406,59R$ 17% 3.466,53R$ 12%
3 COBERTURA 3.647,68R$ 14% 4.442,74R$ 16%
4 ESQUADRIAS 3.637,60R$ 14% 3.696,55R$ 13%
5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E HIDRAÚLICAS 3.610,54R$ 14% 3.729,35R$ 13%
6 REVESTIMENTOS 7.654,62R$ 29% 7.810,15R$ 28%
7 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 478,68R$ 2% 478,68R$ 2%
26.193,98R$ 100% 27.745,37R$ 100%TOTAL
ORÇAMENTO COMPARATIVO WOOD FRAME X ALVENARIA
 R$ 800,00
 R$ 820,00
 R$ 840,00
 R$ 860,00
 R$ 880,00
 R$ 900,00
WOOD FRAME ALVENARIA
R$ 836,33 
R$ 885,87 
CUSTO POR m² - WOOD FRAME X ALVENARIA
 
 
20 
Através dos dados mencionados anteriormente foi possível fazer uma análise de cada 
etapa entre os orçamentos dos dois autores, chegando a valores médios por etapa dos métodos 
construtivos wood frame e alvenaria. O orçamento de Pereira & Vieira (2015) encontra-se no 
Anexo C, assim como o orçamento de Campos (2015) no Anexo D. 
Analisando os trabalhos de Campos (2015) e Pereira & Vieira (2015), podemos analisar 
que, o wood frame por ser um sistema construtivo leve pode ser utilizado o radier como 
fundação, como a estrutura apresenta um peso próprio reduzido a espessura no radier é 
reduzida, dessa forma há diminuição da utilização de materiais acarreta em uma estrutura mais 
barata quando comparado a alvenaria convencional, o wood frame proporcionou uma economia 
média de 2,5%. 
O preço da cobertura pode variar de acordo com o método empregado, sendo não 
necessariamente wood frame mais caro ou mais barato. Em sua pesquisa Pereira & Vieira 
(2015), considerou o mesmo tipo de estrutura de cobertura que a de alvenaria, dessa forma os 
valores dessa etapa não sofreram alterações. Enquanto Campos (2015), considerou estrutura em 
treliça industrializada de madeira Pinus tratada e para alvenaria uma estrutura com ripas, 
tesouras e caibros feita em madeira de lei, dessa forma o custo da cobertura no sistema 
construtivo da alvenaria ficou mais 2% mais caro. 
Nos estudos de Pereira & Vieira (2015), os revestimentos internos e externos utilizados 
no sistema wood frame – placa cimentícia, gesso acartonado, painéis das paredes, 
impermeabilizantes e etc – apresenta um custo elevado quando comparado a alvenaria, tendo 
um acréscimo de 6% no fim da obra e na pesquisa de Campos (2015) o acréscimo no valor final 
foi de apenas 1%. Com isso chegou-se ao valor médio desta etapa em 3% de acréscimo quando 
comparado a alvenaria. 
Como as mesmas esquadrias da alvenaria podem ser utilizadas no wood frame não 
houve alterações dos valores. Os autores Pereira & Viera (2015) e Campos (2015), chegaram a 
mesma conclusão e adotaram os mesmos elementos em suas pesquisas. 
Segundo Pereira & Vieira (2015), como as instalações são as mesmas nos dois sistemas, 
a quantidade de materiais a ser utilizado é o mesmo com isso não houve diferença de valores. 
Porém, de acordo com Campos (2015), ocorre uma pequena variação de custo 1%, ficando mais 
barato o wood frame pois o tempo de instalação é inferior ao da alvenaria. 
Além dos elementos já comentados Pereira & Vieira (2015), em suas pesquisas 
incluíram o custo de aparelhos e Campos (2015) serviços complementares, sendo que ambas as 
etapas não tiveram alterações de valores quando comparadas entre elas. 
 
 
21 
5 CONCLUSÃO 
O sistema construtivo wood frame vem amplamente sendo utilizado em diversos países 
pelo mundo, mas no Brasil esse sistema ainda é pouco aplicado. Um dos motivos que podem 
ter causado sua baixa utilização é o preconceito com estruturas de madeira, que muitas vezes 
são vistas com qualidade inferior quando comparadas a outros sistemas. 
Contudo, já existem empresas no Brasil que trabalham com esse tipo de sistema, sendo 
possível encontrar obras em todo o país e, recentemente em 2016 foi entregue o primeiro prédio 
utilizando o sistema wood frame – localizado em Araucária/PR. 
Por ser um sistema consideravelmente mais rápido e barato que o convencional, pode 
ser utilizado para suprir o déficit habitacional no Brasil através do programa MCMV. Com sua 
aplicação no programa poderia diminuir os gastos aos cofres públicos e entregar as edificações 
mais rápido a parcela da população mais necessitada. 
Com o estudo das vantagens e desvantagens de seu emprego, foi possível concluir que 
é um sistema viável e eficiente, podendo ser empregado em edifícios de diversos padrões 
atendendo as necessidades do usuário. 
Através da análise dos orçamentos, foi possível concluir que o preço desse sistema pode 
variar de acordo com os elementos empregados, mas em ambos os estudos considerados para 
esta pesquisa o sistema apresentou um valor inferior quando comparado a alvenaria 
convencional, mesmo sendo realizados em anos diferentes e com materiais diferentes de um 
autor para o outro. O custo do wood frame por m² quando comparado a alvenaria proporcionou 
uma economia de 6,5% no estudo de Pereira & Vieira (2015) e 5,6% no estudo de Campos 
(2015). 
 
 
REFERÊNCIAS 
AGÊNCIA UEL DE NOTICIAS. Casa construída a seco é montada em três horas no CTU.2013. 
Disponível em: 
<http://www.uel.br/com/agenciaueldenoticias/index.php?arq=ARQ_not&FWS_Ano_Edicao=1&FWS
_N_Edicao=1&FWS_Cod_Categoria=2&FWS_N_Texto=18072 > Acesso em 05 de maio de 2018. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS PARA DRYWALL. Tudo o que 
você precisa saber sobre Drywall. Brasil. 2009. 
 
AMERICAN WOOD COUNCIL. AWC. Details for conventional wood frame construction. 
Washington (DC). 2001 
 
 
22 
BARBOSA, P. Residencial Vancouver. 2018. Disponível em: < 
https://www.google.com.br/maps/uv?hl=pt-
BR&pb=!1s0x94dcfd7216bc510b%3A0xcb9fd6736ed4f5f3!2m22!2m2!1i80!2i80!3m1!2i20!16m16!1
b1!2m2!1m1!1e1!2m2!1m1!1e3!2m2!1m1!1e5!2m2!1m1!1e4!2m2!1m1!1e6!3m1!7e115!4shttps%3A
%2F%2Flh5.googleusercontent.com%2Fp%2FAF1QipPPF8kbJe7Gdr848VL54QBp60SCItQu3WlF0
PtM%3Dw284-h160-k-no!5sresidencial%20vancouver%20araucaria%20-
%20Pesquisa%20Google&imagekey=!1e10!2sAF1QipPPF8kbJe7Gdr848VL54QBp60SCItQu3WlF0
PtM&sa=X&ved=0ahUKEwj0ntOSrPHaAhUDi5AKHbiFAMcQoioImgEwDg >Acesso em: 06 de 
maio de 2018. 
BERRIEL, A. Arquitetura de madeira: reflexões e diretrizes de projeto para concepção de 
sistemas e elementos construtivos. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) – Universidade 
Federal do Paraná, Curitiba, 2009. 
 
BRASIL. Ministério das Cidades. Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade na Construção 
Habitacional. Portaria MCid nº 134. Brasília. 1998. 
 _______. Ministério das Cidades. Regimento geral do Sistema Nacional de Avaliações Técnicas de 
produtos inovadores. Portaria MCid nº 345. Brasília, 2007. 
_______. Ministério das Cidades. Programa Minha Casa Minha Vida. Portaria MCid nº 139. 
Brasília. 2009. 
 
_______. Ministério das Cidades. Diretriz SINAT nº 005: sistemas construtivos estruturados em 
peças de madeira maciça serrada, com fechamento em chapas delgadas (Sistema Leves tipo “Light 
Wood Framing”). Brasília: SNH, PBQP-H, SINAT. 2011. 
 
_______. Ministério do Planejamento. MCMV utiliza tecnologia sustentável em Pelotas (RS). 
Brasília. 2013a. Disponível em: < http://www.pac.gov.br/noticia/b1c >. Acesso em: 12 maio. 2018. 
 
_______. Ministério das Cidades. DATec n° 20 - Sistema construtivo TECVERDE: sistema leve em 
madeira. Brasília: SNH, PBQP-H, SINAT. 2013b. 
 
_______. Ministério das Cidades. Programa Minha Casa Minha Vida. Brasília. 2016a. Disponível 
em: <http://www.minhacasaminhavida.gov.br/habitacao-cidades/programa-minha-casa-minha-vida-
pmcmv >. Acesso em: 22 de março de 2018. 
_______. Ministério das Cidades. Regimento Geral do Sistema Nacional de Avaliações Técnicas de 
produtos inovadores. Brasília: PBQP-H. 2016b. 
 
_______. Ministério das Cidades. Regimento geral do Sistema Nacional de Avaliações Técnicas de 
produtos inovadores. Portaria MCid nº 550. Brasília, 2016c. 
 
_______. Ministério das Cidades. DATec nº 020-C: Sistema estruturado em peças leves de madeira 
maciça serrada – Tecverde (tipo light wood framing). Brasília: SNH, PBQP-H, SINAT. 2017a. 
 
_______. Ministério das Cidades. Diretriz SINAT nº 005 – Revisão 02: sistemas construtivos 
estruturados em peças de leves madeira maciça serrada, com fechamento em chapas (Sistema Leves 
tipo “Light Wood Framing”). Brasília: SNH, PBQP-H, SINAT. 2017b. 
 
_______. Ministério das Cidades. Programa Minha Casa Minha Vida. Portaria MCid nº 114. 
Brasília. 2018 
 
BRASILIT . Construção industrializada: placas cimentícias, painéis e acessórios brasilit para a 
execução da sua obra. Brasil. 2016. 
 
 
23 
 
BURROWS, J. Canadian Wood-Frame House Construction. 3ed. Toronto: Canada Mortgage and 
Housing Corporation, 2014. 351p. ISBN 0-660-19535-6. 
 
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. CEF. Caixa financia primeiro prédio construído em madeira 
no Brasil. 2016. Disponível em: < 
http://www20.caixa.gov.br/Paginas/Noticias/Noticia/Default.aspx?newsID=4302 > Acesso em: 02 de 
abr. 2018. 
 
CAMPOS, L. A. Análise do sistema construtivo Wood Frame e a comparação de custos com a 
alvenaria. 2015. 95p. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil) – 
Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva – FAIT. 
 
CANADA MORTGAGE AND HOUSING CORPORATION - CMHC. Canadian Housing 
Observer. Canada. Mortgage and Housing Corporation, 2007. 
 
CANADIAN WOOD COUNCIL (CWC). Wood Frame Multi-unir Residences. International 
Building series, Nº 6. 2013. 
 
EGGER. Building with wood: natural, sustaninable and reliable – Wood construction with Egger 
material. Áustria, 2013. 
 
ESPÍNDOLA, L. R. O wood frame na produção de habitação social no Brasil. 2017. 331p. Tese 
(Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Instituto de Arquitetura e 
Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2017. 
 
FARIA, R. SINAT. Téchne. n. 150. PINI: São Paulo, setembro/2009. Disponível em: 
http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/150/artigo285470-1.aspx Acesso em: 20 de março de 
2018. 
 
FIEP. Federação das Indústrias do Estado do Paraná. Visita Residencial Haragano – Pelotas. 2013. 
Disponível em: < http://www.fiepr.org.br/para-empresas/conselhos/visita-residencial-haragano---
pelotas-11-3998-220564.shtml >Acesso em: 02 de maio de 2018. 
 
GIEDION, S. Space, time and architecture: the growth of a new tradition. Harvard University Press, 
1967. 
 
HILGENBERG NETO, M. F. Estudo de viabilidade técnico/econômica da casa de madeira 
popular no Estado do Paraná. Dissertação (Mestrado em Construção Civil) – Universidade Federal 
do Paraná, Curitiba, 2004. 
 
LIMA, E.C. Radiers. Equipe de obra. Ed. 42. Novembro de 2011. São Paulo: Pini. Disponível em: < 
http://equipedeobra17.pini.com.br/construcao-reforma/42/fundacoes-radiers-241672-1.aspx> Acesso 
em: 21 de abril de 2018. 
 
LP BRASIL. Catálogo técnico placas estruturas para construção CES. 2012. Disponível em: < 
https://www.lpbrasil.com.br/produtos/lp-osb-home-plus/# >Acesso em 17 de abril de 2018. 
 
__________. Governo autoriza expansão de construção de casas com Wood Frame. 2014. 
Disponível em: < https://www.lpbrasil.com.br/governo-autoriza-expansao-de-construcao-de-casas-
com-wood-frame/ >Acesso em: 05 de maio de 2018. 
 
 
 
24 
MARTINS, G. Construção Americana – Construção a seco. Dez/2016. Disponível em: < 
https://www.grmartinsengenharia.com/single-post/2016/12/09/Constru%C3%A7%C3%A3o-
tipo-Americana---Constru%C3%A7%C3%A3o-a-seco > Acesso em: 02 de julho de 2018. 
 
MOLINA, J.C.; CALIL JÚNIOR, C. Sistema construtivo em wood frame para casas de madeira. 
Semina: Ciencias Exatas e Tecnológicas, v.31, n. 2, p.143-156, 2010. 
 
MORESCHI, J. C. Métodos de tratamentos preservativos. 2018. Revista da Madeira. Ed. 153. 
Fevereiro de 2018. Disponível em: < https://pt.calameo.com/read/0022986482848c94a8a97 > Acesso 
em 24 de junho de 2018. 
 
O’BRIEN, M. Hybrids on the way to the Western Plartform Frame: two structures in Western 
Virginia. Preservation Education & Research, v.3, p. 37-52, 2010. 
 
PAESE, M. C. B. Análise de sistemas construtivos em madeira implantados na região de 
Curitiba. Dissertação (Mestrado em Engenharia) - Universidade Federal do Paraná, Setor de 
Tecnologia, Paraná, 2012. 
 
PEREIRA, N. N.; VIEIRA, R. B. “Wood Frame”: Tecnologia de Construção Sustentável. Revista 
Perquirere, v. 12, n. 1, p. 194-213, jul. 2015. 
 
PINHEIRO, C. F. B.; CRIVELARO, M. Gestão de contratos na construção civil. 1 ed. Editora: 
Érica. 2018. 
 
PLACLUX. Manual técnico PROFORT ds. Paraná. 2016. 
 
POWELL, K.L.; TILOTTA, D.C; MARTINSON, K.L. Assesmente of research and technology 
transfer need for wood-frame housing. Madison: USDA: 2009 
 
REVISTA TÉCHNE. Divisórias e fechamentos com placas cimentíceas. Ed 156. PINI: São Paulo, 
março/2010. Disponível em: < http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/156/artigo286691-
1.aspx>Acesso em 25 de abril de 2018. 
 
ROSS, R. J. Wood handbook : wood as an engineering material. Ed. Centenária. General technical 
report FPL ; GTR-190. Madison, WI : U.S. Dept. of Agriculture, Forest Service, Forest Products 
Laboratory, 2010. 
 
SANTA CLARA EUCALIPTO TRATADO. Eucalipto tratado: imunização da madeira em 
autoclave. 2016. Disponível em: < http://www.santaclaramadeiras.com.br/eucalipto-tratado-
imunizacao-da-madeira-em-autoclave/ > Acesso em: 28 de abril de 2018. 
 
SANTOS, A. Concreto predomina nos arranha-céus. 2014. Disponível em: < 
http://www.cimentoitambe.com.br/concreto-e-material-predominante-nos-arranha-ceus/ > Acesso em: 
24 de setembro de 2018. 
 
SOUZA, A. F. P. A sustentabilidade no uso da madeira de floresta plantada na construção civil. 
Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 
2010. 
SPANO, P. Touring Chicago’s beautiful churches: Old St. Mary. Agosto de 2015. Disponível em: < 
http://www.chicagonow.com/being-catholic-really/2015/08/touring-chicagos-beautiful-churches-old-
st-mary/#image/6 > Acesso em: 20 de junho de 2018. 
 
 
25 
TECVERDE. Panorama do sistema construtivoTecverde. Curitiba: Tecverde Construções 
eficientes. 2016a. 
__________. 1º prédio construído em tecnologia sustentável industrializada no Brasil. Curitiba: 
Tecverde Construções eficientes. 2016b. Disponível em: < 
http://www.tecverde.com.br/2016/08/26/tecverde-apresenta-1o-predio-construido-em-tecnologia-
sustentavel-industrializada-do-brasil/> Acesso em: 17 maio 2018. 
TRANSIT ARQUITETURA. Primeira casa em Wood Frame do Brasil (2001). 2009. Disponível 
em: < https://www.youtube.com/watch?v=UxF7_dWtG9g >. Acesso em: 27 mar. 18. 
UNGER, A.; SHNIEWIND, A.; UNGER, W. Conservation of Wood Atifacts: A Handbook. Cap. 1. 
Berlim. 2001. 
WIGHT, J.K.; MACGREGOR, J.G. Reinforced Concrete – Mechanics & Design. 6 ed. Editora: 
Person. 2011. 
 
WOOD WORK. Durability and Service Life. 2011. Disponível em: < 
http://www.woodworks.org/wp-content/uploads/2012/02/is-durability-service-life.pdf > Acesso em: 
24 de setembro de 2018. 
 
YAZIGI, W. A técnica de edificar. 10 ed. rev. e atual. São Paulo: Pini: SindusCon, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
ANEXOS 
 
Anexo A: Fixação da estrutura Wood Frame na fundação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: BRASIL, 2017a. 
 
Anexo B: Ensaio rede de dormir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Tecverde, 2016a. 
 
 
 
 
 
 
 
27 
Anexo C: Orçamentos simplificados Wood Frame e alvenaria respectivamente para uma 
residência de 42,19 m². 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ETAPA UNID. QUANTID.
PREÇO 
UNITÁRIO
PREÇO TOTAL
m² 42,19 4,50R$ 189,86R$ 
m² 42,19 44,73R$ 1.887,16R$ 
2.077,01R$ 
2 PAREDES m² 124,44 61,60R$ 7.665,50R$ 
7.665,50R$ 
m² 44,04 73,77R$ 3.248,83R$ 
m² 44,04 40,66R$ 1.790,67R$ 
m² 22,03 14,32R$ 315,47R$ 
5.354,97R$ 
UNID. 2 241,93R$ 483,86R$ 
UNID. 1 84,25R$ 84,25R$ 
UNID. 1 395,62R$ 395,62R$ 
UNID. 1 392,39R$ 392,39R$ 
4.2 ESQUADRIAS DE 
MADEIRA
UNID. 3 93,69R$ 281,07R$ 
4.3 ESQUADRIAS DE 
FERRO
UNID. 2 345,31R$ 690,62R$ 
2.327,81R$ 
pto 5 118,42R$ 592,10R$ 
pto 5 103,31R$ 516,55R$ 
pto 13 94,99R$ 1.234,87R$ 
pto 1 74,76R$ 74,76R$ 
5.2 TELEFÔNICAS pto 1 132,42R$ 132,42R$ 
5.3 ÁGUA FRIA pto 5 54,15R$ 270,75R$ 
pto 1 37,92R$ 37,92R$ 
pto 2 59,65R$ 119,30R$ 
pto 2 58,01R$ 116,02R$ 
2.550,70R$ 
5.1.1 PONTO DE INTERRUPTOR, 
INCLUINDO ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO 
E CAIXA COM ESPELHO
5.1.2 PONTO DE LUZ EMBUTIDO, 
INCLUINDO ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO 
E CAIXA COM ESPELHO
5.1.3 PONTO DE TOMADA DE EMBUTIR, 
INCLUINDO ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO 
E CAIXA COM ESPELHO
5.1.4 PONTO SECO PARA INSTALAÇÃO DE 
TV, INCLUINDO ELETRODUTO DE PVC 
RÍGIDO E CAIXA COM ESP.
5.2.1 PONTO DE TELEFONE, INCLUINDO 
ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO E CAIXA 
COM ESPELHO
5.1 ELÉTRICAS
5.3.1 PONTOS DE ÁGUA FRIA EMBUTIDO, 
INCLUINDO TUBO DE PVC RÍGIDO 
SOLDÁVEL E CONEXÕES
5.4.1 PONTOS DE ESGOTO, INCLUINDO 
TUBO DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL DE 
40mm E CONEXÕES
5.4.2 PONTO DE ESGOTO, INCLUINDO 
TUBO DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL DE 
50mm E CONEXÕES
5.4.3 PONTO DE ESGOTO, INCLUINDO 
TUBO DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL DE 
100mm E CONEXÕES
5.4 ESGOTO
SUBTOTAL
SUBTOTAL
5 INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS E 
HIDRAÚLICAS
SUBTOTAL
4 ESQUADRIAS
4.1.1 PORTA EXTERNA TIPO VENEZIANA 
87x210cm
4.1.2 JANELA MAIM AR 1 40x60cm
4.1.3 JANELA MAXIM AR 2 90x110cm
4.1.4 JANELA DE CORRER INCLUSO VIDRO 
160x110cm
4.1 ESQUADRIAS DE 
ALUMINIO
4.2.1 PORTA EM MAD.COMPENSADA 
LISA 80x210cm
4.3.1 JANELA DE CORRER TIPO 
VENEZIANA 120x120cm
SUBTOTAL
3 COBERTURA
3.1. ESTRUTURA DE MADEIRA P/ TELHAS CERÂMICAS
3.2 COBERTURA EM TELHA CERÂMICA FRANCESA
3.3 CUMEEIRA CERÂMICA 3 unid/m
SERVIÇO
1 FUNDAÇÃO
1.1 GABARITO
2.1 PAINEL WOOD FRAME IND. C/OSB E=12cm, SILANTE LÃ DE 
VIDRO E MEMBRANA HIDRÓFUGA
SUBTOTAL
RESIDÊNCIA DE 42,19m² - WOOD FRAME
1.2.FUNDAÇÃO TIPO RADIER
 
 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.1 INTERNOS m² 201,53 14,26R$ 2.873,82R$ 
6.2 EXTERNOS m 85,38 27,14R$ 2.317,21R$ 
6.3 LAJE m² 44,04 45,00R$ 1.981,80R$ 
m² 201,53 7,65R$ 1.541,70R$ 
m² 85,38 15,93R$ 1.360,10R$ 
m² 12,6 11,36R$ 143,14R$ 
6.5 PISO 
m² 8,43 19,08R$ 160,84R$ 
m² 37,91 52,83R$ 2.002,79R$ 
m² 24,87 50,88R$ 1.265,39R$ 
6.7 RODAPÉS m² 54,54 17,10R$ 932,63R$ 
m² 4,14 269,63R$ 1.116,27R$ 
m² 4 267,63R$ 1.070,52R$ 
16.766,21R$ 
UNID. 1 248,83R$ 248,83R$ 
UNID. 1 44,45R$ 44,45R$ 
UNID. 1 52,15R$ 52,15R$ 
UNID. 1 45,00R$ 45,00R$ 
UNID. 1 35,52R$ 35,52R$ 
UNID. 1 183,73R$ 183,73R$ 
UNID. 1 37,70R$ 37,70R$ 
647,38R$ 
37.389,59R$ 
6.8 SOLEIRAS E 
PEITORIS
6.1.1 GESSO ACARTONADO C/ 
TRATAMENTO DE JUNTAS
6.4.2 TEXTURA TIPO GRAFIATO, 
LIXAMENTO E SELADOR
6.4.3 VERNIZ SOBRE MADEIRA, 
ACETINADO 2d.
6.4 PINTURAS
6.6.2 CERÂMICA ESMALTADA PEI4 
20x20cm
6.6 CERÂMICA
TOTAL
6.7.1 RODAPÉS EM CERÂMICA h=10cm 
6.8.1 SOLEIRAS EM GRANITO CINZA 
ANDORINHA
6.8.2 PEITORIS EM GRANITO CINZA 
ANDORINHA
6 REVESTIMENTOS
CHAPA CIMENTÍCIA COM TRATAMETNO 
DE JUNTAS
SUBTOTAL
SUBTOTAL
6.3.1 PAINEL WOOD FRAME IND. C/ OSB 
E=9cm E ISOLANTE LÃ DE VIDRO
6.4.1 PINTURA SOBRE GESSO 
ACARTONADO - DRYWALL
6.5.1 IMPERMEABILIZAÇÃO C/ MANTA 
ASFÁLTICA
6.6.1 CERÂMICA 30x30cm PEI5 ARG. E 
REJUNTE
7.1.1 VASO SANITÁRIO COM CAIXA 
ACOPLADA
7.1 LOUÇAS E METAIS7 APARELHOS
7.1.2 LAVATÓRIO SUSPENSO 29,5x55 
pad.MÉDIO
7.1.3 BANCA COM CUBA EM 
MARMORITE P/ PIA
7.1.4 TANQUE DE CONCRETO PRÉ-
MOLDADO 1 BAT.
7.1.5 KIT ACESSÓRIOS PARA BANHEIRO 
EM PLÁSTICO
7.1.6 CAIXA D'ÁGUA EM POLIETILENO 
500L
7.1.7 CHUVEIRO ELÉTRICO COMUM TIPO 
DUCHA 127V
 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ETAPA UNID.
QUANTI
D.
PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL
m² 42,19 4,50R$ 189,86R$ 
m² 1,76 289,89R$ 510,21R$ 
m2 42,19 44,25R$ 1.866,91R$ 
2.566,97R$ 
2.1 ALVENARIA m² 124,62 29,72R$ 3.703,71R$ 
2.2 PILARES m² 1,08 1.979,35R$ 2.137,70R$ 
2.3 VERGAS E CONTRA 
VERGAS
m² 0,36 1.360,11R$ 489,64R$ 
6.331,04R$ 
m² 44,04 73,77R$ 3.248,83R$ 
m² 44,04 40,66R$ 1.790,67R$ 
m² 22,03 14,32R$ 315,47R$ 
5.354,97R$ 
UNID. 2 241,93R$ 483,86R$ 
UNID. 1 84,25R$ 84,25R$ 
UNID. 1 395,62R$ 395,62R$ 
UNID. 1 392,39R$ 392,39R$ 
4.2 ESQUADRIAS DE 
MADEIRA
UNID. 3 93,69R$ 281,07R$ 
4.3 ESQUADRIAS DE 
FERRO
UNID. 2 345,31R$ 690,62R$ 
2.327,81R$ 
pto 5 118,42R$ 592,10R$ 
pto 5 103,31R$ 516,55R$ 
pto 13 94,99R$ 1.234,87R$ 
pto 1 74,76R$ 74,76R$ 
5.2 TELEFÔNICAS pto 1 132,42R$ 132,42R$ 
5.3 ÁGUA FRIA pto 5 54,15R$ 270,75R$pto 1 37,92R$ 37,92R$ 
pto 2 59,65R$ 119,30R$ 
pto 2 58,01R$ 116,02R$ 
3.094,69R$ 
5.4 ESGOTO
5 INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS E 
HIDRAÚLICAS
5.2.1 PONTO DE TELEFONE, INCLUINDO 
ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO E CAIXA COM 
ESPELJO
5.3.1PONTOS DE ÁGUA FRIA EMBUTIDO, 
INCLUINDO TUBO DE PVC RÍGIDO SOLDAVÉL 
E CONEXÕES
5.4.1 PONTO DE ESGOTO, INCLUINDO TUBO 
DE PVG RÍGIDO SOLDÁVEL DE 40mm E 
CONEXÕES
5.4.2 PONTO DE ESGOTO, INCLUINDO TUBO 
DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL DE 100mm E 
CONEXÕES
5.4.3 PONTO DE ESGOTO, INCLUINDO TUBO 
DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL DE 100mm E 
CONEXÕES
51.1 PONTO DE INTERRUPTOR, INCLUINDO 
ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO E CAIXA COM 
ESPELHO
5.1 ELÉTRICAS
5.1.2 PONTO DE LUZ EMBUTIDO, INCLUINDO 
ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO E CAIXA COM 
ESPELHO
5.1.3 PONTO DE TOMADADE EMBUTIR, 
INCLUINDO ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO E 
CAIXA COM ESP.
5.1.4 PONTO SECO PARA INSTALAÇÃO DE TV, 
INCLUINDO ELETRODUTO DE PVC RÍGIDO E 
CAIXA COM ESPELHO
RESIDÊNCIA DE 42,19m² - ALVENARIA
SERVIÇO
1.1 GABARITO
1.2CONCRETO FCK 15MPA VIRADO EM OBRA
SUBTOTAL
1 FUNDAÇÃO
1.3 FORMA E DESFORMA
4.1.3 JANELA MAXIM AR 2 90x110cm
4.1.4 JANELA DE CORRER INCLUSO VIDRO 
4.2.1 PORTA EM MAD.COMPENSADA LISA 
80x210cm
4.3.1 JANELA DE CORRER TIPO VENEZIANA 
120x120cm
SUBTOTAL
3 COBERTURA
3.1. ESTRUTURA DE MADEIRA P/ TELHAS CERÂMICAS
3.2 COBERTURA EM TELHA CERÂMICA FRANCESA
3.3 CUMEEIRA CERÂMICA 3 unid/m
2.1.1 TIJOLO CERÂMICO FURADO 1/2 VEZ 
E=15cm
2.2.1 CONCRETO FCK 20MPA COM FORMA 
DESF.
2.3.1 CONCRETO FCK 15MPA
2 PAREDES
SUBTOTAL
SUBTOTAL
SUBTOTAL
4 ESQUADRIAS
4.1 ESQUADRIAS DE 
ALUMINIO
4.1.1 PORTA EXTERNA TIPO VENEZIANA 
4.1.2 JANELA MAIM AR 1 40x60cm
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Pereiras & Vieira (2015) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
m² 196,96 3,88R$ 764,20R$ 
m 172,81 18,77R$ 3.243,64R$ 
m² 85,38 3,88R$ 331,27R$ 
m² 85,38 18,77R$ 1.602,58R$ 
6.3 LAJE
m² 44,04 52,41R$ 2.308,14R$ 
m² 172,81 17,42R$ 3.010,35R$ 
m² 85,38 15,93R$ 1.360,10R$ 
m² 12,6 11,36R$ 143,14R$ 
m² 2,2 286,65R$ 630,63R$ 
m³ 36,4 16,25R$ 591,50R$ 
m² 24,15 50,88R$ 1.228,75R$ 
m² 36,4 52,83R$ 1.923,01R$ 
6.7 RODAPÉS m 53,52 17,10R$ 915,19R$ 
m 4,14 269,63R$ 1.116,27R$ 
m 4 267,63R$ 1.070,52R$ 
20.239,31R$ 
UNID. 1 248,83R$ 248,83R$ 
UNID. 1 44,45R$ 44,45R$ 
UNID. 1 52,15R$ 52,15R$ 
UNID. 1 45,00R$ 45,00R$ 
UNID. 1 35,52R$ 35,52R$ 
UNID. 1 183,73R$ 183,73R$ 
UNID. 1 37,70R$ 37,70R$ 
647,38R$ 
40.562,17R$ 
6.8 SOLEIRAS E 
PEITORIS
6 REVESTIMENTOS
6.6.1 CERÂMICA ESMALTADA PEI4 20x20 cm
6.6 CERÂMICA
6.1 INTERNOS
6.2 EXTERNOS
6.5.1 LASTRO DE CONCRETO E=5cm
6.5 PISO
SUBTOTAL
7 APARELHOS 7.1 LOUÇAS E METAIS
7.1.1 VASO SANITÁRIO COM CAIXA 
ACOPLADA
7.1.2 LAVATÓRIO SUSPENSO 29,5x55 
pad.MÉDIO
TOTAL
6.1.1 CHAPISCO ARGAMASSA 1:3 CIMENTO E 
AREIA
6.1.2 REBOCO ARGAMASSA 1:7 CIMENTO E 
AREIA
6.2.2 REBOCO ARGAMASSA 1:7 CIMENTO E 
AREIA
6.2.1 CHAPISCO ARGAMASSA 1:3 CIMENTO E 
AREIA
6.3.1 LAJE PRÉ-MOLDADA, CAPEAMENTO 
E=4cm
6.4 PINTURAS
6.4.1 PINTURA ACRÍLICA C/ MASSA CORRIDA 
PVA 2d.
6.5.2 CONTRAPISO DESEMP. ARGAMASSA 
1:3 E=2cm
6.6.2CERÂMICA 30x30cm PEI5 ARG. E 
REJUNTE
6.7.1 RODAPÉS EM CERÂMICA h=10cm
6.8.1 SOLEIRAS EM GRANITO CINZA 
ANDORINHA
6.4.2 TEXTURA TIPO GRAFIATO, LIXAMENTO 
6.4.3 VERNIZ SOBRE MADEIRA, ACETINADO 
SUBTOTAL
6.8.2 PEITORIS EM GRANITO CINZA 
ANDORINHA
7.1.3 BANCA COM CUBA EM MARMORITE P/ 
PIA
7.1.4 TANQUE DE CONCRETO PRÉ-
MOLDADO 1 BAT.
7.1.5 KIT ACESSÓRIOS PARA BANHEIRO EM 
PLÁSTICO
7.1.6 CAIXA D'ÁGUA EM POLIETILENO 500L
7.1.7 CHUVEIRO ELÉTRICO COMUM TIPO 
DUCHA 127V
 
 
31 
Anexo D: orçamentos simplificados Wood Frame e alvenaria respectivamente para uma residência de 
31,32 m². 
 
 
 
 
ETAPA UNID.
QUANTI
D.
PREÇO 
UNITÁRIO
PREÇO TOTAL
m 22,40 2,81R$ 62,94R$ 
m² 3,57 754,57R$ 2.693,81R$ 
2.756,76R$ 
2 PAREDES m² 74,16 59,42R$ 4.406,59R$ 
4.406,59R$ 
m² 1,76 987,03R$ 1.737,17R$ 
m² 46,26 27,87R$ 1.289,27R$ 
m² 12,6 30,48R$ 384,05R$ 
m² 13,17 18,01R$ 237,19R$ 
3.647,68R$ 
UNID. 2 100,08R$ 200,16R$ 
UNID. 2 465,27R$ 930,54R$ 
UNID. 1 425,27R$ 425,27R$ 
UNID. 1 674,30R$ 674,30R$ 
UNID. 1 372,00R$ 372,00R$ 
UNID. 3 345,11R$ 1.035,33R$ 
3.637,60R$ 
GB 1 961,01R$ 961,01R$ 
GB 1 763,91R$ 763,91R$ 
GB 1 297,83R$ 297,83R$ 
GB 1 941,80R$ 941,80R$ 
UNID. 1 214,44R$ 214,44R$ 
UNID. 1 220,06R$ 220,06R$ 
UNID. 1 109,26R$ 109,26R$ 
UNID. 1 102,22R$ 102,22R$ 
3.610,53R$ 
m² 95,91 12,68R$ 1.216,14R$ 
m² 16,07 37,40R$ 601,02R$ 
6.2 EXTERNOS m 55,96 36,11R$ 2.020,72R$ 
6.3 LAJE m² 28,45 22,88R$ 650,94R$ 
m² 80,46 10,01R$ 805,40R$ 
m² 55,96 14,20R$ 794,63R$ 
6.5 PISO m² 28,45 25,48R$ 724,91R$ 
6.7 RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS m² 32,87 9,72R$ 319,50R$ 
m² 6,31 27,33R$ 172,45R$ 
m² 15,88 21,98R$ 349,04R$ 
7.654,74R$ 
m² 20,98 17,33 363,58R$ 
GB 1 115,09 115,09R$ 
478,67R$ 
26.192,57R$ 
6.1 INTERNOS
7.1.1 CALÇADA
7.1.2 LIMPEZA GERAL
6 REVESTIMENTOS
5.1 ELÉTRICAS
5.4.3 TANQUE PLÁSTICO E TORNEIRA
5.4.4 TORNEIRA LAVATÓRIO COM 
COLUNA
5.4 APARELOS, METAIS E BANCAS
5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E 
HIDRAÚLICAS
6.1.2 AZULEJOS
4.2.3 PORTA PRONTA 0,80x2,10 INT. 
SEMIOCA COM FERRAGENS
4.2 ESQUADRIAS DE MADEIRA
4 ESQUADRIAS
5.2.2 CAIXA-D'ÁGUA - 500 L
5.2 HIDRAÚLICA
5.3 ESGOTO
SUBTOTAL
TOTAL
6.7.1 RODAPÉS EM CERÂMICA 
6.8 IMPERMEABILIZAÇÕES
6.8.1 IMPERMEABILIZAÇÃO COM 
EMULSÃO ACRÍLICA
SUBTOTAL
7 LIMPEZA 
6.8.2 IMPERMEABILIZAÇÃO COM 
EMULSÃO ASFALTICA
6.4.2 TEXTURA 
6.5.1 PISO CERÂMICO COM 
ACABAMENTO PADRÃO
5.4.1 VASO SANITÁRIO COM CAIXA 
ACOPLADA
5.4.2 TORNEIRA, PIA DE MARMORITE 
COM MÃO-FRANCESA-COZINHA
SUBTOTAL
6.1.1 GESSO ACARTONADO E 
TRATAMENTO DAS JUNTAS
6.2.1 CHAPA CIMENTÍCIA COM 
TRATAMETNO DE JUNTAS
6.3.1 FORRO DE PVC
6.4 PINTURAS
6.4.1 PINTURA SOBRE GESSO 
SUBTOTAL
5.2.1 ÁGUA FRIA
SUBTOTAL
4.1.1 JANELA DE AÇO PINTADO MAX-AR 
0,50x0,60
4.1.2 JANELA DE AÇO PINTADO COM 
VENEZIANA 1,00x1,20
4.1.3 JANELA DE AÇO PINTADO COM 
VENEZIANA 1,50x1,20
4.2.1 PORTA PRONTA 0,80x2,10 
EXTERNA BASCULADA ALUMINIO
4.2.2 PORTA PRONTA 0,80x2,10 
EXTERNA BASCULADA ALUMINIO
4.1 ESQUADRIAS DE ALUMINIO
2.1 PAINEL WOOD FRAME INDUSTRIALIZADO
SUBTOTAL
3.1. ESTRUTURA DO TELHADO
3.2 TELHAS DE BARRO PORTUGUESA
3.3 BEIRAL
3 COBERTURA
3.4 ISOLANTE LÃ DE VIDRO 70 mm - FORRO
RESIDÊNCIA DE 31,32m² - WOOD FRAME
SERVIÇO
1 FUNDAÇÃO
1.1 GABARITO
1.2.FUNDAÇÃO TIPO RADIER 10cm
SUBTOTAL
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Campos(2015). 
 
ETAPA UNID.
QUANTID
.
PREÇO 
UNITÁRIO
PREÇO TOTAL
m 22,40 10,91R$ 244,38R$ 
m² 5,14 754,57R$ 3.878,49R$ 
4.122,87R$ 
m² 74,16 29,65R$ 2.198,84R$ 
m² 1,68 754,57R$ 1.267,68R$ 
3.466,52R$ 
m² 6,92 68,82R$ 476,23R$ 
m² 40,8 3,92R$ 159,94R$ 
m² 0,83 2.329,95R$ 1.933,86R$ 
m² 46,26 27,87R$ 1.289,27R$ 
m² 12,6 45,81R$ 577,21R$ 
4.436,50R$ 
UNID. 2 100,08R$ 200,16R$ 
UNID. 2 465,27R$ 930,54R$ 
UNID. 1 425,27R$ 425,27R$ 
UNID. 1 686,09R$ 686,09R$ 
UNID. 1 383,79R$ 383,79R$ 
UNID. 3 356,90R$ 1.070,70R$ 
3.696,55R$ 
GB 1 1.045,63R$ 1.045,63R$ 
GB 1 764,22R$ 764,22R$ 
GB 1 297,83R$ 297,83R$ 
GB 1 975,69R$ 975,69R$ 
UNID. 1 214,44R$ 214,44R$ 
UNID. 1 220,06R$ 220,06R$ 
UNID. 1 109,26R$ 109,26R$ 
UNID. 1 102,22R$ 102,22R$ 
3.729,35R$ 
m² 95,91 2,57R$ 246,49R$ 
m² 95,91 14,18R$ 1.360,00R$ 
m² 95,91 7,91R$ 758,65R$ 
m² 16,07 37,40R$ 601,02R$ 
m² 55,51 2,57R$ 142,66R$ 
m² 55,51 14,18R$ 787,13R$ 
m² 55,51 7,91R$ 439,08R$ 
6.3 LAJE m² 28,45 22,88R$ 650,94R$ 
m² 80,46 10,01R$ 805,40R$ 
m² 55,51 14,20R$ 788,24R$ 
6.5 PISO m² 28,45 25,48R$ 724,91R$ 
6.7 RODAPÉS, 
SOLEIRAS E PEITORIS
m 32,87 9,72R$ 319,50R$ 
6.8 
IMPERMEABILIZAÇÕES
m² 5,77 32,35R$ 186,66R$ 
7.810,68R$ 
m² 20,98 17,33R$ 363,58R$ 
GB 1 115,09R$ 115,09R$ 
478,67R$ 
27.741,15R$ 
6.2.2 EMBOÇO DESEMPENADO
6.2.3 REBOCO
6.2 EXTERNOS
3.5 BEIRAL EM MADEIRA
3 COBERTURA
5.1 ELÉTRICAS
6.1.3 REBOCO
6.1.4 AZULEJOS
6.1 INTERNOS
SUBTOTAL
7 LIMPEZA 
7.1.1 CALÇADA
7.1.2 LIMPEZA GERAL
SUBTOTAL
TOTAL
6.4.1 TINTA LATEX
6.4.2 TEXTURA 
6.5.1 PISO CERÂMICO COM 
ACABAMENTO PADRÃO
6.7.1 RODAPÉS EM CERÂMICA 
6.8.1 IMPERMEABILIZAÇÃO COM TINTA 
BETUMINOSA
5.4.3 TANQUE PLÁSTICO E TORNEIRA
5.4.4 TORNEIRA LAVATÓRIO COM 
COLUNA
SUBTOTAL
6 REVESTIMENTOS
6.1.1 CHAPISCO
6.1.2 EMBOÇO
6.2.1 CHAPISCO
6.3.1 FORRO DE PVC
6.4 PINTURAS
SUBTOTAL
5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
E HIDRAÚLICAS
5.2 HIDRAÚLICA
5.2.1 ÁGUA FRIA
5.2.2 CAIXA-D'ÁGUA - 500 L
5.3 ESGOTO
5.4 APARELOS, METAIS 
E BANCAS
5.4.1 VASO SANITÁRIO COM CAIXA 
ACOPLADA
5.4.2 TORNEIRA, PIA DE MARMORITE 
COM MÃO-FRANCESA-COZINHA
SUBTOTAL
4 ESQUADRIAS
4.1 ESQUADRIAS DE 
ALUMINIO
4.1.1 JANELA DE AÇO PINTADO MAX-AR 
0,50x0,60
4.1.2 JANELA DE AÇO PINTADO COM 
VENEZIANA 1,00x1,20
4.1.3 JANELA DE AÇO PINTADO COM 
VENEZIANA 1,50x1,20
4.2 ESQUADRIAS DE 
MADEIRA
4.2.1 PORTA PRONTA 0,80x2,10 
EXTERNA BASCULADA ALUMINIO
4.2.2 PORTA PRONTA 0,80x2,10 
EXTERNA BASCULADA ALUMINIO
4.2.3 PORTA PRONTA 0,80x2,10 INT. 
SEMI OCA COM FERRAGENS
2.1 ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (BAIANO) ESP. 
NOM. 10cm
SUBTOTAL
3.1. TESOURAS
3.2 TERÇAS
3.3 CAIBROS
3.4 TELHAS DE BARRO PORTUGUESA
2.2 CONCRETO PARA VIGAS E PILARES
2 PAREDES
RESIDÊNCIA DE 31,32m² - ALVENARIA
SERVIÇO
1 FUNDAÇÃO
1.1 GABARITO
1.2.FUNDAÇÃO TIPO RADIER 15cm
SUBTOTAL

Continue navegando