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Estudos Disciplinares XI - Questionario I

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PERGUNTA 1 
1. Leia o texto a seguir: 
 
Criminologia – Eduardo Galeano 
 
“A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. 
A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. 
A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. 
Esses crimes não aparecem nos noticiários. São como as guerras, atos normais de canibalismo. 
Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A 
construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem. ” 
 
Fonte: https://dissencialistas.wordpress.com/2012/10/11/eduardo-galeano-criminologia/. Acesso em: 
24 ago. 2016. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas: 
 
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões 
de cidadãos. 
II. Quando o autor afirma que “os criminosos estão soltos”, quer dizer que o sistema prisional tem 
vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões. 
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser 
presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados. 
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de 
que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. 
 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
a. I e IV. 
 
b. I. 
 
c. I, III e IV. 
 
d. I, II e IV. 
 
e. II, III e IV. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 2 
1. Leia o texto e os quadrinhos a seguir: 
 
O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em que o negro ocupou 
fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O Brasil, em 1888, foi o último país a abolir a 
escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não permitiu incluir o negro na ordem social 
capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008). 
A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade, inclusive escutamos 
insultos raciais atuais exigindo que negros e negras voltem “para a senzala”. Mas será que o racismo contra 
o negro brasileiro, atualmente, só existe por causa do “tempo do cativeiro”? Há pessoas racistas que nem 
sabem e nem mencionam esse contexto. Elas afirmam que não gostam de “negros”, têm raiva dos “pretos” e 
que estes são “fedidos”, “sujos” e “preguiçosos”. O racismo opera cotidianamente por meio de piadas, 
causos, ditos populares etc. Afinal de contas, temos uma variedade de expressões correntes na língua 
portuguesa recheadas de racismo contra os negros. 
 
Fonte: http://www.comfor.unifesp.br/wp-content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual /UNIAFRO. Acesso 
em: 13 jun. 2016. 
 
 
 
Fonte: http://photos1.blogger.com/blogger/7946/2941/1600/mafaldapreconceito1.1.gif. Acesso em: 18 
jun. 2016. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas: 
 
I. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo têm se tornado cada vez mais 
frequentes. 
II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas mantêm na linguagem o seu 
preconceito. 
III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema escravocrata, que imperou até o final do 
século XIX, no Brasil. 
IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, permitiu que os negros se 
integrassem completamente à sociedade capitalista. 
 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
a. II e III. 
 
b. II e IV. 
 
c. I e III. 
 
d. I e II. 
 
e. I e IV. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 3 
1. Considere a ilustração e as afirmativas a seguir: 
 
 
Fonte: http://www.materiaincognita.com.br/wp-content/uploads/2012/04/TV-faz-mal-ao-
cerebro.jpg. Acesso em: 20 jun. 2016. 
 
I. O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem o conhecimento das crianças, 
contribuindo para um mundo mais bem informado. 
II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação ultrapassados, que não promoviam o acesso à 
informação como a internet faz atualmente. 
III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa provocam a perda de autonomia do 
raciocínio. 
 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
a. I. 
 
b. II. 
 
c. III. 
 
d. I e III. 
 
e. II e III. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 4 
1. Leia o texto de autoria de Vladimir Safatle e analise as afirmativas a seguir: 
 
Quem tem o direito de falar? Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é 
uma forma astuta de silenciamento. 
 
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda 
simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular, como 
eles devem ser distribuídos. 
 
Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão 
suficiente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a 
política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar 
vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de ver, o que 
somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo, define-se 
o campo das minhas ações, a maneira com que julgo, o que faz parte e o que está excluído do 
meu mundo. 
 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma 
mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no mar Mediterrâneo. 
 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que 
invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade 
impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de 
sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de nos mostrar o que não 
queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso discurso". 
 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de 
invisibilidade. 
 
É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte 
estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. 
 
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. 
Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam 
conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos 
refugiados. 
 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz 
parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, 
devemos, antes, decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala 
representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. 
 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz. 
Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis 
e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, palestinos, entre 
tantos outros). 
 
Mas há, ainda, outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos 
negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, 
já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz aos 
excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos negros, 
mulheres falem sobre os problemas das mulheres e por aí vai. 
 
Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de 
silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar 
dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das mulheres. 
 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreenderque sujeitos políticos são criados 
quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. 
 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha 
fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, 
pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu 
sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que, 
agora, codificada como região setorizada do espaço comum. 
 
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem 
implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de 
cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais força de 
desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. 
 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. 
 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/234248-quem-tem-o-direito-de-falar.shtml. Acesso 
em: 13 jun. 2016. 
 
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime 
autoritário, não democrático. 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, já 
que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. 
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como 
imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou 
conflitos políticos. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
a. Todas as afirmativas são corretas. 
 
b. Apenas as afirmativas I e II são corretas. 
 
c. Apenas as afirmativas II e III são corretas. 
 
d. Apenas a afirmativa III é correta. 
 
e. Nenhuma alternativa é correta. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 5 
1. Leia o texto a seguir: 
 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: 
Brasil gera, com placas fotovoltaicas, apenas 0,02% da produção total de eletricidade 
 
Heriberto Araújo – 08 mai. 2016. 
 
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada humana 
esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura para o homem, 
como Daniel Everett narrou em seu clássico Don’t Sleep, There are Snakes ( Não durma, há 
serpentes, sem tradução para o português). Comunidades inteiras vivem completamente 
desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos 
rios — únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, 
escasso e administrado a conta-gotas. 
 
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de qualidade”, 
explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. “A 
enorme área da floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição e os povoados só 
conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo 
governo. Depois dessa hora, acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município amazônico 
de Tefé. 
 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de 
painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o 
objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito. 
 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre boias no rio e, 
o outro, no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, a um, o envio da água desde o leito 
do rio até as casas, e ao outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água do rio por 
meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que as crianças 
passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais fiquem com medo que um 
jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens. 
 
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que elas 
agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos dificilmente 
podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados”, diz Soares Brito. 
 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região 
normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no sudeste e que 
priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de 
pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de 
uma pequena fábrica — prevista para abril — com 3 congeladores alimentados por painéis 
solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas 
de barco do povoado, como Manaus. 
 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima década, após 
a implementação, em 1º de março, de novas regras que permitem, pela primeira vez, a geração 
distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências, principalmente, 
para os grandes centros urbanos. 
 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a excessiva 
dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade 
consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora “prosumidores”, neologismo que 
reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o consumidor é o 
produtor de, pelo menos, uma parte de sua demanda. “Estamos diante do início de uma 
revolução, porque, pela primeira vez, a sociedade brasileira pode participar diretamente da 
criação de uma nova matriz energética”, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira 
de Energia Fotovoltaica (Absolar). 
 
As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, “a geração compartilhada de energia 
solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, 
assim como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica 
para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que é consumido e vice-versa”. 
 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do país, a 
produção de energia abasteceria mais do que o dobro da totalidade da demanda dos domicílios 
brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à irradiação solar tem 
potencial para gerar, pelo menos, 25% mais energia do que a região mais favorecida na 
Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas. 
 
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/29/ciencia/1461915967_041451.html. Acesso em: 10 
jun. 2016. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
 
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza 
30% da sua demanda, tornando-se “prosumidor”. 
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as residências 
do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%. 
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco as comunidades da Amazônia, 
onde há, aproximadamente, dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade. 
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta a sua produção hidrelétrica e, por isso, a 
energia solar é uma boa alternativa. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
a. Todas as afirmativas são corretas. 
 
b. Apenas as afirmativas I e II são corretas. 
 
c. Apenas a afirmativa III é correta. 
 
d. Apenas as afirmativas II, III e IV são corretas. 
 
e. Nenhuma afirmativa é correta. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 6 
1. Leia o texto e a charge a seguir: 
 
ACNUDH condena violência em presídios brasileiros 
 
O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos 
Humanos (ACNUDH) condenou a violência ocorrida nesta semana em distintos presídios brasileiros. 
Na Penitenciária Estadualde Cascavel, no Paraná, pelo menos cinco presos foram mortos durante uma 
rebelião. Informações indicam que duas das vítimas teriam sido decapitadas e mais duas foram jogadas do 
telhado do presídio. 
 
Em Minas Gerais, dois motins acabaram com outro preso morto e dezenas de feridos. Autoridades 
revelaram que mais um homem foi morto no complexo penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão. 
“Pedimos às autoridades competentes uma apuração rápida, imparcial e efetiva dos fatos e das causas das 
revoltas, e que os responsáveis pelos crimes respondam na Justiça”, comentou o representante do 
ACNUDH, Amerigo Incalcaterra. “Ficamos consternados com o nível de violência observado recentemente 
nos presídios brasileiros. Não é admissível que, no Brasil, a violência e as mortes dentro das prisões sejam 
percebidas como normais e cotidianas”, disse Incalcaterra. 
 
Além disso, ele instou as autoridades brasileiras a adotarem medidas para prevenir a violência nas 
unidades prisionais. “Superlotação, condições penitenciárias inadequadas, torturas e maus-tratos contra 
detentos são uma realidade em muitos presídios do Brasil, e isso também contribui com a violência e 
constitui grave violação aos direitos humanos”, apontou o representante do escritório na América do Sul. 
“O país deve reformar seu sistema penitenciário, incluindo, pelo menos, uma revisão integral da política 
criminal brasileira e do uso excessivo da privação de liberdade como punição a crimes”, concluiu 
Incalcaterra. 
 
Fonte: Adaptado de: http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813/. Acesso em: 06 nov. 2014. 
 
 
 
Fonte: http://www.diariodagardenia.com.br/2013_04_01_archive.html. Acesso em: 06 nov. 2014. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
 
I. A charge evidencia a inadequação do sistema prisional brasileiro e sugere a aplicação de penas 
alternativas. 
II. Segundo Amerigo Incalcaterra, os motins e as rebeliões têm estreita relação com a inadequação das 
unidades prisionais brasileiras. 
III. De acordo com o ACNUDH, a impunidade contribui com o aumento da violência no Brasil. 
 
a. Apenas a afirmativa I está correta. 
 
b. Apenas a afirmativa II está correta. 
 
c. Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
 
d. Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 
e. Apenas a afirmativa III está correta. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 7 
1. Leia o texto a seguir: 
 
Pesquisa aponta que 45,9% dos brasileiros não fazem exercícios físicos 
 
Pesquisa feita pelo Ministério do Esporte mostrou que 45,9% dos brasileiros de 15 a 74 anos estão 
sedentários, o que significa cerca de 67 milhões de pessoas sem praticar nenhum esporte ou nenhuma 
atividade física. A maior fatia de sedentários está na região sudeste: 54,4%. 
Os motivos? Falta de tempo (para 58,8%), problemas de saúde (em 9,5% dos casos) e a preguiça ou falta de 
interesse, declarada por 11,8% dos entrevistados. A pesquisa teve 8.902 entrevistas pessoais, realizadas 
em 2013. Foi considerado sedentário quem declarou não ter feito esporte ou atividade física no tempo 
livre. 
 
Abandono: 
além de avaliar quem está sedentário, o Ministério também perguntou a quem estava parado, se havia 
deixado alguma prática física. Concluiu que quase 90% dos brasileiros abandonam a prática esportiva e 
viram sedentários até os 34 anos. Como a estudante Isabela Markman, 20 anos: “Eu fazia academia, mas 
parei no começo do ano e noto a diferença. Passear e brincar com minha cachorrinha me deixa mais 
cansada”. 
 
Fonte: Adaptado de: http://www.metrojornal.com.br/nacional/plus/brasileiros-se-tornam-sedentarios-
antes-dos-34-anos-diz-pesquisa-200699. Acesso em: 08 jun. 2016. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
 
I. De acordo com a pesquisa, 9,5% das pessoas apresentam problemas de saúde causados pelo 
sedentarismo. 
II. Conforme o texto, quase 90% dos brasileiros acima de 34 anos são sedentários, pois abandonam as 
práticas esportivas. 
III. Cerca de 60% dos brasileiros praticam futebol, segundo a pesquisa. 
 
a. Nenhuma afirmativa está correta. 
 
b. Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 
c. Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
 
d. Apenas a afirmativa III está correta. 
 
e. Todas as afirmativas estão corretas. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 8 
1. Observe a charge e analise as afirmativas a seguir: 
 
 
 
Fonte: https://www.pinterest.com/gaagabriel/a-evolucao-humana-chargues/. Acesso em: 08 fev. 2015. 
 
I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado primitivo e a chegada 
ao desenvolvimento tecnológico, que melhora as condições de vida da população. 
II. O código de barras, na figura, representa a “coisificação” do homem no atual sistema 
socioeconômico. 
III. A crítica da charge refere-se ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma vez que elas não 
são acessíveis a todos. 
IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas tecnologias. 
 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
a. II e IV. 
 
b. II. 
 
c. I e III. 
 
d. I e IV. 
 
e. II e III. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 9 
1. Leia os quadrinhos e o trecho a seguir, que expõe o pensamento do professor e jornalista Ciro 
Marcondes Filho: 
 
 
 
Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/03/10/noticia_saude plena,147743/pe
squisa-usa-personagens-de-tirinhas-para-explicar-funcao-de-estereoti.shtml. Acesso em: 08 nov. 2014. 
 
Marcondes Filho (1986) descreve a prática sensacionalista como nutriente psíquico, desviante 
ideológico e descarga de pulsões instintivas. Caracteriza sensacionalismo como “o grau mais 
radical da mercantilização da informação: tudo o que se vende é aparência e, na verdade, vende-
se aquilo que a informação interna não irá desenvolver melhor do que a manchete. Esta está 
carregada de apelos às carências psíquicas das pessoas e explora-as de forma sádica, caluniadora 
e ridicularizadora. (...) No jornalismo sensacionalista, as notícias funcionam como 
pseudoalimentos às carências do espírito. (...) O jornalismo sensacionalista extrai do fato, da 
notícia, a sua carga emotiva e apelativa e a enaltece. Fabrica uma nova notícia que, a partir daí, 
passa a se vender por si mesma”. 
 
Fonte: http://www.wejconsultoria.com.br/site/wp-content/uploads/2013/04/Danilo-Angrimani-
Sobrinho-Espreme-que-sai-sangue.pdf. Acesso em: 8 nov. 2014. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e assinale a alternativa 
correta: 
 
I. A reação do personagem diante da televisão revela uma visão antagônica àquela apresentada 
por Marcondes Filho sobre o sensacionalismo. 
PORQUE 
 
II. De acordo com Marcondes Filho, as notícias sensacionalistas suprem as carências de 
informação dos receptores, uma vez que são comprometidas com os elementos factuais 
essenciais. 
 
a. As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
 
b. As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
 
c. A asserção I é verdadeira e a II é falsa. 
 
d. A asserção I é falsa e a II é verdadeira. 
 
e. As duas asserções são falsas. 
0,5 pontos 
PERGUNTA 10 
1. Leia o texto a seguir: 
 
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes 
 
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram nesta 
quarta-feira (12.11.2014), em Pequim, um acordo para a luta contra a mudança climática, que 
incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. A iniciativa constitui o 
primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por parte da China e mais um pelos 
EUA. 
 
Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos, ou 
seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que as reduções previstas entre 
2005 e 2020. Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa 
começar antes. Segundo o presidente chinês, até lá, 20% da energia produzidano país vai ter 
origem em fontes limpas e renováveis. 
 
Estados Unidos e China representam, juntos, 45% das emissões planetárias de CO², um dos gases 
apontado como culpado pela mudança climática. A União Europeia representa 11% das emissões 
planetárias de CO². No mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em, pelo menos, 40% as 
emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990. 
 
Fonte: Adaptado de: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/11/eua-e-china-anunciam-acordo-
para-reduzir-emissao-de-gases-poluentes.html. Acesso em: 14 nov. 2014. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
 
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes, até 2030, significa que a 
poluição proveniente do país continuará em crescente aumento por mais uma década. 
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia será 
responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do que o corte dos 
dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões. 
III. Se os Estados Unidos e a China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão dos gases 
poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias, em 2025. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
a. Nenhuma afirmativa está correta. 
 
b. Apenas a afirmativa I está correta. 
 
c. Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
 
d. Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 
e. Apenas a afirmativa III está correta.

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