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Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE 
www.cescage.edu.br/publicacoes/scientiarural 
20ª Ed./JUL-DEZ/2019 
ISSN 2178 – 3608 
 
EFICÁCIA DE DIFERENTES PRINCÍPIOS ATIVOS NO CONTROLE 
DA ANTRACNOSE NA CULTURA DO FEIJÃO 
 
 
VINICIUS AUGUSTO REBONATO GOMES¹; ARIADNE WAURECK² 
 
RESUMO - Uma das doenças mais comuns na cultura do feijão é a antracnose, que causa 
diversos danos na parte aérea, como em folhas e vagens causando principalmente perdas na 
produção. o fungo do gênero Colletotrichum sp. é responsável pela ocorrência da doença. 
Objetivou avaliar a eficácia de diferentes grupos de fungicidas para o controle da doença. 
O trabalho foi realizado no município de Ponta Grossa – PR, no campo experimental da 
fazenda escola Cescage, localizado no distrito industrial na BR 376 – km 503. O 
delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso (dbc), com cinco repetições. Os tratamentos 
foram (testemunha; triazol + estrobirulina; estrobirulina; triazol) as aplicações se iniciaram 
no estádio v4 da cultura, com intervalo de 15 dias. Foi avaliado a severidade da doença, 
número de grãos por vagem, vagens por planta, peso de mil grãos e produtividade. O uso 
da mistura triazol + estrobirulina proporcionaram maior número de grãos por vagem, vagens 
por planta, peso de mil grãos e ganhos na produtividade. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Fungicida. Severidade. Triazol. Estrobirulina. 
 
 
EFFICACY OF DIFFERENT ACTIVE PRINCIPLES IN THE 
CONTROL OF ANTHRACNOSIS IN BEAN CROP 
 
ABSTRACT - One of the most common diseases in bean culture is anthracnose, which 
causes various damage to the shoot, such as leaves and pods causing mainly losses in 
production. The fungus of the genus Colletotrichum is responsible for the occurrence of the 
disease. The objective of this study was to evaluate the effectiveness of different groups of 
fungicides for the control of the disease. The work was carried out in the municipality of 
Ponta Grossa - PR, in the experimental field of Farm School CESCAGE, located in the 
Industrial District in BR 376 - KM 503. The design was a randomized block design (dbc) 
with five replicates. The treatments were (witness, triazol + estrobirulina, estrobirulina, 
triazol) the applications started in the stage V4 of the culture, with interval of 15 days. The 
severity of the disease, number of grains per pod, pods per plant, weight of one thousand 
grains and productivity were evaluated. The use of the triazole + strobirulin mixture 
provided higher number of grains per pod, pods per plant, weight of one thousand grains 
and gains in productivity. 
 
KEYWORDS: Fungicide. Severity. Triazole. Estrobirulina 
 
¹ Discente do curso de Agronomia, Faculdades CESCAGE. E-mail: 
viniciusargomes@outlook.com - Castro/PR 
² Dra. Docente do curso de Agronomia, Faculdades CESCAGE. E-mail: 
ariadne.waureck@cescage.edu.br - Ponta Grossa/PR 
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mailto:viniciusargomes@outlook.com
mailto:ariadne.waureck@cescage.edu.br
 
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ISSN 2178 – 3608 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A cultura do feijão tem grande importância econômica e social, devido seu alto 
consumo pela população brasileira e por ser um prato típico do país. É um grão que possui 
elevado valor nutricional, de alto teor de proteína e fornecimento de energia. 
O Brasil está entre os maiores produtores de feijão do mundo, destinado 
praticamente ao consumo doméstico. É uma cultura de extrema importância 
principalmente para a geração de renda de pequenos agricultores. Porém tem a 
produtividade afetada devido a incidência de pragas e ataques de patógenos. A maioria 
dos fungos que atacam o feijão podem persistir por longos períodos no solo. 
Umas das doenças mais comuns na cultura é a antracnose, 
(Colletotrichumlindemuthianum) que causa diversos danos na parte aérea, como em 
folhas e vagens causando principalmente perdas na produção. O fungo do gênero 
Colletotrichum é responsável pela ocorrência da doença, e seus esporos são responsáveis 
pela disseminação da mesma. 
Devido à habilidade de fungos se tornarem mais resistentes, o uso de práticas 
isoladas não é suficiente para o controle do mesmo. O correto manejo aliado a rotação de 
culturas, população adequada de plantas, uso de variedades resistentes contribuem para a 
redução de doenças no campo. 
Porém o controle químico é o mais utilizado pelos produtores, entre os modos de 
ação dos fungicidas, pode-se citar: inibidor da germinação de esporos, impedimento de 
nutrição, atuação na síntese de proteínas, na cadeia transportadora de elétrons, sendo 
dever destes, ser eficientes no controle do patógeno. Também se deseja que esses 
agroquímicos não sejam prejudiciais a natureza, animais e humanos e principalmente de 
baixo custo ao produtor. 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
 
O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), pertencente à família Leguminosae, é a 
principal leguminosa para consumo humano direto e representa uma rica fonte de 
proteínas, vitaminas, minerais e fibras, especialmente para as populações mais pobres da 
África e da América Latina. Para o Brasil é uma cultura de grande expressão econômica 
(KOZLOWSKI et al., 2009). 
Podem distinguir-se três centros de diversidade para populações naturais de P. 
vulgaris: os centros Mesoamericano, Sul Andino e Norte Andino. Os principais eventos 
de domesticação ocorreram de forma independente nos centros de diversidade 
mesoamericanos e sul-andinos, levando a dois conjuntos genéticos de feijões cultivados 
denominados conjuntos de genes andinos e mesoamericanos (IWATA et al, 2013). 
Pela importância alimentar do feijão na dieta alimentar dos brasileiros, onde o consumo 
per capita ano, está em torno de 16,8 kg, apesar da produção expressiva, em alguns 
períodos do ano é necessário que seja realizado a regularização do abastecimento com 
produtos importados, principalmente da Argentina, país com expressiva produção, para 
exportação (IBRAFE, 2017). 
Os principais países produtores se encontram na América, com consumo em torno 
de 43,4%, seguidos pela Ásia com 34,6%, pela África com 18,4%, Europa utiliza 3,8% e 
Oceania com apena 0,1% do total (CONAB, 2016). 
O Brasil, onde o feijão assume importância no balanço nutricional da população, 
segundo a CONAB (2017) a produção de feijão no ano de 2017 teve estimativa de 
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alcançar resultados que chegaram a 3,29 milhões de toneladas, sendo 30,7 % superior à 
safra passada. A produção de feijão esteve presente no país como um todo, sendo um dos 
principais produtos consumidos, como fonte de renda aos proprietários de pequenos 
módulos rurais. 
Na primeira safra de 2018 o feijão obteve um baixo desempenho, em função do 
excesso de chuvas no período da colheita. Nos estados de Santa Catarina e Paraná as 
quebras na produtividade foram de 11,9% e 20,1% respectivamente, apresentando 
redução de 39,1 toneladas. A falta de qualidade do grão, demonstrou falta de interesse 
por parte dos compradores e muitos produtores tiveram sua produção frustrada e/ou 
comercializada a preços abaixo dos custos de produção, que no estado corresponde a R$ 
2.167,80 por hectare. (CONAB 2018) 
Como o consumo é alto, é necessário o armazenamento dos grãos, e durante esse 
processo pode ocorrer ataques de insetos, como consequência perda do valor nutritivo, 
redução no poder germinativo e desvalorização comercial. Durante o armazenamento a 
ocorrência de temperatura e umidade elevadas, favorece o desenvolvimento de 
microrganismos (DAMIANI et al., 2014). 
As perdas na agricultura são preocupantes desde o início do cultivo de plantas, 
onde as doenças também surgiram, causando drásticosdanos. As doenças são grandes 
responsáveis por perdas econômicas e sociais. (CAMARGO, 2013). 
Inúmeros fatores fazem com que a produtividade do feijão seja afetada, entre eles a 
incidência de doenças. Já que a cultura é hospedeira de diversos patógenos, de origem 
fúngica, virótica, bacteriana e as causadas por nematoides. (SARTORATO, 2003). 
Segundo Fernandes (2007) o feijão é uma cultura muito vulnerável aos agentes 
ambientais, tanto pela natureza abiótica quanto a biótica. Devido ao cultivo excessivo, 
expansão das áreas e principalmente em áreas de irrigação ocorre o aumento e 
disseminação destes microrganismos, diminuindo a produtividade e decaindo o valor da 
cultura. 
As doenças do feijão podem ser causadas por bactérias e vírus, como é o caso do 
Crestamento bacteriano e Murcha-de-Curtobacterium. E também por fungos, como a 
Antracnose, Mancha Angular, Ferrugem, Mela, Mofo Branco, Podridões radiculares e 
Murcha de Fusarium, sendo as duas primeiras e o mofo branco as mais importantes para 
a cultura. (DALLA PRIA; SILVA, 2010). 
A antracnose é uma doença de grande importância na cultura do feijão causada 
pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum. A ocorrência desta causa perdas de 
rendimento podendo chegar até 100%, isso pode ocorrer quando sementes contaminadas 
são utilizadas e as condições ambientais são favoráveis ao desenvolvimento da doença. 
Os sintomas primários da infecção são de cor de ferrugem, manchas nos tecidos, que 
depois aumentam longitudinalmente para formar lesões afundadas. Estas lesões são 
presente nos pecíolos e na superfície inferior da folha, particularmente nas veias. Sobre 
as vagens tornam-se a preto ou marrom, com lesões afundadas cercadas por púrpura ou 
marrom escuro nas margens (GILLARD; RANATUNGA; CONNER, 2012). 
Quanto mais precoce o aparecimento da doença na lavoura, maior o dano, 
depreciando a qualidade do produto e diminuindo o rendimento da cultura. Temperaturas 
variando de 13 a 26°C e alta umidade, aliadas a períodos prolongados contribuem para o 
desenvolvimento da doença (DALLA PRIA; SILVA, 2010). 
O fungo causador da doença se estabelece em regiões com temperaturas 
moderadas e umidade alta. Sobrevivendo de safra em safra enquanto seu micélio fica 
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dormente tanto nas sementes quanto em restos culturais, sendo disseminado 
principalmente pelas sementes infectadas e chuva (KOZLOWSKI et al., 2009). 
É um fungo mitospórico, ramificado e septado, à medida que envelhece sua 
coloração fica quase negra, com suas estruturas em forma de conídios, que germinam de 
seis a nove horas e são envolvidos por uma massa cor rosa ou salmão gelatinosa e cada 
acérvulo possui de trinta a cinquenta conidióforos (MEDEIROS, 2004). 
Apresenta a fase biotrófica que dura aproximadamente 24 horas, sem alterar a 
estrutura do citoplasma e a necrotrófica que exterioriza as estruturas (MENDGE; HAHN, 
2002). 
Segundo Dalla Pria e Silva (2010), os conídios germinam entre 6 e 9 horas, 
formando de 1 a 4 tubos germinativos e apressórios, quando em condições favoráveis. A 
introdução ocorre pela cutícula, e as hifas crescem entre a parede celular e protoplasto. O 
aparecimento de lesões ocorre após vários dias, quando as células da parede são 
deterioradas e o micélio se agrupa dentro das lesões formando acérvulos que rompem a 
cutícula do hospedeiro. Os conídios servem como inóculo para infecções secundárias. 
O controle da antracnose pode ser através da resistência genética do feijoeiro, 
aplicação de fungicidas e práticas culturais. O emprego de sementes de boa qualidade é o 
que mais se destaca com seus resultados em relação às práticas culturais. Podendo ser 
auxiliado por produtos químicos e controle de sementes, porém quando há ocorrência com 
a planta emergida é usado pulverizações foliares preventivas que são realizados com 
sucesso, sempre que realizado com alternância de produtos (SARTORATO; RIOS, 2003). 
De acordo com Pedro et al. (2012) a aplicação sem consciência dos defensivos 
agrícolas pode trazer malefícios ao meio ambiente, saúde humana e fazer com que ocorra 
presença de patógenos resistentes aos produtos utilizados com frequência. Devido a esses 
fatores, vem sendo pesquisados métodos alternativos para reduzir esse impacto. 
A preocupação com o impacto ambiental e a presença de resíduos nos alimentos, 
tem levado a pesquisas de métodos alternativos como o controle biológico de doenças. O 
uso de agentes que tenham propriedades antibióticas e que ativam o mecanismo de defesa 
das plantas como a quitina e quitosana, foram testadas porDi Piero e Garda (2008), para 
o controle de organismos fitopatológicos, entre eles a antracnose, que se mostrou eficaz 
quando utilizado em doses corretas. 
Concordando com Mbogne; Thron (2015), a aplicação inadequada de tratamentos 
químicos pode induzir a resistência da antracnose. Além disso, a aplicação inadequada de 
tratamentos químicos pode induzir a resistência no patógeno, o controle bioquímico e as 
práticas culturais. 
A variabilidade fisiológica do patógeno compromete a durabilidade da resistência 
e devido à dificuldade de controle, obtém a resistência duradoura. A maioria das áreas é 
plantada com cultivares susceptíveis, onde o controle químico é uma importante 
estratégia de controle. Sendo este método, a única opção para diminuir a incidência em 
plantas e reduzindo seus efeitos nocivos (HONORATO et al, 2015). 
O fungicidas são classificados quanto ao modo de ação, matando fungos pela 
inativação de enzimas ou proteínas essenciais, ou por interferirem em processos como 
respiração ou produção de energia. O conhecimento de como esses produtos afeta o 
patógeno auxilia na escolha dos mesmos. Além do que fungicidas de diferentes modos de 
ação são necessários para retardar o desenvolvimento de resistência (MCGRATH, 2004). 
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Segundo Kozlowski, et al (2009) para o controle de doenças vêm sendo utilizados 
fungicidas do grupo químico dos triazóis e estrobirulinas, onde dentro deste grupo se 
destaca o pyraclostrobin que controla as principais doenças do feijoeiro com amplo 
espectro. Com efeitos sobre a fisiologia a fungitoxidade e o seu amplo espectro são 
potentes, fazendo com que tenha alto rendimento em relação a cultura e o meio ambiente. 
Existe formulados em conjunto com fungicidas e em particular o triazol. São 
conhecidos por inibirem a síntese de giberelina, suprimindo assim a produção de etileno 
e elevando níveis endógenos de citocinina. Depois da introdução de estrobilurinas e 
triazóis, o conceito de controle de doenças ganhou novas perspectivas, especialmente 
quando se fala em vantagens obtidas pela ação de efeitos fisiológicos positivos na cultura 
(IJAZ; HONERMEIER, 2012). 
O grupo químico das estrobirulinas possui mecanismo de ação de inibir a 
respiração mitocondrial, interferindo na produção de ATP. Atuam impossibilitando a 
germinação do esporo, apresentando ação curativa e erradicante, inibindo o 
desenvolvimento dos fungos em fases iniciais. Possui também difusão translaminar, 
permitindo a passagem do produto para outras superfícies da planta (RODRIGUES, 
2006). 
Assim, quando se aborda o tema controle de doenças, visando às táticas existentes 
para o controle, o químico prevalece, pois evita que a epidemia se estabeleça, reduzindo 
o progresso e efeito de inóculos secundários. Prevenindo assim prejuízos econômicos e 
mantendo a qualidade final do produto (DALLA PRIA, SILVA; 2010). 
 
3 MATERIAL E MÉTODOS 
 
O experimento foi realizado no município de Ponta Grossa – Paraná no campo 
experimentalda Fazenda Escola do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – 
CESCAGE, localizado no Distrito Industrial na BR 376 – KM 503. Com latitude de 25° 
05’ 42” S, longitude de 50º 09’ 43” e altitude de 969m (IPARDES, 2018). 
O solo é classificado como LATOSSOLO Vermelho distrófico. O clima é 
caracterizado como CFb segundo classificação de Koppen, sem estações de seca, com 
ocorrência de geadas no inverno e verões amenos, com precipitação média anual de 
1.550mm e temperatura media anual de 18ºC (ALVAREZ et al., 2013) 
Foi realizado a dessecação da área no dia 24 de outubrode 2017 utilizando Cletodin (500 
ml ha-1) e Glifosato (2 L ha-1). O experimento foi implantado no dia 1 de novembro de 
2017 utilizando a cultivar IPR Campos Gerais, que é uma cultivar do grupo carioca, 
moderadamente resistente a antracnose, possuindo hábito de crescimento indeterminado 
e com ciclo médio de 88 dias. Junto a semeadura, foi utilizado 200 kg ha- 1 de NPK 
formulação 10 20 20, conforme recomendado para a cultura e também o uso de um 
herbicida pré emergente Paraquat 2 L ha-1. O espaçamento entre linhas foi de 0,45m e a 
população de 300.000 plantas ha-1. 
A área do experimento foi de 20 x 20, totalizando uma área de 400 m², sendo cada 
parcela com tamanho de 20 m². 
Após realização da semeadura, cada unidade experimental foi composta por 11 
linhas de semeadura de 4 metros de comprimento cada. 
No estádio V3 da cultura foi realizado a aplicação de inseticida Bifentrina (500 ml 
ha-1) e herbicida Bentazona (1,2 L ha-1)e Fomesafem (1 L ha-1) no dia 23 de novembro, 
junto com uma adubação de cobertura de 200 Kg ha-1 de cloreto de potássio. 
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O delineamento foi em blocos aleatorizados, constituído de 4 tratamentos com 5 
repetições. Os tratamentos consistiram em: T1 (Testemunha), T2 (Estrobirulina), T3 
(Triazol), T4 (Estrobirulina + Triazol). 
Para aplicação dos tratamentos foi utilizado um pulverizador costal pressurizado 
a CO² com pressão de trabalho de 6 Kgf/cm, bico tipo leque e vazão de 86 L ha-1. e as 
doses utilizadas foram as recomendadas pelo fabricante, sendo feitas um total de 4 
aplicações para cada tratamento, com intervalo de 15 dias, iniciando no estádio V4, onde 
iniciou os primeiros sintomas da doença. 
Foi avaliada a severidade da antracnose foliar, semanalmente, utilizando-se uma 
escala proposta por Carneiro et al. (2000) conforme figura 1. 
 
Figura 1 - Escala diagramática de severidade (porcentagem da área foliar afetada) da antracnose causada 
por Colletotrichum lindemunthianumem feijão comum (Phaseolusvugaris). 
 
 
 
 
 
 
 
0,47 % 0,64 % 
1,20 % 
 
 
 
 
 
14,84 % 
 
 
 
 
18,71 % 
 
Fonte: Carneiro et al. 2000. 
19,94 % 24,04 % 
 
Além da severidade, foram avaliados os componentes de rendimento plantas por 
metro; vagens por planta; grãos por vagem e peso de mil grãos e produtividade. 
A dessecação para colheita foi no dia 03 de fevereiro de 2018, sendo realizada a 
colheita na semana seguinte. 
Na colheita, foram colhidas 5 linhas centrais e descartado 1m como bordadura de 
cada lado da linha. Vagens por planta e grãos por vagem, foram coletadas as plantas por 
metro e contado manualmente. O peso de mil grãos foi pesado em uma balança de 
precisão. 
Em seguida após todas as avaliações, foi corrigida a umidade para 13% e então 
determinada a produtividade da cultura. A análise de variância (ANOVA) está 
representada na tabela 1. O croqui da área experimental segue ilustrado na figura 2. 
Os valores de severidade foram submetidos à área abaixo da curva de progresso 
da doença (AACPD) através da equação por Shaner e Finney (1977), que é calculada 
3,07 % 
7,83 % 
0,15 % 
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através da integral da curva de progresso da doença para cada tratamento e suas 
respectivas repetições, utilizando a fórmula abaixo. 
 
𝑛−1 
𝐴𝐴𝐶𝑃𝐷 = 
𝑖 
𝑥𝑖 + 𝑥𝑖 + 1 
2 
(𝑡𝑖+1 − 𝑡 𝑖) 
 
Na fórmula, n é o número de avaliações, x é a proporção de doença e (ti+1– ti) é 
o intervalo de avaliações consecutivas. O valor de AACPD representa as avaliações de 
severidade da doença realizadas durante o desenvolvimento da cultura em um único valor. 
Os resultados obtidos no experimento foram submetidos ao Teste de Tukey para 
comparação de médias a nível de 5% de probabilidade, através do software Sisvar. 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Os fungicidas testados não diferiram da testemunha de acordo com a tabela 1 para 
a Área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Discordando de Assunção e 
Torres (2015), que retratam que uma mistura com estrobilurina e triazol foi mais eficiente 
que os mesmos compostos aplicados sozinhos para controle da ferrugem no trigo. 
 
Tabela 1 – Dados de área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) de Colletotrichum 
lindemuthianum em plantas de feijão (Phaseolus vulgaris), cultivar IPR Campos Gerais submetidas a 
diferentes tratamentos com fungicidas. Ponta Grossa – PR, 2017/18. 
 
Tratamentos Valores AACPD 
Testemunha 0,81 b* 
Triazol+Estrobilurina 0,89 b 
Estrobilurina 0,94 ab 
Triazol 0,81 b 
CV (%) 15,18 
* Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 
% de probabilidade. 
 
É importante enfatizar a baixa eficácia do controle, especialmente por alguns 
triazóis como o tebuconazol, o que pode ser explicado pela redução da sensibilidade do 
agente causal da ferrugem da folha do trigo, recomendando a mistura de princípios ativo 
de fungicida, como relatado em alguns estudos de Arduimet al. (2012). 
A baixa capacidade de controle da doença também se explica por períodos de 
molhamento foliar entre 18 e 24 h aumentarem acentuadamente a severidade da 
antracnose (DALLA PRIA et al., 2003). E de acordo com o boletim técnico do SIMEPAR 
as chuvas foram frequentes a partir da segunda quinzena de dezembro de 2017 e se 
intensificaram em janeiro de 2018, chegando a valores de até 200 mm acumulados em 24 
horas. 
Para a variável número de vagens por planta houve diferença significativa ao nível 
de 5 % de probabilidade (tabela 2). O tratamento com triazol e estrobilurina 
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resultou em maior número de vagens por plantas de feijão, diferindo estatisticamente 
dos demais tratamentos. 
 
Tabela 2 - Número de vagens por planta de feijão cultivar IPR Campos Gerais submetidas a diferentes 
tratamentos com fungicidas, Ponta Grossa - PR, 2017/2018. 
 
Tratamentos Número de vagens por planta 
Testemunha 5,31 d* 
Triazol+Estrobilurina 14,32 a 
Estrobilurina 12,52 b 
Triazol 6,78 c 
CV (%) 10,75 
* Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 
5 % de probabilidade. 
 
Segundo Kozlowski (2009) que testou diferentes produtos comerciais e misturas 
para controle da antracnose no feijoeiro, também obteve diferença no número de 
vagensnos tratamentos, onde a utilização de produtos com princípio ativo a base de triazol 
e estrobirulina apresentaram menor severidade nas folhas e nas vagens do feijoeiro, 
comprovando também o efeito fisiológico do produto. 
Para a variável número de grãos por vagem houve diferença significativa ao nível 
de 5 % de probabilidade (tabela 3). O tratamento Triazol + Estrobirulina e Estrobirulina 
resultaram em maior numero de grãos por vagem, diferindo estatisticamente dos demais 
tratamentos. 
 
Tabela 3 - Número de grãos por vagem de feijãocultivar IPR Campos Gerais submetidas a 
diferentes tratamentos com fungicidas, Ponta Grossa - PR, 2017/2018. 
 
Tratamentos Número de grãos por vagem 
Testemunha 3,82 b* 
Triazol+Estrubilurina 5,50 a 
Estrobilurina 5,03 a 
Triazol 4,04 b 
CV (%) 16,26 
* Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste 
de Tukey a 5 % de probabilidade. 
 
Reis et al. (2016) relatam um efeito benéfico de fungicidas na fisiologia das 
plantas, tendo um maior número de informações desse efeito para as estrobirulinas, que 
resultam em efeitos adicionais sobre rendimento de grãos, matéria seca, conteúdo de 
clorofila e de proteína e atraso da senescência. 
Barros et al. (2006) observaram que a aplicação do grupo fungicida estrobilurina 
pode prolongar o período de manutenção da área foliar verde saudável na cultura do trigo, 
consequentemente, pode ter um impacto positivo no rendimento. Observa-se diferença 
dos tratamentos triazol + estrobirulina e estrobirulina aos demais. Nascimento et al. 
(2017), atribui menor rendimento de grãos a períodos de chuvas intensas e presença de 
doenças, entre elas a antracnose. 
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Rodrigues (2006) relata que a estrobirulina possui mecanismo de ação de inibir a 
respiração mitocondrial, interferindo na produção de Adenosina Tri-fosfato (ATP). 
Atuando também impossibilitando a germinação do esporo, apresentando ação curativa e 
erradicante. A difusão translaminar é outra característica desse grupo, onde permite a 
passagem do produto para outras superfícies da planta, garantindo maior espectro de ação. 
Para a variável peso de mil grãos houve diferença significativa ao nível de 5 % de 
probabilidade (tabela 4). 
 
Tabela 4 - Peso de mil grãos de feijão cultivar IPR Campos Gerais submetidas a diferentes tratamentos 
com fungicidas. Ponta Grossa - PR, 2017/2018. 
 
Tratamentos Peso de mil grãos 
Testemunha 223,64 b* 
Triazol+Estrubilurina 234,72 a 
Estrobilurina 228,00 b 
Triazol 228,00 b 
CV (%) 3,85 
 
* Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 
% de probabilidade. 
 
O peso de mil grãos apresentou melhor resultado no tratamento Triazol + 
Estrobirulina, se diferindo dos demais. Comprovando o uso de misturas para controle da 
doença e aumento de alguns dos rendimentos de produção, obtendo valores de até 1598 
kg/ha, representando aproximadamente 26 sacos de feijão com 60 kg cada ha-1. 
(SARTORATO e RIOS, 2003). Nascimento et al (2017) utilizando doses de cálcio e 
fontes de silício, obtiveram resultados semelhantes e concluíram que a medida que a 
severidade da doença aumentou o peso de 1000 grãos diminuiu. 
Segundo Demant (2011), estudando a severidade da mancha angular no feijoeiro 
conclui que o aumento dos níveis de clorofila e fotossíntese nos tecidos, são consequência 
de um melhor controle da doença na parte aérea da cultura e maior a produtividade do 
feijoeiro, em condição de epidemia mais severa, para os tratamentos que obtiveram 
menores valores da AACPD os quais apresentaram maior massa seca de 100 grãos. Para 
a variável produtividade houve diferença significativa ao nível de 5 % de probabilidade 
(tabela 5). 
 
Tabela 5 - Produtividade de feijão cultivar IPR Campos Gerais submetidas a diferentes tratamentos com 
fungicidas, Ponta Grossa - PR, 2017/2018. 
 
Tratamentos Produtividade 
Testemunha 451 c* 
Triazol+Estrubilurina 1860 a 
Estrobilurina 1438 b 
Triazol 625,4 c 
CV (%) 22,34 
* Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5 
% de probabilidade. 
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Para valores de produtividade a que obteve maior resultado foi o tratamento triazol 
+ estrobirulina, seguido por estrobirulina, o tratamento triazol não se diferenciou da 
testemunha. Nozaki e Kliemann (2015) utilizando fosfitos em conjunto de fungicidas para 
controle da doença observaram que a utilização desse conjunto apresentou rendimento 
3,15% superior em relação ao que utilizou apenas fungicida, e este por sua vez apresentou 
rendimento superior em 15,08 % em a testemunha, que apresentou baixa produtividade, 
demonstrando, que a ação do fungicida e do fosfito no controle da doença auxiliam na 
obtenção de maiores médias de produtividade. Santos (2018) verificou que fungicidas a 
base de triazol e estrobirulina apresentaram alta eficiência controlando o oídio na soja, e 
também alta capacidade de translocação na planta. 
De acordo com LIMA et al (2010), o controle da antracnose utilizando 
piraclostrobina e meticonazole, que são ingredientes ativos do grupo químico das 
estrobirulinas e triazóis obteve baixos níveis de severidade da doença e incrementaram na 
produtividade do feijoeiro. 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Apesar de os princípios ativos utilizados para controle da doença não se 
mostrarem eficientes nos valores da AACPD na severidade, o uso de triazol + 
estrobirulina demonstrou o melhor resultado nos componentes de rendimento vagens por 
planta, peso de mil grãos e produtividade, comprovando seu uso e mistura de dois 
princípios ativos, possibilitando aumentar a ação dos produtos e controlar outras doenças, 
diminuindo também a seleção de raças de fungos e sua resistência a fungicidas. 
 
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