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Direitos de nacionalidade (Brasileiro nato e naturalizado)

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DIREITOS DE NACIONALIDADE
Dizem respeito à condição, status, do indivíduo em relação ao Estado.
Em relação ao Estado, a pessoa pode assumir duas condições:
Nacional – Quem possui a nacionalidade daquele Estado, possuindo vínculo permanente com ele, sendo formalmente seu súdito.
Estrangeiro – Quem possui outra nacionalidade que não a daquele país ou não possui nenhuma.
O Nacional pode ser:
NATO – Quem já nasce com aquela nacionalidade ou é equiparado para todos os efeitos àqueles que nascem (Nacionalidade originária)
NATURALIZADO – Quem possuía outra nacionalidade originária, mas optou, em determinado momento e na forma da lei, por tornarem-se nacionais daquele país. Sua nacionalidade diz-se derivada.
No Direito Constitucional Comparado existem dois critérios utilizados para se definir a nacionalidade originária de alguém (para definir quem são os cidadãos natos):
· Critério territorial (Ius solis) – será cidadão daquele Estado aquele que nasceu em seu território, independentemente do fato de seus progenitores serem ou não nacionais daquele país.
· Critério sanguíneo (Ius sanguinis) – será cidadão somente quem for descendente de nacionais, mesmo que nasçam em território daquele país. 
O Brasil como regra geral adotou o critério do Ius solis, havendo, porém, também aplicação do ius sanguinis, de forma relativa em alguns casos, no que se refere aos filhos de brasileiros nascidos no exterior. 
BRASILEIROS NATOS
a) Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que não estejam a serviço de seu país;
Quem nasce no Brasil é brasileiro, mesmo que seus pais sejam estrangeiros.
Há uma exceção: Se um dos pais estiver aqui a serviço de seu país, seus filhos, mesmo nascidos aqui não terão nacionalidade brasileira.
b) Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.
Isso vale para os filhos de todos os brasileiros que estejam no exterior a serviço de entidades da administração direta ou indireta, de qualquer das entidades da Federação, incluindo as empresas públicas e sociedades de economia mista.
c) Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
Única hipótese de brasileiro nato que não nasce já brasileiro. Mesmo nascido no exterior será considerado brasileiro nato se:
· For registrado por seus pais em repartição brasileira competente (consulado ou embaixada); ou 
· Se vier a residir aqui no Brasil e optar, após os 18 anos, pela nacionalidade brasileira.
BRASILEIRO NATURALIZADO
a) Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
Norma que será regulamentada por lei. Estabelecerá os critérios exigidos para a naturalização do estrangeiro. No caso de estrangeiros oriundos de países lusófonos, que são aqueles onde se fala português, como Portugal, Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, somente serão exigidas residência no Brasil por um (1) ano ininterrupto e idoneidade moral.
b) Os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
Os estrangeiros que aqui vivam há mais de 15 anos ininterruptos e que não tenham condenação criminal poderão solicitar sua nacionalização, independentemente de preencher quaisquer outros requisitos. 
A naturalização depende de solicitação do interessado.
a) Se o brasileiro tiver menos de 15 anos de residência no Brasil, terá que se submeter a todas as exigências da lei para naturalizar-se.
b) Se tiver mais de quinze anos de residência bastará não ter condenação criminal e solicitar a naturalização. 
Equiparação entre o Brasileiro e o Português residente no Brasil
§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.
Equipara um estrangeiro específico – PORTUGUÊS – ao brasileiro, desde que presente os requisitos supracitados.
Proibição de Diferenciação entre Brasileiros Natos e Naturalizados
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
O único diploma que pode fazer diferenciações entre os brasileiros é a Constituição Federal, a lei e o Poder Público (através de seus atos administrativos) não podem criar quaisquer distinções entre os brasileiros. 
Cargos exclusivos de Brasileiros Natos
· Presidente e Vice-Presidente da República;
· Presidente da Câmara dos Deputados;
· Presidente do Senado Federal;
· Ministro do STF;
· Carreira diplomática;
· Oficial das Forças Armadas;
· Ministro de Estado da Defesa.
Perda da Nacionalidade Brasileira 
Ao brasileiro que:
I – Tiver cancelada sua naturalização por sentença judicial em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; Refere-se ao brasileiro naturalizado.
II – Adquirir outra nacionalidade; (aqui aplica-se tanto aos brasileiros natos como aos naturalizados), quem adquirir outra nacionalidade deixará de ser brasileiro.
Exceto em 2 hipóteses:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira: O país em relação ao qual o brasileiro está se nacionalizando o considerará como um cidadão nato e não naturalizado. 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.
Nesse caso, o brasileiro não tem opção, ou seja, a naturalização não foi totalmente voluntária. Assim, para não o prejudicar, a Constituição Federal admite que ele acumule as duas nacionalidades. 
DIREITOS DE NACIONALIDADE
 
Dizem respeito à condição, status, do indivíduo em relação ao Estado.
 
Em relação ao Estado, a pessoa pode assumir duas condições:
 
Nacional 
–
 
Quem possui a nacionalidade daquele Estado, possuindo vínculo permanente 
com ele, sendo formalmente seu súdito.
 
Estrangeiro 
–
 
Quem possui outra nacionalidade que não a daquele país ou não possui 
nenhuma.
 
 
O 
Nacional
 
pode ser:
 
NATO 
–
 
Quem já nasce com aque
la nacionalidade ou é equiparado para todos os efeitos 
àqueles que nascem (Nacionalidade originária)
 
NATURALIZADO 
–
 
Quem possuía outra nacionalidade originária, mas optou, em 
determinado momento e na forma da lei, por tornarem
-
se nacionais daquele país. Su
a 
nacionalidade diz
-
se derivada.
 
 
No Direito Constitucional Comparado existem dois critérios utilizados para se definir a 
nacionalidade originária de alguém (para definir quem são os 
cidadãos natos):
 
Ø
 
Critério territorial (Ius solis) 
–
 
será cidadão daquele 
Estado aquele que nasceu em 
seu território, independentemente do fato de seus progenitores serem ou não nacionais 
daquele país.
 
Ø
 
Critério sanguíneo (Ius sanguinis)
 
–
 
será cidadão somente quem for descendente de 
nacionais, mesmo que nasçam em território daqu
ele país. 
 
O Brasil como regra geral adotou o critério do Ius solis, havendo, porém, também aplicação 
do ius sanguinis, de forma relativa em alguns casos, no que se refere aos filhos de 
brasileiros nascidos no exterior. 
 
 
BRASILEIROS NATOS
 
a) Os nascidos n
a República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, 
desde que não estejam a serviço de seu pa
í
s;
 
Quem nasce no Brasil é brasileiro, mesmo que seus pais sejam estrangeiros.
 
Há uma exceção: Se um dos pais estiver aqui a serviço de seu 
país, seus filhos, mesmo 
nascidos aqui não terão nacionalidade brasileira.
 
b) Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,desde que 
qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.
 
Isso vale para os filhos de todos os
 
brasileiros que estejam no exterior a serviço de 
entidades da administração direta ou indireta, de qualquer das entidades da Federação, 
incluindo as empresas públicas e sociedades de economia mista.
 
DIREITOS DE NACIONALIDADE 
Dizem respeito à condição, status, do indivíduo em relação ao Estado. 
Em relação ao Estado, a pessoa pode assumir duas condições: 
Nacional – Quem possui a nacionalidade daquele Estado, possuindo vínculo permanente 
com ele, sendo formalmente seu súdito. 
Estrangeiro – Quem possui outra nacionalidade que não a daquele país ou não possui 
nenhuma. 
 
O Nacional pode ser: 
NATO – Quem já nasce com aquela nacionalidade ou é equiparado para todos os efeitos 
àqueles que nascem (Nacionalidade originária) 
NATURALIZADO – Quem possuía outra nacionalidade originária, mas optou, em 
determinado momento e na forma da lei, por tornarem-se nacionais daquele país. Sua 
nacionalidade diz-se derivada. 
 
No Direito Constitucional Comparado existem dois critérios utilizados para se definir a 
nacionalidade originária de alguém (para definir quem são os cidadãos natos): 
 Critério territorial (Ius solis) – será cidadão daquele Estado aquele que nasceu em 
seu território, independentemente do fato de seus progenitores serem ou não nacionais 
daquele país. 
 Critério sanguíneo (Ius sanguinis) – será cidadão somente quem for descendente de 
nacionais, mesmo que nasçam em território daquele país. 
O Brasil como regra geral adotou o critério do Ius solis, havendo, porém, também aplicação 
do ius sanguinis, de forma relativa em alguns casos, no que se refere aos filhos de 
brasileiros nascidos no exterior. 
 
BRASILEIROS NATOS 
a) Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, 
desde que não estejam a serviço de seu país; 
Quem nasce no Brasil é brasileiro, mesmo que seus pais sejam estrangeiros. 
Há uma exceção: Se um dos pais estiver aqui a serviço de seu país, seus filhos, mesmo 
nascidos aqui não terão nacionalidade brasileira. 
b) Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que 
qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. 
Isso vale para os filhos de todos os brasileiros que estejam no exterior a serviço de 
entidades da administração direta ou indireta, de qualquer das entidades da Federação, 
incluindo as empresas públicas e sociedades de economia mista.