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Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul
Comarca de Campo Grande
14ª Vara Cível
Modelo 990008913 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, 3º andar - Bloco I, Jardim dos Estados 
- CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3624, Campo Grande-MS - E-mail: 
cgr-14vciv@tjms.jus.br
TERMO DE ASSENTADA
Processo nº 0802007-89.2018.8.12.0001
Classe: Reintegração / Manutenção de Posse - Esbulho / Turbação / Ameaça
Requerente: Viviane Aparecida Martins Guimarães
Requerido: Rafaela Carvalho de Morais
Aos 06/03/2018 às 14:00h, nesta cidade e Comarca de Campo 
Grande, na sala de audiências do Fórum local, sito na Rua da Paz, nº 14, 3º andar - 
Bloco I, Jardim dos Estados - CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3624, Campo Grande-
MS - E-mail: cgr-14vciv@tjms.jus.br, onde presente se achava o Dr. José de Andrade 
Neto, foi realizada audiência nos autos acima referenciados.
Feito o pregão, certificou-se as seguintes presenças: da autora, 
acompanhada da Dra. Solange Terra; o patrono da requerida, Dr. Marcos Antônio dos 
Santos.
Aberta a audiência, pelo juiz foi dito o seguinte: "o pedido de 
redesignação da audiência, apresentado pela parte requerida, não comporta acolhimento. 
A presente audiência tem por objetivo oportunizar à autora produzir provas das 
alegações feitas na inicial. Não é o momento adequado para a produção de provas por 
parte da requerida. Então, a sua presença pessoal em audiência é absolutamente 
dispensável, atpe mesmo porque a mesma se fez representar por advogado, que poderá 
exercer plenamente o direito de defesa, formular perguntas às testemunhas e praticar 
todos os atos necessário à representação da parte ré. Assim, indefiro o pedido de 
redesignação.
Tentada a conciliação, não foi obtido acordo.
Foram ouvidas uma testemunha e uma informante do juízo.
Em alegações finais, a parte autora reiterou os termos e pedidos 
da inicial, enquanto que a requerida, através do seu patrono, pugnou pela extinção do 
processo.
Pelo juiz foi prolatada a seguinte decisão: "A liminar pleiteada 
na inicial comporta colhimento.
Após a realização da presente audiência, a autora logrou provar 
os requisitos necessário à proteção possessória por ela vindicada. Provou que tinha a 
posse do imóvel descrito na inicial, que lhe foi passada pela antiga possuidora, a 
testemunha ouvida nessa data; e provou que a aludida posse foi esbulhada pela 
requerida, fato, inclusive, confessado na peça de f. 47-48, apresentada pela própria ré.
Outrossim, os documentos carreados ao feito amparam as 
alegações da requerente. Há comprovante da relação negocial que ela teria travado com 
a antiga possuidora do bem, assim como também há documento de ligação de água em 
nome de Andressa Martisn, pessoa ouvida nessa data e que contou a esse juízo que 
esteve morando no bem objeto do litígio por concessão da requerente.
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Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul
Comarca de Campo Grande
14ª Vara Cível
Modelo 990008913 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, 3º andar - Bloco I, Jardim dos Estados 
- CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3624, Campo Grande-MS - E-mail: 
cgr-14vciv@tjms.jus.br
Não obstante, na manifestação apresentada à f. 47-48, bem como 
nessa data, de forma oral, a requerida não trouxe ao juízo razão jurídica alguma que 
pudesse sustentar a posse por ela exercida. Aliás, disse a requerida que teria sido 
"autortizada" a entrar na casa pela EMHA, mas não trouxe aos autos comprovante 
algum da aludida autorização. E como é cediço, por se tratar a EMAH de um órgão 
público, qualquer manifestação ou autorização de sua parte deve ser dada por escrito e 
de forma fundamentada. 
Assim, se por um lado a requerente conseguiu provar que tinha a 
posse do imóvel em questão, mas que a aludida posse foi esbulhada pela ré, por outro 
lado a requerida não alegou e tampouco provou qualquer circunstância que a autorizasse 
ingressar e manter-se na posse do bem.
Por todo o exposto, tenho por bem em acolher a pretensão 
inicial, para o fim de determinar que a requerente seja REITEGRADA na posse do 
imóvel descrito na inicial. Todavia, como há notícia nos autos de que a requerida 
encontra-se na última semana de gestação, por questões humanitárias e em prestígio ao 
princípio da dignidade da pessoa humana, que também deve ser zelado pelo juízo, 
determino que a aludida reitegração aconteça no prazo de 30 dias, que tenho como 
suficiente para que a requerida possa providenciar outro local para moradia.
Dou a presente decisão por publicada em audiência e os 
presentes por intimados".
 
José de Andrade Neto
Juiz de Direito
(assinado por certificação digital)
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