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Disc.: DIREITO CIVIL VI 
	2021.2 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Letícia casou-se com Virgílio quando tinha 80 anos, portanto, estabeleceu-se o regime de separação obrigatória de bens. Após três anos de um casamento feliz e harmonioso, Letícia faleceu e Virgílio lhe procura como advogado(a) com as seguintes informações: Letícia deixou um filho único chamado João Carlos, que por sua vez teve dois filhos (Clarêncio e David), assim como uma sobrinha, Clarice. Sabendo que Letícia não deixou testamento, como fica Virgílio na questão sucessória?
	
	
	
	Virgílio, João Carlos, Clarêncio e David possuem 1/4 da herança cada.
	
	
	Virgílio concorre somente com João Carlos.
	
	
	João Carlos é o único herdeiro do patrimônio de Letícia.
	
	
	Deve-se preservar a herança de Virgílio, concorrendo este com João Carlos e seus filhos.
	
	
	João Carlos e Clarice deverão receber sua parte na herança.
	
Explicação:
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:                         
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(FCC - TJMS 2010) Quanto a sucessão legítima, assinale a alternativa CORRETA:
	
	
	
	Havendo igualdade de linhas, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade.
	
	
	O grau mais remoto exclui o mais próximo, na classe dos ascendentes.
	
	
	Havendo diversidade de graus, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade.
	
	
	Há direito de representação na linha ascendente.
	
	
	Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto.
	
Explicação:
Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente.
§ 1o Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Antônio, casado com Maria, é proprietário de um único imóvel, situado no município de Londrina. O bem foi adquirido antes do casamento, celebrado sob o regime de comunhão parcial de bens, de modo que se trata de bem particular do cônjuge varão. O casal não tem filhos. Os pais de Antônio são falecidos. Em 1998, Antônio faz testamento em que deixa como legado, para o Estado do Paraná, o único imóvel de sua propriedade, excluindo da sucessão sua esposa, Maria. Em dezembro de 2003, Antônio vem a falecer. Todavia, em janeiro de 2004, Maria dá à luz um filho de Antônio que, nada obstante isso, nasce morto. Tal fato é devidamente constatado mediante perícia. A partir dos fatos narrados examine as seguintes afirmações: I. O Estado não fará jus ao legado, uma vez que, com o falecimento do filho do casal, herdeiro necessário, Maria herdará a integralidade do bem, exercendo seu direito de representação. II. O Estado fará jus ao legado, o que não ofende a disposição do Código Civil que põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. III. Maria é herdeira necessária de Antônio, e não poderia ter sido excluída da sucessão. IV. O Estado do Paraná fará jus apenas a metade do imóvel legado, uma vez que, diante do direito de Maria sobre a legítima, impõe-se a redução da liberalidade inoficiosa praticada por Antônio.
	
	
	
	Está correta apenas a afirmação 1.
	
	
	Estão corretas apenas as afirmações 3 e 4.
	
	
	Está correta apenas a afirmação 4.
	
	
	Estão corretas apenas as afirmações 1 e 3.
	
	
	Está correta apenas a 1 e 4.
	
Explicação:
Está correta apenas a afirmação 4.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		De acordo com o Código Civil pátrio, todas as assertivas estão corretas, EXCETO:
	
	
	
	Os descendentes não podem deserdar os ascendentes.
	
	
	Os descendentes da mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes.
	
	
	Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau.
	
	
	Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida sucessão por inteiro ao cônjuge sobrevivente.
	
	
	Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo de participação que lhes caiba por herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado a família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.
	
Explicação: Os descendentes podem deserdar os os ascendentes. O instituto da deserdação serve tanto para ascendente como para descendente.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(FCC 2012) ¿A¿ era casada sob o regime da comunhão parcial de bens com ¿B¿. ¿B¿ faleceu em 2011 e deixou um imóvel por ele adquirido antes do casamento, usado como moradia do casal. Não há descendentes, mas dois ascendentes em primeiro grau vivos. Neste caso,
	
	
	
	além de receber fração ideal de 1/3 do imóvel como herdeira necessária, ¿A¿ tem direito real de habitação, que se constitui a partir do registro do formal de partilha no Cartório de Imóveis.
	
	
	¿A¿ tem direito real de habitação, cabendo a cada herdeiro fração ideal de 1/3 do imóvel.
	
	
	em razão do regime de bens que regeu o casamento, ¿A¿ tem direito ao usufruto da metade do imóvel, cabendo, a cada herdeiro, fração ideal de 1/3 do bem.
	
	
	por se tratar de bem incomunicável, ¿A¿ não participa da sucessão, mas tem direito real de habitação, cabendo a cada ascendente metade ideal do imóvel.
	
	
	¿A¿ tem direito real de habitação, participa da herança na qualidade de herdeira necessária e recebe a metade ideal do imóvel, cabendo a cada ascendente fração ideal de 1/4 do bem.
	
Explicação:
Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.
Art. 1.837. Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		(MANAUSPREV Procurador Autárquico) Gilmar faleceu sem deixar testamento. Ao tempo da sucessão, havia deixado apenas um primo vivo, José, e outro morto, João. João possuía três filhos, dois vivos e um morto. Este, por sua vez, possuía um filho, neto de João. A sucessão será deferida
	
	
	
	na proporção de 1/2 para José e 1/2 para os dois filhos de João, excluído seu neto.
	
	
	na proporção de 1/3 para José, 1/3 aos dois filhos e 1/3 ao neto de João.
	
	
	na proporção de 1/2 para José e 1/2 a serem divididos entre os dois filhos e o neto de João.
	
	
	por inteiro em favor de José.
	
	
	ao Município, pois os primos não herdam.
	
Explicação:
Trata-se de questão abordando sucessão legítima dos colaterais, não cabendo direito de representação aos herdeiros do outro colateral pré-morto.
Código Civil:
Art. 1.852. O direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente.
Art. 1.853. Na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		No caso de sucessão causa mortis, das classes de pessoas citadas, não comporá aquela dos herdeiros necessários: 
	
	
	
	o cônjuge do sucedido.
	
	
	Filho do sucedido
	
	
	o filho adotivo do sucedido.
	
	
	os pais do sucedido.
	
	
	os irmãosdo sucedido.
	
Explicação: Segundo o Código Civil, ¿são herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge¿ (artigo 1.845)
Salienta-se que, embora todo herdeiro necessário seja legítimo, nem todo legítimo é necessário, por isso a expressão ¿herdeiro necessário¿ é diferente da expressão ¿herdeiro legítimo¿.
Art.  1.845, CC.  São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.
  
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		(IX EXAME UNIFICADO OAB 2013 - adaptada) José, viúvo, é pai de Mauro e Mário, possuindo um patrimônio de R$ 300.000,00. Casou-se com Roberta, que tinha um patrimônio de R$ 200.000,00, pelo regime da comunhão universal de bens. José e Roberta tiveram dois filhos, Bruno e Breno. Falecendo Roberta, a divisão do monte seria a seguinte:
	
	
	
	José recebe R$ 250.000,00 e Bruno e Breno recebem, cada um, a importância de R$ 125.000,00.
	
	
	O monte, no valor total de R$ 500.000,00, deve ser dividido em cinco partes, ou seja, José, Mauro, Mário, Breno e Bruno recebem, cada um, R$ 100.000,00
	
	
	José recebe a metade do patrimônio por direito próprio e ao menos 25% dos bens a serem divididos com seus filhos.
	
	
	A herança deve ser dividida em três partes, cabendo a José, Bruno e Breno 1/3 do monte, ou seja, R$ 166.666,66 para cada um.
	
	
	José recebe R$ 250.000,00 e Mauro, Mário, Bruno e Breno recebem cada um R$ 62.500,00.
	
Explicação:
Aplicação prática da regra do art. 1829, inciso I do CC, sendo José apenas meeiro, sem ostentar a qualidade de herdeiro.

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