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Simulado_1_-_Delegado_PC-PR_-_Turma_2_-_Comentado

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O presente simulado foi elaborado com base na banca organizadora do concurso (NC-UFPR – que irá elaborar as questões) de 
Delegado da PC/PR, contendo 100 questões objetivas, as quais estão divididas da seguinte forma: 15 de Direito 
Administrativo, 15 de Direito Constitucional, 15 de Direito Penal, 15 de Processo Penal, 15 de Legislação Penal Especial, 5 de 
Criminologia, 5 de Direito Civil, 5 de Direitos Humanos, 5 de Informática e 5 de Medicina Legal. 
 
PC/PR - Delegado 
Simulado 1 
 
 
 
 
 
 
“Se eu tivesse 8 horas para cortar uma árvore, gastaria 
seis afiando meu machado” - Abraham Lincoln 
 
TURMA 2 
 
https://www.instagram.com/projetoemdelta/
mailto:contato@projetoemdelta.com
 
 
 
POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ 
 
Concurso Público – Edital n° 002/2020 
 
Prova Objetiva – 26/07/2020 
 
 
INSCRIÇÃO TURMA NOME DO CANDIDATO 
 
 
ASSINO DECLARANDO QUE LI E COMPREENDI AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 
ORDEM 
 
 
 
Delegado de Polícia 
 
 
INSTRUÇÕES 
1. Confira, acima, o seu número de inscrição, turma e nome. Assine no local indicado. 
 
2. Aguarde autorização para abrir o caderno de prova. 
 
3. Antes de iniciar a prova, confira a numeração de todas as páginas. 
 
4. A prova desta fase é composta de 100 questões objetivas. 
 
5. Nesta prova, as questões são de múltipla escolha, com 5 (cinco) alternativas cada uma, sempre na sequência 
 a, b, c, d, e, das quais somente uma deve ser assinalada. 
6. A interpretação das questões é parte do processo de avaliação, não sendo permitidas perguntas aos 
 aplicadores de prova. 
7. Ao receber o cartão-resposta, examine-o e verifique se o nome nele impresso corresponde ao seu. Caso haja 
 irregularidade, comunique-a imediatamente ao aplicador de prova. 
8. O cartão-resposta deverá ser preenchido com caneta esferográfica preta, tendo-se o cuidado de não 
 ultrapassar o limite do espaço para cada marcação. 
9. O tempo de resolução das questões, incluindo o tempo para preenchimento do cartão-resposta, é de 4 (quatro) 
 horas. 
10. Não será permitido ao candidato: 
 
a) Manter em seu poder relógios e qualquer tipo de aparelho eletrônico ou objeto identificável pelo detector 
 de metais. Tais aparelhos deverão ser DESLIGADOS e colocados OBRIGATORIAMENTE dentro do saco 
 plástico, que deverá ser acomodado embaixo da carteira ou no chão. É vedado também o porte de armas. 
b) Usar bonés, gorros, chapéus ou quaisquer outros acessórios que cubram as orelhas, ressalvado o 
 disposto nos itens 7.6.3 e 7.6.1 do Edital. 
c) Usar fone ou qualquer outro dispositivo no ouvido. O uso de tais dispositivos somente será permitido 
 quando indicado para o atendimento especial. 
d) Levar líquidos, exceto se a garrafa for transparente e sem rótulo. 
 
e) Comunicar-se com outro candidato, usar calculadora e dispositivos similares, livros, anotações, réguas de 
 cálculo, impressos ou qualquer outro material de consulta. 
f) Portar carteira de documentos/dinheiro ou similares. 
 
g) Usar óculos escuros, ressalvados os de grau, quando expressamente por recomendação médica, 
 devendo o candidato, então, respeitar o subitem 7.6.5 do Edital. 
h) Emprestar ou tomar emprestados materiais para realização das provas. 
 
i) Ausentar-se da sala de provas sem o acompanhamento do fiscal, antes do tempo mínimo de permanência 
 estabelecido no item 10.20 ou ainda não permanecer na sala conforme estabelecido no item 10.17 do Edital. 
j) Fazer anotação de informações relativas às suas respostas (copiar gabarito) fora dos meios permitidos. 
Caso alguma dessas exigências seja descumprida, o candidato será excluído do processo seletivo. 
 
11. Será ainda excluído do Concurso Público o candidato que: 
 
a) Lançar mão de meios ilícitos para executar as provas. 
 
b) Ausentar-se da sala de provas portando as Folhas de Respostas e/ou Cadernos de Questões, conforme 
 o item 10.17 e 10.20 do Edital. 
c) Perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos e/ou agir com descortesia em relação a qualquer 
 dos examinadores, executores e seus auxiliares, ou autoridades presentes. 
d) Não cumprir as instruções contidas no Caderno de Questões de provas. 
 
e) Não permitir a coleta de sua assinatura. 
 
f) Não se submeter ao sistema de identificação por digital e detecção de metal. 
 
12. Ao concluir a prova, permaneça em seu lugar e comunique ao aplicador de prova. Aguarde autorização para 
entregar o caderno de prova e o cartão-resposta. 
13. Se desejar, anote as respostas no quadro disponível no verso desta folha, recorte na linha indicada e leve-o 
consigo. 
DURAÇÃO DESTA PROVA: 5 horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prova 
Preambular 
AS INFORMAÇÕES ABAIXO SÃO ILUSTRATIVAS 
Objetiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ..................................................................................................................................................................................................................................... 
RESPOSTAS 
01 - 11 - 21 - 31 - 41 - 51 - 61 - 71 - 81 - 91 - 
02 - 12 - 22 - 32 - 42 - 52 - 62 - 72 - 82 - 92 - 
03 - 13 - 23 - 33 - 43 - 53 - 63 - 73 - 83 - 93 - 
04 - 14 - 24 - 34 - 44 - 54 - 64 - 74 - 84 - 94 - 
05 - 15 - 25 - 35 - 45 - 55 - 65 - 75 - 85 - 95 - 
06 - 16 - 26 - 36 - 46 - 56 - 66 - 76 - 86 - 96 - 
07 - 17 - 27 - 37 - 47 - 57 - 67 - 77 - 87 - 97 - 
08 - 18 - 28 - 38 - 48 - 58 - 68 - 78 - 88 - 98 - 
09 - 19 - 29 - 39 - 49 - 59 - 69 - 79 - 89 - 99 - 
10 - 20 - 30 - 40 - 50 - 60 - 70 - 80 - 90 - 100 - 
OBS: os simulados NÃO estão divididos em colunas, uma vez que a banca do concurso 
não faz tal divisão em suas provas, conforme imagens exemplificativas que seguem abaixo. 
 
1 
 
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01) (Instituto Acesso - 2019 - PC-ES - Delegado de Polícia) 
Com relação aos agentes públicos em geral e seu regime jurídico, leia as afirmativas a seguir. 
I. Senadores da República não são agentes públicos, mas caracterizam-se como agentes 
políticos. 
II. Agentes públicos podem estar submetidos ao regime jurídico estatutário ou ao regime 
jurídico celetista. 
III. A atuação como jurado é caracterizada pela ação do particular que colabora com o poder 
público. 
IV. O servidor público só pode ser demitido após a instauração de processo administrativo 
disciplinar, diferentemente do empregado público, para o qual não se aplica a regra celetista 
de demissão sem justa causa. 
V. Empregado público, por definição, é todo agente público que trabalha em uma Empresa 
Estatal. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
A) II, IV e V. 
B) III, IV e V. 
C) I, II e III. 
D) I, III, V. 
E) II, III e IV. 
 
Comentários: I – Incorreto: AGENTES POLÍTICOS: É indiscutível na doutrina que são agentes políticos os 
detentores de mandato eletivo e os secretários e ministros de Estado, trata-se de uma das categorias de agentes públicos. 
II – Correto: AGENTES PÚBLICOS: Todo aquele que exerce função pública, quer seja temporária, quer sem 
remuneração. É a expressão mais abrangente, compreendendo os Agentes Políticos, Servidores Estatais (temporários, 
celetistas e estatutários) e Agentes Honoríficos. 
III – Correto: AGENTES HONORÍFICOS: É o Particular em Colaboração, que podem ser: Voluntários (ex. Amigos da 
Escola); Requisitados (ex. Mesários, Jurados do Júri e Serviço Militar Obrigatório); Aqueles que exercem Atos Oficiais; 
Serviço Notarial(Cartório de Registro Público). 
IV – Correto: Este item possui uma redação um tanto quanto confusa. Irei tentar explicar de acordo com o ponto da 
banca, uma vez que não houve a anulação da questão. Acredito que o que a IV quis dizer foi: “O servidor público só 
pode ser demitido após a instauração de processo administrativo disciplinar, diferentemente do empregado público, para 
o qual não se aplica a regra celetista de demissão sem justa causa”. 
1- O servidor só pode ser demitido após instauração de processo adm disciplinar – Certo 
Direito Administrativo 
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2 
 
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2- O empregado público não é demitido após instauração do processo adm disciplinar, pois esse processo só se dá no 
regime estatutário (certo). 
3- O empregado público não pode ser demitido sem justa causa, diferente da regra celetista geral (da iniciativa privada). 
Foi nesse ponto que o povo ficou confuso, mas ela quis dizer que o empregado público não pode ser demitido sem justa 
causa, o que é uma verdade, a demissão precisa ser motivada, não da pra simplesmente um superior demitir um 
subordinado só porque não foi com a cara dele (como acontece na iniciativa privada). 
V – Incorreto: EMPREGADOS PÚBLICOS: Os empregados públicos, a princípio, serão contratados para prestação de 
serviços nas entidades privadas da Administração Indireta (Empresas Públicas ou Sociedades de Economia mista, 
contratados sob o regime da CLT) e, portanto, não gozam das prerrogativas de direito público (a súmula 390, II do TST). 
Gabarito E 
 
 
02) (CESPE - 2018 - PC-MA - Delegado de Polícia Civil) 
Pedro interpôs recurso administrativo visando reverter decisão administrativa que havia determinado 
a interdição de estabelecimento comercial de sua propriedade, com aplicação de multa. 
Nessa situação hipotética, com base nas disposições legais concernentes aos processos 
administrativos, 
A) se do julgamento do recurso administrativo puder decorrer gravame à situação de Pedro, este 
deverá ser cientificado para apresentar nova manifestação antes da decisão. 
B) salvo disposição legal em sentido contrário, o recurso interposto por Pedro terá efeito devolutivo 
e suspensivo. 
C) interposto o recurso administrativo, o acesso de Pedro ao Poder Judiciário somente poderá 
ocorrer após o julgamento definitivo na esfera administrativa. 
D) o recolhimento do valor da multa aplicada é condição de admissibilidade do recurso 
administrativo. 
E) julgado improcedente o recurso administrativo e mantidas as penalidades administrativas 
aplicadas, não haverá necessidade de motivação da decisão da instância superior. 
 
 
Comentários: A – Correta: Baseada na literal disposição do Parágrafo Único do art. 64 da Lei nº 9.874/99. Objetiva-
se, com isso, garantir o direito ao contraditório e à ampla defesa em sede administrativa, respeitando-se o Devido 
Processo Legal. 
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3 
 
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B – Incorreta: Ao inverso do apontado por esta opção, nos exatos termos do caput do art. 61 da Lei nº 9.784/99, salvo 
disposição legal em contrário, o recurso administrativo NÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO mas tão-somente o efeito 
devolutivo. 
C – Incorreta: 5º, inciso XXXV, do Texto Constitucional, a lei não pode excluir da apreciação do Poder Judiciário lesão 
ou ameaça a direito, não se exigindo o esgotamento prévio obrigatório da via administrativa para ingresso na via judicial. 
D – Incorreta: SÚMULA VINCULANTE Nº 21 do STF: "é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento 
prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo". 
E – Incorreta: Todas as decisões administrativas de segunda instância imprescindem de expressa motivação, com base 
no art. 50, inciso V, da Lei nº 9.784/99, cujo substrato constitucional é o art. 93, inciso X. 
Gabarito A 
QUESTÃO ANULADA – TEMA FORA DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO EDITAL!! 
 
 
03) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Delegado de Polícia) 
O regime jurídico constitucional das empresas estatais prevê que 
A) as empresas estatais não estão sujeitas à regra de concurso público para a seleção de seu quadro 
de pessoal. 
B) os empregados das empresas estatais não gozam de estabilidade, devendo, porém, sua demissão 
ser devidamente motivada. 
C) as empresas estatais prestadoras de serviço público deverão ser criadas por lei, sendo admitida a 
formação de consórcio. 
D) as empresas estatais gozarão do mesmo tratamento jurídico dispensado às autarquias em matéria 
de regime de pessoal. 
E) as obrigações não adimplidas de responsabilidade das empresas estatais deverão ser executadas 
mediante o regime constitucional de precatórios. 
 
Comentários: A) INCORRETA – Administração direta e as empresas das entidades de direito público da 
Administração indireta estão sujeitas sim ao dever geral de contratar o seu pessoal por concurso público. A Constituição 
Federal, em seu art. 37, inciso lI, é inequívoca: 
Constituição Federal Art. 37. [ ... ] 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de 
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas 
as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 
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Segundo José dos Santos Carvalho Filho: “A prévia aprovação em concurso público é, como regra, condição de ingresso 
no serviço público. O alcance da exigência deve ser o mais amplo possível, de modo que se pode considerar que a 
exigência da aprovação em concurso se configura como a regra geral. 
O concurso deve ser exigido quer para a Administração Direta, quer para as pessoas da Administração Indireta, sejam as 
públicas, como as autarquias e fundações autárquicas, sejam as pessoas privadas, como as sociedades de economia mista 
e as empresas públicas. No que toca ao regime estatutário, o requisito é também indispensável, como regra, para a 
investidura em cargos vitalícios e efetivos.”. 
B) CORRETA (gabarito DEZATUALIZADO – QUESTÃO ANULADA – PELO 
ENTENDIMENTO ATUAL A ALTERNATIVA B TAMBÉM ESTÁ INCORRETA) – Art. 41, 
CF/88. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em 
virtude de concurso público. 
O artigo em comento concebe a estabilidade apenas para os servidores estatutários, não gozando dos mesmos benefícios 
os vinculados ao regime celetista assentado na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como é o caso dos empregados 
de empresas estatais. 
OBS: O STF entende atualmente que a necessidade de motivação da demissão de empregado 
público somente se aplica aos Correios. Quanto às demais Estatais, o STF deverá decidir no 
futuro caso a caso. Vejam: 
• Em 2013, o STF decidiu, de forma genérica, que: 
Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF/88, salvo aqueles 
admitidos em período anterior ao advento da EC 19/98. 
Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por 
concurso público, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que 
prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se,assim, que tais princípios, observados 
no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa. 
A motivação do ato de dispensa, assim, visa a resguardar o empregado de uma possível quebra do 
postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder de demitir. 
STF. Plenário. RE 589998/PI, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 20/3/2013 (repercussão geral) (Info 
699). 
Diante disso, imaginou-se que essa decisão valeria para todas as empresas públicas e sociedades 
de economia mista. 
• No entanto, em 2018, o STF, em embargos de declaração, afirmou que esta decisão (RE 
589998/PI) só se aplica para os Correios considerando que o caso concreto envolvia um 
empregado da ECT). 
Quanto às demais empresas públicas e sociedades de economia mista, o STF afirmou que ainda não 
decidiu o tema, ou seja, terá que ser analisado caso a caso. 
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Assim, por enquanto, essa decisão só se aplica para os Correios. 
A tese fixada foi a seguinte: 
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) tem o dever jurídico de motivar, em ato formal, 
a demissão de seus empregados. 
STF. Plenário. RE 589998 ED/PI, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/10/2018. 
C) INCORRETA – As EMPRESAS ESTATAIS (EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA 
MISTA) terão a criação AUTORIZADA por lei específica, a qual só ocorre de fato com o devido registro dos atos 
constitutivos (a lei não cria, apenas autoriza a criação), conforme previsão constitucional e legal: 
ART. 37, XIX CRFB 1988: somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa 
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas 
de sua atuação. 
Art. 3º Lei N° 11.303/2016: Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com 
criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, 
pelo Distrito Federal ou pelos Municípios. 
Art. 4º Lei N° 11.303/2016: Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito 
privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em 
sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta. 
D) INCORRETA: O regime de pessoas aplicável às autarquias é o do cargo público, de vínculo estatutária. Por sua vez, 
no tocante às empresas estatais, aplica-se fundamentalmente o regime celetista, próprio das empresas privadas. 
Art.173. § 1º, CF/88: A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas 
subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, 
dispondo sobre: 
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, 
comerciais, trabalhistas e tributários;" 
E) INCORRETA: O regime constitucional de precatórios aplica-se tão somente à Fazenda Pública, conceito que 
abrange as pessoas jurídicas de direito público e, por extensão, de acordo com a jurisprudência do STF, também a ECT 
(RE n.º 220.906, Relator Ministro MAURÍCIO CORRÊA, Plenário, 17.11.2000). Quanto às demais empresas estatais, 
em vista de sua personalidade jurídica de direito privado, revela-se inaplicável tal técnica de pagamento de dívidas 
judiciais. 
No particular, é ler o teor do art. 100, caput, da CRFB/88: Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas 
Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem 
cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de 
pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. 
Gabarito B 
Gabarito DEZATUALIZADO – QUESTÃO ANULADA – PELO ENTENDIMENTO ATUAL 
A ALTERNATIVA B TAMBÉM ESTÁ INCORRETA 
 
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04) (Instituto Acesso - 2019 - PC-ES - Delegado de Polícia) 
Em relação ao tema das nulidades dos atos administrativos, a doutrina majoritária no Brasil 
consolidou o entendimento decorrente da teoria dos motivos determinantes. À luz desta teoria, 
marque a alternativa INCORRETA. 
A) Na exoneração de cargos de livre nomeação não é necessária, para a validade do ato, a 
enunciação dos motivos de fato pelo administrador. 
B) Os elementos do ato administrativo são: a competência, a forma, a finalidade, o objeto e a 
motivação. 
C) A exoneração ad nutum não necessita de explicitação do motivo para sua validade; todavia, se o 
administrador, por faculdade, declarar o motivo, esse fato passará a ser determinante para a 
configuração lícita do ato administrativo exoneratório. 
D) A existência real de um motivo de fato alegado para a realização de ato administrativo vincula o 
administrador, sendo um pressuposto de validade deste mesmo ato. 
E) Se um ato administrativo é realizado com motivo de fato inexistente, mesmo que exista 
motivação, ele é considerado ilícito com base na teoria dos motivos determinantes. 
 
Comentários: A questão menciona a teoria dos motivos determinantes, que Maria Slvia Zanella Di Pietro de 
forma brilhante explana: “há a teoria dos motivos determinantes em consonância com a qual a validade do ato 
se vincula aos motivos indicados como seu fundamento, de tal modo que, se inexistentes ou falsos, implicam a 
sua nulidade. Por outras palavras, quando a Administração motiva o ato, mesmo que a lei não exija a 
motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros. 
Tomando-se como exemplo a exoneração ad nutum, para a qual a lei não define o motivo, se a Administração 
praticar esse ato alegando que o fez por falta de verba e depois nomear outro funcionário para a mesma vaga, 
o ato será nulo por vício quanto ao motivo. 
Também é o caso da revogação de um ato de permissão de uso, sob alegação de que a mesma se tornou 
incompatível com a destinação do bem público objeto de permissão; se a Administração, a seguir, permitir o 
uso do mesmo bem a terceira pessoa, ficará demonstrado que o ato de revogação foi ilegal por vício quanto ao 
motivo.” 
Além disso, a questão busca a alternativa incorreta. Não podendo ser, se não, a letra B, que afirma que dentre 
os elementos do ato administrativo está a motivação. 
Gabarito B 
 
 
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05) (FAPEMS - 2017 - PC-MS - Delegado de Polícia) 
À luz da legislação em vigor e da jurisprudência dos tribunais superiores, acerca do serviço público e 
dos contratos administrativos, assinale a alternativa correta. 
A) Aplica-se aos contratos administrativos o instituto da exceptio non adimpjeti contractus tal qual 
aplicável no Direito Civil. 
B) Diante de situação motivada por razões de ordem técnica, ainda que não emergencial, é possível 
a interrupção do serviço público, dispensado, neste caso, o prévio aviso. 
C) A divulgação da suspensão no fornecimento de serviço de energia elétrica por meio de emissoras 
de rádio, dias antes da interrupção, satisfaz a exigência de aviso prévio. 
D) O exercício do direito de greve exercido por policiais civis é hipótese cabível de descontinuidade 
da execução de serviço público por eles executado. 
E) Reversão é o instituto por meio do qual a Administração Pública poderá por fim a uma delegação 
de serviço público por ela transferido a outrem, por razões de interesse público. 
 
Comentários: A) INCORRETA - No direito administrativo, o particular não pode interromper a execução do 
contrato, em decorrência dos princípios da continuidade do serviço público e da supremacia do interesse público sobre o 
particular; em regra, o que ele deve fazer é requerer, administrativa ou judicialmente, a rescisão do contrato e pagamento 
de perdas e danos, dando continuidade à sua execução, até que obtenha ordem da autoridade competente (administrativa 
ou judicial) para paralisá-lo. 
B) INCORRETA – A Administração Pública está sujeita a uma série de princípios, dentre os quais o da continuidade 
dos serviços públicos. Excepcionalmente só serão interrompidos prestas as hipóteses do art. 6°, § 3º da Lei 8.987/95: 
Art. 6º § 3º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após 
prévio aviso, quando: 
I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e, 
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade. 
C) CORRETA - Em regra, o serviço público deverá ser prestado de forma contínua, ou seja, sem interrupções (princípio 
da continuidade do serviço público. A divulgação da suspensão no fornecimento de serviço de energia elétrica por meio 
de emissoras de rádio, dias antes da interrupção, satisfaz a exigência de aviso prévio, prevista no art. 6º, § 3º, da Lei nº 
8.987/95. STJ. 1ª Turma. REsp 1.270.339-SC, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 15/12/2016 (Info 598). 
D) INCORRETA - Policiais militares ou civis ou federais, bem como servidores que atuem diretamente na área de 
segurança pública, não podem fazer greve (STF ARE 654.432). Trata-se de carreira de Estado, essencial para a segurança 
pública. 
E) INCORRETA - Reversão é a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo de concessão, por motivo 
de interesse público, mediante lei autorizativa específica, e após prévio pagamento de indenização, nos termos da lei”. 
Gabarito C 
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06) (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - 
Investigador de Polícia) 
Os atos discricionários 
A) são equiparados aos atos políticos, não sendo, portanto, possível a sua apreciação pelo Poder 
Judiciário, mesmo que causem lesão a direitos individuais ou coletivos. 
B) sujeitam-se à apreciação judicial, que será plena, em todos os aspectos, inclusive aqueles 
submetidos à avaliação de conveniência e oportunidade pelo gestor. 
C) não se prestam ao controle judicial, que não pode apreciar os motivos, ou seja, os fatos que 
precedem a elaboração do ato, sua ausência ou até mesmo falsidade. 
D) sujeitam-se à apreciação judicial, desde que não se invadam os aspectos reservados à apreciação 
subjetiva da Administração Pública. 
E) serão submetidos a controle judicial, em regra geral, se pertencerem à categoria de atos interna 
corporis, ou seja, aqueles derivados de Regimentos do Poder Legislativo. 
 
Comentários: A – Incorreta. A lição do Profº Celso Antonio Bandeira de Mello, a respeito dos denominados 
“ATOS POLÍTICOS OU DE GOVERNO" acaba equiparando tais atos aos atos discricionários devido à semelhança que 
possuem no tocante à possibilidade de serem apreciados e controlados pelo Poder Judiciário. Vale conferir, verbis: 
“(...)Atos políticos ou de governo, praticados com margem de discrição e diretamente em obediência à Constituição, no 
exercício de função puramente política, tais o indulto, a iniciativa de lei pelo Executivo, sua sanção ou veto, sub color de 
que é contrária ao interesse público, etc. 
Por corresponderem ao exercício de função política e não administrativa, não há interesse em qualificá-los como atos 
administrativos, já que sua disciplina é peculiar. Inobstante também sejam controláveis pelo Poder Judiciário são 
praticados de modo amplamente discricionário, além de serem expedidos em nível imediatamente infraconstitucional – 
ao invés de infralegal –, o que lhes confere fisionomia própria." 
(DE MELLO, Celso Antônio Bandeira, “Curso de Direito Administrativo", 15ª Ed. Malheiros, São Paulo, 2003, p. 
351/352) 
Caso estejam presentes vícios que invalidam tanto atos políticos como atos discricionários, o Poder Judiciário deve 
declará-los. 
B – Incorreta. Apesar de acertadamente esta opção enunciar que os atos administrativos discricionários se submetem ao 
controle judicial, está ela INCORRETA em afirmar que tal controle será amplo, abrangendo, inclusive, o denominado 
“mérito administrativo", conforme os comentários expostos em relação à Opção D; 
C – Incorreta. Com base no inciso XXXV do art. 5º da CRFB, os atos administrativos discricionários também são 
submetidos ao controle pelo Poder Judiciário, notadamente quando houver vícios de ilegalidade; 
D – Correta. O Poder Judiciário está sim, autorizado pela CRFB (art. 5º, inciso XXXV) a exercer o 
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controle dos atos administrativos discricionários, limitado, todavia, ao exame da legalidade de tais atos, vedada a análise 
do mérito administrativo (conveniência e oportunidade dos atos). Nesse sentido, a lição da Profª Maria Sylvia Zanella Di 
Pietro, verbis: 
“Com relação aos atos discricionários, o controle judicial é possível mas terá que respeitar a discricionariedade 
administrativa nos limites em que ela é assegurada à Administração Pública pela lei" (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, 
“Direito Administrativo", 12ª Ed., Atlas, São Paulo, 2000, p. 202). 
E – Incorreta. Ao contrário do afirmado nesta opção, os atos discricionários são judicialmente controlados, 
independentemente de serem ou não atos interna corporis, ou seja, próprios de cada Poder Político, como o Poder 
Legislativo exemplificado nesta opção. 
Gabarito D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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07) (NSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Escrivão de Polícia) 
Os atos administrativos, quanto ao grau de liberdade da Administração Pública para decidir, podem 
ser 
A) internos ou externos. 
B) individuais ou gerais. 
C) vinculadosou discricionários. 
D) concretos ou abstratos. 
E) simples ou complexos. 
 
Comentários: A – Incorreta. Classificação em internos e externos utiliza como critério o âmbito de aplicação do ato 
administrativo. Se destinado a produzir efeitos apenas sobre os órgãos da Administração Pública, tem-se um ato de 
aplicação interna, se exorbitar a este espaço tem-se um ato de aplicação externa. 
B – Incorreta. A alternativa traz a classificação dos atos quanto ao critério dos destinatários, de forma que, sendo o ato 
aplicável a um número indeterminado de pessoas diz-se ser ele um ato geral. Se os sujeitos são específicos e 
determinados tem-se um ato individual. Nota-se que não se trata de se ser uma única pessoa ou mais, mas sim de se ter 
determinado ou não os destinatários do ato administrativo. 
C – Correta. Quanto ao grau de liberdade os atos administrativos podem ser classificados como: I- vinculados, quando o 
agente administrativo não possui margem de liberdade para atuação, pois os próprios elementos constantes do ato já estão 
previamente definidos em lei; e II- discricionários, quando a lei autoriza o agente a proceder uma determinada avaliação 
de conduta, devendo sempre levar em consideração a finalidade do ato. Neste caso, a lei confere ao agente administrativo 
a possibilidade de escolher entre hipóteses igualmente válidas, ou seja, se no caso concreto o indivíduo percebe que 
existe uma opção melhor, ele deve adotá-la, e, logo, não se fala em liberdade de escolha pois não existem opção iguais, 
mas sim uma melhor que deve ser a escolhida. 
D – Incorreta. Trata-se da classificação do ato quanto a estrutura, na qual ele pode ser: I- concreto quando o ato se 
perfaz e se esgota em um único caso, é o que ocorre, por exemplo com a exoneração de um funcionário; ou II- abstrato 
quando se prevem inúmeras aplicações, todas as vezes que a hipótese prevista no ato ocorra. 
E – Incorreta. Trata-se da classificação utilizando como critério a estrutura subjetiva da competência (terminologia 
adotada por Marçal Justen Filho) ou quanto à composição da vontade administrativa (terminologia adotada por Celso 
Antônio Bandeira de Mello). Neste critério, em que pese as terminologias distintas, tem-se três classificações do ato 
administrativo: I- simples quando envolve a vontade de um único órgão; II- compostos quando resulta da manifestação 
de vontade de um órgão, mas depende da verificação de outro órgão ; e III- complexos quando depende da conjugação de 
vontades de diferentes órgãos, sendo as vontades necessárias para a realização do ato. 
Exemplo de ato complexo: O ato de aposentadoria dos servidores públicos é considerado pelo STF como ato complexo 
(info 575 do STF), o qual se inicia com a concessão e somente se aperfeiçoa com o registro pelo TCU; Atos normativos 
editados conjuntamente por diversos órgãos da administração federal, como as portarias conjuntas ou instruções 
normativas conjuntas da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria da Fazenda Nacional; NOMEAÇÃO 
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DO PGR OU DOS MINISTROS DO STF (OU DOS TRIBUNAIS SUPERIORES) – POSICIONAMENTO DE HELY 
LOPES MEIRELLES E DAS BANCAS CESPE, ESAF, IADES. 
Exemplo de ato composto: Atos que dependem de autorização, aprovação, proposta, parecer, laudo técnico, 
homologação, visto; Dispensa de licitação, quando depende de homologação pela autoridade superior; NOMEAÇÃO DO 
PGR OU DOS MINISTROS DO STF (OU DOS TRIBUNAIS SUPERIORES) DEPENDE DE PRÉVIA APROVAÇÃO 
PELO SENADO: A NOMEAÇÃO É ATO PRINCIPAL, E A APROVAÇÃO PRÉVIA É ATO ACESSÓRIO 
PRESSUPOSTO DO PRINCIPAL – POSICIONAMENTO DE MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO E DA 
BANCA FCC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito C 
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08) (FUNDATEC - 2018 - PC-RS - Delegado de Polícia - Bloco II) 
Levando em consideração os temas “Controle da Administração Pública” e “Responsabilidade 
Fiscal”, assinale a alternativa correta. 
A) O exercício do controle interno pela administração pública não inclui a revogação de atos 
administrativos. 
B) A jurisprudência contemporânea acerca do controle de legalidade tem admitido, por parte do 
Poder Judiciário, a invalidação de atos administrativos discricionários em decorrência da falta de 
conformação deles com os princípios da administração pública, em especial, os da razoabilidade 
e da proporcionalidade. 
C) O controle desempenhado pela Administração Direta sobre as entidades que integram a 
Administração Indireta é uma manifestação da autotutela administrativa. 
D) Os Tribunais de Contas, no exercício do controle externo, têm competência para julgar as contas 
dos Chefes do Poder Executivo. 
E) Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº 101/2000), é nulo de pleno direito o ato de 
que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos noventa dias anteriores ao final do 
mandato do titular do respectivo Poder. 
 
Comentários: A – Incorreta. O controle administrativo é exercido pela própria Administração Pública em relação a 
suas condutas, em decorrência do poder de autotutela. Visa a confirmação, correção ou alteração dos comportamentos 
administrativos. Conforme estabelece a Súmula 473, do STJ, "A administração pode anular seus próprios atos, quando 
eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial". 
B – Correta. O controle exercido pelo Poder Judiciário sobre atos administrativos se limita à análise de legalidade. 
Inclusive os atos administrativos discricionários ficam sujeitos ao controle jurisdicional no que diz respeito à sua 
adequação com a lei, mas nunca quanto à análise do mérito administrativo. Ressalte-se que os princípios da razoabilidade 
e proporcionalidade surgem como instrumento de controle, evitando excesso de poder e condutas desarrazoadas pelo 
administrador. Se o agente pratica ato desproporcional, cabe ao judiciário, se provocado, anular essa atuação, visto que o 
ato desproporcional é ilegal e, portanto, sujeito a controle. 
C – Incorreta. A supervisão ministerial é um meio de controle administrativo desempenhado pela Administração Direta 
sobre as entidades que integram a Administração Indireta. É também designado como controle finallístico ou tutela 
administrativa. 
D – Incorreta. O Tribunal de Contas aprecia as contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo, mediante parecer 
prévio. Nestes casos, não compete ao Tribunal de Contas efetivar o julgamento contas, que será realizado pelos membros 
do Poder Legislativo. 
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E – Incorreta. O erro da assertiva consiste na indicação do prazo. Nos termos do art. 21, parágrafo único, da Lei de 
Responsabilidade Fiscal, "é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos 
cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder". 
Gabarito B 
 
 
09) (Ano: 2017 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2017 - MPE-PR - 
Promotor Substituto)Em tema de princípios da Administração Pública, assinale a alternativa incorreta: 
A) Os princípios da Administração Pública, explícitos e implícitos, são, no Estado Democrático de 
Direito, importante instrumento normativo de controle jurisdicional dos atos administrativos. 
B) Numa leitura denominada de “juridicidade administrativa”, para a validação da ação 
administrativa, não basta que seja esta formalmente conforme a lei, sendo necessário, também, 
que se apresente em conformidade com os princípios da Administração Pública. 
C) A publicidade se distingue da publicação dos atos administrativos, sendo esta apenas um dos 
meios de concretização daquele princípio. 
D) Entende o Supremo Tribunal Federal que o limite de idade para inscrição em concurso público 
apenas se legitima, à vista do art. 7°, XXX (proibição de diferença de salários, de exercício de 
funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil), da Constituição 
Federal, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. 
E) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o rigor do dispositivo constitucional que 
assegura o princípio da impessoalidade vincula a publicidade ao caráter educativo, informativo 
ou de orientação social, sendo incompatível com a menção de nomes, símbolos ou imagens, aí 
não incluídos slogans, que caracterizem promoção pessoal ou de servidores públicos. 
 
Comentários: A) Correto. Conforme a lição de Matheus de Carvalho: “[...] Os princípios serão relevantes para a 
definição da atuação estatal como normas orientadoras das condutas do agente público, de forma a buscar a satisfação 
dos interesses da coletividade.”. 
B) Correto. O princípio da juridicidade administrativa é uma inovação no direito administrativo, marca o seu nascedouro 
na proposta de ultrapassar a abrangência do princípio da legalidade, mas também de todo arcabouço principiológico do 
Direito Administrativo, agregando maior legitimidade da ação administrativa. 
C) Correto. O princípio da publicidade se traduz no dever conferido à Administração de manter plena transparência de 
todos os seus comportamentos, incluindo-se aqui, como regra geral, a obrigação de oferecer, desde que solicitadas, todas 
as informações que estejam armazenadas em seus bancos de dados. A publicação de atos por si só, por meios de veículos 
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oficiais, não reflete de forma plena o princípio da publicidade. Mas, como sem asseverado, é apenas um dos meios de se 
alcançar a plenitude deste princípio. 
D) Correto. Súmula 683 do STF: "O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 
7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido." 
E) Incorreto. O equívoco da assertiva está na ressalva indevidamente colocada, na linha de que os slogans não estariam 
abarcados pela vedação contida no art. 37, §1º, CRFB/88. 
Não é verdade que assim o seja, como se depreende do julgado a seguir colacionado: 
"EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO ADMINISTRATIVO. 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. PROPAGANDA INSTITUCIONAL. CARACTERIZAÇÃO DE 
PROPAGANDA PESSOAL. VEDAÇÃO. PRECEDENTES. SÚMULA 279/STF. O Supremo Tribunal Federal, 
interpretando o disposto no art. 37, § 1º, da Constituição Federal, assentou que o 'rigor do dispositivo constitucional que 
assegura o princípio da impessoalidade vincula a publicidade ao caráter educativo, informativo ou de orientação social é 
incompatível com a menção de nomes, símbolos ou imagens, aí incluídos slogans, que caracterizem promoção pessoal ou 
de servidores públicos"'(RE 191.668, Rel. Min. Menezes Direito). Dessa orientação não divergiu o acórdão do Tribunal 
de origem. Hipótese em que a resolução da controvérsia demandaria o reexame dos fatos e provas constantes dos autos, o 
que é vedado em recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279/STF. Agravo regimental a que se nega provimento." 
(RE 631.448, Primeira Turma, rel. Ministro Roberto Barroso, julgado em 24/06/2014) 
Gabarito E 
 
 
10) (INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Escrivão de Polícia) 
A respeito dos deveres dos Agentes Públicos, é correto afirmar que 
A) a prática intempestiva, por omissão, pelo Agente Público, de atos de sua competência não viola o 
seu dever de agir. 
B) o dever de eficiência sujeita apenas os Agentes Públicos vinculados à Administração Pública 
Direta. 
C) o dever de probidade do Agente Público exige que ele realize os atos de sua competência sempre 
buscando o melhor para a Administração Pública e, por consequência, para o interesse público. 
D) o Congresso Nacional não tem participação no julgamento das contas do Presidente da 
República, tal ato é de competência exclusiva do Tribunal de Contas da União. 
E) o dever de prestar contas está relacionado unicamente com a gestão de dinheiro público. 
 
Comentários: A – Incorreta. O agente público tem como dever executar suas atividades observando não apenas as 
imposições elencadas no art. 116 da Lei Federal n. 8.112/1990, mas também aquelas que decorrem dos próprios 
princípios que regem a atividade administrativa. A omissão de um dever de agir gera reflexos ao interesse coletivo como 
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um todo, e é, exatamente, para perseguir este interesse coletivo que se tem tal prerrogativa aos agentes públicos. Diz-se, 
portanto, que o dever de agir é uma necessidade, e dele emanam duas consequências lógicas, a irrenunciabilidade e a 
obrigatoriedade de exercício pelo titular deste poder-dever de agir. Logo, a omissão de um exercício de competência 
deste agente, é um elemento que viola sim o dever de agir. 
B – Incorreta. O dever de eficiência decorre do princípio constitucional da eficiência que, insculpido no caput do art. 37 
da Constituição Federal, vincula não apenas a Administração Direita, mas também a Indireta, além de, direta ou 
indiretamente, ser referenciado por diversos diplomas normativos infraconstitucionais. 
C – Correta. O dever de probidade impõe ao agente público a necessidade de se pautar pelos princípios da honestidade e 
moralidade, quer em face dos administrados ou da própria Administração Pública. Desta forma, de maneira ampla, pode-
se afirmar que o dever de probidade visa, em grau último, a satisfação do interesse público, buscando aquilo que for o 
melhor. Logo, a alternativa está correta. 
D – Incorreta. A aprovação das contas do Presidente da República, nos termos do art. 49, inciso IX, da Constituição 
Federal, é de competência do Congresso Nacional. Contudo, antes de ser encaminhada ao Congresso Nacional, o 
Tribunal de Contas da União vai apreciar tais contas, e emitirá um parecer técnico que poderá recomendar, a aprovação, a 
reprovação ou a aprovação com ressalvas (art. 71, Inciso I, da Constituição Federal). Nota-se, portanto, que o parecer 
sobre as contas, emitido pelo TCU, não tem natureza de recomendação, cabendo a aprovação final ou não ao Congresso 
Nacional. 
E – Incorreta. O agente público exerce uma função pública que se relaciona diretamente com a satisfação do interesse 
coletivo. Como tal, o dever de prestar contas não se limita apenas ao caráter pecuniário, abrangendo toda a gestão. Essa 
prestação de contas pode ser verificada por diversos órgãos de controle, como os Tribunais de Contas, os controles 
internos, os outros poderes que formam o Estado,e também pelos próprios cidadãos, no que se denomina de controle 
social. 
Gabarito C 
 
 
11) (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Investigador 
de Polícia) 
Advertência verbal aplicada por diretor de escola estadual a aluno que não cumpriu seus deveres, 
cometendo falta dentro do estabelecimento de ensino, é expressão do poder 
A) disciplinar. 
B) de polícia. 
C) hierárquico. 
D) regulamentar 
E) discricionário. 
 
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Comentários: A – Correta. PODER DISCIPLINAR: é o poder que a Administração Pública 
detém com a função de controlar o desempenho e punir as infrações dos servidores e das demais 
pessoas e/ou particulares ligados à Administração por algum vínculo jurídico. 
Advertência verbal caracteriza sanção de autoridade pública ao servidor ou ao particular. 
B – Incorreta. Helly Lopes Meirelles conceitua poder de polícia como a faculdade que dispõe a 
Administração Pública para condicionar, restringir, o uso, o gozo de bens, atividades e direitos 
individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado. 
O poder de polícia é, em regra, DISCRICIONÁRIO, podendo ser vinculado nos casos que a lei 
determinar. 
O poder de polícia fundamenta-se no império do Estado, que decorre do PRINCÍPIO DA 
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO, pois, por meio de imposições limitando ou 
restringindo a esfera jurídica dos administrados, visa a Administração Pública à defesa de um bem 
maior, que é a proteção dos interesses da coletividade, pois o interesse público prevalece sobre os 
particulares. 
C – Incorreta. Manifesta a noção de um escalonamento vertical da Administração Pública, já que 
temos a subordinação entre órgãos e agentes, sempre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. 
Observação 
Não há subordinação nem hierarquia: 
» Entre pessoas distintas 
» Entre os poderes da República 
» Entre a administração e o administrado 
» Entre os entes políticos (entes federados) 
» Entre a Administração Direta e Indireta 
D – Incorreta. O poder regulamentar consiste na elaboração de normas que visam explicar 
comandos normativos, de forma a manter a fiel execução da lei. 
E – Incorreta. O poder discricionário gera a margem de escolha, que é a conveniência e a 
oportunidade, o mérito administrativo. Diz o que o agente público pode agir com liberdade de 
escolha, mas sempre respeitando os parâmetros da lei. 
A discricionariedade possui a razoabilidade, a proporcionalidade e a legalidade como importantes 
limitadores. 
Gabarito A 
 
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12) (FUNCAB - 2012 - PC-RJ - Delegado de Polícia) 
No que diz respeito à aquisição da estabilidade do servidor público, assinale a alternativa correta. 
A) É exigido o requisito temporal de dois anos de efetivo exercício. 
B) Pode ser estendida aos titulares de cargo em comissão de livre nomeação e exoneração. 
C) Guarda correlação com o cargo e não com o serviço público. 
D) A avaliação negativa, pela Administração, do desempenho do servidor, pode excluí-lo do serviço 
público sem o ato de exoneração. 
E) O servidor que não satisfizer as condições do estágio probatório deverá ser exonerado, 
observadas as formalidades legais. 
 
Comentários: A) INCORRETA - adquire-se a estabilidade após 3 anos de efetivo exercício, ressalvado, para os que 
já eram servidores na data da EC 19/98, o direito de adquirirem a estabilidade no prazo de 2 anos; 
Art. 41. CRFB/1988 São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento 
efetivo em virtude de concurso público. 
Art. 28. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19/1998 É assegurado o prazo de dois anos de efetivo exercício para 
aquisição da estabilidade aos atuais servidores em estágio probatório, sem prejuízo da avaliação a que se refere o § 4º 
do art. 41 da Constituição Federal. 
B) INCORRETA - Art. 41. CRFB/1988 São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para 
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 
O dispositivo excluiu do direito a essa estabilidade os ocupantes de cargos, funções e empregos de confiança ou em 
comissão, além dos que a lei declara de livre exoneração. 
C) INCORRETA – A estabilidade garante o servidor dentro do serviço público pelo qual foi aprovado previamente em 
concurso público. Havendo a extinção do cargo (disponibilidade), deverá a administração realocá-lo em outro cargo, 
mantendo a sua remuneração inicial. Dessa forma, é possível concluir que a estabilidade diz respeito ao serviço. 
D) INCORRETA – Súmula 21 STF: “funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem 
inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade”. 
E) CORRETA – O servidor que não satisfizer as condições do estágio probatório deverá ser exonerado, observadas as 
formalidades legais. Conforme leciona José dos Santos Carvalho Filho: “Não tendo o servidor demonstrado, durante o 
estágio probatório, sua aptidão para o exercício da função pública, a Administração, observadas as formalidades acima 
mencionadas, procede à sua exoneração.”. 
Gabarito E 
 
 
13) (Instituto Acesso - 2019 - PC-ES - Delegado de Polícia) 
Sobre o poder de polícia, assinale a alternativa cujos conceitos estão relacionados de forma correta. 
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A) A discricionariedade e a autoexecutoriedade fazem parte da Administração Pública como um 
todo, exceto no que tange ao Poder de Polícia. 
B) A Administração Pública Direta detém o poder de polícia delegado, por sua vez originado pela 
Constituinte, e ambos são caracterizados pela coercibilidade. 
C) O poder de polícia não é caracterizado pela coercibilidade. 
D) A Administração Pública Direta detém o poder de polícia originário e a Administração Pública 
Indireta detém o poder de polícia delegado. 
E) O poder de polícia é exercido única e exclusivamente por aqueles que assim o detém, isto é, 
polícias militares, judiciárias e demais guardas e vigias relacionados à Administração Pública 
Direta. 
 
Comentários: A) INCORRETA – A discricionariedade é traço característico do exercício do poder se polícia, neste 
sentido é a doutrina Hely Lopes Meirelles que afirma que o poder de polícia é “a faculdade de que dispõe a 
Administração Pública.”. 
Em regra geral, há discricionariedade no desempenho do poder de polícia. Entretanto, é necessário fazer referência a 
casos excepcionais em que manifestações decorrentes do poder de polícia adquirem natureza vinculada. O melhor 
exemplo é o da licença, ato administrativo vinculado e tradicionalmente relacionado com o poder de polícia. 
Complementando a questão, a autoexecutoriedade também é característica do poder de polícia, pois, no exercício de 
poder de polícia administrativa, não depende a Administraçãoda intervenção de outro poder para torná-lo efetivo, 
havendo previsão em lei é o bastante. 
B) INCORRETA – Ante o princípio de que quem pode o mais pode o menos, não é difícil atribuir aos entes federativos 
(Administração Direta) o exercício do poder de polícia. Afinal, são eles que editam as próprias leis limitativas, de todo 
coerente que se lhes confira, em decorrência, o poder de polícia. Trata-se aqui do poder de polícia originário, que 
alcança, em sentido amplo, as leis e os atos administrativos provenientes de tais pessoas. 
C) INCORRETA - Essa característica estampa o grau de imperatividade de que se revestem os atos de polícia. A Polícia 
Administrativa, como é natural, não pode curvar-se ao interesse dos administrados de prestar ou não obediência às 
imposições. 
Diga-se, por oportuno, que é intrínseco a essa característica o poder que tem a Administração de usar a força, caso 
necessária para vencer eventual resistência. 
D) CORRETA - Administração Pública Direta = poder de polícia originário 
Administração Pública Indireta = polícia delegado 
Neste sentido é a lição de José dos Santos Carvalho Filho: “A existência da lei é o pressuposto de validade da polícia 
administrativa exercida pela própria Administração Direta e, desse modo, nada obstaria que servisse também como 
Gabarito D 
 
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14) (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-BA Prova: VUNESP - 2018 - PC-BA - 
Investigador de Polícia) 
Se um ato administrativo é praticado com fundamento falso, vale dizer, incompatível com a verdade 
real, impõe-se a extinção do ato administrativo, por meio da 
A) revogação, que poderá ser praticada pela própria Administração, no exercício da autotutela, ou 
pelo Poder Judiciário, se devidamente provocado. 
B) anulação, que poderá ser praticada somente pela própria Administração. 
C) revogação, que poderá ser praticada somente pela própria Administração. 
D) anulação, que poderá ser praticada pela própria Administração, no exercício da autotutela, ou 
pelo Poder Judiciário, se devidamente provocado. 
E) revogação, que poderá ser praticada somente pelo Poder Judiciário. 
 
Comentários: 
Anulação (invalidação) ou Controle de Legalidade: 
É o desfazimento do ato administrativo que decorre de vício de legalidade ou de legitimidade na prática do ato (é 
a extinção do ato ilegal). 
Competência para anular: 
• Entidade da Administração Pública que praticou o ato: pode anular o ato a pedido do interessado ou de 
ofício em razão do princípio da autotutela. 
• Poder Judiciário: pode anular somente por provocação do interessado. 
Cabimento: 
• Ato discricionário 
• Ato vinculado 
Efeitos da Anulação: Ex Tunc (bate na Testa, vai para trás), retroagem desde a data da prática do ato, 
impugnando a validade do ato. 
Súmula nº 473 do STF: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam 
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.". 
Revogação (controle de mérito): 
É o desfazimento do ato administrativo por motivos de conveniência e oportunidade (É a extinção de um ato 
legal, mas que por algum motivo se tornou inconveniente ou inoportuno). 
Cabimento 
• Ato discricionário legal, inconveniente e inoportuno 
• NÃO é cabível a revogação de ato vinculado 
Competência para revogar 
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• Apenas a entidade da Administração Pública que praticou o ato. 
NÃO pode a revogação ser feita pelo Poder Judiciário na função típica de julgar. Todavia, a Administração 
Pública está presente nos três poderes da União e, caso uma entidade dos Poderes Judiciário, Legislativo ou 
Executivo pratique um ato discricionário legal, que, com o passar do tempo, se mostre inconveniente e inoportuno, 
somente a entidade que criou o ato tem competência para revoga-lo. 
Assim, o poder judiciário não tem competência para exercer controle de mérito dos atos da Administração Pública, 
mas caso ele seja quem praticou o ato administrativo, cabe somente a ele revogá-lo. 
Efeitos da Revogação: Ex Nunc (NUNca retroage – bate na NUca, vai para frente), não retroagem, ou seja, a 
revogação gera efeitos prospectivos (para frente). 
Existem atos que não admitem revogação, são eles: 
• Atos vinculados; 
• Atos enunciativos; 
• Atos que geram direito adquiridos; 
• Atos consumados; 
• Atos objeto de preclusão. 
A – INCORRETA: NÃO pode a revogação ser feita pelo Poder Judiciário na função típica de julgar. Todavia, a 
Administração Pública está presente nos três poderes da União e, caso uma entidade dos Poderes Judiciário, Legislativo 
ou Executivo pratique um ato discricionário legal, que, com o passar do tempo, se mostre inconveniente e inoportuno, 
somente a entidade que criou o ato tem competência para revoga-lo. 
Assim, o poder judiciário não tem competência para revogar os atos da Administração Pública, mas caso ele seja quem 
praticou o ato administrativo, cabe somente a ele revogá-lo. 
B – INCORRETA: A anulação pode ser feira pelo Poder Judiciário também, no controle de legalidade. 
C – INCORRETA: A extinção do ato na questão em tela deverá ser por meio de ANULAÇÃO, e não revogação. 
D – CORRETA! 
E – INCORRETA: Vide argumento das alternativas “A” e “C”. 
Gabarito D 
 
 
15) (Ano: 2011 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2011 - MPE-PR - 
Promotor de Justiça) 
Examine as afirmações abaixo e após responda: 
I. Um dos atributos do ato administrativo é a presunção de legitimidade, que consiste em 
admitir que se presumem verdadeiros e que se conformam com o Direito. Tem o caráter de 
presunção juris et de jure, decorrente da natureza pública e estatal da administração. 
II. O Regulamento do Imposto de Renda é um ato administrativo abstrato. 
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III. São atos administrativos discricionários aqueles que outorgam a permissão de uso de um bem 
público. 
IV. São atos administrativos vinculados aqueles que concedem aposentadoria a servidor público. 
V. É ato administrativo constitutivo aquele que certifica o nascimento de uma pessoa. 
A) todas as afirmativas estão corretas. 
B) as afirmativas II, III e IV são corretas. 
C) a afirmativa V é a única incorreta. 
D) as afirmativas I, III e V são incorretas. 
E) todas as afirmativas são incorretas. 
 
Comentários: I – INCORRETO: Embora o ato administrativo tenha presunção de legitimidade como um de seus 
atributos, admitindo-se presumir que são verdadeiros e em conformidade com o direito, a presunção é relativa, ou seja, 
não é jures et de jure, mas sim juirs tantum. 
II – CORRETO: Leciona Celso Antônio Bandeira de Mello: Ao contrário do que se poderia supor, regulamento não é um 
nomen juris que isola com precisão uma categoria de atos uniformes. Antes – e pelo contrário –, é um designativo que, 
em diferentes países e em diferentes épocas, tem servido para recobrir atos de virtualidades jurídicas distintas e nem 
sempre oriundos de fonte normativa equivalente. Diante disso, o jurista aponta que o elemento comum para identificar o 
regulamento é apenas o CARÁTERGERAL e NORMALMENTE ABSTRATO que possuem, além de não serem 
EXPEDIDOS pelo órgão encarregado da edição das leis, mas sim PELO PODER EXECUTIVO, no exercício de uma das 
suas funções normativas secundárias. 
III – CORRETO: Atos discricionários são os praticados com liberdade de opção, dentro dos limites impostos pela lei. 
Assim, nos atos administrativos DISCRICIONÁRIOS, o administrador fica adstrito à letra da lei, que estabelece mais de 
um comportamento possível a ser adotado em situações concretas, permitindo a realização de um juízo de conveniência e 
oportunidade pelo administrador. 
A PERMISSÃO é um exemplo de ato DISCRICIONÁRIO. 
Exemplos.: autorização e permissão – atos negociais discricionários. 
IV – CORRETO: Atos vinculados são os praticados sem liberdade subjetiva, sem espaço para a realização de um juízo de 
conveniência e oportunidade. O administrador fica inteiramente preso ao enunciado da lei, que estabelece previamente 
um único comportamento possível a ser adotado em situações concretas. 
Ex: aposentadoria – satisfeitos todos os requisitos da aposentadoria, a Administração Pública DEVE concedê-la. 
V – INCORRETO: O ato constitutivo cria uma situação jurídica nova. No caso, o nascimento (com vida) é que faz surgir 
o direito, a capacidade de fato, a personalidade etc. O ato administrativo que atesta tal fato (certidão) é meramente 
enunciativo. 
Gabarito B 
 
 
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16) (Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PC-RJ Prova: FUNCAB - 2012 - PC-RJ - Delegado de 
Polícia) 
O art. 58, § 3º, da Constituição Federal de 1988 consagrou, no Poder Legislativo, as Comissões 
Parlamentares de Inquérito. No que se refere ao poder investigatório da Comissão, é correto afirmar: 
A) Pode ouvir testemunhas, inclusive com a possibilidade de condução coercitiva. 
B) Não pode quebrar o sigilo bancário, fiscal e de dados de pessoa que esteja sendo investigada. 
C) Pode determinar quaisquer buscas e apreensões imprescindíveis à elucidação do objeto da 
investigação, desde que fundamente sua decisão. 
D) Pode determinar a aplicação de medidas cautelares, tais como indisponibilidade de bens, arrestos 
e sequestros, na hipótese de fundado receio de remessa para o exterior dos bens, públicos ou 
privados, adquiridos pela organização criminosa investigada. 
E) No interesse da investigação, possuem competência para decretar todas as espécies de prisões 
cautelares, desde que haja prejuízo para a garantia da ordem pública, conveniência da instrução 
criminal e aplicação da lei penal. 
 
Comentários: As Comissões Parlamentares de inquérito -CPIs, espécie de comissão temporária, são criadas com 
prazo certo pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento 
de pelo menos um terço de seus membros (de cada Casa), devendo ser aprovado pela maioria. Destinam-se à apuração de 
fato determinado que diga respeito à gestão da coisa pública, de relevante interesse para a vida pública e a ordem jurídica 
constitucional, legal, econômica e social do país. A Lei n. 1.5 79/52 dispõe que as CPIs terão atuação ampla na apuração 
dos fatos determinados que deram origem à sua formação. Todavia, o poder de realizar investigações não é ilimitado, 
tendo sua amplitude de atuação concentrada em fatos específicos, respeitando os mesmos limites formais observados 
pelo Poder Judiciário, quando da instrução de processo criminal evitando perseguição política e humilhação dos 
investigados com a devassa desnecessária e arbitrária de sua vida privada e intimidade. As CPis podem quebrar o sigilo 
bancário, fiscal e de dados; inquirir testemunhas, e caso se neguem a comparecer, podem determinar a condução 
coercitiva; ouvir investigados ou indiciados; realizar perícias e exames, requisitar documentos e buscar provas 
legalmente admitidas; e determinar buscas e apreensões. 
Art. 58, § 3° CF/88: As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das 
autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos 
Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, 
para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério 
Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 
Conforme o STF, em relação à quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico, estes têm natureza probatória, sendo 
inerente ao poder investigatório das Comissões Parlamentares de inquérito (STF - Pleno – MS nº 23466-1/DF – medida 
liminar - Rel. Min. Sepúlveda Pertence). 
Direito Constitucional 
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O STF tem advertido que as CPIs só estarão legitimadas a determinar medidas de busca e apreensão (e, assim mesmo, 
apenas as de caráter não domiciliar) se houver justificativa com suporte em fundamentação substancial, atendendo a dois 
requisitos: existência de causa provável e indicação de motivação apoiada em fatos concretos. 
Ainda para o STF, limitada pelo texto constitucional, a Comissão Parlamentar de Inquérito não pode determinar a prisão 
preventiva dos seus investigados, ressalvada a situação de flagrância penal (CF, art. 5º, LXI), por se tratar de medida que 
a Constituição da República, no resguardo dos direitos e garantidas individuais, reservou a autoridades judiciais em 
sentido estrito, sem extensão a outras autoridades com poderes equiparados (STF, MS 23653/DF). 
Gabarito A 
 
 
17) (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Delegado de 
Polícia) 
Considere que o Estado X, em função da diversidade cultural constatada em sua região, decida 
desmembrar-se para formação de dois novos Estados. Nessa hipótese, é correto afirmar que tal 
desmembramento 
A) será constitucional desde que a proposta seja aprovada pela população diretamente interessada, 
por meio de plebiscito, e, cumulativamente, pelo Congresso Nacional, por lei complementar. 
B) será constitucional se aprovada diretamente pela população interessada, por meio de referendo, e 
do Congresso Nacional, por meio de lei ordinária. 
C) é automaticamente inconstitucional, pois a unidade federativa é cláusula pétrea imutável nos 
termos da Constituição. 
D) é automaticamente inconstitucional, uma vez que a Constituição Federal veda tanto a separação 
como a criação de novos Estados-membros, ante a já estabelecida simetria federal. 
E) será constitucional desde que aprovada pela Assembleia do Estado mediante lei estadual e, 
cumulativamente, pelo Congresso Nacional, por meio de lei complementar. 
 
Comentários: CF/8, art. 18. § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se 
anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente 
interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. 
É possível a modificação da atual federação, com a diminuição do número de Estados-membros, por incorporação;com o 
aumento, por subdivisão; ou ainda mantendo-se o número, mas com alterações por desmembramento de partes para se 
incorporarem a outros Estados. 
 
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Mas, para que a incorporação, a subdivisão e o desmembramento ocorram é necessário que dois requisitos sejam 
preenchidos: 
a) aprovação das populações interessadas consultadas por meio de plebiscito; E 
b) aprovação pelo Congresso Nacional por meio de lei complementar. 
Quanto à consulta das populações diretamente interessadas, entendemos que esta expressão deve ser interpretada da 
forma mais ampla possível, ainda que isso implique a oitiva de todos os cidadãos de um determinado Estado. 
Gabarito A 
 
 
18) (Ano: 2018 Banca: NUCEPE Órgão: PC-PI Prova: NUCEPE - 2018 - PC-PI - Delegado de 
Polícia Civil) 
Segundo a Constituição Federal de 1988, é função de chefe de Estado exercido pelo Presidente da 
República: 
A) fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, 
ajuste ou outros instrumentos congêneres, ao Estado, ao Distrito Federal ou ao Município; 
B) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de 
governo e dos orçamentos da União; 
C) manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; 
D) dispor sobre os limites globais para as operações de crédito da União; 
E) nomear e exonerar Ministros de Estado. 
 
Comentários: Chefe de Estado: âmbito internacional. 
Chefe de governo: âmbito nacional. 
Há apenas 3 incisos que tratam das FUNÇÕES DE ESTADO conferidas ao Presidente da República no artigo 84 da CF: 
• VII — manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; - CHEFE DE ESTADO 
• VIII — celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;- CHEFE DE 
ESTADO 
• XIX — declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, 
quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a 
mobilização nacional;- CHEFE DE ESTADO 
A – Incorreta: A cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União (CF, art. 
71, VI). 
B – Incorreta: CF, Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de 
controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos 
programas de governo e dos orçamentos da União; 
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C – Correta: CF, art. 84, VII. 
D – Incorreta: Trata-se de competência privativa do Senado Federal (CF, art. 52, VII). 
E – Incorreta: Trata-se de função do Presidente como CHEFE DE GOVERNO (CF, art. 84, I). 
Gabarito C 
 
 
19) (Ano: 2012 Banca: FGV Órgão: PC-MA Prova: FGV - 2012 - PC-MA - Delegado de 
Polícia) 
Com relação aos limites ao exercício do Poder Constituinte, assinale a única afirmativa correta. 
A) Os limites ao Poder Reformador, como todas as exceções, interpretam-se restritivamente; daí 
decorre que é vedada a proposta de Emenda tendente a abolir a forma Federativa de Estado, 
sendo possível, por outro lado, que uma Emenda retire dos municípios o status de entes da 
federação. 
B) Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa do 
Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, os monopólios do Estado e os direitos e 
garantias individuais. 
C) Além dos limites expressos na Constituição ao Poder Constituinte Reformador, podem ser 
identificados limites implícitos, exemplificados pelo próprio dispositivo que prevê as matérias 
que não podem ser objeto de Emenda. 
D) De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não se pode invocar a existência 
de direito adquirido em face do Poder Constituinte, quer do originário, quer do reformador. 
E) O Poder Constituinte Originário divide-se em Poder Constituinte Estruturante e Poder 
Constituinte Decorrente. 
 
Comentários: A – Incorreta: Dentre as limitações materiais (ou substanciais) ao poder de reforma encontra-se a 
proteção à forma federativa de Estado (art. 60, §4º, I, CF/88). Essa limitação não é interpretada de forma restrita, sendo 
que qualquer ofensa às características principais da forma federativa de Estado seria uma forma de vituperar a forma 
federativa de Estado. Dentre essas características, temos a descentralização no exercício do poder político, com a 
consequente identificação de entes federados, dotados de autonomia e não subordinados entre si. Portanto, não é possível 
admitir uma Emenda que retire dos municípios o status de entes da federação. 
B – Incorreta: Dentre as limitações materiais ao poder de reforma (cláusulas pétreas), temos: art. 60, § 4º - “Não será 
objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, 
universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais” Não está entre elas, portanto, 
“os monopólios do Estado”. 
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C – Correta: Também merecem destaque, entre as limitações ao poder de reforma as limitações implícitas (não inscritas 
no texto constitucional) que orientam a reforma constitucional e que, embora não tenham sido explicitadas, destruiriam 
fatalmente a obra do poder originário se desrespeitadas fossem. Temos como exemplo de limitação implícita, dentre 
outras, a imutabilidade do art. 60, CF/88, consagrador do método ordenado de modificação constitucional. 
D – Incorreta: Antes da Constituição de 1988, o STF já admitiu que “não há direito adquirido contra texto 
constitucional, resulte ele do Poder Constituinte ordinário ou do Poder Constituinte derivado” (RE nº 94. 414–SP). Hoje, 
contudo, predomina na jurisprudência e inclusive na doutrina o entendimento de que há direito adquirido contra Emenda 
à Constituição (Poder Constituinte Derivado), eis que os direitos e garantias individuais não podem ser abolidos por meio 
de emenda (art.60, § 4º, CF/88), ficando clara a impossibilidade de o Poder de Reforma violar esta regra. Nesse sentido, 
conforme o STF “é cabível a invocação de direito adquirido em face de Emenda Constitucional, garantia individual que 
não pode ser ignorada, por compreender cláusula pétrea, insuscetível, por esse aspecto, de novas reformulações. A 
propósito, o art. 60, § 4°, IV, da Constituição da República, não admite que seja objeto de deliberação proposta de 
emenda tendente a abolir os direitos e garantias individuais. Nesse sentido, a garantia constitucional impede que o 
legislador constituinte derivado edite norma desconsiderando o direito adquirido” (Agravo de Instrumento 742.070, 
Amazona, relatoria da Min. Rosa Weber). 
E – Incorreta: A expressão Poder Constituinte Originário é utilizada para diferenciar o poder instituidor da Constituição 
daquele responsável pela alteração de seu texto (Poder Constituinte Derivado), bem como do poder encarregado da 
elaboração da Constituição dos Estados-membros (Poder Constituinte Decorrente). 
Gabarito C

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