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Mata-Machado 21-03

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ìw Nosso esquema de trabalho potlerá seí figura.do assim:
Normas de conduta :
As regra,s sociais
4. Consideremos, para comegar, as Ìegïas de verificação mais
accessível 
- 
da socí,ai,s .
Se as quisermos escalonar, do ângulo da ação externa que
suscitam, poclemos verificar que elas:
@ se impõem ao homem com maior ou menor fôrça de
obrdgatorâedade, seudo, sob outÌo aspecto,
mais ou menos conttntas,
rnais ou menos socializadas. dond.e a subnissão dâs tr)ês-
soas a elas variar em intensiclacle e permanência,
picat. Sugeriu-o e è_xpeúãrcntou-o. Nús"ã; ;i-p;ã;: aï'ãircura"pelas ruâs !1 Srande capital, de saiote] atFercataË e úusu ìigeira_
mente feminina. Ctregou mesmo a entrar em um cinema dosmais exige-ntes em mãtéria ae vestuarìãf poì"" 
"ìï'.ã"ïã'"t" a"impor aos homens que o freqüentem o oJo ãã -gr;"tã-. .*
taúos a sociedatle com exotismos exagerados. 0 professor pocleria
.,Ttji*:"*ìl_iull 
-91 J".i5.ao séciuro x"n, ;ã;-;;ï"i"r,, ooldrumo, o rlso (los alunos. Estes, por gua vez, ainda que iasènsi-
vclmente, submetem-se a modelos de certa uniioúúaã- 
'
um povo: ,,Cada terra com seú. uso,_ caáã 
"ã", ãã_ ãã"ì,ir",,, ai,a sabedoria popular. Dificilnqente o'fromem Lon 
-ï; 
-;;;*"," 
"^--1_:1o:o9n? 
popula:r. Dificilmqntg 
_!r hqTrln= 
=ejcspa à exigencia aosusor_e lasluïrÌes_^Egora.nles em 
.seq .meio. Não_s?-a suaïuviuaae
ll13illlï"*^:ïj1".-d"seusempreendiàento"a"pe"-aeú:em-Ë
um mo-
aspecto da
ser considerada como
ij"-*::"X:l.ia-,e.inrer-reração hil;;.-i;; eï". ãpããiã!ïr"iï@)
@
G) permitindo ou não a interferêncill, 
.-Ã2. súa , aalini,itwal
na sua criação, modificação ou extinção.
I. No seu comportamento social, o homem é submetido às
exigências da moda. Vestimo-nos, por exemplo, segundo um pàtlr,ão
em vigor, mais estandardizado aqui clo que ali, sempre, contudo,
obecleõendo a uma certa "linha" . llem.é-sóia-maneira-cle-vestirse
oue se manifesta o Dodellocu04úiu!=d-a--!08d4,. A maneira tle ali-
Àentar-se, a de repousar, a de divertir-se, horários de refeição,
de trabalho, prâticas de esportes dominantes em determinados
lugares, esnobismos, gírias, hâbitos tta mais diversa natureza, tudo
isso pode sair, igualmente, sob o império cla moda. Esta corres'
ponderia a um dos aspectos daquilo a que o sociólogo americano
Wn r.mlt GRAIIÂM SuMr,me chama "folkways". {!sgdê-Jalia-!.o
espaco e no tempo. Há um jeito de comportar-se no meio rural,
Fue não é Õ mesmo em uso nos meios citadinos. A descoberta, em
iossos guardados, de fotografias antigas bem nos demonstra como
as eÍgôncias da mocla são volúveis. De qualquer jeito, não afron-
16
Qeorye, até, como se mostrará no e^stud.o das fontes do direito,-___que o costume assuma teor jq_iüca. Os usos ã 
"ãìiuì"!J "ao "qtransformam a,não g:rde uú mrido muito i""t", p*.ìããã 
_"it""
i:,tj?""ffiãXffi Ëry:'*m jrl:ru;J"ffiyj:qo mero,, âspectos geo6fãfiõos,--cíimatérìcoÃ, atém aa eAucalao, aos
::1li::1": *tic_iosos, das té.cnicas de trabatho, ãí"., iãit"iuu"*f'.?f,"ïïËïi.,Ìi'"Ìu?Ëi -iiË
Iü. Mantendo aiada o tríplice critério de atiferenciação que
lÌ9111T-"", o dâ obrig-atoÌied.aàe,-da conrinuiáaãã 
" 
ã, 
"ã"iíÈlia"o",13"^"*:]9i se deva dislinguir, entre as founai a"--*íiïirc 
""""-
crdo sobre a atividade do homem, regrando_a 4g-cow;Ufuê_i.ntrk
-@a:á 
.na circuns_tãop-ËõTmpo"-scaos rncuvrcluos dentro dos grups de mcnoi ãxtensãó, ãï" 
_ou
grâU de Sqâ 
_fidglidade a êles.
LI
Note-se, entretanto,
se impõe de maneira at
rI, Diverso é o caráter dos
determinada comunidadq 
-
menos fechados: clubes, círculos de profissáo, de classe, de posição
social, até mesmo, em certos casos, de práticas ou ritos religiosos
uma equipe de membros clo grupo.
rV. Dentre todas as formas clesciitas de controle social (e
só nos referimos às mais aparentes, accessíveis à observação super-
ficial e espontânea) a.'dire-ito_ eçula .luCâr !4vilegado.
4tftSrss.*d.Ldireüg-são cararterizad,as por maim obríaútorie-
dgúo",peln pretensão 
.à. pernwnêrnia e à conti&aiúük, - obtidas
'. sempre que se confolmam âos Ìrsos € costumes mais característicos
.; da comunidade a que se impõem e, quanto à tercei,ra nota, qjg
' eoaiebí1,íilÃ,iÌp, euíÌtrencia.se,.-eobretu,ila,4e7o o-speato impessoal e
., o erul, de_seus_ mnndatos, or_denarnuÌ"os,4roìkiçõea--e-pmi4õos t
". 
Àntes de qualquer reflexão ou elãboração científica, o senso
i comum assinala a natureza das regras de direito, enquanto normas
i i; de conduta impostas ao homem vivend.o em socieclade. A ocorrência
". 
tle maior obrigatoriedade pode, por exemplo, fazer eom que moda
. ou costume adouirâm a feicão de direito. Os homens usam cumpri-
' 1 mental.-se urrs'uo" outros] quando se encontram; a ì;a-riéiií-de
fàãÍ6-i'aria com a moda: antes havia o hábito de tirarem-se os
chapéus, se o encontro era entre cavaÌheiros, ou beijarem-se os
rostos, se entre senhoras; hoje, o mais comum é um ligeiro aceÌio
de mão ou de cabeça; ou a simpÌes emissão de um som qualquer,
como êi, ôi... S€.porém, o encontro se faz entre militares, iie
inferior, outro superior, o cumprimento 
- 
Ì1o cáso a continência 
-
é devido, sob pena de sançãn, nem há como substitú-lo por outra
forma de aceno manual ou saudação ora.I. Sem ilúvida, pode o
homem ou a mulher vestir-se tle infinitas mãneirâs. Não porém,
ao ponto de praticar "ultrage público ao pudor", quando, então,
estará sob a qominação alâ lei penal.
Fím ila ìl,ireito: o bem conxurl '
5. Costumes, r:sos, ritos e convengões recebem eventualÍnente
p!,rctegão jurídica. Em todos ésses afeiçoamentos das.normas sociais
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do
. Eis como, ao simples exame
,]n fatos que se desenrolam no seio da sociedade, se patenteiam
aÌgumas notas especÍficas da reglra de direito.
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(
I
I
I
ao direito; obserya-se qge a--ngtA_de jrrrtsddú'tddd€ surge er,r' ftingãà
dq acr_e..scin9. e acgptuaqão4a_o4j€ê!ôEcdade. da preíensão à F-
nqanê4cra _q _4a_ gq4p@IiZAqAA j E p9r que tal acréscimo? pórque,
se todas essas regras, moclelos, quatlros, tlesde as môalas ao diriito:
sJ! .ap:r-es"e"Elgp gp,m,p3Í9qs_õ_gÈ,c-ostd19__o.s.co!uo,9utla9_ta&cl!4!!s-
çqes à,aliyiqqde__fqdiyr4!Sl,__+e!p,_po1-isËo_*alei{am-de_risa",-_cp1
última análise, a um _ce.rtq _bed _,ilos_, inrüyliluos_-e_da_éoliedaÀe .
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