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ìw Nosso esquema de trabalho potlerá seí figura.do assim: Normas de conduta : As regra,s sociais 4. Consideremos, para comegar, as Ìegïas de verificação mais accessível - da socí,ai,s . Se as quisermos escalonar, do ângulo da ação externa que suscitam, poclemos verificar que elas: @ se impõem ao homem com maior ou menor fôrça de obrdgatorâedade, seudo, sob outÌo aspecto, mais ou menos conttntas, rnais ou menos socializadas. dond.e a subnissão dâs tr)ês- soas a elas variar em intensiclacle e permanência, picat. Sugeriu-o e è_xpeúãrcntou-o. Nús"ã; ;i-p;ã;: aï'ãircura"pelas ruâs !1 Srande capital, de saiote] atFercataË e úusu ìigeira_ mente feminina. Ctregou mesmo a entrar em um cinema dosmais exige-ntes em mãtéria ae vestuarìãf poì"" "ìï'.ã"ïã'"t" a"impor aos homens que o freqüentem o oJo ãã -gr;"tã-. .* taúos a sociedatle com exotismos exagerados. 0 professor pocleria .,Ttji*:"*ìl_iull -91 J".i5.ao séciuro x"n, ;ã;-;;ï"i"r,, ooldrumo, o rlso (los alunos. Estes, por gua vez, ainda que iasènsi- vclmente, submetem-se a modelos de certa uniioúúaã- ' um povo: ,,Cada terra com seú. uso,_ caáã "ã", ãã_ ãã"ì,ir",,, ai,a sabedoria popular. Dificilnqente o'fromem Lon -ï; -;;;*"," "^--1_:1o:o9n? popula:r. Dificilmqntg _!r hqTrln= =ejcspa à exigencia aosusor_e lasluïrÌes_^Egora.nles em .seq .meio. Não_s?-a suaïuviuaae ll13illlï"*^:ïj1".-d"seusempreendiàento"a"pe"-aeú:em-Ë um mo- aspecto da ser considerada como ij"-*::"X:l.ia-,e.inrer-reração hil;;.-i;; eï". ãpããiã!ïr"iï@) @ G) permitindo ou não a interferêncill, .-Ã2. súa , aalini,itwal na sua criação, modificação ou extinção. I. No seu comportamento social, o homem é submetido às exigências da moda. Vestimo-nos, por exemplo, segundo um pàtlr,ão em vigor, mais estandardizado aqui clo que ali, sempre, contudo, obecleõendo a uma certa "linha" . llem.é-sóia-maneira-cle-vestirse oue se manifesta o Dodellocu04úiu!=d-a--!08d4,. A maneira tle ali- Àentar-se, a de repousar, a de divertir-se, horários de refeição, de trabalho, prâticas de esportes dominantes em determinados lugares, esnobismos, gírias, hâbitos tta mais diversa natureza, tudo isso pode sair, igualmente, sob o império cla moda. Esta corres' ponderia a um dos aspectos daquilo a que o sociólogo americano Wn r.mlt GRAIIÂM SuMr,me chama "folkways". {!sgdê-Jalia-!.o espaco e no tempo. Há um jeito de comportar-se no meio rural, Fue não é Õ mesmo em uso nos meios citadinos. A descoberta, em iossos guardados, de fotografias antigas bem nos demonstra como as eÍgôncias da mocla são volúveis. De qualquer jeito, não afron- 16 Qeorye, até, como se mostrará no e^stud.o das fontes do direito,-___que o costume assuma teor jq_iüca. Os usos ã "ãìiuì"!J "ao "qtransformam a,não g:rde uú mrido muito i""t", p*.ìããã _"it"" i:,tj?""ffiãXffi Ëry:'*m jrl:ru;J"ffiyj:qo mero,, âspectos geo6fãfiõos,--cíimatérìcoÃ, atém aa eAucalao, aos ::1li::1": *tic_iosos, das té.cnicas de trabatho, ãí"., iãit"iuu"*f'.?f,"ïïËïi.,Ìi'"Ìu?Ëi -iiË Iü. Mantendo aiada o tríplice critério de atiferenciação que lÌ9111T-"", o dâ obrig-atoÌied.aàe,-da conrinuiáaãã " ã, "ã"iíÈlia"o",13"^"*:]9i se deva dislinguir, entre as founai a"--*íiïirc """"- crdo sobre a atividade do homem, regrando_a 4g-cow;Ufuê_i.ntrk -@a:á .na circuns_tãop-ËõTmpo"-scaos rncuvrcluos dentro dos grups de mcnoi ãxtensãó, ãï" _ou grâU de Sqâ _fidglidade a êles. LI Note-se, entretanto, se impõe de maneira at rI, Diverso é o caráter dos determinada comunidadq - menos fechados: clubes, círculos de profissáo, de classe, de posição social, até mesmo, em certos casos, de práticas ou ritos religiosos uma equipe de membros clo grupo. rV. Dentre todas as formas clesciitas de controle social (e só nos referimos às mais aparentes, accessíveis à observação super- ficial e espontânea) a.'dire-ito_ eçula .luCâr !4vilegado. 4tftSrss.*d.Ldireüg-são cararterizad,as por maim obríaútorie- dgúo",peln pretensão .à. pernwnêrnia e à conti&aiúük, - obtidas '. sempre que se confolmam âos Ìrsos € costumes mais característicos .; da comunidade a que se impõem e, quanto à tercei,ra nota, qjg ' eoaiebí1,íilÃ,iÌp, euíÌtrencia.se,.-eobretu,ila,4e7o o-speato impessoal e ., o erul, de_seus_ mnndatos, or_denarnuÌ"os,4roìkiçõea--e-pmi4õos t ". Àntes de qualquer reflexão ou elãboração científica, o senso i comum assinala a natureza das regras de direito, enquanto normas i i; de conduta impostas ao homem vivend.o em socieclade. A ocorrência ". tle maior obrigatoriedade pode, por exemplo, fazer eom que moda . ou costume adouirâm a feicão de direito. Os homens usam cumpri- ' 1 mental.-se urrs'uo" outros] quando se encontram; a ì;a-riéiií-de fàãÍ6-i'aria com a moda: antes havia o hábito de tirarem-se os chapéus, se o encontro era entre cavaÌheiros, ou beijarem-se os rostos, se entre senhoras; hoje, o mais comum é um ligeiro aceÌio de mão ou de cabeça; ou a simpÌes emissão de um som qualquer, como êi, ôi... S€.porém, o encontro se faz entre militares, iie inferior, outro superior, o cumprimento - Ì1o cáso a continência - é devido, sob pena de sançãn, nem há como substitú-lo por outra forma de aceno manual ou saudação ora.I. Sem ilúvida, pode o homem ou a mulher vestir-se tle infinitas mãneirâs. Não porém, ao ponto de praticar "ultrage público ao pudor", quando, então, estará sob a qominação alâ lei penal. Fím ila ìl,ireito: o bem conxurl ' 5. Costumes, r:sos, ritos e convengões recebem eventualÍnente p!,rctegão jurídica. Em todos ésses afeiçoamentos das.normas sociais 18 do . Eis como, ao simples exame ,]n fatos que se desenrolam no seio da sociedade, se patenteiam aÌgumas notas especÍficas da reglra de direito. LÌtrROS MENCION.C,OOS C P'A-R' CONSULTA AFTÀLION, EnÌique R,. - CÌitiaú d,el, s@ber de tos ir,,riatds, E:d, Âraüü,Buenos Aires, La plata, 1951. - C/I'erna.Ìtdo caÌcia Olârro ê José Vilanova _ Itutroitttêaión 6t Dereêho. El .Ateneo, Buenos Aires, 19ã6, 2 vols. Á-P,ISTóTELES - La poZitique, trâd. TIrURCII, Carnter, s)0. BONNC'ÂSE, Jnlie\ - Introdúction à Nétuite dú Droãt, Recueit SiÌe,y, 1989. DUGUn, Léon - TN,ítë d,e Droi,t Colrstitutionnel, 81 ed. T. I. E. Boccârd,Paris, 1927. ENGEITS f'riedrich - Le rôle al,e lo, oial,ence drns yhi,stoire, trad. René €ILSÌtM, Eds. Sociales. paris, 1946. JÀSPIiRS, I<atl - Introdúatíot à ld, phitosopkip, trad. JEÂNNE IIERSCH, Plon, Paris, 1951, ( I I I ao direito; obserya-se qge a--ngtA_de jrrrtsddú'tddd€ surge er,r' ftingãà dq acr_e..scin9. e acgptuaqão4a_o4j€ê!ôEcdade. da preíensão à F- nqanê4cra _q _4a_ gq4p@IiZAqAA j E p9r que tal acréscimo? pórque, se todas essas regras, moclelos, quatlros, tlesde as môalas ao diriito: sJ! .ap:r-es"e"Elgp gp,m,p3Í9qs_õ_gÈ,c-ostd19__o.s.co!uo,9utla9_ta&cl!4!!s- çqes à,aliyiqqde__fqdiyr4!Sl,__+e!p,_po1-isËo_*alei{am-de_risa",-_cp1 última análise, a um _ce.rtq _bed _,ilos_, inrüyliluos_-e_da_éoliedaÀe . 19
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