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Aula 1 - Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça

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SISTEMA DE ENSINO
DIREITO 
PROCESSUAL 
CIVIL
Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
Livro Eletrônico
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Anderson Ferreira
Sumário
Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça (do Escrivão, do Chefe de Secretaria e do 
Oficial de Justiça) ............................................................................................................................ 3
Do Juiz e dos Auxiliares da Justiça .............................................................................................. 4
Dos Impedimentos e da Suspeição ............................................................................................. 5
Do Impedimento .............................................................................................................................. 5
Da Suspeição .................................................................................................................................... 6
Dos Auxiliares da Justiça ............................................................................................................... 8
Do Escrivão, Chefe de Secretaria e do Oficial de Justiça ........................................................ 9
Do Oficial de Justiça ...................................................................................................................... 10
Questões de Concursos ................................................................................................................13
Gabarito ........................................................................................................................................... 26
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Anderson Ferreira
DOS JUÍZES E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA (DO 
ESCRIVÃO, DO CHEFE DE SECRETARIA E DO OFICIAL DE 
JUSTIÇA)
Olá, querido(a) aluno(a)! É com grande satisfação, enorme alegria e imenso entusiasmo 
que inicio, junto com você, companheiro(a) virtual, os estudos direcionados ao concurso ao 
concurso do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). Trataremos do Processo 
Civil, disciplina que terá como base o Novo Código de Processo Civil, a tão comentada e re-
cente Lei n. 13.105 de 2015, a qual entrou em vigor no dia 18/03/2016, conforme estabeleceu 
o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Antes de iniciar as considerações a respeito do concurso, da disciplina aplicada ao certa-
me e da banca examinadora, gostaria de me apresentar (como manda a boa educação! Rs!). 
Meu nome é Anderson Ferreira, sou graduado em Direito, pós-graduando em Processo Civil e 
servidor público dos quadros do Governo do Distrito Federal desde 2007. Dentre os principais 
concursos para os quais fui aprovado, estão: a Secretaria de Estado de Educação do Distrito 
Federal (para o cargo de Professor); Tribunal Regional do Trabalho 10ª Região (Analista Judi-
ciário); Polícia Civil (Agente e Escrivão, ambos do Distrito Federal). Nos tempos atuais, exerço 
minhas atividades no Cartório de uma Unidade de Polícia Circunscricional, situada em Bra-
sília, onde tenho a grata satisfação de aprender a cada dia, tanto como profissional, quanto 
como pessoa.
Acredito que o mais importante, com relação ao histórico de aprovações mencionado, 
seja saber como você, ilustre concurseiro(a), se sente diante do desafio de enfrentar as pro-
vas de concurso, as horas devotadas ao certame, o que acarreta abrir mão de momentos com 
pessoas queridas, do precioso lazer, enfim... Abdicar daquilo que se gosta em detrimento do 
estudo para o concurso. Mas tenha bom ânimo (como disse Meu Grande Mestre, Jesus Cristo, 
quando andou por este mundo) e estude com afinco, porquanto o esforço valerá a pena! Acre-
dite, pois a aprovação em concurso lhe trará mais tranquilidade para fazer aquilo que gosta 
com quem gosta ou para quem você gosta.
Amigo(a), findos esses comentários, iniciaremos nossos estudos direcionados ao concur-
so do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Saiba que cada letra, palavra e parágrafo 
das aulas são escritos com o mais absoluto empenho e respeito a você (o destinatário deste 
trabalho, a razão de estarmos aqui), que se propôs a prestar certames públicos. Acredito no 
seu potencial e te peço que também acredite... Saiba que mesmo separados pelo tempo e 
pela distância, estamos juntos com o mesmo objetivo: sua aprovação! Conte comigo e vamos 
começar os trabalhos!
O êxito começa no exato momento em que o homem decide o que quer e começa a trabalhar para 
consegui-lo. – Roberto Flávio C. Silva
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Anderson Ferreira
Do Juiz e Dos AuxiliAres DA JustiçA
Prezado(a), permita-me fazer algumas considerações antes de iniciarmos começar a tra-
tar acerca dos impedimentos e da suspeição. Bem, gostaria de iniciar nossos estudos com 
um desenho que costumo fazer quando vou falar acerca das partes envolvidas no processo. 
Aliás, todas as vezes que faço um desenho na aula fico extremamente grato pela possibilida-
de de fazê-lo pelo computador, pois sou ruim, muito ruim na arte de desenhar... Eu reprovei em 
massinha um na Educação Infantil, até hoje devo essa matéria! Rs... Pois é, utilizarei ele para 
iniciar algumas considerações acerca da atividade do Juiz.
Ok, feito o desenho, ainda bem que pelo computador (Rs), vamos analisar a atividade do 
Juiz, o Julgador, aquele que conduz o processo e ocupa o ápice da triangularização processu-
al. O primeiro ponto que gostaria de ressaltar com você se refere à imparcialidade dos Juízes, 
bem como a equidistância a eles inerente no que concerne à condução da marcha processual.
Veja, quando me refiro à imparcialidade do Juiz digo que ele, ao contrário das partes, não 
deve ter interesse na causa, aliás, ao largo disso, deverá realizar uma ruptura no que se refere 
a qualquer aspecto pessoal que possa interferir no julgamento, isto é, não julgar de forma 
emocional, pelo contrário, deve ter uma avaliação livre de impressões pessoais em relação à 
demanda e, com isso, sentenciar de acordo com o Direito. Diante disso, pode-se dizer que o 
Juiz deve ser imparcial.
Esse assunto é tão sensível que o Novo Código estabeleceu que acaso o Magistrado não 
possa julgar a causa de forma imparcial, seja por estar inserido nas hipóteses do artigo 144 
da Lei de Ritos (rol que evidencia aspectos objetivos), será o caso de impedimento, ou se não 
puder decidir porquanto está encartado no elenco do artigo 145 da Lei n. 13.05 de 2015 (o 
qual lista aspectos subjetivos afetos ao Juiz), será o caso de suspeição.
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Anderson Ferreira
Para além do exposto, quando me refiro à equidistância do Magistrado, faço menção a 
um distanciamento em relaçãoàs partes na mesma proporção de distância, o que é salutar 
ao processo, visto que corrobora com a imparcialidade do Julgador e tratamento isonômico 
dispensado aos litigantes.
Dos impeDimentos e DA suspeição
Comentei, linhas acima, que a imparcialidade é de suma importância para condução do 
processo. Há casos em que o Magistrado tem a imparcialidade comprometida em razão de 
aspectos relativos a situações que envolvam familiares no processo, por ter atuado de forma 
prévia na demanda, quando tiver alguma relação de interesse na decisão, enfim, fatos da vida 
os quais reverberam, interferem na marcha regular do processo e, para serem julgados de 
forma imparcial, devem ser carreados a outro julgador, pois existirá impedimento ou suspei-
ção do Juiz.
Quando me refiro a impedimento, faço referência ao artigo 144 do Novo Código de Pro-
cesso Civil. As causas encartadas nesse dispositivo legal possuem um caráter objetivo, como 
por exemplo, um processo em que o Juiz interveio de forma anterior, seja como membro do 
Ministério Público, testemunha, perito ou tenha atuado como Advogado, Defensor Público ou 
a existência de parentes envolvidos na problemática.
Bem, nos casos de impedimento e suspeição, faz-se necessária a leitura das hipóteses 
elencadas na lei, porque é nesse rol que se identifica se o Magistrado se enquadra em um ou 
noutro caso, isto é, se o julgador está impedido ou suspeito.
Do impeDimento
Art. 144. Há impedimento do Juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I – em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do 
Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II – de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III – quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério 
Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou 
colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV – quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguí-
neo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V – quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI – quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII – em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou de-
corrente de contrato de prestação de serviços;
VIII – em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou 
parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que 
patrocinado por advogado de outro escritório;
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Anderson Ferreira
IX – quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
§ 1º Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado 
ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante 
do Juiz.
Amigo(a), costumo transcrever a legislação no material, pois no que se refere às questões 
de concurso, muitas vezes são cobrados os artigos do Código em literalidade. Mas gostaria 
que você tivesse em mente que os casos de impedimento são objetivos e, por conseguinte, 
mais fáceis de serem identificados, afinal, basta analisar o processo para verificar se houve 
atuação anterior do Magistrado como Perito, Promotor, Defensor. Além disso, é possível ter 
ciência se uma das partes possui parentesco com o Magistrado até terceiro grau.
Além do impedimento, existem hipóteses previstas no artigo 145 da Lei de Ritos relativas 
à suspeição, situação a qual também compromete o julgamento da causa pelo Magistrado.
DA suspeição
Comentei que o impedimento se relaciona diretamente a aspectos objetivos, ou seja, caso 
a situação do Magistrado se subsuma (encaixe) àquilo que foi estabelecido nas hipóteses do 
artigo 144 do Novo Código, o Julgador estará impedido de julgar a demanda.
Noutro giro, a suspeição não tem de caráter objetivo, ao contrário, diz respeito a condi-
ções subjetivas do Julgador, isto é, circunstâncias de caráter pessoal como amizade íntima 
ou inimizade relativa às partes ou advogados, ter aconselhado alguma parte, quando autor ou 
réu forem credores ou devedores de cônjuges ou parentes até o terceiro grau civil ou mesmo 
o Juiz tiver interesse na causa.
Saliento, estimado(a) leitor(a), que provar aspectos subjetivos é mais complicado que evi-
denciar aspectos objetivos relativos ao julgador. Transcrevo abaixo a redação do artigo rela-
cionado à suspeição.
Art. 145. Há suspeição do Juiz:
I – amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II – que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o 
processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios 
para atender às despesas do litígio;
III – quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou 
de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV – interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
Bem, vimos que são muitas as hipóteses que fazem com que o Magistrado tenha um 
comprometimento relativo à atividade judicante. Sei que você, grande guerreiro(a), que se 
prepara para concursos tem uma série de conteúdos para estudar e diversos assuntos para 
decorar (afinal, memorizar também é muito importante). Por esse motivo, a dica relativa a 
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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esse assunto é a seguinte: procure “pregar” na sua massa cinzenta (Rs) as hipóteses de sus-
peição, porque estão previstas em quatro incisos e o aquilo que não for encartado nelas, será 
caso de impedimento.
Agora, chamo sua atenção para o fato de que o Juiz poderá se declarar suspeito por motivos 
de foro íntimo (afinal, é uma condição subjetiva, pessoal) sem necessidade de motivar a sus-
peição. Isso significa dizer que o Julgador pode se declarar suspeito sem exigência motivação.
A suspeição e o impedimento poderão ser alegados pela parte em 15 (quinze) dias após 
tomar conhecimento da situação obstativa de julgamento pelo Magistrado e deve ser motivada. 
A parte poderá instruir a petição com documentos ou testemunhas, que indiquem a condição de 
suspeito ou impedido. A alegação dos institutos processuais será dirigida ao Juiz do processo.
Ao receber a petição, o Magistrado terá dois caminhos, quais sejam: reconhecer o im-
pedimento ou suspeição e fazer remessa dos autos ao substituto legal, ou contradizer as 
alegações feitas pela parte (por entender que não são cabíveis o impedimento ou suspeição). 
Então, caso entenda que não é impedido ou suspeito, fará a justificação por meio de razões, e 
remeterá esse incidente processual ao Tribunal para ser analisado, o qual poderá decidir pela 
improcedência do pleito da parte ou reconhecer a alegação, com a consequência de condenar 
o Juiz ao pagamento das custas e remessa ao substituto legal, sem embargo da possibilidade 
de recurso por parte do Magistrado sucumbente.
Chamo sua atenção para o fato de que algumas alegações de suspeição sãoilegítimas e 
o Código assinala esse fato. O parágrafo 2º do artigo 145 da Lei de Ritos estabelece a ilegiti-
midade da alegação da parte quando ela houver provocado a suspeição (por exemplo, a parte 
discute com o Juiz para que ele não possa decidir a causa, pois verificou que a tendência será 
de sucumbir na demanda) ou a parte que alega tenha praticado ato que significa manifesta 
aceitação do arguido, ou seja, pratica ato que configura aceitação do Juiz da causa.
Art. 145. Há suspeição do Juiz:
I – amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II – que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o 
processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios 
para atender às despesas do litígio;
III – quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou 
de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV – interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 2º Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I – houver sido provocada por quem a alega;
II – a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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Eita, professor! Colocou todo o artigo de novo, hein! Coloquei, estimado(a) estudante, 
como eu disse, são quatro hipóteses, ou seja, o que não estiver como hipótese de suspeição, 
será caso de impedimento. Então, por favor, fixe o artigo 145!
Veja que interessante!
Caso o Magistrado se declare suspeito por motivo superveniente (posterior), essa sus-
peição não retroagirá de modo a tonar nulos os atos do processo já praticados em momento 
anterior à situação a qual ensejou suspeição. (STJ, 1ª Seção, PET no Resp 1.339.313- RJ, 
Rel. Min Sérgio Kukina, Rel. para acórdão Min. Assusete Magalhães. Julgado em 13/04/2016 
(Info 587)).
Outra situação interessante, diz respeito ao fato de que decisões as quais não examinem 
o mérito da ação, não tem o condão de gerar impedimento relativo ao parentesco entre os Ma-
gistrados. Nesse sentido, vide STJ. 3ª Turma. Resp. 1.673.327-SC. Rel. Min. Nancy Andrighi, 
julgado em 12/09/2017 (Info 611).
Embora tenha tratado a suspeição e o impedimento com menções constantes ao Juiz, as 
aludidas causas obstativas também são aplicáveis aos Membros do Ministério Público, aos 
Auxiliares da Justiça e aos demais sujeitos imparciais do processo (perito, tradutores).
Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:
I – ao membro do Ministério Público;
II – aos auxiliares da justiça;
III – aos demais sujeitos imparciais do processo.
Então, se a parte verificar que algum dos citados pelo artigo 148 do Código se encartou 
nas hipóteses de impedimento ou suspeição, deverá arguir os institutos na primeira oportuni-
dade que lhe couber falar nos autos e o Magistrado processará o incidente em separado, sem 
suspender o processo, e ouvirá o arguido em 15 (quinze) dias, porquanto ele terá direito de se 
defender das alegações deduzidas em juízo.
Agora, o que acabei de comentar não se aplica às testemunhas, as quais são inquiridas 
pelo Julgador acerca de alguma situação que possa impedi-la de depor e as compromissa 
com os encargos da lei (inclusive na seara penal em caso de falso testemunho).
Dos AuxiliAres DA JustiçA
Amigo(a), para que um órgão possa exercer suas atividades, é necessário oferecer a ele 
um aparato físico (instalações, computadores, patrimônio), mas, sobretudo, ofertar o elemen-
to humano (um corpo técnico). Nesse conduto de raciocínio, pode-se dizer que os auxiliares 
da justiça são o grupo de servidores que impulsionam o processo rumo ao julgamento. A ati-
vidade judicante necessita de serventuários para desenvolverem as diligências estabelecidas 
pelo Magistrado, ou seja, dar andamento ao processo, auxiliar a marcha processual.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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Diante disso, para que o Juiz possa proferir a sentença, ele contará com profissionais que 
o auxiliarão durante o desenrolar processual. O Código estabelece que são auxiliares do Juiz: 
o escrivão ou chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, 
o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabi-
lista e o regulador de avarias.
Os profissionais elencados acima estão previstos na redação da Lei de Ritos, mas nada 
obsta que outros sejam inseridos como auxiliares da justiça, com outras atribuições determi-
nadas pela lei de organização judiciária (nesse ponto haverá o tão recomendado, pela dinâ-
mica jurídica, diálogo de fontes).
Professor, você não falou a respeito, especificamente, dos analistas judiciários nem dos 
técnicos... Eles não estão previstos no Código? Em verdade, estimado(a) estudante, os cargos 
mencionados não estão previstos na Lei de Ritos. Todavia, o artigo 149 (que elenca os auxi-
liares da justiça) é exemplificativo e dialoga com as leis de organização judiciária. Então, os 
analistas e técnicos são auxiliares da justiça e, diga-se de passagem, são de vital importância 
para a marcha processual!
Posta essa breve introdução, vamos analisar as considerações feitas pelo Código acerca 
dos auxiliares da justiça, venha comigo!
Do escrivão, chefe De secretAriA e Do oficiAl De JustiçA
O Escrivão ou Chefe de Secretaria (nomenclatura adotada pelos Tribunais) está próximo 
ao Juiz e tem por atribuições:
• Redigir mandados (diligência externa delegada ao Oficial de Justiça), ofícios, cartas 
precatórias.
• Controlar a entrada e saída dos processos (quando físicos) e ajudar o Magistrado na 
condução das audiências.
• Realizar intimações ou citações (muitas delas quando a parte comparece ao fórum e 
não foi intimada por oficial de justiça).
• Fornecer certidões (informações com fé pública que informa ao Magistrado acerca de 
atos ou fatos relativos ao processo).
Art. 152. Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria:
I – redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e os demais atos que 
pertençam ao seu ofício;
II – efetivar as ordens judiciais, realizar citações e intimações, bem como praticar todos os demais 
atos que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária;
III – comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor para substituí-lo;
IV – manter sob sua guarda e responsabilidade os autos, não permitindo que saiam do cartório, 
exceto:
a) quando tenham de seguir à conclusão do Juiz;
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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b) com vista a procurador, à Defensoria Pública, ao Ministério Público ou à Fazenda Pública;
c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao partidor;
d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da modificaçãoda competência;
V – fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo, independentemente de despacho, 
observadas as disposições referentes ao segredo de justiça;
VI – praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios.
§ 1º O Juiz titular editará ato a fim de regulamentar a atribuição prevista no inciso VI.
§ 2º No impedimento do escrivão ou chefe de secretaria, o Juiz convocará substituto e, não o ha-
vendo, nomeará pessoa idônea para o ato.
Querido(a), quando do estudo das normas fundamentais, costumo comentar acerca do 
respeito à ordem cronológica dos processos. Digo, também, que a Lei n. 13.256 de 2016 alte-
rou a redação original da Lei de Ritos no que se refere à obrigatoriedade de julgamento con-
forme a conclusão para sentença ou acórdão. Porém, não se fará isso de forma obrigatória, 
mas preferencial.
Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão 
para proferir sentença ou acórdão.
Diante do exposto, o Escrivão ou Chefe de Secretaria atenderá, preferencialmente, à or-
dem cronológica de recebimento para publicar e efetivar os pronunciamentos judiciais.
Art. 153. O escrivão ou o chefe de secretaria atenderá, preferencialmente, à ordem cronológica de 
recebimento para publicação e efetivação dos pronunciamentos judiciais. (Redação dada pela Lei 
n. 13.256, de 2016) (Vigência)
§ 1º A lista de processos recebidos deverá ser disponibilizada, de forma permanente, para consulta 
pública.
§ 2º Estão excluídos da regra do caput:
I – os atos urgentes, assim reconhecidos pelo Juiz no pronunciamento judicial a ser efetivado;
II – as preferências legais.
§ 3º Após elaboração de lista própria, respeitar-se-ão a ordem cronológica de recebimento entre 
os atos urgentes e as preferências legais.
§ 4º A parte que se considerar preterida na ordem cronológica poderá reclamar, nos próprios autos, 
ao Juiz do processo, que requisitará informações ao servidor, a serem prestadas no prazo de 2 
(dois) dias.
§ 5º Constatada a preterição, o Juiz determinará o imediato cumprimento do ato e a instauração de 
processo administrativo disciplinar contra o servidor.
Do oficiAl De JustiçA
Falaremos, doravante, desse importante auxiliar da justiça, o qual deverá estar presente 
em cada comarca, seção ou subseção judiciaria quantos sejam os juízos, ou seja, pelo menos 
um para cada juízo.
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Anderson Ferreira
Esse profissional executa ordens externas do Juiz, como, por exemplo: citação, intimação, 
prisões, arresto, penhora de bens ou efetua outras diligências fora dos muros dos Tribunais, 
as quais, sempre que possível (ou seja, não é obrigatório), contará com a presença de duas 
testemunhas. O oficial de justiça certificará no mandado expedido pelo Juiz as ocorrências 
externas (como, a título ilustrativo, impossibilidade de cumprimento da diligência, uma cita-
ção, em razão de a pessoa não estar mais no endereço mencionado no processo) e terá fé pú-
blica na produção dessa certidão, que é um instrumento para se comunicar com o Magistrado.
A nova Lei de Ritos possui um caráter autocompositivo e, assim sendo, o oficial de justiça 
poderá confeccionar certidão com proposta de autocomposição feita pela parte no ato da 
comunicação feita pelo aludido auxiliar da justiça.
Art. 154. Incumbe ao oficial de justiça:
I – fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do seu 
ofício, sempre que possível na presença de 2 (duas) testemunhas, certificando no mandado o ocor-
rido, com menção ao lugar, ao dia e à hora;
II – executar as ordens do Juiz a que estiver subordinado;
III – entregar o mandado em cartório após seu cumprimento;
IV – auxiliar o Juiz na manutenção da ordem;
V – efetuar avaliações, quando for o caso;
VI – certificar, em mandado, proposta de autocomposição apresentada por qualquer das partes, na 
ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber.
Parágrafo único. Certificada a proposta de autocomposição, prevista no inciso VI, o Juiz ordenará 
a intimação da parte contrária para manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sem prejuízo do an-
damento regular do processo, entendendo-se o silêncio como recusa.
Chamo sua atenção para o fato de que, os oficiais de justiça são também avaliadores. Isso 
significa que ao proceder ao ofício que lhes é inerente, podem precificar os bens para efetua-
rem, por exemplo, uma penhora. Agora, existem bens para os quais o avaliador poderá solici-
tar a avaliação de outro profissional como, por exemplo, uma obra de Vincent Van Gogh, pois 
precisará de alguém com a devida especialização na área de arte para dizer o valor, afinal, se 
é difícil pronunciar e escrever o nome do pintor, imagine precificar!
Para além do exposto, tanto o Escrivão ou Chefe de Secretária como o oficial de justiça 
podem ser responsabilizados, caso se recusem a cumprir no prazo atos imposto pelo Juiz ou 
pela legislação (exceto se tiverem um justo motivo para a inércia), ou praticarem ato nulo com 
dolo ou culpa.
Art. 155. O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e regressi-
vamente, quando:
I – sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo juiz a que 
estão subordinados;
II – praticarem ato nulo com dolo ou culpa.
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Anderson Ferreira
OK, amigo(a), após esse bate-papo acerca dos temas acima trabalhados, vamos exercitar, 
por meio das questões de prova, as quais são de grande importância para fixação do conteú-
do exposto. Posto isso, vamos aos exercícios!
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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QUESTÕES DE CONCURSOS
001. (CESPE/TJ-AM/ASSISTENTE JUDICIÁRIO/2019) Acerca dos sujeitos do processo, julgue 
o item seguinte.
Não há qualquer empecilho ao exercício das funções jurisdicionais caso componha o proces-
so instituição de ensino para a qual o juiz preste serviços.
Negativo! O caso trazido pela questão retrata uma das hipóteses de impedimento por parte do 
Juiz, consoante o artigo 144, VII.
Errado.
002. (CESPE/STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVO/2018) Julgue o próximo item, 
relativo ao dever e às responsabilidades dos sujeitos do processo.
O oficial de justiça goza de proteção legal no sentido de não ser responsabilizado civil ou 
regressivamente em razão da recusa de cumprimento, no prazo estipulado, de atos determi-
nados pela lei ou pelo juiz.
A assertiva está ERRADA, estudamos que o oficial de justiça responde, sim, pela recusa no 
cumprimento de atos determinados pelo lei ou pelo Juiz.
Errado.
003. (CESPE/TRE-BA/ANALISTAJUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2017) De acordo com 
o CPC, é atribuição expressa do chefe de secretaria redigir, na forma legal,
a) ordens judiciais.
b) intimações.
c) citações.
d) mandados.
e) decisões interlocutórias.
A questão é complicada, pois se você olhar de forma mais rápida as atribuições do escrivão 
ou chefe de secretaria, pode ter a impressão de que estão corretas as questões “a”, “b”, “c” e 
“d”. Todavia, o item correto é a letra “d”, pois a ele compete REDIGIR mandatos e EFETIVAR 
ordens judiciais, REALIZAR intimações e citações.
Letra d.
004. (FCC/TRE-SP/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/2017) Acerca dos impedi-
mentos e suspeições do juiz, segundo o novo Código de Processo Civil, considere:
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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I – Há suspeição do juiz quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
II – Há impedimento do juiz que for amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de 
seus advogados.
III – Há impedimento do juiz quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu 
cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive.
IV – Há impedimento do juiz no processo em que figure como parte cliente do escritório de 
advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou 
colateral, até o terceiro grau, inclusive.
V – Há suspeição do juiz interessado no julgamento do processo em favor de qualquer 
das partes.
Está correto o que consta APENAS em:
a) I e III.
b) I e II.
c) II e IV.
d) III e V.
e) IV e V.
Querido(a), a questão acima exige do candidato a memorização dos casos de suspeição e 
impedimento. Como base, lhe digo que os casos de suspeição tem uma característica de sub-
jetividade. Noutro giro, as hipóteses de impedimento possuem caráter objetividade.
Como eu escrevi no decorrer da aula, se você decorar os casos de suspeição, é possível que, 
por eliminação, acerte a questão. Porém, em questões que abordam esse tópico, tenho que 
dizer a vocês que a memorização faz a diferença.
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I – em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do 
Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II – de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III – quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério 
Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou 
colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV – quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguí-
neo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V – quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI – quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII – em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou de-
corrente de contrato de prestação de serviços;
VIII – em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou 
parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que 
patrocinado por advogado de outro escritório;
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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IX – quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I – amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II – que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o 
processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios 
para atender às despesas do litígio;
III – quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou 
de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV – interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
A boa notícia, querido(a) guerreiro(a), é que uma vez memorizados os artigos, as questões que 
tratam suspeição e impedimento serão ponto certo na sua prova.
Letra e.
005. (FCC/AL-MS/CONSULTOR DE PROCESSO LEGISLATIVO/2016) Acerca do impedimento e 
da suspeição, considere:
I – Há impedimento do juiz quando figurar como parte cliente do escritório de advocacia de 
seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 
terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório.
II – O juiz é impedido de exercer suas funções em processo em que figure como parte institui-
ção de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação 
de serviços.
III – É legítima a alegação de suspeição ainda que esta haja sido provocada por quem a alega.
IV – Declarando-se suspeito por motivo de foro íntimo, deverá o juiz declinar suas razões, 
remetendo os autos a seu substituto legal.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I e II.
b) I, III e IV.
c) III e IV.
d) II e III.
e) I, II e IV.
�a) Certa. Amigo(a) os dois itens estão elencados no artigo 144 do Código de Processo Civil, 
especificamente nos incisos VII e VIII. As Demais estão incorretas, porque o item III consigna 
que é legítima a alegação de suspeição por quem alega, ainda que esta tenha a provocado, ou 
seja, contraria a letra da lei (artigo 145, § 2º), conforme transcrevo abaixo:
§ 2º Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I – houver sido provocada por quem a alega;
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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Já o item IV da questão peca ao dizer que o Juiz deve declinar suas as razões, pois o código 
estatui (artigo 145 § 1º) que isso não é necessário.
§ 1º Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar 
suas razões.
Letra a.
006. (FCC/TRF-5/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2017) 
São incumbências do Oficial de Justiça:
a) executar as ordens do juiz a que estiver subordinado, bem como auxiliar o juiz na manuten-
ção da ordem; no entanto, não lhe cabe fazer pessoalmente prisões, providência que incumbe 
somente à polícia.
b) praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios, bem como entregar o mandado em car-
tório após seu cumprimento; no entanto, só lhe cabe fazer avaliações quando não houver na 
comarca perito habilitado a realizá-las.
c) fazer pessoalmente citações, penhoras, arrestos, bem como auxiliar o juiz na manutenção 
da ordem; no entanto, não lhe cabe certificar, em mandado, eventual proposta de autocompo-
sição apresentada pela parte, por se tratar de ato privativo de advogado.
d) fazer pessoalmente prisões, bem como certificar, em mandado, proposta de autocomposi-
ção apresentada por qualquer das partes; noentanto, não lhe cabe redigir os mandados e as 
cartas precatórias, providência que incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria.
e) fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo, independentemente de despacho, 
bem como efetuar avaliações, quando for o caso; no entanto, não lhe cabe fazer pessoalmen-
te prisões, providência que incumbe somente à polícia.
�a) Errada. A questão erra ao asseverar que o oficial de justiça não poderá fazer prisões. Es-
crevi, durante a aula, que esse auxiliar poderá efetuar prisões no exercício de suas funções.
�b) Errada. Não, o oficial de justiça também é avaliador e não procederá a esse labor em situ-
ações específicas como utilizei o exemplo da obra de arte, pois nesse caso, dependerá de um 
profissional com expertise no assunto.
�c) Errada. O erro da assertiva está no fato de ela asseverar que o oficial de justiça não poderá 
certificar proposta de autocomposição. Ao contrário, ele deverá certificar esse fato ao Juiz, o 
qual ordenará a intimação da parte contrária para manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias.
�d) Certa. A questão está certa porque além de transcrever de forma correta as atribuições do 
oficial de justiça, acerta nas atribuições do escrivão ou chefe de secretaria a quem compete 
redigir os mandados e as cartas precatórias.
�e) Errada. O oficial de justiça pode sim efetuar prisões, conforme comentário da assertiva A.
Letra d.
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007. (VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – INTERIOR/2018) Legalmente, in-
cumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria:
a) efetuar avaliações, quando for o caso.
b) certificar proposta de autocomposição apresentada por qualquer das partes, na ocasião de 
realização de ato de comunicação que lhe couber.
c) manter sob sua guarda e responsabilidade os bens móveis de pequeno valor penhorados.
d) auxiliar o juiz na manutenção da ordem.
e) comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor para substituí-lo.
�a) Errada. Avaliar é atribuição do oficial de justiça avaliador.
�b) Errada. Mais uma atribuição que compete ao oficial de justiça.
�c) Errada. Essa assertiva não está enquadrada entre as funções do escrivão ou chefe de se-
cretaria, está mais relacionada à função do depositário.
�d) Errada. Mais uma vez a banca utilizou uma função atribuída ao oficial de justiça.
�e) Certa. Aí sim! Deve o escrivão ou chefe de secretaria comparecer as audiências ou designar 
servidor para substituí-lo, conforme foi trabalhado em aula.
Letra e.
008. (IBFC/TJ-PE/TÉCNICO JUDICIÁRIO – FUNÇÃO JUDICIÁRIA/2017) Não estará impedido 
para oficial no feito o magistrado que:
a) estiver promovendo ação contra o advogado da parte.
b) tiver oficiado como perito no caso.
c) Observar que figura como parte instituição de ensino com a qual tem relação de emprego.
d) possuir parente consanguíneo colateral de quarto grau parte no processo.
e) tiver postulado anteriormente como defensor público de uma das partes.
�a) Errada. Esse é um caso de impedimento conforme o artigo, 144, inciso, IX.
�b) Errada. Esse é um caso de impedimento conforme o artigo, 144, inciso, I.
�c) Errada. Esse é um caso de impedimento conforme o artigo, 144, inciso, VII.
�d) Certa. Esse não é um caso de impedimento e, como a questão questiona qual assertiva não 
é causa de impedimento, essa é a nossa. Conforme o artigo, 144, inciso, IV, o impedimento se 
estende até os parentes em terceiro grau civil, consanguíneo ou por afinidade.
�e) Errada. Esse é um caso de impedimento conforme o artigo, 144, inciso, III.
Letra d.
009. (IADES/TRE-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/2014) Com base na suspei-
ção e no impedimento do magistrado, assinale a alternativa correta.
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a) É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário que co-
nheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão.
b) Reputa-se infundada a suspeição de parcialidade do juiz quando este for herdeiro presun-
tivo, donatário ou empregador de alguma das partes.
c) O magistrado não pode declarar-se suspeito por motivo íntimo.
d) O magistrado que tenha oficiado como perito no feito não está impedido ou suspeito face 
à imparcialidade que norteia a perícia.
e) Reputa-se infundada a suspeição de parcialidade do juiz quando receber dádivas antes de 
iniciado o processo.
�Prezado(a), antes de comentar a questão, é importante dizer que o Código em vigor ao tempo 
desta prova era o CPC de 1973, mas resolvi encartar o questionamento em nosso material, 
com comentários adaptados ao NCPC.
�a) Certo. Esse é um caso de impedimento do Juiz (artigo 144, II, do NCPC). Bem, essa asser-
tiva fazia menção ao CPC de 1973 (art. 134, III).
�b) Errado. Nos tempos atuais, trata-se de um caso de impedimento do Juiz (artigo 144, VI, do 
NCPC). Esse item contrariava o artigo 135, III, do CPC de 1973.
�c) Errado. Segundo o artigo 145, § 1º, do NCPC:
Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas 
razões.
�d) Errado. Segundo o artigo 144, I, do NCPC:
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I – em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do 
Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
�e) Errado. Veja o que estabelece o artigo 145, II, do NCPC:
Art. 145. Há suspeição do juiz:
(...)
II – que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o 
processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios 
para atender às despesas do litígio;
Letra a.
010. (CESPE/MPE-CE/ANALISTA MINISTERIAL – DIREITO/2020)
Texto associado
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Anderson Ferreira
Marta, casada com Marcelo sob o regime de comunhão universal de bens, pretende propor 
uma ação sobre direito real imobiliário cujo objeto será um imóvel situado em dois estados da 
Federação.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Ajuizada a ação, caso o magistrado seja inimigo de Marta, ele poderá declarar-se impedido 
para processar e julgar a ação, devendo revelar as suas razões para tanto.
No caso em tela, o Magistrado deveria se declarar suspeito (art. 145, I, do NCPC). Agora, cum-
pre destacar que, conquanto a inimizade com qualquer das partes seja motivo de suspeição 
por parte do Juiz, segundo o artigo 145, § 1º, do NCPC, o Julgador poderá se declarar suspeito 
por motivo de foro íntimo, sem a necessidade de declarar suas razões.
Errado.
011. (CESPE/TJ-AM/ASSISTENTE JUDICIÁRIO/2019) Acerca dossujeitos do processo, julgue 
o item seguinte.
Não há qualquer empecilho ao exercício das funções jurisdicionais caso componha o proces-
so instituição de ensino para a qual o juiz preste serviços.
Negativo, a assertiva contraria o artigo 144, VII, do Novo CPC. Veja o que estabelece o precep-
tivo em comento:
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
(...)
VII – em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou de-
corrente de contrato de prestação de serviços;
Errado.
012. (CESPE/DPE-DF/DEFENSOR PÚBLICO/2019) Acerca do pedido, da tutela provisória, da 
citação, da suspeição e dos recursos, julgue o item que se segue.
O juiz deve suspender o processo se arguida suspeição de membro do Ministério Público em 
razão de amizade íntima deste com o réu; nesse caso, será lícita apenas a prática de atos 
processuais urgentes.
A assertiva não está alinhada ao artigo 148 do NCPC. Veja o que estabelece o dispositivo 
mencionado:
Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:
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I – ao membro do Ministério Público;
(...)
§ 2º O juiz mandará processar o incidente em separado e sem suspensão do processo, ouvindo 
o arguido no prazo de 15 (quinze) dias e facultando a produção de prova, quando necessária. 
(grifo nosso).
Errado.
013. (CESPE/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA – CALCULISTA/2019) 
A respeito de liquidação e cumprimento de sentença, da execução contra a fazenda pública e 
dos auxiliares da justiça, julgue o item a seguir, à luz do Código de Processo Civil.
Situação hipotética: Incumbido de se manifestar tecnicamente sobre o conteúdo de laudo ela-
borado por perito judicial e anexado a processo movido contra a fazenda pública, o calculista 
de determinada procuradoria estadual constatou que o referido perito era sócio da pessoa 
jurídica que figurava como parte autora na demanda. Assertiva: Nessa situação, está confi-
gurada hipótese legal de impedimento do perito, devendo o calculista, além de elaborar a sua 
manifestação acerca do laudo, alertar o procurador responsável acerca do vício identificado.
A assertiva se alinha ao que estatui o artigo 144, inciso V, do NCPC.
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
(...)
V – quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no 
processo;
Lembro-te que segundo o artigo 148 da Lei n. 13.105 de 2015:
Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição: (...)
II – aos auxiliares da justiça;
III – aos demais sujeitos imparciais do processo.
Certo.
014. (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2017) Julgue o 
item seguinte, com base no que dispõe o CPC sobre atos processuais, deveres das partes e 
dos procuradores e tutela provisória.
Conforme o STJ, em observância ao princípio da boa-fé objetiva, o reconhecimento, pelo juiz, 
de sua suspeição por motivo superveniente tem efeitos retroativos e acarreta nulidade dos 
atos processuais praticados em momento anterior ao fato que tiver dado ensejo à suspeição.
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Vamos relembrar o que foi comentado em aula, ao melhor estilo vale a pena ver de novo!
Caso o Magistrado se declare suspeito por motivo superveniente (posterior), essa suspei-
ção não retroagirá de modo a tonar nulos os atos do processo já praticados em momento 
anterior à situação a qual ensejou suspeição. (STJ, 1ª Seção, PET no Resp 1.339.313- 
RJ, Rel. Min Sérgio Kukina, Rel. para acórdão Min. Assusete Magalhães. Julgado em 
13/04/2016 (Info 587)).
Errado.
015. (CESPE/MPE-CE/TÉCNICO MINISTERIAL/2020) De acordo com as regras estabelecidas 
pelo Código de Processo Civil acerca das partes e seus procuradores, do juiz, dos auxiliares 
da justiça e do Ministério Público, julgue o item a seguir.
Ao constatar ser amigo íntimo do autor de processo judicial em que foi nomeado para atuar, 
o perito deve declinar de sua atribuição, porque, nesse caso, ocorre hipótese de impedimento 
previsto na legislação processual.
Negativo, essa é uma hipótese de suspeição e não de impedimento conforme assevera a as-
sertiva. Nesse sentido, veja o artigo 145, inciso I, e artigo 148 da Lei n. 13.105 de 2015.
Errado.
016. (CESPE/STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA/2018) Julgue o próximo item, 
relativo ao dever e às responsabilidades dos sujeitos do processo.
O oficial de justiça goza de proteção legal no sentido de não ser responsabilizado civil ou 
regressivamente em razão da recusa de cumprimento, no prazo estipulado, de atos determi-
nados pela lei ou pelo juiz.
A assertiva contraria o que estabelece o artigo 155 do NCPC. Veja o teor do preceptivo:
Art. 155. O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e regressi-
vamente, quando:
I – sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo juiz a que 
estão subordinados;
II – praticarem ato nulo com dolo ou culpa.
Errado.
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Anderson Ferreira
017. (SEAP/TJ-MG/ESTÁGIO – DIREITO/2018) São auxiliares da Justiça, além de outros cujas 
atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária:
a) o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, 
o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilis-
ta, o regulador de avarias, o porteiro e o motorista particular do juiz.
b) o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, 
o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabi-
lista e o regulador de avarias.
c) o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administra-
dor, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor e o 
contabilista.
d) o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administra-
dor, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o distribuidor, o contabilista e o 
regulador de avarias.
Amigo(a), a resposta a essa questão pode ser encontrada por meio da leitura do artigo 149 do 
NCPC, cujo teor estabelece que:
São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de 
organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, 
o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, 
o contabilista e o regulador de avarias.
Letra b.
018. (GUALIMP/CÂMARA DE NOVA VENÉCIA-ES/PROCURADOR JURÍDICO/2018) Estão inclu-
ídos no conceito deAuxiliares da Justiça, EXCETO:
a) O escrivão, o Chefe de Secretaria e o Oficial de Justiça.
b) O Perito, o Depositário e o Administrador.
c) As Testemunhas e os Advogados.
d) Os Conciliadores e Mediadores Judiciais.
Perceba que o artigo 149 do NCPC não prevê as testemunhas e advogados como auxiliares da 
justiça. Nesse sentido, a alternativa a ser assinalada é a letra “c”.
Letra c.
019. (FCC/TRF-3/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA/2019) De acordo com o Código 
de Processo Civil, aos auxiliares da justiça,
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Anderson Ferreira
a) inclusive ao oficial de justiça, aplicam-se, no que couber, os motivos de impedimento e de 
suspeição previstos para o juiz.
b) com exceção do perito, aplicam-se, no que couber, os motivos de impedimento previstos 
para o juiz, mas não os de suspeição.
c) com exceção do oficial de justiça, do perito e do chefe de secretaria, não se aplicam os mo-
tivos de impedimento ou suspeição previstos para o juiz.
d) com exceção do mediador, aplicam-se, no que couber, os motivos de impedimento e de 
suspeição previstos para o juiz.
e) com exceção do perito, não se aplicam os motivos de suspeição previstos para o juiz, mas 
outros estabelecidos especificamente segundo a função que exercem no processo.
Os motivos de impedimento e suspeição são aplicáveis aos auxiliares da justiça, o que torna 
a assertiva A correta e as demais erradas. Vejamos o que estabelece o artigo 148 do NCPC:
Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:
I – ao membro do Ministério Público;
II – aos auxiliares da justiça;
III – aos demais sujeitos imparciais do processo.
Letra a.
020. (FCC/TRF-5/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/2017) 
Atenção: Considere o novo Código de Processo Civil para responder à questão.
São incumbências do Oficial de Justiça
a) executar as ordens do juiz a que estiver subordinado, bem como auxiliar o juiz na manuten-
ção da ordem; no entanto, não lhe cabe fazer pessoalmente prisões, providência que incumbe 
somente à polícia.
b) praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios, bem como entregar o mandado em car-
tório após seu cumprimento; no entanto, só lhe cabe fazer avaliações quando não houver na 
comarca perito habilitado a realizá-las.
c) fazer pessoalmente citações, penhoras, arrestos, bem como auxiliar o juiz na manutenção 
da ordem; no entanto, não lhe cabe certificar, em mandado, eventual proposta de autocompo-
sição apresentada pela parte, por se tratar de ato privativo de advogado.
d) fazer pessoalmente prisões, bem como certificar, em mandado, proposta de autocomposi-
ção apresentada por qualquer das partes; no entanto, não lhe cabe redigir os mandados e as 
cartas precatórias, providência que incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria.
e) fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo, independentemente de despacho, 
bem como efetuar avaliações, quando for o caso; no entanto, não lhe cabe fazer pessoalmen-
te prisões, providência que incumbe somente à polícia.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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�a) Errada. Segundo o artigo 154, I, do NCPC: Incumbe ao oficial de justiça:
I – fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do seu 
ofício, sempre que possível na presença de 2 (duas) testemunhas, certificando no mandado o ocor-
rido, com menção ao lugar, ao dia e à hora;
�b) Errada. Segundo o artigo 154, V, do NCPC:
Incumbe ao oficial de justiça: (...)
V – efetuar avaliações, quando for o caso.
�c) Errada. Segundo o artigo 154, VI, do NCPC:
Incumbe ao oficial de justiça: (...) certificar, em mandado, proposta de autocomposição apresenta-
da por qualquer das partes, na ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber.
�d) Correta. Aí sim! A assertiva está em harmonia com o que estabelecem os artigos 152 e 154 
do NCPC. Veja os preceptivos mencionados:
Art. 152. Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria:
I – redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e os demais atos que 
pertençam ao seu ofício;
(...)
Art. 154. Incumbe ao oficial de justiça:
I – fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do seu 
ofício, sempre que possível na presença de 2 (duas) testemunhas, certificando no mandado o ocor-
rido, com menção ao lugar, ao dia e à hora;
(...)
VI – certificar, em mandado, proposta de autocomposição apresentada por qualquer das partes, na 
ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber.
Parágrafo único. Certificada a proposta de autocomposição prevista no inciso VI, o juiz ordenará a 
intimação da parte contrária para manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sem prejuízo do anda-
mento regular do processo, entendendo-se o silêncio como recusa.
�e) Errada. A assertiva contraria o artigo 154 da Lei n. 13.105 de 2015.
Letra d.
021. (CIEE/TJ-DFT/ESTÁGIO – DIREITO/2018) Com base na Lei n. 13.105/2015 - Código de 
Processo Civil, os motivos de impedimento ou suspeição poderão ser aplicados aos, EXCETO:
a) Membros do Ministério Público.
b) Auxiliares da justiça.
c) Defensores Públicos.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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d) Oficiais de Justiça.
A resposta da questão acima está nos artigos 148 e 149 do NCPC.
Vejamos o teor do aludido preceptivo:
Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:
I – ao membro do Ministério Público;
II – aos auxiliares da justiça;
III – aos demais sujeitos imparciais do processo.
(...)
Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas 
normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o 
depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o 
distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
Letra c.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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GABARITO
1. E
2. E
3. d
4. e
5. a
6. d
7. e
8. d
9. a
10. E
11. E
12. E
13. C
14. E
15. E
16. E
17. b
18. c
19. a
20. d
21. c
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Anderson Ferreira
Querido(a) estudante, com o comentário da questão acima, encerro nossa primeira aula. 
Agradeço a você pela companhia e paciência, sobretudo, com as piadas sem graça (rs). Esta-
remos juntos nesse projeto, nessa caminhada. Conte comigo!
Em nossa trajetória por este mundo, estamos sempre em evolução e acredito que há, 
diuturnamente, espaço para melhoria. Nesse sentido, caso você tenha alguma contribuição 
com o nosso material, fique à vontade para informar... a aula é nossa! Agora, se você gostou 
dela, deixe aquele “joinha”, apelidado de “like”, a fim de avaliarmos o nosso trabalho. Feitas as 
considerações acima, termino nosso encontro com a reflexão abaixo, fique com Deus e até a 
próxima aula.
“Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê 
o primeiro passo.“
Martin Luther King
Anderson Ferreira
Servidor Público desde 2007, aprovado em diversos concursos públicos, dentre os quais: Professor da 
Secretaria de Educação do Distrito Federal; Analista do Tribunal Regional do Trabalho 10ª Região; Agente 
de Polícia Civil do Distrito Federal e Escrivão de Polícia Civil do Distrito Federal (cargo ocupado nos tempos 
atuais)
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	Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça (do Escrivão, do Chefe de Secretaria e do Oficial de Justiça)
	Do Juiz e dos Auxiliares da Justiça
	Dos Impedimentos e da Suspeição
	Do Impedimento
	Da Suspeição
	Dos Auxiliares da Justiça
	Do Escrivão, Chefe de Secretaria e do Oficial de Justiça
	Do Oficial de Justiça
	Questões de Concursos
	Gabarito
	AVALIAR 5: 
	Página 28:

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