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Apostila Instalações Prediais Unid 3

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INSTALAÇÕES PREDIAISINSTALAÇÕES PREDIAIS
UNIDADE 3 - CONFORTOUNIDADE 3 - CONFORTO
TÉRMICO E SISTEMA DETÉRMICO E SISTEMA DE
COMUNICAÇÕES DE UMCOMUNICAÇÕES DE UM
EDIFÍCIOEDIFÍCIO
Autora: Bianca Lopes de OliveiraAutora: Bianca Lopes de Oliveira
Revisor: Geraldo Oliveira NetoRevisor: Geraldo Oliveira Neto
INICIAR
Introdução
As instalações prediais de energia elétrica são imprescindíveis em uma edificação. Antes de
chegar na edificação, a energia elétrica é gerada, transmitida e distribuída por meio das redes. A
geração de energia, no Brasil, é predominantemente realizada por meio de hidrelétricas e de
termoelétricas. É gerada em forma trifásica, alternada, com frequência de 60 ciclos por segundo,
por decreto governamental. Após sua geração, segue pelo sistema de transmissão, ou seja, é
transportada até os centros consumidores, normalmente, em 13,8 kV. Dentro dos centros de
utilização, a energia é distribuída por linhas de subtransmissão, passando por transformadores
até ser considerada de baixa tensão. Nosso trabalho, em uma edificação, é distribuir essa
energia que chega até os pontos de utilização de forma adequada e segura. Nesta unidade,
iremos entender os princípios básicos de eletricidade e como realizar o dimensionamento de

3.1 Teoria e princípios básicos de eletricidade
Segundo Creder, energia pode ser definida como “tudo aquilo capaz de produzir calor, trabalho
mecânico, luz, radiação etc.” (2018, p. 14). A energia elétrica é um tipo utilizado para transmitir e
transformar a energia primária da fonte produtora que aciona os geradores em outros tipos de
energia que usamos nas edificações. 
Para entender como ela é gerada, temos de lembrar da composição da matéria. Toda matéria é
composta por partículas conhecidas como moléculas que, por sua vez, são constituídas de
átomos. 
O átomo é composto de um núcleo de prótons (carga positiva) e de nêutrons (sem carga) e, em
torno do núcleo, gravitam os elétrons (carga negativa). Quando em equilíbrio, o átomo possui a
mesma quantidade de prótons e de elétrons. Os elétrons que estão em órbitas mais exteriores
são atraídos pelo núcleo com uma força de atração menor do que aqueles mais próximos ao
núcleo. Esses elétrons são chamados de elétrons livres. O movimento deles, a uma velocidade
de cerca de 300.000 km/s, denomina-se corrente elétrica (NISKIER, 2013, p. 2).
A intensidade de uma corrente elétrica caracteriza a quantidade de elétrons livres que atravessa
uma determinada seção do condutor na unidade de tempo. A intensidade elétrica é medida
através da unidade ampère, calculada com o auxílio do amperímetro. 
A corrente elétrica é resultante de uma diferença de potencial elétrico. Quando, entre dois pontos
de um condutor, existe uma diferença entre as concentrações de elétrons, há um potencial
elétrico ou uma tensão elétrica (NISKIER, 2013, p. 2). 
Isso é bem esclarecido no funcionamento de uma pilha. Nela, devido à ação química, as cargas
positivas se reúnem em um terminal positivo, e os elétrons no terminal negativo, determinando-
se uma diferença de potencial entre os terminais. Ao fechar um circuito entre os dois terminais,
os elétrons se movimentam pelo condutor, estabelecendo uma corrente elétrica. 
Convencionalmente, a corrente elétrica vai do polo positivo até o polo negativo, embora o
sentido real da corrente seja do polo negativo para o polo positivo.
sistemas prediais de energia elétrica de baixa tensão. Além disso, veremos aspectos referentes
aos sistemas prediais de transporte vertical e horizontal do edifício.
Autora: 
Bianca Lopes de Oliveira
Revisor:
Geraldo Oliveira Neto
INSTALAÇÕES PREDIAIS
UNIDADE 3. CONFORTO TÉRMICO E SISTEMA DE 
COMUNICAÇÕES DE UM EDIFÍCIO
INTRODUÇÃO 01
3.1 TEORIA E PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE 02
3.2 PROJETO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 09 
3.3 SISTEMAS DE PROTEÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TÉCNICAS DE ILUMINAÇÃO 17
3.4 SISTEMAS PREDIAIS DE TRANSPORTES: VERTICAL E HORIZONTAL 27
SÍNTESE 29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 30
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 1
3.1 Teoria e princípios básicos de eletricidade
Segundo Creder, energia pode ser definida como “tudo aquilo capaz de produzir calor, trabalho
mecânico, luz, radiação etc.” (2018, p. 14). A energia elétrica é um tipo utilizado para transmitir e
transformar a energia primária da fonte produtora que aciona os geradores em outros tipos de
energia que usamos nas edificações. 
Para entender como ela é gerada, temos de lembrar da composição da matéria. Toda matéria é
composta por partículas conhecidas como moléculas que, por sua vez, são constituídas de
átomos. 
O átomo é composto de um núcleo de prótons (carga positiva) e de nêutrons (sem carga) e, em
torno do núcleo, gravitam os elétrons (carga negativa). Quando em equilíbrio, o átomo possui a
mesma quantidade de prótons e de elétrons. Os elétrons que estão em órbitas mais exteriores
são atraídos pelo núcleo com uma força de atração menor do que aqueles mais próximos ao
núcleo. Esses elétrons são chamados de elétrons livres. O movimento deles, a uma velocidade
de cerca de 300.000 km/s, denomina-se corrente elétrica (NISKIER, 2013, p. 2).
A intensidade de uma corrente elétrica caracteriza a quantidade de elétrons livres que atravessa
uma determinada seção do condutor na unidade de tempo. A intensidade elétrica é medida
através da unidade ampère, calculada com o auxílio do amperímetro. 
A corrente elétrica é resultante de uma diferença de potencial elétrico. Quando, entre dois pontos
de um condutor, existe uma diferença entre as concentrações de elétrons, há um potencial
elétrico ou uma tensão elétrica (NISKIER, 2013, p. 2). 
Isso é bem esclarecido no funcionamento de uma pilha. Nela, devido à ação química, as cargas
positivas se reúnem em um terminal positivo, e os elétrons no terminal negativo, determinando-
se uma diferença de potencial entre os terminais. Ao fechar um circuito entre os dois terminais,
os elétrons se movimentam pelo condutor, estabelecendo uma corrente elétrica. 
Convencionalmente, a corrente elétrica vai do polo positivo até o polo negativo, embora o
sentido real da corrente seja do polo negativo para o polo positivo.
sistemas prediais de energia elétrica de baixa tensão. Além disso, veremos aspectos referentes
aos sistemas prediais de transporte vertical e horizontal do edifício.
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 2
Os materiais em que os elétrons têm maior facilidade de se libertar e se deslocar são chamados
de condutores elétricos. Esse é o caso dos metais como prata, cobre e alumínio. Já os
materiais em que os elétrons têm dificuldade de se libertar devido às forças de atração maiores
são chamados de isolantes elétricos, como vidro, cerâmica e plástico, por exemplo. Essa
dificuldade interna do material em relação à circulação das cargas elétricas é denominada
resistência elétrica. Cada material apresenta uma resistência específica, chamada de
resistividade (ρ). A resistência elétrica é calculada como:
Na qual R é a resistência em ohms (Ω), ρ é a resistividade do material em ohms.mm²/m, l é o
comprimento do material e A é a área da seção reta em metros quadrados.
Ohm estabeleceu uma lei relacionando a corrente elétrica, a resistência e a diferença de
potencial:
U = R ∙i
Na qual U é a diferença de potencial ou tensão elétrica em volts, R é a resistência em ohms, e i
é a intensidade da corrente elétrica em ampères. Esta lei é aplicável somente em circuitos de
corrente contínua contendo apenas uma diferença de potencial, em condutores ou resistências
de corrente contínua e em qualquer circuito contendo apenas resistências.
O conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos condutores e ligados ao mesmo
dispositivo de proteção (chave ou disjuntor), é denominado circuito. Esses circuitos podem ser
ligados em série, em paralelo ou serem mistos.
Classificações de circuitos
Circuitos em série:
Os materiais em que os elétrons têm maior facilidade de se libertar e se deslocar são chamados
de condutores elétricos. Esse é o caso dos metais como prata, cobree alumínio. Já os
materiais em que os elétrons têm dificuldade de se libertar devido às forças de atração maiores
são chamados de isolantes elétricos, como vidro, cerâmica e plástico, por exemplo. Essa
dificuldade interna do material em relação à circulação das cargas elétricas é denominada
resistência elétrica. Cada material apresenta uma resistência específica, chamada de
resistividade (ρ). A resistência elétrica é calculada como:
Na qual R é a resistência em ohms (Ω), ρ é a resistividade do material em ohms.mm²/m, l é o
comprimento do material e A é a área da seção reta em metros quadrados.
Ohm estabeleceu uma lei relacionando a corrente elétrica, a resistência e a diferença de
potencial:
U = R ∙i
Na qual U é a diferença de potencial ou tensão elétrica em volts, R é a resistência em ohms, e i
é a intensidade da corrente elétrica em ampères. Esta lei é aplicável somente em circuitos de
corrente contínua contendo apenas uma diferença de potencial, em condutores ou resistências
de corrente contínua e em qualquer circuito contendo apenas resistências.
O conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos condutores e ligados ao mesmo
dispositivo de proteção (chave ou disjuntor), é denominado circuito. Esses circuitos podem ser
ligados em série, em paralelo ou serem mistos.
Classificações de circuitos
Circuitos em série:
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 3
Fonte: NISKIER, 2013, p. 8 e 9; CREDER, 2018, p. 21. (Adaptado).
Para a resolução de circuitos mais complexos, há duas leis estabelecidas por Kirchhoff
(CREDER, 2018, p. 47):
1º lei: “A soma das correntes que chegam a um nó do circuito é igual à soma das correntes que
se afastam”.
2º lei: “A soma dos produtos das correntes pelas resistências em cada malha do circuito é igual
à soma algébrica das forças eletromotrizes dessa malha”.
Figura 1 – Leis de Kirchhoff. Fonte: Shutterstock.
Outra grandeza utilizada no dimensionamento de instalações elétricas é a potência elétrica. Ela
é definida como sendo o trabalho efetuado por unidade de tempo em função da intensidade
elétrica. Pode ser calculada por meio da equação:
P = U ∙ i
A mesma corrente elétrica
percorre todos os elementos 
R = R₁ + R₂ + R₃
Circuitos em paralelo:
A corrente elétrica se divide
na bifurcações 
++
Circuitos mistos:
Combinação das ligações em
série e em paralelo em um
mesmo circuito
Fonte: NISKIER, 2013, p. 8 e 9; CREDER, 2018, p. 21. (Adaptado).
Para a resolução de circuitos mais complexos, há duas leis estabelecidas por Kirchhoff
(CREDER, 2018, p. 47):
1º lei: “A soma das correntes que chegam a um nó do circuito é igual à soma das correntes que
se afastam”.
2º lei: “A soma dos produtos das correntes pelas resistências em cada malha do circuito é igual
à soma algébrica das forças eletromotrizes dessa malha”.
Figura 1 – Leis de Kirchhoff. Fonte: Shutterstock.
Outra grandeza utilizada no dimensionamento de instalações elétricas é a potência elétrica. Ela
é definida como sendo o trabalho efetuado por unidade de tempo em função da intensidade
elétrica. Pode ser calculada por meio da equação:
P = U ∙ i
A mesma corrente elétrica
percorre todos os elementos 
R = R₁ + R₂ + R₃
Circuitos em paralelo:
A corrente elétrica se divide
na bifurcações 
++
Circuitos mistos:
Combinação das ligações em
série e em paralelo em um
mesmo circuito
Os materiais em que os elétrons têm maior facilidade de se libertar e se deslocar são chamados
de condutores elétricos. Esse é o caso dos metais como prata, cobre e alumínio. Já os
materiais em que os elétrons têm dificuldade de se libertar devido às forças de atração maiores
são chamados de isolantes elétricos, como vidro, cerâmica e plástico, por exemplo. Essa
dificuldade interna do material em relação à circulação das cargas elétricas é denominada
resistência elétrica. Cada material apresenta uma resistência específica, chamada de
resistividade (ρ). A resistência elétrica é calculada como:
Na qual R é a resistência em ohms (Ω), ρ é a resistividade do material em ohms.mm²/m, l é o
comprimento do material e A é a área da seção reta em metros quadrados.
Ohm estabeleceu uma lei relacionando a corrente elétrica, a resistência e a diferença de
potencial:
U = R ∙i
Na qual U é a diferença de potencial ou tensão elétrica em volts, R é a resistência em ohms, e i
é a intensidade da corrente elétrica em ampères. Esta lei é aplicável somente em circuitos de
corrente contínua contendo apenas uma diferença de potencial, em condutores ou resistências
de corrente contínua e em qualquer circuito contendo apenas resistências.
O conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos condutores e ligados ao mesmo
dispositivo de proteção (chave ou disjuntor), é denominado circuito. Esses circuitos podem ser
ligados em série, em paralelo ou serem mistos.
Classificações de circuitos
Circuitos em série:
Fonte: NISKIER, 2013, p. 8 e 9; CREDER, 2018, p. 21. (Adaptado).
Para a resolução de circuitos mais complexos, há duas leis estabelecidas por Kirchhoff
(CREDER, 2018, p. 47):
1º lei: “A soma das correntes que chegam a um nó do circuito é igual à soma das correntes que
se afastam”.
2º lei: “A soma dos produtos das correntes pelas resistências em cada malha do circuito é igual
à soma algébrica das forças eletromotrizes dessa malha”.
Figura 1 – Leis de Kirchhoff. Fonte: Shutterstock.
Outra grandeza utilizada no dimensionamento de instalações elétricas é a potência elétrica. Ela
é definida como sendo o trabalho efetuado por unidade de tempo em função da intensidade
elétrica. Pode ser calculada por meio da equação:
P = U ∙ i
A mesma corrente elétrica
percorre todos os elementos 
R = R₁ + R₂ + R₃
Circuitos em paralelo:
A corrente elétrica se divide
na bifurcações 
++
Circuitos mistos:
Combinação das ligações em
série e em paralelo em um
mesmo circuito
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 4
Os materiais em que os elétrons têm maior facilidade de se libertar e se deslocar são chamados
de condutores elétricos. Esse é o caso dos metais como prata, cobre e alumínio. Já os
materiais em que os elétrons têm dificuldade de se libertar devido às forças de atração maiores
são chamados de isolantes elétricos, como vidro, cerâmica e plástico, por exemplo. Essa
dificuldade interna do material em relação à circulação das cargas elétricas é denominada
resistência elétrica. Cada material apresenta uma resistência específica, chamada de
resistividade (ρ). A resistência elétrica é calculada como:
Na qual R é a resistência em ohms (Ω), ρ é a resistividade do material em ohms.mm²/m, l é o
comprimento do material e A é a área da seção reta em metros quadrados.
Ohm estabeleceu uma lei relacionando a corrente elétrica, a resistência e a diferença de
potencial:
U = R ∙i
Na qual U é a diferença de potencial ou tensão elétrica em volts, R é a resistência em ohms, e i
é a intensidade da corrente elétrica em ampères. Esta lei é aplicável somente em circuitos de
corrente contínua contendo apenas uma diferença de potencial, em condutores ou resistências
de corrente contínua e em qualquer circuito contendo apenas resistências.
O conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos condutores e ligados ao mesmo
dispositivo de proteção (chave ou disjuntor), é denominado circuito. Esses circuitos podem ser
ligados em série, em paralelo ou serem mistos.
Classificações de circuitos
Circuitos em série:
Fonte: NISKIER, 2013, p. 8 e 9; CREDER, 2018, p. 21. (Adaptado).
Para a resolução de circuitos mais complexos, há duas leis estabelecidas por Kirchhoff
(CREDER, 2018, p. 47):
1º lei: “A soma das correntes que chegam a um nó do circuito é igual à soma das correntes que
se afastam”.
2º lei: “A soma dos produtos das correntes pelas resistências em cada malha do circuito é igual
à soma algébrica das forças eletromotrizes dessa malha”.
Figura 1 – Leis de Kirchhoff. Fonte: Shutterstock.
Outra grandeza utilizada no dimensionamento de instalações elétricas é a potência elétrica. Ela
é definida como sendo o trabalho efetuado por unidade de tempo em função da intensidadeelétrica. Pode ser calculada por meio da equação:
P = U ∙ i
A mesma corrente elétrica
percorre todos os elementos 
R = R₁ + R₂ + R₃
Circuitos em paralelo:
A corrente elétrica se divide
na bifurcações 
++
Circuitos mistos:
Combinação das ligações em
série e em paralelo em um
mesmo circuito
Os materiais em que os elétrons têm maior facilidade de se libertar e se deslocar são chamados
de condutores elétricos. Esse é o caso dos metais como prata, cobre e alumínio. Já os
materiais em que os elétrons têm dificuldade de se libertar devido às forças de atração maiores
são chamados de isolantes elétricos, como vidro, cerâmica e plástico, por exemplo. Essa
dificuldade interna do material em relação à circulação das cargas elétricas é denominada
resistência elétrica. Cada material apresenta uma resistência específica, chamada de
resistividade (ρ). A resistência elétrica é calculada como:
Na qual R é a resistência em ohms (Ω), ρ é a resistividade do material em ohms.mm²/m, l é o
comprimento do material e A é a área da seção reta em metros quadrados.
Ohm estabeleceu uma lei relacionando a corrente elétrica, a resistência e a diferença de
potencial:
U = R ∙i
Na qual U é a diferença de potencial ou tensão elétrica em volts, R é a resistência em ohms, e i
é a intensidade da corrente elétrica em ampères. Esta lei é aplicável somente em circuitos de
corrente contínua contendo apenas uma diferença de potencial, em condutores ou resistências
de corrente contínua e em qualquer circuito contendo apenas resistências.
O conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos condutores e ligados ao mesmo
dispositivo de proteção (chave ou disjuntor), é denominado circuito. Esses circuitos podem ser
ligados em série, em paralelo ou serem mistos.
Classificações de circuitos
Circuitos em série:
Fonte: NISKIER, 2013, p. 8 e 9; CREDER, 2018, p. 21. (Adaptado).
Para a resolução de circuitos mais complexos, há duas leis estabelecidas por Kirchhoff
(CREDER, 2018, p. 47):
1º lei: “A soma das correntes que chegam a um nó do circuito é igual à soma das correntes que
se afastam”.
2º lei: “A soma dos produtos das correntes pelas resistências em cada malha do circuito é igual
à soma algébrica das forças eletromotrizes dessa malha”.
Figura 1 – Leis de Kirchhoff. Fonte: Shutterstock.
Outra grandeza utilizada no dimensionamento de instalações elétricas é a potência elétrica. Ela
é definida como sendo o trabalho efetuado por unidade de tempo em função da intensidade
elétrica. Pode ser calculada por meio da equação:
P = U ∙ i
A mesma corrente elétrica
percorre todos os elementos 
R = R₁ + R₂ + R₃
Circuitos em paralelo:
A corrente elétrica se divide
na bifurcações 
++
Circuitos mistos:
Combinação das ligações em
série e em paralelo em um
mesmo circuito
Na qual P é a potência em Watt (W), U é a tensão em volt e i é a corrente elétrica em A. A
potência pode ser medida por meio de wattímetros, que medem a potência ativa, tanto em
circuitos alimentados em corrente contínua quanto em corrente alternada. 
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Como vimos, a corrente elétrica é a função de uma diferença de tensão elétrica entre dois
pontos. Essa tensão elétrica é produzida por meio de dispositivos ou máquinas e, quando
medida nesses terminais de geração de energia, é denominada força eletromotriz (f.e.m.).
Essa força eletromotriz, de acordo com Niskier (2013, p. 12), pode ser obtida por:
Atrito, como de um vidro contra couro;
Ação da luz, como em células fotovoltaicas;
Ação de compressão e de tração sobre cristais;
Aquecimento do ponto de soldagem entre dois metais diferentes;
Ação química, como na solução de sais ácidos e bases;
Indução eletromagnética.
Na indução eletromagnética, a força eletromotriz pode ser obtida, segundo Niskier (2013, p. 12-
13):
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Corrente contínua Corrente alternada Frequência Período
Tempo necessário para a realização de um ciclo.
Pelo movimento de um condutor 
em um campo magnético
Pelo movimento de um campo 
magnético no interior de um solenoide
Neste caso, a f.e.m. é gerada nos terminais de um solenoide pelo deslocamento de um imã
m seu interior. As linhas de força do campo magnético são cortadas pelas espirais do
olenoide.
Na qual P é a potência em Watt (W), U é a tensão em volt e i é a corrente elétrica em A. A
potência pode ser medida por meio de wattímetros, que medem a potência ativa, tanto em
circuitos alimentados em corrente contínua quanto em corrente alternada. 
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Como vimos, a corrente elétrica é a função de uma diferença de tensão elétrica entre dois
pontos. Essa tensão elétrica é produzida por meio de dispositivos ou máquinas e, quando
medida nesses terminais de geração de energia, é denominada força eletromotriz (f.e.m.).
Essa força eletromotriz, de acordo com Niskier (2013, p. 12), pode ser obtida por:
Atrito, como de um vidro contra couro;
Ação da luz, como em células fotovoltaicas;
Ação de compressão e de tração sobre cristais;
Aquecimento do ponto de soldagem entre dois metais diferentes;
Ação química, como na solução de sais ácidos e bases;
Indução eletromagnética.
Na indução eletromagnética, a força eletromotriz pode ser obtida, segundo Niskier (2013, p. 12-
13):
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Corrente contínua Corrente alternada Frequência Período
Tempo necessário para a realização de um ciclo.
Pelo movimento de um condutor 
em um campo magnético
Pelo movimento de um campo 
magnético no interior de um solenoide
Neste caso, a f.e.m. é gerada nos terminais de um solenoide pelo deslocamento de um imã
m seu interior. As linhas de força do campo magnético são cortadas pelas espirais do
olenoide.
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 5
Na qual P é a potência em Watt (W), U é a tensão em volt e i é a corrente elétrica em A. A
potência pode ser medida por meio de wattímetros, que medem a potência ativa, tanto em
circuitos alimentados em corrente contínua quanto em corrente alternada. 
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Como vimos, a corrente elétrica é a função de uma diferença de tensão elétrica entre dois
pontos. Essa tensão elétrica é produzida por meio de dispositivos ou máquinas e, quando
medida nesses terminais de geração de energia, é denominada força eletromotriz (f.e.m.).
Essa força eletromotriz, de acordo com Niskier (2013, p. 12), pode ser obtida por:
Atrito, como de um vidro contra couro;
Ação da luz, como em células fotovoltaicas;
Ação de compressão e de tração sobre cristais;
Aquecimento do ponto de soldagem entre dois metais diferentes;
Ação química, como na solução de sais ácidos e bases;
Indução eletromagnética.
Na indução eletromagnética, a força eletromotriz pode ser obtida, segundo Niskier (2013, p. 12-
13):
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Corrente contínua Corrente alternada Frequência Período
Tempo necessário para a realização de um ciclo.
Pelo movimento de um condutor 
em um campo magnético
Pelo movimento de um campo 
magnético no interior de um solenoide
Neste caso, a f.e.m. é gerada nos terminais de um solenoide pelo deslocamento de um imã
m seu interior. As linhas de força do campo magnético são cortadas pelas espirais do
olenoide.
Tempo necessário para a realização de um ciclo.
Na qual P é a potência em Watt (W), U é a tensão em volt e i é a corrente elétrica em A. A
potência pode ser medida por meio de wattímetros, que medem a potência ativa, tanto em
circuitos alimentados em corrente contínua quanto em corrente alternada. 
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Como vimos, a corrente elétrica é a função de uma diferença de tensão elétrica entre dois
pontos. Essa tensão elétrica é produzida por meio de dispositivos ou máquinas e, quando
medida nesses terminais de geração de energia, é denominada força eletromotriz (f.e.m.).
Essa força eletromotriz, de acordo com Niskier (2013, p. 12), pode ser obtida por:
Atrito, como de um vidrocontra couro;
Ação da luz, como em células fotovoltaicas;
Ação de compressão e de tração sobre cristais;
Aquecimento do ponto de soldagem entre dois metais diferentes;
Ação química, como na solução de sais ácidos e bases;
Indução eletromagnética.
Na indução eletromagnética, a força eletromotriz pode ser obtida, segundo Niskier (2013, p. 12-
13):
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Corrente contínua Corrente alternada Frequência Período
Tempo necessário para a realização de um ciclo.
Pelo movimento de um condutor 
em um campo magnético
Pelo movimento de um campo 
magnético no interior de um solenoide
Neste caso, a f.e.m. é gerada nos terminais de um solenoide pelo deslocamento de um imã
m seu interior. As linhas de força do campo magnético são cortadas pelas espirais do
olenoide.
É o número de ciclos por segundo. A corrente que recebemos 
em nossa residência possui frequência de 60 ciclos por segundo 
ou 60 hertz.
Na qual P é a potência em Watt (W), U é a tensão em volt e i é a corrente elétrica em A. A
potência pode ser medida por meio de wattímetros, que medem a potência ativa, tanto em
circuitos alimentados em corrente contínua quanto em corrente alternada. 
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Como vimos, a corrente elétrica é a função de uma diferença de tensão elétrica entre dois
pontos. Essa tensão elétrica é produzida por meio de dispositivos ou máquinas e, quando
medida nesses terminais de geração de energia, é denominada força eletromotriz (f.e.m.).
Essa força eletromotriz, de acordo com Niskier (2013, p. 12), pode ser obtida por:
Atrito, como de um vidro contra couro;
Ação da luz, como em células fotovoltaicas;
Ação de compressão e de tração sobre cristais;
Aquecimento do ponto de soldagem entre dois metais diferentes;
Ação química, como na solução de sais ácidos e bases;
Indução eletromagnética.
Na indução eletromagnética, a força eletromotriz pode ser obtida, segundo Niskier (2013, p. 12-
13):
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Corrente contínua Corrente alternada Frequência Período
Tempo necessário para a realização de um ciclo.
Pelo movimento de um condutor 
em um campo magnético
Pelo movimento de um campo 
magnético no interior de um solenoide
Neste caso, a f.e.m. é gerada nos terminais de um solenoide pelo deslocamento de um imã
m seu interior. As linhas de força do campo magnético são cortadas pelas espirais do
olenoide.
Neste caso, a corrente varia com o tempo. É uma corrente 
oscilatória que aumenta sua amplitude em relação ao tempo, 
conforme uma lei específica. 
Na qual P é a potência em Watt (W), U é a tensão em volt e i é a corrente elétrica em A. A
potência pode ser medida por meio de wattímetros, que medem a potência ativa, tanto em
circuitos alimentados em corrente contínua quanto em corrente alternada. 
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Como vimos, a corrente elétrica é a função de uma diferença de tensão elétrica entre dois
pontos. Essa tensão elétrica é produzida por meio de dispositivos ou máquinas e, quando
medida nesses terminais de geração de energia, é denominada força eletromotriz (f.e.m.).
Essa força eletromotriz, de acordo com Niskier (2013, p. 12), pode ser obtida por:
Atrito, como de um vidro contra couro;
Ação da luz, como em células fotovoltaicas;
Ação de compressão e de tração sobre cristais;
Aquecimento do ponto de soldagem entre dois metais diferentes;
Ação química, como na solução de sais ácidos e bases;
Indução eletromagnética.
Na indução eletromagnética, a força eletromotriz pode ser obtida, segundo Niskier (2013, p. 12-
13):
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Corrente contínua Corrente alternada Frequência Período
Tempo necessário para a realização de um ciclo.
Pelo movimento de um condutor 
em um campo magnético
Pelo movimento de um campo 
magnético no interior de um solenoide
Neste caso, a f.e.m. é gerada nos terminais de um solenoide pelo deslocamento de um imã
m seu interior. As linhas de força do campo magnético são cortadas pelas espirais do
olenoide.
A corrente contínua é aquela cujo valor e direção não se alteram 
ao longo do tempo, como de pilhas, baterias e dínamos.
Na qual P é a potência em Watt (W), U é a tensão em volt e i é a corrente elétrica em A. A
potência pode ser medida por meio de wattímetros, que medem a potência ativa, tanto em
circuitos alimentados em corrente contínua quanto em corrente alternada. 
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Como vimos, a corrente elétrica é a função de uma diferença de tensão elétrica entre dois
pontos. Essa tensão elétrica é produzida por meio de dispositivos ou máquinas e, quando
medida nesses terminais de geração de energia, é denominada força eletromotriz (f.e.m.).
Essa força eletromotriz, de acordo com Niskier (2013, p. 12), pode ser obtida por:
Atrito, como de um vidro contra couro;
Ação da luz, como em células fotovoltaicas;
Ação de compressão e de tração sobre cristais;
Aquecimento do ponto de soldagem entre dois metais diferentes;
Ação química, como na solução de sais ácidos e bases;
Indução eletromagnética.
Na indução eletromagnética, a força eletromotriz pode ser obtida, segundo Niskier (2013, p. 12-
13):
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Corrente contínua Corrente alternada Frequência Período
Tempo necessário para a realização de um ciclo.
Pelo movimento de um condutor 
em um campo magnético
Pelo movimento de um campo 
magnético no interior de um solenoide
Neste caso, a f.e.m. é gerada nos terminais de um solenoide pelo deslocamento de um imã
m seu interior. As linhas de força do campo magnético são cortadas pelas espirais do
olenoide.
Ao analisarmos um circuito de corrente alternada em regime permanente, por exemplo, na
produção de geradores rotativos, a tensão gerada começa do zero, passa por um valor máximo
positivo, volta a zero, depois passa por um valor máximo negativo e, novamente, anula-se,
iniciando um ciclo. Essa tensão alternada gerada pode ser representada pela senoide. Em um
circuito com resistência (R), como, por exemplo, um chuveiro, a variação da forma de onda da
corrente e da tensão aplicada acontece simultaneamente, significando que a tensão e a corrente
estão em fase, como ilustrado no Gráfico 1.
No projeto dos sistemas prediais, o enfoque deve ser no desempenho de suas funções. A
preocupação com o desempenho e a qualidade na construção é antiga, tendo registros sobre o
assunto há mais de quatro mil anos no Código de Hamurabi. Um marco no desenvolvimento
desse conceito foi a elaboração da ISO 6241, em 1984, que estabelecia uma listagem com os
requisitos funcionais dos usuários de edificações. Essa norma foi substituída pela ISO 19208,
que fornece a estrutura para a avaliação do desempenho de um edifício para satisfazer as
necessidades do usuário e da sociedade (LEITNER, 2019, p. 40).
Gráfico 1 – Variação de U e quando a carga é ôhmica (somente resistência).
Fonte: NISKIER, 2013, p. 14.
Gráfico 2 – Variação de U e I quando a carga é puramente indutiva.
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 6
Método utilizado na produção de f.e.m. de 
um gerador de corrente elétrica. A f.e.m. é 
gerada devido ao movimento de rotação 
de um condutor, em um campo magnético, 
cortando as linhas de força deste cam-
po. Se este condutor estiver ligado a um 
circuito externo, circulará uma corrente 
elétrica nele.
Neste caso, a f.e.m. é gerada nos termi-
nais de um solenoide pelo deslocamento 
de um imã em seu interior. As linhas de 
força do campo magnético são cortadas 
pelas espirais do solenoide.
Na qual P é a potência em Watt (W), U é a tensão em volt e i é a corrente elétrica em A. A
potência pode ser medida por meio de wattímetros, que medem a potência ativa, tanto em
circuitos alimentados em corrente contínua quanto em corrente alternada. 
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Como vimos, a corrente elétrica é a função de uma diferença de tensão elétrica entre dois
pontos. Essa tensão elétrica é produzidapor meio de dispositivos ou máquinas e, quando
medida nesses terminais de geração de energia, é denominada força eletromotriz (f.e.m.).
Essa força eletromotriz, de acordo com Niskier (2013, p. 12), pode ser obtida por:
Atrito, como de um vidro contra couro;
Ação da luz, como em células fotovoltaicas;
Ação de compressão e de tração sobre cristais;
Aquecimento do ponto de soldagem entre dois metais diferentes;
Ação química, como na solução de sais ácidos e bases;
Indução eletromagnética.
Na indução eletromagnética, a força eletromotriz pode ser obtida, segundo Niskier (2013, p. 12-
13):
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Corrente contínua Corrente alternada Frequência Período
Tempo necessário para a realização de um ciclo.
Pelo movimento de um condutor 
em um campo magnético
Pelo movimento de um campo 
magnético no interior de um solenoide
Neste caso, a f.e.m. é gerada nos terminais de um solenoide pelo deslocamento de um imã
m seu interior. As linhas de força do campo magnético são cortadas pelas espirais do
olenoide.
Na qual P é a potência em Watt (W), U é a tensão em volt e i é a corrente elétrica em A. A
potência pode ser medida por meio de wattímetros, que medem a potência ativa, tanto em
circuitos alimentados em corrente contínua quanto em corrente alternada. 
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Como vimos, a corrente elétrica é a função de uma diferença de tensão elétrica entre dois
pontos. Essa tensão elétrica é produzida por meio de dispositivos ou máquinas e, quando
medida nesses terminais de geração de energia, é denominada força eletromotriz (f.e.m.).
Essa força eletromotriz, de acordo com Niskier (2013, p. 12), pode ser obtida por:
Atrito, como de um vidro contra couro;
Ação da luz, como em células fotovoltaicas;
Ação de compressão e de tração sobre cristais;
Aquecimento do ponto de soldagem entre dois metais diferentes;
Ação química, como na solução de sais ácidos e bases;
Indução eletromagnética.
Na indução eletromagnética, a força eletromotriz pode ser obtida, segundo Niskier (2013, p. 12-
13):
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Corrente contínua Corrente alternada Frequência Período
Tempo necessário para a realização de um ciclo.
Pelo movimento de um condutor 
em um campo magnético
Pelo movimento de um campo 
magnético no interior de um solenoide
Neste caso, a f.e.m. é gerada nos terminais de um solenoide pelo deslocamento de um imã
m seu interior. As linhas de força do campo magnético são cortadas pelas espirais do
olenoide.
Ao analisarmos um circuito de corrente alternada em regime permanente, por exemplo, na
produção de geradores rotativos, a tensão gerada começa do zero, passa por um valor máximo
positivo, volta a zero, depois passa por um valor máximo negativo e, novamente, anula-se,
iniciando um ciclo. Essa tensão alternada gerada pode ser representada pela senoide. Em um
circuito com resistência (R), como, por exemplo, um chuveiro, a variação da forma de onda da
corrente e da tensão aplicada acontece simultaneamente, significando que a tensão e a corrente
estão em fase, como ilustrado no Gráfico 1.
No projeto dos sistemas prediais, o enfoque deve ser no desempenho de suas funções. A
preocupação com o desempenho e a qualidade na construção é antiga, tendo registros sobre o
assunto há mais de quatro mil anos no Código de Hamurabi. Um marco no desenvolvimento
desse conceito foi a elaboração da ISO 6241, em 1984, que estabelecia uma listagem com os
requisitos funcionais dos usuários de edificações. Essa norma foi substituída pela ISO 19208,
que fornece a estrutura para a avaliação do desempenho de um edifício para satisfazer as
necessidades do usuário e da sociedade (LEITNER, 2019, p. 40).
Gráfico 1 – Variação de U e quando a carga é ôhmica (somente resistência).
Fonte: NISKIER, 2013, p. 14.
Gráfico 2 – Variação de U e I quando a carga é puramente indutiva.
Fonte: NISKIER, 2013, p. 14.
Os pequenos geradores geram apenas uma fase, fazendo o retorno pelo condutor neutro. Esse
tipo de gerador monofásico possui apenas um enrolamento que, sob indução magnética, gera
uma fase. Os geradores maiores são quase sempre trifásicos, sendo as três fases geradas em
tempos diferentes defasadas de 120º. Por isso que o abastecimento das cidades é feito com três
fases, um fio terra ou neutro. Assim, o número de fases na edificação dependerá da demanda de
carga do prédio.
Para circuitos trifásicos, será resultante da composição vetorial das três fases:
Os valores de fator de potência variam entre 0 e 1. O valor zero representa indutância ou
capacitância pura, e o valor um, resistência pura.
Nos circuitos trifásicos, as ligações são em triângulo ou em estrela. A ligação em triângulo é feita
quando a associação dos enrolamentos tem um aspecto igual ao de um triângulo. Na ligação por
Fonte: NISKIER, 2013, p. 14.
Os pequenos geradores geram apenas uma fase, fazendo o retorno pelo condutor neutro. Esse
tipo de gerador monofásico possui apenas um enrolamento que, sob indução magnética, gera
uma fase. Os geradores maiores são quase sempre trifásicos, sendo as três fases geradas em
tempos diferentes defasadas de 120º. Por isso que o abastecimento das cidades é feito com três
fases, um fio terra ou neutro. Assim, o número de fases na edificação dependerá da demanda de
carga do prédio.
Para circuitos trifásicos, será resultante da composição vetorial das três fases:
Os valores de fator de potência variam entre 0 e 1. O valor zero representa indutância ou
capacitância pura, e o valor um, resistência pura.
Nos circuitos trifásicos, as ligações são em triângulo ou em estrela. A ligação em triângulo é feita
quando a associação dos enrolamentos tem um aspecto igual ao de um triângulo. Na ligação por
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 7
Fonte: NISKIER, 2013, p. 14.
Os pequenos geradores geram apenas uma fase, fazendo o retorno pelo condutor neutro. Esse
tipo de gerador monofásico possui apenas um enrolamento que, sob indução magnética, gera
uma fase. Os geradores maiores são quase sempre trifásicos, sendo as três fases geradas em
tempos diferentes defasadas de 120º. Por isso que o abastecimento das cidades é feito com três
fases, um fio terra ou neutro. Assim, o número de fases na edificação dependerá da demanda de
carga do prédio.
Para circuitos trifásicos, será resultante da composição vetorial das três fases:
Os valores de fator de potência variam entre 0 e 1. O valor zero representa indutância ou
capacitância pura, e o valor um, resistência pura.
Nos circuitos trifásicos, as ligações são em triângulo ou em estrela. A ligação em triângulo é feita
quando a associação dos enrolamentos tem um aspecto igual ao de um triângulo. Na ligação por
Fonte: NISKIER, 2013, p. 14.
Os pequenos geradores geram apenas uma fase, fazendo o retorno pelo condutor neutro. Esse
tipo de gerador monofásico possui apenas um enrolamento que, sob indução magnética, gera
uma fase. Os geradores maiores são quase sempre trifásicos, sendo as três fases geradas em
tempos diferentes defasadas de 120º. Por isso que o abastecimento das cidades é feito com três
fases, um fio terra ou neutro. Assim, o número de fases na edificação dependerá da demanda de
carga do prédio.
Para circuitos trifásicos, será resultante da composição vetorial das três fases:
Os valores de fator de potência variam entre 0 e 1. O valor zero representa indutância ou
capacitância pura, e o valor um, resistência pura.
Nos circuitos trifásicos, as ligações são em triângulo ou em estrela. A ligação em triângulo é feita
quando a associação dos enrolamentos tem um aspecto igual ao de um triângulo. Na ligação por
Fonte: NISKIER, 2013, p. 14.
Os pequenos geradores geram apenas uma fase, fazendo o retorno pelo condutor neutro. Esse
tipo de gerador monofásico possui apenas um enrolamento que, sob indução magnética, gera
uma fase. Os geradores maiores são quase sempre trifásicos, sendo as três fases geradas em
tempos diferentes defasadas de 120º. Por isso que o abastecimento das cidadesé feito com três
fases, um fio terra ou neutro. Assim, o número de fases na edificação dependerá da demanda de
carga do prédio.
Para circuitos trifásicos, será resultante da composição vetorial das três fases:
Os valores de fator de potência variam entre 0 e 1. O valor zero representa indutância ou
capacitância pura, e o valor um, resistência pura.
Nos circuitos trifásicos, as ligações são em triângulo ou em estrela. A ligação em triângulo é feita
quando a associação dos enrolamentos tem um aspecto igual ao de um triângulo. Na ligação por
estrela, os terminais de enrolamento são unidos em um único nó. Essas ligações são ilustradas
na Figura 2.
Figura 2 – Ligações em circuitos trifásicos. Fonte: CREDER, 2018, p. 51-52. (Adaptado).
3.2 Projeto das instalações elétricas
Os sistemas prediais das instalações elétricas são regulamentados pela NBR 5410:2004
(ABNT), e seu projeto deve possuir detalhes como localização dos pontos de utilização de
energia, comandos, trajetos dos condutores, divisão dos circuitos, dimensionamento das seções
dos condutores, sistemas de proteção, entre outros.
Na elaboração dos projetos das instalações, empregam-se símbolos gráficos com representação
consagrada pela maioria dos projetistas. Além disso, as NBR 12519 e NBR 5444 apresentam
simbologias que podem ser empregadas nos projetos. A Figura 3 apresenta um exemplo de
projeto utilizando as simbologias mais empregadas.
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 8
estrela, os terminais de enrolamento são unidos em um único nó. Essas ligações são ilustradas
na Figura 2.
Figura 2 – Ligações em circuitos trifásicos. Fonte: CREDER, 2018, p. 51-52. (Adaptado).
3.2 Projeto das instalações elétricas
Os sistemas prediais das instalações elétricas são regulamentados pela NBR 5410:2004
(ABNT), e seu projeto deve possuir detalhes como localização dos pontos de utilização de
energia, comandos, trajetos dos condutores, divisão dos circuitos, dimensionamento das seções
dos condutores, sistemas de proteção, entre outros.
Na elaboração dos projetos das instalações, empregam-se símbolos gráficos com representação
consagrada pela maioria dos projetistas. Além disso, as NBR 12519 e NBR 5444 apresentam
simbologias que podem ser empregadas nos projetos. A Figura 3 apresenta um exemplo de
projeto utilizando as simbologias mais empregadas.
Figura 3 – Exemplo de um projeto elétrico de uma residência. Fonte: CREDER, 2007, p. 55.
Os condutores utilizados nas instalações podem ser de cobre ou de alumínio. Os cabos elétricos
são designados em termos de seu comportamento em relação à ação do fogo.
Tipos de condutores
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Propagadores 
de fogo
Não propagadores 
de chama
Resistentes 
à chama
Resistentes 
ao fogo
Entram em combustão sob a ação direta da chama e a mantêm mesmo após a retirada da
hama como o etilenopropileno (EPR) e o polietileno reticulado (XLPE);
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 9
Figura 3 – Exemplo de um projeto elétrico de uma residência. Fonte: CREDER, 2007, p. 55.
Os condutores utilizados nas instalações podem ser de cobre ou de alumínio. Os cabos elétricos
são designados em termos de seu comportamento em relação à ação do fogo.
Tipos de condutores
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Propagadores 
de fogo
Não propagadores 
de chama
Resistentes 
à chama
Resistentes 
ao fogo
Entram em combustão sob a ação direta da chama e a mantêm mesmo após a retirada da
hama como o etilenopropileno (EPR) e o polietileno reticulado (XLPE);
Fonte: NISKIER, 2013, p. 98-99.
Para iniciar o projeto das instalações elétricas, deve-se determinar os pontos de utilização de
energia e as cargas de cada aparelho de utilização em watts ou VA (Volt-Ampère). A Tabela 1
apresenta as potências médias de alguns aparelhos eletrodomésticos.
Tabela 1 – Potências médias de referência dos aparelhos elétricos em Watts
Aparelho Potência (W) Aparelho Potência (W)
Aquecedor de
ambiente
1000
Geladeira
doméstica
300
Aquecedor boiler 1500 Freezer 600
Aspirador de pó 200 Ventilador 100
Cafeteira elétrica 600 Liquidificador 200
Batedeira 100 Circulador de ar 150
Chuveiro elétrico 4400
Lavadora de
roupa
1000
Ar-condicionado
7500 BTU/h
720
Ar-condicionado
10000 BTU/h
960
Ar-condicionado
12000 BTU/h
1200
Secador de
cabelo
500
Forno micro-
ondas 1300 Torradeira 500-800
TV 20 polegadas 90 Ventilador 150
Exaustor Ferro elétrico
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 10
Figura 3 – Exemplo de um projeto elétrico de uma residência. Fonte: CREDER, 2007, p. 55.
Os condutores utilizados nas instalações podem ser de cobre ou de alumínio. Os cabos elétricos
são designados em termos de seu comportamento em relação à ação do fogo.
Tipos de condutores
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Propagadores 
de fogo
Não propagadores 
de chama
Resistentes 
à chama
Resistentes 
ao fogo
Entram em combustão sob a ação direta da chama e a mantêm mesmo após a retirada da
hama como o etilenopropileno (EPR) e o polietileno reticulado (XLPE);
Figura 3 – Exemplo de um projeto elétrico de uma residência. Fonte: CREDER, 2007, p. 55.
Os condutores utilizados nas instalações podem ser de cobre ou de alumínio. Os cabos elétricos
são designados em termos de seu comportamento em relação à ação do fogo.
Tipos de condutores
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Propagadores 
de fogo
Não propagadores 
de chama
Resistentes 
à chama
Resistentes 
ao fogo
Entram em combustão sob a ação direta da chama e a mantêm mesmo após a retirada da
hama como o etilenopropileno (EPR) e o polietileno reticulado (XLPE);
Figura 3 – Exemplo de um projeto elétrico de uma residência. Fonte: CREDER, 2007, p. 55.
Os condutores utilizados nas instalações podem ser de cobre ou de alumínio. Os cabos elétricos
são designados em termos de seu comportamento em relação à ação do fogo.
Tipos de condutores
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Propagadores 
de fogo
Não propagadores 
de chama
Resistentes 
à chama
Resistentes 
ao fogo
Entram em combustão sob a ação direta da chama e a mantêm mesmo após a retirada da
hama como o etilenopropileno (EPR) e o polietileno reticulado (XLPE);
Figura 3 – Exemplo de um projeto elétrico de uma residência. Fonte: CREDER, 2007, p. 55.
Os condutores utilizados nas instalações podem ser de cobre ou de alumínio. Os cabos elétricos
são designados em termos de seu comportamento em relação à ação do fogo.
Tipos de condutores
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Propagadores 
de fogo
Não propagadores 
de chama
Resistentes 
à chama
Resistentes 
ao fogo
Entram em combustão sob a ação direta da chama e a mantêm mesmo após a retirada da
hama como o etilenopropileno (EPR) e o polietileno reticulado (XLPE);
Entram em combustão sob a ação direta da chama e a man-
têm mesmo após a retirada da chama como o etilenopropile-
no (EPR) e o polietileno reticulado (XLPE);
Quando a chama é removida, a combustão do material cessa 
como o cloreto de polivinila (PVC) e o Neoprene;
Mesmo em situações de exposição prolongada à chama, ela 
não se propaga ao longo do material;
Materiais incombustíveis, que permitem o funcionamento do 
circuito elétrico mesmo em presença de fogo. São utilizados 
nos sistemas de segurança e em sinalizações de emergência.
Fonte: NISKIER, 2013, p. 98-99.
Para iniciar o projeto das instalações elétricas, deve-se determinar os pontos de utilização de
energia e as cargas de cada aparelho de utilização em watts ou VA (Volt-Ampère). A Tabela 1
apresenta as potências médias de alguns aparelhos eletrodomésticos.
Tabela 1 – Potências médias de referência dos aparelhos elétricos em Watts
Aparelho Potência (W) Aparelho Potência (W)
Aquecedor de
ambiente
1000
Geladeira
doméstica
300
Aquecedor boiler 1500 Freezer 600
Aspirador de pó 200 Ventilador 100
Cafeteira elétrica 600 Liquidificador 200
Batedeira 100 Circulador de ar 150
Chuveiro elétrico 4400
Lavadora de
roupa
1000
Ar-condicionado
7500 BTU/h
720
Ar-condicionado
10000 BTU/h960
Ar-condicionado
12000 BTU/h
1200
Secador de
cabelo
500
Forno micro-
ondas 1300 Torradeira 500-800
TV 20 polegadas 90 Ventilador 150
Exaustor Ferro elétricoExaustor
doméstico
300
Ferro elétrico
automático
1000
Lavadora de
louça
1500
Secadora de
roupa
3500
Fonte: NISKIER, 2013, p. 60.
Para iluminação, a potência a ser considerada deverá incluir a das lâmpadas, as perdas e o
fator de potência de equipamentos auxiliares, como reatores. A NBR 5410 determina a adoção
dos seguintes critérios:
Em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais e nas acomodações de hotéis e
similares, deve ser previsto pelo menos um ponto de iluminação no teto fixo, com potência
de 100 VA;
Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deverá ser prevista uma
carga de pelo menos 100 VA. Em áreas superiores a 6 m², deve ser prevista uma carga
mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², e acrescer 60 VA para cada aumento de 4 m²
inteiros.
O número mínimo de tomadas de uso geral deverá ser determinado de acordo com os critérios,
conforme a NBR 5410:
Em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada próximo ao lavatório; 
Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, deve
ser previsto um ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, sendo que,
acima da bancada com largura igual ou maior que 0,30 m, devem ser previstas, pelo
menos, duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos; 
Em varandas, garagens, halls de escadarias e salas de manutenção, deve ser previsto um
ponto de tomada; 
Em salas e dormitórios, deve ser previsto um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de
perímetro, devendo esses pontos serem espaçados tão uniformemente quanto possível; 
Em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação, devem ser previstos, pelo
menos: 
Um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2,25
m²; 
Exaustor
doméstico
300
Ferro elétrico
automático
1000
Lavadora de
louça
1500
Secadora de
roupa
3500
Fonte: NISKIER, 2013, p. 60.
Para iluminação, a potência a ser considerada deverá incluir a das lâmpadas, as perdas e o
fator de potência de equipamentos auxiliares, como reatores. A NBR 5410 determina a adoção
dos seguintes critérios:
Em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais e nas acomodações de hotéis e
similares, deve ser previsto pelo menos um ponto de iluminação no teto fixo, com potência
de 100 VA;
Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deverá ser prevista uma
carga de pelo menos 100 VA. Em áreas superiores a 6 m², deve ser prevista uma carga
mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², e acrescer 60 VA para cada aumento de 4 m²
inteiros.
O número mínimo de tomadas de uso geral deverá ser determinado de acordo com os critérios,
conforme a NBR 5410:
Em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada próximo ao lavatório; 
Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, deve
ser previsto um ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, sendo que,
acima da bancada com largura igual ou maior que 0,30 m, devem ser previstas, pelo
menos, duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos; 
Em varandas, garagens, halls de escadarias e salas de manutenção, deve ser previsto um
ponto de tomada; 
Em salas e dormitórios, deve ser previsto um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de
perímetro, devendo esses pontos serem espaçados tão uniformemente quanto possível; 
Em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação, devem ser previstos, pelo
menos: 
Um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2,25
m²; 
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 11
Exaustor
doméstico
300
Ferro elétrico
automático
1000
Lavadora de
louça
1500
Secadora de
roupa
3500
Fonte: NISKIER, 2013, p. 60.
Para iluminação, a potência a ser considerada deverá incluir a das lâmpadas, as perdas e o
fator de potência de equipamentos auxiliares, como reatores. A NBR 5410 determina a adoção
dos seguintes critérios:
Em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais e nas acomodações de hotéis e
similares, deve ser previsto pelo menos um ponto de iluminação no teto fixo, com potência
de 100 VA;
Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deverá ser prevista uma
carga de pelo menos 100 VA. Em áreas superiores a 6 m², deve ser prevista uma carga
mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², e acrescer 60 VA para cada aumento de 4 m²
inteiros.
O número mínimo de tomadas de uso geral deverá ser determinado de acordo com os critérios,
conforme a NBR 5410:
Em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada próximo ao lavatório; 
Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, deve
ser previsto um ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, sendo que,
acima da bancada com largura igual ou maior que 0,30 m, devem ser previstas, pelo
menos, duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos; 
Em varandas, garagens, halls de escadarias e salas de manutenção, deve ser previsto um
ponto de tomada; 
Em salas e dormitórios, deve ser previsto um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de
perímetro, devendo esses pontos serem espaçados tão uniformemente quanto possível; 
Em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação, devem ser previstos, pelo
menos: 
Um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2,25
m²; 
Um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m² e
igual ou inferior a 6 m²; 
Um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, se a área do cômodo ou
dependência for superior a 6 m², devendo esses pontos serem espaçados tão
uniformemente quanto possível.
Em instalações comerciais, a NBR 5410 estabelece recomendações em função da área dos
escritórios e lojas. 
As potências das tomadas de uso geral devem ter valores mínimos de:
Em banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, áreas de serviço: 600 VA por tomada (até três), e
100 VA para as demais, considerando cada um desses ambientes separadamente; 
Outros cômodos ou dependências: 100 VA por tomada; 
Aos circuitos terminais respectivos, deve ser atribuída uma potência de 1000 VA, no
mínimo.
Os pontos de tomadas de uso específico devem ser previstos com potência igual à potência
nominal do equipamento a ser utilizado ou igual à potência do equipamento mais potente
possível de ser ligado a este ponto. Sua localização deve ser de, no máximo, 1,5 m do local
previsto para o equipamento.
Após a definição dos pontos de utilização, a instalação deverá ser dividida em vários circuitos a
fim de facilitar ensaios, manutenção, limitar as consequências de uma falha no sistema e evitar
os perigos que possam resultar da falha de um único circuito. Essa divisão deve assegurar o
melhor equilíbrio entre as cargas e as fases. Para isso, os circuitos de iluminação e de tomadas
devem ser separados, sendo que cada um deve possuir seu próprio condutor neutro.Em locais
de maior complexidade técnica, também são instalados circuitos de segurança para garantir o
abastecimento, mesmo quando houver falha da concessionária, como no caso de circuitos de
alarmes de proteção contra incêndio.
Em unidades residenciais, permitem-se pontos de iluminação e de tomadas em um mesmo
circuito, exceto nas cozinhas, copas e áreas de serviço. Deve ser observado, nestes casos, que
devem ser previstos circuitos independentes para aparelhos de potência igual ou superior a 1500
VA ou para aparelhos de ar-condicionado, sendo permitida a alimentação de mais de um
aparelho do mesmo tipo por meio de um só circuito. Na alimentação dos equipamentos de ar-
condicionado, quando feitos pelo mesmo alimentador, deve-se instalar proteção para o
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 12
Um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m² e
igual ou inferior a 6 m²; 
Um ponto de tomada para cada5 m ou fração de perímetro, se a área do cômodo ou
dependência for superior a 6 m², devendo esses pontos serem espaçados tão
uniformemente quanto possível.
Em instalações comerciais, a NBR 5410 estabelece recomendações em função da área dos
escritórios e lojas. 
As potências das tomadas de uso geral devem ter valores mínimos de:
Em banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, áreas de serviço: 600 VA por tomada (até três), e
100 VA para as demais, considerando cada um desses ambientes separadamente; 
Outros cômodos ou dependências: 100 VA por tomada; 
Aos circuitos terminais respectivos, deve ser atribuída uma potência de 1000 VA, no
mínimo.
Os pontos de tomadas de uso específico devem ser previstos com potência igual à potência
nominal do equipamento a ser utilizado ou igual à potência do equipamento mais potente
possível de ser ligado a este ponto. Sua localização deve ser de, no máximo, 1,5 m do local
previsto para o equipamento.
Após a definição dos pontos de utilização, a instalação deverá ser dividida em vários circuitos a
fim de facilitar ensaios, manutenção, limitar as consequências de uma falha no sistema e evitar
os perigos que possam resultar da falha de um único circuito. Essa divisão deve assegurar o
melhor equilíbrio entre as cargas e as fases. Para isso, os circuitos de iluminação e de tomadas
devem ser separados, sendo que cada um deve possuir seu próprio condutor neutro.Em locais
de maior complexidade técnica, também são instalados circuitos de segurança para garantir o
abastecimento, mesmo quando houver falha da concessionária, como no caso de circuitos de
alarmes de proteção contra incêndio.
Em unidades residenciais, permitem-se pontos de iluminação e de tomadas em um mesmo
circuito, exceto nas cozinhas, copas e áreas de serviço. Deve ser observado, nestes casos, que
devem ser previstos circuitos independentes para aparelhos de potência igual ou superior a 1500
VA ou para aparelhos de ar-condicionado, sendo permitida a alimentação de mais de um
aparelho do mesmo tipo por meio de um só circuito. Na alimentação dos equipamentos de ar-
condicionado, quando feitos pelo mesmo alimentador, deve-se instalar proteção para o
alimentador geral e uma proteção junto a cada equipamento, caso este não possua proteção
interna.
Infográfico 1 – Tipos de alimentadores
Fonte: Elaborado pela autora, em 2020.
Após a definição dos equipamentos que farão uso da energia, deve-se determinar uma
estimativa de carga ou de potência instalada para o cálculo da demanda máxima e verificação
junto à concessionária para a instalação da entrada de energia. Considera-se que a potência
demandada seja inferior à potência instalada, e a relação entre elas é denominada fator de
demanda. O projeto prossegue pela definição dos pontos de tomada, números de tomadas,
pontos de iluminação e carga de iluminação. 
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 13
alimentador geral e uma proteção junto a cada equipamento, caso este não possua proteção
interna.
Infográfico 1 – Tipos de alimentadores
Fonte: Elaborado pela autora, em 2020.
Após a definição dos equipamentos que farão uso da energia, deve-se determinar uma
estimativa de carga ou de potência instalada para o cálculo da demanda máxima e verificação
junto à concessionária para a instalação da entrada de energia. Considera-se que a potência
demandada seja inferior à potência instalada, e a relação entre elas é denominada fator de
demanda. O projeto prossegue pela definição dos pontos de tomada, números de tomadas,
pontos de iluminação e carga de iluminação. 
Em circuitos trifásicos:
Entendendo melhor: Vamos calcular a corrente de projeto do sistema de iluminação de uma
sala na qual serão instalados dez aparelhos de luz fluorescente com reatores de alto fator de
potência, com 4 x 40 w cada, sob tensão 220 V, trifásicas. Considere para iluminação um fator
de potência de 0,92 e rendimento, devido aos reatores, de 0,65. 
Após a definição da corrente de projeto de um circuito, deve-se dimensionar a seção do condutor
capaz de permitir a passagem da corrente elétrica sem ocorrer excessivo aquecimento e de
forma que a queda de tensão esteja dentro de limites aceitáveis. Além disso, eles devem ser
escolhidos de forma a serem compatíveis com a capacidade dos dispositivos de proteção contra
sobrecarga e curto-circuito. Com base nessa determinação, é utilizada a NBR 5410 para
escolher o fio ou o cabo adequado conforme o tipo de instalação, tipo de isolação, números de
condutores carregados (por onde passa, corrente), maneira de instalar os cabos, proximidade de
outros condutores ou cabos e a temperatura do ambiente ou do solo (se enterrado), como ilustra
o Fluxograma 1.
Fluxograma 1 – Processo para dimensionamento da seção do condutor com base na
Em circuitos trifásicos:
Entendendo melhor: Vamos calcular a corrente de projeto do sistema de iluminação de uma
sala na qual serão instalados dez aparelhos de luz fluorescente com reatores de alto fator de
potência, com 4 x 40 w cada, sob tensão 220 V, trifásicas. Considere para iluminação um fator
de potência de 0,92 e rendimento, devido aos reatores, de 0,65. 
Após a definição da corrente de projeto de um circuito, deve-se dimensionar a seção do condutor
capaz de permitir a passagem da corrente elétrica sem ocorrer excessivo aquecimento e de
forma que a queda de tensão esteja dentro de limites aceitáveis. Além disso, eles devem ser
escolhidos de forma a serem compatíveis com a capacidade dos dispositivos de proteção contra
sobrecarga e curto-circuito. Com base nessa determinação, é utilizada a NBR 5410 para
escolher o fio ou o cabo adequado conforme o tipo de instalação, tipo de isolação, números de
condutores carregados (por onde passa, corrente), maneira de instalar os cabos, proximidade de
outros condutores ou cabos e a temperatura do ambiente ou do solo (se enterrado), como ilustra
o Fluxograma 1.
Fluxograma 1 – Processo para dimensionamento da seção do condutor com base na
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 14
Em circuitos trifásicos:
Entendendo melhor: Vamos calcular a corrente de projeto do sistema de iluminação de uma
sala na qual serão instalados dez aparelhos de luz fluorescente com reatores de alto fator de
potência, com 4 x 40 w cada, sob tensão 220 V, trifásicas. Considere para iluminação um fator
de potência de 0,92 e rendimento, devido aos reatores, de 0,65. 
Após a definição da corrente de projeto de um circuito, deve-se dimensionar a seção do condutor
capaz de permitir a passagem da corrente elétrica sem ocorrer excessivo aquecimento e de
forma que a queda de tensão esteja dentro de limites aceitáveis. Além disso, eles devem ser
escolhidos de forma a serem compatíveis com a capacidade dos dispositivos de proteção contra
sobrecarga e curto-circuito. Com base nessa determinação, é utilizada a NBR 5410 para
escolher o fio ou o cabo adequado conforme o tipo de instalação, tipo de isolação, números de
condutores carregados (por onde passa, corrente), maneira de instalar os cabos, proximidade de
outros condutores ou cabos e a temperatura do ambiente ou do solo (se enterrado), como ilustra
o Fluxograma 1.
Fluxograma 1 – Processo para dimensionamento da seção do condutor com base na
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 15
Em circuitos trifásicos:
Entendendo melhor: Vamos calcular a corrente de projeto do sistema de iluminação de uma
sala na qual serão instalados dez aparelhos de luz fluorescente com reatores de alto fator de
potência, com 4 x 40 w cada, sob tensão 220 V, trifásicas. Considere para iluminação um fator
de potência de 0,92 e rendimento, devido aos reatores, de 0,65. 
Após a definição da corrente de projeto de um circuito, deve-se dimensionar a seção do condutor
capaz de permitir a passagem da corrente elétrica sem ocorrer excessivo aquecimento e de
forma que a queda de tensão esteja dentro de limites aceitáveis. Além disso, eles devem ser
escolhidos de forma a serem compatíveis com a capacidade dos dispositivos de proteção contra
sobrecarga e curto-circuito. Com base nessa determinação, é utilizada a NBR5410 para
escolher o fio ou o cabo adequado conforme o tipo de instalação, tipo de isolação, números de
condutores carregados (por onde passa, corrente), maneira de instalar os cabos, proximidade de
outros condutores ou cabos e a temperatura do ambiente ou do solo (se enterrado), como ilustra
o Fluxograma 1.
Fluxograma 1 – Processo para dimensionamento da seção do condutor com base na
Em circuitos trifásicos:
Entendendo melhor: Vamos calcular a corrente de projeto do sistema de iluminação de uma
sala na qual serão instalados dez aparelhos de luz fluorescente com reatores de alto fator de
potência, com 4 x 40 w cada, sob tensão 220 V, trifásicas. Considere para iluminação um fator
de potência de 0,92 e rendimento, devido aos reatores, de 0,65. 
Após a definição da corrente de projeto de um circuito, deve-se dimensionar a seção do condutor
capaz de permitir a passagem da corrente elétrica sem ocorrer excessivo aquecimento e de
forma que a queda de tensão esteja dentro de limites aceitáveis. Além disso, eles devem ser
escolhidos de forma a serem compatíveis com a capacidade dos dispositivos de proteção contra
sobrecarga e curto-circuito. Com base nessa determinação, é utilizada a NBR 5410 para
escolher o fio ou o cabo adequado conforme o tipo de instalação, tipo de isolação, números de
condutores carregados (por onde passa, corrente), maneira de instalar os cabos, proximidade de
outros condutores ou cabos e a temperatura do ambiente ou do solo (se enterrado), como ilustra
o Fluxograma 1.
Fluxograma 1 – Processo para dimensionamento da seção do condutor com base na
Em circuitos trifásicos:
Entendendo melhor: Vamos calcular a corrente de projeto do sistema de iluminação de uma
sala na qual serão instalados dez aparelhos de luz fluorescente com reatores de alto fator de
potência, com 4 x 40 w cada, sob tensão 220 V, trifásicas. Considere para iluminação um fator
de potência de 0,92 e rendimento, devido aos reatores, de 0,65. 
Após a definição da corrente de projeto de um circuito, deve-se dimensionar a seção do condutor
capaz de permitir a passagem da corrente elétrica sem ocorrer excessivo aquecimento e de
forma que a queda de tensão esteja dentro de limites aceitáveis. Além disso, eles devem ser
escolhidos de forma a serem compatíveis com a capacidade dos dispositivos de proteção contra
sobrecarga e curto-circuito. Com base nessa determinação, é utilizada a NBR 5410 para
escolher o fio ou o cabo adequado conforme o tipo de instalação, tipo de isolação, números de
condutores carregados (por onde passa, corrente), maneira de instalar os cabos, proximidade de
outros condutores ou cabos e a temperatura do ambiente ou do solo (se enterrado), como ilustra
o Fluxograma 1.
Fluxograma 1 – Processo para dimensionamento da seção do condutor com base na
A NBR 5410 estabelece que eventuais correções devem ser feitas no valor da corrente de
projeto devido à correção de temperatura (quando a temperatura é diferente da encontrado nas
tabelas), agrupamento de mais de três condutores carregados e quando há agrupamento de
eletrodutos.
O dimensionamento do condutor com base na condução de corrente deve ser verificado quanto
ao critério da queda de tensão. O condutor deve ser dimensionado de forma que a redução da
tensão não ultrapasse os limites estabelecidos pela NBR 5410. Esses limites são:
Instalações alimentadas a partir de rede de alta tensão: 7%;
Instalações alimentadas diretamente de redes de baixa tensão: 5%.
Para qualquer caso, a queda de tensão deve ser, no máximo, de 4% a partir do quadro terminal
até o ponto de alimentação do equipamento.
condução de corrente.
Fonte: Elaborado pela autora, em 2020.
Em circuitos trifásicos:
Entendendo melhor: Vamos calcular a corrente de projeto do sistema de iluminação de uma
sala na qual serão instalados dez aparelhos de luz fluorescente com reatores de alto fator de
potência, com 4 x 40 w cada, sob tensão 220 V, trifásicas. Considere para iluminação um fator
de potência de 0,92 e rendimento, devido aos reatores, de 0,65. 
Após a definição da corrente de projeto de um circuito, deve-se dimensionar a seção do condutor
capaz de permitir a passagem da corrente elétrica sem ocorrer excessivo aquecimento e de
forma que a queda de tensão esteja dentro de limites aceitáveis. Além disso, eles devem ser
escolhidos de forma a serem compatíveis com a capacidade dos dispositivos de proteção contra
sobrecarga e curto-circuito. Com base nessa determinação, é utilizada a NBR 5410 para
escolher o fio ou o cabo adequado conforme o tipo de instalação, tipo de isolação, números de
condutores carregados (por onde passa, corrente), maneira de instalar os cabos, proximidade de
outros condutores ou cabos e a temperatura do ambiente ou do solo (se enterrado), como ilustra
o Fluxograma 1.
Fluxograma 1 – Processo para dimensionamento da seção do condutor com base na
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 16
A NBR 5410 estabelece que eventuais correções devem ser feitas no valor da corrente de
projeto devido à correção de temperatura (quando a temperatura é diferente da encontrado nas
tabelas), agrupamento de mais de três condutores carregados e quando há agrupamento de
eletrodutos.
O dimensionamento do condutor com base na condução de corrente deve ser verificado quanto
ao critério da queda de tensão. O condutor deve ser dimensionado de forma que a redução da
tensão não ultrapasse os limites estabelecidos pela NBR 5410. Esses limites são:
Instalações alimentadas a partir de rede de alta tensão: 7%;
Instalações alimentadas diretamente de redes de baixa tensão: 5%.
Para qualquer caso, a queda de tensão deve ser, no máximo, de 4% a partir do quadro terminal
até o ponto de alimentação do equipamento.
condução de corrente.
Fonte: Elaborado pela autora, em 2020.
VOCÊ QUER LER?
Para entender como é feito um projeto das instalações elétricas de maneira prática, leia o
capítulo 16, item 16.3 do livro Instalações Elétricas de Julio Niskier, que apresenta o
passo a passo de um projeto das instalações elétricas de um edifício residencial. 
Os eletrodutos são dimensionados para que, após a montagem da linha, os condutores possam
ser instalados e retirados facilmente. A área máxima de ocupação interna do eletroduto, de
acordo com a NBR 5410 (2004), deve ser:
53%, no caso de um condutor;
31%, no caso de dois condutores;
40%, no caso de três ou mais condutores.
3.3 Sistemas de proteção das instalações elétricas e técnicas de
iluminação
As instalações elétricas e técnicas de iluminação, caso expostas, podem gerar desde mau
funcionamento, até acidentes. Para evitar acidentes e zelar pela segurança dos usuários, os
sistemas de proteção que devem ser seguidos. 
3.3.1 Proteção das instalações elétricas e usuários
Deve-se garantir o bom funcionamento das instalações elétricas, protegendo os usuários, os
equipamentos e a rede elétrica de acidentes provocados por alteração de correntes, como curto-
circuito e correntes de sobrecarga. Para isso, são utilizados dispositivos como disjuntores
termomagnéticos e fusíveis. 
A função do dispositivo de proteção contra curto-circuito é interromper a corrente antes que
os efeitos térmicos e mecânicos dessa corrente se tornem perigosos aos condutores e aos
equipamentos. De acordo com a NBR 5410, sua capacidade de interrupção deve ser igual ou
superior à corrente de curto-circuito presumida no ponto onde o dispositivo de proteção está
instalado. Os disjuntores também podem proteger contra correntes de sobrecarga prolongadas.
VOCÊ QUER LER?
Para entender como é feito um projeto das instalações elétricas de maneira prática, leia o
capítulo 16, item 16.3 do livro Instalações Elétricas de Julio Niskier, que apresenta o
passo a passo de um projeto das instalações elétricas de um edifício residencial. 
Os eletrodutos são dimensionados para que, após a montagem da linha, os condutores possam
ser instalados e retirados facilmente. A área máxima de ocupação interna do eletroduto, de
acordo com a NBR 5410 (2004), deve ser:
53%, no caso de um condutor;
31%,no caso de dois condutores;
40%, no caso de três ou mais condutores.
3.3 Sistemas de proteção das instalações elétricas e técnicas de
iluminação
As instalações elétricas e técnicas de iluminação, caso expostas, podem gerar desde mau
funcionamento, até acidentes. Para evitar acidentes e zelar pela segurança dos usuários, os
sistemas de proteção que devem ser seguidos. 
3.3.1 Proteção das instalações elétricas e usuários
Deve-se garantir o bom funcionamento das instalações elétricas, protegendo os usuários, os
equipamentos e a rede elétrica de acidentes provocados por alteração de correntes, como curto-
circuito e correntes de sobrecarga. Para isso, são utilizados dispositivos como disjuntores
termomagnéticos e fusíveis. 
A função do dispositivo de proteção contra curto-circuito é interromper a corrente antes que
os efeitos térmicos e mecânicos dessa corrente se tornem perigosos aos condutores e aos
equipamentos. De acordo com a NBR 5410, sua capacidade de interrupção deve ser igual ou
superior à corrente de curto-circuito presumida no ponto onde o dispositivo de proteção está
instalado. Os disjuntores também podem proteger contra correntes de sobrecarga prolongadas.
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 17
Além da proteção dos equipamentos, deve-se proteger os usuários das instalações de
riscos de choque elétrico. Esse choque elétrico pode produzir efeitos extremamente
prejudiciais na pessoa, podendo levar à morte, dependendo da intensidade da corrente,
do percurso da corrente no corpo humano e do tempo de duração do choque.
A fim de evitar que o indivíduo receba um choque elétrico ao tocar em motores ou em
equipamentos elétricos, eles devem estar ligados na terra, ou seja, aterrados. Assim, quando
houver algum tipo de falha no isolamento ou um contato do elemento energizado na carcaça do
equipamento, a corrente elétrica irá diretamente à terra e haverá a queima do fusível ou o
desligamento do disjuntor, protegendo o sistema. 
O aterramento é a ligação do equipamento à terra utilizando-se condutores de proteção
conectados ao neutro ou à massa do equipamento. Seu objetivo é escoar as correntes de fuga e
de falta para a terra. É um sistema formado por condutor de proteção e eletrodo de aterramento,
formado por barras em contato direto com a terra. De acordo com a NBR 5410, o condutor de
proteção (“terra”) é designado por PE, e o neutro pela letra N. Quando o condutor tem funções
combinadas de condutor de proteção e neutro, é designado por PEN. A estrutura da edificação
pode ser protegida de descargas atmosféricas pelo sistema de proteção contra descargas
atmosféricas SPDA, ou chamado tradicionalmente de para-raios. Esse sistema é formado,
geralmente, por captores, condutores de descida e aterramento.
Podem ocorrer também correntes de “fugas” através das isolações, denominada corrente
diferencial-residual. Para a proteção dos usuários contra essas correntes de fuga, é utilizado o
dispositivo de proteção à corrente diferencial-residual ou dispositivo DR. Ele pode vir
incorporado nos disjuntores termomagnéticos ou ser instalado isoladamente nos quadros
terminais.
3.3.2. Luminotécnica
Nas edificações, os projetistas devem se atentar às necessidades de iluminação dos ambientes
para promover conforto aos usuários. A NBR 5410 estabelece uma quantidade mínima de
pontos de iluminação por ambiente. No entanto, muitos ambientes podem pedir iluminação
compatível com a atividade do local, além de uma boa distribuição luminosa e aspecto visual
agradável e estético. Neste sentido, é importante o conhecimento de conceitos luminotécnicos. A
NBR 5461 e a NBR ISO/CIE 8995-1 estabelecem requisitos para a iluminação dos ambientes.
Para poder dimensionar a iluminação de um ambiente, primeiro, devemos entender algumas
definições, conforme Niskier (2013, p. 218-221):
UNIDADE 3. INSTALAÇÕES PREDIAIS 18
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As lâmpadas elétricas podem ser incandescentes, descargas e LEDs (Light Emitting Diode), com
as características de acordo com a Tabela 2.
Tabela 2 – Tipos de lâmpadas
Luz
Intensidade
luminosa
Fluxo
luminoso
Iluminância Luminância
Energia radiante que o observador verifica pela sensação visual de claridade determinada
pelo estímulo da retina, sob a ação da radiação;
Tipo de lâmpada Características
Incandescente
Resulta do aquecimento
de um fio pela passagem
da corrente elétrica até a
incandescência
Comum
Promove luz dirigida, é
portátil e possibilita
diversos ângulos de
abertura de facho
luminoso.
Halógena (dicroica)
É constituída por um tubo
de quartzo, dentro do
qual há um filamento de
tungstênio e partículas de
iodo, flúor e bromo.
Possui vida mais longa
do que a incandescente
comum, ausência de
enegrecimento do tubo e
alta eficiência luminosa,
além de dimensões
reduzidas. No entanto,
despende alto calor e é
pressurizada, podendo
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As lâmpadas elétricas podem ser incandescentes, descargas e LEDs (Light Emitting Diode), com
as características de acordo com a Tabela 2.
Tabela 2 – Tipos de lâmpadas
Luz
Intensidade
luminosa
Fluxo
luminoso
Iluminância Luminância
Energia radiante que o observador verifica pela sensação visual de claridade determinada
pelo estímulo da retina, sob a ação da radiação;
Tipo de lâmpada Características
Incandescente
Resulta do aquecimento
de um fio pela passagem
da corrente elétrica até a
incandescência
Comum
Promove luz dirigida, é
portátil e possibilita
diversos ângulos de
abertura de facho
luminoso.
Halógena (dicroica)
É constituída por um tubo
de quartzo, dentro do
qual há um filamento de
tungstênio e partículas de
iodo, flúor e bromo.
Possui vida mais longa
do que a incandescente
comum, ausência de
enegrecimento do tubo e
alta eficiência luminosa,
além de dimensões
reduzidas. No entanto,
despende alto calor e é
pressurizada, podendo
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As lâmpadas elétricas podem ser incandescentes, descargas e LEDs (Light Emitting Diode), com
as características de acordo com a Tabela 2.
Tabela 2 – Tipos de lâmpadas
Luz
Intensidade
luminosa
Fluxo
luminoso
Iluminância Luminância
Energia radiante que o observador verifica pela sensação visual de claridade determinada
pelo estímulo da retina, sob a ação da radiação;
Tipo de lâmpada Características
Incandescente
Resulta do aquecimento
de um fio pela passagem
da corrente elétrica até a
incandescência
Comum
Promove luz dirigida, é
portátil e possibilita
diversos ângulos de
abertura de facho
luminoso.
Halógena (dicroica)
É constituída por um tubo
de quartzo, dentro do
qual há um filamento de
tungstênio e partículas de
iodo, flúor e bromo.
Possui vida mais longa
do que a incandescente
comum, ausência de
enegrecimento do tubo e
alta eficiência luminosa,
além de dimensões
reduzidas. No entanto,
despende alto calor e é
pressurizada, podendo
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as características de acordo com a Tabela 2.
Tabela 2 – Tipos de lâmpadas
Luz
Intensidade
luminosa
Fluxo
luminoso
Iluminância Luminância
Energia radiante que o observador verifica pela sensação visual de claridade determinada
pelo estímulo da retina, sob a ação da radiação;
Tipo de lâmpada Características
Incandescente
Resulta do aquecimento
de um fio pela passagem
da corrente elétrica até a
incandescência
Comum
Promove luz dirigida, é
portátil e possibilita
diversos ângulos de
abertura de facho
luminoso.
Halógena (dicroica)
É constituída por um tubo
de quartzo, dentro do
qual há um filamento de
tungstênio e partículas de
iodo, flúor e bromo.
Possui vida mais longa
do que a incandescente
comum, ausência de
enegrecimento do tubo e
alta eficiência luminosa,
além de dimensões
reduzidas. No entanto,
despende alto calor e é
pressurizada, podendo
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As lâmpadas elétricas podem ser incandescentes, descargas e LEDs (Light