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Lógica de Predicados Para toda variável , se I[x] = , então ∈ U Para toda função f, n-ária, se I[f] = , então : → U Para todo predicado p, n-ário, se I[p] = , então : → {T, F} Dado um termo f(t1, t2, ... , tn) então I [f(t1, t2, ... , tn)] = Dado um átomo p(t1, t2, ... , tn) então I [p(t1, t2, ... , tn)] = Seja U um conjunto não-vazio. Uma interpretação I sobre o domínio U é uma função tal que: Definimos o alfabeto da Lógica de Predicados por: LINGUAGEM Maior precedência: ¬ Ordem de precedência: Pontuação: ( , ) Variáveis: x, y, z, w, x1, y1, ... Funções: f, g, h, f1, ... Predicados: p, q, r, p1, q1, ... Conectivos: ¬, ∨, ∀, ∃ OBS: Aridade é o número não negativo k que indica o número de argumentos de uma função ou predicado. Se uma função tem aridade 0, então é constante e representada por a, b, c, a1, ... . Se um predicado tem aridade 0, então é um símbolo proposicional: P, Q, R, ... . O conjunto dos termos da linguagem da Lógica de Predicados são construídos com as regras a seguir: As variáveis são termos Se t1, t2 ..., tn são termos então f(t1, t2, . . . , tn) (função n−ária) é um termo O conjunto de átomos da linguagem da Lógica de Predicados são construídos com as regras a seguir: Os símbolos proposicionais são átomos Se t1, t2 ..., tn são átomos então p(t1, t2, ..., tn) (predicado n−ário) é um átomo As fórmulas são construídas conforme as regras a seguir: Todo átomo é uma fórmula Se H é uma fórmula, então (¬H) é uma fórmula Se H e G são fórmulas, então H ∨ G é fórmula Se H é fórmula e x uma variável, então ((∀x)H) e ((∃x)H) são fórmulas Intermediária superior: ∀, ∃ Intermediária inferior: →,↔ Menor precedência: ∧, ∨ O escopo de (∀x)H ou (∃x)H é a subfórmula H. Sejam x uma variável e H uma fórmula: Uma ocorrência de x em H é livre se x não está no escopo de um quantificador (∀x) ou (∃x); Uma ocorrência de x em H é ligada se não for livre. SEMÂNTICA OBS: Com relação a interpretação das fórmulas ¬H, H ∨G, H ∧G, H → G e H ↔ G elas seguem as mesmas regras que nas tabelas- verdades da lógica proposicional. Seja I uma interpretação sobre U. Considere x uma variável qualquer e d um elemento de U. Uma extensão de I é uma interpretação sobre U tal que Exemplo: Seja I uma interpretação sobre N, tal que I[p(x,y)] = T ⇔ x < y, I[x] = 5, I[y] = 9. Então, H = p(x, y) é satisfatível. Sejam H uma fórmula, x uma variável qualquer e I uma interpretação sobre o domínio U: I [(∀x)H] = T ⇔ ∀d ∈ U; < x ← d > I[H] = T I [(∀x)H] = F ⇔ ∃d ∈ U; < x ← d > I[H] = F I [(∃x)H] = T ⇔ ∃d ∈ U; < x ← d > I[H] = T I [(∃x)H] = F ⇔ ∀d ∈ U; < x ← d > I[H] = F PROPRIEDADES SEMÂNTICAS Valem os mesmos conceitos das propriedades semânticas da Lógica Proposicional: tautologia, contradição, satisfatibilidade, .... O cuidado que devemos ter aqui é lembrar que quando uma propriedade vale para toda interpretação (e agora existem infinitas) precisamos verificar para uma interpretação qualquer. TABLEAUX SEMÂNTICO Os tableaux semânticos são como árvores e são expandidos a partir de regras de inferência. Regras de inferência: Se H é tautologia, então existe tableau fechado associado a H. Se H é tautologia, então pode existir tableau aberto associado a H. Se H não é tautologia, então não existe tableau fechado associado a H. Se H não é tautologia, então todo tableau associado a H é aberto. Se um tableau associado a H é fechado, então H é tautologia Se um tableau associado a H é aberto, então não se pode concluir que H não é tautologia. Se todo tableau associado a H é aberto, então H não é tautologia.
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