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INSTITUTO MASTER DE ENSINO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS ANA PAULA FARIA DE FREITAS BRUNNO ALEXANDRE RIBEIRO JOÃO PEDRO DE CASTRO RAFAELA CAMPOS TREVIZAN RAPHAELA DA SILVA FARIA ROBERTA PERFEITO ABRAHIM RHAIANE VIANA SARA BASTOS OSTEOPOROSE: CASO CLÍNICO ARAGUARI 2019 ANA PAULA FARIA DE FREITAS BRUNNO ALEXANDRE RIBEIRO JOÃO PEDRO DE CASTRO RAFAELA CAMPOS TREVIZAN RAPHAELA DA SILVA FARIA ROBERTA PERFEITO ABRAHIM RHAIANE VIANA SARA BASTOS CASO CLÍNICO: OSTEOPOROSE Trabalho Discente Autônomo apresentado ao Eixo 2.1 B, Atenção à Saúde Individual e Coletiva, do Curso de Medicina do Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos – IMEPAC Araguari, sobre a interferência dos hormônios pós menopausa na osteoporose Prof. Leonardo Gomes Peixoto ARAGUARI 2019 Sumário Osteoporose ................................................................................................... 4 Caso clínico ................................................................................................... 5 Perda de densidade óssea em mulheres.................................................. 6 Tipos de osteoporose: ................................................................................. 6 Osteoporose primária ............................................................................. 7 Osteoporose secundária .......................................................................... 7 Osteoporose idiopática ............................................................................ 8 Sintomas da osteoporose ............................................................................ 8 Curiosidade: .......................................................................................... 11 Diagnóstico de osteoporose ...................................................................... 11 Exame de densidade óssea ...................................................................... 12 Prevenção da osteoporose ........................................................................ 12 Tratamento da osteoporose ...................................................................... 13 Cálcio e vitamina D ................................................................................ 13 Exercícios com suporte de peso .............................................................. 13 Medicamentos ........................................................................................ 14 Osteoporose A osteoporose é um quadro clínico em que uma redução da densidade dos ossos enfraquece os ossos, tornando-os suscetíveis a quebra (fraturas). A osteoporose é uma doença sistêmica progressiva caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura, levando à fragilidade do osso e aumentando o risco de fraturas. -O envelhecimento, a deficiência de estrogênio, o baixo nível de vitamina D ou de ingestão de cálcio e alguns distúrbios podem diminuir os valores dos componentes que mantêm a densidade óssea e a força. -Osteoporose pode não causar sintomas até que ocorra uma fratura óssea. -Fraturas podem ocorrer com pouca ou nenhuma força e podem ocorrer após uma queda pequena. -Embora as fraturas sejam normalmente dolorosas, algumas fraturas vertebrais não causam dor, mas ainda podem causar deformidades. -Os médicos diagnosticam as pessoas em risco examinando sua densidade óssea. -A osteoporose pode geralmente ser prevenida e tratada gerenciando os fatores de risco, garantindo a adequada ingestão de cálcio e de vitamina D, bem como através da prática de exercícios de suporte de peso e da ingestão de bifosfonatos ou outros medicamentos. -Os ossos contêm minerais, incluindo cálcio e fósforo, que os tornam rígidos e densos. Para manter a densidade óssea (ou massa óssea), o corpo precisa de um fornecimento adequado de cálcio e outros minerais e deve produzir as quantidades adequadas de vários hormônios, como o hormônio da paratireoide, hormônio do crescimento, calcitonina, estrogênio e testosterona. Um suprimento adequado de vitamina D é necessário para absorção do cálcio dos alimentos e sua incorporação aos ossos. A vitamina D é absorvida a partir da dieta e fabricada na pele através da luz solar. Para que os ossos possam se ajustar às novas exigências, eles são degradados e remodelados, continuamente. Este processo é conhecido como remodelagem. Nesse processo, pequenas áreas do tecido ósseo são removidas continuamente e um novo tecido ósseo é depositado. A remodelação afeta a forma e a densidade dos ossos. Na juventude, os ossos crescem em largura e comprimento à medida que o corpo cresce. Mais tarde na vida, os ossos podem, às vezes, aumentar sua largura, mas não ficam mais longos. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/biologia-do-sistema-musculoesquel%C3%A9tico/ossos https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-nutricionais/minerais/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-minerais https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-eletrol%C3%ADtico/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-fun%C3%A7%C3%A3o-do-c%C3%A1lcio-no-organismo Caso clínico Joana, 67 anos, vai ate seu consultório pois sente muitas dores ao caminhar. Ela diz que na juventude sua altura era 1,65. A partir de exames físicos você percebe que a Joana perdeu altura. Agora sua altura é 1,60m. Você então solicita alguns exames clínicos. Os exames clínicos revelaram Hormônio folículo estimulante – FSH: 13,2 mUI/mL (VR pós- menopausa: 7,90 a 53,80 mUI/mL); Estrogênio : 5,5 pg/dL (VR pós-menopausa: 20 á 96 pg/dL); Progesterona 6,5 pg/dL (VR pós- menopausa inferior à 70pg/dL). A partir da análise dos exames de Joana, pergunta-se: Por que uma mulher nestas condições possui maiores chances de ter osteoporose? A partir da análise dos exames da paciente, observa-se que ela possui as vertebras fraturadas por compressão, que levou à diminuição da estatura. Ademais, analisando os exames de Joana, é notório a queda na produção de estrógenos, condição que explica a diminuição da densidade óssea e o risco de fraturas. Após a menopausa, existe aumento da remodelação óssea com consequente diminuição da massa óssea. A diminuição dos níveis de estrogênios circulantes leva a uma ativação nos ciclos de remodelação óssea, com predomínio nas fases de reabsorção em relação à formação, devido ao aumento do número de osteoclastos na superfície dos ossos trabeculares. Os osteoclastos tornam-se mais ativos, possivelmente pela diminuição nas taxas de apoptose ao final da fase de reabsorção, resultando em grandes cavidades que são parcialmente reparadas pela atividade dos osteoblastos. Os estrogênios atuam direta e indiretamente nos ossos. A maneira direta de atuação é via receptores e a indireta é mediada por citocininas e fatores locais de crescimento A perda óssea decorrente da menopausa é caracteristicamente associada á excessiva atividade dos osteoclastos, encarregados pela reabsorção óssea. Além disse, nota-se que os osteoblastos controlam a ação dos osteoclastos (responsáveis pela degradação do tecido ósseo) por meio da produção do hormônio parácrino(age sobre o próprio tecido) RANKL pelo osteoblasto, o qual interage com o receptor do osteoclasto RANKR. A interação desses dois hormônios aumenta a atividade dos osteoclastos, caracterizando uma situação de osteoporose, por exemplo. Dessa maneira, acredita-se que a paciente possa apresentar altas taxas de RANKL ou baixas taxas de osteoprotegerina(OPG), também produzido pelos osteoblastos, mas que inibe o RANKL e consequentemente diminui a atividade dos osteoclastos.Perda de densidade óssea em mulheres Nas mulheres, a densidade (ou massa) óssea aumenta progressivamente até cerca dos 30 anos, quando os ossos são mais fortes. Depois desse período, a densidade óssea diminui gradualmente. A taxa de perda óssea se acelera após a menopausa, que ocorre em média em torno dos 51 anos. Visto que mais osso é formado do que degradado na idade adulta, os ossos aumentam em densidade progressivamente até cerca de 30 anos, quando são mais fortes. Depois desse período, visto que a degradação excede a formação, os ossos diminuem lentamente em densidade. Se o corpo for incapaz de manter uma quantidade adequada de formação óssea, os ossos continuam perdendo densidade e podem se tornar cada vez mais frágeis, o que resulta em osteoporose. Tipos de osteoporose: Existem dois tipos de osteoporose: -Osteoporose primária -Osteoporose secundária A osteoporose primária ocorre espontaneamente e a osteoporose secundária é causada por outras doenças ou medicamentos. Osteoporose primária Mais de 95% da osteoporose em mulheres e, provavelmente, cerca de 80% em homens, é primária. A maioria dos casos ocorre em mulheres na pós-menopausa e em homens mais velhos. Uma das principais causas da osteoporose é a falta de estrogênio, particularmente a redução rápida que ocorre na menopausa. A maioria dos homens com mais de 50 anos têm níveis mais altos de estrogênio do que as mulheres na pós-menopausa, mas esses níveis também diminuem com o envelhecimento, e baixos níveis de estrogênio estão associados com a osteoporose em homens e mulheres. A deficiência de estrogênio aumenta a degradação óssea e resulta em rápida perda óssea. Nos homens, baixos níveis de hormônios sexuais masculinos também contribuem para a osteoporose. A perda óssea é ainda maior se os níveis de ingestão de cálcio ou de vitamina D forem baixos. Baixos níveis de vitamina D resultam em deficiência de cálcio, e o aumento da atividade das glândulas paratireoides faz com que secretem hormônio da paratireoide em excesso, que também pode estimular a decomposição dos ossos. Por razões desconhecidas, a produção de osso também diminui. Vários outros fatores, como determinados medicamentos, uso de tabaco, consumo excessivo de álcool, histórico familiar de osteoporose (por exemplo, se o pai ou a mãe da pessoa sofreu fraturas de quadril) e estatura corporal pequena, aumentam o risco de perda óssea e o desenvolvimento de osteoporose em mulheres. Esses fatores de risco também são importantes em homens. Osteoporose secundária Menos de 5% dos casos de osteoporose em mulheres e cerca de 20% em homens são secundários. Exemplos de doenças que podem causar osteoporose secundária são a doença renal crônica e distúrbios hormonais (especialmente doença de Cushing, hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, hipogonadismo, níveis elevados de prolactina e diabetes mellitus). Certos tipos de câncer, como mieloma múltiplo, podem causar osteoporose secundária e outras doenças, como a artrite reumatoide, podem também causá-lo. Exemplos de medicamentos que podem causar osteoporose secundária são progesterona, corticosteroides, hormônios da tireoide, certos medicamentos de quimioterapia e anticonvulsivos. O tabagismo também pode causar ou contribuir para osteoporose secundária. O consumo excessivo de álcool ou cafeína e o tabagismo podem piorar a osteoporose pré-existente, mas improvavelmente a causam. Fatores de risco para osteoporose primária -Membros da família com osteoporose -Dieta pobre em cálcio e vitamina D -Estilo de vida sedentário -Raça branca ou asiática -Magreza -Menopausa precoce -Tabagismo -Consumo excessivo de álcool ou cafeína https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/menopausa/menopausa https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-gl%C3%A2ndula-adrenal/s%C3%ADndrome-de-cushing https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-gl%C3%A2ndula-adrenal/s%C3%ADndrome-de-cushing https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/equil%C3%ADbrio-eletrol%C3%ADtico/hipercalcemia-concentra%C3%A7%C3%A3o-elevada-de-c%C3%A1lcio-no-sangue#v8897853_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-tireoide/hipertireoidismo https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-masculina/biologia-do-sistema-reprodutor-masculino/efeitos-do-envelhecimento-no-sistema-reprodutor-masculino https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/diabetes-mellitus-dm-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-da-glicose-no-sangue https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/dist%C3%BArbios-dos-plasm%C3%B3citos/mieloma-m%C3%BAltiplo https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/dist%C3%BArbios-articulares/artrite-reumatoide-ar Osteoporose idiopática A osteoporose idiopática é um tipo raro de osteoporose. A palavra idiopática significa simplesmente que a causa é desconhecida. Esse tipo de osteoporose ocorre em mulheres na pré-menopausa, em homens com menos de 50 anos e em crianças e adolescentes que têm níveis normais de hormônios, níveis normais de vitamina D e nenhuma razão óbvia para terem ossos fracos. Sintomas da osteoporose No início, a osteoporose não causa sintomas, pois a perda da densidade óssea ocorre muito gradualmente. Algumas pessoas nunca desenvolvem sintomas. Contudo, quando a osteoporose causa a quebra de ossos (fraturas), as pessoas podem sentir dor dependendo do tipo de fratura. As fraturas tendem a consolidar lentamente em pessoas com osteoporose e podem resultar em deformidades, como uma coluna encurvada. Nos ossos longos, como os ossos dos braços e das pernas, a fratura ocorre normalmente nas extremidades dos ossos, não no meio. Os ossos da coluna vertebral (vértebras) estão particularmente em risco de fratura devido à osteoporose. Essas fraturas ocorrem geralmente no meio ou na parte inferior das costas. Fraturas por compressão vertebral (fraturas de vértebras da coluna vertebral) podem ocorrer em pessoas que têm qualquer tipo de osteoporose. Estas fraturas são as fraturas mais comuns relacionadas à osteoporose. As vértebras enfraquecidas podem quebrar espontaneamente ou após uma pequena lesão. A maioria dessas fraturas por compressão vertebral não causam dor. No entanto, pode se desenvolver dor, que, geralmente, começa repentinamente, permanece em uma determinada área das costas e piora quando a pessoa se levanta ou anda. A área pode ficar sensível. Normalmente, a dor e a sensibilidade começam a desaparecer gradualmente após uma semana. No entanto, a dor persistente pode durar meses ou ser constante. Se várias vértebras quebrarem, uma curvatura anormal da coluna vertebral (corcunda de viúva) pode se desenvolver, causando tensão muscular e dor, bem como deformidade. Osteoporose Fratura de compressão da coluna vertebral devido à osteoporose Fratura de compressão devido à osteoporose LIVING ART ENTERPRISES, LLC /SCIENCE PHOTO LIBRARY Os ossos em outras partes do corpo podem fraturar, muitas vezes devido a uma queda ou esforço relativamente pequeno (chamadas fraturas de fragilidade). Uma das fraturas mais sérias é a fratura de quadril, uma das principais causas de incapacidade e perda de independência em idosos. Fraturas de pulso ocorrem com frequência, especialmente em pessoas com osteoporose pós-menopausa. Pessoas que tiveram uma fratura em que a osteoporose havia sido um fator correm um risco muito maior de terem mais dessas fraturas. Curiosidade: -Pessoas que tiveram uma fratura relacionada à osteoporosecorrem um risco muito maior de terem mais dessas fraturas. Diagnóstico de osteoporose -Exame de densidade óssea -Nível de vitamina D -Exames para causas de osteoporose secundária O médico pode suspeitar de osteoporose nas seguintes pessoas: -Todas as mulheres com 65 anos ou mais -Mulheres entre a menopausa e 65 anos que apresentam fatores de risco para osteoporose https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/les%C3%B5es-e-envenenamentos/fraturas/fraturas-do-quadril https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/les%C3%B5es-e-envenenamentos/fraturas/fraturas-do-pulso -Todos os homens e mulheres que tiveram uma fratura anterior causada por pouca ou nenhuma força, mesmo que a fratura tenha ocorrido quando jovem -Adultos com idade a partir de 65 anos com dores nas costas ou perda de, pelo menos, cerca de 3 centímetros de altura do corpo sem explicação -Pessoas cujos ossos parecem finos na radiografia ou cuja radiografia mostre fraturas por compressão vertebral -Pessoas com risco de desenvolver osteoporose secundária Em caso de suspeita de osteoporose em que uma radiografia não tiver sido feita, esta pode ser solicitada pelo médico. Certos achados na radiografia sugerem osteoporose, mas o diagnóstico de osteoporose é confirmado pelo exame de densidade óssea. Exame de densidade óssea Exames de densidade óssea podem ser utilizados para detectar ou confirmar a suspeita de osteoporose, mesmo antes de ocorrer uma fratura. Algumas técnicas de triagem rápida estão disponíveis para medir a densidade óssea no pulso ou no calcanhar. O exame mais útil, no entanto, é a absorciometria de raios X de dupla energia (dual-energy x-ray absorptiometry, DXA), que mede a densidade óssea nos locais em que as principais fraturas ocorrem com maior probabilidade: a coluna vertebral e o quadril. Esse teste é indolor, envolve muito pouca radiação e pode ser realizado em cerca de 10 a 15 minutos. Ele pode ser útil para monitorar a resposta ao tratamento, bem como para se fazer o diagnóstico. A DXA também pode revelar osteopenia, um quadro clínico no qual a densidade óssea está diminuída, mas não tão intensamente como na osteoporose. A osteopenia também aumenta o risco de fraturas. Podem ser feitos exames de sangue para medir os níveis de cálcio e vitamina D. Podem ser necessários mais testes para descartar quadros clínicos tratáveis que podem levar à osteoporose. Se tal quadro clínico for identificado, o diagnóstico é de osteoporose secundária. Prevenção da osteoporose A prevenção é da osteoporose tem geralmente mais sucesso do que o tratamento, pois é mais fácil prevenir a perda de densidade óssea do que restaurá-la depois que ela tiver sido perdida. A prevenção da osteoporose envolve -Gerenciar os fatores de risco (por exemplo, parar de fumar e evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e cafeína) -Consumir quantidades adequadas de cálcio e vitamina D -Praticar exercícios com suporte de peso (como fazer caminhadas, subir escadas ou levantamento de peso) -Tomar determinados medicamentos (para certas pessoas) Algumas medidas podem ajudar a prevenir fraturas. Muitos idosos estão em risco de quedas por causa de coordenação e visão deficientes, fraqueza muscular, confusão e uso de medicamentos que causam tonturas quando estão em pé ou confusão. Modificar o ambiente familiar tendo em vista a segurança e trabalhar com um fisioterapeuta para desenvolver um programa de exercícios pode ajudar. Exercícios de fortalecimento podem ajudar a melhorar o equilíbrio. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-musculoesquel%C3%A9ticas/testes-para-doen%C3%A7as-musculoesquel%C3%A9ticas#v37122814_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-musculoesquel%C3%A9ticas/testes-para-doen%C3%A7as-musculoesquel%C3%A9ticas#v37122854_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-musculoesquel%C3%A9ticas/testes-para-doen%C3%A7as-musculoesquel%C3%A9ticas#v37122854_pt Tratamento da osteoporose -Cálcio e vitamina D -Exercícios com suporte de peso -Medicamentos -Tratamento de fraturas O tratamento da osteoporose também envolve garantir a ingestão adequada de cálcio e vitamina D e fazer exercícios com suporte de peso. Todas as pessoas em tratamento precisam tomar medicamentos. Ao tratar pessoas com osteoporose, os médicos também gerenciam outros quadros clínicos e fatores de risco capazes de piorar a osteoporose. Cálcio e vitamina D Consumir uma quantidade adequada de nutrientes, especialmente cálcio e vitamina D, é útil, especialmente antes de a densidade óssea máxima ser atingida (cerca de 30 anos de idade), mas também após esse período. A vitamina D ajuda o corpo a absorver cálcio. Todos os homens e mulheres devem consumir, pelo menos, 1.000 miligramas de cálcio a cada dia. Mulheres na pós-menopausa, homens idosos, crianças passando pela puberdade e mulheres gestantes ou amamentando podem precisar consumir 1.200 a 1.500 miligramas a cada dia. Alimentos ricos em cálcio incluem laticínios (como leite e iogurte), determinados legumes e verduras (como brócolis) e nozes (como amêndoas). É preferível usar fontes alimentares de cálcio do que suplementos. Contudo, se a pessoa não conseguir consumir a quantidade recomendada apenas com a dieta, ela precisa tomar suplementos. Existem muitos preparados de cálcio disponíveis e alguns incluem vitamina D. Os suplementos mais comuns são carbonato de cálcio ou citrato de cálcio. Suplementos com citrato de cálcio devem ser tomados por pessoas que tomam um inibidor da bomba de prótons, como o omeprazol (que é usado para diminuir a produção de ácido no estômago), ou que fizeram uma cirurgia de bypass gástrico. As pessoas devem consumir 800 a 1.000 unidades internacionais (UIs) de suplemento de vitamina D a cada dia. Pessoas com deficiência de vitamina D podem precisar de doses ainda mais elevadas. Às vezes, os médicos verificam o nível de vitamina D no sangue para determinar a quantidade de suplementos de vitamina D que deve ser tomada. As fontes alimentares mais comuns são os alimentos enriquecidos, como os cereais e os produtos lácteos. A vitamina D também está presente no óleo de fígado e de gordura de peixe. Suplemento de vitamina D é geralmente administrado como colecalciferol, a forma natural da vitamina D, mas ergocalciferol, a forma sintética derivada das plantas, também é administrado. Exercícios com suporte de peso A prática de exercícios com suporte de peso, como caminhar e subir escadas, aumenta a densidade óssea. Exercícios que não envolvem suporte de peso, como natação, não aumentam a densidade óssea, mas aumentam a força do tronco https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-nutricionais/vitaminas/vitamina-d#v766707_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/fundamentos/exerc%C3%ADcio-e-forma-f%C3%ADsica/escolha-do-exerc%C3%ADcio-correto#v713419_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/fundamentos/exerc%C3%ADcio-e-forma-f%C3%ADsica/escolha-do-exerc%C3%ADcio-correto#v713433_pt (“core”) e o equilíbrio, e reduzem o risco de quedas. A maioria dos especialistas recomenda cerca de 30 minutos de exercícios de sustentação de peso por dia. Um fisioterapeuta pode desenvolver um programa de exercícios que seja seguro para as pessoas e demonstrar como realizar as atividades diárias com segurança para minimizar o risco de quedas e de fraturas vertebrais. Curiosamente, em mulheres na pré-menopausa, altos níveis de exercícios, como fazem os atletas, podem, na verdade, causar uma pequena redução na densidade óssea, pois esse nível de exercícios suprime a produção de estrogênio pelos ovários. Medicamentos A terapia hormonal (por exemplo,com estrogênio) ajuda a manter a densidade óssea em mulheres e pode ser usada para prevenção ou tratamento. Essa terapia é mais eficaz quando iniciada em até quatro a seis anos após a menopausa, mas iniciá-la posteriormente ainda pode desacelerar a perda óssea e reduzir o risco de fraturas. No entanto, visto que os riscos da terapia hormonal excedem seus benefícios para a maioria das mulheres, a terapia hormonal geralmente não é a opção de tratamento utilizada. As decisões sobre o uso de terapia de reposição de estrogênio após a menopausa são complexas. O raloxifeno é um medicamento semelhante ao estrogênio que pode ser útil na prevenção e tratamento de perda óssea, mas que não tem alguns dos efeitos colaterais negativos do estrogênio. O raloxifeno é utilizado em pessoas que não podem ou preferem não tomar bifosfonatos. O raloxifeno pode reduzir o risco de fraturas vertebrais e pode reduzir o risco de câncer de mama invasivo. Os homens não se beneficiam de estrogênio, mas podem se beneficiar da terapia de reposição de testosterona se o seu nível de testosterona for baixo. Uma forma sintética do hormônio da paratireoide chamada teriparatida pode ser injetada diariamente em pequenas doses. A teriparatida aumenta a formação de osso novo, aumenta a densidade óssea e diminui o risco de fraturas. Essa terapia é usada em algumas pessoas que -Desenvolvem perda óssea significativa ou novas fraturas durante o tratamento com um bifosfonato -Não podem tomar bifosfonatos -Têm osteoporose excepcionalmente grave ou muitas fraturas (especialmente fraturas vertebrais) -Têm osteoporose causada devido ao uso de corticosteroides https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/dist%C3%BArbios-de-mama/c%C3%A2ncer-de-mama#v11606500_pt
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