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Licenciatura em Química 
Vitamina D 
A importância e as consequências na saúde dos idosos. 
Ana Laura Oliveira de Melo Abdalla 
RA:1770492 
Polo de São Joaquim da Barra 2021 
 
 
Vitamina D 
A importância e as consequências na saúde dos 
idosos. 
 Trabalho de conclusão de curso em Licenciatura de 
Química no formato Educação a Distancia do pólo São Joaquim da 
Barra. 
 Polo de São Joaquim da Barra 
 2021 
 
 
 
Elaborada de forma automática pelo sistema da UNIP com as 
informações fornecidas pelo(a) autor(a). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Paulista, São Joaquim da Barra, 2021. 
 
 
 da falta da vitamina D e o excesso. I. Martins Boto, Sabrina 
 
 
 
 
RESUMO 
A vitamina D é produzida no nosso organismo a partir da exposição ao sol, da 
alimentação adequada e da ingestão de 
 suplemento vitamínico. Do contrário, temos deficiência da substância. Isso pode estar 
associado a doenças e ao comprome timento da saúde, especialmente dos idosos. 
Por isso, é muito comum que médicos receitam algum tipo de suplementação às 
pessoas idosas após passarem por uma série de exames laboratoriais e de imagem 
por estarem com índices muito baixos de vitamina D no organismo. Certamente 
essa deficiência não é algo grave, contudo precisa ser tratado para não acarretar 
outros problemas. 
O maior deles, portanto, é o comprometimento dos ossos que leva ao risco de 
quedas e à perda de equilíbrio. Logo, uma fratura pode deixar o idoso imobilizado. 
Sendo assim, ele perde a independên 
 cia e pode desenvolver outras doenças por ficar muito tempo acamado. 
Para impedir esse efeito dominó cuide da reserva dessa vitamina no organismo da 
pessoa idosa, esti mulando-a a tomar sol e se alimentando com produtos 
alímentícios ricos em vitamina D. 
 
ABSTRACT 
Vitamin D is produced in our body from exposure to the sun, adequate food and 
intake of vitamin supplement. Otherwise, we are deficient in the substance. This 
can be associated with illnesses and health impairment, especially in the elderly. 
Therefore, it is very common for doctors to prescribe some type of 
supplementation to elderly people after undergoing a series of laboratory and 
imaging tests because they have very low levels of vitamin D in the body. 
Certainly this deficiency is not something serious, however it needs to be treated so 
as not to cause other problems. 
The biggest one, therefore, is the compromise of the bones that leads to the risk of 
falls and loss of balance. Therefore, a fracture can leave the elderly person 
immobilized. Therefore, he loses his independence and can develop other diseases 
from being bedridden for a long time. 
To prevent this domino effect, take care of the reserve of this vitamin in the elderly 
person's body, encouraging them to sunbathe and eating food products rich in 
vitamin D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
Vitamina D ............................................................................................................................. 2 
RESULTADOS ......................................................................................................................... 6 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................................... 8 
1-ASPECTOS FISIOLÓGICOS E FONTES DE VITAMINA D ........................................................ 8 
HIPOVITAMINOSE D ............................................................................................................ 10 
PREVALÊNCIA DA VITAMINA D ........................................................................................... 11 
METODOLOGIA ................................................................................................................... 13 
 17 
 17 
 17 
 17 
 18 
 18 
 18 
 18 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
O tema principal em torno do qual se centra o presente estudo é a vitamina D nos 
idosos e foi resultado da elaboração de uma revisão de literatura de diversos artigos 
publicados onde se evidencie a relevância da deficiência de vitamina D nos idosos. 
Muitos estudos sugerem que a deficiência de vitamina D é um problema de saúde 
significativo e é um problema de saúde global. Assim, este problema parece ser 
comum em indivíduos saudáveis em todas as faixas etárias e é ainda mais 
prevalente em certos grupos de risco, como pessoas idosas,doentes 
institucionalizadas e internados. 
Nas últimas décadas, a população com mais de 65 anos tem vindo a aumentar, 
como consequência do aumento da esperança média de vida, relacionado com o 
desenvolvimento técnico-científico e com a melhoria das condições de vida das 
populações. Torna-se assim indispensável equacionar quais as consequências da 
carência desta vitamina para este grupo etário,que com o avanço dos anos vai ter 
que enfrentar inúmeras situações de saúde 
 mais frageis. 
A vitamina D insere-se no grupo das vitaminas lipossolúveis e é um fator 
determinante para o funcionamento ideal de muitos órgãos e tecidos, sendo há 
muito conhecida a sua importância para a saúde do osso e bom funcionamento do 
metabolismo fosfocálcio Mais recentemente, tem-se observado que a vitamina D 
tem também efeitos relevantes no cérebro, próstata, mama, cólon, coração, células 
do sistema imunitário, pâncreas e sistema vascular. 
A obtenção de vitamina D realiza-se através de dois processos, a dieta e a síntese 
na pele sob a ação da luz solar. Existe uma elevada prevalência de deficiência de 
 
 
 
vitamina D na população idosa, como consequência de vários fatores relacionados 
com o avançar da idade entre as quais se podem destacar as carências alimentares e 
a fraca exposição solar porque os idosos, por motivos físicos ou sociais, saem cada 
vez menos de casa. 
A deficiência dessa vitamina consequentemente leva à progressão de diversas 
doenças, entre as quais se destacam a osteoporose, doenças cardiovasculares, 
diabetes, cancro, doenças autoimunes e infeções. 
Para a elaboração do presente trabalho de revisão foram consultados e analisados vários 
estudos publicados em artigos científicos e diversos artigos de revisão pesquisados na base 
de dados Pubmed. Para a referida pesquisa foram utilizados os seguintes termos Mesh 
"Vitamin D Deficiency", "Aged" e “Aging”. 
A pesquisa foi delimitada a artigos publicados nos últimos anos e escritos em inglês ou 
português. 
RESULTADOS 
A deficiência de vitamina D é de fato um problema global, particularmente 
prevalente e preocupante na população idosa, uma população em crescimento nos tempos 
atuais, principalmente nos países desenvolvidos. 
A vitamina D tem múltiplas ações em diversos órgãos e tecidos, o que justifica o seu papel 
na fisiopatologia de várias patologias. Destaca-se o seu papel na regulação do 
metabolismo fosfocálcio determinante no desenvolvimento de osteoporose e osteomalácia, 
a inibição da renina e proteção contra a aterosclerose que diminuem o risco de desenvolver 
doenças cardiovasculares, os seus efeitos antiproliferativos já observados em diversos 
tipos de cancro, os seus efeitos imunomoduladores que diminuem o risco de infeções e o 
seu efeito na prevenção da neurodegeneração. Adicionalmente, parece também ter um 
papel importante no desenvolvimento do síndrome da fragilidade, situação muito 
 
 
 
 
 
frequente nos idosos e que predispõe ao desenvolvimento de outras doenças. 
Muitas das evidências que relacionam a vitamina D com essas patologias têm origem em 
estudos ecológicos ou retrospetivos, dos quais não se pode inferir uma relação causal. 
Esta impossibilidade deriva da hipótese que os indivíduos doentes saem menos de casa e 
têm pior alimentação e portanto a deficiência de vitamina D seria uma consequência da 
doença e não a sua causa. 
Também é difícil retirarconclusões claras acerca do efeito da suplementação com 
vitamina D, uma vez que muitos dos ensaios clínicos realizados usam suplementos de 
vitamina D associada a cálcio. 
Uma forma simples e barata de prevenir a deficiência de vitamina D é um aumento da 
exposição solar. No entanto, isto também acarreta alguns riscos, nomeadamente 
desenvolvimento de cancro da pele e também é complicado nos doentes 
institucionalizados ou nos idosos com dificuldades de mobilidade. 
A suplementação é uma alternativa eficaz e relativamente segura e que deve ser 
considerada nos idosos, nomeadamente para a prevenção de osteoporose, quedas e 
consequentemente fraturas, um problema grave nos idosos, e que pode ter graves 
consequência, com um aumento muito marcado da morbilidade, com tempos de 
imobilização prolongados, e mesmo da mortalidade. 
 
 
 
 
 
No futuro, a vitamina D poderá ser também utilizada para diminuir o risco de certas 
doenças, como cancro, DCV e infeções, e melhorar o seu prognóstico, nomeadamente no 
grupo etário dos idosos, uma população particularmente frágil e na qual estas doenças são 
muito prevalentes. 
Mais estudos, nomeadamente ensaios clínicos de grandes dimensões, serão necessários 
para melhor compreender os mecanismos de ação da vitamina D, o seu papel em inúmeras 
doenças e também quais as doses ideais de suplementação. 
Ainda assim, e tendo em conta grande suscetibilidade dos idosos ao desenvolvimento 
desta deficiência vitamínica e de outras patologias, estes devem ser rastreados para 
averiguar 
a presença de deficiência de vitamina D. Deve também considerar-se a suplementação 
desta população de modo a prevenir esta deficiência e as suas consequências. 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO: 
São muitas as fórmulas que surgem para perder peso, algumas muito duvidosas, outras 
mais plausíveis e com maior raridade aparecem aquelas que a ciência possa dar um 
respaldo, este é o caso da vitamina D, porém apesar de evidências de que ela ajude neste 
processo, ainda surgem dúvidas se a vitamina D engorda ou emagrece e é sobre isso que 
discutiremos neste artigo. Muitos estudos surgiram ao redor do mundo a respeito desta 
vitamina, que é reconhecida como um hormônio, pois ela regula algumas funções do 
organismo e sua produção acontece em maior quantidade através da pele pela exposição 
ao sol. 
Além de ser sintetizada pela exposição da pele ao sol, a vitamina D é encontrada em 
alguns alimentos e pode ser também suplementada quando está em nível baixo no 
organismo. Esta vitamina é fundamental para a absorção do cálcio e do fósforo, minerais 
que permitem a saúde dos ossos, ela também protege o sistema imune, reduz o risco de 
diabetes, e está relacionada segundo estudos a evitar alguns tipos de câncer. 
 
 
 
Como se não bastasse todas estas importantes funções, novas pesquisas sugerem que esta 
vitamina na quantidade adequada no organismo favorece o emagrecimento, assim como há 
outros estudos que relacionam sua falta com o ganho de alguns quilos. 
 
Em dados recentes a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Médica Laboratorial 
(SBPC/ML) estabeleceu novos valores de referência para a vitamina D, antes os valores 
eram considerados ideais quando se encontravam acima de 30ng/ml. 
Após a atualização o novo valor aceitável como normal é a partir de 20ng/ml, portanto 
indivíduos saudáveis que apresentarem em exames de sangue para vitamina D entre 20 e 
30ng/ml não necessitarão suplementar. 
Há, no entanto, uma ressalva para alguns grupos vulneráveis que apresentarem estes 
valores, como gestantes, idosos, portadores de doenças autoimunes, crianças com 
raquitismo, pacientes com osteoporose ou osteomalácia e renais crônicos, pessoas com 
doenças inflamatórias como síndrome do intestino irritável e aqueles que se submeterão a 
cirurgia bariátrica. 
 
 
 
Para todos estes casos descritos o ideal é que os níveis de vitamina D esteja entre 30 e 
60ng/ml. De acordo com as referências das UI, para atingir o nível de 20ng/ml, é 
necessário a quantidade de 1000 UI diariamente, porém é muito difícil para a maioria das 
pessoas conseguir alcançar esta quantidade de vitamina D com exposição ao sol ou através 
da alimentação e por este motivo pode surgir mais tarde a necessidade de suplementação. 
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
1-ASPECTOS FISIOLÓGICOS E FONTES DE VITAMINA D 
A vitamina D é obtida através de três tipos de fontes: a partir da exposição solar, da dieta e 
da suplementação. A exposição solar assume-se como a principal fonte de obtenção de 
vitamina D (80-90%) (Fraser & Milan, 2013; Ostermeyer et al., 2006; Lichtenstein et al., 
2013). Por outro lado a vitamina D obtida através da dieta representa apenas uma pequena 
parte das quantidades necessárias para satisfazer as necessidades do Ser Humano 
( Lichtenstein et al., 2013; Holick, 2007; Alves et al., 2013). 
 
Como referenciado anteriormente, a exposição solar funciona como a principal forma de 
obtenção de vitamina D e seus derivados. A pele é capaz de produzir após exposição às 
radiações solares, mais precisamente às radiações ultravioletas do tipo B (UVB), cujos 
comprimentos de onda se situam na faixa de 290-315 nm, vitamina D sob a forma de 
vitamina D3 (Lichtenstein et al., 2013; Gilchrest, 2008; Jakobsen & Saxholt, 2009). 
Devido a este facto, a vitamina D é vulgarmente designada por vitamina do Sol 
(Lichtenstein et al., 2013).Apesar da situação anteriormente referenciada, atualmente 
existe alguma 
controvérsia sobre a exposição prolongada da pele aos raios UVB, uma vez que esta 
situação favorece um envelhecimento precoce da pele, e pode originar situações mais 
graves, nomeadamente cancro (Wolpowitz et al.; 2006, Reichrath, 2009; Gilchrest, 2008). 
De forma a evitar os casos que podem estar associadas à exposição solar excessiva, é 
comum o uso de protetores solares que, contudo, podem limitar a síntese de vitamina D 
(Lichtenstein et al., 2013; Alves et al., 2013; Rosen, 2011). Alguns estudos que descrevem 
que o uso de protetores solares de fator 30 diminui a síntese de vitamina D em mais de 
95% (Lichtenstein et al., 2013; Alves et al., 2013; Rosen, 2011). Para compensar esta 
 
 
 
situação, recomenda-se uma exposição solar relativamente frequente (2 ou 3 vezes por 
semana) sem recurso a filtro solar durante um curto intervalo de tempo (10 a 15 minutos) 
(Lichtenstein et al., 2013; Alves et al., 2013; Rosen, 2011). Deve ainda ter-se em conta a 
cor da pele, dado que é um fator que influência a produção de vitamina D. Assim, 
indivíduos com pele mais escura necessitam de uma exposição mais prolongada (3-5 vezes 
maior) para produzirem a mesma quantidade de vitamina D que um indivíduo de pele 
clara (Lichtenstein et al., 2013; Rosen, 2011). 
 Para além dos fatores anteriores, há outros que condicionam a síntese da vitamina D na 
pele, designadamente a latitude, a estação do ano, o vestuário, o estilo de vida, a poluição 
e as condições meteorológicas (Lichtenstein et al., 2013; Alves et al., 2013; Jakobsen & 
Saxholt, 2009). Quanto à latitude, existem estudos, que revelaram que em latitudes 
nórdicas, os níveis de vitamina D reduzem cerca de 20% desde o final do verão até 
meados do inverno. No entanto, 30 minutos de exposição solar durante o período do verão 
originam uma quantidade de vitamina D suficiente (Holick, 2007; Alves et al., 2013; 
Gilchrest, 2008). Os níveis de vitamina D variam ainda devido a fatores hormonais, 
genéticos e nutricionais (Lichtenstein et al., 2013; Holick, 2007; Rosen, 2011). Um 
 
 
 
exemplo são os obesos que apresentam valores séricos de vitamina D menores, revelando 
uma relação indireta entre o Índice de Massa Corporal (IMC) e os valores séricos de 
vitamina D. Esta situação pode ser parcialmente justificada pela reduzida prática de 
atividade física e exposição solar (Holick, 2007; Rosen, 2011). 
A partir da dieta também se pode obter vitamina D. No entanto, as quantidades obtidas não 
conseguem suprimir as necessidades diárias do indivíduo. A maioria dos produtos naturais 
quepossuem vitamina D constituem uma fonte pobre desta substância, contribuindo com 
menos de 10% para a DDR de vitamina D (Holick, 2007). 
Como fontes naturais mais ricas em vitamina D3 destacam-se os óleos de fígado de peixe 
sendo o de bacalhau e de atum aqueles que possuem um maior conteúdo neste composto 
(Lichtenstein et al., 2013; Alves et al., 2013). Estes óleos, para além de possuírem um 
conteúdo relativamente significativo em vitamina D, possuem também um conteúdo 
relevante em vitamina A (Alves et al., 2013; Jenab et al., 2010). Para além destes 
alimentos, podem ser também encontradas quantidades satisfatórias de vitamina D3 em 
partes comestíveis de peixes que apresentam valores elevados de gordura 
(sardinha, cavala, atum,…), fígado de mamíferos, ovos e produtos lácteos (Pereira & 
Almeida, 2008; Lichtenstein et al., 2013). 
 
 
 
 
 
No caso dos produtos lácteos, e em particular do leite, este apresentam uma variação 
sazonal em vitamina D. Pensa-se que esta situação possa estar relacionada com a 
quantidade de luz solar que atinge a pele do animal, e que, permite que seja realizada a 
conversão da 7-dehidrocolesterol da pele do animal em colecalciferol. 
No caso da vitamina D2, as maiores fontes desta forma de vitamina D são os cogumelos 
que podem apresentar um teor entre 30 a 100 μg de vitamina D2 por 100 g de produto 
(Alves et al., 2013; Jenab et al., 2010). 
 Atualmente há uma preocupação crescente com a ingestão de vitamina D, dado o 
reconhecimento de que a sua síntese através da exposição solar pode não ser suficiente 
para satisfazer as necessidades do organismo. Estas quantidades insuficientes de produção 
de vitamina D a partir da exposição solar, devem-se a diferente fatores já enumerados 
(tipo de vestiário, cor da pele, latitude, entre outros). Desta forma, pode ser necessário 
recorrer a fontes alimentares ou a outro tipo de fontes para satisfazer as necessidades de 
 
 
 
vitamina D (Calvo et al., 2004). No entanto, tal como já foi referido anteriormente, as 
fontes alimentares disponíveis possuem uma pequena quantidade de vitamina D. Por esta 
razão, em diversas situações, há necessidade de administração de suplementos de vitamina 
D ou a suplementação de alguns produtos mais consumidos com o objetivo do consumidor 
ingerir a dose diária recomendada (Calvo et al., 2004; Baynes & Dominiczak, 2011). 
As duas formas de vitamina D, após sua ingestão ou formação na pele, estão na forma 
inativa, e, para tornarem-se ativas, necessitam passar por dois processos de hidroxilação. 
O primeiro ocorre no fígado, e o segundo ocorre nos rins. É nesse último órgão que a 
forma ativa será realizada 
Funções da vitamina D no organismo 
A vitamina D apresenta papel importante no funcionamento adequado do nosso 
organismo. Sem dúvidas, uma das principais funções atribuídas a ela é o seu papel no 
metabolismo do cálcio e da formação óssea. Não obstante, a vitamina D está envolvida 
 
 
 
também em outros processos fisiológicos, sendo sua deficiência relacionada, por exemplo, 
com o desenvolvimento de diabetes melito tipo 1, alergia alimentar, neoplasias, entre 
outros. A vitamina D é também um importante modulador do nosso sistema imune. 
Fontes de vitamina D 
A vitamina D pode ser conseguida por meio da alimentação e da síntese cutânea. A 
alimentação representa apenas uma pequena parcela do total de vitamina D no nosso 
organismo, sendo grande parte dela sintetizada pela pele. Estima-se que, praticamente, 
90% da vitamina D corpórea sejam adquiridos pela síntese cutânea. 
Sendo assim, devemos expor-nos ao Sol para garantir uma maior produção de vitamina D. 
Entretanto, é preciso cautela, evitando-se, por exemplo, a exposição nos horários entre 10 
h e 16 h. A recomendação é a exposição ao Sol por, pelo menos, 20 minutos ao dia, no 
início da manhã ou no fim da tarde. 
No que diz respeito às fontes alimentares, podemos citar como alimentos ricos em 
vitamina D: o óleo de fígado de bacalhau, a sardinha, o salmão, o fígado de boi e a gema 
de ovo. É importante salientar que, apesar da dieta não ser a melhor forma de obter-se a 
vitamina D, ela tem uma grande importância para aquelas pessoas que vivem em climas 
temperados e para os idosos, por exemplo. 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL E RECOMENDAÇÕES: 
Em dados recentes a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Médica Laboratorial 
(SBPC/ML) estabeleceu novos valores de referência para a vitamina D, antes os valores 
eram considerados ideais quando se encontravam acima de 30ng/ml. 
Após a atualização o novo valor aceitável como normal é a partir de 20ng/ml, portanto 
indivíduos saudáveis que apresentarem em exames de sangue para vitamina D entre 20 e 
30ng/ml não necessitarão suplementar. 
 
 
 
 
Há, no entanto, uma ressalva para alguns grupos vulneráveis que apresentarem estes 
valores, como gestantes, idosos, portadores de doenças autoimunes, crianças com 
raquitismo, pacientes com osteoporose ou osteomalácia e renais crônicos, pessoas com 
doenças inflamatórias como síndrome do intestino irritável e aqueles que se submeterão a 
cirurgia bariátrica. 
Para todos estes casos descritos o ideal é que os níveis de vitamina D esteja entre 30 e 
60ng/ml. 
De acordo com as referências das UI, para atingir o nível de 20ng/ml, é necessário a 
quantidade de 1000 UI diariamente, porém é muito difícil para a maioria das pessoas 
 
 
 
conseguir alcançar esta quantidade de vitamina D com exposição ao sol ou através da 
alimentação e por este motivo pode surgir mais tarde a necessidade de suplementação. 
HIPOVITAMINOSE D 
A hipovitaminose ou avitaminose é o quadro em que as quantidades de vitaminas (de 
qualquer uma delas) está abaixo da quantidade ideal. Geralmente estas deficiências 
acontecem decorrentes da alimentação incompleta, mas também podem aparecer como 
consequência de outros problemas de saúde. 
Como as vitaminas podem ser estocadas e usadas de diferentes formas, em diferentes 
locais e diferentes taxas de reposição, seu consumo, afim de evitar hipovitaminose, precisa 
 
 
acontecer em frequências diferentes. Por exemplo, as vitaminas A, B12 e D podem ser 
estocadas em grandes quantidades e podem durar meses, no caso da A e D e até anos, no 
caso da B12. Por outro lado, outras vitaminas como a B3 e vitamina C são capazes de 
serem estocadas em pequenas quantidades e os estoques da vitamina B3 pode durar apenas 
poucas semanas, fazendo com que a necessidade de ingestão delas aconteça mais 
frequentemente. Quando o indivíduo não repõe a quantidade das vitaminas na frequência 
necessárias, algumas atividades celulares ficam prejudicadas, e assim alguns problemas no 
organismo fazem com que sintomas apareçam e que a permanência na condição 
hipovitamínica desencadeie doenças de diversas naturezas. 
Existem duas classificações para a origem das hipovitaminoses: a hipovitaminose primária 
e a secundária. Na primária é dito que o motivo da deficiência vitamínica se deu em 
decorrência da insuficiência de ingestão da mesma. Na secundária, esta deficiência se dá 
decorrente de outros problemas de saúde que diminuem a absorção, a utilização ou mesmo 
a função das vitaminas no organismo. Fatores que envolvem estilo de vida e fatores de 
risco, como consumo em excesso de álcool ou tabagismo, estão relacionados com o 
desenvolvimento da hipovitaminose secundária. 
 
É importante ressaltar que indivíduos que possuem dieta variada têm poucas chances de 
desenvolver hipovitaminose, uma vez que é muito provável que estejam reabastecendo os 
estoques das vitaminas na frequência necessária. 
A primeira doença descrita associada a falta de vitamina foi o escorbuto. Essa doença se 
dá devido à falta de vitamina C. Os sintomas incluem dificuldades de cicatrização, 
chegando a hemorragias, dores nas articulações e inflamações nas gengivas. Em meados 
dos anos 1800 descobriu-se que ao incluir na dieta suco de limão e repolho azedo, essa 
doença era evitada, mas só muitos anos depois entendeu-se que a importância desses 
alimentos eraa presença da vitamina C, que age como cofator de enzimas importantes 
para manutenção da estrutura celular. 
Outras doenças já relacionadas à falta de vitaminas são: Raquitismos (vitamina D), 
beribéri (Vitamina B1), pelagra (vitamina B3), anemia (vitamina B12), ariboflavinose 
(vitamina B2), xeroftalmia, nictalopia e hemeralopia (todas relacionadas a vitamina A). 
 
 
 
Ainda, diversas outras disfunções orgânicas podem estar relacionadas com deficiências 
primárias ou secundárias das vitaminas e muito têm se especulado sobre o assunto. No 
geral as hipovitaminoses são tratadas com a reposição vitamínica correspondente. Muitos 
países têm colocado vitaminas e certos sais minerais em alguns alimentos comuns afim de 
enriquecêlos e assim evitar o desenvolvimento destes problemas de saúde. 
 PREVALÊNCIA DA VITAMINA D 
A deficiência de vitamina D está associada a uma menor mineralização do tecido osteoide 
caracterizando a osteomalácia (8,11). Entretanto, análises mais recentes demonstram que 
 
 
 
valores não tão reduzidos de vitamina D estão associados a aumento do turnover ósseo e 
consequente aumento de fraturas. Portanto, valores intermediários anteriormente 
considerados "normais", embora suficientes para prevenir a osteomalácia, foram 
progressivamente sendo responsabilizados por fenômenos fisiopatológicos como o 
hiperparatireoidismo secundário e risco de fratura aumentado (18). Atualmente, existe 
 
 
 
uma grande discussão na literatura sobre quais valores de 25OHD devam ser considerados 
normais, uma vez que múltiplas variáveis podem interferir nessas concentrações, como 
idade, localização geográfica, sexo, atividade ocupacional, entre outras. Adotamos a 
classificação de McKenna e Freaney por ser a de maior consenso na literatura de hoje. 
Dados mundiais mostram que 5% a 25% da população idosa independente e 60 a 80% dos 
pacientes institucionalizados (19) são deficientes ou insuficientes em vitamina D. 
Considerando que a maior fonte de vitamina D é oriunda da exposição ao sol, a alta 
prevalência de hipovitaminose D encontrada tanto em pacientes ambulatoriais quanto em 
institucionalizados de nossa região, considerada de alta incidência solar, foi surpreendente. 
Essa prevalência foi maior que a de países de latitude mais alta como a Nova Zelândia 
(20), Inglaterra ou Alemanha (19), sendo as mulheres mais afetadas que os homens 
(77,6% e 45,9% respectivamente). Essa inversão inesperada entre latitude e prevalência de 
hipovitaminose D também foi encontrada no estudo MORE (Multiple Outcomes 
Raloxifene Evaluation), fato atribuído não à latitude, mas às políticas de enriquecimento 
alimentar. 
Os valores de PTH correlacionam-se de maneira inversa às concentrações de vitamina D 
tanto em idosos quanto na população jovem, e a alta prevalência de hipovitaminose D se 
correlacionou com a presença de hiperparatireoidismo secundário. 
 Segundo nossos resultados, assim como os de outros autores, raramente vimos valores de 
PTH elevados quando as concentrações séricas de 25OHD atingiam 100 mmol/l. Por outro 
lado, no grupo controle constituído por jovens saudáveis, os valores médios de 
25OHD de 82 mmol/l foram suficientes para manter o PTH dentro da faixa de 
normalidade. 
Essa constatação confirma os conceitos atuais de que os idosos necessitam de 
concentrações mais elevadas de 25OHD para normalizarem suas concentrações 
plasmáticas de PTH (23). 
Na tentativa de se identificar quais os fatores de risco nessa população para a 
hipovitaminose D e para o hiperparatireoidismo secundário, foi realizada a análise de 
múltiplas variáveis onde o fato de ser ou não institucionalizado foi o que mais influenciou 
nesses resultados, seguido pelo sexo, sendo que o feminino apresenta com maior tendência 
a valores baixos. A população institucionalizada possuía mais pacientes negros e usuários 
de anticonvulsivantes, características que podem estar prejudicando a concentração 
plasmática de vitamina D. Por outro lado, tiveram a coleta realizada no outono, estação do 
ano onde a concentração de vitamina D atinge seu maior valor, consequente à exposição 
ao sol intensificada no verão (24). A creatinina, o cálcio ionizado e a 25OHD foram as 
variáveis que mais influenciaram o PTH. 
Sabendo-se que a reposição de cálcio e vitamina D tem efeito protetor sobre a massa óssea 
(25-29), torna-se relevante a identificação de pacientes com risco de hipovitaminose D, 
para que haja uma adequada reposição atuando como mecanismo preventivo sobre o risco 
de fratura. 
 
 
O RDA (Recommended Dietary Allowance) recomenda uma ingestão diária de 400 UI 
para pacientes entre 50 e 70 anos e de 600 UI para aqueles com mais de 70 anos, o que 
corresponde a 20 minutos de exposição diária de 5% da superfície corpórea. 
 
 
 
 
As fontes alimentares de vitamina D são pobres, e os alimentos mais ricos neste pré-
hormônio (peixes de águas frias e cogumelos) não fazem parte de nosso cardápio habitual. 
 
 
 
 
 
 
 A reposição de 400 UI ao dia de 25OHD corresponde a uma 25OHD sérica de 38 mmol/l 
(7), ou seja, uma concentração aquém do desejado, e não demonstrou efeito protetor em 
idosos quanto à incidência de fraturas (30). Reposições de 700–800 UI por dia foram 
responsáveis por uma redução de até 43% na incidência de fraturas de colo de fêmur (31-
33). O uso de 1000 UI diárias também não foi capaz de trazer os valores de 25OHD para a 
normalidade, em idosos institucionalizados (34). Quando se detecta concentrações 
deficientes ou insuficientes de 25OHD no plasma, a correção inicial deve ser feita com 
doses mais elevadas de vitamina D, como 50.000 UI de colecalciferol semanal, ao longo 
de 6 semanas, para então passar para a dose de manutenção, que deve ficar por volta de 
7.000 a 14.000 UI semanais. No Brasil, a maioria dos polivitamínicos direcionados à 
população geriátrica, além de cara, contém apenas 200 a 400 UI de vitamina D. Portanto, 
no caso de idosos, a única possibilidade de se utilizar colecalciferol isolado nas doses 
necessárias é o uso de formulações magistrais. A política de fortificação de alimentos 
como leite, suco de laranja e manteiga, com vitamina D demonstrou ser eficiente para 
elevar as concentrações plasmáticas de 25OHD nos países em que é utilizada. Políticas 
semelhantes poderiam ser estudadas também em nosso meio, com benefícios potenciais 
para nossa população geriátrica como demonstrado em nosso trabalho. 
Chamamos atenção, ainda, da nossa comunidade médica para o risco de uma interpretação 
equivocada para os valores elevados de PTH em idosos, que podem erroneamente ser 
diagnosticado como hiperparatireoidismo primário. Nessa situação, a presença de 
concentrações plasmáticas normais ou reduzidas de cálcio deve remeter à investigação do 
status nutricional de vitamina D, para sua possível correção e posterior normalização dos 
valores de PTH. 
Concluindo, observamos elevada prevalência de deficiência e insuficiência de vitamina D 
em nossa população geriátrica, que foi mais acentuada no grupo institucionalizado, mas 
também bastante evidente dentre os moradores da comunidade. Em função disso, 
acreditamos que o incentivo à exposição solar, à suplementação medicamentosa com 
colecalciferol e o enriquecimento alimentar sejam condutas de saúde pública que devem 
ser incentivadas em nosso país. 
 Ao contrário do que acontece quando se recorre ao uso de muitos suplementos, quando se 
utiliza a suplementação de produtos alimentares com vitamina D, o objetivo é corrigir uma 
deficiência ambiental existente, nomeadamente, a menor exposição à radiação ultravioleta, 
e não de corrigir a sua falta devido a razões nutricionais (Vieth,1999; Calvo et al., 2004). 
 Produtos alimentares suplementados com vitamina D, nomeadamente, produtos lácteos 
(leite e iogurtes), cereais e pão existem disponíveis em várias zonas geográficas, 
nomeadamente nos Estados Unidos e no norte da Europa, fazendo estes produtos parte das 
políticas de prevenção de saúde destas regiões (Vieth, 1999; Calvo et al., 2004; Holden& 
Lemar, 2008). 
METODOLOGIA 
O papel fisiológico da vitamina D no metabolismo do cálcio é já bem conhecido. No 
entanto, hoje em dia, sabe-se que a sua função vai muito além do metabolismo fosfocálcio, 
estando implicada em várias outras situações clínicas. 
Neste sentido, foi desenvolvida a presente revisão bibliográfica, tendo como objetivo 
principal identificar a importância clínica da vitamina D para a garantia do normal 
funcionamento do organismo humano. Com esta revisão bibliográfica pretendeuse 
explorar pormenorizadamente a fisiologia e metabolismo da vitamina D, bem como 
conhecer o seu papel na saúde/doença. Além disso foram objeto de estudo as causas 
 
 
 
 
 
 
subjacentes ao elevado número de casos de deficiência desta vitamina verificados na 
sociedade atual. Por fim, pretendeu-se ainda avaliar as características de um método fiável 
para o seu doseamento, bem como discutir os problemas e as controvérsias em torno dos 
testes laboratoriais disponíveis no mercado. 
Para a concretização deste trabalho e, no sentido de responder ao objetivo proposto foi 
efetuada uma análise, avaliação crítica e integração da literatura publicada sobre a 
temática em causa. Esta revisão de literatura foi elaborada a partir da pesquisa de artigos 
científicos que se relacionassem com a temática em causa, em diferentes bases de dados, 
tais como Pubmed, Science Direct, B-on, utilizando como palavras-chave: “vitamin”, 
“vitamin D”, “metabolism ”, “deficiency” “patologhy” “cardiovascular diseases”, 
“câncer”, “diabetes”, “obesity”, “metabolic diseases”, “treatment” e outras, na sua 
generalidade combinadas entre si. Foram também incluídas informações de livros e 
publicações de organizações oficiais, tais como a DGS (Direção Geral de Saúde), 
Infarmed ou WHO (World Health Organization). 
A pesquisa bibliográfica foi realizada entre janeiro e julho de 2015, sendo 
selecionados apenas os artigos que tinham interesse para os objetivos propostos. Desta 
forma, foram estabelecidos alguns critérios de inclusão e exclusão de artigos para a 
referida revisão bibliográfica. Os critérios de inclusão usados foram artigos originais e de 
revisão que abordassem a temática em estudo, e publicados na língua portuguesa, inglesa 
ou espanhola. Por outro lado, foram excluídos artigos e revisões bibliográficas ou 
sistemáticas sobre outras vitaminas que não a vitamina D e/ou abordassem esta vitamina 
noutros contextos que não os estabelecidos pelos objetivos propostos (ex.: avaliação 
laboratorial dos níveis de vitamina D nos alimentos, águas, …). 
REFERENCIAS: 
Dietary Reference Intakes: Vitamins. The National Academies, 2001. 
< http://www.merckmanuals.com/home/disorders-of-nutrition/vitamins/overview-of-
vitamins > acessado em 05/11/17 
Pemberton, J. (2006). "Medical experiments carried out in Sheffield on conscientious 
objectors to military service during the 1939–45 war". International Journal of 
Epidemiology. 35 (3): 556– 
8. doi:10.1093/ije/dyl020. PMID 16510534 
Price, Catherine (2015). Vitamania: Our obsessive quest for nutritional perfection. 
Penguin Press. ISBN 978-1594205040. 
Boy, E.; Mannar, V.; Pandav, C.; de Benoist, B.; Viteri, F.; Fontaine, O.; Hotz, C. (2009). 
"Achievements, challenges, and promising new approaches in vitamin and mineral 
deficiency control". Nutr Rev. 67 (Suppl 1): S24–30. doi:10.1111/j.1753-
4887.2009.00155.x. PMID 19453674 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.merckmanuals.com/home/disorders-of-nutrition/vitamins/overview-of-vitamins
http://www.merckmanuals.com/home/disorders-of-nutrition/vitamins/overview-of-vitamins
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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	Vitamina D
	RESULTADOS
	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
	1-ASPECTOS FISIOLÓGICOS E FONTES DE VITAMINA D
	HIPOVITAMINOSE D
	PREVALÊNCIA DA VITAMINA D
	METODOLOGIA

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