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002 - Reino Monera (bacterias)

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MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA
REINO MONERA
(BACTÉRIAS)
PROF.: LAMBERTO VINICIUS VIEIRA
Reino Monera
· Os Moneras são seres vivos unicelulares e procariontes.
· A célula dos Moneras não apresenta organelas celulares membranosas .
•As únicas organelas celulares existentes no citoplasma da célula destes seres vivos são os RIBOSSOMOS.
· Os ribossomos são responsáveis pela produção de proteínas.
· Pertencem a este reino: Bactérias, Cianobactérias, Rickettsias e micoplasmas.
O Reino MONERA se divide em:
· Filo Schizophyta (bactérias)
· Filo Cyanophyta (Cianobactérias ou cianofíceas ou popularmente algas azuis)
As Bactérias
A palavra bactéria vem do Grego, onde “bakteria” significa bastão. As bactérias são encontradas em todos os ambientes da Terra.
As bactérias são seres microscópicos.
A maioria apresenta reprodução assexuada.
BACTÉRIAS
Bactérias
As bactérias são divididas em grupos :
· Arquiobactérias ( grupo Archae) – Primitivas que vivem em meios hostis como fontes termais, água salgada, pântanos e regiões vulcânicas.
· Eubactérias– São as mais numerosas e atuais
Arquiobactérias	Eubactérias - Escherichia coli
A célula bacteriana
· Micro-organismos unicelulares
· Procariontes
· Isoladas ou colônias
· 4 componentes fundamentais
· DNA extracromossômico
· Cápsula - periculosidade
ESTRUTURA INTERNA
CÉLULA BACTERIANA
	
	Membrana plasmática
	
	Citoplasma
	
	Parede celular
	
	Ribossomos
	Mesossomo
	Cápsula
	
	
	
	
	
Fímbrias
Enzimas relacionadas
com a respiração,
ligadas à face
interna da membrana
plasmática
Plasmídeos
Nucleóide
Flagelo
DNA associado
ao mesossomo
Quais são as importâncias econômicas das bactérias?
Na produção de derivados do leite, tais como iogurtes, queijos, coalhadas, leite fermentado;
Na produção de antibióticos;
Na produção de hormônios humanos (ex: insulina e hormônio do crescimento) através da utilização de bactérias transgênicas.
Importância
a) Abundância: encontradas em todo tipo de ambiente
Algumas Bactérias de interesse em saúde:
· Staphylococcus aureus
· Sthaphylococcus epidermidis
· Sthaphylococcus saprophiticus
· Streptococcus pneumoniae
· Mycobacterium tuberculosis
· Escherichia coli
· Proteus sp
· Vibrio cholerae
· Salmonella sp
· Pseudomonas aeruginosa
· Neisseria gonorrhoeae
· Streptococcus agalactiae
· Mycobacterium leprae
· Clostridium tetani
· Clostridium botulinum
· Helicobacter pylori
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À MORFOLOGIA
Cocos
Bastonetes Espirilos Vibriões
Formas das Bactérias
De acordo com a forma que apresentam, as bactérias são classificadas em:
· ESPIRILO: tem forma de espiral;
· COCO: tem forma arredondada;
· VIBRIÃO: tem forma de vírgula;
· BACILO: tem forma de bastão.
Formas físicas ou Arranjos
Imagens de bactérias
Leptospira interrogans.	Streptococcus pneumoniae.
Vibrio cholerae	Corynebacterium diphtheriae
DIVERSIDADE METABÓLICA – NUTRICAO
Nutrição extremamente diversificada
Autótrofas	Heterótrofas
	Fotossíntese: sintetizam
	Parasitas: doenças
	
	matéria orgânica com auxilio
	
	
	
	Mutualistas: ruminantes
	
	da luz (cianobactérias)
	
	
	
	
	
Quimiossíntese: sintetizam
matéria orgânica com auxilio
da energia liberada de uma Decompositoras reação inorgânica (amônia –
Nitrossomas)
REPRODUÇÃO - ASSEXUADA
Bipartição ou cissiparidade:
Mais frequente
Divisão binária
20 min
Mutações – variabilidade genética
REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS: DIVISÃO
Parede celular
Duplicação do DNA
Membrana
plasmática
Molécula de DNA
Separação das células
REPRODUÇÃO - SEXUADA
Menos frequente
· Conjugação: contato entre bactérias, troca de
DNA
· Transdução: passagem de DNA através de um vírus
· Transformação: fragmentos de DNA no ambiente absorvidos
REPRODUÇÃO
SEXUADA
Maior variabilidade
genética
ESPORO BACTERIANO
A esporulação, processo pelo qual alguns gêneros de bactérias formam esporos, ocorre quando estas bactérias estão em ambiente que ameaçam a sua sobrevivência, que não tem nutrientes suficientes para que cresçam e se reproduzam.
O esporo é uma camada que protege a bactéria e é responsável pela resistência e ao ataque dos agentes físicos e químicos da esterilização e desinfecção.
ESPORO BACTERIANO
Na fase esporulada, as bactérias não realizam atividade biossintética e reduzem sua atividade respiratória.
Nesta fase também não ocorre a multiplicação e crescimento bacteriano. As bactérias podem permanecer vivas na forma de esporos durante anos,
se mantidos a temperaturas usuais e em estado seco.
Entretanto, assim que o ambiente se torna favorável, estes esporos podem voltar a se reproduzir e multiplicar.
Enquanto a maioria das células na forma vegetativa é morta com temperaturas em torno de 70°C, os endósporos podem sobreviver até em água fervente.
O que é a
esporulação
bacteriana?
· CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS TINTORIAIS
· uma técnica de coloração de preparações histológicas para observação ao microscópio óptico, utilizada para corar diferencialmente microorganismos com base na composição química e integridade da sua parede celular.
Bactérias gram-positivas e gram-negativas
Gram-	Gram-
positivas	negativas
Parede celular mais espessa
Parede celular menos espessa
PAREDE CELULAR: MÉTODO DE GRAM
Bactéria gram-positiva
Esquema de bactéria com parte da célula removida.
Hans Christian Joachim Gram (1853 - 1838)
Parede celular formada por camada espessa de peptidoglicano
Membrana plasmática
Esquema de parte da parede celular e da membrana plasmática de bactéria gram-positiva.
PAREDE CELULAR: MÉTODO DE GRAM
Bactéria gram-negativa
Esquema de bactéria com parte da célula removida.
Hans Christian Joachim Gram (1853 - 1838)
	Fosfolipídios
	Lipopolissacarídeo
	Camada lipoprotéica
	
	
	
	
	
	Proteína
	
	externa, espessa,
	
	
	
	semelhante à membrana
	
plasmática, com lipopolissacarídeos
Camada de peptidoglicano
Lipoproteínas
Membrana plasmática
	Parede celular
Esquema de parte da parede celular e da membrana plasmática de bactéria gram-negativa.
TÉCNICA DE COLORAÇÃO DE GRAM
PAREDE CELULAR
Gram-positiva
Gram-negativa
COLORAÇÃO DE GRAM
	Bactérias Gram-
	
	Bactérias Gram-
	positivas
	
	negativas
	
	
	
RESPIRAÇÃO BACTERIANA
Respiração anaeróbia ou fermentação
Quando se cataboliza a glicose sem o auxílio do oxigênio
C6H12O6 → 2 C3H6O3 + energia
Respiração aeróbia
Catabolismo da glicose é feito com o auxílio de oxigênio
C6H12O6 + 6 O2 → + 6 CO2 + 6H2O + energia
Existem bactérias que são exclusivamente anaeróbias ou aeróbias e anaeróbias facultativas.
FATORES NECESSÁRIOS PARA O CRESCIMENTO MICROBIANO
O crescimento dos microrganismos depende de fatores físicos e químicos.
Físicos
Temperatura
Pressão osmótica e concentração de sal
Químicos
Atividade de água do meio Composição química
Composição gasosa
Fatores antimicrobianos
Interação entre microrganismos
TEMPERATURA
A maioria dos microrganismos cresce bem nas temperaturas ideais para os seres humanos.
Todos os microrganismos têm temperatura de crescimento mínima, ótima e máxima.
Microrganismos são classificados
Psicrófilos: Crescem em baixas temperaturas (-10 a 15 °C)
Psicrotróficos: Crescem em temperatura ótima (4 a 37°C)
Mesófilos: Crescem em temperaturas moderadas (10 a 50 °C)
Termófilos: Crescem em altas temperaturas (40 a 70 °C)
Hipertermófilos: Crescem em temperaturas extremas (68 a 110 °C)
POTENCIAL DE HIDROGÊNIO (PH)
Potencial de hidrogênio (pH)
Refere-se a acidez ou a alcalinidade de uma solução
Todos os microrganismos tem pH de crescimento mínimo, ótimo e máximo.
Maioria dos microrganismos crescem melhor perto da neutralidade (pH 6,5 – 7,5).
Poucos microrganismos são capazes de crescer em pH muito ácido ou básico.Bactérias acidófilas (Lactobacillus): pH ótimo entre 2 e 3,5.
Bactérias alcalifílicas: Bacillus (pH 10 – 11).
Fungos tendem a ser mais acidófilos que as bactérias (pH <5).
Habitat humano
– Trato digestivo
– Trato respiratório (nariz aos pulmões)
– Pele e mucosa
– Olhos
– Ouvidos
– Vagina
– Uretra
FATORES QUE AFETAM O CRESCIMENTO BACTERIANO
– Nutrientes
– Umidade
– Temperatura
– pH
– Pressão Osmótica e Salinidade
– Pressão Barométrica
– Atmosfera gasosa
CULTURA
BACTERIANA
Meios de cultura
· Líquidos
· Semi-sólidos
· Sólidos
SÍTIOS DE DOENÇAS BACTERIANAS EM HUMANOS
– Pele
– Ouvido
– Olhos
– Sistema respiratório
– Cavidade oral
– Trato gastrointestinal
– Sistema geniturinário
– Sexualmente transmissíveis
– Circulatório
– Sistema Nervoso Central
Patogenia da infecção bacteriana mecanismos de virulência
Conceito
Iniciação do processo infeccioso e os mecanismos que levam ao desenvolvimento dos sinais e sintomas de doença.
Transmissão
As portas de entrada para os patógenos são as mucosas, a pele e a deposição direta sob a pele ou as membranas.
Os locais mais frequentes são:
Trato respiratório
Trato genital e vias urinárias Trato gastrointestinal
Patogenia da infecção bacteriana mecanismos de virulência
Aderência da bactéria
Multiplicação local
Sistema linfático
Processo infeccioso
Disseminação
Corrente sanguínea
Bacteremia
Órgãos alvos
Exotoxinas
Excretadas por células vivas Polipeptídeos
Produzidas por gram (+) e (-) Relativamente instáveis
Altamente antigênicas Altamente tóxicas
Em geral, ligam-se a receptores específicos sobre as células
Em geral, não produzem febre no hospedeiro
Frequentemente controladas por genes extracromossômicos (plasmídeos)
Endotoxinas
Parte integrante da parede celular
Lipopolissacarídeos
Apenas em bactérias gram (-) Relativamente estáveis
Fracamente imunogênicas Moderadamente tóxicas
Não são encontrados nas células receptores específicos
Em geral, produzem febre no hospedeiro
Síntese dirigidas por genes cromossômicos
PATOGENIA DA INFECÇÃO BACTERIANA MECANISMOS DE VIRULÊNCIA
Enzimas que degradam tecidos
Colagenese Coagulase Hialuronidase
Estreptoquinase (fibrinolisina)
Citolisina (hemolisina, leucocidinase) Protease
Pneumonia
Ataca os pulmões provocando febre, mal-estar, tosse e muito cansaço.
Bactérias: tuberculose, difteria, pertússis, nocardi ose pulmonar e actinomicose pulmonar.
Meningite
Ataca as meninges causando febre, dor de cabeça, rigidez da nuca e vômitos em jatos.
A meningite bacteriana é a infecção que provoca a inflamação do tecido que envolve o cérebro e a medula, causada por uma bactéria como Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae, Mycobacterium tuberculosis ou Haemophilus influenzae
Tuberculose
Ataca os pulmões causando febre alta, tosse e fraqueza.
Bactéria Mycobacterium tuberculosis (MTB).
Tétano
Mal-estar, dores, paralisia muscular e morte, se não houver cuidado.
Bactéria Clostridium tetani
Disenteria Bacilar
Diarréia com sangue e pus, vômito e febre. bactérias do género Shigella,
Leptospirose
Ataca os vasos sanguíneos. Sua transmissão se faz pela água contaminada por urina de animais doentes (ratos).
Bactéria do gênero Leptospira,
Hanseníase
Ataca a pele e órgão viscerais. Mycobacterium leprae
ANTIBIÓTICOS
Substância produzida pelos fungos - penicilina.
ANTIBIÓTICOS
Uso indiscriminado – automedicação
-Seleção de linhagens resistentes *Mutações
*Aumento da variabilidade genética
SUPERBACTERIAS COMO SURGIRAM?
Grande parte destas superbactérias surgiu em função do uso de antibióticos de forma incorreta, indiscriminada
ou sem prescrição e acompanhamento de um médico.
Fluxo de
viagens
internacionais
“A tempestade
perfeita”
Uso
indiscriminado
de antibióticos
	Recuo da
	Emergência de
	
	
	bactérias
	
	indústria
	resistentes
	
	farmacêu
	
	
	tica
	(DeMaria et al., 2015)
	
	
	
	
RESISTENCIA
BACTERIANA
Problema de saúde pública
Ameaça a prevenção e controle de infecções
Custos elevados
Emergência de novos mecanismos de resistência
Limitação de tratamento
ONDE COSTUMAM ATACAR ?
Nos hospitais, principalmente os centros cirúrgicos, são os locais mais comuns onde estas superbactérias se desenvolvem .
CONTROLE DE SURGIMENTO DE SUPERBACTÉRIAS
Programas de Controle de Antimicrobianos
Envolvimento multidisciplinar – engajamento do Enfermeiro
Medidas Educativas
Novos antimicrobianos
Diagnóstico rápido – Point of care Vacinas
Estreitar as boas práticas de prevenção e controle de IRAS Reduzir o uso na agricultura e pecuária Estratégias nacionais de monitoramento
Ao entrar em um organismo
debilitado ou até mesmo de
crianças ou idosos, estas
superbactérias podem levar o
indivíduo infectado à morte.
Elas costumam se reproduzir rapidamente, prejudicando o funcionamento de um ou mais órgãos do corpo.
Morte
AÇÕES DA ENFERMAGEM
Administração de antimicrobianos - 9 certos Monitoramento da resposta clínica
Checagem de eventos adversos
Orientação ao paciente e família: adesão ao tratamento, auto-prescrição,
Indicação de precauções específicas Medidas de precaução e isolamento Higiene das mãos
COMO SÃO COMBATIDAS ?
Antibióticos
Podem ser classificados em:
· Bactericidas e bacteriostáticos;
Dependendo se o fármaco causa diretamente a morte das bactérias ou se apenas inibe sua replicação, respectivamente.

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