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1 capitulo imunologia

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03/09/2021 lddkls212_pra_apl_hem_mic_cli
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=551338 1/23
NÃO PODE FALTAR
REALIZAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DO ERITROGRAMA
Amanda Meireles Silva Neves
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03/09/2021 lddkls212_pra_apl_hem_mic_cli
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=551338 2/23
CONVITE AO ESTUDO
Você sabia que o sangue fala? Além dele desempenhar um papel fundamental e essencial
para a vida, pois a sua função básica é o transporte de substâncias como o oxigênio e os
nutrientes, o sangue também fornece informações importantíssimas através de uma
amostra e uma análise chamada Hemograma, que avalia os três elementos �gurados do
sangue: as hemácias, os leucócitos e as plaquetas. Como o hemograma analisa esses três
elementos e cada elemento contribui com informações diferentes, o Hemograma foi
subdivido em: Eritrograma, Leucograma e Plaquetograma, respectivamente.
O hemograma é uma técnica muito conhecida, mas você sabe o que podemos enxergar
através dele? Uma imensidão de patologias! Entre essa imensidão de patologias, temos:
in�amações, anemias, leucemias, distúrbios nos órgãos hematopoiéticos, mutações
genéticas, infecções virais, bacterianas, fúngicas e parasitárias, hemorragias e até mesmo
Fonte: Shutterstock.
Áudio disponível no material digital.
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a alergia. Sim! O sangue, através do hemograma, nos conta tudo isso e ele também re�ete
algumas alterações �siológicas sem a presença de patologias, como a desidratação, o
aumento de altitude, a prática intensa de atividade física. 
Outra característica muito interessante é que o sangue possui individualidade. Com o
conhecimento moderno descobrimos que o sangue possui características diferentes entre
os indivíduos, por isso existe sua divisão de fatores do sistema ABO e RH, isso tudo é
estudado pela Imuno-hematologia, que é o estudo dos antígenos presentes nas hemácias,
dos anticorpos correspondentes e de seu signi�cado clínico.
Então, nesta unidade iremos estudar o Eritrograma e a Imunohematologia; vamos ver qual
o papel deles no vasto mundo da hematologia? 
O estudo desta unidade irá capacitá-lo a realizar o eritrograma na prática juntamente com
a interpretação dos resultados, correlacionando com patologias e alterações �siológicas.
Além disso, você poderá utilizar o conhecimento aqui alcançado para emitir um laudo
�dedigno com o intuito de direcionar a conduta clínica do paciente, auxiliando equipes
multidisciplinares de assistência à saúde. Você desenvolverá um pensamento crítico com o
compromisso da formação pro�ssional e a autonomia necessária para contribuir com a
sociedade e com os pro�ssionais da saúde.
Aprofundaremos a nossa visão sobre o eritrograma e você descobrirá o quanto esse
exame é valioso, pois colabora com muitas informações pertinentes para o diagnóstico e
prognóstico de diversas patologias como mencionado anteriormente. Você será
apresentado a técnicas manuais e automatizadas do eritrograma, desde o preparo da
amostra até a confecção de lâmina com o esfregaço sanguíneo, sendo essa umas das
etapas mais signi�cativas do hemograma em geral, pois por meio dele e com o uso de um
microscópio, podemos visualizar a morfologia das hemácias: tamanho, formato e
coloração. Essa técnica é chamada de Hematoscopia, muito importante para a análise
qualitativa e para confrontar dados obtidos nos analisadores hematológicos. Além da
análise dos eritrócitos, você estudará a análise dos reticulócitos, muito importante para
determinar se a medula óssea está respondendo de modo adequado à produção de
hemácias. Após o conhecimento prático das técnicas, você será direcionado para a
interpretação dos resultados correlacionando com as patologias que causam alterações
no eritrograma, por exemplo: as Anemias e Hemoglobinopatias.
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No �m da unidade, você conhecerá na prática a importância da Imuno-hematologia para a
hemoterapias, que com o auxílio do conhecimento moderno, tem nos mostrado que há
um individualismo sanguíneo que serve como impressão digital e prova de identidade.
Abordaremos as principais provas de compatibilidade sanguíneas com o intuito de
proteger a hemoterapia tornando-a mais segura e sem rejeições. 
PRATICAR PARA APRENDER
Caro aluno, nesta primeira seção vamos aprender as técnicas automatizada e manual de
Eritrograma, a preparar a lâmina para hematoscopia e, ao �nal da seção, como é feita a
interpretação dos resultados.
Com certeza você já foi ao médico e ele solicitou um exame de sangue chamado
Hemograma, certo? Você já reparou que ele possui várias informaçõese que ele é dividido
em partes? Na primeira parte do Hemograma temos o Eritrograma, e será sobre ele que
vamos estudar.
A�nal, por que ele é importante? Quais informações ele contém? Como ele é realizado?
Como seus resultados são interpretados? Estudaremos a fundo durante esta sessão todos
esses questionamentos!
O Eritrograma é um exame muito importante como auxílio ao diagnóstico de muitas
patologias, ele nos fornece informações sobre as hemácias, o elemento �gurado mais
abundante no sangue. Seu processamento pode ser manual (menos frequente) ou
automatizado (mais frequente), e a compreensão dessas duas formas de processamento é
de extrema importância, pois mesmo com todos os avanços da tecnologia, a análise
manual realizada através da hematoscopia é muitas vezes essencial para a conclusão do
diagnóstico e para confrontar resultados dos contadores hematológicos. Já a interpretação
de resultados é importante para emitir um laudo �dedigno para que você possa liberar
um resultado com segurança e colaborar com o manejo clínico do paciente em questão.
Você, estudante de biomedicina, começa a estagiar em um laboratório de análises clínicas
no setor de Hematologia. Logo na primeira semana você recebe de seu supervisor um
laudo de eritrograma para interpretação com os seguintes dados: HE:3,12 HB:11,1 HT:32,1;
Dados do paciente: Homem, 23 anos, vítima de arma de fogo. Observando os dados
apresentados no eritrograma você conseguiu chegar ao diagnóstico de Anemia, mas os
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dados do paciente mencionam que se trata de uma vítima do sexo masculino ferida com
arma de fogo. Qual a correlação clínica entre a alteração no eritrograma e a vítima de
arma de fogo? Por que o índice de hematócrito sofreu um dé�cit? 
Bom, agora que vimos um pouco como esse exame é importante, vamos nos aprofundar
nesse conhecimento? O conhecimento nos agrega poder, e quem faz o uso dele tem mais
poder ainda! Então, convido você a estudar e adquirir ainda mais conhecimento! Vamos lá?
CONCEITO-CHAVE
A partir de agora iremos iniciar nossos estudos sobre a realização e interpretação do
eritrograma. Veremos nesta seção conhecimentos sobre o método manual e
automatizado para a contagem do Eritrograma, pois, apesar do grande avanço tecnológico
e a grande precisão dos contadores hematológicos automatizados, a análise microscópica
das extensões sanguíneas em lâmina (hematoscopia) ainda é imprescindível em alguns
casos, devendo ser avaliada com muito critério pelo microscopista. Por isso você
aprenderá como se faz um bom esfregaço sanguíneo para a hematoscopia, a
interpretação do eritrograma e a compreensão de casos clínicos, bem como a elaboração
e interpretação da análise dos reticulócitos. 
O eritrograma analisa as hemácias, sendo de extrema importância para avaliar alterações
clínicas e �siológicas. Seja no âmbito ambulatorial ou hospitalar, em todos os níveis de
atenção, sua interpretação correta é de fundamental importância para o manejo
adequado do paciente.
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ERITROGRAMA MANUAL E AUTOMATIZADO
O Eritrograma pode ser efetuado com equipamentos não automatizados ou com o uso de
equipamentos autômatos, com algumas variações tecnológicas associadas à informática.
O conceito de automação dentro da hematologia está em constante evolução,
intensi�cando-se ao longo dos últimos anos com o intuito de diminuir os custos e o tempo
para a liberação do exame concluído, reduzir a intervenção humana e aumentar a
precisão. Os contadores automatizados substituem por completo a metodologia manual
aplicada em contagem. 
As etapas realizadas por meio de técnicas manuais utilizam câmaras de contagem para
determinar o número de células sanguíneas (câmara de Newbauer), tubos graduados
(pipetas especí�cas), centrífugas (para determinação do hematócrito), colorímetros
(medição da hemoglobina) e cálculos.
Os analisadores hematológicos autômatos conseguem perceber a presença de
determinada célula quando ela causa uma alteração durante a passagem em um campo
eletromagnetizado; na maioria desses equipamentos, é utilizada a impedância que se
baseia na determinação de mudanças na condutividade de um meio condutor, como o
soro �siológico. Assim, quando as células sanguíneas passam por uma estreita abertura
entre dois eletrodos, elas alteram o campo de condutividade, pois as células não são
partículas condutoras de eletricidade, com isso elas provocam diminuição da
condutividade do meio e aumento da resistividade (impedância), então cada célula gera
um aumento de impedância que é proporcional ao seu tamanho.
ASSIMILE
As análises manuais do eritrograma são feitas com o auxílio de alguns equipamentos,
como a microscopia, na qual será realizada a contagem de elementos �gurados como
hemácias, leucócitos e plaquetas, sendo necessário o uso de corantes e da câmara de
Neubauer, denominada também hemocitômetro, que trata-se de uma lâmina retangular
de uso microscópico com uma depressão no centro e vários quadrantes, utilizada para
fazer contagem de células; a centrifuga, que irá auxiliar no estabelecimento do
hematócrito; e por último do espectrofotômetro, que faz a análise especí�ca da
hemoglobina.
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CONTAGEM DE ERITRÓCITOS
É a contagem da série vermelha do sangue (eritrócitos). Geralmente realizada pelos
contadores hematológicos pelo método da impedância, como visto anteriormente, em que
a célula gera um aumento de impedância que é proporcional ao seu tamanho, ou
manualmente pela câmara de Neubauer. A contagem de eritrócitos ou eritrometria é
expressa em milhões/μL. O valor representativo da ausência de doença, conhecido como
valor de referência, é diferente entre homens e mulheres.
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DOSAGEM DE HEMOGLOBINA
Para a dosagem da hemoglobina (proteína contida no interior do eritrócito), os eritrócitos
são lisados, deixando a hemoglobina exposta, que é dosada, e sua medicação realizada
espectrofotometricamente em comprimento de onda de 540 nm. O método recomendado
é o método da cianometahemoglobina e os valores são expressos em g/dL.
HEMATÓCRITO
Equivale à percentagem de volume ocupada pelo eritrócito em uma coluna de sangue
centrifugado; seu valor é percentual em métodos manuais. Quando realizado em
analisadores automatizados, o hematócrito é determinado através de uma fórmula:
 
Na determinação do hematócrito manual, usa-se um capilar não graduado com
dimensões de�nidas e, depois de uma centrifugação em alta rotação, obtém-se uma
coluna de sangue com separação entre células (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) e
plasma.
ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS E SEUS CÁLCULOS
São classi�cados quatro tipos de parâmetros hematimétricos: o VCM (volume corpuscular
médio), o CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média), o HCM (hemoglobina
cor- puscular média) e o RDW (red blood cell distribution width – largura de distribuição
dos glóbulos vermelhos).
VCM (VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO)
O VCM, ou volume globular médio (VGM), é calculado pela razão entre o valor referencial
do hematócrito e o número de eritrócitos, multiplicando-se por 10. Ele indica o tamanho
médio dos eritrócitos e é representado pela unidade fentolitros (fL).
Fórmula:
 
HCT =
V CM×ERITRÓCITOS
10
V CM = Ht
Núm.eritrócitos × 10
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EXEMPLIFICANDO
Aplicando-se a fórmula do VCM:
 
 
Dados: Ht: 34
He: 4,05
V CM = Ht
Núm.eritrócitos × 10
V CM = 344,05 × 10 = 83,9
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CHCM (CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA)
O valor de CHCM, ou concentração de hemoglobina globular média (CHGM), é calculado
pela razão entre a hemoglobina (concentração) e o valor do hematócrito, e deve ser
expresso em porcentagem. Ele retrata o percentual de hemoglobina dentro do eritrócito,
permitindo classi�car morfologicamente patologias como a anemia, por exemplo. 
Fórmula:
 
HCM (HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA)
O valor da HCM, ou hemoglobina globular média (HGM), é calculado pela razão entre a
massa média de hemoglobina e o número de eritrócitos, multiplicando-se por 10
(representado pela unidade picogramas, pcg, ou pg, que representa 10-12 g). Esse exame
retrata a quantidade de hemoglobina em massa em cada eritrócito, porém é pouco
utilizado para determinação de patologias como anemias.
Fórmula:
 
RDW (RED BLOOD CELL DISTRIBUTION WIDTH – LARGURA DE DISTRIBUIÇÃO
DOS GLÓBULOS VERMELHOS)
O RDW demonstra o índice fornecido por contadores automáticos da variação no volume
(tamanho) dos eritrócitos, determinando o grau de tamanhos distintos entre as hemácias
(anisocitose).
PRODUÇÃO E COLORAÇÃO DE ESFREGAÇO SANGUÍNEO PARA AVALIAÇÃO
HEMATOSCÓPICA DOS ERITRÓCITOS
O esfregaço sanguíneo, conhecido também como distensão sanguínea ou como extensão
sanguínea, é realizado em hematologia para a contagem e a identi�cação de
anormalidades nas células do sangue chamada de Hematoscopia. O esfregaço consiste em
uma extensão �na de sangue sobre uma lâmina de microscopia que, após corada, será
analisada em microscópio.
CHCM = Hb
HT
× 100
HCM = Hb
Núm.eritrócitos × 10
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O objetivo principal é analisar a morfologia das células, fornecer informações sobre a
estimativa do número de leucócitos e plaquetas e investigar problemas hematológicos,
distúrbios no sangue e eventualmente parasitas, como o Plasmodium, causador da
malária.
Ele pode fornecer informações importantes sobre o paciente, auxiliando o médico no
diagnóstico de doenças relacionadas ao sangue, por exemplo, as anemias e outras
condições médicas, como as infecções.
Apesar dos avanços em hematologia, como estudamos anteriormente, esse teste
aparentemente simples ainda é indispensável para alguns diagnósticos. 
Para se obter resultados con�áveis, o primeiro passo é a confecção de um bom esfregaço
sanguíneo, e para que isso aconteça, é necessário empregar as técnicas corretas.
PROCEDIMENTO DE CONFECÇÃO DE EXTENSÕES SANGUÍNEAS
A técnica de esfregaço sanguíneo é o método utilizado para demonstrar os tipos celulares
do sangue periférico. Uma gota de sangue é colocada diretamente sobre uma lâmina de
vidro e espalhada em uma �na camada pela sua superfície, e para obter essa camada, a
gota de sangue é espalhada com a borda de uma lâmina histológica (ou extensora) ao
longo de outra lâmina, formando uma monocamada de células.
Figura 1.1 | Procedimento de confecção de extensões sanguíneas
Fonte: Elaborada pelo autor.
A: Colocar uma gota de sanguetotal (em torno de 10–20 μL) na ponta da lâmina de vidro.
B: Posicionar a borda de uma lâmina, mantida a um ângulo com cerca de 45°, sobre a gota
de sangue até que ela se disperse por toda a base da lâmina extensora.
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C: Empurrar a lâmina extensora para frente a uma velocidade moderada e constante até
que a gota de sangue tenha sido espalhada em um �lme moderadamente delgado.
Observar para que o ângulo entre as lâminas seja mantido igual em todo o processo.
D: A extensão sanguínea deve ter uma borda �na, em linha reta ou levemente
arredondada.
Secar a distensão ao ar por agitação ou ao natural.
EXEMPLIFICANDO
Espessura da extensão sanguínea:
Para uma distensão mais espessa: ângulo, velocidade e gota maiores. 
Para uma distensão mais delgada: ângulo, velocidade e gota menores.
CONDIÇÕES DO PACIENTE
A boa distensão deve ter uma porção espessa chamada de cabeça, uma porção delgada
chamada de cauda e uma área de transição gradual de uma parte à outra conhecida como
corpo.
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Figura 1.2 | Estrutura de um esfregaço ideal
Fonte: Elaborada pelo autor.
Deve possuir aparência regular, uniforme e ser livre de estrias, ondas ou buracos. A
espessura da extensão sanguínea também é muito importante para que ocorra uma
distribuição uniforme e separação das células sanguíneas em direção a cauda. Ela pode
ser ajustada alterando-se o ângulo da lâmina distensora, a velocidade utilizada no
espalhamento da gota de sangue ou o tamanho da gota. O tempo de secagem é outro
fator que in�uencia diretamente na distribuição individual das células na lâmina; quanto
mais rápida a secagem melhor a distribuição, mas se a secagem for lenta pode-se resultar
em concentração de artefatos.
COLORAÇÃO DO ESFREGAÇO SANGUÍNEO
A coloração é realizada baseada em três fases:
1. Fixação: O �xador mais usado na hematologia é o metanol, que deve ser aplicado
sobre a lâmina por cerca de 1 a 3 minutos. O corante, preparado em solução alcoólica,
quando aplicado sobre a lâmina (nesse período) realiza esta etapa que é a de �xação.
2. Coloração: adicionando-se água de coloração (água tamponada, pH=7,0 ou água
destilada, recentemente fervida) sobre o corante, ionizam-se os sais contidos na
solução.
3. Lavagem: após a coloração, as lâminas são lavadas sob jato de água corrente e em
seguida secas ao ar.
Os corantes possuem em sua composição o azul de metileno e a eosina. Estruturas
celulares que têm a�nidade pelo azul de metileno são chamadas basó�las, e as que têm
a�nidade pela eosina são chamadas acidó�las, corando-se em rosa, e as que têm
a�nidade pela mistura dos dois são chamadas neutró�las, e coram-se em salmão.
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Há vários tipos de métodos que possuem essa composição como: Leishman, Giemsa, May-
Grunwald, Wright, panótico, etc.
LEITURA DO ESFREGAÇO SANGUÍNEO
Para a melhor leitura, deve-se ler a porção média (corpo) do esfregaço, pois na porção �na
(cauda), os eritrócitos aparecem, geralmente, com deformações; na porção mais espessa
(corpo), as células estão muito próximas e muitas vezes sobrepostas, impossibilitando a
avaliação das características morfológicas e estruturais das células. Ao percorrer o
esfregaço, é necessário obedecer a um padrão de leitura transversal e longitudinal,
contemplando o corpo do esfregaço.
Figura 1.3 | Ilustração da leitura do esfregaço
Fonte: Elaborada pelo autor.
ATENÇÃO
Para realizar a leitura do esfregaço sanguíneo usando uma objetiva de aumento de 100x,
é preciso utilizar uma gota de óleo de imersão; se for observar na objetiva de 40x, é
dispensável ou pode-se passar o óleo e remover o excesso. O óleo serve para reduzir a
refringência e facilitar a visualização.
INTERPRETAÇÃO DO ERITROGRAMA E SUAS CORRELAÇÕES CLÍNICAS
Como vimos anteriormente, a análise da série vermelha, o Eritrograma, é constituída pelas
seguintes determinações básicas:
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1. Contagem de eritrócitos (CE)
2. Dosagem da hemoglobina (Hb)
3. Hematócrito (Ht)
4. Volume Corpuscular Médio (VCM)
5. Hemoglobina Corpuscular Média (HCM)
6. Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM)
Uma adequada interpretação e validação dos resultados obtidos em um eritrograma
requer experiência e senso crítico dos pro�ssionais de saúde. Agora vamos interpretar os
resultados desses parâmetros e correlacioná-los com manifestações clínicas.
O valor de referência é um dos elementos mais importantes de um exame laboratorial,
visto que auxilia na interpretação dos resultados, no atendimento, cuidado, diagnóstico e
prognóstico da doença. Os valores de referência geralmente variam de acordo com o sexo
e a idade do paciente, no entanto, também é possível notar diferenças dependendo do
laboratório onde foi feita a colheita, mas, em geral, são todos muito semelhantes.
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Tabela 1.1 | Valores de referência hematológicos para adultos adotado pelo PNCQ (Programa Nacional de
Controle de Qualidade)
Valores hematológicos de referência em adultos
Parâmetro Unidade de medida Homens Mulheres
Hemácias x 10¹²/L 5,00 ± 0,5 4,3 ± 0,5
Hemoglobina g/dL 15,0 ± 2,0 13,5 ± 1,5
Hematócrito (%) 45 ± 5 41 ± 5
VCM fL 92 ± 9
HCM pg 29,5 ± 2,5
CHCM g/dL 33 ± 1,5
RDW CV (%) 12,8 ± 1,2
SD (fL) 42,5 ± 3,5
Fonte: Dacie and Lewis – Practical Haematology. 12° Edição, 2017. [s.p]
REFLITA
Em humanos, os valores de porcentagem de eritrócitos não são iguais em todos os
indivíduos. Os valores de referência de um eritrograma possuem diferenças entre um
laboratório e outro, tudo irá depender da técnica adotada de cada instituição. Mas
podemos observar que existem diferenças etárias e sexuais como: as mulheres não
gravidas apresentam cerca 30% a 45% de células sanguíneas a cada 100 mL, as mulheres
grávidas possuem o valor referenciado e de 32% ou menos, já os homens apresentam
porcentagens maiores, entre 40% a 50% de células sanguíneas por 100 mL.
Você sabe o motivo?
CONTAGEM DE ERITRÓCITOS
O primeiro parâmetro analisado é a contagem de eritrócitos (hemácias). Quando esse
parâmetro se encontra aumentado pode estar associado à:
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Policitemia absoluta: produção exacerbada de eritrócitos.
Policitemia �siológica: em altas altitudes onde o oxigênio é rarefeito, o organismo tenta
compensar o oxigênio por meio da estimulação de eritropoetina (hormônio produzido
pelos rins que estimula a produção de hemácias).
Policitemia vera: é uma mutação genética que induz uma produção aberrante de
hemácias.
Policitemia relativa: provoca um aumento da concentração de hemácias e não um
aumento do número de células, como as Policitemias anteriores. O aumento na
concentração de hemácias acontece quando tem uma redução no volume de plasma,
isso ocorre em casos de desidratação, choque, uso de terapia diurética, que provocam
a perda de plasma sanguíneo, aumentando a contagem dos eritrócitos.
Quando esse parâmetro se encontra diminuído pode estar associado a seguintes
condições clínicas:
Hemorragias.
Doença Renal Crônica: os rins são responsáveis pela produção de eritropoietina. Com a
doença renal, a função �ca comprometida, diminuindo a produção de eritropoietina e,
consequentemente, o número de hemácias.
Estado hemolítico em atividade: destruição de um grande número de hemácias
circulantes.
HEMOGLOBINA
Diferente dos eritrócitos, que é uma aferição relativapois sofre repercussões de acordo
com alterações plasmáticas, as alterações na hemoglobina indicam que está acontecendo
algo nos eritrócitos, com isso a mensuração de hemoglobina é mais sensível na
identi�cação das Policitemias e nas anemias.
Então, quando os níveis de hemoglobina estão elevados, provavelmente indicará
Policitemia absoluta (aumento do número de células), não podendo estar associada à
Policitemia relativa (volume plasmático diminuído). Já a redução nos níveis da
hemoglobina indica anemia.
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HEMATÓCRITO
O hematócrito é a porcentagem correspondente ao volume de células vermelhas no
sangue, que aumenta quando há elevação do número de células vermelhas no sangue ou
quando há uma diminuição do volume plasmático. A diminuição ocorre nos casos de
aumento do volume plasmático ou de redução do número de eritrócitos.
VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO
O volume globular médio (VGM), ou volume corpuscular médio (VCM), mede o tamanho
das hemácias. Quando está elevado, indica que as hemácias estão grandes, ou seja,
macrocíticas, já quando seus valores estão reduzidos, indicam hemácias microcíticas, isto
é, de tamanho diminuído, e quando as hemácias estão com o seu tamanho normal, elas
são classi�cadas como normocíticas. Esse dado expresso pelo VCM ajuda a classi�car e
identi�car os vários tipos de anemia. As anemias por carência de ferro são classi�cadas
como microcíticas, pois nessa condição clínica as hemácias apresentam tamanho reduzido,
enquanto as anemias por carência de ácido fólico cursam com hemácias grandes, sendo
então classi�cada como anemia macrocítica. Uma outra condição sem associação com a
anemia de VCM elevado (macrocitose) é o alcoolismo.
CHCM (CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA) E HCM
(HEMOGLOBINA CORPUSCULAR MÉDIA)
O CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) avalia a concentração de
hemoglobina dentro da hemácia, já o HCM (hemoglobina corpuscular média) é o peso da
hemoglobina dentro das hemácias. Esses parâmetros indicam basicamente a mesma
coisa, a quantidade de hemoglobina nas hemácias, porém o CHCM é o mais utilizado para
a classi�cação morfológica dos eritrócitos. Quando as hemogloblinas estão baixas no
interior das hemácias, elas são classi�cadas como hipocrômicas, quando elas estão
elevadas são chamadas de hipercrômicas, e nos padrões normais são chamadas de
normocrômicas.
Assim como o VCM, o HCM e o CHCM também são utilizados para classi�car e diferenciar
os vários tipos de anemia.
RDW (RED BLOOD CELL DISTRIBUTION WIDTH – LARGURA DE DISTRIBUIÇÃO
DOS GLÓBULOS VERMELHOS)
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O parâmetro RDW avalia a variação de tamanho entre as hemácias. Sua elevação signi�ca
que existem muitas hemácias de tamanhos variados circulando. Esse parâmetro pode
indicar hemácias com problemas na sua morfologia. Na carência de ferro, por exemplo, é
comum ter um RDW, porque a falta de ferro impede que a formação da hemoglobina seja
normal, induzindo à formação de uma hemácia microcítica.
ELABORAÇÃO DO EXAME E INTERPRETAÇÃO DA CONTAGEM DE
RETICULÓCITOS POR COLORAÇÃO COM AZUL DE CRESIL BRILHANTE
A contagem de reticulócitos avalia a atividade eritropoiética da medula óssea, importante
para o diagnóstico das anemias. A contagem de reticulócitos pode ser realizada de forma
automatizada ou manual.
Os �lamentos reticulares dos reticulócitos são compostos de proteína e RNA ribossomal.
Os métodos citométricos usam corantes que se ligam ao RNA que, por meio de citometria
de �uxo, divide os reticulócitos em três populações de acordo com a �uorescência (de alta,
média e baixa), baseadas no conteúdo de RNA presente nos reticulócitos.
O método manual possui o mesmo princípio: o corante de azul cresil brilhante cora o RNA
da célula e confere aos fragmentos de ácido ribonucléico (restos de RNA ribossomal) a
aparência de uma �na rede reticular ou grânulos dispersos. A amostra de sangue total é
diluída em azul cresil brilhante, e a diluição é usada para fazer esfregaços hematológicos
onde serão contados os reticulócitos. É necessário contar vários campos até que tenha
1.000 eritrócitos. A escolha do campo deve ser aleatória com maior preocupação na
distribuição de eritrócitos. Após a contagem, deve-se usar a seguinte fórmula para calcular
o percentual:
%reticulócitos = 
Após calcular o percentual de reticulócitos, é necessário realizar a correção da contagem
para determinar o número de reticulócitos de acordo com o grau de anemia.
Contagem de reticulócitos corrigido:
%reticulócitos.corrigidos = 
Tabela 1.2 | Valores de referência de Reticulócitos
100×Númeroreticulócitos
1000
%reticulócitos×Hematócrito
Hematócrito(45%)
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Valores de referência
Pacientes % mm³
Adultos 0,5 à 1,5 25.000 a 85.000
Recém-nascidos 2,0 à 6,0 100.000 a 300.000
Fonte: Dacie and Lewis – Practical Haematology.[s.p] 12° Edição, 2017
O parâmetro de reticulócito pode ser útil para distinguir anemias caracterizadas pelo
aumento da eritropoiese, como as anemias hemolíticas ou até mesmo a perda de sangue.
Nessas duas ocasiões, temos um aumento na contagem de reticulócitos. Quando esse
parâmetro demonstra uma redução, pode-se associar à classi�cação de anemias devido à
atividade medular reduzida como na doença renal crônica pela redução da eritropoietina.
Nesta seção, aprendemos o quanto o Eritrograma é importante para nós fornecer
informações para um diagnóstico ou prognóstico do paciente. Vimos como ele é realizado
na prática e como se preparar um bom esfregaço.
Fechando a seção, vimos os reticulócitos, que também podem agregar informações
valiosas na classi�cação de patologias envolvendo a medula óssea.
FAÇA VALER A PENA
Questão 1
Paciente do sexo masculino, de vinte e oito anos de idade, procurou atendimento médico
queixando-se de febre e calafrios nos últimos três dias. Amostras de sangue foram
colhidas e alguns resultados do hemograma do paciente estão representados abaixo:
Hemoglobina (g/dL) = 14
Hematócrito (%) = 43
Eritrócitos (x 10^6/uL) = 3,6
VCM (fL) = 86,11
HCM (pg) = 30,55
CHCM (%) = 33,89
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Com base no caso clínico descrito e nas informações apresentadas, qual alternativa está
correta?
a. Suas hemácias são microcíticas.
b.  Suas hemácias são macrocíticas.
c.  Suas hemácias são hipocrômicas.
d.  Suas hemácias são hipercrômicas.
e.  Suas hemácias são normais.
Questão 2
Paciente do sexo masculino, de vinte e cinco anos de idade, procurou atendimento médico
queixando-se de febre e calafrios nos últimos três dias. Amostras de sangue foram
colhidas e alguns resultados do hemograma do paciente estão a seguir.
Hemoglobina (g/dL) = 11
Hematócrito (%) = 31
Eritrócitos (x 10^6/uL) = 3,6
VCM (fL) = 86,11
HCM (pg) = 30,55
CHCM (%) = 35,48
Com base no caso clínico descrito e nas informações apresentadas, qual alternativa está
correta?
a.  O paciente apresenta um quadro de anemia, pois os valores de hemoglobina, hematócrito e contagem de
eritrócitos estão abaixo dos intervalos de normalidade para sua idade e seu sexo.
b.  O paciente apresenta um quadro de policitemia, pois os valores de hemoglobina, hematócrito e contagem de
eritrócitos estão abaixo dos intervalos de normalidade para sua idade e seu sexo.
c.  O paciente apresenta um quadro de anemia, pois os valores de hemoglobina, hematócrito e contagem de
eritrócitos estão acima dos intervalos de normalidade para sua idade e seu sexo.
d.  O paciente apresenta um quadro de policitemia, pois os valores de hemoglobina, hematócrito e contagem de
eritrócitos estão acima dosintervalos de normalidade para sua idade e seu sexo.
e.  O paciente não apresenta um quadro de anemia, pois os valores de hemoglobina, hematócrito e contagem de
eritrócitos estão dentro dos intervalos de normalidade para sua idade e seu sexo.
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REFERÊNCIAS
BAIN, B.; BATES, I.; LAFFAN, M. Dacie and Lewis Practical Hematology. 12. ed.
Londres: Elsevier, 2012.
COSTA, B. M. B.; VELLES, M.C.; VIANA, M. M. F. B.; REBELO, C. I. M. Interferências das
crioaglutininas na interpretação do eritrograma: relato de caso com revisão da
literatura. J. Bras. Patol. Med. Lab. [online]. 2018, vol.54, n.4, pp.249-252. ISSN 1678-
4774. https://bit.ly/2ThfLIn. Acesso em: 13 jan. 2021
MARTY, E. et al. Hematologia Laboratorial. São Paulo: Érica, 2015. 120 p. Disponível em:
https://bit.ly/2Tm6L4r. Acesso em: 11 jan. 2021.
RODRIGUES, A. D. et al. Hematologia básica. Porto Alegre: Sagah Educação, 2018. E-book.
Disponível em: https://bit.ly/2ShkDNx. Acesso em: 13 jan. 2021.
ROSENFELD, R. Hemograma: complete blood count. Jornal Brasileiro de Patologia e
Medicina Laboratorial. Rio de Janeiro, p. 244-245. ago. 2012. Disponível em:
https://bit.ly/3xcyOSO. Acesso em: 13 jan. 2021.
Questão 3
Paciente do sexo feminino, com 35 anos, apresentou os seguintes resultados do
eritrograma: hemácias - 4,9 x 106 µL; hematócrito - 31%; hemoglobina - 8,5 g/dL. 
A partir dos cálculos dos índices hematimétricos, pode-se classi�car as alterações
morfológicas dos eritrócitos dessa paciente.
Qual alternativa abaixo possui a classi�cação correta dos eritrócitos segundo os cálculos
dos índices hematimétricos?
a.  microcítica e hipercrômica.
b.  macrocítica e hipocrômica.
c.  macrocítica e hipercrômica. 
d.  microcítica e hipocrômica.
e.  normocítica e normocrômica.
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https://doi.org/10.5935/1676-2444.20180043
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/97885365
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595027688/
https://doi.org/10.1590/S1676-24442012000400001
03/09/2021 lddkls212_pra_apl_hem_mic_cli
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=551338 23/23
ROSENFELDI, L. G. et al. Valores de referência para exames laboratoriais de
hemograma da população adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde. Rev. Bras.
Epidemiol, Rio de Janeiro, v. 22, p. 1-13, 07 out. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3ixnCMd.
Acesso em: 15 jan. 2021.
SILVA, P. H. da et al. Hematologia Laboratorial: teoria e procedimentos. Porto Alegre:
Artmed, 2016. E-book. Disponível em: https://bit.ly/2ShqyCh. Acesso em: 18 jan. 2021.
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https://dx.doi.org/10.1590/1980-549720190003.supl.2
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582712603/

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