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Trabalho de Fisiologia

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QUESTÃO 1
Quando em repouso, o organismo humano está em homeostasia, portanto, sua necessidade energética é constante e os níveis de lactato (ácido lático) são baixos, pois a energia necessária para as funções corporais tem origem do metabolismo aeróbico.
Em repouso, o consumo de oxigênio (O2) fornece uma estimativa da necessidade energética basal corporal. Assim, em repouso, a necessidade energética total de um indivíduo é relativamente baixa, como por exemplo, em um jovem adulto de 70 kg, o consumo de oxigênio é cerca de 3,5 ml de O2/kg de peso corporal por minuto.
Quando o organismo sai de uma condição de repouso para uma condição de exercícios, as necessidades energéticas e o consumo de oxigênio aumentam, no entanto, o consumo do oxigênio não aumenta em concordância com a nova demanda energética. Nesse período entre o início do exercício até se atingir a demanda necessária (estável) de oxigênio, o organismo utiliza fontes anaeróbicas de produção de energia (ATP), como o sistema ATP-PC (ATP fosfocreatina) e na sequência glicólise. Conforme o consumo de O2 vai se tornando estável, as demandas energéticas vão sendo supridas pelo metabolismo aeróbico.
Assim, pode-se afirmar que vários sistemas energéticos atuam com uma pequena sobreposição de uns aos outros, para suprir as demandas do organismo, desde o repouso até a estabilidade durante o exercício.
Esse período que compreende a falta de oxigênio entre o início do exercício do corpo em repouso até a estabilidade do consumo de O2 é denominado como déficit de oxigênio.
 
Fonte: Fisiologia Humana. Felipe Natali de Almeida. Unicesumar, 2019, p. 36-38.
Fonte: Fisiologia do exercício. Autor: Felipe Carpes. Link: www.ufsm.br/gepec/fisioex
 
Como discutido, o organismo é capaz de manter a estabilidade do consumo e fornecimento de oxigênio durante o exercício, assim, comente sobre as duas possíveis hipóteses que podem levar o organismo a ter um déficit no consumo do O2, necessário para realização do metabolismo aeróbico? 
Durante o repouso, o organismo, que está em homeostasia, produz energia aeróbica proporcional ao gasto exigido neste estado, através da respiração celular. Ao final deste processo, na cadeia transportadora de elétrons, o oxigênio tem uma função muito importante para a produção de ATP (sem ele não há respiração celular), pois é o aceptor final de elétrons. Vai ajudar na formação de água e a atrair os H+, que passarão pela proteína ATP Sintetase, para se unir ao ADP e Pi, transformando-se em ATP. Sendo assim, o oxigênio presente no sangue é suficiente.
Quando o organismo sai da condição de repouso para exercícios físicos a respiração aumenta, produzindo mais oxigênio. Contudo, a demanda energética é maior e a respiração celular não dá conta de suprir. Neste momento ocorre o processo de fermentação com a liberação do ácido lático. 
Ao mesmo tempo em que ocorre a respiração celular, ocorre a fermentação lática no citoplasma, que é a produção de energia pelas células musculares sem utilização de oxigênio, para suprir rapidamente a necessidade de ATP gerada pelo início do exercício físico. A energia gerada por este sistema anaeróbico é pouca, sendo de apenas 2 ATP.
Do início do exercício físico até a estabilidade do consumo de oxigênio há um déficit deste componente, que dura alguns minutos. Conforme aumenta a demanda energética, aumenta o déficit de oxigênio. Quando o consumo de oxigênio se torna estável, o metabolismo aeróbico vai gerando energia suficiente, capaz de suprir as necessidades do corpo naquele estado.
O déficit de oxigênio ocorre devido ao fato de haver pouco oxigênio no sangue, pois se anteriormente o indivíduo estava em homeostasia, o corpo precisava produzir apenas a energia suficiente para se manter, quando sai do estado de repouso para o de trabalho, o indivíduo demanda de mais energia, mas, no início, ainda com pouco oxigênio no corpo, a respiração celular não gerará energia suficiente, ou seja, em algumas mitocôndrias, por um período curto de tempo, faltará oxigênio para capturar os elétrons.
Durante o exercício físico, com a respiração mais ofegante, o indivíduo é capaz de captar mais oxigênio. Contudo, há um atraso no consumo desse oxigênio, pois até estabilizar o déficit demora um pouco para o corpo fazer a respiração celular (processo constituído pelas etapas de Glicólise, Ciclo de Krebs e Cadeia Transportadora de Elétrons) e alcançar os níveis exigidos de energia naquele estado. Os níveis de ADP e Pi também estão baixos. Após algum tempo, estes começam a aumentar, sinalizando à cadeia transportadora de elétrons que a demanda aumentou.
Referências: 
Livro de Fisiologia Humana. EAD Unicesumar. p. 37-38.

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