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BIOLOGIA CELULAR

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Biologia Celular 
 
PRIMEIRO PERÍODO 
CAROLINA MAIRA DO NASCIMENTO ROSA 
@PEQUENAMEDICINA 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
1 
 
 BIOLOGIA CELULAR 
 
MEMBRANA PLASMÁTICA
• Possui canais e bombas 
que controlam a entrada e 
saída de substâncias da 
célula (permeabilidade 
seletiva) 
• É permeável a gases e 
moléculas pequenas 
polares sem carga 
• Mosaico fluido formado 
por fosfolipídios 
• O mosaico é garantido 
pelo caráter anfipático 
dos lipídios: 
- As cabeças polares se 
voltam para as 
extremidades, em contato 
com a água, e as caudas 
hidrofóbicas interagem 
entre si internamente; 
- Esse processo 
acontece de maneira 
espontânea, sem gasto 
energético, e garante 
fluidez à medida com que 
controla a passagem de 
substâncias polares e 
apolares 
• Lipoproteica (camada 
bilipídica) 
• Os fosfolipídios não estão 
ligados por ligações 
covalentes (ajuda na 
fluidez) 
• Íons não atravessam a 
membrana livremente 
(moléculas com carga no 
geral) 
• 
 
 
 
 
 
 
 
 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
2 
• Proteínas de membrana 
determinam as 
características e 
propriedades funcionais 
da membrana de cada 
tipo de célula 
 - São elas: 
 - Integrais: incorporadas 
na estrutura da membrana e 
são hidrofóbicas 
 - Periféricas: fracamente 
associadas a membrana 
 - Transmembranas: 
atravessam com facilidade, são 
anfipáticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Funções das proteínas de 
membrana: 
- Transportadoras: 
transporte de moléculas 
através da membrana a 
favor ou contra o 
gradiente eletroquímico, 
caso seja um soluto 
carregado, e de 
concentração, se não for 
carregado 
- Âncoras: elementos 
estruturais da 
membrana 
- Receptoras: detectam e 
internalizam sinais 
físicos e químicos 
recebidos do meio 
extracelular 
- Enzimas: catalisam 
reações associadas à 
membrana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
3 
• Glicocálix (glicoproteínas 
mais glicolipideos): 
 
-Revestimento celular 
externo 
 
-Inibição por contato 
(controle no processo de 
divisão celular) 
 
-Reconhecimento e 
união intercelular 
 
-Protege contra a ação 
de enzimas e pH 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Fluidez: movimento dos 
lipídios e das proteínas 
 
AUMENTO DA FLUIDEZ 
Aumento da temperatura 
Presença de instaurações 
REDUZ A FLUIDEZ 
Presença de colesterol 
Quanto maior a cauda dos 
fosfolipídios 
 
OBS: em altas temperaturas o 
colesterol reduz sua fluidez. Já 
em temperaturas baixas ele 
impede a transição de fase e 
aumenta sua fluidez evitando 
que os fosfolipídios fiquem 
firmemente juntos ou 
cristalizados (se eles ficam 
juntos é criada uma 
membrana densa e rígida), 
além de reduzir a 
permeabilidade da membrana 
aos íons hidrogênio e sódio. 
 
• A água transita pela 
membrana por meio de 
aquaporinas. Isso é 
ditado pelo gradiente de 
concentração 
 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
4 
• Transporte através da membrana 
- Gradiente eletroquímico: Guia solutos com carga 
 - Gradiente de concentração: Guia solutos sem carga. 
Diferença de concentração de uma substância química de um 
lugar para outro. 
PASSIVO (a favor do gradiente, do meio + para o – concentrado) 
 - Difusão simples (passagem livre através de fosfolipídios) 
 - Osmose (movimento de um solvente – água entra por 
osmose) 
 - Difusão facilitada (através de canais transportadores) 
ATIVO (contra o gradiente eletroquímico, meio – para o +) 
 - Transcelular (primário e secundário) 
 - Transporte em massa (endocitose e exocitose) 
 
- Transporte ativo primário: 
a energia é obtida diretamente 
do ATP. Exemplo: bomba de 
sódio e potássio que bombeia 
íons de sódio para fora e 
potássio para dentro o que é 
importante para manter o 
volume celular adequado e a 
homeostase. Para cada 3 íons 
sódio fora da célula, 2 íons 
potássio são bombeados para 
dentro. 
- Transporte ativo secundário: 
a energia é originada da 
energia que está armazenada 
em formas diferentes de 
concentração iônica de 
substâncias que estão entre os 
dois lados das membranas. 
Exemplo: fenômeno de co-
transporte que ocorre com a 
glicose e o sódio. O sódio vai a 
favor e a glicose vai contra o 
gradiente.
• TRANSCELULAR: 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
5 
• TRANSPORTE EM MASSA: 
- Endocitose: entrada de 
macromoléculas e partículas 
maiores envolvendo a 
substância com a membrana. 
Grande quantidade de soluto 
entra na célula. 
- Pinocitose: ingestão de 
líquido e moléculas por 
pequenas vesículas. Essa 
entrada de líquido é 
geralmente balanceada pela 
perda de líquido durante a 
exocitose. 
§ Fase fluida: envaginações 
na membrana que 
englobam fluido 
extracelular + substâncias 
que são puxadas pelo 
citoesqueleto para o 
interior da célula, se 
destacando da membrana 
e indo em direção ao 
lisossomo. Ocorre muito 
na parede dos vasos 
sanguíneos 
§ Seletiva: pinocitose 
auxiliada por receptores. 
1. A região onde os 
receptores se localizam 
formam uma fosseta 
2. Na parte intracelular da 
fosseta se encontra um 
revestimento de proteínas 
chamadas de Clatrinas, 
que tem a função de 
puxar a membrana para 
dentro, afim de formar 
uma vesícula 
3. Quando o ligante se liga 
ao receptor, a célula 
recebe sinais para 
internalizar o conteúdo 
extracelular juntamente 
com o receptor 
4. Então a dinamina vai 
fazer a fissão entre a 
membrana plasmática e 
vesicular para liberar a 
vesícula dentro da célula 
5. Após a formação da 
vesícula, que passa a ser 
chamada de Endossomo, 
bombas de H+, localizada 
em sua membrana 
aumentam a acidez 
intracelular de modo que 
o ligante solte do 
receptor. 
6. Após essa separação, as 
proteínas receptoras 
retornam para a 
superfície celular e o 
ligante vai de encontro ao 
lisossomo 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
6 
 
- Fagocitose: ingestão de 
partículas grandes 
(bactérias, fungos, 
protozoários) realizada 
por leucócitos 
(macófragos e neutrófilos) 
por meio de grandes 
vesículas chamadas 
fagossomos que são 
formadas por 
pseudópodes, que se ligam 
a lisossomos, se tornando 
fagolisossomos fazendo a 
digestão 
 
 
 
- Exocitose: excreção 
(dependente de cálcio) de 
produtos especializados 
através de vesículas 
secretórias 
• Canais iônicos: alta 
velocidade de transporte 
de íons, presença de filtro 
de seletividade e 
realização de transporte 
sempre passivo 
COMUNICAÇÃO CELULAR 
• Princípios gerais: 
- Migração 
- Morte 
- Especialização 
- Divisão 
- Sobrevivência 
• Sinal extracelular: 
- Autócrino: sinal que a 
célula produz e ela mesma 
tem receptores pra ele 
- Parácrino: quando a 
célula produz o sinal e ele 
atua nas células 
próximas. São 
rapidamente inativadas 
- Endócrino: o sinal cai na 
corrente sanguínea e atua 
em células a distância 
- Solúvel: é liberado e cai 
na célula 
- Contato dependente: 
sinais estabelecidos por 
contato 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
7 
 
 
• Cascata de sinalização: 
uma proteína produz uma 
substância que se liga a 
outra proteína até 
alcançar a ativação da 
célula 
• Receptores celulares: 
- Associados a proteínas G: 
maior família de 
receptores; promovem a 
resposta de uma grande 
quantidade de moléculas 
sinalizadoras, incluindo 
hormônios, 
neurotransmissores e 
mediadores locais; um 
mesmo ligante pode 
ativar diferentes 
receptores 
ESPECIALIZAÇÕES DE MEMBRANA 
 
• Microvilosidades: 
- Aumenta a superfície de 
contato (absorção) 
-Possuem glicocálix 
desenvolvido 
-Filamento de actina 
(imóveis) 
- Intestino e rins 
 
• Esteriocílios: 
- Projeções grandes 
- Aumenta a superfície de 
contato 
- Órgaos sensoriais 
- Filamento de actina 
- Epididimo, canal 
deferente e do ouvido 
 
 
@pequenamed1º período @pequenamed 
8 
• Cílios e flagelos: 
- Estruturas móveis 
- Microtúbulos/ proteínas 
motoras 
- Epitélio respiratório, 
tuba uterina, 
espermatozoides 
• Interdigitações: 
Reentrâncias entre as 
células contíguas. 
Aumenta o contato e a 
união 
• Zônula de oclusão: 
- Proteínas de membrana 
(ocludina, claudina) 
- Região apical 
- Favorece a 
permeabilidade seletiva e 
domínios 
• Zônula de adesão: 
- Forma de um cinturão 
de proteínas 
transmembranas 
(caderina) associada a 
filamentos de actina 
(epitélio) 
 
 
• Desmossomos: 
- União entre células 
- Proteínas: caderinas 
(Ca2+) 
 
• Hemidesmossomos: 
- Separa o epitélio do T.C. 
- Proteínas: integrinas 
- Filamentos 
intermediários 
(predomínio em células 
que sofrem atrito) 
 
• Junção comunicante (GAP): 
- Formada por proteínas 
transmembrana 
(conexinas) 
- Comunicação entre 
células 
- Permuta de substâncias 
(glicose, aminoácidos, 
vitaminas, íons, cAMP) 
 
 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
9 
CITOESQUELETO 
• Armação proteica 
filamentosa 
• Funções: 
- Mantem a forma 
- Fornece rigidez 
- Mobilização celular 
- Contração muscular 
- Divisão celular 
- Transporte de 
substâncias e de vesículas 
no interior da célula 
- Suporte de estruturas 
• Componentes: 
* Filamentos: 
- microtúbulos 
- filamentos 
intermediários 
- filamentos de actina 
* Proteínas acessórias: 
- Proteínas reguladoras: 
controlam o processo de 
alongamento e redução 
dos filamentos 
- Proteínas de associação: 
conectam os filamentos 
entre si, ou com outros 
componentes da célula 
- Proteínas motoras: 
transporte de 
macromoléculas e 
organelas de um ponto 
para outro da célula. 
Mobilidade celular através 
do deslizamento dos 
filamentos via interação 
das proteínas motoras 
• Microtúbulos: 
- Suporte para o 
movimento de organelas e 
vesículas 
- Guiados por proteínas 
motores 
- Agem como vias 
intracelulares 
- Localizadas no 
citoplasma e 
prolongamentos celulares 
(cílios e flagelos). 
-Podem ser classificados 
em: 
- Citoplasmáticos: 
presentes nas células em 
intérfase (instável) 
- Mitótico: formam as 
fibras do fuso 
mitótico(instável) 
- Ciliares: situado no eixo 
dos cílios (estável) 
- Centrioláres: localizam-
se no corpúsculo basal e 
centríolos (estável) 
• Centríolos: 
- Composto por 
microtúbulos 
especializados 
- Células que não estão 
em divisão tem apenas 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
10 
um par de centríolos perto 
do núcleo 
- Momentos antes da 
mitose se duplica 
- Centrossomo: centro 
organizador dos 
microtúbulos; duplicação 
dos centríolos antes da 
divisão celular 
• Cílios e flagelos: 
- Prolongamentos móveis 
- Microtúbulos na parte 
central 
- Corpúsculo basal: base 
do cílio ou flagelo 
- Quando ativados: braços 
de dineina se ligam ao 
microtúbulo promovendo 
deslizamento (necessidade 
de ATP) 
• Filamentos de actina: 
- Presente no músculo 
- Presente no citoplasma 
de todas as células de 
diferentes formas 
- Camada mais fina 
- Filamentos corticais: 
delgada rede na superfície 
interna da membrana 
plasmática da maioria das 
células (exocitose, 
endocitose e migração 
celular) 
- Filamento de actina 
transcelulares: estrutura 
da célula, transporte pela 
membrana 
 
• Microvilosidades: 
- Característico de células 
que exercem intensa 
absorção (epitélio de 
revestimento do intestino 
delgado) 
- Apresentam glicocálix 
mais espesso 
- Apresenta no interior 
grupos de filamentos de 
actina 
• Filamentos intermediários: 
- Filamentos de tamanho 
intermediário entre os 
microtúbulos e filamentos 
de actina 
- São estáveis (não 
polimerizam e 
despolimerizam 
facilmente) 
- São filamentos 
estruturais (sustentação) 
- Estão presentes em 
células que sofrem atrito 
(principalmente onde 
estão presentes os 
desmossomos) 
 
 
 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
11 
NÚCLEO INTERFÁSICO E ESTRUTURAIS DO NÚCLEO
• Contém todos os 
cromossomos do 
organismo (genoma) 
• Contém a maquinaria 
celular para duplicação do 
DNA 
• Síntese e processamento 
de RNA (RNAr, RNAm, 
RNAt) 
• Principais componentes: 
- Envoltório nuclear 
- Cromatina (empacota o DNA) 
- Nucléolo 
- Matriz nuclear 
- Nucleoplasma 
- Heterocromatina: mais 
compacta, DNA em difícil 
acesso, impede a transcrição 
gênica 
- Eucromatina: ativa, mais 
frouxa, é mais fácil fazer a 
leitura do material genético, 
filamentos de DNA em 
condição para transcrição 
gênica 
- Nucléolo: produz ribossomos 
- F: parte fribilar do nucléolo 
- G: parte granular do nucléolo 
- Para ver a atividade celular 
na microscopia: verificar a 
presença de nucléolo e 
predomínio de eucromatina 
 
• Envoltório nuclear: 
- Separa conteúdo nuclear do 
citoplasma 
- Constituído por 2 
membranas separadas pela 
cisterna perinuclear 
- Membrana nuclear externa: 
contém 
poliribossomos/contínua ao 
RER 
- Membrana nuclear interna: 
lâmina nuclear (semelhantes 
aos filamentos intermediários 
que estabiliza o envoltório 
nuclear e sustenta a 
cromatina) 
- Poros 
 
• Poros: transporte seletivo 
de moléculas para dentro 
e fora do núcleo 
- proteínas importinas: 
importam material do 
citoplasma para o núcleo 
- proteínas exportivas: 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
12 
exportam material do 
núcleo para o citoplasma 
• Cromatina 
- DNA associado a proteínas 
- Heterocromatina e 
eucromatina 
- Cromatina sexual: é 
encontrada apenas no núcleo 
da mulher, um dos dois 
cromossomos X condensado 
(determinação do sexo 
genético) 
- Histonas: principais proteínas 
associadas ao DNA e formam o 
nucleossomo 
• Nucleossomos 
- Eixo proteico formado por 8 
histonas que empacotam o 
DNA 
- Não-histônicas: estruturais 
(condensação dos 
cromossomos) e reguladoras 
da atividade genica ou 
enzimas (DNA e 
RNA polimerase) 
 
• Nucléolo: 
- Produz ribossomos 
- Síntese de RNAr no núcleo 
- Somente visto durante a 
intérfase 
- Constituído principalmente 
por RNAr e proteínas 
- Heterocromatina: cromatina 
associada ao nucléolo 
 
• Matriz nuclear: 
- Estrutura fibilar 
- Esqueleto de apoio dos 
cromossomos interfásicos que 
facilitam a transcrição e 
replicação 
- As células que constituem a 
matriz ainda não estão 
isoladas 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
13 
DIVISÃO CELULAR 
MITOSE: 
 
- A célula se divide em duas 
células filhas com o mesmo 
número de cromossomos 
- Ocorre duplicação dos 
cromossomos e distribuição às 
células-filhas que apresentam 
número igual de cromossomos 
- Quando a célula não está em 
mitose, o núcleo interfásico 
está em intérfase e com 
intensa atividade metabólica 
• Prófase: 
- Condensação gradual da 
cromatina 
- Fragmentação dos 
cromossomos mitóticos 
- Fragmentação do envoltório 
nuclear 
- Fosforilação da lamina 
nuclear por vesículas que 
permanecem no citoplasma 
para reconstituir o envelope 
nuclear 
- Centrossomos e centríolos 
duplicados na intérfase 
separam-se (polo celular) 
- Surgem microtúbulos entre 
os pares de centríolos 
- Início da formação do fuso 
mitótico 
- Desintegração do nucléolo 
 
• Metáfase: 
- Cromossomos com alto grau 
de espiralização 
- Cromossomos migram para o 
plano equatorial da célula 
- O cromossomo duplicado 
divide-se em duas cromátides 
 
 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
14 
• Anáfase 
- Separação e migração dos 
cromossomos para os polos da 
célula 
- Início da citocinese 
 
• Telófase 
- Reconstrução do envoltórios 
nucleares 
- Desfosforilação do 
filamentos da lâmina nuclear 
- Fusão das vesículas do 
envoltório nuclear 
- Reaparecimento da 
cromatina onde os 
cromossomos estão menos 
condensados 
- Nucléolos se reconstituem 
- Citocinese: divisão do 
citoplasma em duas partes 
iguais originando células filhas 
 
MEIOSE 
 
- Resulta na formação de 
gametas: númerode 
cromossomos reduzidos de 
diploide para haploide 
- Produz células germinativas: 
ovócitos e espermatozoides 
- Cada gameta tem 
quantidade haploide de DNA e 
de cromossomos 
- Permite a recombinação 
gênica: garante a variabilidade 
e diversidade genética 
- É dividida em meiose 1 onde 
cada célula filha recebe 
metade do número de 
cromossomos e meiose 2 que é 
semelhante a mitose 
 
• Prófase 1 
- Ocorre após a duplicação do 
DNA na fase S 
- Condensação dos 
cromossomos 
- Crossing-over: troca de 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
15 
material genético entre 
cromossomos homólogos 
- Formação do fuso (feixe de 
microtúbulos) 
- Quebra do envoltório nuclear 
- É divida em: 
1. Leptóteno: condensação 
dos cromossomos formados 
por 2 cromátides 
2. Zigóteno: os cromossomos 
pareiam-se com seus 
homólogos de forma que os 
genes fiquem alinhados. 
Forma-se um complexo 
proteico, denominado 
complexo sinaptonêmico 
3. Paquíteno: formam-se as 
quiasmas que são sítios de 
crossing-over, ocorrendo trocas 
ao acaso de material genético 
entre os cromossomos 
homólogos 
4. Diplóteno: o complexo 
sinaptonêmico desaparece, 
havendo leve separação dos 
homólogos 
5. Diacinese: condensação 
máxima cromossômica, 
desaparecem o nucléolo e o 
envoltório nuclear, os 
cromossomos estão livres no 
citoplasma 
 
 
 
 
• Metáfase 1 
- Alinhamento dos pares de 
cromossomos na placa 
equatorial do fuso meiótico 
- Distribuição aleatória dos 
cromossomos maternos e 
paternos 
- Ligação de fibras do fuso ao 
cinetócoro dos cromossomos 
• Anáfase 1 
- Cromossomos homólogos 
iniciam migração para os polos 
da célula 
- Cromátides permanecem 
unidas no cromossomo 
• Telófase 1 
- Cromossomos chegam aos 
polos opostos na célula 
- Formação da membrana 
nuclear 
- Citocinese formando 2 
células-filhas 
- Cromossomos formados por 2 
cromátides: conteúdo do DNA 
ainda diploide 
- Cada célula-filha entra na 
meiose 2 
 
 
 
 
 
 
 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
16 
MEIOSE 2 
- Divisão equatorial, sem 
síntese de DNA: formação de 4 
células-filhas 
• Prófase 2: condensação 
dos cromossomos das 2 
células-filhas 
• Metáfase 2: cromossomos 
migram para o equador 
• Anáfase 2: cromossomos 
vão para polos opostos da 
célula havendo separação 
das cromátides 
• Telófase 2: formação de 4 
núcleos haploides, 
quantidade haploide de 
DNA e número haploide de 
cromossomos, 
geneticamente diferentes 
INTÉRFASE 
• FASE G1: ocorre logo 
depois da mitose, havendo 
síntese de RNA e proteínas 
• FASE S: síntese de DNA e 
duplicação dos 
centrossomos e centríolos 
• FASE G2: célula acumula 
energia utilizada na 
mitose e há síntese de 
tubulina que é necessária 
para a formação dos 
microtúbulos do fuso 
mitótico 
 
APOPTOSE CELULAR 
- Ativação da programação de 
autodestruição celular quando 
há modificação do DNA 
- É importante no controle da 
multiplicação celular (câncer) 
- Células infectadas por vírus, 
involução fisiológica 
(involução da glândula 
mamária após a 
amamentação) 
- Célula diminui de tamanho, 
núcleo picnótico (condensação 
da cromatina) 
- Fragmentação celular 
envolto por membrana 
plasmática, fagocitado por 
macrófagos 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
17 
DUPLICAÇÃO DO DNA 
• DNA é uma fita dupla 
formada por bases 
nucleotídeas 
• A fita é antiparalela 
• Interações de pontes de 
hidrogênio entre as bases 
• C e G tem ligação mais 
forte pois possuem 3 
pontes de hidrogênio, 
diferente das outras que 
possuem apenas 2 
• O sentido da fita é de 5’ 
para 3’ 
• Ligação fosfodiéster: 
ligação entre nucleotídeos 
• DNA polimerase: faz 
reparação, síntese e 
replicação 
• Processo semi-
conservativo: a nova fita 
de DNA retém apenas uma 
fita de DNA molde 
parietal, o que evita 
mutações e erros na 
expressão gênica 
• Sequência de DNA já 
montada: primer 
• A primase sintetiza RNA e 
produz o primer 
• Pelo fato do primer ser de 
RNA ele é retirado 
• A DNA polimerase 3 
estende o iniciador de RNA 
formando um fragmento 
de Okazaki 
• Fragmentos de Okazaki = 
fita atrasada 
• Forquilha de replicação 
constitui um complexo 
formado por proteínas 
como: 
- DNA helicase: 
desenrolamento 
transitório de um trecho 
da dupla hélice 
- DNA primase: síntese do 
primer de RNA 
- DNA polimerase: 
sintetiza a nova fita de 
DNA 
- DNA ligase: ligação dos 
fragmentos de Okazaki 
- Topoisomerase: auxilia a 
DNA helicase 
- Proteínas 
estabilizadoras de fita 
simples 
 
 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
18 
SÍNTESE DE PROTEÍNAS 
• Produz uma sequência de 
aminoácidos 
• As proteínas são formadas 
por aminoácidos que se 
ligam através de uma 
ligação peptídica 
• Bases púricas: A e G 
• Bases pirimídicas: C,T e U 
• RNA é uma fita simples, 
que tem Uracila invés de 
Timina 
• TRANSCRIÇÃO 
 
- É feita pela RNA polimerase 
- Começa quando a RNA 
polimerase liga-se ao 
promotor no início de um gene 
- As duas fitas de DNA são 
localmente separadas 
formando o complexo aberto 
- Ligada ao promotor, a RNA 
polimerase move-se da 
esquerda para a direita, 5’ para 
3’ 
- A síntese do RNA termina na 
sequência terminadora: UAA, 
UAG, UGA) 
- Ocorre no núcleo 
• TRANSCRIÇÃO – 
EUCARIOTAS 
- RNA polimerase 1: produz 
RNA ribossomal 
- RNA polimerase 2: 
responsável pela transcrição 
dos genes de RNAm 
- RNA polimerase 3: 
responsável pela transcrição 
dos genes de RNAr pequenos e 
RNAt 
- RNA mensageiro: síntese 
proteica 
- RNA ribossomal: forma a 
estrutura básica do ribossomo 
e catalisa a síntese de 
proteínas, é sintetizado no 
necléolo 
- RNA ‘’small nuclear’’: funções 
no núcleo incluindo o processo 
de splicing 
• Processamento do RNA 
mensageiro: 
- Modificações nas 
extremidades 5’ e 3’ (capping): 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
19 
1. A adição do CAP na 
extremidade 5’ evita que o 
RNAm seja rapidamente 
degradado . 
2. Distingue o RNAm dos 
outros tipos de RNA 
presentes nas células e 
3. O CAP é utilizado como 
sinal para a ligação de 
proteínas que 
transportam o RNAm do 
núcleo para o citoplasma 
- Splicing: 
1. Processo de remoção de 
sequencias de 
nucleotídeos grandes, não 
codificantes, dentro das 
moléculas de RNAm. 
2. Em procariotas a maioria 
dos genes não possuem 
íntrons, são contínuos 
3. Íntrons: não codifica 
aminoácido, presentes no 
DNA e ausentes no RNAm 
4. Éxons: codificam 
aminoácidos e estão 
presentes no DNA e no 
RNAm 
5. Importante para a 
geração da diversidade 
genética durante a 
evolução, pois permite 
gerar diferentes RNAm a 
partir do mesmo pré-
RNAm 
• Adição da cauda Poli A na 
extremidade 3’ 
1. Localização da região 
terminadora no DNA 
pela RNA polimerase 
2. Clivagem do RNAm 
pelos fatores de 
clivagem 
3. Adição da cauda poli A 
pela proteínas Poli A 
polimerase 
4. Adição das proteínas 
que se ligam a cauda 
poli A que auxiliam o 
transporte para o 
citoplasma 
• TRADUÇÃO 
1. Fator de iniciação 
promove a ligação da 
RNAt associado a 
metionina 
2. A subunidade menor 
reconhece o CAP e se liga 
a extremidade 5’ 
3. A subunidade menor, 
associada com 
RNAt/metionina percorre 
a fita de RNAm até 
encontrar o códon AUG 
4. A metionina deve ser 
removida rapidamente 
pois o aminoácido 
determina o tempo de 
vida da proteína na célula 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
20 
5. A subunidade maior se 
liga à subunidade menor. 
O RNAt aloja-se no sítio P 
6. O sítio A entra em 
contato com um novo 
códon na fita RNAm 
permitindo a ligação do 
aminoacil RNAt 
7. A enzima peptidil 
transferase situada na 
subunidade maior, 
promove a ligação 
peptídica entre os 
aminoácidos 
8. O ribossomo movimenta-
se sobre a fita de RNAm 
deslocando o RNAt do 
sítio A para o P 
9. Ao final da síntese, 
fatores de liberação 
ligam-se ao códon de 
terminação 
(UAA,UAG,UGA) no sítio A. 
Alterando a atividade da 
peptidil transferase(adição de uma molécula 
de H2O) 
 
 
 
 
 
ORGANELAS 
CITOPLASMÁTICAS 
• Retículo Endoplasmático 
Rugoso: 
- Possui ribossomos em 
sua estrutura 
- Síntese de proteínas 
- Início da glicosilação 
(adição de açúcar) 
• Retículo Endoplasmático 
Liso: 
- Metabolismo de lipídios 
- Alonga as cadeias de 
ácidos graxos 
- Desintoxicação do 
organismo: moléculas 
tóxicas são excretadas 
- Metabolização do 
glicogênio 
- Controla a atividade de 
contração muscular por 
ser um reservatório de 
íons cálcio 
 
@pequenamed 1º período @pequenamed 
21 
• Complexo de Golgi: 
- Transporte de vesículas 
- Possui vesículas de 
transição que 
transportam material 
vindo do retículo 
endoplasmático 
- Exportação das 
moléculas produzidas no 
retículo 
- Destino de 
macromoléculas: 
1. Via secretora: 
empacotamento de 
moléculas que vão 
constituir membranas 
(constitutiva) ou são 
secretadas para fora das 
células (secretoras) 
2. Via de exportação: a não 
regulada exporta por 
exocitose e a regulada 
excreta após estímulos 
extracelulares 
 
 
 
• Mitocôndrias: 
- Respiração celular que é 
armazenada em forma de 
ATP 
- Possui DNA, RNA e 
ribossomos próprios, 
possuindo reprodução 
independente (teoria da 
endossimbiose) 
 
 
• Lisossomo: 
- Digestão intracelular por 
fagocitose ou autofagia 
- Responsável pela 
apoptose celular 
 
• Proteossomos: 
- Degradação de proteínas 
defeituosas ou sem 
utilidade 
 
• Ribossomos: 
- Síntese de proteínas 
 
• Peroxissomos: 
- Atuam no catabolismo 
de ácidos graxos de cadeia 
longa formando Acetil-
CoA e peróxido de 
hidrogênio
@pequenamed 1º período @pequenamed 
22 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 1 
 
 BIOLOGIA CELULAR 
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
• Células justapostas 
• Avascular 
• O tecido é vascularizado pelo tecido conjuntivo por difusão 
• Epitélio de revestimento: Reveste a superfície externa e interna 
do corpo 
- Epitélio simples: apenas uma camada de células 
Pavimentoso Cúbico Prismático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Única camada de células 
achatadas (poligonais), 
delgadas, firmemente 
aderidas 
 
Única camada de 
células poligonais 
 
 
Única camada de 
células altas 
 
Vista da superfície: 
“assoalho de cerâmica” 
 Vista da superfície: 
assemelha-se com 
epitélio cúbico 
Corte transversal: 
algumas células sem 
núcleo=> plano do corte 
não os atingiu 
 
Corte transversal: perfil 
quadrado com núcleo 
central 
Corte transversal: 
células altas, 
retangulares, núcleos 
ovoides na metade 
basal 
Reveste: alvéolos 
pulmonares; alça de 
Henle; camada parietal 
da cápsula de Bowman; 
revestimento endotelial 
de vasos sanguíneos e 
linfáticos; mesotélio da 
cavidade pleural e 
peritoneal 
 
Reveste: ductos de 
muitas glândulas, 
cobertura do ovário e 
túbulos renais 
 
Reveste: maior parte 
do trato digestivo, 
vesícula biliar e 
ductos de grandes 
glândulas. Quando 
ciliado revestem: 
útero, oviduto, ductos 
eferentes, traqueia, 
brônquios 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 2 
- Epitélio estratificado: 
 
Pavimentoso não 
queratinizado 
 
Pavimentoso 
queratinizado 
 
Cúbico 
Prismático, 
colunar ou 
cilíndrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formado por várias 
camadas de células: 
a mais superficial 
apresenta núcleos 
alongados 
Camada de célula 
da superfície são 
mortas, 
anucleadas e 
repleta de 
queratina 
 
Contém apenas 
2 camadas de 
células 
cuboides 
 
 
Formado por 
mais de uma 
camada celular 
sendo a mais 
externa colunar 
 
 
 
Células mais basais: 
formato cuboide e 
as da superfície são 
achatadas 
(pavimentosas) 
 
Semelhante ao 
epitélio 
estratificado 
pavimentoso não 
queratinizado 
 
 
 
Camada de 
células mais 
profunda: 
poliédrica a 
cuboide 
 
 
 
 
Reveste: boca, 
faringe oral, 
esôfago, vagina 
 
Reveste: 
epiderme da pele: 
confere 
resistência a 
fricção e 
impermeabilidad
e a água 
 
 
Reveste: ductos 
das glândulas 
sudoríparas 
 
Reveste: 
conjuntiva 
ocular, alguns 
ductos 
excretores 
grandes e 
regiões da 
uretra 
masculina 
EPITÉLIO PSEUDO-ESTRATIFICADO: 
 Ø É formado por 1 camada celular 
 Ø Todas as células estão em contato com a lâmina basal 
 Ø Células apresentam alturas diferentes: núcleos em 
posições diferentes 
 Ø Tipo mais comum: epitélio pseudo-estratificado ciliado, 
reveste a maior parte da traqueia e brônquios primários, tuba 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 3 
auditiva, parte da cavidade timpânica, cavidade nasal e saco 
lacrimal 
 Ø REVESTE: uretra masculina, epidídimo e grandes ductos 
excretores glandulares 
 
 EPITÉLIO DE TRANSIÇÃO 
 Ø Formado por várias camadas celulares: mais superficial é 
grande e tem forma de abóboda 
 Ø Células basais são colunares baixas ou cuboides, acima 
estão as poliédricas 
 Ø Célula mais superficiais: grandes, ocasionalmente 
binucleadas e porção superior em forma de cúpula=> bexiga 
vazia 
 Ø Bexiga distendida => células tornam-se achatadas e 
epitélio mais delgado 
 Ø Denominado erroneamente de transição: acreditava-se que 
seria tipo intermediário entre os epitélios colunar estratificado e 
pavimentoso estratificado 
 Ø REVESTE: exclusivamente o sistema urinário 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Secção de veia. Vasos 
sanguíneos são revestidos 
por: epitélio simples 
pavimentoso chamado 
endotélio (setas). 
Pararrosanilina-toluidina. 
Aumento médio. 
Epitélio simples pavimentoso: 
reveste grandes cavidades do 
corpo (pleura, peritônio, 
pericárdio) é chamado 
mesotélio (setas). 
Pararrosanilina- toluidina. 
Aumento médio. 
 
Epitélio estratificado 
pavimentoso 
queratinizado da pele 
fina. HE. Aumento 
médio. 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Epitélio simples cúbico de 
túbulos coletores do rim 
(setas). Pararrosanilina- 
toluidina. Aumento médio. 
 
Epitélio estratificado 
pavimentoso não 
queratinizado do esôfago, 
apoiado no tecido 
conjuntivo que constitui 
sua lâmina própria. Epitélio 
úmido. Pararrosanilina- 
toluidina. Aumento médio. 
 
 
 
Epitélio de revestimento simples 
prismático com borda estriada 
bem evidente (seta curta) do 
intestino delgado. Linfócitos do 
tecido conjuntivo 
frequentemente penetram no 
epitélio (seta longa). HE. 
Aumento médio. 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 
Ø Formados por células 
especializadas em secreção 
- Produto da secreção é 
armazenado em pequenas 
vesículas (grânulos de 
secreção) 
Ø Células glandulares podem 
sintetizar, armazenar e 
secretar: 
- Proteínas (pâncreas) 
- Lipídios (adrenal e glândulas 
sebáceas) 
- Complexos de carboidratos e 
proteínas (glândulas salivares) 
TIPOS DE EPITÉLIOS 
GLANDULARES 
Ø Glândulas unicelulares: 
células glandulares isoladas 
(célula caliciforme) 
Ø Glândulas multicelulares: 
formada por agrupamento de 
células (termo mais usado 
para definir glândula) 
 
 
Epitélio estratificado de 
transição da bexiga 
urinária apoiado sobre 
sua lâmina própria que 
contém vários 
fibroblastos. 
Pararrosanilina- 
toluidina. Aumento 
médio. 
 
Epitélio estratificado de transição 
da uretra. A membrana basal 
situada entre o epitélio e o tecido 
conjuntivo subjacente é indicada 
por setas. Picro-sírius-
hematoxilina. Aumento médio 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 7 
Ø Formação da glândula a 
partir do epitélio de 
revestimento: 
 
1. Células epiteliais proliferam e 
penetram no tecido 
conjuntivo: podem ou não 
manter contato com a 
superfície da qualse 
originaram 
2. Quando o contato é mantido 
com epitélio: glândulas 
exócrinas formam ductos que 
fazem a eliminação da 
secreção 
3. Quando o contato é desfeito: 
glândulas endócrinas, e a 
secreção é lançada no sangue 
 
TIPOS DE GLÂNDULAS 
Ø Glândula mucosa: secretam 
proteínas glicosiladas 
mucinas de ação lubrificante. 
Exemplo: células calciformes e 
glândulas salivares da língua 
e palato 
Ø Glândula serosa: secretam 
fluido aquoso rico em 
enzimas. Exemplo: pâncreas 
Ø Glândulas mistas: secreção 
mucosa e serosa. Exemplo: 
glândula sublingual e 
submandibular 
MECANISMOS DE 
SECREÇÃO DAS 
GLÂNDULAS EXÓCRINAS 
Ø Merócrina: exocitose sem 
ocorrer saída da membrana 
ou citoplasma junto da 
secreção. Exemplo: parótida, 
glândula sudorípara 
 
Ø Apócrina: porção do 
citoplasma apical é liberada 
junto com a secreção. 
Exemplo: glândula mamária 
em lactação 
 
Ø Holócrina: célula secretora 
amadurece, morre e torna-se 
produto de secreção. Exemplo: 
glândula sebácea 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 8 
RENOVAÇÃO DAS CÉLULAS 
EPITELIAIS 
Ø Células dos tecidos epitelial 
tem alta taxa de renovação 
Ø Taxa de renovação é 
constante para cada tipo de 
epitélio 
Ø Pele: 
- Renovação epidérmica a 
partir da camada basal 
- Divisão celular: migração da 
camada germinativa para a 
superfície 
- Dura 28 dias 
Ø Células epiteliais do 
Intestino Delgado: 
- Renovadas a cada 4-6 dias: 
a partir das células da base 
das criptas 
- Migram para extremidade 
das vilosidades 
-Morrem e descamam 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS QUE TRANSPORTAM 
ÍONS 
Ø Transporte Ativo: capacidade 
celular de transportar íons 
contra concentração iônica: 
ATP 
Ø Interior celular: 
eletricamente negativo 
Ø Na+: tende a difundir de 
fora. Dentro é a favor do 
gradiente de concentração e 
elétrico 
Ø Na+ expulso ativamente: 
bomba de na+/k+ ativada por 
mg2+ 
Ø Difusão Passiva: transporte 
iônico a favor do gradiente de 
concentração 
Ø Transferência de Na+ do 
ápice epitelial para base: 
transporte transecular nos 
túbulos proximais e distais do 
rim e ductos estriados de 
glândulas salivares 
Ø Superfície apical: permeável 
ao Na+ 
Ø Superfície basal: muito 
pregueada com invaginac ̧ões 
da membrana plasmática 
Ø Interdigitac ̧ões laterais: 
muitas mitocôndrias, o que 
gera ATP 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 9 
Ø Na+: devolvido a circulação 
minimizando perdas na urina 
 
CÉLULAS SEROSAS 
Ø Encontradas nas células 
acinosas do pâncreas e nas 
glândulas salivares parótidas 
Ø Apresentam polaridade bem 
definida 
Ø Região basal: intensa 
basofilia, acúmulo de RER 
Ø Cisternas do Golgi: brotam 
grânulos de secreção 
imaturos 
Ø Grânulos de secreção 
maduros: saída de água 
Ø Citoplasma apical: acúmulo 
de grãos de zimogênio (rico 
em enzimas digestivas) 
Ø Estímulo a secreção: 
membrana da vesícula se 
funde com membrana celular 
e faz exocitose 
Ø Região apical: Complexo de 
Golgi desenvolve vesículas 
contendo muita proteína 
(grânulos de secreção ou 
grânulos de zimogênio em 
células que produzem 
enzimas digestivas) 
 
CÉLULAS QUE SECRETAM 
MUCO 
Ø Presentes no estômago, 
glândula salivar, trato 
respiratório e genital, tem 
morfologia e composição 
química variáveis 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 10 
 
Glândula esofágica: secreção 
mucosa, citoplasma claro, 
levemente basófilo, e núcleos 
basais (setas). 
Gl. Exócrina Simples Túbulo-
Acinosa Mucosa 
 
Glândula salivar 
submandibular: 
- Dois tipos de células 
epiteliais secretoras: células 
claras (mucosas) e escuras 
(serosas). 
- Pararrosanilina-toluidina. 
Aumento médio. 
Glândula Exócrina Composta 
Túbulo-Acinosa Sero- Mucosa 
(ou Mista) 
CÉLULAS MIOEPITELIAIS 
Ø Contraem ao redor da 
porção secretora ou dos 
ductos eliminando produtos 
de secreção 
Ø Localizadas entre a lâmina 
basal e o pólo basal da célula 
secretora ou ducto 
Ø Conectadas uma às outras 
por junções comunicantes e 
desmossomos 
Ø Citoplasma contém 
numerosos filamentos de 
actina e miosina 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 11 
CÉLULAS SECRETORAS DE 
ESTERÓIDES 
Ø Células endócrinas 
especializadas em sintetizar e 
secretar esteroides 
Ø Podem ser encontradas nos 
testículos, ovários e adrenais 
Ø Células acidófilas 
poliédricas ou arredondadas, 
núcleo central e citoplasma 
frequentemente com 
gotículas de lipídios 
Ø Citoplasma com muito RE 
liso => contém enzimas para 
síntese do colesterol 
Ø Mitocôndrias esféricas ou 
alongadas => cristas 
normalmente tubulares 
Ø Produção de ATP e de 
enzimas para clivagem da 
cadeia lateral do colesterol e 
produção de pregnenolona e 
outras reações para produção 
de hormônios esteroides 
 
TECIDO CONJUNTIVO 
Ø Presença de matriz 
extracelular formada por 
fibras (colágeno) e substância 
fundamental amorfa 
composta por 
glicosaminoglicanos e 
proteoglicanos 
Ø Originado do mesênquima 
(mesoderma) 
 
Ø Nutri o tecido epitelial por 
difusão 
Ø Fornece suporte estrutural 
(ossos, cartilagens, tendões e 
o estroma – organização de 
tecido conjuntivo que confere 
estrutura ao órgão) 
Ø Serve de meio para trocas 
(nutrientes, oxigênio e 
resíduos metabólicos) 
Ø Ajuda na defesa e na 
proteção do corpo (células de 
defesa, barreira física) 
Ø Armazenamento de gordura 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 12 
 
FIBROBLASTOS 
 
Ø Sintetiza matriz 
extracelular que é constituída 
de colágeno, elastina, 
glicosaminoglicanas 
 
Ø Alta capacidade metabólica 
 
FIBROBLASTO FIBRÓCITO 
- Síntese de 
proteínas 
que compõe 
a matriz 
extracelular 
- Possui um 
núcleo com 
muita 
eucromatina 
e um 
citoplasma 
bem 
desenvolvido 
Heterocromatina 
núcleo menor e 
mais corado que 
indica a baixa 
atividade 
celular, 
citoplasma 
pouco 
desenvolvido 
 
 
 
MACRÓFAGOS 
Ø Originados de monócitos 
Ø Sistema fagocitário 
mononuclear, ou seja, núcleo 
bem característico diferente 
dos polimorfos que tem vários 
tipos de núcleo 
Ø Realizam fagocitose de 
restos celulares, elementos 
anormais na MEC, células 
neoplásicas e proteção do 
corpo contra invasores 
estranhos 
Ø Núcleo oval e excêntrico 
Ø Glândula exócrina, 
composta, acinosa e serosa 
 
 
 
Ø Quando estimulados podem 
aumentar de tamanho e 
arranjar-se em grupos 
formando células epitelióides 
ou fundir-se formando células 
gigantes 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 13 
MASTÓCITOS 
 
Ø Célula globulosa, 
citoplasma repleto de 
grânulos: coram-se 
intensamente 
 
Ø Núcleo esférico e central de 
difícil visualização 
 
Ø Grânulos metacromáticos: 
propriedades de algumas 
moléculas mudarem a cor de 
corantes básicos (alta 
concentração de heparina) 
 
Ø Respostas alérgicas: ocorre 
vasodilatação que aumenta o 
calibre do vaso fazendo com 
que haja uma maior 
disponibilidade de células para 
o foco inflamatório, como há 
mais sangue, fica vermelho, 
quente e incha devido a 
permeabilidade vascular 
 
 
Ø Desgranulação: liberação de 
mediadores químicos em uma 
reação alérgica – relação de 
hipersensibilidade imediata 
Ø Pode desencadear choque 
anafilático: 
- Queda da pressão dos vasos 
- Sendo o melhor tratamento 
o uso de adrenalina pois ela 
promove a vaso constrição 
 
Ø Edema de glote: reação 
alérgica grave que pode 
fechar as vias aéreas 
PLASMÓCITO 
 
Ø Células de grande síntese de 
proteína 
 
Ø Alta presença de 
eucromatina 
 
Ø Golgi bem desenvolvido 
 
Ø Formadas a partir do 
linfócito B que é responsável 
pela formação de anticorpos 
 
LEUCÓCITOS 
 
Ø Células de defesa contra 
organismos estranhos 
 
Ø Vem sangue para o tecido 
por diapedese pela parede dos 
capilares e vênulas 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 14 
Ø Inflamação:invasão por 
microorganismos ou lesões 
por substâncias químicas 
 
Ø Reação vascular e celular: 
- Liberação de mediadores 
químicos 
- Aumento do fluxo sanguíneo 
- Aumento da permeabilidade 
vascular (histamina) 
- Quimiotaxia: capacidade de 
atrair mais células pra 
próximo do foco inflamatório, 
diapedese 
- Fagocitose 
 
Inflamação aguda: calor 
(gerado pelo aumento do 
fluxo sanguíneo), rubor 
(vermelhidão causada pela 
vasodilatação), edema 
(vazamento do líquido do 
vaso para o tecido 
conjuntivo), dor, perda de 
função 
 
Inflamação crônica 
MATRIZ 
EXTRACELULAR 
 
Ø Funções: 
- Auxilia na migração celular 
- Participa da interação 
celular pela característica 
adesiva 
- Serve de suporte à pressões 
devido ao acúmulo de líquidos 
- Auxilia na distribuição de 
nutrientes 
 
Ø Constituição: 
- Substância fundamental 
amorfa 
- Fibras proteicas 
- Líquido intercelular 
 
SUBSTÂNCIA 
FUNDAMENTAL AMORFA 
 
Ø Incolor e transparente: 
preenche os espaços entre as 
células e fibras de tecido 
conjuntivo 
 
Ø Viscosa: barreira contra 
microorganismos invasores e 
lubrificante 
 
Ø Glicosaminoglicanos: 
- Glicídios que formam 
moléculas muito grandes que 
podem se combinar com 
proteínas (proteoglicanos) 
- Abundância de hidroxilas, 
carboxilas e sulfato na cadeia 
de carboidratos 
- A maioria das glicosaminas 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 15 
são altamente hidrofílicas e 
atuam como poliânions 
(ligando-se ao sódio – camada 
de água de solvatação) 
Grande vilosidade 
 
Ø Proteoglicanos: 
- Combinação de proteínas 
com glicosaminoglicanos 
- Funcionam como 
componentes estruturais da 
MEC e de ancorar células à 
matriz 
- Podem se ligar a fatores de 
crescimento 
 
Ø Ácido Hialurônico 
- Glicosaminoglicanos não 
ramificados de grande 
extensão 
 
Ø Glicoproteínas de adesão 
- Auxiliam na migração 
celular pois o glicocálix da 
célula pode interagir com as 
proteínas adesivas que estão 
na matriz 
 
Ø Glicoproteínas: 
- Proteínas ligadas a glicídios 
- Interação entre células 
- Auxilia na adesão celular a 
substratos 
 
Exemplos: 
- Fibronectina: sintetizada 
por fibroblastos e células 
epiteliais, apresenta sítios de 
ligação para células, colágeno 
e glicosaminoglicanas que 
auxiliam na migração celular 
 
 
- Laminina: auxilia na adesão 
de células epiteliais com sua 
lâmina basal. Estrutura rica 
em laminina 
 
 
 
- Integrina: presentes na 
superfície das células – liga-
se a fibronectina e laminina 
FIBRAS PROTEICAS 
 
Ø Formadas por proteínas que 
se polimerizam 
 
Ø Formada por fibras 
colágenas, reticulares e 
elásticas 
 
Ø Colágeno: 
- Proteína mais abundante no 
organismo: 30% peso seco 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 16 
- Confere variados graus de 
rigidez, elasticidade e força de 
tensão → pele, osso, 
musculatura lisa e lâmina 
basal 
- O excesso de colágeno do 
tipo 1 pode gerar queloides 
 
 
 
Ø ESCORBUTO: 
- Deficiência de vitamina C 
- Fibroblastos produzem 
colágeno defeituoso 
- Áreas mais atingidas: 
apresentam alta renovação do 
colágeno 
- Parede vascular frágil 
levando a hemorragias 
FIBRAS RETICULARES 
 
Ø Formadas 
predominantemente por 
colágeno tipo 4 associado a 
glicoproteínas e 
proteoglicanas 
 
Ø Fibras muito finas 
 
Ø Formam delicada rede ao 
redor das células de órgãos 
parenquimatosos: baço, 
nódulos linfáticos, medula 
óssea vermelha e fígado 
FIBRAS ELÁSTICAS 
 
Ø Formada por 3 tipos de 
fibras: oxilatanica, elauninica 
e elástica 
 
Ø Formação do sistema 
elástico: 
1. Fibras oxilatânicas 
dispostas em feixes de 
microfribilas formados de 
diferentes glicoproteínas 
- Fibrilina: forma o 
arcabouço para deposição 
de elastina, encontrada 
em regiões da derme, 
sem elasticidade, muito 
resistente a tração 
2. Deposição irregular de 
proteínas elastina entre 
as microfibrilas 
oxilatanicas: fibras 
eulaninicas que são 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 17 
encontradas ao redor de 
glândulas sudoríparas e 
na derme 
3. Acúmulo gradual de 
elastina até ocupar todo 
o centro do feixe das 
microfibrilas: Fibras 
Elásticas 
- Principais células 
produtoras de elastina: 
fibroblasto e células do 
músculo liso dos vasos 
sanguíneos 
 
 
TECIDO CONJUNTIVO 
PROPRIAMENTE DITO 
TECIDO FROUXO: 
• Suporta atrito e pressão 
pequenos 
• Preenche espaços entre 
grupos de células 
musculares, suporta 
células epiteliais e forma 
camadas em torno dos 
vasos sanguíneos 
• Células mais numerosas: 
fibroblastos e 
macrófagos 
• Consistência delicada, 
flexível e bem 
vascularizado 
 
TECIDO DENSO: 
• Oferece proteção e 
resistência aos tecidos 
• Menos células e mais 
fibras colágenas em 
relação ao T. C. Frouxo 
• Há predomínio de fibras 
colágenas 
• Menos flexível e mais 
resistente a tensão 
• T. C. Denso Não Modelado: 
Ø Fibras colágenas 
organizadas em feixes e 
sem orientação definida 
Ø Resistência a tração 
em qualquer direção 
(derme profunda da pele) 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 18 
• T. C. Denso Modelado: 
Ø Feixes de colágeno paralelos 
uns aos outros e alinhados 
com os fibroblasto 
Ø Formado em resposta a 
tração exercida no mesmo 
sentido: fibroblastos orientam 
suas fibras para promoverem 
máxima resistência 
Ø Observado no tendão: 
conectam músculo estriado 
ao osso: ricos em fibras 
colágenas e inextensíveis 
 
 
 
TECIDO ELÁSTICO: 
• Formado por feixes 
espessos e paralelos de 
fibras elásticas: grande 
mobilidade distensiva 
• Fibras delicadas de 
colágeno e fibroblastos: 
preenchem os espaços 
entre as fibras 
• Presente nos ligamentos 
amarelos da coluna 
vertebral e ligamento 
suspensor do pênis e 
grandes vasos sanguíneos 
 
TECIDO RETICULAR 
• Tecido delicado que 
formam rede 
tridimensional que serve 
de suporte para células 
de alguns órgãos 
 
• Formado por fibras 
reticulares associadas a 
fibroblastos 
especializados=> células 
reticulares 
 
• Colágeno tipo III e IV: 
principal componente 
fibroso 
 
• Forma estrutura 
arquitetônica trabecular, 
semelhante a esponja: 
tecido adiposo, 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 19 
medula óssea, ósseanodos, 
baço, músculo liso, ilhotas 
de Langherans e fígado 
• Células do Sistema 
Fagocitário Mononuclear: 
estrategicamente 
dispersas ao longo das 
trabéculas => remoção de 
microorganismos por 
fagocitose 
 
TECIDO MUCOSO 
• Consistência gelatinosa: 
predominância de matriz 
fundamental (ácido 
hialurônico com poucas 
fibras) 
 
• Principal componente do 
cordão umbilical ou 
geleia de Wharton 
(sinonímia) e da polpa 
jovem dos dentes 
 
• Principais células: 
fibroblastos 
 
Tecido mucoso de um embrião: 
fibroblastos imersos em 
matriz extracelular frouxa 
composta predominantemente 
de ácido hialurônico 
(glicosaminoglicana da matriz 
fundamental). Hematoxilina e 
eosina. Médio aumento. 
TECIDO ADIPOSO 
Ø Células: adipócitos 
Ø Adipócitos: células 
completamente diferenciadas 
que tem como função síntese, 
armazenamento e liberação 
de gordura 
Ø Representa 20-25% do peso 
corporal na mulher e 15-20% 
no homem 
Ø É o maior depósito corporal 
de energia: triacilglicerídeos 
que se renovam 
constantemente 
Ø Localizado abaixo da pele: 
modela o corpo, compõe 
coxins absorventes de 
choques mecânicos 
Ø Contribui para o isolamento 
térmico do corpo 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 20 
 
 
 
 
TECIDO ADIPOSO 
UNILOCULAR 
 
Ø Função: produção de 
energia e síntese de leptina 
(hormônio que ajuda na 
saciedade e que aumenta o 
metabolismo corporal) 
 
Ø Coloração: branco a 
amarelo-escuro (variável 
conforme a dieta) 
 
Ø Compõe praticamente todo 
o tecido adiposo no adulto: 
distribuição determinada pela 
idade e pelo sexo 
 
Ø Forma o panículo adiposo: 
camada de tecido adiposo sob 
a pele 
 
Ø Células adiposasuniloculares grandes 
dependendo do que armazena 
 
Ø Gotícula lipídica é removida 
por técnica histológica 
convencional 
 
Ø Delgada parte de 
citoplasma em torno da 
imagem negativa do lipídio 
 
Ø Gotícula lipídica única 
preenchendo todo o 
citoplasma 
 
Ø ME: gotículas lipídicas 
desprovidas de membrana 
envolvente 
 
Ø Apresenta septos (é quando 
se separa o tecido em blocos) 
conjuntivos contendo vasos e 
nervos: partem fibras 
reticulares (colágeno tipo 3) 
que sustentam as células 
adiposas 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 21 
 
 
Ø Lipídios armazenados na 
célula adiposa: principalmente 
triglicerídeos (ésteres de 
ácidos graxos e glicerol) 
 
Ø Os triglicerídeos 
armazenados vem: 
 
- Da alimentação: levados a 
células adiposas como 
triglicerídeos dos 
quilomícrons 
 
- Do fígado: transportados até 
o tecido adiposo como 
triglicerídeos que formam 
VLDL (lipoproteínas de baixo 
peso molecular) 
 
- Célula adiposa: síntese de 
glicose 
 
Ø A mobilização lipídica 
ocorre primeiro nos depósitos 
subcutâneos, mesentérico e 
retroperitoneais: coxins das 
mãos e pés resistem a longos 
períodos de desnutrição 
 
Ø Síntese de leptina: 
hormônio proteico que regula 
a quantidade de tecido 
adiposo e ingestão de 
alimentos (hipotálamo: menor 
ingestão de alimento e maior 
gasto energético) 
 
 Ø QUILOMÍCRONS: 
 
- Formados por células 
epiteliais do intestino delgado 
a partir dos nutrientes 
absorvidos 
 
- Por serem muito grandes 
não conseguem atravessar a 
parede dos vasos sanguíneos, 
acessando o nosso corpo via 
vasos linfáticos 
 
- Composto de 90% de 
triglicerídeo + colesterol, 
fosfolipídios e proteínas 
 
- Trajeto dos quilomícrons: 
 
1. Atingem a corrente 
linfática 
 
2. Vai para a corrente 
sanguínea 
 
3. E depois vai para os 
capilares do tecido adiposo 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 22 
onde a lipase lipoproteica vai 
ser acionada 
 
4. A ativação da lipase é 
possível devido ao ganho da 
Apolipoproteína C pelo HDL 
 
 
TECIDO ADIPOSO 
MULTILOCULAR 
Ø Especializado na produção 
de calor: importante em 
mamíferos que hibernam 
Ø Também conhecido por 
tecido pardo: rica 
vascularização e numerosas 
mitocôndrias 
Ø Apresenta grande 
quantidade nos animais que 
hibernam 
Ø Como este tecido não 
cresce, apresenta localização 
reduzida no adulto 
Ø Na espécie humana a 
quantidade deste tecido só é 
significativa no recém-
nascido com a função de 
termorregulação 
Ø Liberação de noradrenalina: 
lipólise e oxidação de ácidos 
graxos que produz calor e não 
ATP 
Ø Mitocôndrias apresentam 
uma proteína 
transmembrana: termogenina 
ou UCP1, que faz os prótons 
voltarem para a matriz 
mitocondrial sem passar pelo 
sistema ATP sintase 
Ø Energia dissipada na forma 
de calor 
 
Ø Células menores em relação 
ao tecido adiposo unilocular 
Ø Citoplasma com numerosas 
gotículas lipídicas de 
diferentes tamanhos 
Ø Numerosas mitocôndrias 
com cristas alongadas 
Ø Células em arranjo 
epitelióide: forma massa 
compacta associada a 
capilares sanguíneos 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 23 
 
Tecido adiposo multilocular 
(esquerda)=> células 
características contendo 
núcleos esféricos centrais e 
múltiplas gotículas de lipídios 
no citoplasma. Direita: tecido 
unilocular. Pararrosanilina e 
azul-de-toluidina. Aumento 
médio. 
OBESIDADE 
 
Ø Indivíduo com peso superior 
ao normal em 20% para sua 
altura 
 
Ø Resultado da ingestão de 
calorias acima da quantidade 
necessária por dia 
 
Ø Adultos: obesidade 
relacionada ao aumento da 
quantidade de triglicerídeos 
depositada em cada adipócito 
unilocular sem haver 
aumento do número de 
adipócitos (obesidade 
hiperplástica) 
 
Ø Obesidade hiperblástica: há 
aumento dos adipócitos 
uniloculares 
Ø Adipócitos maduros não se 
dividem na vida adulta, 
apenas no início da vida pós-
natal 
 
Ø Evidências de que a super-
alimentação em recém-
nascidos pode aumentar o 
número de precursores de 
adipócitos e gerar condições 
para obesidade hiperplástica 
 
Ø Independentemente do tipo 
de obesidade a causa principal 
é o excesso de calorias 
 
Ø Base genética: mutação do 
gene que codifica leptina, a 
forma inativa desse hormônio 
vai gerar apetite voraz e 
ganho de peso descontrolado 
 
TECIDO CARTILAGINOSO 
 
Ø Tecido conjuntivo de 
consistência rígida 
 
Ø Fundamental ao 
crescimento dos ossos longos 
 
Ø Suporte a tecidos moles, 
revestimento de superfícies 
articulares 
 
Ø Consistência firme das 
cartilagens: ligações 
eletrostáticas entre 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 24 
glicosaminoglicanas e 
colágeno 
 
Ø Grande quantidade de 
moléculas de água presas a 
glicosaminoglicanas: turgidez 
e resistência 
 
Ø 3 TIPOS DE CARTILAGEM: 
 
1. Cartilagem hialina: mais 
comum, matriz com fibrilas 
delicadas (colágeno tipo 2) 
 
2. Cartilagem elástica: poucas 
fibrilas de colágeno tipo 2 e 
muita fibra elástica 
 
3. Cartilagem fibrosa: matriz 
formada em sua maioria por 
colágeno tipo 1 
 
CARTILAGEM HIALINA 
Ø Tipo mais encontrado no 
corpo 
 
Ø Coloração branca-azulada e 
translúcida 
Ø Primeiro esqueleto do 
embrião 
Ø Adulto: parede das fossas 
nasais, traqueia, brônquios, 
extremidade ventral das 
costelas e recobrindo 
articulações dos ossos longos 
Ø Compõe o disco epifisário: 
localizada entre a diáfise e 
epífise dos ossos longos em 
crescimento 
 
 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 25 
MATRIZ – CARTILAGEM 
HIALINA 
Ø Matriz Cartilagem Hialina 
Ø Formada por fibrilas de 
colágeno tipo II associadas ao 
ácido hialurônico, 
proteoglicanas hidratadas e 
glicoproteínas 
 
Ø Proteoglicanas: 
glicosaminoglicanas ligadas 
covalentemente com 
proteínas (cerne proteico + 
moléculas de 
glicosaminoglicanas 
sulfatadas) 
Ø ± 200 moléculas de 
proteoglicanas para cada 
molécula de ácido hialurônico 
(rigidez da matriz 
cartilaginosa) 
Ø Glicosaminoglicanas: alto 
conteúdo de água de 
solvatação (mola biomecânica 
é importante nas cartilagens 
articulares) 
Ø Matriz apresenta basofilia: 
presença de glicosaminas com 
radicais sulfato 
Ø Ligações eletrostáticas 
entre cadeias sulfatadas de 
condroitina das 
proteoglicanas com fibras 
colágenas (aumento da 
rigidez da matriz) 
 
 
PERICÔNDRIO – 
CARTILAGEM HIALINA 
Ø Camada de tecido 
conjuntivo denso (maior 
parte), presente em todas as 
cartilagens hialinas, exceto 
nas cartilagens articulares 
Ø Função: fonte de novos 
condrócitos para o 
crescimento, nutrição, 
oxigenação, eliminação de 
metabólitos, presença de 
vasos sanguíneos e linfáticos 
Ø Tecido conjuntivo rico em 
fibras colágenas tipo I na 
parte mais superficial e rico 
em células próximo a 
cartilagem 
Ø Células semelhantes a 
fibroblastos que multiplicam-
se por mitoses originando 
condrócitos 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 26 
 
 
 
Esquema da transição entre o 
pericôndrio e a cartilagem 
hialina: 
- Células alongadas do 
pericôndrio (células 
condrogênicas) diferenciam 
em condrócitos: tornam-se 
globosas e sua superfície 
irregular 
- Matriz da cartilagem 
contém fibrilas colágenas 
muito finas (colágeno tipo II), 
exceto em volta dos 
condrócitos, onde a matriz 
consiste principalmente em 
proteoglicanas. 
 
CÉLULAS DA CARTILAGEM 
 
Ø Três tipo de células: 
 
1. Condrogênicas: fusiformes, 
estreitas originárias de 
células mesenquimatosas que 
podem se diferenciar em 
condroblastos ou células 
osteoprogenitoras 
 
2. Condroblastos: podem se 
originar de células 
mesenquimatosas ou de 
células condrogênicas do 
pericôndrio. 
Células basófilas, 
arredondadas rico em RER, 
complexo de Golgi 
desenvolvido, numerosas 
mitocôndrias e vesículas de 
secreção 
 
3. Condrócitos: 
 
- Condroblastos circundados 
por matriz 
 
- Localizados na periferia 
(ovoides) e na parte profundada cartilagem (arredondadas) 
 
- Secretam colágeno 
(especialmente tipo 2) 
proteoglicanos e 
glicoproteínas 
 
- A oxigenação dos 
condrócitos é deficiente, 
gerando dificuldade de 
crescimento e regeneração da 
cartilagem 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 27 
- Nutrientes chegam pelos 
capilares do pericôndrio e 
penetram na matriz até 
atingirem os condrócitos 
 
- Difusão pela água de 
solvatação das 
macromoléculas e 
bombeamento por 
compressão/descompressão 
sobre a cartilagem 
 
 
HISTOGÊNESE 
Ø Embrião: surgem o esboço a 
partir do mesênquima, 
arredondamento das células 
mesenquimatosas retraem 
seus prolongamentos e 
multiplicam-se rapidamente 
Ø Condroblasto: citoplasma 
muito basófilo, síntese de 
matriz 
 
Ø Cartilagem apresenta 
regiões diferentes no centro 
e periferia: células centrais 
apresentam características 
de condrócitos e as 
periféricas de condroblastos 
Ø Pericôndrio: é formado 
pelo mesênquima superficial 
 
CRESCIMENTO 
Há dois processos envolvidos: 
1. Crescimento intersticial: 
divisão mitótica dos 
condrócitos e 
crescimento aposicional 
a partir das células do 
pericôndrio 
 
2. Crescimento aposicional: 
a partir das células do 
pericôndrio 
CRESCIMENTO INTERSTICIAL 
Ø Ocorre somente na fase 
inicial de formação da 
cartilagem hialina 
 
Ø Células mesenquimatosas 
retraem seu prolongamentos 
tornam-se arredondadas e 
formam grupos isógenos 
 
Ø Início da produção de 
matriz células se separam, há 
formação de lacunas 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 28 
individuais e aumento da 
cartilagem “por dentro” 
CRESCIMENTO APOSICIONAL 
Ø Crescimento de toda 
cartilagem do corpo, EXCETO 
na cartilagem articular e 
placa epifisária - não 
apresenta pericôndrio 
crescimento apenas 
intersticial 
Ø Células mesenquimatosas 
se diferenciam em 
fibroblastos, há produção de 
tecido conjuntivo denso, 
fibras colágenas pericôndrio 
que são responsáveis pelo 
crescimento e manutenção da 
cartilagem 
Ø Células condrogênicas do 
pericôndrio dividem-se e 
diferenciam-se em 
condroblasto: síntese de 
matriz 
 
CARTILAGEM ELÁSTICA 
Ø Encontrada no pavilhão 
auditivo, conduto auditivo 
externo, tuba auditiva, 
epiglote e cartilagem 
cuneiforme da laringe 
Ø Semelhante a cartilagem 
hialina: colágeno tipo II e rica 
rede de fibras elásticas 
contínuas com as do 
pericôndrio 
Ø Rica em elastina, coloração 
amarelada a fresco 
(evidenciada por coloração 
como orceína) 
Ø Apresenta pericôndrio e 
cresce por aposição 
Ø Está menos sujeita a 
processos degenerativos que a 
cartilagem hialina 
 
 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 29 
 
 
 
Cartilagem elástica do pavilhão auricular. (1) Pericôndrio: como na 
cartilagem hialina; (2) Condrócitos e (3) Condroblastos. Coloração 
argêntica. 
CARTILAGEM FIBROSA OU 
FIBROCARTILAGEM 
Ø Diferentemente da 
cartilagem hialina e 
elástica, não apresenta 
pericôndrio e matriz possui 
colágeno do tipo I 
Ø Apresenta características 
intermediárias entre tecido 
conjuntivo denso e 
cartilagem hialina 
Ø Localizada nos discos 
intervertebrais, região onde 
ligamentos e tendões se 
inserem no osso e na sínfise 
pubiana 
Ø Sempre associada a 
conjuntivo denso: difícil de 
limitá-los 
Ø Geralmente condrócitos 
formam fileiras alongadas 
Ø Característica acidófila: 
grande quantidade de fibras 
colágenas (tipo I) 
Ø Fibras colágenas formadas 
por feixes de orientação 
irregular entre os condrócitos 
ou paralelo a eles (orientação 
sofre influência das forças 
que atuam sobre a 
cartilagem) 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 30 
 
Cartilagem Fibrosa. (1) Fileiras de condrócitos; (2) 
Feixes de colágeno. Aumento médio. Coloração 
Hematoxilina e Eosina. 
 
Cartilagem Fibrosa. (1) Fileiras de condrócitos; (2) 
Feixes de colágeno. Grande aumento. Coloração 
Hematoxilina & Eosina. 
 
Cartilagem Fibrosa. Considerável quantidade de 
colágeno (azul) distribuída irregularmente. 
Condrócitos em vermelho 
 
 
DISCOS INVERTEBRAIS 
Ø Função de coxins 
lubrificados para prevenir o 
desgaste ósseo durante os 
movimentos da coluna 
espinhal 
Ø Localizado entre os corpos 
das vértebras: união por 
ligamentos 
Ø Formada por anel fibroso e 
núcleo pulposo 
Ø Anel Fibroso: porção 
periférica de tecido 
conjuntivo denso e formada 
em sua maioria por 
fibrocartilagem feixes de 
colágenos em camadas 
concêntricas 
Ø Núcleo Pulposo: localizado 
na parte central do anel 
fibroso, banhado por líquido 
viscoso (ácido hialurônico + 
colágeno tipo II) 
gradualmente substituído por 
fibrocartilagem com o 
avançar da idade 
Ø Muito hidratado: absorve 
pressões reduzindo impacto 
sobre a coluna 
 
 
 
 Hérnia de Disco Intervertebral: ruptura do anel 
fibroso, expulsão do núcleo pulposo, achatamento 
do disco podendo se destacar 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 31 
TECIDO ÓSSEO 
 
Ø Suporte para as partes 
moles 
Ø Protege órgãos vitais (caixa 
craniana torácica e canal 
raquidiano) 
Ø Apoio aos músculos 
esqueléticos 
Ø Depósito de cálcio, fosfato e 
outros íons 
CÉLULAS DO TECIDO 
ÓSSEO: 
 
OSTEÓCITO 
 
Ø Célula achatada em forma 
de amêndoa 
 
Ø Localizado no interior da 
matriz óssea 
 
Ø Ocupam as lacunas que se 
comunicam por canalículos 
 
Ø Cada lacuna contém apenas 
1 osteócito 
 
Ø Canalículos: osteócitos 
estabelecem junções 
comunicantes para troca de 
moléculas e íons 
 
Ø Função: essenciais para a 
manutenção da matriz óssea 
 
Ø Não secreta matriz 
 
 
 
 
OSTEOBLASTO 
 
Ø Função: síntese da parte 
orgânica da matriz óssea 
(colágeno tipo 1, 
proteoglicanas e 
glicoproteínas) 
 
Ø Participam da 
mineralização da matriz: 
concentram fosfato de cálcio 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 32 
Ø Localizam-se nas 
superfícies ósseas lembrando 
epitélio simples 
 
Ø Intensa atividade sintética 
 
Ø Citoplasma basófilo 
 
Ø Quando aprisionado pela 
matriz sintetizada passa a ser 
denominado osteócito 
 
Ø Matriz óssea recém-
formada, não calcificada – 
osteóide 
 
 
 
 
 
OSTEOCLASTO 
Ø Células móveis, gigantes e 
muito ramificadas podendo 
conter de 6 até mais de 50 
núcleos 
Ø Tem origem na medula 
óssea e no tecido ósseo se 
unem formando osteoclastos 
multinucleados 
Ø Função: reabsorção óssea 
Ø Apresenta prolongamentos 
vilosos irregulares voltados 
para matriz óssea 
Ø Microambiente para adesão 
à matriz (zona clara): 
reabsorção óssea 
Ø Secretam íons H
+
, 
colagenases e outras 
hidrolases que digerem a 
matriz orgânica e dissolvem 
os cristais de sais de cálcio 
Ø Atividade dos osteoclastos 
é coordenada especialmente 
pela calcitonina (tireóide) e 
paratormônio (paratireóide) 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 33 
 
Ø Transferência de enzimas 
lisossomais e íons hidrogênio 
para zona circunferencial 
clara 
Ø Acidificação: dissolução 
mineral e atuação das 
enzimas hidrolíticas 
lisossomais 
Ø Remoção da matriz: 
capturada pelo citoplasma 
dos osteoclastos que fazem a 
digestão e transferência de 
produtos para capilares 
sanguíneos 
 
 
Lacuna de Howship: porções dilatadas de 
osteoclastos em depressões da matriz em processo 
de desmineralização 
MATRIZ ÓSSEA 
PARTE INORGÂNICA 
Ø Íons mais encontrados: 
fosfato, cálcio e em menor 
quantidade o bicarbonato, 
magnésio, potássio e o sódio 
Ø Cálcio e fósforo formam 
cristais de hidroxiapatita 
hidratado que facilita a troca 
de íons entre o cristal e o 
líquido intersticial 
PARTE ORGÂNICA 
Ø Formada por fibras 
colágenas (95%) colágeno tipo 
I e pequena quantidade de 
proteoglicanas e 
glicoproteínas 
Ø Associação entre 
hidroxiapatita e fibras 
colágenas que são 
responsáveis pela dureza e 
resistência do tecido ósseo 
Carolina Maira N Rosa1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 34 
PERIÓSTEO E ENDÓSTEO 
Ø Recobrem as superfícies 
externa (periósteo) e interna 
(endósteo) dos ossos formada 
por células osteogênicas e 
tecido conjuntivo 
Ø Função: nutrição do tecido 
ósseo e fornecimento de 
novos osteoblastos para 
crescimento e reparo ósseo 
Ø Camada superficial do 
periósteo contém 
principalmente fibras 
colágenas e fibroblastos 
Ø Fibras de Sharpey: feixes de 
fibras colágenas do periósteo 
que prendem o tecido ósseo 
ao periósteo 
Ø Porção profunda do 
periósteo: maior celularidade 
(células osteoprogenitoras 
multiplicam-se e se 
diferenciam em osteoblastos) 
 
Ø Importante para o 
crescimento ósseo e reparo de 
fraturas 
Ø Endósteo: formado por 
camada de células 
osteogênicas achatadas 
Ø Reveste a cavidade do osso 
esponjoso, canal medular, 
Canal de Havers e de 
Volkmann 
 
 
TECIDO ÓSSEO IMATURO 
OU PRIMÁRIO 
 
Ø É o primeiro tecido ósseo 
que aparece no organismo 
Ø Pouco frequente no adulto 
Ø Presente nas suturas dos 
ossos do crânio, alvéolos 
dentários e em alguns pontos 
de inserção de tendões 
Ø Fibras colágenas dispostas 
em várias direções sem 
organização definida 
Ø Há menor quantidade de 
minerais e maior número de 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 35 
osteócitos em relação ao 
secundário 
 
TECIDO ÓSSEO 
SECUNDÁRIO, MADURO OU 
LAMELAR 
Ø Encontrado no adulto 
Ø Característica principal: 
fibras colágenas organizadas 
em lamelas, paralelas ou 
dispostas em camadas 
concêntricas em torno de 
canais (sistema de Havers ou 
osteônios) 
Ø Lacunas com osteócitos 
entre as lamelas ósseas 
Ø Matriz mineralizada entre 
grupos de lamelas 
 
Ø Sistema de Havers: 
característico da diáfise de 
ossos longos: encontrado em 
osso compacto 
Ø Sistema de Havers ou 
Ósteon: cilindro longo paralelo 
a diáfise, formado por 4-20 
lamelas concêntricas 
Ø Centro: vasos e nervos 
Ø Diâmetro dos canais de 
Havers é variável: tecido 
ósseo está em remodelação 
constante 
Ø Canais de Volkmann: canais 
de comunicac ̧ão do sistema 
de Havers com canal medular 
e a superfície externa do osso 
atravessam as lamelas ósseas 
Ø Sistema circunferencial 
interno e externo: lamelas 
ósseas paralelas ao redor do 
canal medular próximo ao 
endósteo e externamente 
próximo ao periósteo 
Ø Lamelas intersticiais 
(sistemas intermediários): 
restos de sistemas de Havers 
destruídos durante o 
crescimento 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 36 
 
Tecido ósseo secundário: fibras colágenas 
paralelas ou em lamelas concêntricas (sistema 
harvesiano ou osteônios) 
HISTOGÊNESE 
Ø Formação do tecido ósseo 
se dá por ossificação 
intramembranosa ou por 
ossificação endocondral 
Ø Ambos: formado 
inicialmente tecido ósseo 
primário sendo substituído 
mais tarde por tecido ósseo 
secundário 
Ø Processo de Calcificação: 
1- Inicia-se com a deposição 
de sais de cálcio sobre 
fibrilas de colágeno 
 
2- Influenciada pela [Ca2+] 
em vesícula do 
citoplasma de 
osteoblastos 
 
3- Participação de enzimas 
(fosfatase alcalina) 
sintetizada pelos 
osteoblastos 
OSSIFICAÇÃO INTERÓSSEA 
 
Ø Ocorre em membranas de 
tecido conjuntivo 
Ø Forma os ossos do crânio: 
frontal, parietal, partes do 
occipital, do temporal e dos 
maxilares superior e inferior 
Ø Contribui no crescimento 
de ossos curtos e crescimento 
em espessura dos ossos longos 
Ø Formação do Centro de 
ossificac ̧ão primária: início do 
processo de ossificação na 
membrana conjuntiva 
Ø Diferenciação de células 
mesenquimatosas que 
transformam-se em grupos de 
osteoblastos 
Ø Síntese de osteóide (matriz 
não mineralizada): formam 
malha de espículas e 
trabéculas com superfície 
coberta pelos osteoblastos 
que fazem mineralização 
(centro primário de 
ossificac ̧ão) e englobamento 
de osteoblastos pelos 
osteócitos 
Ø Células mesenquimatosas: 
mitoses contínuas suprimento 
de células osteoprogenitoras 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 37 
Ø Há confluência das traves 
ósseas (aspecto esponjoso) 
Ø Infiltração de vasos 
sanguíneos e células 
mesenquimatosas 
indiferenciadas (formarão a 
MO) entre as traves ósseas 
 
Ø Centros de ossificação 
crescem radialmente: 
substituem a membrana 
conjuntiva 
Ø Membrana conjuntiva que 
não sofre ossificação forma o 
endósteo e o periósteo 
 
OSSIFICAÇÃO 
ENDOCONDRAL 
Ø Inicia-se sobre cartilagem 
hialina: anatomicamente 
semelhante a peça que será 
formada mas de tamanho 
menor 
Ø Importante na formação de 
ossos curtos e longos 
Ø Formação de molde de 
Cartilagem Hialina em 
miniatura: 
1- Cartilagem Hialina sofre 
modificações como 
hipertrofia dos 
condrócitos 
 
2- A matriz cartilaginosa se 
reduz a finos tabiques e 
ocorre mineralização 
levando a morte dos 
condrócitos por apoptose 
Ø Molde (cartilagem em início 
de calcificação) serve de 
esqueleto estrutural: 
Cavidades previamente 
ocupadas por condrócitos 
calcificados são invadidas por 
capilares sanguíneos e células 
osteogênicas 
Ø Diferenciam-se em 
osteoblastos: deposição de 
matriz óssea sobre cartilagem 
calcificada 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 38 
Ø Formação óssea 
endocondral: 
 
1- Formação de molde de 
cartilagem hialina no 
embrião: hipertrofia de 
condrócitos leva a 
calcificação 
 
2- Simultaneamente: 
vascularização da região 
média da diáfise, células 
condrogênicas tornam-se 
osteoprogenitoras, 
formação de osteoblastos 
e o pericôndrio torna-se 
periósteo 
 
3- Sobre a superfície do 
molde cartilaginoso: 
secreção de matriz óssea 
pelos osteoblastos 
recém-formados 
(formação do colar ósseo 
subperiósteo por 
ossificação 
intramembranosa) 
 
4- Colar ósseo: impede a 
nutrição dos 
condroblastos 
hipertrofiados no centro 
do molde cartilaginoso 
 
5- Atividade dos 
osteoclastos: escavam 
furos no colar ósseo para 
a passagem do botão 
periósteo (células 
osteoprogenitoras, 
células hematopoéticas e 
vasos sanguíneos) 
 
6- Divisão de células 
osteoprogenitoras em 
osteoblastos, secreção de 
matriz óssea na 
superfície da cartilagem 
calcificada, formação do 
complexo cartilagem 
calcificada (basófila)/osso 
calcificado (acidófilo) 
 
7- Osso subperiósteo: torna-
se mais espesso e cresce 
em direção as 2 epífises e 
há reabsorção de 
cartilagem 
calcificada/osso 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 39 
calcificado pelos 
osteoclastos, ocorrendo a 
dilatação da cavidade da 
medula 
 
 
 
Ossificação Endocondral: restos de cartilagem 
calcificada (roxo escuro) envolvido por tecido ósseo 
(coloração clara). Tecido róseo neoformado 
circundado por osteoblastos. Setas: osteócitos. 
Ø Formação dos centros 
secundários de ossificação: 
 
1- Formam-se nas epífises 
de ambas as 
extremidades ósseas, 
semelhante ao processo 
de diáfise, sem haver 
formação do colar ósseo 
 
2- Células 
osteoprogenitoras 
invadem a cartilagem da 
epífise e diferenciam-se 
em osteoblastos 
 
3- Os osteoblastos iniciam a 
secreção de matriz óssea 
sobre o esqueleto 
cartilaginoso 
 
4- Avança para diáfise e 
epífise: substituídos por 
tecido ósseo, exceto 
superfície articular que 
permanece cartilaginosa 
para sempre, e placa 
epifisária que permanece 
até a maturação sexual 
 
 
Ø Crescimento ósseo em 
comprimento longitudinal do 
osso depende da placa 
epifisária 
Ø Zonas de cartilagem de 
conjugação: 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 40 
1- Zona de repouso: há 
cartilagem hialina sem 
alteração 
 
2- Zona de cartilagem 
seriada ou de ploriferação: 
divisão rápida dos 
condrócitoss formando 
fileiras paralelas de 
células achatadas em 
sentido longitudinal do 
osso 
 
3- Zona de cartilagem 
hipertrófica: condrócitos 
entram em apoptose 
 
4- Zona de cartilagem 
calcificada:mineralização 
dos tabiques de matriz 
cartilaginosa – fim da 
apoptose de condrócitos 
 
5- Zona de ossificação: 
surge o tecido ósseo. Há 
invasão das cavidades de 
condrócitos mortos por 
capilares sanguíneos e 
células osteoprogenitoras 
do periósteo que 
originam os osteoblastos 
e fazem deposição de 
matriz óssea sobre restos 
de matriz cartilaginosa 
 
 
Ossificação Endocondral: parte 
superior com fileira de 
osteoblastos (citoplasma 
fortemente basófilo: alta 
produção protéica, 
especialmente colágeno tipo 
I). Seta: osteoblasto 
recentemente capturado pela 
matriz. Seta azul: Faixa clara 
de matriz não mineralizada 
(osteóide). 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 41 
CRESCIMENTO E 
REMODELAÇÃO ÓSSEA 
 
Ø O osso é remodelado de 
acordo com as forcas que 
incidem sobre ele 
Ø Nos jovens: formação óssea 
é maior que a reabsorção e há 
maior formação de novos 
sistemas de Havers 
Ø Nos adultos: fechamento 
das placas epifisárias e 
crescimento máximo ósseo 
Ø No tecido adulto novo osso 
formado e osso morto 
reabsorvido, porque: 
1- Sistema de Hanvers são 
substituídos 
continuamente 
 
2- Necessidade de 
reabsorção óssea de uma 
área e adicionando em 
outra para adequar-se as 
mudanças de tensões 
(peso, postura, fratura) 
 
Ø Na reabsorção de antigos 
sistemas de Haners há morte 
de osteócitos e os 
osteoclastos reabsorvem 
matriz óssea formando 
cavidades de reabsorção com 
aumento do diâmetro e 
comprimento dessas 
cavidades, levando a invasão 
de vasos sanguíneos 
Ø Cessa reabsorção óssea: 
deposição de novas lamelas 
concêntricas pelos 
osteoblastos em torno dos 
vasos sanguíneos, formando 
novos sistemas de Hanvers 
Ø Remodelação óssea segue 
por toda a vida seguida de 
depósito e formação de novos 
sistemas de Hanvers 
REPARO ÓSSEO: 
FRATURAS 
 
Ø Envolve formação de 
cartilagem e formação óssea 
intramembranosa e 
endocondral 
Ø Fratura: destruição da 
matriz óssea, morte celular, 
rompimento do periósteo e 
endósteo e deslocamento de 
fragmentos ósseos 
Ø Hemorragia no local da 
fratura causa 
comprometimento da 
irrigação sanguínea local, 
ocorrendo morte de parte de 
osteócitos de sistema de 
Havers da região lesada 
Ø Formação de tecido de 
granulação: coágulo é 
invadido por pequenos 
capilares e fibroblastos 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 42 
Ø Região da medula: coágulo 
invadido por células 
osteoprogenitoras do 
endósteo e por células 
multipotentes da MO: 
formac ̧ão em 7 dias de calo 
interno de osso trabecular 
Ø Após 48h: acúmulo de 
células osteoprogenitoras há 
intensa atividade mitótica da 
camada osteogênica do 
periósteo e endósteo 
Ø Formação de colar ósseo: 
células osteoprogenitoras do 
periósteo se diferenciam em 
osteoblasto que une o colar 
ósseo ao osso morto 
Ø Formação de cartilagem da 
parte externa do colar ósseo 
Ø ¯ [O2]: células 
osteoprogenitoras se 
diferenciam em condrócitos 
Ø Colar ósseo é formado por 3 
regiões: 
1- Camada de osso novo 
cimentado ao osso 
fragmentado 
 
2- Camada intermediária de 
cartilagem 
 
3- Camada superficial 
osteogênica em 
proliferação 
Ø Formação de calo externo: 
fusão das 3 regiões do colar 
ósseo 
Ø Toda a cartilagem vai sendo 
substituída por osso primário 
por ossificação endocondral 
havendo remodelação e 
substituição por osso 
secundário (calo é desfeito) 
Ø Primeiro osso formado 
junto ao osso lesado: 
1- Ossificação 
intramembranosa faz 
união firme de novas 
trabéculas ao osso 
morto/lesado 
 
2- Sua matriz óssea é 
reabsorvida 
 
3- Os espaços preenchidos 
por osso novo fazem 
reparo da fratura com 
osso esponjoso e pelo 
calo ósseo 
 
4- Mais tarde o osso 
primário vai ser 
substituído por osso 
secundário fazendo 
reforço na zona de reparo 
da fratura 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 43 
 
TECIDO ÓSSEO E SEU 
PAPEL METABÓLICO NO 
ORGANISMO 
 
Ø Esqueleto: contém 99% do 
cálcio do organismo e é 
reserva para manutenção da 
calcemia 
Ø Cálcio absorvido da 
alimentação: depositado 
rapidamente no tecido ósseo, 
quando necessário o Cálcio 
ósseo é mobilizado para 
manter os níveis sanguíneos 
Ø Mecanismos 
1°) Mecanismo físico de 
transferência de cristais de 
hidroxiapatita a partir do 
osso esponjoso, as lamelas 
ósseas mais jovens estão 
pouco calcificadas e recebem 
e cedem Ca2+ com mais 
facilidade 
2°) Ação hormonal: 
paratormônio (paratireóide) 
aumenta o número de 
osteoclastos que fazem 
reabsorc ̧ão da matriz óssea 
com liberação de fosfato de 
cálcio: ­ calcemia 
Ø Estimula osteoblastos a 
secretarem fator estimulador 
de osteoclastos 
Ø Hormônio calcitonina 
(células parafoliculares da 
tireóide) inibe a reabsorção da 
matriz e faz mobilização do 
cálcio, além de apresentar 
efeito inibidor sobre 
osteoclastos 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 44 
TECIDO MUSCULAR
Ø Constituído por células 
alongadas 
Ø Contém grande quantidade 
filamentos citoplasmáticos de 
proteínas contráteis 
Ø Energia: ATP e o fosfato de 
creatinina 
Ø São derivados do 
mesoderma 
Ø Nomes especiais aos 
componentes das células 
musculares: 
- Membrana celular: 
sarcolema 
- Citossol: sarcoplasma 
- Retículo endoplasmático 
liso: retículo sarcoplasmático 
- Mitocôndria: sarcossoma 
 
MÚSCULO ESTRIADO 
CARDÍACO 
 
MÚSCULO ESTRIADO 
ESQUELÉTICO 
 
MÚSCULO LISO 
 
 
Rede de fibra 
anastomosada 
 
 
Feixes de células 
cilíndricas muito 
alongadas e 
multinucleadas 
 
Aglomerado de 
células fusiformes 
 
 
Estrias transversais 
 
 
Estriações 
transversais 
Presente na parede 
dos vasos 
sanguíneo, nas 
víceras e na derme 
 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 45 
 
Células alongadas 
com um núcleo e 
ramificac ̧ões (discos 
intercalares) 
 
 
As fibras são 
orientadas de forma 
paralela 
Não possuem 
estriações 
transversais (os 
filamento 
citoplasmáticos 
formam uma rede) 
 
 
Contração 
involuntária, 
vigorosa e rítmica 
 
 
Contração rápida e 
vigorosa – controle 
voluntário 
 
Contração lenta e 
involuntária 
 
 
 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 46 
MÚSCULO ESQUELÉTICO 
Ø Feixes de células podem 
chegar até 3 cm 
Ø Contém muitos filamentos: 
miofibrilas 
Ø Diâmetro fibra muscular 
estriada esquelética: 10 a 100 
μm 
Ø Origem: fusão de células 
alongadas (mioblastos) no 
embrião 
Ø Núcleos localizados na 
periferia da fibra (próximo ao 
sarcolema) 
 
 
 
Ø Organização do Músculo 
Esquelético: 
- Tecido muscular é recoberto 
por tecido conjuntivo 
- Permite que a força de 
contração de cada fibra atue 
no músculo inteiro (tendões e 
ossos) 
- Irrigação sanguínea pelo 
septo de tecido conjuntivo 
(extensa rede de capilares) 
- Contém vasos linfáticos e 
nervos 
 
Músculo esquelético – vasos sanguíneos 
injetados com resina plástica. Coloração 
pelo Giemsa em luz polarizada. Pequeno 
aumento 
Ø Epimísio: recobre o conjunto 
de feixes de fibras musculares 
(músculo inteiro) 
Ø Perimísio: recobre conjunto 
de feixes menores contidos no 
epimísio 
Ø Endomísio: recobre cada 
fibra muscular 
individualmente 
Ø Formado pela lâmina basal 
da fibra muscular associada a 
fibras reticulares 
Carolina Maira N Rosa 1º período/Turma 2/ 2º etapa Prof: Renato Sathler 47 
 
 
ORGANIZAÇÃO DAS FIBRAS 
MUSCULARES 
ESQUELÉTICAS 
Ø Faixa escura: banda A 
(Anisotrópica) 
Ø Faixa clara: banda I 
(Isotrópica) 
Ø Linha Z: centro da banda I 
(linha transversal escura) 
 
Ø Actina: filamentos finos que 
partem da linha Z 
Ø Miosina: filamentos grossos 
(região central do sarcômero) 
Ø Banda I: formada apenas 
por filamentos finos 
Ø Banda A: formada por 
filamentos finos e grossos 
(interdigitam-se) 
Ø Banda H: formada apenas 
por filamentos grossos

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