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Teoria da literatura II Aula 2: Positivismo e Determinismo na Crítica Literária Apresentação O que se propõe nesta aula é uma apresentação do Positivismo, uma doutrina �losó�ca criada por Auguste Comte no início do século XIX. Par tanto, será necessário compreendermos as mudanças ocorridas na sociedade, especialmente a substituição de um modelo social agrário e feudal por um modelo industrial e capitalista. Apesar do surgimento de graves tensões sociais, em decorrência do surgimento desordenado das cidades, acreditava-se no progresso e na conquista de benefícios para todos, independentemente da divisão de classes sociais. Objetivos Compreender o panorama das tendências da crítica literária no século XIX; Identi�car os pressupostos da crítica positivista e determinista. Auguste Comte: filósofo francês, fundador da Sociologia e do Positivismo. / Fonte: Wikipedia. O Positivismo de Augusto Comte Auguste Comte (1798 – 1857) iniciou os estudos dos fatos sociais com caráter de disciplina sistemática. O �lósofo francês, conhecido como “pai do Positivismo”, foi quem primeiro utilizou o termo “sociologia” aplicado ao estudo da sociedade. Duas ideias fundamentais fazem parte da formação de Comte: 2 1 orienta que os fenômenos sociais, assim como os de caráter físico, obedecem a leis propõe que todo conhecimento cientí�co e �losó�co tem por objetivo o aperfeiçoamento moral e político do homem. É assim que surge o Positivismo, doutrina �losó�ca que se origina da concepção de que faltava uma ciência que completasse o quadro de ciências que já haviam atingido a positividade, ou seja, sobre o que não se admite dúvida, a saber: matemática, astronomia, física, química e biologia. A estas ciências Comte acrescentou a sociologia. O que Augusste Comte pretendia era instituir uma “religião da humanidade” que levasse à evolução humana. Para tanto, dedicou-se a propagar ideias, obtendo sucesso, visto que o Positivismo conquistou adeptos em todo o mundo, sendo muito bem aceita pela intelectualidade brasileira do século XIX. Saiba mais Para conhecer alguns dados biográ�cos de Auguste Comte, leia o texto sobre Auguste Comte. O contexto da Europa do século XIX impulsionou a busca pelo conhecimento. Isso resultou no surgimento do positivismo e da Sociologia. | Fonte: Historia do mundo . O Positivismo Opondo-se às abstrações da tecnologia e da matemática que marcaram o homem do século XIX, angustiado com a modernidade e o �m de valores morais, o Positivismo indicou o caminho do método experimental e da objetividade da ciência. São três pontos fundamentais da base teórica positivista: 1. Todo conhecimento do mundo material é consequência dos dados “positivos” da experiência, e somente eles devem orientar o trabalho investigativo; 2. As ideias se relacionam no âmbito da lógica pura e da matemática; 3. Deve ser descartado todo conhecimento dito “transcendente”, como a metafísica e a teologia, ´por não serem passiveis de comprovação cientí�ca. O positivismo de Auguste Comte reporta-se às ideologias que se tornaram base do pensamento �losó�co do século XVIII, como o empirismo radical de David Hume (1711-1776). David Hume. Fonte: Wikipedia. David Hume Filósofo, historiador e ensaísta escocês, celebrizado pelo empirismo radical e pelo ceticismo �losó�co, considerava a experiência com o método de conhecimento, e o iluminismo, que preconizava o progresso da humanidade através da razão. Envolvido pelos avanços cientí�cos do século XIX, notadamente nas áreas da física, da química e da biologia. Comte pretendeu formular a síntese dos resultados das ciências positivas. Saiba mais Filósofos iluministas: Voltaire, Rousseau, D’Alembert e Montesquieu. A tese de predomínio da razão sobre a emoção subjetiva possibilitou o surgimento das teses cientí�cas e positivistas. Auguste Comte buscou o equilíbrio entre dois métodos �losó�cos que se formaram a partir do século XVIII: o “empirismo radical”, que reconhecia apenas a pura experiência direta do fato, e o “racionalismo”, ou seja, a construção de um processo intelectual que orientasse o conhecimento. Para Comte, o saber cientí�co dependia igualmente dos dados empíricos, pelos quais se comprovavam os fenômenos, e da elaboração racional, através do que se conferia valor e utilidade ao fato evidenciado e comprovado cienti�camente. Explica-se assim o processo: o real não é apreendido diretamente pelos sentidos; é necessário que o intelecto aja sobre o que foi percebido para lhe dar algum sentido. Assim, pois, o espírito reage, reelabora os dados percebidos pelos sentidos e os organiza segundo uma hipótese de trabalho, criando uma imagem de mundo formada por elementos empíricos (da experiência) e racionais. Na obra Curso de Filoso�a Positiva (1830-1842), Auguste Comte expôs sua doutrina dividindo-a em três etapas do desenvolvimento intelectual da humanidade. Clique nos botões para ver as informações. “Teológico”, pelo qual o homem explicaria os fenômenos da natureza recorrendo a entes sobrenaturais ou divindades, primeiro em uma crença politeísta (diversos deuses) e, numa fase superior, na crença monoteísta (um só deus). Primeiro estágio “Metafísico”, pelo qual o conhecimento sobre o mundo sensível não se daria por elementos exteriores a ele, mas por conceitos imanentes e abstratos, ou seja, as ideias, as formas, as potências e os princípios. Segundo estágio “Estado positivo”, no qual o homem se limita a descrever os fenômenos e a estabelecer “as relações constantes de semelhança e sucessão entre eles”. É nesse último estágio que se situa a �loso�a positivista, que não pretende encontrar as causas ou a essência das coisas, mas identi�car as leis que as regem, pois, o papel da �loso�a, como acreditava Comte, não era descobrir, mas organizar o conhecimento adquirido. Terceiro estágio Os pressupostos fundamentais da �loso�a positivista são, portanto, a ordenação e a classi�cação das ciências. Avançando em seus estudos positivistas, Auguste Comte estabelece, na obra Discurso sobre o conjunto do positivismo (1848), uma proposta de signi�cação moral mais ampla, pela qual indicava o predomínio do coração sobre a razão e a atividade para que se formasse uma religião da humanidade. Assim, o positivismo se con�gurava sob três aspectos: uma teoria da ciência, uma doutrina de reforma social e uma religião. 1 teoria da ciência 2 doutrina de reforma social 3 religião Na obra Sistema de Política Positiva (1851-1854), Comte retoma os propósitos práticos em detrimento dos teóricos ou �losó�cos. Consolida-se a “religião da humanidade” com ídolos, sociolatria, sociocracia e catecismo, propostas muito semelhantes às do catolicismo, o que se con�rma com a obra O Catecismo Positivista (1852). O positivismo, então, assume a condição de um credo baseado na ciência, e disso decorrem aberturas de templos e práticas de cultos positivistas. Essas novas ideias de Auguste Comte dividiram os pensadores do século XIX: uns, os ortodoxos, seguiram as propostas religiosas de Comte; outros, os heterodoxos, permaneceram �éis aos postulados iniciais da �loso�a positivista, de cunho cientí�co e �losó�co. A doutrina �losó�ca positivista alcançou grande repercussão no Brasil, protagonizando o advento da república, visto que vários republicanos, como Benjamin Constant, eram positivistas. A divisa Ordem e Progresso, que consta da bandeira nacional, tem inspiração no lema do Positivismo “o amor como princípio, a ordem como base e o progresso como �m”. O Determinismo “Determinismo” é o nome de uma teoria �losó�ca segundo a qual todos os acontecimentos do universo obedecem a leis naturais causais, ou seja, a natureza, a história e a sociedade estão submetidas a leis e causas que determinam sua existência, sua forma e sua evolução. As concepções deterministas estão presentes na �loso�a da Antiguidade Clássica, especialmente no atomismo grego, mas somente foram estabelecidas por uma proposta teórica mais sistematizada no século XIX, devido aos avanços no campodo saber cientí�co. As doutrinas deterministas estão vinculadas a uma compreensão mecanicista da realidade, estudada a partir da relação de causa e efeito entre os objetos e fenômenos. A concepção clássica de determinismo teve origem nos estudos de Pierre-Simon Laplace, na Teoria Analítica das Probabilidades (1812), obra na qual o �lósofo defende a ideia de que, se num momento especí�co, fossem conhecidas todas as forças da natureza e o estado de cada um de seus elementos, seria possível determinar tanto o passado quanto o futuro do objeto investigado mediante uma análise matemática. Essa teoria pode ser sintetizada da seguinte maneira: as mesmas causas, em circunstâncias idênticas, produziriam os mesmos efeitos. 1 Essa teoria determinista mais radical con�gura o homem como objeto de investigação cientí�ca, não o distinguindo das outras coisas presentes no universo. Para os deterministas clássicos, as ações humanas também seriam condicionadas a causas especí�cas, assim como os fenômenos naturais. A �loso�a determinista defende a tese de que seria impossível ao homem agir livremente, pois ele estaria condicionado a causas anteriores. Essa ideia não exime o homem de suas responsabilidades, mas entende ser possível prever suas ações e os resultados dessas. Saiba mais Você acabou de conhecer a �loso�a determinista. Para conhecer outras teorias, leia o texto Teses contrárias ao Determinismo Clássico. Fonte: Wikipedia Contexto histórico e social do Positivismo e do Determinismo Em meados do século XIX, o mundo sofreu grandes transformações. Se, por um lado, o advento da Revolução Industrial, ao lado dos avanços cientí�cos, possibilitou ao homem sonhar com o progresso e o bem-estar social, por outro, o caos da urbanidade gerou insatisfações devido ao crescimento desordenado das cidades e às distâncias crescentes entre a classe operária e os donos do capital. A nova orientação cienti�cista transformou o homem em mais um objeto de investigação dentro de um universo de coisas materiais, inserido em um contexto histórico e social. Essa nova proposta, inevitavelmente, anula a subjetividade romântica e o homem moderno vê-se diluído entre teorias cientí�cas e �losó�cas e práticas que o coletivizam, aniquilando sua individualidade. Positivismo e Determinismo na crítica e na historiogra�a literária Na literatura ocidental, a dicotomia entre a subjetividade e o cienti�cismo se fará presente em movimentos antagônicos. Românticos e simbolistas tendem a um afastamento do mundo real, buscando, os românticos, o mundo idealizado, e os simbolistas, a fuga da existência. Em comum, apresentam um estado de depressão �nissecular . Seguindo outra vertente de pensamento, parnasianos, realistas e naturalistas, �liados ao cienti�cismo, tenderão a compreender o homem como produto da sociedade e do meio ambiente, fundados na certeza de que a investigação criteriosa dos fenômenos sociais, dos quais o homem faz parte, levaria a uma evolução humana e social. Todas essas transformações e o posicionamento antagônico de intelectuais e artistas levam a uma “re�exão sobre a gênese da obra literária, em termos de especulação cientí�ca”. 2 Fonte: Wikipedia Hippolyte Adolphe Taine foi um dos expoentes do Positivismo do século XIX. Criou o Método de Taine, que consistia em compreender o homem sob três fatores determinantes: meio ambiente, raça e momento histórico. Charles Darwin Elemento raça nos estudos da hereditariedade e a visão da gênese. Em relação ao elemento raça, conceito hoje negado por teses diversas, está inserido nos estudos da hereditariedade; quanto ao meio, explica-se pelas transformações sociais drásticas ocorridas com o advento da modernidade; e quanto ao momento, deve ser entendido como um conceito que engloba, na concepção contemporânea, aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais de um período determinado da evolução histórica. A visão cienti�cista da gênese da obra literária surge em um contexto social e histórico de formulação de teses que se consolidavam a partir do estudo da origem do objeto investigado, cujo ponto alto é a teoria evolucionista de Darwin. No entanto, é preciso muito critério ao se estabelecer um aspecto positivista ou determinista à criação de uma obra de arte. Isso porque não se contesta que há uma relação intrínseca entre a obra e o contexto em que ela está inserida. Fonte: Wikipedia Assim, é inegável que a personalidade e o conhecimento de mundo de um artista in�uenciam na composição de sua obra, ou que o gênero romance atende os interesses da burguesia, ou, ainda, que o deslumbramento ou inadequação do homem em relação à vida moderna será matéria de poemas diversos, de Baudelaire a Fernando Pessoa, de Walt Whitman a Carlos Drummond de Andrade. Todavia, a crítica literária apresenta interessantes estudos relativos à produção de obras vinculadas às teorias positivistas e deterministas, o que se torna contribuição inegável ao saber acadêmico. Realismo, Naturalismo e Parnasianismo: a formação de uma literatura cientí�ca O Realismo é um movimento literário marcado pelo interesse em explicar a obra como produto originário da sociedade, de um determinado tipo humano e de um tempo histórico especí�co. O método de estudar a obra a partir de relação entre o seu criador e a sociedade em que ele está inserido levou à Crítica Sociológica, que postula a investigação da obra pelos fatos sociais que nela se fazem representar, mesmo que de forma subliminar. Marco da literatura realista, a obra Madame Bovary (1857), de Gustav Flaubert, apresenta fatos cotidianos sob uma visão extremamente objetiva da realidade. Não há, no texto, elementos que fujam a uma compreensão cientí�ca da realidade, mantendo o romance, como os demais textos realistas, um caráter de tese. "Mas era sobretudo às horas da refeição que ela não aguentava mais, nesta pequena sala do andar térreo, com a estufa que fumegava, a porta que rangia, os muros que gotejavam, as lajes úmidas; toda a amargura da existência parecia-lhe servida no seu prato e, como a fumaça do cozido, subiam do fundo de sua alma como em outras baforadas de enjoo. Carlos era vagaroso ao comer; ela mordiscava algumas avelãs, ou então, apoiada no cotovelo, divertia-se a fazer riscos com a ponta da faca na toalha." - Madame Bovary, Gustave Flaubert A passagem destacada apresenta uma cena comum: marido e mulher compartilham uma refeição. O que se revela, no entanto, é o tédio da Emma Bovary. Flaubert descreve a cena, a �m de que o leitor possa perceber, por si mesmo, como o ambiente externo atua sobre a disposição interna da personagem. A proposta de compreender o homem através do meio social em que ele está inserido intensi�ca-se com o movimento naturalista, que tem em Èmile Zola seu maior porta-voz. O autor considerava que os personagens de um romance deveriam ser elaborados em função dos elementos hereditários e da sua relação com o meio social em que estivesse inserido. Zola defende essa tese no ensaio Romance Experimental: 3 "É a investigação cientí�ca, é o raciocínio experimental que combate, uma por uma, as hipóteses dos idealistas, e substitui os romances de pura imaginação pelos romances de observação e experimentação." - PERROT, 1988 Os postulados do positivismo e do determinismo reforçam teses diversas, como vemos no estudo de Michele Perrot sobre a divisão de classes sociais no século XIX: "É que o lavadouro é para elas muito mais do que um lugar funcional onde se lava a roupa: um centro de encontro onde se trocam as novidades do bairro, os bons endereços, receitas e remédios, informações de todos os tipos. Cadinhos do empirismo popular, os lavadouros são também uma sociedade aberta de assistência mútua: se uma mulher está no ‘atoleiro’, acolhem-na, fazem uma coleta para ela. A mulher abandonada pelo seu homem merece no lavadouro, onde a presença masculina se reduz a meninos importunos, de uma simpatia especial." - PERROT, 1988 Fundadas na mesma proposta, as obras naturalistas se fazem representar, do queé exemplo o livro O Cortiço, de Aluisio Azevedo. Note-se a semelhança entre o texto de Michelle Perrot e o elaborado por Azevedo, propondo, ambos, que o leitor compreenda como o meio social interfere sobre a vida do ser humano: "Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do �o de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão." - AZEVEDO, 1987 Quanto ao Parnasianismo, mais representativo, na literatura brasileira, em versos, identi�cam-se, também, propostas cienti�cistas, porém, mais conformes a uma descrição objetiva dos motivos apresentados nos textos literários. Fonte: Estudo prático Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira: escritores que adotaram a visão objetiva, conforme as orientações do século XIX. O apuro técnico dos textos serve a uma visão objetiva do tema, como vemos nos versos de Alberto de Oliveira, do poema “Aspiração”: "Ser palmeira! existir num píncaro azulado, Vendo as nuvens mais perto e as estrelas em bando; Dar ao sopro do mar o seio perfumado, Ora os leques abrindo, ora os leques fechando; (...)" - OLIVEIRA Vimos, assim, que a orientação cientí�ca que fez surgir o Positivismo e o Determinismo de�niram a literatura do século XIX, seja pela busca de compreensão do ser humano frente à sociedade; Seja por uma descrição dos fatos a partir da observação isenta, o que transformava o escritor em observador; ou, ainda, pela descrição do objeto, mas sem que o belo artístico fosse ameaçado pela visão cientí�ca. A formação de uma crítica literária especí�ca possibilitou que, hoje, possamos compreender as propostas elaboradas no século XIX e a evolução do fazer literário a partir das inovações do Positivismo e do Determinismo. Notas Atomismo 1 É uma �loso�a natural que preconiza a existência de partículas mínimas, sólidas e indivisíveis, chamadas átomos, que originam todas as coisas do universo. A reorganização constante desses átomos explicaria as constantes transformações do mundo. Finissecular 2 conceito que representa, literariamente, o �m do século, extremo de uma época. È 3 Referências ADORNO, W. Theodor. Notas de literatura I. ed.34.São Paulo: Duas Cidades, 2003. Èmile Zola 3 Escritor francês, criador da escola literária naturalista ARISTÓTELES, HORÁCIO & LONGINO. A Poética clássica. Intr. Roberto de Oliveira Brandão. Trad. Jaime Bruna. 3. ed. São Paulo, Cultrix, 1988. p. 2. AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Editora Ática, 1987 BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. Trad. Paulo Sérgio Rouanet. 7.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. v.1. CÂNDIDO, Antônio. Literatura e sociedade. Rio de janeiro: Zahar, 2004. GONÇALVES, M. & BELLODI, Z. Teoria da literatura “revisitada”. 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