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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Felipe Bruno do Prado – RA: 1823186 Gustavo Otaviano – RA: 1820291 Patrícia Alves Carneiro – RA: 1824991 Fabrício Dos Santos Araújo – RA: 1828432 Márcio Tomazini Faleiros De Sousa – RA: 1827220 Sistema de monitoramento de temperatura e luminosidade em estufa. Porto Ferreira – São Paulo 2021 UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Sistema de monitoramento de temperatura e luminosidade em estufa. Porto Ferreira – São Paulo 2021 Relatório Técnico Científico apresentado na disciplina de Projeto Integrador para o curso de Engenharia de Produção da Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). Mediadora: Dra. Elisângela de Jesus Cândido Moraes Mediadora: Dra. Mônica Cristina Garbin Orientador: Cristhian Araujo Rodrigues RESUMO A Internet das Coisas (IoT) é uma nova tecnologia em crescimento. Nesta tecnologia, vários dispositivos periféricos e sensores estão conectados, podendo coletar e compartilhar dados. As estufas são uma área de estrutura fechada, para que os parâmetros ambientais, como chuva forte, alta temperatura, tempestades, não possam afetar as plantas dentro dela, sendo assim, pode-se gerenciar o meio ambiente dentro da estufa. A criação de um ambiente que ajude o crescimento das plantas dentro da estufa, vai definitivamente, melhorar a produção. Para obter o melhor crescimento da planta, é necessário que os parâmetros, como temperatura e luminosidade, sejam monitorados de vez em quando, e deve ser controlado automaticamente para que o ambiente dentro da estufa seja bom para o crescimento. Medir os parâmetros ambientais do ambiente é muito importante para uma estufa. Para a realização do projeto será empregada as metodologias brainstorming e design thinking, para a definição do tema e para desenvolvimento do protótipo respectivamente. O objetivo do projeto é fazer estudos para a realiza o de um protótipo de sistema de temperatura e luminosidade. O sistema irá monitorar os valores dos parâmetros ambientais, que serão frequentemente alterados e gerenciados para obter o resultado ideal. Os resultados obtidos através do projeto foram concluídos assim o usuário consegue por meio de comunicação via celular controlar a temperatura e a luminosidade do local. Felipe Bruno do Prado; Gustavo Otaviano; Patrícia Alves Carneiro; Fabrício Dos Santos Araújo; Márcio Tomazini Faleiros De Sousa. Sistema de monitoramento de temperatura e luminosidade em estufa. Relatório Técnico-Científico (Engenharia de produção) – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: (Cristhian Araujo Rodrigues). Polo de Porto Ferreira, 2021. ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES Figure 1 - Tecnologias de infraestrutura IoT ............................................................. 10 Figure 2 - Fases do design thinking .......................................................................... 16 Figure 3 - Placa de desenvolvimento AVR-IOT-WG ................................................. 21 Figure 4 - Website AVR-IoT ...................................................................................... 22 Figure 5 - Arquivo para atualização de firmware ....................................................... 23 Figure 6 - Memória da placa AVR-IoT-WG ............................................................... 23 Figure 7 - Página para login ...................................................................................... 24 Figure 8 - Arquivo de configuração ........................................................................... 25 Figure 9 - Configuração da placa finalizada .............................................................. 25 Figure 10 - Placa com os LEDs acesos .................................................................... 26 Figure 11 - Gráfico da luminosidade ambiente .......................................................... 26 Figure 12 - Gráfico da temperatura ambiente............................................................ 27 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5 2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 6 2.1. Problemas e objetivos ....................................................................................... 6 2.1.1. Problema .................................................................................................... 6 2.1.2. Objetivo geral .............................................................................................. 6 2.1.3. Objetivos específicos .................................................................................. 7 2.2. Justificativa........................................................................................................ 7 2.3. Fundamentação teórico .................................................................................... 7 2.3.1. Processo ..................................................................................................... 7 2.3.2. Tomada de decisão .................................................................................... 8 2.3.3. Definição de IoT .......................................................................................... 8 2.3.4. Sensor ...................................................................................................... 10 2.3.5. Sensor de temperatura ............................................................................. 10 2.3.6. Sensor de intensidade de luz .................................................................... 11 2.3.7. Wi-Fi ......................................................................................................... 12 2.3.8. Message Queue Telemetry Transport - MQTT ......................................... 12 2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no projeto integrador ............................. 13 3. METODOLOGIA CIENTIFICA .............................................................................. 14 3.1. Design Thinking .............................................................................................. 14 3.2. Brainstorming .................................................................................................. 16 3.3. Entrevista com um produtor rural .................................................................... 18 4. Protótipo .............................................................................................................. 20 4.1 Visão geral da placa de desenvolvimento AVR-IOT-WG ................................. 20 4.2 Configuração e conexão com o Google’s Cloud Iot Core Platform .................. 21 4.2.1 Materiais utilizados .................................................................................... 21 4.2.2 Etapas de configuração ............................................................................. 22 4.2.3 Etapa de conexão ...................................................................................... 25 4.3 Análise dos resultados obtidos ........................................................................ 26 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 28 5 1. INTRODUÇÃO Na agricultura tradicional, o agricultor tem que visitar as terras regularmente para medir as várias parâmetros como temperatura, umidade, intensidade da luz para cultivar as safras certas na hora certa. Mesmo que este sistema de cultivo tradicional tenha sido usado há anos, o sistema é precárioe não consegue se mostrar com alta taxa de produtividade, já que o agricultor geralmente não consegue medir todos os parâmetros com precisão. Em contraste, a agricultura em estufa é um sistema onde o agricultor cultiva colheitas em ecossistemas onde todos os parâmetros ambientais são ajustados com base nos tipos de cultivos. Automação em estufa é um método onde o agricultor é capaz de monitorar e controlar o ambiente de estufa automaticamente de qualquer lugar no mundo a qualquer hora Automatizar os processos é uma forma de aumentar a capacidade produtiva, cumprimento dos prazos, obter maior controle dos processos através de monitoramento remoto e maior capacidade de personalização dos produtos, segundo as necessidades dos clientes (ALMEIDA, 2009). Com a evolução da internet, no quesito de confiabilidade e largura de banda, dos computadores e seus periféricos, bem como dos sistemas embarcados, foi aberto um novo horizonte para a automação, a internet das coisas, popularmente conhecida como Internet of Things (IoT), o que se trata de uma extensão da internet atual que trouxe aos objetos do dia-a-dia a capacidade computacional e de comunicação através da internet (SANTOS et al., 2016). A Internet das coisas é um novo conceito e paradigma que considera uma onipresença de uma grande variedade de coisas (objetos) em diversos ambientes, as quais são conectadas de forma cabeada ou com tecnologia sem fio (Wireless) e com sistema de endereçamento único, de modo a identificar cada coisa de forma independente e possibilitar a interação de um dispositivo com o outro, com isso é possível criar novas aplicações e soluções com o objetivo de solucionar problemas que antes pareciam não ter resolução. Essa nova tecnologia atua de forma a tornar ambientes como, cidades, sistemas de transportes e industrias em sistemas mais 6 inteligentes e eficientes (VERMESAN; FRIESS, 2014). Todo esse conjunto de tecnologias, as quais serão abordadas com mais detalhes durante este trabalho, criaram uma revolução na internet e em como as coisas interagem entre si. Na realização do trabalho, será utilizado a metodologia brainstorming, para a definição do tema. Após o tema ser determinado, utilizara-se da metodologia design thinking, com o objetivo de desenvolvimento do projeto e para a criação do protótipo. O projeto utilizará dos conceitos da indústria 4.0, sendo eles automação e internet das coisas, com o objetivo de melhorar um sistema que até então, pode ser considerado primitivo. Sendo assim, será proposto um sistema automatizado de monitoramento e controle de estufa, que irá incorporar um sensor de temperatura e de luminosidade, neste controle a Iot é usada para armazenar dados e processar os dados coletados e, finalmente, enviar as informações para o usuário. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Problemas e objetivos 2.1.1. Problema Um dos principais problemas enfrentado na estufa é a falta de um monitoramento de temperatura, pois o agricultor muitas vezes não consegue manter a temperatura desejada, isso tem um efeito negativo na horta, podendo afetar o crescimento das plantas e aumentar o tempo necessário para cultivo. A partir disto, foi discutido em grupo um processo adequado para que a estufa tenha um monitoramento de temperatura e luminosidade automático, com isso, o agricultor pode mudar a temperatura quando desejar, simplesmente pelo celular. 2.1.2. Objetivo geral Este trabalho, tem como objetivo geral demonstrar o uso da tecnologia IoT para a automação de uma estufa, bem como seus benefícios e as perspectivas futuras com relação a esta tecnologia, por meio de estudos de artigos e um protótipo, utilizando uma placa de desenvolvimento para aplicações IoT. 7 2.1.3. Objetivos específicos Analisar a aplicabilidade da tecnologia IoT em uma estufa; Realizar um protótipo do funcionamento do IoT, por meio de uma placa de desenvolvimento IoT, utilizando comunicação Wi-Fi e protocolo MQTT. Verificar redução de custos; Pesquisar sobre o conceito de IoT, com objetivo de melhorar o compreendimento para a aplicação do projeto; 2.2. Justificativa Identifica-se que existe uma grande dificuldade para os agricultores realizarem o controle de temperatura e luminosidade, pois não utilizam equipamentos sofisticados e precisam fazer o controle manualmente, levando tempo e sendo um processo sem precisão. A partir disto, será feito um sistema para que o agricultor possa monitorar a temperatura e luminosidade pelo celular a qualquer distância. Este sistema, possui a função de alertar o usuário caso os dados estejam fora do desejado, assim, o agricultor pode ajustar os elementos conforme necessário. 2.3. Fundamentação teórico 2.3.1. Processo Para toda e quaisquer atividade que se realize, seja ela em uma universidade ou em um campo de trabalho pode ser descrita como um processo, segundo Davenport (1998) o processo segue uma determinada ordem das atividades do trabalho no tempo e no espaço, com um começo e um fim, entradas e saídas. Com este conceito podemos analisar que um processo é toda uma estrutura para se realizar algo adequadamente, sendo um trabalho, uma pesquisa ou até mesmo na produção de bens e serviços. Na definição acima citamos o tempo e o espaço para definirmos um processo, pois o tempo indica o momento em que atividade deve ser realizada, tornando a programação mais fácil, sendo que um evento prévio e registrado ajudando no planejamento. O espaço também e importante em um processo, pois indica onde a atividade será realizada, todo o layout necessário e equipamentos, algumas vezes o 8 processo pode também começar em uma empresa e terminar em outro local, como no caso de transportes. 2.3.2. Tomada de decisão Uma decisão é um compromisso de usar recursos (Ullman, 2001, p. 4). A tomada de decisões é um dos processos psicológicos mais fundamentais, embora complexos, realizados regularmente por seres humanos. Como os indivíduos realizam uma variedade de tarefas e, portanto, executam vários tipos diferentes de decisões todos os dias, pode ser difícil formular uma definição exata para a tomada de decisão. Segundo Jonassen, uma decisão representa um problema mal estruturado em que é preciso avaliar várias opções e se comprometer com uma delas (Jonassen, 2012). Existem duas maneiras diferentes de entender como as decisões são tomadas. De uma perspectiva racional, as decisões são tomadas para maximizar a utilidade. De uma perspectiva naturalística, as decisões são tomadas com menos praticidade, mas mais influência de crenças pessoais e experiências anteriores. Risco: a informação não está disponível, mas modelos probabilísticos podem ser usados porque as distribuições de variáveis aleatórias são conhecidas. Incerteza: as distribuições de probabilidade não estão disponíveis, mas outros obstáculos são conhecidos (como a radiação que afeta a transmissão de uma antena) Ambiguidade: a forma funcional é desconhecida, e o teste de tentativa e erro pode ser necessário até mesmo para determinar entradas e saídas 2.3.3. Definição de IoT Internet das coisas (IoT) é uma infraestrutura de dimensões globais voltada para à sociedade da informação, permitindo serviços avançados se conectarem a coisas (físicas e virtuais). Com a Internet das Coisas, a comunicação provida pela Internet se estende para tudo o que nos rodeia, se tornando muito mais do que apenas comunicação Machine to Machine (M2M), redes de sensores sem fio, redes de sensores cabeados, 2G / 3G / 4G, GSM, GPRS, RFID, WI-FI, GPS, microcontrolador, microprocessador, etc. Estes são considerados apenas como tecnologias que tornam o conceito de “Internet das Coisas” possível. As tecnologias de que consolidam a Internet das Coisas segundo (VERMESAN, FRIESS, 2013) são pontuadas abaixo: 9 a) Tecnologias que permitem que “coisas” adquiram informações do contextoonde são implementadas; b) Tecnologias que permitem que "coisas" processem as informações adquiridas do contexto onde são implementadas; c) Tecnologias voltadas para a melhoraria da segurança e privacidade. As duas primeiras categorias podem ser conjuntamente entendidas como blocos de construção funcionais, necessários para a construção da “Inteligência” em “coisas”, o que difere a tecnologia IoT da Internet comum. A terceira categoria não é um requisito funcional, mas sim um requisito de fato, pois considerando o caso de que o mesmo não existisse, a propagação da IoT seria severamente reduzida, pois segurança e privacidade são requisitos fundamentais para o mundo digital (VERMESAN, FRIESS, 2014). A Internet das Coisas não é uma tecnologia única, mas é uma mistura de diferentes tecnologias de hardware e software e comunicação. Essas tecnologias juntas fornecem os recursos necessários para armazenar, recuperar e processar dados, já as tecnologias de comunicação incluem sistemas eletrônicos utilizados para comunicação entre indivíduos ou grupos (VERMESAN, FRIESS, 2013). Existe um leque muito grande de tecnologias de comunicação, onde a maioria delas são adaptadas para atender as necessidades de aplicações IoT, principalmente com relação aos requisitos de eficiência energética, velocidade, segurança e confiabilidade. Geralmente elas são gerenciadas e mantidas por grandes organizações da tecnologia, como Wi-Fi Alliance, Bluetooth SIG, etc. Alguns exemplos dessas tecnologias incluem versões com ligações físicas (wired) como Ethernet, e sem fio (wireless) como, WI-FI, Bluetooth, ZigBee, GSM, and GPRS, sendo essas algumas das tecnologias mais relevantes para a IoT atual (VERMESAN, FRIESS,2014). Na Figura 1 é possível observar mais algumas tecnologias que tornam a IoT possível. 10 Figure 1 - Tecnologias de infraestrutura IoT Fonte - Adaptado de Patel et al., 2016. Conforme os blocos acima, pode-se observar como a estrutura dos principais sistemas IoT é construída, tendo sempre como base o hardware, constituído por semicondutores eletrônicos, e mais acima, observa-se a camada software e os vários sistemas de softwares que fazem a ligação entre sistemas diferentes também conhecidos como middlewere. Todo esse conjunto de tecnologias torna possível o funcionamento de diversos tipos de serviços necessários para a implementação dos sistemas IoT. 2.3.4. Sensor Um sensor é um dispositivo que mede uma quantidade física e converte-o em um sinal analógico ou digital equivalente, que pode ser lido por um observador ou por um instrumento. Monitoramento de um ambiente de estufa envolve sentir as mudanças ocorrendo dentro dele, o que pode influenciar a taxa de crescimento em plantas. Os parâmetros mais importantes são os temperatura dentro da estufa que afeta o processo fotossintético e a luminosidade. 2.3.5. Sensor de temperatura Na agricultura, a temperatura é um dos fatores críticos que determinam significativamente o crescimento e o desenvolvimento das plantas. Uma redução na temperatura abaixo das condições ideais, geralmente resulta em um crescimento Custo efetivo Rede de sensores Segurança e privacidade Sistema embutido Software Processament o de dados e sinal Comunicação Computação em nuvem Interoperabilida de Gerenciamento de rede Tecnologia de rede Gerenciamento de dados Identificação Internet do futuro Protocolo/ Padrões Integração do sistema Nanoeletrônica Hardware Serviços de descoberta Armazenament o de energia e energia Semicondutor Eletrônico 11 inferior da planta. Cada cultivo requer um nível de temperatura diferente para o processo de fotossíntese e crescimento, o que pode avançar no estágio de crescimento da planta. Isso acabará nos trazendo benefícios econômicos substanciais. Para cultivo, a temperatura ideal da câmara de crescimento não deve ser inferior e superior a 4 e 30 ° C, respectivamente, para o crescimento da planta com sucesso. As flutuações de temperatura da câmara de crescimento podem afetar significativamente o crescimento da raiz, respiração, transpiração, floração e período de dormência. Portanto, os sensores de temperatura podem ser usados para monitorar as flutuações de temperatura do sistema. Atualmente, os sensores de temperatura são usados em muitas aplicações, como controles ambientais, unidades de processamento de alimentos, dispositivos médicos e manuseio de produtos químicos. O sensor de temperatura mede a leitura da temperatura em tempo real por meio de um sinal elétrico. Os sensores coletam os dados sobre a temperatura de uma fonte específica e convertem os dados em uma forma compreensível para um dispositivo ou observador. 2.3.6. Sensor de intensidade de luz Como sabemos, todas as plantas e flores vegetais requerem grandes quantidades de luz solar, e cada grupo de plantas reage de maneira diferente e tem uma fisiologia diferente para lidar com a intensidade da luz. Algumas plantas funcionam bem em baixa intensidade de luz e outras em alta intensidade de luz. No entanto, em uma estufa é implementado as condições internamente, por isso é necessário que o agricultor forneça quantidade de luz suficiente de pelo menos 8 a 10 horas por dia para cultivar a planta saudável. A iluminação artificial é a melhor opção por apresentar intensidade suficiente para produzir uma planta saudável. No sistema convencional, o controle da quantidade de luz presente na câmara de crescimento é feito principalmente pelo agricultor por meio da observação da condição da planta. No entanto, é uma tarefa demorada e desafiadora fornecer a concentração de luz necessária com precisão. Poderia ser uma opção melhor usar técnicas de agricultura inteligente para monitorar a intensidade da luz no sistema. As técnicas de agricultura inteligente significam usar o sistema de sensores para controlar a intensidade da luz. O sensor de luz é um dispositivo eletrônico usado para detectar a presença ou não de luz e escuridão. Esse sensor de luz distingue a substância da 12 luz em uma câmara de crescimento e aumentam ou diminuem o brilho da luz para um nível mais confortável. Sensores de luz podem ser usados para controlar automaticamente as luzes, como ligar / desligar. Ao adotar a rede de sensores, o fazendeiro poderia monitorar a intensidade da luz sem qualquer interferência humana. Como os sensores realizarão todo o trabalho, como exemplo, se a intensidade da luz na câmara de crescimento fosse menor do que a quantidade de luz necessária para o crescimento da planta, o sensor encaminhará automaticamente o sinal para a luz LED para acender até que a quantidade de luz alcance o nível desejado. 2.3.7. Wi-Fi O Wi-Fi é um protocolo que permite que vários dispositivos possam se comunicar e trocar informações entre si, utilizando ondas de rádio. A Wi-Fi Alliance define que um produto que suporte conexão em Rede Local sem Fio (Wireless Local Area Network - WLAN) e que são baseados na especificação da IEEE 802, podem ser declarados como preparados para conexão Wi-Fi. O IEEE 802 é uma família de padrões do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (Institute of Electrical and Electronics Engineers - IEEE) para redes de área local (Local Area Networks - LAN), rede de área pessoal PAN (Personal Area Network - PAN) e redes MAN (Metropolitan Area Network - MAN). O Comitê de Padrões IEEE 802 LAN/MAN (LMSC) mantém esses padrões. A família de padrões IEEE 802 tem doze membros, numerados de 802.1 a 802.12. A principal vantagem de redes Wi-Fi é que são menos caras que redes implementadas utilizando tecnologia cabeada (LANs), e permitem conexões em lugares que não é possível a distribuição de cabos de rede, como áreas externas, praças, aeroportos, escolas, empresas, entre outros (TEKTRONIX, 2013). 2.3.8. Message Queue Telemetry Transport - MQTT O Message Queue TelemetryTransport (MQTT) é um protocolo que foi desenvolvido tendo como base a pilha TCP/IP, cujo surgimento foi por volta do final dos anos 90, e a sua aplicação era destinada a vincular sensores em pipelines de petróleo a satélites. Sua funcionalidade baseia-se na troca de mensagens de forma simultânea, o qual desacopla o emissor do receptor, portanto ele pode ser utilizado em ambientes de rede que não são confiáveis. Apenar de conter no seu nome a sigla 13 MQ (Message Queue) ele não tem nada a ver com filas de mensagens, pois o seu modo de troca de informações é baseado no modelo de publicação e assinatura (publish e subscribe). Com todas essas funcionalidades e vantagens fornecidas por esse protocolo, em 2014 ele se tornou um padrão aberto OASIS, fornecendo desta forma, suporte para as linguagens de programação mais populares e sendo possível criar diversas implementações de software livre (YUAN, 2017). Algumas das vantagens de se utilizar o protocolo MQTT são aqui apresentadas, de acordo com YUAN (2017): a) O MQTT é um protocolo de rede leve e flexível que oferece o equilíbrio ideal para os desenvolvedores de IoT; b) O protocolo leve permite a implementação em hardware de dispositivo altamente restringido e em redes de largura da banda limitada e de alta latência; c) Sua flexibilidade possibilita o suporte a diversos cenários de aplicativo para dispositivos e serviços de IoT. 2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no projeto integrador A disciplina de Produção de Textos, foi empregada para a criação de um texto bem elaborado e coeso. A disciplina de Administração, usado para buscar a melhor solução para o problema, com o menor custo possível. Sistema de informação, foi utilizado na busca de tecnologias, que resolveriam o problema em questão. Da disciplina de Metodologia Cientifica, foram utilizados os conhecimentos na busca por informações e também na parte de entrevista e pesquisa de campo. As disciplinas de Informática e Matemática, foram utilizadas para a análise e criação de gráficos para a apresentação de dados. 14 3. METODOLOGIA CIENTIFICA 3.1. Design Thinking O Design Thinking é um processo iterativo em que buscamos entender o usuário, desafiar suposições e redefinir problemas na tentativa de identificar estratégias e soluções alternativas que podem não ser imediatamente aparentes com nosso nível inicial de compreensão. Ao mesmo tempo, o Design Thinking fornece uma abordagem baseada em soluções para resolver problemas. É uma maneira de pensar e trabalhar, bem como uma coleção de métodos práticos. O Design Thinking gira em torno de um profundo interesse em desenvolver uma compreensão das pessoas para as quais estamos projetando os produtos ou serviços. Isso nos ajuda a observar e desenvolver empatia com o usuário de destino. O Design Thinking ajuda-nos no processo de questionamento: questionando o problema, questionando suposições, e questionando as implicações. O Design Thinking é extremamente útil para lidar com problemas mal definidos ou desconhecidos, reenquadrando o problema de maneiras centradas no ser humano, criando muitas ideias em debate sessões e adotando uma abordagem prática em prototipagem e testes. O Design Thinking também envolve experimentação contínua: desenhando, prototipagem, teste e experimentação de conceitos e ideias. Existem muitas variantes do processo de Design Thinking em uso hoje, e elas têm de três a sete fases, estágios ou modos. No entanto, todas as variantes do Design Thinking são muito semelhantes. Elas incorporam os mesmos princípios, que foram descritos pela primeira vez pelo ganhador do Prêmio Nobel Herbert Simon em As Ciências do Artificial em 1969. Aqui, vamos nos concentrar no modelo de cinco fases proposto pelo Instituto Hasso-Plattner de Design em Stanford. Escolhemos esta abordagem porque eles estão na vanguarda da aplicação e do ensino do Design Thinking. As cinco fases do Design Thinking são as seguintes: Fase 1: Simpatize- Pesquise as necessidades dos seus usuários Aqui, você deve obter uma compreensão empática do problema que está tentando resolver, normalmente por meio de pesquisas do usuário. A empatia é crucial para um processo de design centrado no ser humano, como o design thinking, porque 15 permite que você deixe de lado suas próprias suposições sobre o mundo e obtenha uma visão real dos usuários e de suas necessidades. Fase 2: Definir - Declare as necessidades e problemas de seus usuários É hora de acumular as informações coletadas durante o estágio de Empatia. Você então analisa suas observações e as sintetiza para definir os problemas centrais que você e sua equipe identificaram. Essas definições são chamadas declarações de problema. Fase 3: Idealizar - Desafiar suposições e criar ideias Agora você está pronto para gerar ideias. A sólida base de conhecimento das duas primeiras fases significa que você pode começar a “pensar fora da caixa”, procurar maneiras alternativas de ver o problema e identificar soluções inovadoras para a definição do problema que você criou. Fase 4: Protótipo - Comece a Criar Soluções Esta é uma fase experimental. O objetivo é identificar a melhor solução possível para cada problema encontrado. Sua equipe deve produzir algumas versões baratas e reduzidas do produto (ou recursos específicos encontrados no produto) para investigar as ideias que você gerou. Isso pode envolver simplesmente prototipagem de papel. Fase 5: Teste - Experimente suas soluções Os avaliadores testam os protótipos com rigor. Embora esta seja a fase final, o design thinking é iterativo: as equipes costumam usar os resultados para redefinir um ou mais problemas adicionais. Assim, você pode retornar aos estágios anteriores para fazer mais iterações, alterações e refinamentos - para encontrar ou descartar soluções alternativas. 16 Figure 2 - Fases do design thinking Fonte: Processos do Design Thinking, 2020 É importante observar que as cinco fases, estágios ou modos nem sempre são sequenciais. Elas não precisam seguir nenhuma ordem específica e muitas vezes podem ocorrer em paralelo e se repetir de forma iterativa. Sendo assim, não se deve entender as fases como um processo hierárquico ou passo a passo. Em vez disso, se deve olhar para ele como uma visão geral dos modos ou fases que contribuem para um projeto inovador, em vez de etapas sequenciais. 3.2. Brainstorming Como apresentado anteriormente, na fase 2 do design thinking é preciso identificar o problema a ser estudado, para isso foi utilizado a técnica de brainstorming (tempestade de ideias). Na fase 3 do design thinking é necessário a criação de ideias, para procurar maneiras de resolver o problema, neste caso também foi utilizado o brainstorming, para desenvolver ideias que resultariam na resolução do problema. O brainstorming como uma ideia surgiu pela primeira vez em 1942. O termo foi introduzido por Alex Osborn, fundador e executivo de publicidade da agência de publicidade americana BBDO. Esta técnica tem como objetivo criar o máximo de ideias no menor tempo possível. Os participantes do processo de brainstorming apresentam e revelam novas ideias como soluções potenciais para um problema específico. Nesse processo, o 17 brainstorming ajuda a estimular a mente humana para a solução criativa de problemas. Para realizar esta técnica é necessário forma um grupo de 3 a 10 pessoas envolvidas com o tema. Na produção de um brainstorming, os participantes são incentivados a apresentar suas ideias. Para não haver conflitos, algumas regras são necessárias: • É proibido criticar ou fazer julgamento. • Não deve haver críticas nas ideias dos outros participantes, pelo contrário todas as ideias são bem vindas, incentive ideias não convencionais. • Valorizar quantidade acima de qualidade • Toda ideia deve ser registrada. •Limite de tempo entre 15 e 20 minutos. O brainstorming é importante não apenas para melhorar a coesão da equipe e o pensamento coletivo, mas também para resolver os problemas existentes na empresa. Discutir e compartilhar projetos importantes de uma empresa, e seus possíveis problemas com uma equipe é uma das maneiras de mostrar a todos, que eles são essenciais para ajudar no crescimento do negócio. Além disso, é possível que alguns problemas que levariam dias ou meses para resolver sozinho, sejam resolvidos em apenas uma reunião. Brainstorming Definir problema ou encontrar soluções Gerar ideias Avaliar ideias 18 3.3. Entrevista com um produtor rural Para descobrir quais são os problemas enfrentados em uma estufa, foi entrevistado o proprietário da empresa BIO Graf, chamado Jose Carlos Graf. A seguir estão as perguntas efetuadas pelo grupo, e as respectivas respostas do entrevistado. 1- O que é cultivado na empresa? R- Alfaces americano, agrião, almeirão, cebolinha, cheiro verde, chicória, coentro, couve, espinafre, hortelã, mandioca, rúcula, salsa e manjericão 2- Qual o cultivo em hidroponia? R- Seis tipos de alfaces, na hidroponia o cultivo é feito é feito sobre sombrite. 3- Qual o cultivo em estufa? R- Rúcula, salsa e cebola 4- Qual o cultivo em campo? R- Couve 5- Qual o projeto já está sendo usado? R- Sistema de resfriamento controlando a entrada e saída de água nas caixas sendo controlada manualmente. 6- Quais as maiores dificuldades no plantio e cultivo? R- No verão as oscilações de temperatura da água do ambiente [estufa] 7- Há variação bruscas de temperatura? R- Sim, há muitas variações por ser uma área de clima tropical com temperaturas muitos elevadas no verão. 8- A estufa apresenta dificuldades? Quais? R- Com o controle manual dos aspersores de água e com o controle manual de temperatura que é feita através de lâmpadas 19 9- Qual a melhoria você consideraria importante uma vez implantado o sistema de controle de temperatura e luminosidade? R- Seria considerável em custo benefício na mão de obra no tempo e na produção podendo assim produzir mais e com mais agilidade 10- De quanto em quanto tempo ter que ser aferida a temperatura? R- Diariamente e a depender do período da estação entre 12 horas. 11- Qual tipo de lâmpada é usado na estufa para controle de luminosidade? R-Plafon de led de 50 watts no total de 20 unidades aproximadamente em cada estufa. 12- Quais serão os benefícios de monitorar por meios de sistema, no controle da luminosidade e temperatura, respectivamente? R- No controle da luminosidade seria na qualidade dos produtos, e no uso de menos defensivos agrícolas. No controle da temperatura seria menos percas, nos controles de pragas. Diminuição de custos, diminuição de mão de obra, aumento da produção, maior qualidade dos produtos, menor probabilidade de perdas por ser um sistema online O que pensa sobre a implantação deste sistema? Seria ótimo no manejo, mais fácil, mais rápido e pratico com muita eficiência. Acha que agregaria algum bem estar aos seus colaboradores? Sim, na qualidade de vida principalmente por ser controlado a distância, na diminuição de tempo de serviço. Considerações finais Seria muito importante para o melhor manejo, maior economia dos recursos naturais, menos uso de defensivos, maior qualidade de vida para os colaboradores. 20 4. Protótipo Neste capítulo será demonstrado um experimento de uso real da tecnologia IOT, utilizando conexão à internet através da rede Wi-Fi e protocolo MQTT. 4.1 Visão geral da placa de desenvolvimento AVR-IOT-WG Para essa implementação foi utilizada a placa de desenvolvimento AVR-IOT- WG do fabricante Microchip, a qual pode ser conectada à internet utilizado a rede Wi- Fi e se comunica com o Google’s Cloud IoT Core Platform através do protocolo MQTT. Os recursos, que segundo o fabricante Microchip, são oferecidos pela placa AVR-IOT-WG são apresentados a seguir: a) Microcontrolador ATmega4808; b) 4 x LED’s; c) 2x botões mecânicos; d) MikroBUS header footprint; e) Sensor de Luminosidade TEMT6000; f) Sensor de Temperatura MCP9808; g) Dispositivo de Autenticação Criptográfica ATECC608A; h) Módulo Wi-Fi WINC1510; i) On-board Debugger; j) Alimentação através da USB ou bateria; k) Carregador de baterias Li-Ion/LiPo integrado. Todos os recursos destacados acima podem ser vistos na Figura 3. 21 Figure 3 - Placa de desenvolvimento AVR-IOT-WG Fonte: próprio autor. Analisando a Figura 3, pode-se observar que a placa de desenvolvimento possui um design compacto, medindo apenas 64mm x 25mm e possui sensores, LEDs, botões e várias conexões disponíveis, os quais são muito uteis no desenvolvimento de aplicações IoT. 4.2 Configuração e conexão com o Google’s Cloud Iot Core Platform A seguir são apresentadas as etapas de configuração necessárias para a conexão com o roteador Wi-Fi. Assim que a conexão é realizada a placa AVT-IOT é conectada com o Google’s Cloud IoT Core Platform e o processo de troca de dados é iniciado, onde as informações de temperatura e luminosidade ambiente são coletadas através dos sensores, enviadas pela internet através do protocolo MQTT e exibidos em um dashboard no próprio site do fabricante Microchip. 4.2.1 Materiais utilizados Para esse experimento foram utilizados os seguintes materiais: 22 a) Computador com conexão à internet e porta USB; b) Placa de desenvolvimento AVR-IOT-WG; c) Roteador Wi-Fi 2.4GHz com conexão à internet; d) Cabo micro-USB. 4.2.2 Etapas de configuração 4.2.2.1 Atualização do firmware de placa AVR-IOT-WG. Figure 4 - Website AVR-IoT Fonte: próprio autor. Conforme observado na Figura 4 acima, após conectar a placa ao computador, utilizando o cabo USB, houve a necessidade de realizar a atualização do firmware da placa, pois foram feitas atualizações no mesmo desde a fabricação da placa. Desta forma, foi necessário realizar o download da nova versão do firmware conforme mostra a Figura 5. 23 Figure 5 - Arquivo para atualização de firmware Fonte: próprio autor. Após realizar o download do arquivo AVR-IoT-WG-4.0.0.hex, o mesmo foi copiado para a memória da placa de desenvolvimento conforme a Figura 6. Assim que este processo foi finalizado a placa estava pronta para ser configurada. Figure 6 - Memória da placa AVR-IoT-WG Fonte: próprio autor. 24 4.2.2.2 Configuração do ponto de acesso Wi-Fi Figure 7 - Página para login Fonte: próprio autor. Conforme a Figura 7, nesta etapa foi necessário informar o nome da rede Wi- Fi e sua respectiva senha, também foi preciso informar qual o tipo de criptografia utilizada para proteger a conexão, que nesse caso foi escolhido WPA/WPA2. 4.2.2.3 Download do arquivo de configuração Após informar as credenciais de acesso à rede Wi-Fi, um arquivo de configuração pode ser baixado conforme Figura 8. 25 Figure 8 - Arquivo de configuração Fonte: próprio autor. Assim que o download foi completado, o arquivo foi carregado na memória da placa AVR-IOT-WG. Após essas etapas, a configuração estava finalizada e todos os arquivos necessários estavam carregados na memória, conforme Figura 9. Figure 9 - Configuração da placa finalizada Fonte: próprio autor. 4.2.3 Etapa de conexão Alguns segundos após as configurações terem terminado, a placa já estava conectada à rede Wi-Fi e também ao Google’s Cloud IoT Core Platform. O processo de conexão foi indicado pelos LEDs de cor azul (Wi-Fi) e amarela (CONN), os quais permaneceram acesos de forma a indicar o sucesso da operação, conforme Figura 10. 26 Figure 10 - Placa com os LEDs acesos Fonte: próprio autor. 4.3 Análise dos resultadosobtidos Assim que todas as etapas de configuração e conexão estavam concluídas, a troca de informações pode ser iniciada. Nesta etapa, a placa passou a enviar as informações de temperatura e luminosidade ambientes para o Google’s IoT Core Platform. Essas informações puderam ser visualizadas em tempo real através dos dashboards do próprio fabricante Microchip, os quais são demonstrados utilizando o próprio navegador, conforme Figura 11 e Figura 12. Figure 11 - Gráfico da luminosidade ambiente Fonte: próprio autor. 27 Figure 12 - Gráfico da temperatura ambiente Fonte: próprio autor. O efeito de oscilação observado na Figura 11, é devido ao efeito “flicker” (fica piscando na frequência de 60 ou 120Hz) apresentado pelas lâmpadas de LED tubulares presentes no ambiente da demonstração. Já a temperatura ambiente apesentada na Figura 12 acima, apresentou o comportamento esperado, com apenas algumas pequenas oscilações resultantes da variação intrínseca do próprio sensor. Sendo assim, o objetivo de realizar o controle de luminosidade e temperatura foram concluídos, melhorando e facilitando a monitoração por parte do agricultor. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este novo processo tem como objetivo monitorar alguns fatores que influenciam no crescimento e qualidade do plantio. Para isto foi feito um estudo de como seria a instalação desse sensor, levando em consideração a temperatura e a luminosidade, pois em um meio em que estes não estão ajustados, pode interferir no desenvolvimento das plantas. Com as análises realizadas, conseguimos verificar que o controle foi adequado as necessidades do plantio, sendo assim, obtivemos um resultado satisfatório em relação ao crescimento saudável das plantas. 28 Isto mostra que com apenas um sensor, podemos dar início a implementação de novos sistemas da indústria 4.0, mesmo em um local que até então, não havia tecnologia deste tipo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MJV Team. Fases do Design Thinking: entenda o que é e como funciona cada etapa. Disponivel em: <https://www.mjvinnovation.com/pt-br/blog/fases-design- thinking/ > acessado em 15 de abril de 2021. Pereira, Néocles. Gestão por processos. São Calos, 2016. Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/1ox5ZWCZoFO-ia3wGlROpKdWuADT81sig/view> acessado em 15 de abril de 2021. Patel, Neil. Brainstorming: O Que É, Como Fazer (Passo a Passo). Disponível em: < https://neilpatel.com/br/blog/o-que-e-brainstorming/> acessado em 20 de abril de 2021. ALMEIDA, Paulo. 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