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O documentário, “A Carne é Fraca”, realizado no Brasil trata sobre o consumo da carne e suas consequências, idealizado pela Presidente do Instituto Nina Rosa, Nina Rosa Jacob foi a grande planejadora da exposição em questão, já que a mesma atua em projetos por amor a vida juntamente ao seu instituto. Inicialmente, o documentário buscou expor o que se esconde por trás do hábito, aparentemente inocente, de comer carne, já que, por diversas vezes, é visto como um ato banal, sem a preocupação do quanto pode interferir, diretamente, na nossa saúde, meio ambiente e no bem estar dos animais. Observando o cenário atual que vivemos, vale destacar que a atividade humana e agropecuária é considerada muito importante para a maioria dos estados do nosso país, sendo, por diversas vezes, a base da economia local de muitos lugares, mesmo gerando uma série de impactos não só à saúde humana, a produção ainda aumenta cada vez mais e ano após ano verifica-se um holocausto animal no território brasileiro. João Meirelles Filho, escritor brasileiro, comenta que o consumo de carne tem se tornado o maior problema ambiental-social do planeta, uma vez que é impossível de lidar com as consequências dessa poluição, estamos falando de sustentabilidade o tempo todo, mas praticando insustentabilidade para gerações futuras a todo tempo. Além disso, o documentário ainda alerta que, se continuarmos, de maneira frequente, a comprar carne estaremos pagando para essa maquinaria de transformação da vida em coisa morta continue lucrando em cima da dor e sofrimento dos animais. Acerca das consequências admite-se dizer que conforme há maiores índices de poluição e maior impacto aos recursos hídricos, mais precisaremos, futuramente, de água e mais área para poluir. Dentro dessa análise, ainda cabe pontuar que o recurso hídrico que estamos nos referindo é a água doce, a que consumimos e que está parcialmente comprometida em razão dos dejetos a ela destinados, ocasionando, muitas vezes, em doenças veiculadas por ela. Outro ponto a ser colocado em questão é falta de mobilização em torno de um direito básico violado: a fome de muitos brasileiros. Alternativas de produção é a chave para, de forma gradativa, reduzir o alto número de subnutrição alimentar no país. Além disso, defende-se, frequentemente, a liberação de toneladas de cereais destinados à pecuária, que deveriam, em tese, ser destinados à população. Compactuando, assim, com o que os pensadores que participaram do documentário em questão defendiam: o adoção, mesmo que seja parcial, da população brasileira já é um grande passo para reduzir a reprodução de forma significativa. Por fim, a questão do consumo da carne vem sofrendo, hodiernamente, questionamentos, sem falar nas inúmeras campanhas e projetos em defesa aos direitos dos animais, levando em consideração a opção que temos de matar e comer para causar dor e sofrimento e a de defender os seres sensientes que merecem a atenção não só do Estado, mas de todos os indivíduos que compactuam com tamanha crueldade. Urge ao Ministério Público acordar para essa questão e olhar judicialmente para tudo isso que vem ocorrendo e se agravando de forma impune no nosso país. Para encerrar, acho válido deixar um questionamento exposto no documentário em questão, se já não há dúvidas de que os animais são sensíveis e se sabemos o quanto eles são pacíficos e inocentes, porque tanta dor e injustiça?
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