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AVALIAÇÃO I ESTUDOS DISCIPLINARES V

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Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I
ESTUDOS DISCIPLINARES V 6597-15_SEI_GF_0121_R_20221 CONTEÚDO
Usuário caroline.pereira49 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES V
Teste AVALIAÇÃO I
Iniciado 18/03/22 08:35
Enviado 18/03/22 08:53
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 17 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto e os quadrinhos a seguir. 
“O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em que o
negro ocupou fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O Brasil em 1888 foi o
último país a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não
permitiu incluir o negro na ordem social capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008). 
A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade,
inclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que negros e negras voltem ‘para a
senzala’. Mas será que o racismo contra o negro brasileiro atualmente só existe por causa
do ‘tempo do cativeiro’? Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse
contexto. Elas a�rmam que não gostam de ‘negros’, tem raiva dos ‘pretos’ e que estes são
‘fedidos’, ‘sujos’ e ‘preguiçosos’. O racismo opera cotidianamente por meio de piadas,
causos, ditos populares etc. A�nal de contas, temos uma variedade de expressões correntes
na língua portuguesa recheadas de racismo contra os negros.” 
Fonte: https://bit.ly/3rnLMgv. Acesso em: 13 jun. 2016. 
  
 
Fonte: https://bit.ly/35KvjdP. Acesso em: 08 jun. 2016. 
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas: 
I. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo têm se tornado
cada vez mais frequentes. 
II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas mantêm na
linguagem seu preconceito. 
III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema escravocrata, que imperou
até o �nal do século XIX no Brasil. 
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
1 em 1 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_219065_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_219065_1&content_id=_2699830_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Resposta Selecionada: a. 
IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, permitiu que
os negros se integrassem completamente à sociedade capitalista. 
É correto o que se a�rma somente em:
II e III.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: b. 
Leia os quadrinhos e as a�rmativas a seguir. 
               
               Fonte: http://www.quadrinhosacidos.com.br/2015/05/86-racismo-sem-querer.html.
Acesso em: 14 jun. 2016. 
I. O objetivo dos quadrinhos é mostrar que os preconceitos estão enraizados no nosso
cotidiano e não incomodam ninguém. 
II. Os quadrinhos denunciam estereótipos sociais que se baseiam em uma visão racista. 
III. Os quadrinhos mostram que há pessoas que, no cotidiano, não percebem o teor racista
de seus discursos. 
É correto o que se a�rma em:
II e III.
1 em 1 pontos
Pergunta 3
Resposta Selecionada: b. 
Leia a charge e o texto a seguir: 
                
 
                                                         Fonte: https://bit.ly/34xNNO9. Acesso em: 06 nov. 2014. 
                                                             ACNUDH condena violência em presídios brasileiros 
“O Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os
Direitos Humanos (ACNUDH) condenou a violência ocorrida nesta semana em distintos
presídios brasileiros. 
Na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Paraná, pelo menos cinco presos foram
mortos durante uma rebelião. Informações indicam que duas das vítimas teriam sido
decapitadas e mais duas foram jogadas do telhado do presídio. Em Minas Gerais, dois
motins acabaram com outro preso morto e dezenas de feridos. Autoridades revelaram que
mais um homem foi morto no complexo penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão. 
‘Pedimos às autoridades competentes uma apuração rápida, imparcial e efetiva dos fatos e
das causas das revoltas, e que os responsáveis pelos crimes respondam na justiça’,
comentou o Representante do ACNUDH, Amerigo Incalcaterra. ‘Ficamos consternados com
o nível de violência observado recentemente nos presídios brasileiros. Não é admissível
que, no Brasil, a violência e as mortes dentro das prisões sejam percebidas como normais e
cotidianas’, disse Incalcaterra. 
Além disso, ele instou as autoridades brasileiras a adotarem medidas para prevenir a
violência nas unidades prisionais. ‘Superlotação, condições penitenciárias inadequadas,
torturas e maus-tratos contra detentos são uma realidade em muitos presídios do Brasil, e
isso também contribui com a violência e constitui grave violação aos direitos humanos’,
apontou o Representante do Escritório na América do Sul. ‘O país deve reformar seu
sistema penitenciário, incluindo pelo menos uma revisão integral da política criminal
brasileira e do uso excessivo da privação de liberdade como punição a crimes’, concluiu
Incalcaterra.” 
Fonte: adaptado de:http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813. Acesso em: 06 nov. 2014. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta: 
I. A charge evidencia a inadequação do sistema prisional brasileiro e sugere a aplicação de
penas alternativas. 
II. Segundo Amerigo Incalcaterra, os motins e as rebeliões têm estreita relação com a
inadequação das unidades prisionais brasileiras. 
III. De acordo com o ACNUDH, a impunidade contribui com o aumento da violência no
Brasil.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Pergunta 4
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
http://acnudh.org/pt-br/2014/08/21813
Resposta Selecionada: b. 
Leia o texto a seguir. 
                                  Criminologia – Eduardo Galeano
“A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. 
A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. 
A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. 
Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de
canibalismo. 
Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A
construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.” 
Fonte:https://bit.ly/3J08yRy. Acesso em: 24 ago. 2016. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas: 
I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de
milhões de cidadãos. 
II. Quando o autor a�rma que “os criminosos estão soltos”, quer dizer que o sistema
prisional tem vagas insu�cientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar
multidões. 
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não
podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há
culpados. 
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a
ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. 
É correto o que se a�rma somente em:
I.
Pergunta 5
Leia o texto a seguir.
  
Energia solar contra a escuridão do Amazonas: Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas
0,02% da produção total de eletricidade 
Heriberto Araújo – 08 mai. 2016.
“A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada
humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reservanatural é dura
para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don’t Sleep, There are Snakes
(Não durma, há serpentes, sem tradução para o português). Comunidades inteiras vivem
completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas
movimentadas margens dos rios — únicas vias de comunicação, num ambiente em que a
eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas. 
‘No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de
qualidade’, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento
Sustentável Mamirauá. ‘A enorme área da �oresta torna inviável a criação de uma rede de
distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com
geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz,
refrigeração e lazer’, relata do município amazônico de Tefé. 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio
de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses,
com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito. 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema �utuante, sobre boias no
rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio da água desde
o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água
1 em 1 pontos
https://bit.ly/3J08yRy
Resposta Selecionada: c. 
do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras
coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais
�quem com medo que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens. 
‘Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que
elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos
di�cilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados’, diz
Soares Brito. 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região
normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que
priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo
de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a
construção de uma pequena fábrica — prevista para abril — com 3 congeladores
alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la
em mercados situados a horas de barco do povoado, como Manaus. 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima década,
após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela primeira vez, a
geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências
principalmente para os grandes centros urbanos. 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a
excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da
eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores,
neologismo que re�ete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de
eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda.
‘Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileira
pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética’, diz Rodrigo Sauaia,
presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). 
As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, ‘a geração compartilhada de
energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de
cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou
comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o
que é consumido, e vice-versa’. 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do país,
a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda dos
domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à
irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais
favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas
fotovoltaicas.” 
Fonte: https://bit.ly/32SbzUo. Acesso em: 10 jun. 2016. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor
produza 30% da sua demanda, tornando-se “prosumidor”. 
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as
residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em
18%. 
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da
Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia
elétrica de qualidade. 
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por
isso, a energia solar é uma boa alternativa.
Assinale a alternativa correta:
Apenas a a�rmativa III é correta.
Pergunta 6 1 em 1 pontos
Leia o texto de autoria de Vladimir Safatle e analise as a�rmativas a seguir:
Quem tem o direito de falar? Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de
seu grupo é uma forma astuta de silenciamento
“A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se
funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem
circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão central que
mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão su�ciente de todos os fenômenos internos
ao campo que nomeamos ‘política’. Na verdade, a política é também uma questão de
circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que
fazem parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados de�ne o que somos e o que não somos capazes de ver,
o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. De�nido o que vejo, sinto e
percebo, de�ne-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgo, o que faz parte e o
que está excluído do meu mundo. Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos
políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um
naufrágio no Mar Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que
invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade
impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de
so�smas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: ‘parem de nos mostrar o que
não queremos ver’, ‘isto irá quebrar a força de nosso discurso’. Pois eles sabiam que seu
fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. 
É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela
morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma
desafecção. 
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de
afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não
haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em
relação à sorte dos refugiados. 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como
faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas,
para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual
fala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à
voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais
vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis,palestinos, entre tantos outros). 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz
dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres
e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de
dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos
negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai. 
Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal
estratégia de silenciamento identitário. Ao �nal, ela quer nos levar a acreditar que negros
devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos
problemas das mulheres. Pensar a política como circuito de afetos signi�ca compreender
que sujeitos políticos são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço
comum é afetado. 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar
minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de
circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na
narrativa do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em
regime restrito, mesmo que agora codi�cada como região setorizada do espaço comum. 
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que
podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do ‘qualquer um’ que
faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que
temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. O verdadeiro
medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.” 
Fonte: https://bit.ly/3AThhBX. Acesso em: 13 jun. 2016.
Resposta Selecionada: e. 
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um
regime autoritário, não democrático. 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos
minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade.
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa
como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por
isso, gerou con�itos políticos. 
Assinale a alternativa correta:
Nenhuma alternativa é correta.
Pergunta 7
Leia o texto a seguir: 
                                     Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças
mundiais na alimentação 
  
“Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não
vemos publicidade de legumes na TV? Essas e outras questões relacionadas às
transformações na alimentação e suas consequências no cenário internacional foram
abordadas por Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação
Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição Humana pela
Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional:
Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc Santos. 
Con�ra algumas questões levantadas. 
Estamos engordando 
Ao comparar grá�cos da presença da obesidade nas populações dos Estados Unidos e da
área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma
epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países
industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia. 
  
Os mais pobres engordam mais 
Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as
populações que estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à alimentação,
ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: ‘O que nós estamos a viver
é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava,
quem é mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se
aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa
que para nós da biologia é um paradoxo’, a�rma. 
  
Somos treinados para engordar 
‘Nós somos uma máquina de engordar’. Isso porque a capacidade de acumular reservas de
energia na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano, diante da
escassez de alimentos. ‘O ser humano está preparado para lidar com a fome há dois
milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos
preparados biologicamente para isso’, a�rma Pedro. 
  
O que mudou? 
Diversas alterações demográ�cas causaram mudanças na alimentação: a entrada da
mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da população e a
necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do
trabalho, o que �ca para trás é o tempo de cozinhar e de �car com os �lhos. Os alimentos
que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: c. 
conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e
barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos - ricos em açúcar, sal e gordura -
em vez de alimentos frescos. 
  
Você já viu propaganda de alface na TV? 
Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e
supercalóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes
indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha no campo com frutas e
legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com oscilações na
economia e nos preços dos alimentos. Assim �ca fácil entender como um lado tem muito
mais capacidade de investir e produzir comunicação do que o outro. 
  
É preciso reconhecer o ambiente 
De acordo com o pesquisador Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e o
esforço individual fossem su�cientes para prevenir a obesidade, porém depois de décadas
desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia re�ete a
presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso signi�ca que não adianta ensinar as
pessoas sobre alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se
não há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis.  ‘Eu tenho
primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para que
o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é importante consumir suco de
laranja’, exempli�ca Pedro Graça.” 
Fonte: adaptado de: http://www.sescsp.org.br/online/artigo. Acesso em: 08 jun. 2016. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a
obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução. 
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma
vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os
alimentos frescos. 
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e,
consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade. 
IV. A propaganda e o marketing têm in�uência sobre a venda de produtos industrializados e
atingem apenas as regiões urbanas.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Pergunta 8
Leia os quadrinhos e o trecho a seguir, que expõe o pensamento do professor e jornalista
Ciro Marcondes Filho. 
                     
 
                                                       Fonte: https://bit.ly/3HjOlFI. Acesso em: 08 nov. 2014. 
“Marcondes Filho (1986) descreve a prática sensacionalista como nutriente psíquico,
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: e. 
desviante ideológico e descarga de pulsões instintivas. Caracteriza sensacionalismo como ‘o
grau mais radical da mercantilização da informação: tudo o que se vende é aparência e, na
verdade, vende-se aquilo que a informação interna não irá desenvolver melhor do que a
manchete. Esta está carregada de apelos às carências psíquicas daspessoas e explora-as de
forma sádica, caluniadora e ridicularizadora. (...) No jornalismo sensacionalista, as notícias
funcionam como pseudoalimentos às carências do espírito. (...) O jornalismo sensacionalista
extrai do fato, da notícia, a sua carga emotiva e apelativa e a enaltece. Fabrica uma nova
notícia que a partir daí passa a se vender por si mesma’.” 
Fonte: https://bit.ly/3ojdusw. Acesso em: 8 nov. 2014. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e assinale a alternativa
correta. 
I. A reação do personagem diante da televisão revela uma visão antagônica àquela
apresentada por Marcondes Filho sobre o sensacionalismo. 
                                                     PORQUE 
II. De acordo com Marcondes Filho, as notícias sensacionalistas suprem as carências de
informação dos receptores, uma vez que são comprometidas com os elementos factuais
essenciais.
As duas asserções são falsas.
Pergunta 9
Leia o texto e a charge e analise as a�rmativas a seguir. 
  
    Pokémon GO no Brasil: como foi o primeiro dia do jogo no país Jogo dos monstrinhos leva
pessoas à rua e faz estranhos se socializarem Bruno Silva - 04/08/2016 
  
“A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que esperada. Desde os pedidos
desesperados nas redes sociais, os protestos que levaram à invasão da conta do criador do
game no Twitter ao lançamento o�cial do jogo no país, na última quarta-feira (3),
alcançando o topo da AppStore em menos de um dia, era de se imaginar que o jogo teria,
aqui, o mesmo sucesso encontrado lá fora. E nas ruas do país, como seria a recepção? Para
responder a essa pergunta, aguardamos, como muitos, o raiar do sol (o jogo chegou aqui às
18h da quarta) para embarcar na nossa própria jornada Pokémon. Andei pelas ruas de São
Paulo e a resposta é: sim, Pokémon GO é uma febre. Na capital paulista, grupos se juntaram
espontaneamente para jogar. Foi fácil encontrar pessoas de todos os gêneros, idades e
estilos nas ruas, com um comportamento aparentemente duvidoso frente à tela do celular,
procurando seus monstros. 
Nossa jornada começou por volta das 9h30. Como a Niantic já a�rmou que os monstros
têm mais possibilidade de serem encontrados em parques e em pontos turísticos, fui ao
local que junta as duas características: o Parque do Ibirapuera. No caminho, dentro de um
Uber (nunca jogue ao volante!) liguei o aplicativo na esperança de achar mais monstros,
aproveitando o movimento do carro, mas só encontrei Pidgeys e Zubats - os tipos mais
comuns na rua. A aposta no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão 9 do parque
encontrei um Eevee, um Goldeen e um Paras. A janelinha de monstros próximos acusava a
presença de mais monstros que ainda não havia encontrado até então: Geodude, Staryu e
um Bulbasaur. Procurei um bocado, mas o inicial de grama não deu as caras. 
Observando o parque, era fácil observar que algo estava diferente. Além dos habituais
corredores e ciclistas, um terceiro tipo de pessoa era bem comum nas pistas e gramados do
parque: pessoas andando com a cabeça baixa, olhando para a tela do celular. Olhei de
relance para a tela quando pude; em quase todos os casos, era Pokémon GO. Na maioria
das vezes, nem era necessário bisbilhotar: quando duas pessoas ou mais estava com o
celular na mão, a conversa invariavelmente era algo como ‘capturei um Zubat com 150 CP’
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: e. 
ou ‘tô quase evoluindo meu Pidgey’. 
O mais surpreendente veio quando me aproximei do Planetário do Ibirapuera, que no
game, é um ponto com quatro pokéstops adjacentes. Nas quatro, foram colocados Lure
Modules - itens que servem para atrair monstros para a pokéstop - e, com isso, cerca de 15
pessoas estavam por ali, sentadas ou andando em círculos, olho �xo no smartphone, o
polegar se arrastando de baixo para cima da tela. 
O problema de Pokémon GO 
No meio do caminho, deparei com o principal problema que a�ige o jogador de Pokémon
GO: a bateria do celular. O uso do jogo no carro a caminho do parque e no local fez a
energia do smartphone despencar de 100% a 10% em pouco menos de uma hora e meia de
uso. Depois que o celular apagou, perambulei pelo parque até achar uma tomada em uma
lanchonete, e passei 40 minutos esperando o aparelho voltar a um nível seguro de bateria.
Lá, tive um encontro inusitado: o entregador da lanchonete estava jogando Pokémon GO e
imediatamente começamos a bater papo. 
‘Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as minhas entregas e o caminho de
ônibus pra capturar mais’, me contou o entregador, também reclamando que o celular
gasta muita bateria. ‘Vou voltar aqui no �m de semana com meu amigo pra capturar mais’,
�nalizou.” 
Fonte: https://omelete.uol.com.br/games/artigo/pokemon-go-no-brasil-como-foi-o-primeiro
-dia-do-jogo-no-pais/. Acesso em: 10 ago. 2016. 
  
                                        
                                                                    Fonte: acervo pessoal. 
  
I. O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou grande aceitação entre os
brasileiros e enaltecem o poder de engajamento do jogo. 
II. A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e se desconectam da
realidade em que vivem. 
III. O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no comportamento das
pessoas, pois o jogo leva o usuário para uma realidade paralela, promovendo a falta de
sociabilidade. 
IV. O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, que torna felizes seus
usuários, poupando-os dos problemas do mundo em que vivemos. 
É correto o que se a�rma somente em:
II.
Pergunta 10
Resposta Selecionada: a. 
Leia o texto a seguir: 
  
Pesquisa aponta que 45,9% dos brasileiros não fazem exercícios físicos 
  
“Pesquisa feita pelo Ministério do Esporte mostrou que 45,9% dos brasileiros de 15 a 74
anos estão sedentários, o que signi�ca cerca de 67 milhões de pessoas sem praticar
nenhum esporte ou nenhuma atividade física. A maior fatia de sedentários está na região
Sudeste: 54,4%. 
Os motivos? Falta de tempo (para 58,8%), problemas de saúde (em 9,5% dos casos) e a
preguiça ou falta de interesse, declarada por 11,8% dos entrevistados. A pesquisa teve 8.902
entrevistas pessoais, realizadas em 2013. Foi considerado sedentário quem declarou não
ter feito esporte ou atividade física no tempo livre. 
  
Abandono 
Além de avaliar quem está sedentário, o ministério também perguntou a quem estava
parado se havia deixado alguma prática física. Concluiu que quase 90% dos brasileiros
abandonam a prática esportiva e viram sedentários até os 34 anos. Como a estudante
Isabela Markman, 20 anos: ‘Eu fazia academia, mas parei no começo do ano e noto
diferença. Passear e brincar com minha cachorrinha me deixa mais cansada’. 
  
 
Fonte: adaptado de: https://bit.ly/3gl9GTi. Acesso em: 08 jun 2016. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com a pesquisa, 9,5% das pessoas apresentam problemas de saúde causados
pelo sedentarismo. 
II. Conforme o texto, quase 90% dos brasileiros acima de 34 anos são sedentários, pois
abandonam as práticas esportivas. 
III. Cerca de 60% dos brasileiros praticam futebol, segundo a pesquisa.
Nenhuma a�rmativa é correta.
OK
1 em 1 pontos
https://bit.ly/3gl9GTi
Sexta-feira, 18 de Março de 2022 08h53min06s BRT ← OK

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