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Membro Superiores APG 12 1 Compreender a circulação sanguínea dos membros superiores Veias do membro superior As principais veias do membro superior são a Veia Cefálica e a Veia Basílica, originam-se na tela subcutânea do dorso da mão a partir da rede venosa dorsal. A ligação entre as veias profundas com as veias superficiais, temos as veias perfurantes. A veia cefálica é superficial e corre lateralmente ao membro superior (posição anatômica). Tem uma comunicação com a Veia Basílica pela veia intermédia do cotovelo e drena para a Veia Axilar mais medialmente ao trígono clavipeitoral. Essa veia passa entre o músculos deltóide e peitoral maior no braço e muitas vezes é visível na pele. A veia basílica começa no dorso da região radiocárpica, cruza a margem medial do antebraço em seu terço distal e situa-se na face anterior. Chega à altura do epicôndilo medial e passa a acompanhar a face medial do braço, seguida pelo nervo cutâneo medial do braço. Veia cubital mediana (ou veia basílica mediana), é uma veia superficial do membro superior. Ela conecta a veia basílica e a veia cefálica e frequentemente é utilizada para punção venosa (retirar sangue). Ela repousa na fossa cubital superficial à aponeurose do músculo bíceps braquial. Artérias Ombro: artéria axilar e seis ramos (torácico superior, tóraco-acromial, torácica lateral, subescapular, umeral circunflexa anterior, umeral circunflexa posterior Braço: artéria braquial e quatro ramos (artéria braquial profunda, artéria nutriente para o múmero, artéria colateral ulnar superior, artéria colateral ulnar inferior) Antebraço: artéria radial e seus ramos (artéria radial recorrente, ramo carpal palmar, ramo carpal superficial) e artéria ulnar e seus ramos (artéria ulnar recorrente, artérias musculares, artéria interóssea comum, artérias carpais dorsal e palmar) Mão: arcos palmares superficial e profundo, formados pela anastomose das artérias radial e ulnar Veias Ombro: veia axilar Braço: veias braquiais Antebraço: veias basílica, cefálica e mediana do antebraço Mão: veias profundas e superficiais que formam a rede venosa dorsal Nervos Os nervos do membro superior se original do plexo braquial e incluem os nervos musculocutâneo, axilar, mediano, radial e ulnar Nervos do membro superior O membro superior é inervado por uma rede chamada de plexo braquial. Este plexo é formado pela fusão dos ramos anteriores dos quatro nervos cervicais inferiores e do primeiro nervo torácico (C5-T1). O plexo é anatomicamente dividido em raízes, troncos, divisões, cordões e, finalmente, os ramos terminais, que são: O nervo musculocutâneo: inerva o compartimento anterior do braço, incluindo a pele da face lateral do antebraço. O nervo axilar: inerva os músculos deltoide, cabeça longa do tríceps braquial e redondo menor. Fornece inervação sensitiva para a articulação do ombro e a pele cobrindo a região do músculo deltoide. O nervo mediano: inerva o compartimento anterior do antebraço (exceto o flexor ulnar do carpo e a metade medial do flexor profundo dos dedos), a eminência tenar (opositor do polegar, abdutor curto do polegar, flexor curto do polegar), lumbricais laterais e a pele da parte lateral da mão. O nervo radial: inerva os compartimentos posteriores do braço e antebraço, a pele da parte posterior do braço e antebraço, e a parte dorsolateral da mão. O nervo ulnar: inerva o flexor ulnar do carpo e a metade medial do flexor profundo dos dos dedos, a eminência hipotenar (opositor do dedo mínimo, abdutor do dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo, palmar curto), lumbricais mediais, interósseos dorsais e palmares e a pele da parte medial da mão. Diferença entre uma lesão na arterial e na veia Lesões superficiais São lesões superficiais ou profundas que podem ser causadas por diversos fatores, como hereditariedade, doenças pré-existentes e fatores de risco, como sedentarismo e tabagismo. A circulação sanguínea funciona a partir da distribuição do sangue que sai do coração, atividade realizada pelas artérias. Depois que todo o corpo foi abastecido pelo sangue rico em nutrientes e oxigênio, as veias levam o sangue de volta ao coração para que sejam filtradas as impurezas. Lesão Arterial Lesões arteriais: a ferida se forma porque há obstrução das arteriais, pois existe falta de sangue rico em oxigênio e nutrientes para irrigar os tecidos, resultando na morte celular e, por consequência, nas lesoes. Lesão Venosa Causadas pelas dificuldade de retornar o sangue ao coração, correspondem 80% das feridas que acometem pernas e pés. O sangue fica estagnado na região e, devido à fragilização da pele, qualquer pequeno trauma pode resultar em lesão e evoluir para a condição crônica. Os grupos com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de lesão são: mulheres, sedentários ou pessoas que costumam ficar muito tempo em pé. Fatores genéticos também podem influenciar. As consequências de uma hemorragia e os mecanismo do controle da pressão Hemorragia A primeira coisa que acontece no corpo após a perda de sangue é a queda da pressão arterial em virtude da diminuição do volume de sangue. Isso diminui a quantidade de sangue que chega ao coração (retorno venoso) e com isso, a quantidade de sangue que o coração envia para o restante do corpo (débito cardíaco). Isso reduz a pressão arterial. Essa queda de pressão é reconhecida pelos chamados barorreceptores do seio carotídeo, situados no pescoço, e transmitida ao bulbo pelo nervo do seio carotídeo. O bulbo coordena uma resposta que visa aumentar a pressão para o valor em que ela se encontrava antes da hemorragia e o corpo começa a empregar então uma série de manobras compensatórias cujo objetivo é manter a vida. Continuação... Segunda parte fluxo simpático para o coração e os vasos sanguíneos aumenta, ao passo que o fluxo parassimpático para o coração diminui. Isso irá aumentar o número de vezes que o coração bate por minuto (frequência cardíaca) e aumento da força com que o coração bate (contratilidade). Ocorre também vasoconstrição: artérias e veias se tornam mais estreitas em muitas partes do corpo, mecanismo que aumenta a pressão. Porém, não ocorre vasoconstrição nos vasos sanguíneos direcionados a órgãos vitais como cérebro, coração e rins. Resumo Hemorragico Hemorragia ou sangramento significa a mesma coisa, isto é, sangue que escapa de artérias, veias ou vasos capilares. A hemorragia pode ser definida como a perda do volume sanguíneo circulante. O sangramento pode ser interno ou externo e em ambos os casos é perigoso. Fatores determinantes Dois fatores são determinantes para o óbito hemorrágico: o volume de sangue perdido na hemorragia e a forma que a pessoa reage à perda. A medida em que vai se perdendo sangue, os mecanismos compensatórios da pressão arterial irão atuar com mais vigor. Em alguns casos, a vasoconstrição é tão grande que não poupa os órgãos vitais, reduzindo o fluxo sanguíneo direcionado para eles. Assim, sem oxigenação adequada no cérebro, coração e rins, ainda que por um período de tempo não muito longo, o indivíduo sofre choque, falência múltipla de órgãos e morte. No caso de um indivíduo com hemorragia cuja vasoconstrição não se estendeu para esses órgãos, o tratamento envolve interrupção do sangramento, administração de medicamento com efeito inotrópico positivo (aumenta a força do batimento cardíaco) e transfusão de sangue. TIPOS DE HEMORRAGIAS: • Arterial: Hemorragia que faz jorrar sangue pulsátil e de cor vermelho vivo. • Venosa: Hemorragia onde o sangue sai lento e contínuo, com cor vermelho escuro. • Capilar: O sangue sai lentamente dos vasos menores, na cor similar ao sangue venoso/arterial. HEMORRAGIAS EXTERNAS: São aquelas que podem ser vistas a partir de uma ferida aberta.
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