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Interações Ecológicas · Predador-presa, herbívoro-planta e parasita-hospedeiro (interações consumidor-recurso) - Se organizam em comunidades biológicas em cadeias alimentares, e a energia é passada através do ecossistema - Os consumidores se beneficiam individualmente - COMPETIÇÃO E MUTUALISMO ESPÉCIE 1 ESPÉCIE 2 INTERAÇÃO + - Consumidor-recurso, predador-presa, herbívoro-planta, parasita-hospedeiro - - Competição + + Mutualismo + 0 Comensalismo - 0 Amensalíssimo (maioria incidental) COMPETIÇÃO · Quando dois consumidores compartilham o mesmo recurso · Cada um reduz a disponibilidade de certo recurso para o outro · Pode determinar se uma população pode persistir em determinado ambiente MUTUALISMO · Duas espécies, benéfico para as duas · Geralmente suprem recursos complementares ou serviços · EX: - Insetos que polinizam as plantas - Bactérias nas raízes das plantas - Bactérias no estomago dos ruminantes SIMBIOSE · Viver junto · Indivíduos de espécies diferentes que vivem em associação intima · Podem envolver parceiros de mutualismo - EX: algas e fungos (liquens) · Parasitas que vivem dentro do hospedeiro · Manter o equilibro entre vida e morte INTERAÇÕES CONSUMIDOR-RECURSO · Os consumidores podem ter muitos nomes · PREDADOR – capturam os indivíduos e os consomem - Retiram da população da presa - Ganham a nutrição para sustentar sua própria reprodução · PARASITA – consome partes do organismo de uma presa viva (hospedeiro) - Anexam ou invadem corpos do hospedeiro - Se alimentam de tecido, sangue ou alimento parcialmente digerido no intestino - Parasitas que causam sintomas de doença são PATÓGENOS - Pode aumentar a probabilidade de morte do hospedeiro · PARASITOIDE – são espécies de vespas e moscas cujas larvas consomemos tecidos de hospedeiro vivos - Se assemelham aos parasitas - Residem dentro e comem os tecidos de um hospedeiro vivo - Podem ter seu próprio parasita (hiperparasitoides) · HERBÍVOROS – comem plantas inteiras ou partes - Predadores e parasitas - Cervo (parasita – consomem poucas folhas e caules) - Carneiro (consomem a planta inteira – predador) PASTAGEM - uma porção de tecidos de uma planta, quando são gramíneas e outras vegetações herbáceas e a algas) RAMONEIO – vegetação lenhosa · DENTRITÍVOS – consomem material orgânico morto (serapilheira, fezes, carcaças) - Interação comensal (+/0) - Importante na reciclagem dos nutrientes do ecossistema Probabilidade de morte do organismo-recuso Duração/ intimidade associação Baixa Alta Curta e casual Pastadores e ramoneios Predadores: predadores de semente Longa e íntima Parasitas e muitos herbívoros artrópodes Parasitoides DINÂMICA DE INTERAÇÕES CONSUMIDOR-RECURSO · Plantas podem produzir espinhos e químicos defensivos que dissuadem os herbívoros · Os animais são capazes de se esconder ou procurar refúgio em micro-habitat mais seguras · A presença de predador pode resultar em taxas de crescimento reduzidas · A maneira que os organismo-presa respondem aos predadores foram selecionadas durante a evolução do consumidor-recurso · Organismos podem produzir defesas como: - Secreções químicas de cheiro forte ou dolorosas - Espinhos - Armaduras corporais · Os predadores também desenvolvem adaptações para contornar as defesas das presas PARASITAS E HOSPEDEIROS · Podem viver na superfície dos corpos - Carrapatos, piolhos, ácaros · Podem viver dentro dos corpos - Vírus, bactérias, protozoários, vermes, fascíolas, tênias, artrópodes · Podem estar apenas casualmente associados ao hospedeiro (mosquito) · CICLOS DE VIDA DO PARASITA - Vivem dentro ou em associação intima com o organismo maior - Os hospedeiros possuem mecanismo de reconhecer invasores e os destruir - O Plasmodium causador da malária, possui dois hospedeiros. Mosquito e o humano ou outro mamífero, ave ou réptil. · A VIRULÊNCIA DO PARASITA E A RESISTÊNCIA DO HOSPEDEIRO - O equilíbrio entre as populações de parasitas e hospedeiros é influenciado pela virulência do parasita pela resposta imunológica e outras defesas do hospedeiro - A virulência é uma medida de capacidade de um parasita invadir os tecidos do hospedeiro e proliferar neles - Os parasitas também possuem formas de controlar o sistema imunológico do hospedeiro Como no vírus HIV que o parasita produz fatores químicos que suprimem o sistema imunológico HERBIVORIA · As plantas também podem possuir estruturas para se defender como - Espinhos, pelos, coberturas duras de sementes e gomas pegajosas de resinas · Os herbívoros geralmente selecionam os alimentos de acordo com seu conteúdo nutricional, preferindo folhas jovens por causa da baixa proporção de celulose indigerível · Os frutos e as sementes são mais nutritivos devido por possuir alto teor de nitrogênio, gordura e açúcar · Muitas plantas usam de químicos para reduzir a disponibilidade de proteínas · Algumas plantas como o carvalho utilizam de TANINOS no vacúolo de suas folhas, que pode retardar o crescimento de lagartas e outros herbívoros - Eles são exemplo de composto secundário - Usados para defesa - Podem reagir com proteínas · Os compostos secundários possuem três classes Compostos nitrogenados – estruturas indigeríveis (lignina, alcaloides, morfina, atropina e nicotina), AA não proteicos l-canavanina, glicosídios cianogênicos Compostos terpenoides – óleos essenciais, látex, resinas Compostos fenólicos – podem possuir propriedades antimicrobianas · Defesas constitutivas – altos níveis de químicos defensivos nos tecidos das plantas · Defesas induzidas – proteínas estranhas que provocam uma resposta imunológica nos vertebrados COMPETIÇÃO · Indivíduos de diferentes espécies que compartilham um recurso comum podem interagir diretamente através de comportamento antagonistas · COMPETIÇAO-FACILITAÇÃO - Comensalismo e mutualismo - A medida que novos colonizadores crescem, elas capturam progressivamente mais luz do Sol e nutrientes do solo, e deixam de ser comensais dos colonizadores iniciais para se tomarem competidores. MUTUALISMO · Benéficas para ambos · Geralmente cada parte do mutualismo é especializada comportamental ou fisiologicamente para executar funções que falta no outro · Muitos mutualismos são simbiose · MUTUALISMO TRÓFICO – formas complementares de se obter energia e nutrientes - EX: bactérias no rúmen das vacas · MUTUALISMO DEFENSIVO – recebem alimento e nutrição de seus parceiros em troca de defesa contra seus consumidores - EX: mutualismo de limpeza · MUTUALISMO DISPERSIVOS – animais que transportam pólen entre as flores em troca de néctar ou que comem frutos nutritivos e dispersam suas sementes Relações intraespecíficas positivas: 1. Colônias (+/+): organismos ligados anatomicamente que podem ou não apresentar uma divisão das atividades fisiológicas. 2. Sociedades (+/+): associação de organismos não ligados anatomicamente, mas que se organizam de forma cooperativa. Relações intraespecíficas negativas: 1. Canibalismo (+/-): relação na qual um indivíduo mata e come outro da mesma espécie. 2. Competição intraespecífica (-/-): organismos da mesma espécie competindo por algum recurso escasso (por ex. alimento ou parceiros sexuais). Relações interespecíficas positivas 1.Protocooperação (+/+): dois indivíduos de espécies diferentes cooperam um com o outro, mas não dependem disso para garantir a sua sobrevivência. 2. Mutualismo (+/+): associação benéfica e imprescindível entre organismos de espécies diferentes, garante a sobrevivência de ambos. 3. Comensalismo (+/0): relação na qual um dos organismos (chamado comensal) aproveita restos alimentares do outro indivíduo, mas sem prejudicá-lo. 4. Inquilinismo (+/0): relação na qual um dos organismos (chamado inquilino) utiliza o corpo do outro indivíduo como abrigo, sem prejudicá-lo. Relações interespecíficas negativas 1. Competição interespecífica (-/-): competição por recursos escassos entre indivíduos de espécies diferentes, mas que ocupam o mesmo nicho ecológico. 2. Predação(+/-): relação na qual um indivíduo de uma espécie (predador) se alimenta de outra espécie (presa). 3. Parasitismo (+/-): relação onde um indivíduo de uma espécie (parasita) tira proveito de outra espécie (hospedeiro), prejudicando-a. 4. Amensalismo (+/-): relação na qual uma espécie inibe o crescimento de outra através da liberação de substâncias químicas. 5. Esclavagismo (+/0): relação na qual uma espécie exploradora se aproveita do trabalho ou alimento da outra
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