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* * * Destilação * * * torres de fracionamento torres de retificação fornos trocadores de calor tambores de acúmulo ou refluxo dessalgadoras bombas tubulações instrumentos de medição e controle compressores COMPONENTES DE UMA UNIDADE DE DESTILAÇÃO * * * DESSALGAÇÃO Remoção da água, dos sais dissolvidos e sedimentos presentes no crú. A água pode estar presente no petróleo em três formas: Livre Emulssionada Solubilizada * * * DESSALGAÇÃO A água existente com o petróleo é na verdade uma solução salina (salmoura), muito semelhante a água do mar Pode alcançar teores de sais (expresso em NaCl) entre 15.000 a 300.000 ppm, situando-se entre 20.000 e 130.000 ppm Os sais mais comuns solúveis em água são: carbonatos (CO3)2- sulfatos e cloretos de sódio (NaSO4 e NaCl) potássio (K) cálcio (Ca) magnésio (Mg) Encrustação * * * Sedimentos básicos residuais: Partículas molháveis pela a água (alta energia superficial), retiradas com a água de diluição. Valores da ordem de 0,01 a 1% de sedimentos podem ser encontrados no crú, dependendo da fase da produção, da idade do campo e da quantidade de salmoura no petróleo. Outros compostos, não solúveis nem em água nem em óleo são encontrados no petróleo. O FeS é o sal metálico mais comum encontrado no petróleo – é um dos principais estabilizadores de emulsão óleo/água natural. DESSALGAÇÃO * * * RAZÕES DO TRATAMENTO Principalmente: Problemas operacionais das refinarias; Anti-econômico transportar contaminantes junto com o óleo; Problemas graves de corrosão e incrustação reduzir de consumo de combustível para aquecer e evaporar a água; estabilizar o processo evitando a entrada de bolsões de água na torre de destilação. * * * DESSALGAÇÃO Fundamentos do processo de dessalgação: Uma emulsão é formada quando dois líquidos imiscíveis são colocados em contato íntimo por agitação, causando a distribuição de uma das fases sob a forma de gotículas, que se dispersam na outra fase Para o sistema petróleo/água existem dois tipos de emulsões: Água em óleo: gotas de água, finamente divididas, são circundadas por um meio contínuo de óleo Óleo em água: gotas de óleo, finamente divididas, são circundadas por um meio contínuo de água * * * DESSALGAÇÃO As gotas de água em óleo são envoltas por agentes emulsificantes, que estabilizam a emulsão. O meio de se separar as gotas de água é reduzir o filme de agentes emulsificantes ao redor das gotas de água. Aquecimento - produz efeitos de redução da viscosidade do óleo e a redução da coesão do filme emulsificante Mais dois processos são usados: processo químico processo elétrico * * * DESSALGAÇÃO O processo de dessalgação elétrica é dividido em três estágios: Aquecimento: bateria de trocadores de calor Mistura: injeção de água no petróleo antes da dessalgadora Separação: a emulsão água em óleo entra na dessalgadora elétrica onde água e sais dissolvidos são separados São usados dois tipos de dessalgadoras: Baixa velocidade Alta velocidade * * * DESSALGADORA DE BAIXA VELOCIDADE 1 – Distribuidor de entrada 2 – Injeção de vapor ou àgua 3 – Grade de eletrodos superior 4 – Grade de eletrodos inferior 5 - Alimentadores 6 – Chave de nível 7 – Amostrador ajustável para interface 8 – Coletor de saída 9 – Coletor de saída de salmoura 10 – Boca de visita * * * BAIXA VELOCIDADE corte transversal Petróleo Dessalgado Campo Elétrico Forte Campo Elétrico Fraco Emulsão Petróleo Salmoura Interface àgua - óleo * * * DESSALGADORA DE ALTA VELOCIDADE Salmoura Interface àgua - óleo Petróleo Dessalgado Emulsão petróleo àgua Campo Elétrico Forte Campo Elétrico Fraco * * * * * * DESTILAÇÃO * * * CONCEITOS FUNDAMENTAIS Pressão de vapor: pressão do vapor de um líquido quando líquido e vapor estão em equilíbrio sob determinada temperatura. Quando a pressão de vapor de um líquido atinge a pressão do ambiente que o cerca, este entra em ebulição. P kgf/cm² T °C * * * CONCEITOS FUNDAMENTAIS Pressão de vapor de uma mistura líquida: depende dos constituintes e da composição da mistura. Para misturas ideais é válida a Lei de Raoult Lei de Dalton (mistura de gases ideais) pi = yi * P * * * Fração molar xi T Ponto de bolha Ponto de orvalho Composição da última gota Composição da primeira bolha Mistura líquida Mistura gasosa 0 P=cte * * * CONCEITOS FUNDAMENTAIS Ponto de bolha: temperatura na qual aparece a primeira bolha em uma mistura de líquido que começa a ebulir. Depende da composição da mistura líquida. Ponto de orvalho: temperatura na qual aparece a primeira gota em uma mistura gasosa que começa a condensar. Depende da composição da mistura gasosa. * * * CONCEITOS FUNDAMENTAIS Razão de equilíbrio K: razão entre a fração molar de um componente na fase vapor pela fração molar na fase líquida O componente mais volátil de uma mistura apresenta maior K que o menos volátil. * * * CONCEITOS FUNDAMENTAIS Volatilidade relativa : relação entre as razões de equilíbrio de dois componentes em uma mistura O componente mais volátil de uma mistura apresenta maior K que o menos volátil. * * * Expressa a facilidade ou dificuldade de separar uma mistura por destilação: Quanto mais próxima da unidade for a volatilidade relativa, mais difícil é a separação Quanto mais afastada da unidade, mais fácil é a separação CONCEITOS FUNDAMENTAIS Na prática: AB 1,1 separação difícil 0,6 AB 1,5 separação fácil * * * Volatilidade relativa ij = Ki Kj 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 Fração molar componente i no líquido, xi Fração molar componente i no vapor, yi * * * CONCEITOS FUNDAMENTAIS Efeito da pressão sobre a volatilidade relativa Maiores pressões de operação diminuem a separação por destilação, pois diminui a volatilidade relativa * * * PRÉ-AQUECIMENTO DO PETRÓLEO Tem por finalidade aquecer a carga da unidade, aproveitando o calor efluente das retiradas laterais e dos refluxos laterais da torre de destilação atmosférica, bem como das correntes de gasóleo pesado e de resíduo de vácuo da torre de destilação a vácuo. Esse aproveitamento implica: Menores tamanhos e melhores condições de operação do forno Economia de combustível consumido no forno Menor utilização de água de refrigeração para os produtos acima citados * * * PRINCÍPIOS DA DESTILAÇÃO Diferenças na composição do líquido e do vapor do líquido em equilíbrio é o princípio na qual se baseia a destilação A composição de equilíbrio de um componente no vapor é diretamente proporcional à sua composição no líquido e a sua pressão de vapor e inversamente proporcional a pressão total do sistema. Uma mistura líquida em ebulição Torna-se mais rica no componente menos volátil à medida que o mais volátil tende a escapar do líquido com mais facilidade. Um vapor em processo de condensação Torna-se mais rico no componente mais volátil à medida que o menos volátil tende a condensar preferencialmente. * * * PRINCÍPIOS DA DESTILAÇÃO Destilação com vapor d’água: permite que um componente volátil na fase líquida se vaporize em uma temperatura inferior ao seu ponto de ebulição O vapor d’água reduz a pressão parcial do componente na mistura vapor, fazendo com que o ponto de ebulição deste composto seja menor. * * * COLUNA DE DESTILAÇÃO CONVENCIONAL * * * Fluxo no prato * * * O topo da torre é o ponto de menor temperatura, menor pressão e maior concentração de componentes mais voláteis. O fundo da torre é o ponto de maior temperatura, maior pressão e maior concentração dos componentes mais pesados. Vapor que abandona o prato Menor temperatura Mais rico nos componentes mais voláteis do que o vapor que chega ao prato Porque o vapor deixou componentes menos voláteis no líquido e recebeu deste maior quantidade de componentes mais voláteis. Líquido que abandona o prato Maior temperatura Mais rico nos componentes mais pesados do que o líquido que chega ao prato Porque o líquido recebe maior quantidade de componentes mais pesados e perde maior quantidade de componentes mais voláteis para o vapor. * * * DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO CURVAS DE DESTILAÇÃO Método empírico de se determinar propriedades médias de um petróleo a ser processado São necessárias para o desenvolvimento, otimização e operação de plantas de destilação do petróleo Consiste em uma destilação em batelada, onde uma amostra de petróleo é destilada e a partir desta, traçada uma curva que representa os valores médios. * * * DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO CURVAS DE DESTILAÇÃO PEV (Ponto de Ebulição Verdadeiro) Equipamento com vários estágios de equilíbrio e alta razão de refluxo. Trabalha-se com um grande volume de amostra. Alta precisão e exatidão dos resultados, porém é cara, demorada e de execução complexa. PROCEDIMENTO Inicialmente, faz-se a debutanização (remoção de hidrocarbonetos mais leves que o butano), conduzida à temperatura constante de -20oC no condensador. Os gases recolhidos são pesados e analisados em cromatografia gasosa A seguir, faz-se a destilação, ajustando a retirada do produto em volumes e tempo, de acordo com critérios preestabelecidos. * * * DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO CURVAS DE DESTILAÇÃO ASTM Não existe refluxo nem estágios de equilíbrio Mais rápida, barata e simples de ser obtida É padronizada, podendo-se ter vários tipos em função do produto e da pressão utilizada no ensaio PROCEDIMENTO Faz-se a destilação, registrando a retirada do produto em volumes e tempo, de acordo com critérios preestabelecidos. * * * DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO CURVAS DE DESTILAÇÃO VEB (curva de equilíbrio líquido-vapor) A curva de destilação VEB expressa os pontos de equilíbrio entre o vapor formado e o líquido remanescente da vaporização de uma carga em função da temperatura, a uma determinada pressão É utilizada para cálculos de equilíbrio em projeto e avaliação de processos, para se calcular a temperatura ou a percentagem vaporizada de uma certa mistura em um estágio de equilíbrio. * * * Comparação entre curvas de destilação DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO % Vaporizado T e m p e r a t u r a PEV ASTM VEB T e m p e r a t u r a PEV ASTM VEB * * * DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO OUTROS ENSAIOS DE LABORATÓRIO Ponto de fulgor Ponto de névoa Ponto de congelamento Ponto de fuligem Cor característica dos produtos * * * DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO PRODUTOS DERIVADOS DA DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO Gás combustível: Corrente mais leve do petróleo e de menor rendimento na destilação Mistura de gases leves (metano e etano) que ainda permaneceu em equilíbrio com o petróleo após a separação do gás natural do crú nos campos produtores * * * DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO PRODUTOS DERIVADOS DA DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO GLP: Mistura de hidrocarbonetos com 3 e 4 átomos de carbono Possui compostos olefínicos em sua composição pois o GLP é proveniente tanto da destilação do petróleo quanto do craqueamento dos hidrocarbonetos mais pesados, onde então são formados os compostos de ligação dupla É comercializado liquefeito, engarrafado em botijões pressurizados. A pressão do vapor depende da temperatura a que esta submetido o vaso. * * * DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO PRODUTOS DERIVADOS DA DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO Nafta: Termo genérico, usado para designar frações leves do petróleo, que abrange a faixa de destilação dos produtos comerciais: gasolina a querosene. Essa faixa de destilação, baseada na curva de destilação ASTM pode variar, em geral, de 20oC a 220oC A nafta obtida pela destilação do petróleo é conhecida como nafta DD (Destilação Direta) e pode ser fracionada em duas ou três outras naftas, caracterizadas pela faixa de destilação ASTM, sendo conhecidas como: nafta leve e nafta pesada, ou nafta leve, nafta intermediária e nafta pesada. O fracionamento da nafta, nesses dois ou três cortes, depende da aplicação final. * * * Querosene: O querosene é normalmente constituído de hidrocarbonetos, predominantemente parafínicos de 9 a 17 átomos de carbono, e com faixa de destilação ASTM que se situa normalmente entre 150 e 300oC DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO PRODUTOS DERIVADOS DA DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO * * * Gasóleo atmosférico (diesel leve e pesado): Os gasóleos atmosféricos constituem uma fração composta por hidrocarbonetos, com faixa de ebulição podendo variar de 150 a 400oC A composição química é muito variável no que diz respeito à distribuição dos hidrocarbonetos parafínicos, naftênicos e aromáticos. Devido à sua ampla faixa de destilação, eles são obtidos separadamente na coluna de destilação atmosférica em dois cortes e, por isso, são identificados pelos termos “leve” e “pesado”. DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO PRODUTOS DERIVADOS DA DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO * * * Gasóleo de vácuo: A coluna de destilação a vácuo passou a ser incorporada à Unidade de destilação, com a finalidade de obter essas frações, presentes no resíduo da destilação atmosférica (RAT) para atender a requisitos de um combustível melhor. É carga mais leve para o FCC DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO PRODUTOS DERIVADOS DA DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO * * * Resíduo de vácuo: A aplicação mais usual é sua utilização para a geração de energia térmica, sendo o resíduo de vácuo especificado como um tipo de óleo combustível industrial Alguns petróleos mais pesados podem produzir asfalto diretamente da destilação a vácuo. Nestes casos, o resíduo de vácuo produzido em condições operacionais adequadas constituirá o asfalto, usado para pavimentações e isolamentos. Quando a Unidade de destilação visa à produção de óleos lubrificantes, esse resíduo de vácuo é matéria-prima para a obtenção de outro óleo lubrificante de alta viscosidade, conhecido como Bright Stock, em uma Unidade de desasfaltação a solvente. DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO PRODUTOS DERIVADOS DA DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO * * * DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO UNIDADES DE DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO Torre de pré-fracionamento (nem sempre) Torre de destilação atmosférica Torre de destilação a vácuo Torre debutanizadora de nafta Torre de fracionamento de nafta Torre de retificação * * * DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DE PRÉ-FRACIONAMENTO (PRÉ-FLASH) Essa torre retira do petróleo, pelo topo e no estado líquido, os cortes mais leves (GLP e nafta leve), operando na zona de flash com pressão absoluta, na faixa de 230 a 363 kPa (2,35 a 3,70 kgf/cm2), dependendo do petróleo processado, ou seja, do teor de leves presentes. Do fundo da torre sai o petróleo pré-vaporizado, que será, então, carga da torre atmosférica Pode haver a injeção de vapor d’água pelo fundo da torre, o que diminui ou até exclui a utilização de refervedores * * * DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DE PRÉ-FRACIONAMENTO (PRÉ-FLASH) Sistema de fundo: Parte do fundo do pré-flash é bombeado para os fornos refervedores e parte para a torre atmosférica Controle de fluxo para os refervedores (FRC’s), para a temperatura na saida do refervedor (TRC), para o nível do fundo da torre (LRC) * * * Sistema de topo: Os vapores de hidrocarbonetos e de água recebem um tratamento anticorrosivo (solução de amônia ou amina) e são condensados e separados A água é removida sob um controle automático de nivel de interface (LdC) através de uma bomba que a envia para a Unidade de Águas Residuais Os hidrocarbonetos ou são o refluxo da torre de pré-flash (para controle de temperatura) ou são enviados a um sistema de recuperação de gases (o topo do FCC) DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DE PRÉ-FRACIONAMENTO (PRÉ-FLASH) * * * DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA * * * Principal torre da Unidade (maior parte dos produtos) Quando existe pré-flash: o produto de topo é a nafta pesada; os cortes laterais são o querosene e os gasóleos atmosféricos leves e pesados Quando não existe pré-flash: pelo topo sai nafta leve não estabilizada como cortes laterais saem a nafta pesada, o querosene e os gasóleos atmosféricos leves e pesados; como produto de fundo tem o RAT, carga da destilação a vácuo DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DE DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA * * * Opera basicamente do seguinte modo: a carga entra na torre parcialmente vaporizada (cerca de 60%), no local conhecido como "zona de flash" ou "zona de vaporização” a parte líquida, que contém principalmente as frações mais pesadas, irá para o fundo da torre e a parte vaporizada subirá na torre a parte inferior da torre, abaixo da zona de flash, chama-se seção de esgotamento a parte superior, acima da zona de flash, chama-se seção de enriquecimento, fracionamento ou absorção DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DE DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA * * * Sistema de fundo: Retificação do líquido com vapor de baixa pressão; Retirado o RAT, que é bombeado para a torre de destilação a vácuo; Linha de recirculação do resíduo atmosférico. DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DE DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA * * * Sistema de topo: Os vapores de hidrocarbonetos e de água são condensados nos condensadores de topo (pode haver integração energética, utilizando-se esse calor no aquecimento da carga a torre) Os produtos retirados no topo dependem de haver ou não torre pré-fracionadora; DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DE DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA HC vapor HC líquido água HC vapor HC líquido água HC vapor HC líquido * * * Retiradas laterais: São retirados nos pratos intermediários das torres de destilação; O prato onde o produto é retirado depende da temperatura em que este se encontra DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DE DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA * * * Fraciona os resíduos da torre atmosférica em GOL e GOP O perfil de pressão (sempre abaixo da atmosférica) depende dos seguintes fatores: do tipo de destilação a vácuo empregado (seco ou úmido) da pressão ótima estabelecida (ou adotada) para a sucção dos ejetores da perda de carga no sistema de topo da perda de carga ao longo da torre, a qual depende da vazão de vapores ascendentes e dos tipos de internos utilizados na torre DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DE DESTILAÇÃO A VÁCUO * * * DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO O sistema de geração de vácuo é normalmente constituído de três estágios de ejetores com intercondensadores, pós-condensadores e pré-condensadores (no caso de vácuo úmido). * * * SISTEMA DE FUNDO (RV) DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DE DESTILAÇÃO A VÁCUO * * * Sistema de Gasóleo Residual (GOR) O GOR constituído de uma mistura de componentes do RV e GOP e a sua separação visa a manter a qualidade do gasóleo pesado compatível com o processamento na UFCC. Como produto, essa corrente é normalmente incorporada ao óleo combustível. Demister: minimizar arraste de metais para o GOP DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DE DESTILAÇÃO A VÁCUO * * * Sistema de Gasóleo Residual (GOR) O gasóleo residual retirado na “panela” tem os seguintes destinos: reciclo de GOR para o topo da seção; reciclo de GOR para o forno; alinhamento de GOR para óleo combustível; DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DE DESTILAÇÃO A VÁCUO * * * Sistema de GOL e GOP As seções de GOL e GOP, nas unidades de destilação a vácuo para produção de combustíveis, são dois equipamentos justapostos de troca de calor por contato direto. Em geral, essas duas correntes são reunidas e encaminhadas à U-FCC Havendo necessidade de aumento da produção de diesel, parte ou todo o GOL (desde que a especificação do diesel permita) pode ser desviado da carga da U-FCC e enviado ao “pool” de diesel DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DE DESTILAÇÃO A VÁCUO * * * Também chamada de torre estabilizadora de nafta Tem como objetivo retirar da carga (nafta leve não estabilizada) o máximo de GLP possível Podem haver necessidades de alterações na estratégia de controle em função de se querer mais gasolina ou mais GLP DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DEBUTANIZADORA DE NAFTA * * * Sistema de fundo: A nafta leve (já estabilizada) pode seguir os seguintes caminhos: "pool" de gasolina tanque de nafta petroquímica unidade de solventes torre de fracionamento de nafta DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DEBUTANIZADORA DE NAFTA * * * Sistema de topo: Os vapores de GLP podem ser: recirculados para a torre debutanizadora ser enviado para tratamento caustico (retirada de compostos ácidos, principalmente H2S, para ser então armazenado nas esferas) ser enviado para uma torre de fracionamento de C3 e C4 DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE DEBUTANIZADORA DE NAFTA * * * A nafta estabilizada pode ser fracionada para se suprir a industria petroquímica com matéria prima com menor faixa de destilação Tem como objetivo retirar da carga (nafta leve não estabilizada) o máximo de GLP possível A nafta fracionada nesta torre é dividida em nafta leve e nafta intermediaria DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE FRACIONAMENTO DE NAFTA * * * Tem como objetivo retirar dos cortes laterais das torres os compostos mais leves que são arrastados e devolve-los a torre principal DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO TORRE RETIFICAÇÃO * * * OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO Conceito empirico – GAP ASTM 5-95 * * * OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO OPERAÇÃO DA TORRE DE PRÉ-FLASH Estudo de caso, variando-se 3 parâmetros: Carga térmica do refervedor; BS&W da carga; Injeção de vapor de retificação. * * * QUADRO I - CORTE PEV DA NP: 130 - 150 OC OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO * * * QUADRO II - CORTE PEV DA NP: 130 - 200 OC OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO * * * OPERAÇÃO DA TORRE ATMOSFÉRICA Separação na zona de flash Corrente líquida Corrente vapor A percentagem vaporizada é função : Carga térmica dos fornos Pressão na zona de flash Da temperatura de craqueamento (indesejável neste momento do processo) Overflash: excesso de vaporização (2 a 5 %) em função da retirada de produtos laterais OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO * * * OPERAÇÃO DA TORRE ATMOSFÉRICA Separação na zona de absorção OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO * * * OPERAÇÃO DA TORRE ATMOSFÉRICA Retificação do produto de fundo: Injeção de vapor em contracorrente com o líquido que desce, visando a maior recuperação de HC mais leves. Correção do ponto de fulgor e PIE Retificação do produto de fundo: Também a a injeção de vapor de retificação, porém é usado como um ajuste fino. Ajustem maiores devem ser feitos na torre principal OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO * * * OPERAÇÃO DA TORRE ATMOSFÉRICA tipos de refluxo Refluxo de topo Refluxo frio Refluxo quente OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO * * * OPERAÇÃO DA TORRE ATMOSFÉRICA tipos de refluxo Refluxo interno: Refluxo essencialmente quente Remove apenas calor latente OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO * * * OPERAÇÃO DA TORRE ATMOSFÉRICA tipos de refluxo Refluxo recirculante: Não há vaporização, apenas a retirada de calor sensível É retirado da torre como líquido saturado e retorna como líquido subresfriado Vantagens: reduz refluxo de topo alto nível de calor Desvantagens: aumenta o número de pratos da torre OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO * * * Controle operacional OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO * * * CONTROLE OPERACIONAL DA TORRE ATMOSFÉRICA As variáveis controladas são: Temperatura do topo; Pressão Vazão de refluxo de topo Vazão de retiradas laterais Vazão de vapor de retificação OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO * * * OPERAÇÃO DA TORRE A VÁCUO As principais diferenças encontradas em uma torre a vácuo para a torre atmosférica são: sistema de geração de vácuo no topo; ausência de refluxo de topo pela condensação de produtos condensados no topo. O refluxo interno é originado a partir do refluxo circulante de gasóleo leve de vácuo Condições severas de operação podem causar coqueamento OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO * * * CONTROLE OPERACIONAL DA TORRE A VÁCUO Controla-se: Temperatura; Pressão; Vazão de circulação de gasóleo residual; Vazão de circulação de gasóleo pesado; Vazão de vapor de retificação de fundo. Vazão de circulação de gasóleo leve; OPERAÇÕES DE TORRES DE FRACIONAMENTO DE PETRÓLEO * * * PROBLEMAS OPERACIONAIS EM TORRES DE DESTILAÇÃO Região de operação satisfatória esta dentro da capacidade mínima e máxima de vapor e liquido para determinado diâmetro de torre * * * Fenômenos que limitam a operação da coluna de destilação: Weeping – líquido que desce pelas perfurações do prato Dumping – weeping levado a condições extremas, o que reduz a eficiência significativamente Inundação por downcorner – quando a altura do líquido aerado atinge o prato superior Arraste excessivo – arraste de gotas para o prato superior pelo vapor ascendente Blowing – ocorre em baixas vazões de líquido e alta velocidade de vapor. As gotículas são muito pequenas para coalescerem e então são arrastadas PROBLEMAS OPERACIONAIS EM TORRES DE DESTILAÇÃO * * * PROBLEMAS OPERACIONAIS EM TORRES DE DESTILAÇÃO * * * Fenômenos que limitam a operação da coluna de destilação: Flooding (inundação) – excessiva vazão de líquido Ocorre em função de: vazões excessivas de refluxo circulante; baixa retirada de produtos; velocidade excessiva de vapores ascendentes; formação excessiva de espuma Observa-se: esfriamento brusco da zona inundada; diferença de pressão elevada na zona inundada; escurecimento do produto lateral acima da zona inundada; PROBLEMAS OPERACIONAIS EM TORRES DE DESTILAÇÃO
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