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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Teorias Psicoterápicas II
Laura Morais Machado
Laíne Domingues dos Santos
RESUMO TEXTO: 
 Capítulo 5 livro: Aprendendo a terapia cognitivo comportamental
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Cachoeira do Sul, agosto de 2019.
WRIGHT, Jesse H. et al. Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental-: Um Guia Ilustrado. Artmed Editora, 2018.
Os métodos para revelar e modificar os pensamentos automáticos desaptativo encontram-se no cerne da abordagem cognitivo-comportamental a psicoterapia. Há duas fases sobrepostas na abordagem da TCC aos pensamentos automáticos, em que o terapeuta ajuda o paciente a identifica-los e em que o foco se volta para os métodos para aprender a modificar aqueles que são negativos e para direcionar o pensamento do paciente para uma forma mais adaptativa. A identificação e a modificação ocorrem juntas, como parte de um processo progressivo de desenvolvimento de um estilo de pensamento racional.
Nos estágios iniciais da TCC, o terapeuta precisa ajudar seu paciente a entender o conceito de pensamentos automáticos e a reconhecer algumas dessas cognições, esse tópico é apresentado na primeira ou em uma das primeiras sessões. Uma boa regra geral é considerar qualquer exibição de emoção como um sinal de que ocorreram pensamentos automáticos. A mudança de humor é especialmente útil para revelar pensamentos automáticos, uma vez que normalmente gera cognições que são emocionalmente carregadas, imediatas e de alta relevância pessoal, além do impacto emocional que elas causam. Portanto, terapeutas experientes aproveitarão essas mudanças de humor para ajudar a trazer á tona esses pensamentos salientes e ensinar aos pacientes o modelo cognitivo-comportamental básico.
Diretrizes para detectar o pensamento automático por meio da descoberta guiada: Fazer questionamentos que estimulam a emoção; Ser especifico; Focalizar em eventos recentes, não no passado distante; Manter-se em uma linha de questionamento e um tópico; Ir fundo; Utilizar as habilidades de empatia; Pedir por pensamentos automáticos sem censura e contar com a formulação de caso para saber que caminho tomar.
Registrar os pensamentos automáticos no papel (ou usando um computador ou smartphone) é uma das técnicas da TCC mais uteis e mais frequentemente utilizadas, esse processo de registro chama a atenção do paciente para cognições importantes, dá um método sistemático para praticar a identificação dos PA, estimula a indagação sobre a validade dos padrões do pensamento, além de poder ser um trampolim para as intervenções especificas do terapeuta, a fim de modifica-los. Normalmente é apresentado na fase inicial da terapia de uma maneira simplificada, que auxilie os pacientes a aprenderem sobre os pensamentos sem sobrecarrega-los com muitos detalhes. Registros mais elaborados são normalmente adiados até que o paciente adquira experiencia e confiança na identificação dos pensamentos.
Quando os pacientes tem dificuldades em elaborar seus pensamentos automáticos, um exercício de imagens mentais em geral pode produzir resultados excelentes. A técnica consiste em ajudar os pacientes a reviver eventos importantes em sua imaginação, afim de entrar em contato com os pensamentos e sentimentos que tiveram quando os eventos ocorreram, sendo bom preparar o terreno, utilizando lembranças ou perguntas para reavivar suas memorias. No role-play, o terapeuta faz o papel de uma pessoa na vida do paciente – como o chefe, a esposa, um dos pais ou um filho – e, então, tenta estimular uma interação que possa trazer à tona os pensamentos automáticos Os papeis também podem ser invertidos, onde o paciente atua. A técnica é menos frequentemente usada do que outras, como a descoberta guiada e a geração de imagens mentais, por requerer um esforço especial para ser iniciada e implementada.O questionamento socrático eficaz é a parte fundamental do processo de mudança. Os terapeutas podem escolher entre uma série de outras técnicas uteis como o exame das evidencias, a descatastrofização, a reatribuição, o ensaio cognitivo e os cartões de enfrentamento. Conforme a TCC passa de uma fase para outra, os pacientes adquirem habilidades para modificar os pensamentos automáticos, que podem aplicar por si mesmos para reduzir sintomas, enfrentar melhor os estresses da vida e diminuir as chances de recaída.

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