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Matemática analítica – Paralelismo e perpendicularismo entre retas Vem com a gente estudar as posições relativas entre retas! É Matemática para você arrebentar no Enem! No estudo analítico da reta não podemos deixar de falar das posições relativas entre retas. Abordaremos aqui o paralelismo e o perpendicularismo entre retas, assunto que sempre intrigou matemáticos de todas as épocas. Os temas serão apresentados tanto de forma algébrica como também de forma gráfica, afim de visualizar com mais eficiência o assunto em questão. Venha fazer parte desta aula para dar um show em matemática no Enem! Paralelismo e Perpendicularidade entre retas Paralelismo: Sabemos que duas retas são paralelas quando são equidistantes durante toda sua extensão, não possuindo nenhum ponto em comum. Dessa forma, considere duas retas, r e s, no plano cartesiano. Bolsas de Estudo Uniasselvi. Veja os cursos da sua cidade Matemática analítica – Paralelismo e perpendicularismo entre retas Vem com a gente estudar as posições relativas entre retas! É Matemática para você arrebentar no Enem! No estudo analítico da reta não podemos deixar de falar das posições relativas entre retas. Abordaremos aqui o paralelismo e o perpendicularismo entre retas, assunto que sempre intrigou matemáticos de todas as épocas. Os temas serão apresentados tanto de forma algébrica como também de forma gráfica, afim de visualizar com mais eficiência o assunto em questão. Venha fazer parte desta aula para dar um show em matemática no Enem! Paralelismo e Perpendicularidade entre retas Paralelismo: Sabemos que duas retas são paralelas quando são equidistantes durante toda sua extensão, não possuindo nenhum ponto em comum. Dessa forma, considere duas retas, r e s, no plano cartesiano. Simulado Encceja Gratuito - Veja! 1. HOME 2. MATEMÁTICA 3. GEOMETRIA ANALÍTICA 4. DISTÂNCIA ENTRE PONTO E RETA DISTÂNCIA ENTRE PONTO E RETA MATEMÁTICA A Geometria Analítica objetiva seus estudos através da conciliação entre a Álgebra e a Geometria. Dessa forma, algumas situações podem ser analisadas metodicamente, através da interpretação geométrica e das relações algébricas. Uma dessas importantes relações da Geometria Analítica é a distância entre um ponto e uma reta no plano cartesiano. A distância entre um ponto e uma reta é calculada unindo o próprio ponto à reta através de um segmento, que deverá formar com a reta um ângulo reto (90º). Para estabelecer a distância entre os dois necessitamos da equação geral da reta e da coordenada do ponto. A figura a seguir estabelece a condição gráfica da distância entre o ponto P e a reta r, sendo o segmento PQ a distância entre eles. Estabelecendo a equação geral da reta s: ax + by + c = 0 e a coordenada do ponto P(x0,y0), conseguimos chegar à expressão capaz de calcular a distância entre o ponto P e a reta s: d = |ax0 + by0 + c| √(a2 + b2) Essa expressão surge de uma generalização feita, podendo ser utilizada nas situações em que envolve o cálculo da distância entre um ponto qualquer e uma reta. Exemplo Dado o ponto A(3, -6) e r: 4x + 6y + 2 = 0. Estabeleça a distância entre A e r utilizando a expressão dada anteriormente. Temos que: x: 3 y: -6 a: 4 b: 6 c: 2 Por Marcos Noé Graduado em Matemática Equipe Brasil Escola Geometria Analítica - Matemática -Brasil Escola Assista às nossas videoaulas Vídeo 1 Vídeo 2 Vídeo 3 Artigos Relacionados Matemática DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS NO ESPAÇO Clique para aprender a calcular a distância entre dois pontos no espaço e para obter uma demonstração de sua validade. Matemática PONTO, RETA, PLANO E ESPAÇO Aprenda o que é ponto, reta, plano e espaço, como essas noções relacionam-se e dão base para todo o conhecimento geométrico. Clique! Matemática POSIÇÕES RELATIVAS ENTRE DUAS RETAS Clique aqui e aprenda o que são posições relativas entre duas retas: o modo como retas distintas interagem no plano. Elas podem ser consideradas paralelas (não possuem pontos em comum), concorrentes (possuem um ponto em comum) ou coincidentes (possuem dois ou mais pontos em comum). Acesse e confira! Matemática PRODUTO INTERNO ENTRE DOIS VETORES Confira a definição de produto interno entre dois vetores e algumas propriedades e resultados decorrentes dessa definição. Matemática SEMIRRETA, SEMIPLANO E SEMIESPAÇO Clique e aprenda o que é semirreta, semiplano e semiespaço, o modo como esses objetos são formados e um de seus usos na Geometria. Versão mobile PONTO MÉDIO DE UM SEGMENTO DE RETA MATEMÁTICA O ponto médio de um segmento de reta é o ponto que separa o segmento em duas partes com medidas iguais. O segmento de reta possui inúmeros pontos alinhados, mas somente um deles divide o segmento em duas partes iguais. A identificação e a determinação do ponto médio de um segmento de reta serão demonstrados com base na ilustração a seguir: O segmento de reta AB possui um ponto médio (M) com as seguintes coordenadas (xM, yM). Observe que os triângulos AMN e ABP são semelhantes e possuem três ângulos iguais. Dessa forma, podemos aplicar a seguinte relação entre os segmentos que formam os triângulos. Veja: AM = AN AB AP Podemos concluir que AB = 2 * (AM), considerando que M é o ponto médio do segmento AB. AM = AN 2AM AP AN = 1 AP 2 AP = 2AN xP – xA = 2*(xM – xA) xB – xA = 2*(xM – xA) xB – xA = 2xM – 2xA 2xM = xB – xA + 2xA 2xM = xA + xB xM = (xA + xB)/2 Por meio de um método análogo, conseguimos demonstrar que yM = (yA + yB )/2. Portanto, considerando M o pontomédio do segmento AB, temos a seguinte expressão matemática para determinar as coordenadas do pontomédio de qualquer segmento no plano cartesiano: Percebemos que o cálculo da abscissa xM é a média aritmética entre as abscissas dos pontos A e B. Assim, o cálculo da ordenada yM é a média aritmética entre as ordenadas dos pontos A e B. Exemplos → Dadas as coordenadas dos pontos A(4,6) e B(8,10) pertencentes ao segmento AB, determine as coordenadas do ponto médio desse segmento. XA = 4 yA = 6 xB = 8 yB = 10 xM = (xA + xB) / 2 xM = (4 + 8) / 2 xM = 12/2 xM = 6 yM = (yA + yB) / 2 yM = (6 + 10) / 2 yM = 16 / 2 yM = 8 As coordenadas do ponto médio do segmento AB são xM (6, 8). → Dados os pontos P(5,1) e Q(–2,–9), determine as coordenadas do pontomédio do segmento PQ. XM = [5 + (–2)] / 2 xM = (5 – 2) / 2 xM = 3/2 yM = [1 + (–9)] / 2 yM = (1 – 9) / 2 yM = –8/2 yM = –4 Portanto, M(3/2, –4) é o ponto médio do segmento PQ. Por Marcos Noé Graduado em Matemática O ponto médio separa o segmento de reta em duas partes com medidas iguais Assista às nossas videoaulas Vídeo 1 Vídeo 2 Artigos Relacionados Matemática CLASSIFICAÇÃO DE POLÍGONOS Aprenda a classificar um polígono de acordo com o número de lados. Diferencie também um polígono convexo de um não convexo e um regular de um irregular. Matemática DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS A menor distância entre quaisquer dois pontos é uma reta. Veja como calcular essa distância e saiba como estabelecer uma relação matemática para determiná-la Matemática GEOMETRIA ANALÍTICA Saiba o que a geometria analítica estuda e sua origem. Aprenda os principais conceitos da geometria analítica e confira nosso exercício resolvido sobre o tema. Matemática IDENTIDADE ENTRE TRIÂNGULOS Teorema Fundamental da Semelhança. Matemática MÉDIA ARITMÉTICA Clique e aprenda a calcular a média aritmética, uma medida de centralidade cujo resultado representa uma lista de informações. Matemática POSIÇÃO RELATIVA ENTRE RETA E PLANO Clique para entender melhor o que é posição relativa entre reta e plano! Matemática RETAS CONCORRENTES Você conhece a definição e a estrutura das retas concorrentes? Acesse e descubra! Matemática SEGMENTOS DE RETAS Você sabe o que são segmentos de retas? Aprenda a identificá-los e a classificá-los de acordo com a sua posição. Matemática SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS Confira os casos em que é possível verificar a semelhança de triângulos sem a necessidade de medir todos os seus lados e ângulos. Versão mobile 1. HOME 2. MATEMÁTICA 3. GEOMETRIA ANALÍTICA 4. PONTO DE INTERSEÇÃO ENTRE DUAS RETASPONTO DE INTERSEÇÃO ENTRE DUAS RETAS MATEMÁTICA O ponto de interseção entre duas retas, ou ponto de encontro, pode ser obtido igualando as equações relativas a elas ou resolvendo o sistema formado. Uma reta é um conjunto de pontos que não faz curva. Em uma reta, existem infinitos pontos, o que também indica que a reta é infinita. A reta também pode ser considerada como espaço que possui apenas uma dimensão, ou seja, é na reta que se constroem figuras com uma dimensão ou menos. Duas retas podem encontrar-se em 0, 1 ou 2 pontos. No primeiro caso, elas são chamadas paralelas; no segundo, elas são chamadas concorrentes e o ponto de encontro entre elas é chamado ponto de interseção; no terceiro caso, se duas retas possuem dois pontos em comum, então elas obrigatoriamente apresentam todos os pontos em comum e são chamadas coincidentes. No caso em que duas retas têm um ponto de interseção (ou intersecção), sempre será possível encontrar as coordenadas desse ponto quando as equações dessas retas são conhecidas. Coordenadas do ponto de interseção Suponha que as retas ax + by + c = 0 e dx + ey + f = 0 encontram-se no ponto P(xo, yo). Note que os valores das incógnitas nesse ponto serão iguais para ambas as equações e que essa é justamente a definição de um sistema de equações com duas incógnitas e duas equações. Esse sistema pode ser escrito da seguinte maneira: Assim, resolvendo esse sistema, encontraremos os valores de x e y que o tornam verdadeiro e que, ao mesmo tempo, são as coordenadas do ponto de encontro entre as duas retas que o formam. Exemplo: Determine o ponto de encontro entre as retas 2x – y + 6 = 0 e 2x + 3y – 6 = 0 As coordenadas do ponto deinterseção entre essas duas retas são dadas resolvendo o sistema formado: Escolhemos o método da adição para resolver esse sistema, e isso não foi feito por nenhum motivo em especial. Prosseguindo na solução, basta resolver a equação encontrada: – 4y + 12 = 0 – 4y = – 12 (– 1) 4y = 12 y = 12 4 y = 3 Para finalizar, podemos substituir o valor de y em qualquer uma das equações: 2x – y + 6 = 0 2x – 3 + 6 = 0 2x + 3 = 0 2x = – 3 x = – 3 2 Assim, as coordenadas da interseção entre essas duas retas são: (3, – 3/2). Observe as duas retas e seu ponto deencontro no seguinte gráfico: Solução simplificada A solução anterior é dada quando as equações estão em sua forma geral. Se as equações forem dadas em sua forma reduzida, a solução pode ser feita por outro método, com cálculos mais fácies e mais rápidos. Também podemos escrever as equações em sua forma reduzida antes de fazer os cálculos para evitar a solução do sistema. A solução simplificada consiste em isolar uma das incógnitas das equações e igualar os seus resultados. Por exemplo, determine as coordenadas das retas de equações: x + y – 2 = 0 e 3x – y + 4 = 0. Isolando uma incógnita de cada uma delas: y = 2 – x e y = 4 + 3x Note que ambas as expressões em função de x são iguais a y. Como ambas são iguais ao mesmo número, então as expressões são iguais entre si: 2 – x = 4 + 3x – x – 3x = 4 – 2 – 4x = 2 x = – 2 4 x = – 1 2 Substituindo o valor de x em uma das equações, encontraremos o valor de y: y = 2 – x y = 2 – 1 2 y = 4 – 1 2 y = 3 2 Por Luiz Paulo Moreira Graduado em Matemática A interseção entre retas é o ponto de encontro desses elementos e pode ser representada em gráfico Assista às nossas videoaulas Vídeo 1 Artigos Relacionados Matemática DEFINIÇÃO DE CONJUNTO Definição, representação e introdução à teoria dos conjuntos. Matemática DIFERENÇAS ENTRE FIGURAS PLANAS E ESPACIAIS Aprenda as principais diferenças entre figuras planas e espaciais e entenda como o número de dimensões define esses elementos geométricos. Matemática DIMENSÕES DO ESPAÇO Clique para entender o que são dimensões do espaço e ver quais são os espaços uni, bi, tri e multidimensionais! EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA RETA Determinando a equação da reta. EQUAÇÃO GERAL DA RETA Saiba como determinar a equação geral de uma reta. EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA RETA Ponto, reta, plano cartesiano, coeficiente angular, equação fundamental da reta, como encontrar a equação fundamental da reta, o que é equação fundamental da reta, demonstração da equação fundamental da reta. Matemática EQUAÇÃO REDUZIDA DA RETA Conheça a equação da reta, entenda o que é coeficiente angular e coeficiente linear, bem como aprenda a encontrar a equação de uma reta qualquer. Matemática PLANO CARTESIANO Entenda como pode ser definido o conceito de plano cartesiano e aprenda a localizar pontos nele. RETAS PARALELAS Estudo analítico de retas paralelas. Paralelismo. Matemática RETAS CONCORRENTES Você conhece a definição e a estrutura das retas concorrentes? Acesse e descubra! Versão mobile Ponto de intersecção entre duas retas concorrentes 1. HOME 2. MATEMÁTICA 3. GEOMETRIA PLANA 4. PONTO DE INTERSECÇÃO ENTRE DUAS RETAS CONCORRENTES Este texto mostrará como encontrar as coordenadas do ponto de intersecção entre duas retas concorrentes. Existem três posições relativas entre duas retas que se encontram no mesmo plano: as retas podem ser paralelas, coincidentes ou concorrentes. Quaisquer retas que se encontrem em apenas um ponto serão chamadas concorrentes e existem algumas formas de encontrar as coordenadas do ponto de intersecção entre elas. As retas paralelas, por sua vez, são aquelas que, em toda a sua extensão, não possuem um ponto sequer em comum. Geometricamente, o que se vê são linhas lado a lado. Finalmente, as retas coincidentes são aquelas que possuem dois pontos em comum. É impossível que, possuindo dois pontos em comum, duas retas não compartilhem todos os seus pontos. Portanto, geometricamente, o que se vê ao olhar duas retas coincidentes é apenas uma reta. Para encontrar as coordenadas do ponto de intersecção de duas retas concorrentes, será necessário encontrar primeiro as equações dessas duas retas. Após isso, será mais fácil utilizar essas equações em sua forma reduzida. Tomaremos como exemplo as retas presentes na imagem seguinte: Para descobrir as coordenadas do ponto B, que é o ponto de intersecção entre duas retas concorrentes, utilizaremos a seguinte estratégia: 1 – Tomamos as equações das duas retas e escrevemo-las da forma reduzida. –x + y = 0 y = x + 0 y = x –x – y = –2 –y = –2 + x y = 2 – x 2 – Como as duas equações encontradas são iguais a y, então as duas equações podem ser igualadas. Esse procedimento dará o valor da coordenada x do ponto B. x = 2 – x x + x = 2 2x = 2 x = 2 2 x = 1 3 – Para encontrar o valor da coordenada y do ponto B, basta substituir o valor encontrado para x em uma das duas equações reduzidas da reta. y = 2 – x y = 2 – 1 y = 1 Portando, as coordenadas do ponto B são: x = 1 e y = 1 e escrevemos B = (1,1) ou B (1,1). Portanto, para encontrar as coordenadas do ponto de intersecção entre duas retas, devemos resolver o sistema de equações construído a partir das equações dessas duas retas. As imagens não são necessárias para solução de problemas como esse. Elas são indispensáveis para determinar as equações das retas e auxiliam na verificação dos resultados. Contudo, observe que o próximo exemplo foi resolvido sem o uso de qualquer imagem. Exemplo 2 – Qual a localização do ponto B, que é a intersecção entre as retas –2x + y = 0 e –x – 2y = – 10? Para resolver, lembre-se: basta montar um sistema de equações utilizando as equações das retas coincidentes: –2x + y = 0 –x – 2y = – 10 y = 0 + 2x – 2y = – 10 + x y = 2x 2y = 10 – x Agora, é necessário igualar as variáveis. Multiplicaremos a primeira equação por 2. (2)y = (2)2x 2y = 10 – x 2y = 4x 2y = 10 – x Agora, sim, estamos aptos a igualar as equações: 2y = 2y, portanto: 4x = 10 – x 4x + x = 10 5x = 10 x = 5 Como no exemplo 1, usaremos a primeira equação do sistema para descobrir o valor de y: y = 2x y = 2·5 y = 10 Dessa forma, as coordenadas do ponto B são: x = 5 e y = 10 e escrevemos B = (5,10) ou B (5,10). Videoaula relacionada: Ponto B de intersecção entre duas retasPor: Luiz Paulo Moreira Silva ARTIGOSRELACIONADOS Equação Geral da Reta no Plano Determinando a equação geral de uma reta. Equação geral da reta Aprenda a encontrar a equação da reta. Conheça a diferença entre a equação geral e a equação reduzida da reta. Encontre também a equação de um segmento de reta. Equações paramétricas da reta Outra forma de representar a reta através de uma equação Posição relativa entre uma reta e uma circunferência Reta tangente, reta secante e reta externa Projeções ortogonais Clique para aprender o que são projeções ortogonais, os resultados das projeções de algumas figuras e o modo como esse conteúdo é cobrado no Enem. Retas Clique para aprender o que são retas e algumas de suas propriedades e classificações básicas! Ângulos opostos pelo vértice Clique e aprenda o que são ângulos opostos pelo vértice e descubra também quais são as suas propriedades e o que são ângulos adjacentes. ÚLTIMAS AULAS Como resolver questões de função polinomial do 1º grau no Enem? Fermentação Entalpia ou calor de formação O que é dilatação do tempo? Todas as vídeo aulas Versão completa 1. Equação reduzida da circunferência Circunferência é lugar geométrico dos pontos de um plano que distam igualmente, ou seja, de uma mesma medida – chamada raio, de um ponto fixo denominado centro. Obs.: A circunferência é uma linha, enquanto o círculo é a figura plana delimitada pela circunferência. Clique para acessar conteúdo externo A dedução da equação da circunferência segue a definição, o lugar geométrico dos pontos (x,y) equidistantes do centro C(xc, yc da medida R. Então: (x - xc)2 + (y – yc)2 = R2 → esta é a chamada equação reduzida da circunferência. Por exemplo: a equação reduzida de uma circunferência de raio 8 e centro (5,-7) será: (x – 5)2 + (y + 7)2 = 82 Ou: Clique para acessar conteúdo externo 2. Equação geral da circunferência A equação geral de uma circunferência é definida quando se desenvolve a equação reduzida. Assim: (x – xc)2 + (y –yc)2 = R2 (x2 – 2xcx + x2c) + (y2 – 2ycy + y2c ) = R2 Reagrupando: x2 + y2 – 2xcx – 2yc y + x2c + y2c – R2 = 0 Ou de uma maneira generalizada: x2 + y2 + mx + ny + p = 0 → está é a equação geral da circunferência. Onde: Clique para acessar conteúdo externo Por exemplo, para uma circunferência de raio 8 e centro (5,-7): x2 + y2 – 2 . 5. x – 2 . (–7)y + 52 + (–7)2 – 82 = 0 Clique para acessar conteúdo externo 3. Determinação de centro e raio a partir da equação geral Para se determinar o centro e o raio de uma circunferência a partir da equação geral x2y2 + mx + nx + p = 0 utilizam-se as equações (I), deduzindo-se que: Clique para acessar conteúdo externo Por exemplo, para a circunferência exemplificada, Clique para acessar conteúdo externo Logo: C(5,-7) e o raio R=8. Leia mais · Conheça 11 equações que mudaram o mundo Veja errata. medio COMUNICAR ERRO Equação geral da circunferência 1. HOME 2. MATEMÁTICA 3. GEOMETRIA ANALÍTICA 4. EQUAÇÃO GERAL DA CIRCUNFERÊNCIA No estudo da equação reduzida da circunferência, vimos uma expressão em que os pontos do centro da circunferência estão explicitados. Caso você não se lembre da equação reduzida da circunferência, leia o artigo Equação Reduzida da Circunferência . Entretanto, poderemos ter equações do segundo grau com duas incógnitas que podem representar a equação de uma circunferência. Para isso, desenvolveremos os quadrados da equação reduzida. Como dito anteriormente, podemos retirar as informações necessárias (coordenadas do centro da circunferência e o raio) para a construção da circunferência de forma direta. Desse modo, (xc,yc) é o centro da circunferência e r é o raio. Desenvolvendo os quadrados. Essa expressão é denominada equação geral da circunferência. Exemplo: Encontre a equação geral da circunferência centrada em (1,1) e raio 4. De fato, a expressão geral da circunferência não deve ser decorada, afinal é possível obter essa expressão partindo da equação reduzida, sendo que esta é mais fácil de ser expressa. É possível pensar de uma forma inversa, quando se conhece uma equação geral da circunferência e procura-se obter a equação reduzida, partindo desta equação geral. Para que se possa reduzir a equação geral da reta, os quadrados devem ser completados, obtendo trinômio quadrado perfeito que fatorados resultam em quadrados da soma ou da diferença de dois termos. Um destes termos corresponde ao valor x ou y, e o outro à coordenada do centro da circunferência. Exemplo: Encontre a forma reduzida da seguinte equação. Primeiramente devemos agrupar os termos de mesma incógnita. Agora, para cada termo x e y, completaremos quadrados para obtermos os trinômios. Os trinômios destacados são trinômios quadrados perfeitos. Bem sabemos que existe uma forma fatorada para estes trinômios. Para obtermos a forma reduzida por completo, basta isolarmos o termo independente e obtermos o quadrado que resulta neste termo. Com isso, temos que a equação dada representa uma circunferência de raio r=4 e centro C(2,1). Compasso, objeto usado para construção de circunferênciasPor: Gabriel Alessandro de Oliveira ARTIGOS RELACIONADOS Circunferência Entenda o que é uma circunferência e seus elementos, aprenda a diferença entre círculo e circunferência, calcule a área do círculo e o comprimento de uma circunferência. Círculos Clique e descubra o que são círculos e saiba como calcular a área, o perímetro e a área do setor circular dessas figuras geométricas. Equação reduzida da circunferência Definição, elementos e equação da circunferência Perímetro da circunferência perímetro de uma circunferência, o que é perímetro, comprimento de uma circunferência, diâmetro de uma circunferência, raio de uma circunferência, valor de Pi, cálculo do comprimento de uma circunferência. Posição de um ponto em relação a uma circunferência Posições relativas entre ponto e circunferência Posição relativa entre uma reta e uma circunferência Reta tangente, reta secante e reta externa Posições relativas entre duas circunferências Saiba quais são os tipos de posições relativas entre duas circunferências! Posições relativas entre reta e plano Conheça as posições relativas entre plano e reta, isto é, o que é plano e reta paralelos, plano que contém uma reta e reta secante ao plano. Área do Círculo Cálculo da área de uma circunferência ÚLTIMAS AULAS Cerrado Ciclo de Krebs Propriedades gerais e específicas da matéria Montesquieu Todas as vídeo aulas Versão completa Equação da Elipse Definição Consideremos num plano, dois pontos F1 e F2 distantes um do outro por 2c > 0 e seja a > c. Elipse é o lugar geométrico dos pontos de um plano onde a soma das distâncias a dois pontos fixos desse plano é constante. [Figura 1: Elipse] Ao conjunto dos pontos P pertencentes ao plano, tais que: dá-se o nome de Elipse. Os elementos de uma elipse são: Foco: São os pontos F1 e F2; Distância focal: é a distância 2c entre os pontos; Centro: é o ponto médio C do segmento F1F2; Eixo maior: é o segmento A1A2 de comprimento 2a (o segmento A1A2 contém os focos e os seus eixos extremos) Eixo menor: é o segmento B1B2 de comprimento 2b (o segmento B1B2 é ortogonal ao segmento A1A2 no ponto C; Vértices: são os pontos A1, A2, B1 e B2. A excentricidade exprime o “achatamento” da elipse e é dada pela divisão: Em toda a elipse, vale a relação pitagórica: Vamos, agora, demonstrar a equação da elipse: Seja P(x, y) um ponto genérico de uma elipse, cujos focos são F1(– c, 0) e F2(c, 0). Temos que: Pela equação (1) temos que: Substituindo (3) e (4) na relação acima, obtemos: Elevamos ambos os lados ao quadrado: Dividimos ambos os lados por 4: Elevamos, novamente, ambos os lados ao quadrado: Multiplicamos por – 1: Dividimos ambos os lados por a2(a2 – c2): Da relação (2) temos: Substituindo (6) em (5), obtemos: Que é a equação reduzida da elipse. Créditos: Kleber Kilhian em obaricentrodamente.blogspot.com Share this: · Compartilhar · Deixe seu comentário Parte superior do formulárioO seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados * Comentário Nome* Email* Site Avise-me sobre novos comentários por email. Avise-me sobre novas publicações por email. Parte inferior do formulário 1. Ezequiel Rodrigues de Almeida em 08/12/2020 às 2:03 Desafio: A partir da equação deduzida, explicitando y=(b^2(1-(×^2/a^2))^1/2, peço que demonstrem a fórmula para o cálculo da área da elipse, A=(pi).a.b Obrigado. Responder 2. Ezequiel Rodrigues de Almeida em 08/12/2020 às 1:53 Excelente dedução. Didática clara e racional. Parabéns. Sou engenheiro e viajo em dedução de fórmulas. Dedução deveria ser parte integrante do curso de matemática a partir do secundário. Esclarece, abre a mente e instrui o aluno. Responder 3. Flávio Macedo em 11/06/2019 às 13:19 Parabéns pelo post, pessoal! Muito claro, detalhado e bem organizado! Valeu! Responder 4. Breno Odnan Ferreira de Souza em 22/06/2017 às 12:11 Gostei muito da explicação. Muito clara. Responder 5. Beta em 24/06/2016 às 18:11 Excelente demonstração! Responder 6. Beta em 24/06/2016 às 18:09 Excelente demonstração!!! Responder · COVID-19 JEQUIÉ · Cálculo I – Engenharia Mecânica · Cálculo II – Eng. Mecânica · Apostila de Matemática Elementar · Formulário Matemático · Ferramentas Online · Lista de Fórmulas · Calculadora completa · Simulados Online · Wolframalpha(Resolução de Equações e Sistemas) · Executar Cálculos OnLine · Videos · Poemas do Bruto · Site DiarioInfoDex · Questões por Assunto e Vestibular · Banco de Questões por série Online · 150 Questões de Vestibular Postagens Parte superior do formulário Postagens Selecionar categoria Desafios descontrair Destaques Ensino Superior Informativo Material de estudo OBMEP Para Refletir Raízes Raizes aproximadas Softwares Parte inferior do formulário Comentários Andre Santos em Desafio dos Quatro Quatros Eunice em Desafio da semana Mauricio em O uso da porcentagem em situaç… Um antigo aluno em Provas da primeira fase da OME… jonas em Trabalhando com Matrizes e Det… Visualizar Site Completo Parte superior do formulário Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso. 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Leia também: Quais são as diferenças entre figuras planas e espaciais? O que é elipse? Conhecemos como elipse a figura plana formada pela secção entre o plano e o cone, da seguinte maneira: A elipse é uma cônica. Para construir a elipse, é necessário conhecer seus dois focos, F1 e F2, e também o comprimento do eixo maior, que é o seguimento de reta que liga as extremidades da elipse, na imagem a seguir, representado por A1 A2. O comprimento do eixo maior é igual a 2a, então, a elipse é a curva formada por todos os pontos Pn em que a soma da distância do ponto até o primeiro foco (dPnF1) com a distância do ponto até o segundo foco (dPnF2) é sempre constante e igual a 2a. dP1F1 + dP1F2 = dP2F1 + P2F2 = dP3F1 + dP3F2 = dA1A2 = 2a Elementos da elipse Para compreender bem a formação da elipse, é necessário conhecer cada um de seus elementos. São eles os focos, o centro, o eixo maior e o eixo menor. Com base neles, é possível traçar relações importantes na elipse. · O centro da elipse é representado pelo ponto O. · Já os pontos F1 e F2 representam os focos de elipse. · Os pontos A1 e A2 são extremidades do eixo horizontal da elipse, e os pontos B1 e B2 são extremidades do seu eixo vertical. · A distância entre B1 e B2 é igual a 2b (comprimento da elipse no eixo menor). · A distância entre A1 e A2 é igual a 2a (comprimento da elipse no eixo maior). · A distância focal entre F1 e F2 é igual a 2c. Observação: É importante perceber que o seguimento F1B1 tem comprimento igual à metade do eixo horizontal, ou seja, dF1B1 = a. Sendo assim, é possível perceber também uma importante relação pitagórica ao analisar o triângulo A1OB1. Note que ele é um triângulo retângulo. Sendo assim, podemos aplicar o teorema de Pitágoras. a² = b² + c² Existe outra possibilidade para a elipse, que é quando o maior eixo é o eixo vertical. Nesse caso, os elementos continuam os mesmos. Nesse caso podemos aplicar o teorema de Pitágoras também, ficando da seguinte maneira: b² = a² + c² Leia também: Quais são os elementos de um polígono? Equação da elipse O estudo da elipse de forma analítica é feito no plano cartesiano. A geometria analítica busca descrever, por meio de equações, as figuras da geometria plana. Sendo assim, é possível descrever a figura por meio da chamada equação da elipse. Primeiro faremos exemplos de uma elipse cujos focos estão contidos ou no eixo x ou no eixo y, ou seja, a origem da elipse coincide com a origem do plano cartesiano. Nesse caso existem duas possibilidades, quando o eixo maior é o eixo vertical e quando o eixo maior é o eixo horizontal: Observação: Os focos sempre estão contidos no maior eixo, então, se a > b, os focos estão contidos no eixo horizontal, e se b > a, eles estão contidos no eixo vertical. Nem sempre o centro da elipse está na origem do plano cartesiano, o que não impede o desenvolvimento e a adaptação da equação da elipse para esse caso. Quando a elipse está deslocada da origem O( x0, y0), sua equação pode ser descrita por: Leia também: Qual é a equação reduzida da circunferência? Excentricidade da elipse Conhecemos como excentricidade arazão entre o comprimento c e a metade do comprimento do maior eixo da elipse. Supondo que o maior eixo é o horizontal, a excentricidade é calculada por: Caso a elipse estiver no eixo vertical, a excentricidade será calculada por: A excentricidade nos diz o quão achatada é a elipse, quanto maior for o valor da excentricidade, mais próximo de uma circunferência estará a elipse. Como o eixo maior tem sempre comprimento maior que a distância focal, então, consequentemente, c < a, logo, essa divisão é sempre um número entre 0 e 1. Área da elipse Como a elipse tem um formato arredondado, para calcular a sua área, utilizamos a constante π e também a medida da metade do comprimento horizontal e a da metade do comprimento vertical, então, temos que: A = abπ A: comprimento da elipse a: metade do comprimento do eixo horizontal b: metade do comprimento do eixo vertical Exemplo: Calcule a área de uma elipse, com os focos no eixo horizontal, cujo eixo maior mede 50 cm, e o menor, 36 cm. Como o eixo maior é o horizontal, então, os focos estão contidos nele. Sendo assim, temos que: 2a = 50 a = 50/2 a = 25 E no eixo vertical, temos que: 2b = 36 b = 36/2 b = 18 Então a área da elipse é dada por: A = abπ A = 25 · 18π A = 450π cm² E e F são os focos da elipse. Exercícios resolvidos Questão 1 - Ao analisar a elipse a seguir, a alternativa que contém sua distância focal é: A) 5 B) 4√3 C) 4 D) 16 E) 8√3 Resolução Alternativa E. A distância focal é igual a 2c, e, além disso, a = 8 e b = 6. Como os focos estão contidos no eixo x, então, temos que: Como a distância focal é igual a 2c, então, 2c = 8√3. Questão 2 – (IFB) Considerando uma elipse com centro na origem, focos num dos eixos coordenados e passando pelos pontos (5, 0) e (0, 13), determine os focos da elipse. a)(13, 0) e (-13, 0) b) (0, 13) e (0, -13) c) (12, 0) e (-12, 0) d) (0, 12) e (0, -12) e) (5, 0) e (-5, 0) Resolução Alternativa D Note que ela passa no ponto (0, 13), o que indica que b = 13, e também que ela passa pelo ponto (5,0) a = 5. Como b > a, temos que: b² = a² + c² 13² = 5² + c² 169 = 25 + c² 169 – 25 = c² 144 = c² c = √144 c = 12 Como b é maior, então o foco está no eixo vertical, ou seja (0, 12) e (0, -12). Por Raul Rodrigues de Oliveira Professor de Matemática Artigos Relacionados Matemática COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA E ÁREA DE UM CÍRCULO Clique para descobrir como calcular a área do círculo e o comprimento da circunferência tendo em mãos apenas o valor do raio! Matemática CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA Entenda as definições de círculo e circunferência e saiba diferenciá-las. Veja também seus principais elementos e saiba como calcular seu perímetro e área. Matemática CÔNICAS Descubra o que são cônicas, figuras geométricas planas obtidas pela intersecção de um plano com um cone de revolução. As cônicas conhecidas são: circunferência, elipse, parábola e hipérbole. Aprenda também as equações reduzidas e a definição básica de cada uma dessas figuras. Clique aqui e saiba mais! HIPÉRBOLE Clique aqui e aprenda o que é uma hipérbole e qual é a sua equação. PARÁBOLA Descrevendo a parábola de acordo com a Geometria Analítica. Física TRÊS ERROS COMUNS COMETIDOS NO ESTUDO DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL Fique por dentro dos três erros comuns cometidos no estudo da Gravitação Universal! Versão mobile Equação da hipérbole No estudo da geometria analítica, as diversas figuras geométricas são estudadas do ponto de vista algébrico. Ponto, retas, circunferências são esquematizadas com o auxílio da álgebra. As cônicas, que são figuras geométricas oriundas de secções transversais realizadas em um cone, também são muito exploradas. A própria circunferência, a elipse, a parábola e a hipérbole são classificadas de cônicas. Vejamos como a hipérbole pode ser explorada do ponto de vista da geometria analítica. Definição de hipérbole: Considere F1 e F2como sendo dois pontos distintos do plano e 2c a distância entre eles. Hipérbole é o conjunto dos pontos do plano, tais que a diferença, em valor absoluto, das distâncias à F1 e F2 é a constante 2a (0 < 2a < 2c). A hipérbole pode ter os focos sobre o eixo x ou sobre o eixo y e sua equação varia em cada um dos casos. Vamos deduzir sua equação para cada um dos casos citados. Hipérbole com focos sobre o eixo x. Como os focos da hipérbole estão localizados sobre o eixo x, suas coordenadas serão: F2(c, 0) e F1(– c, 0). Nesse caso, a equação da hipérbole será do tipo: Hipérbole com focos sobre o eixo y. Como os focos da hipérbole estão sobre o eixo y, suas coordenadas serão: F2(0, c) e F1(0, – c). Nesse caso, a equação da hipérbole será do tipo: Elementos e propriedades da hipérbole: 2c → é a distância focal. c2 = a2 + b2 → relação fundamental. A1(– a, 0) e A2(a, 0) → são os vértices da hipérbole. 2a → é a medida do eixo real. 2b → é a medida do eixo imaginário. c/a → é a excentricidade Exemplo 1. Determine a equação da hipérbole com focos F1(– 10, 0) e F2(10, 0) e eixo real medindo 16 unidades. Solução: De acordo com as coordenadas dos focos percebemos que eles estão sobre o eixo x, pois as coordenadas y são iguais a zero. Também podemos afirmar que c = 10. Foi dado que o eixo real tem 16 unidades de comprimento. Logo, temos que: 2a = 16 → a = 8 Para determinar a equação da hipérbole precisamos conhecer os valores de a e b, portanto devemos utilizar a relação fundamental para encontrarmos o valor de b. Segue que: c2 = a2 + b2 102 = 82 + b2 b2 = 100 – 64 b2 = 36 b = 6 Conhecidos os valores de a e b podemos escrever a equação da hipérbole com focos sobre o eixo x: Exemplo 2. Determine as coordenadas dos focos da hipérbole de equação: Solução: Observando a equação da hipérbole podemos constatar que seus focos estão sobre o eixo y, logo terão coordenadas do tipo F1(0, – c) e F2(0, c). Da equação da hipérbole obtemos que: a2 = 16 → a = 4 b2 = 9 → b = 3 Utilizando a relação fundamental, teremos: c2 = a2 + b2 c2 = 16 + 9 c2 = 25 c = 5 Portanto, os focos da hipérbole são F1(0 , – 5) e F2(0, 5). Por Marcelo Rigonatto Especialista em Estatística e Modelagem Matemática Publicado por Marcelo Rigonatto Compartilhe! Assista às nossas videoaulas Vídeo 1 Artigos Relacionados Baricentro do triângulo Definição do baricentro de um triângulo. Estudo das coordenadas do ponto baricentro de um triângulo qualquer. Cálculo do coeficiente angular ângulo, reta, condição de existência da reta, pontos, plano cartesiano, tangente, inclinação da reta, como encontrar a inclinação da reta, coeficiente angular, tangente do ângulo, cálculo do coeficiente angular. Cônicas Aprenda o que são cônicas, figuras geométricas formadas pela intersecção de um plano com um cone de revolução. Descubra também quais são as figuras elipse, hipérbole e parábola. Conheça ainda as equações reduzidas de cada uma das cônicas nos casos em que os focos estejam sobre o eixo x ou no eixo y. Elipse Aprenda o que é uma elipse e saiba quais são seus elementos. Veja qual é a equação dessa figura assim como sua fórmula para o cálculo da área. Inclinação e coeficiente angular de uma reta ângulo, reta, condição de existência da reta, pontos, plano cartesiano, tangente, inclinação da reta, como encontrar a inclinação da reta, coeficiente angular, tangente do ângulo Interseção de reta e circunferência distância entre ponto e reta, Posições relativas entre uma reta e uma circunferência, circunferência, reta, reta externa à circunferência, reta interna à circunferência, reta secante à circunferência. Ponto médio de um seguimento de reta : Segmento de reta, reta, pontos, o que é segmento de reta, representação de um segmento de reta, Ponto médio, ponto médio de um segmento de reta, abscissas, coordenadas. Posição relativa entre ponto e circunferência distância entre dois pontos, distância entre ponto e reta, Posições relativas entre um ponto e uma circunferência, circunferência, reta, ponto comparado à circunferência, ponto externo à circunferência, ponto interno à circunferência, ponto pertencente à circunferência. Posições relativas de duas retas Retas, retas paralelas, retas concorrentes, o que são retas paralelas, o que são retas concorrentes, Posições relativas de duas retas, coeficiente angular de retas paralelas, coeficiente angular de retas concorrentes. Ângulo formado entre duas retas Como determinar a medida do ângulo entre duas retas Versão mobile HIPÉRBOLE MATEMÁTICA O conjunto de pontos de um plano denominado hipérbole é estudado na Geometria Analítica, uma subárea da Matemática. O que é uma hipérbole? Definição: Sejam F1 e F2 dois pontos do plano e seja 2c a distância entre eles, hipérbole é o conjunto dos pontos do plano cuja diferença (em módulo) das distâncias à F1 e F2 é a constante 2a (0 < 2a < 2c). Elementos de uma Hipérbole: F1 e F2 → são os focos da hipérbole O → é o centro da hipérbole 2c → distância focal 2a → medida do eixo real ou transverso 2b → medida do eixo imaginário c/a → excentricidade Existe uma relação entre a, b e c → c2 = a2 + b2 Equação reduzida da hipérbole 1º caso: Hipérbole com focos sobre o eixo x. Fica claro que nesse caso os focos terão coordenadas F1 (-c , 0) e F2( c , 0). Assim, a equação reduzida da elipse com centro na origem do plano cartesiano e focos sobre o eixo x será: 2º caso: Hipérbole com focos sobre o eixo y. Neste caso, os focos terão coordenadas F1 (0 , -c) e F2(0 , c). Assim, a equação reduzida da elipse com centro na origem do plano cartesiano e focos sobre o eixo y será: Exemplo 1. Determine a equação reduzida da hipérbole com eixo real 6, focos F1(-5 , 0) e F2(5, 0). Solução: Temos que 2a = 6 → a = 3 F1(-5, 0) e F2(5, 0) → c = 5 Da relação notável, obtemos: c2 = a2 + b2 → 52 = 32 + b2 → b2 =25 – 9 → b2 = 16 → b = 4 Assim, a equação reduzida será dada por: Exemplo 2. Encontre a equação reduzida da hipérboleque possui dois focos com coordenadas F2 (0, 10) e eixo imaginário medindo 12. Solução: Temos que F2(0, 10) → c = 10 2b = 12 → b = 6 Utilizando a relação notável, obtemos: 102 = a2 + 62 → 100 = a2 + 36 → a2 = 100 – 36 → a2 = 64 → a = 8. Assim, a equação reduzida da hipérbole será dada por: Exemplo 3. Determine a distância focal da hipérbole com equação Solução: Como a equação da hipérbole é do tipo temos que a2 = 16 e b2 =9 Da relação notável obtemos c2 = 16 + 9 → c2 = 25 → c = 5 A distância focal é dada por 2c. Assim, 2c = 2*5 =10 Portanto, a distância focal é 10. Por Marcelo Rigonatto Especialista em Estatística e Modelagem Matemática Equipe Brasil Escola Geometria Analítica - Matemática - Brasil Escola Artigos Relacionados Gramática ANACOLUTO Aprenda mais sobre o anacoluto e veja exemplos de seu uso. Entenda também a diferença entre anacoluto e hipérbato. Matemática CÔNICAS Descubra o que são cônicas, figuras geométricas planas obtidas pela intersecção de um plano com um cone de revolução. As cônicas conhecidas são: circunferência, elipse, parábola e hipérbole. Aprenda também as equações reduzidas e a definição básica de cada uma dessas figuras. Clique aqui e saiba mais! Matemática ELIPSE Aprenda o que é uma elipse, aqui! Conheça os principais elementos e a equação dessa figura. Calcule a área da elipse e saiba representá-la no plano cartesiano. Gramática HIPÉRBATO Aprenda o que é hipérbato e como atua na sintaxe do enunciado. Entenda a diferença entre hipérbato, anacoluto, anástrofe e sínquise. Versão mobileFunções Trigonométricas Rosimar Gouveia Professora de Matemática e Física As funções trigonométricas, também chamadas de funções circulares, estão relacionadas com as demais voltas no ciclo trigonométrico. As principais funções trigonométricas são: · Função Seno · Função Cosseno · Função Tangente No círculo trigonométrico temos que cada número real está associado a um ponto da circunferência. Figura do Círculo Trigonométrico dos ângulos expressos em graus e radianos Funções Periódicas As funções periódicas são funções que possuem um comportamento periódico. Ou seja, que ocorrem em determinados intervalos de tempo. O período corresponde ao menor intervalo de tempo em que acontece a repetição de determinado fenômeno. Uma função f: A → B é periódica se existir um número real positivo p tal que f(x) = f (x+p), ∀ x ∈ A O menor valor positivo de p é chamado de período de f. Note que as funções trigonométricas são exemplos de funções periódicas visto que apresentam certos fenômenos periódicos. Função Seno A função seno é uma função periódica e seu período é 2π. Ela é expressa por: função f(x) = sen x No círculo trigonométrico, o sinal da função seno é positivo quando x pertence ao primeiro e segundo quadrantes. Já no terceiro e quarto quadrantes, o sinal é negativo. Além disso, no primeiro e quarto quadrantes a função f é crescente. Já no segundo e terceiro quadrantes a função f é decrescente. O domínio e o contradomínio da função seno são iguais a R. Ou seja, ela está definida para todos os valores reais: Dom(sen)=R. Já o conjunto da imagem da função seno corresponde ao intervalo real [-1, 1]: -1 < sen x < 1. Em relação à simetria, a função seno é uma função ímpar: sen(-x) = -sen(x). O gráfico da função seno f(x) = sen x é uma curva chamada de senoide: Gráfico da função seno Leia também: Lei dos Senos. Função Cosseno A função cosseno é uma função periódica e seu período é 2π. Ela é expressa por: função f(x) = cos x No círculo trigonométrico, o sinal da função cosseno é positivo quando x pertence ao primeiro e quarto quadrantes. Já no segundo e terceiro quadrantes, o sinal é negativo. Além disso, no primeiro e segundo quadrantes a função f é decrescente. Já no terceiro e quarto quadrantes a função f é crescente. O domínio e o contradomínio da função cosseno são iguais a R. Ou seja, ela está definida para todos os valores reais: Dom(cos)=R. Já o conjunto da imagem da função cosseno corresponde ao intervalo real [-1, 1]: -1 < cos x < 1. Em relação à simetria, a função cosseno é uma função par: cos(-x) = cos(x). O gráfico da função cosseno f(x) = cos x é uma curva chamada de cossenoide: Gráfico da função cosseno Leia também: Lei dos Cossenos. Função Tangente A função tangente é uma função periódica e seu período é π. Ela é expressa por: função f(x) = tg x No círculo trigonométrico, o sinal da função tangente é positivo quando x pertence ao primeiro e terceiro quadrantes. Já no segundo e quarto quadrantes, o sinal é negativo. Além disso, a função f definida por f(x) = tg x é sempre crescente em todos os quadrantes do círculo trigonométrico. O domínio da função tangente é: Dom(tan)={x ∈ R│x ≠ de π/2 + kπ; K ∈ Z}. Assim, não definimos tg x, se x = π/2 + kπ. Já o conjunto da imagem da função tangente corresponde a R, ou seja, o conjunto dos números reais. Em relação à simetria, a função tangente é uma função ímpar: tg(-x) = -tg(-x). O gráfico da função tangente f(x) = tg x é uma curva chamada de tangentoide: Gráfico da função tangente Leia mais sobre o tema: · Seno, Cosseno e Tangente · Relações Trigonométricas · Trigonometria · Trigonometria no Triângulo Retângulo · Círculo Trigonométrico · Razões Trigonométricas · Tabela Trigonométrica · Função Exponencial · Fórmulas de Matemática Exercícios de Vestibular com Gabarito 1. (UFAM) O menor valor não negativo côngruo ao arco de 21 π/5 rad é igual a: a) π/5 rad b) 7 π/5 rad c) π rad d) 9 π/5 rad e) 2 π rad Esconder Resposta Alternativa a) π/5 rad 2. (Cefet-PR) A função real f(x) = a + b . sen cx tem imagem igual a [-7, 9] e seu período é π/2 rad. Assim, a + b + c vale: a) 13 b) 9 c) 8 d) – 4 e) 10 Esconder Resposta Alternativa a) 13 3. (UFPI) O período da função f(x) = 5 + sen (3x – 2) é: a) 3π b) 2π/3 c) 3π – 2 d) π/3 – 2 e) π/5 Esconder Resposta Alternativa b) 2π/3 Parte superior do formulário Este conteúdo foi útil? Sim Não · · · Parte inferior do formulário Rosimar Gouveia Bacharel em Meteorologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1992, Licenciada em Matemática pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2006 e Pós-Graduada em Ensino de Física pela Universidade Cruzeiro do Sul em 2011. VEJA TAMBÉM · Função Exponencial · Lei dos Senos · Círculo Trigonométrico · Relações Trigonométricas · Fórmulas de Matemática · Exercícios de Trigonometria · Seno, Cosseno e Tangente · Trigonometria no Triângulo Retângulo LEITURA RECOMENDADA · Função Exponencial · Função Quadrática · Função Afim · Função Logarítmica · Função Composta · Função Linear TÓPICOS RELACIONADOS MatemáticaGeometriaFunções Toda MatériaInscreva-se Equações Trigonométricas São equações em que a incónita é uma das formas trigonométricas. Equações trigonométricas elementares São chamadas de equações elementares as equações da forma: cos x = c, sen x = c, tg x = c, onde c ∈ Im(f). Resolução Uma condição para se resolver uma equação trigonométrica elementar é que: se consiga igualar as expressões de mesma função. Seno com seno, cosseno com cosseno, tangente com tangente, etc. ① A equação da forma: cos x = c, onde c ∈ [ – 1 ; 1 ] Em, cos x = c, tem-se que: x = arc cos (c) ( lê-se: "x" é o arco cujo cosseno é "c" ) Seja β (em radianos) o arco, tal que, cos β = c. Então, o conjunto-solução é dado por: S = { x ∈ IR ; x = ± β + 2 k π, k ∈ } Clique para ver a Dedução Exemplo: Resolver a equação: cos x = Em, cos β = , tem-se que: β = arc cos β = (o arco, em radianos, cujo cosseno é ) Então em, cos x = , o conjnto-solução geral é: S = { x ∈ IR ; x = ± + 2 k π, k ∈ } Em uma volta Caso se queira a solução apenas na 1ª volta, isto é, no intervalo [ 0 ; 2 π ] Para k = 0: x = ± + 2 ⋅ 0 ⋅ π = ± Para k = 1: x = – + 2 ⋅ 1 ⋅ π = – + 2 π = O arco – (medido no sentido horário), tem a mesma projeção, sobre o eixo horizontal, que o arco no sentido anti-horário. Assim, há apenas duas soluções noconjunto-solução: S = { ; } ② A equação da forma: sen x = c, onde c ∈ [ – 1 ; 1 ] Em, sen x = c, tem-se que: x = arc sen (c) ( lê-se: "x" é o arco cujo seno é "c" ) Seja β (em radianos) o arco, tal que, sen β = c. Então, o conjunto-solução é dado por: S = { x ∈ IR ; x = (– 1)k ⋅ β + k π, k ∈ } Clique para ver a Dedução Exemplo: Resolver a equação: sen x = Em, sen β = , tem-se que: β = arc sen β = (o arco, em radianos, cujo seno é ) Então em, sen x = , o conjunto-solução geral é: S = { x ∈ IR ; x = (− 1)k ⋅ + k π, k ∈ } Em uma volta Caso se queira a solução apenas na 1ª volta, isto é, no intervalo [ 0 ; 2 π ] Para k = 0: x = (– 1)0 ⋅ + 0 ⋅ π = 1 ⋅ = Para k = 1: x = (– 1)1 ⋅ + 1 ⋅ π = – 1 ⋅ + π = – + π = S = { ; } ③ A equação da forma: tg x = c, onde c ∈ ] − ∞ ; + ∞ [ Em, tg x = c, tem-se que: x = arc tg (c) ( lê-se: "x" é o arco cuja tangente é "c" ) Seja β (em radianos) o arco, tal que, tg β = c. Então, o conjunto-solução é dado por: S = { x ∈ IR ; x = β + k π, k ∈ } Clique para ver a Dedução Exemplo: Resolver a equação: tg x = Em tg β = , tem-se que: β = arc tg β = Então em tg x = , o conjunto-solução geral é: S = { x ∈ IR ; x = + k π, k ∈ } Em uma volta Caso se queira a solução apenas na 1ª volta, isto é, no intervalo [ 0 ; 2 π ] Para k = 0: x = + 0 ⋅ π = Para k = 1: x = + 1 ⋅ π = + π = S = { ; } Resumo: Cada equação trigonométrica elementar tem sua solução geral: cos x = cos β ⇒ S = { x ∈ IR ; x = ± β + 2 k π, k ∈ } sen x = sen β ⇒ S = { x ∈ IR ; x = (− 1)k⋅ β + k π, k ∈ } tg x = tg β ⇒ S = { x ∈ IR ; x = β + k π, k ∈ } Equações não elementares As equações não elementares são aquelas que: necessitam de algum artifício para se obter suas soluções. ① A equação: 2 sen2 x + 1 = 3 sen x, necessita de um artifício. Organizando a equação: 2 sen2 x − 3 sen x + 1 = 0 Tomando sen x = y 2 y2 − 3 y − 1 = 0 (equação do 2° grau) Δ = (− 3)2 − 4 ⋅ 2 ⋅ 1 Δ = 9 − 8 Δ = 1 y = y = y = y′ = y′ = y′ = 1 y′′ = y′′ = y′′ = Para y = 1 tem-se sen x = 1 Assim, x = + 2 k π Para y = tem-se sen x = Assim, x = + 2 k π ou x = + 2 k π S = { x ∈ IR ; x = + 2 k π ou x = + 2 k π ou x = + 2 k π } ② A equação: 2 cos2 x + sen2 x = Tomando: sen2 x = 1 − cos2 x 2 cos2 x + sen2 x = 2 cos2 x + (1 − cos2 x) = cos2 x + 1 = cos2 x = − 1 + cos2 x = cos x = ± cos x = Assim, x = + 2 k π ou x = + 2 k π cos x = − Assim, x = + 2 k π ou x = + 2 k π S = { x ∈ IR ; x = + 2 k π ou x = + 2 k π ou x = + 2 k π ou x = + 2 k π } Equação não elementar mais elaborada Equações da forma: a ⋅ cos x + b ⋅ sen x = c Com a, b e c reais, exigem artifícios mais elaborados para suas soluções, se "a" ou "b" for nulo, então, trata-se de uma equação elementar. Seja β (em radianos) o arco, tal que: cos β = e sen β = Assim, a equação pode ser reduzida a equação elementar: cos (x − β) = O conjunto-solução é dado por: S = { x ∈ IR ; x = β + arc cos () } Clique para ver a Dedução Exemplo: Resolver a equação: √3 cos x + sen x = 2 Logo, a = √3 e b = 1. Calculando = = √3 + 1 = √4 = 2 Dividindo toda a equação por 2: ⋅ cos x + ⋅ sen x = 1 Como, = cos e = sen , então: ⋅ cos x + ⋅ sen x = 1 cos ⋅ cos x + sen ⋅ sen x = 1 E como, cos (a − b) = cos a ⋅ cos b + sen a ⋅ sen b, então: cos ( x − ) = 1 Logo, x − = arc cos (1) x − = 2 k π x = + 2 k π S = { x ∈ IR ; x = + 2 k π, com k inteiro } Inequações Trigonométricas Havendo uma desigualdade no lugar da igualdade tem-se uma inequação. Resolução das inequações trigonométricas As inequações são resolvidas mais facilmente visualizando o ciclo trigonométrico. ① A inequação: sen x < sen β, com 0 < β < , tem representação: A solução é o arco pintado de verde, mas inicia no ponto A, então: a solução é o arco de A até B (), mais, o arco de C até A (). Na primeira volta, isto é, no intervalo [ 0, 2π ], o conjunto-solução é: S = { x ∈ IR ; 0 < x < β ou π − β < x < 2 π } O conjunto-solução geral é: S = { x ∈ IR ; 2 k π < x < β + 2 k π ou π − β + 2 k π < x < 2 π + 2 k π } Exemplo: Resolver a inequação: sen x < β = arc sen (beta é o arco cujo seno é um meio) Como β é uma arco do 1º quadrante: β = π − β = π − = Considerando a 1ª volta, ou seja, no intervalo [0, 2π] : S = { x ∈ IR ; 0 < x < ou < x < 2 π }. De forma geral, o conjunto-solução é: S = { x ∈ IR ; 2 k π < x < + 2 k π ou + 2 k π < x < 2 π + 2 k π } ② A inequação: sen x > sen β, com 0 < β < , tem representação: A solução é o arco pintado de verde, mas inicia no ponto A, então: a solução é o arco de A até B (). Na primeira volta, isto é, no intervalo [0, 2π], a solução é: S = { x ∈ IR ; β < x < π − β } O conjunto-solução geral é: S = { x ∈ IR ; β + 2 k π < x < π − β + 2 k π, k inteiro }. Exemplo: Resolver a inequação: sen x > Como β é um arco do primeiro quadrante β = π − = Considerando a 1ª volta, ou seja, no intervalo [0, 2π] : S = { x ∈ IR ; < x < }. De forma geral, o conjunto-solução é: S = { x ∈ IR ; + 2 k π < x < + 2 k π, com k inteiro }. ③ A inequação: cos x < cos β, com 0 < β < , tem representação: A solução é o arco pintado de verde, mas inicia no ponto A, então: a solução é o arco de A até B (). Na primeira volta, isto é, no intervalo [0, 2π], a solução é: S = { x ∈ IR ; β < x < 2 π – β } O conjunto-solução geral é: S = { x ∈ IR ; β + 2 k π < x < 2 π – β + 2 k π, com k inteiro }. Exemplo: Resolver a inequação: cos x < Como β é uma arco do 1º quadrante, β = , daí: 2 π − = Considerando a 1ª volta, ou seja, no intervalo [0, 2π] : S = { x ∈ IR ; < x < }. De forma geral, o conjunto-solução é: S = { x ∈ IR ; + 2 k π < x < + 2 k π, k inteiro } ④ A inequação: cos x > cos β, com 0 < β < , tem representação: A solução é o arco pintado de verde, mas inicia no ponto A, então: a solução é o arco de A até B (), mais, o arco de C até A (). Na primeira volta, isto é, no intervalo [0, 2π] : S = { x ∈ IR ; 0 < x < β ou 2 π – β < x < 2 π } O conjunto-solução geral é: S = { x ∈ IR ; 2 k π < x < β + 2 k π ou 2 π – β + 2 k π < x < 2 π + 2 k π, k inteiro } Exemplo: Resolver a inequação: cos x > Como β é uma arco do 1º quadrante: β = 2 π − = Considerando a 1ª volta, ou seja, no intervalo [0, 2π] : S = { x ∈ IR ; 0 < x < ou < x < 2 π }. De forma geral, o conjunto-solução é: S = { x ∈ IR ; 2 k π < x < + 2 k π ou + 2 k π < x < 2 π + 2 k π, k inteiro }. ⑤ A inequação: tg x < tg β, com 0 < β < , tem representação: A solução é o arco pintado de verde, mas inicia no ponto A, então: a solução é o arco de A até B (), mais, o arco de C até D (), mais, o arco de E até A (). Na primeira volta, isto é, no intervalo [0, 2π] : S = { x ∈ IR ; 0 < x < β ou < x < π + β ou < x < 2 π } O conjunto-solução geral é: S = { x ∈ IR ; 2 k π < x < β + 2k π ou + 2 k π < x < π + β + 2 k π ou + 2 k π < x < 2 π + 2 k π } Exemplo: Resolver a inequação: tg x < 1 Como β é uma arco do 1º quadrante: β = π + β = π + = Considerando a 1ª volta, ou seja, no intervalo [0, 2π] : S = { x ∈ IR ; 0 < x < ou < x < ou < x < 2 π }. De forma geral, o conjunto-solução é: S = { x ∈ IR ; 2 k π < x < + 2 k π ou + 2 k π < x < + 2 k π ou + 2 k π < x < 2 π + 2 k π }. ⑥ A inequação: tg x > tg β, com 0 < β < , tem representação: A solução é o arco pintado de verde, mas inicia no ponto A, então: a solução é o arco de A até B (), mais, o arco de C até D (). Na primeira volta, isto é, no intervalo [0, 2π] : S = { x ∈ IR ; β < x < ou π + β < x < } O conjunto-solução geral é: S = { x ∈ IR ; β + 2 k π < x < + 2 k π ou π + β + 2 k π < x < + 2 k π, com k inteiro } Exemplo: Resolver a inequação: tg x > 1 Como β é uma arco do 1º quadrante: β = π + β = π + = Considerando a 1ª volta, ou seja, no intervalo [0, 2π] : S = { x ∈ IR ; < x < ou < x < } De forma geral, o conjunto-solução é: S = { x ∈ IR ; + 2 k π < x < + 2 k π ou + 2 k π < x < + 2 k π } Seno, cosseno e tangente são os nomes dados às razões trigonométricas. Grande parte dos problemas que envolvem cálculos de distância é resolvida utilizando-se a trigonometria. E para isso, é muito importante compreender seus fundamentos, começando pelo triângulo retângulo. As razões trigonométricas são também muito importantes, pois elas relacionam as medidas de dois lados do triângulo com um dos ângulos agudos, associando essa relação com um número real. Seno, cosseno e tangente são relações estudadas em triângulos. Veja mais: Identificando os quadrantes do ciclo trigonométrico Características do triângulo retângulo O triângulo retângulo é formado por um ângulo de 90° (ângulo reto). Os demais ângulos são menores que 90º, ou seja, são agudos, e, além disso, sabemos que os maiores lados estão sempre opostos aos maiores ângulos. No triângulo retângulo, o maior lado é chamado de hipotenusa e está “à frente” do ângulo reto, os demais lados são chamados de catetos. No triângulo acima, temos que os lados que medem c e b são os catetos, e o lado que mede a é a hipotenusa. Em todo triângulo retângulo, a relação conhecia como teorema de Pitágoras é válida. a2 = b2 + c2 Os catetos, daqui em diante, também receberão nomes especiais. As nomenclaturas dos catetos dependerão do ângulo de referência. Considerando o ângulo em azul na imagem acima, temos que o cateto que mede b é o cateto oposto, e o cateto que está ao lado do ângulo, ou seja, que mede c é o cateto adjacente. Seno Antes de definir uma fórmula para o seno de um ângulo, vamos entender a ideia de seno. Imagine uma rampa, nela podemos determinar a razão entre a altura e o percurso, certo? Essa razão chamaremos de seno do ângulo α. Assim, sen α = altura percurso Cosseno De maneira análoga à ideia do seno, temos o sentido do cosseno, entretanto, em uma rampa, o cosseno é a razão entre o afastamento em relação ao solo e o percurso na rampa. Assim: cos α = afastamento percurso Tangente Também de modo semelhante às ideias de seno e cosseno, a tangente é a razão entre a altura e o afastamento de uma rampa. Assim: tg α = altura afastamento A tangente fornece-nos o índice de subida. Leia também: Trigonometria em um triângulo qualquer Relação entre seno, cosseno e tangente De modo geral, podemos definir então seno, cosseno e tangente em um triangulo retângulo qualquer utilizando as ideias anteriores. Veja a seguir: Tomando primeiramente o ângulo α como referencial, temos: sen α = Cateto oposto = c Hipotenusa a cos α = Cateto adjacente = b Hipotenusa a tg α = Cateto oposto = c Cateto adjacente b Tomando agora o ângulo β como referencial, temos: sen β = Cateto oposto = b Hipotenusa a cos β = Cateto adjacente = c Hipotenusa a tg β = Cateto oposto = b Cateto adjacente c Tabelas trigonométricas Existem três valores de ângulos que devemos saber. São eles: Os demais valores são dados nos enunciados dos exercícios ou podem ser conferidos na tabela seguinte, mas não se preocupe, não é necessário tê-los memorizados (exceto os da tabela anterior). Ângulo (°) seno cosseno tangente Ângulo (°) seno cosseno tangente 1 0,017452 0,999848 0,017455 46 0,71934 0,694658 1,03553 2 0,034899 0,999391 0,034921 47 0,731354 0,681998 1,072369 3 0,052336 0,99863 0,052408 48 0,743145 0,669131 1,110613 4 0,069756 0,997564 0,069927 49 0,75471 0,656059 1,150368 5 0,087156 0,996195 0,087489 50 0,766044 0,642788 1,191754 6 0,104528 0,994522 0,105104 51 0,777146 0,62932 1,234897 7 0,121869 0,992546 0,122785 52 0,788011 0,615661 1,279942 8 0,139173 0,990268 0,140541 53 0,798636 0,601815 1,327045 9 0,156434 0,987688 0,158384 54 0,809017 0,587785 1,376382 10 0,173648 0,984808 0,176327 55 0,819152 0,573576 1,428148 11 0,190809 0,981627 0,19438 56 0,829038 0,559193 1,482561 12 0,207912 0,978148 0,212557 57 0,838671 0,544639 1,539865 13 0,224951 0,97437 0,230868 58 0,848048 0,529919 1,600335 14 0,241922 0,970296 0,249328 59 0,857167 0,515038 1,664279 15 0,258819 0,965926 0,267949 60 0,866025 0,5 1,732051 16 0,275637 0,961262 0,286745 61 0,87462 0,48481 1,804048 17 0,292372 0,956305 0,305731 62 0,882948 0,469472 1,880726 18 0,309017 0,951057 0,32492 63 0,891007 0,45399 1,962611 19 0,325568 0,945519 0,344328 64 0,898794 0,438371 2,050304 20 0,34202 0,939693 0,36397 65 0,906308 0,422618 2,144507 21 0,358368 0,93358 0,383864 66 0,913545 0,406737 2,246037 22 0,374607 0,927184 0,404026 67 0,920505 0,390731 2,355852 23 0,390731 0,920505 0,424475 68 0,927184 0,374607 2,475087 24 0,406737 0,913545 0,445229 69 0,93358 0,358368 2,605089 25 0,422618 0,906308 0,466308 70 0,939693 0,34202 2,747477 26 0,438371 0,898794 0,487733 71 0,945519 0,325568 2,904211 27 0,45399 0,891007 0,509525 72 0,951057 0,309017 3,077684 28 0,469472 0,882948 0,531709 73 0,956305 0,292372 3,270853 29 0,48481 0,87462 0,554309 74 0,961262 0,275637 3,487414 30 0,5 0,866025 0,57735 75 0,965926 0,258819 3,732051 31 0,515038 0,857167 0,600861 76 0,970296 0,241922 4,010781 32 0,529919 0,848048 0,624869 77 0,97437 0,224951 4,331476 33 0,544639 0,838671 0,649408 78 0,978148 0,207912 4,70463 34 0,559193 0,829038 0,674509 79 0,981627 0,190809 5,144554 35 0,573576 0,819152 0,700208 80 0,984808 0,173648 5,671282 36 0,587785 0,809017 0,726543 81 0,987688 0,156434 6,313752 37 0,601815 0,798636 0,753554 82 0,990268 0,139173 7,11537 38 0,615661 0,788011 0,781286 83 0,992546 0,121869 8,144346 39 0,62932 0,777146 0,809784 84 0,994522 0,104528 9,514364 40 0,642788 0,766044 0,8391 85 0,996195 0,087156 11,43005 41 0,656059 0,75471 0,869287 86 0,997564 0,069756 14,30067 42 0,669131 0,743145 0,900404 87 0,99863 0,052336 19,08114 43 0,681998 0,731354 0,932515 88 0,999391 0,034899 28,63625 44 0,694658 0,71934 0,965689 89 0,999848 0,017452 57,28996 45 0,707107 0,707107 1 90 1 Saiba também: Secante, cossecante e cotangente Exercícios resolvidos Questão 1 - Determine o valor de x e y no triângulo a seguir. Solução:Veja no triângulo que o ângulo dado foi de 30°. Observando ainda o triângulo, temos que o lado que mede x é o cateto oposto ao ângulo de 30°, e o lado que mede y é o cateto adjacente ao ângulo de 30°. Assim, devemos buscar uma razão trigonométrica que relacione o que procuramos com que é dado (hipotenusa). Logo: sen 30° = Cateto oposto Hipotenusa cos 30° = Cateto adjacente Hipotenusa Determinado o valor de x: sen 30° = Cateto oposto Hipotenusa sen 30° = x 2 Olhando na tabela, temos que: sen 30° = 1 2 Substituindo na equação, teremos: 1 = x 2 2 x = 1 De modo análogo, consideraremos Assim: Cos 30° = √3 2 cos 30° = Cateto adjacente Hipotenusa cos 30° = Y 2 √3 = Y 2 2 y = √3 Questão 2 – (PUC-SP) Qual é o valor de x na figura seguinte? Solução: Visualizando o triângulo maior, observe que y é oposto ao ângulo de 30° e que 40 é a hipotenusa, ou seja, podemos usar a razão trigonométrica seno. sen 30° = Y 40 1 = Y 2 40 2 y = 40 y = 20 Olhando agora para o triângulo menor, veja que temos o valor do cateto oposto e buscamos o valor de x, que é o cateto adjacente. A relação trigonométrica que envolve esses dois catetos é a tangente. Assim: tg 60° = 20 x √3= 20 x √3 x = 20 x = 20 · √3 √3 √3 x = 20√3 3 Por Robson Luiz Professor de Matemática Assista às nossas videoaulas Vídeo 1 Vídeo 2 Vídeo 3 Vídeo 4 Vídeo 5 Artigos Relacionados APLICAÇÕES DAS LEIS TRIGONOMÉTRICAS DE UM TRIÂNGULO: SENO E COSSENO A leis trigonométricas possuem uma grande aplicação em situações reais, mas para utilizá-las devemos compreender as informações que cada situação requer. AS RAZÕES INVERSAS DO SENO, COSSENO E DA TANGENTE Determinando a inversa de razões trigonométricas. AS RAZÕES RECÍPROCAS DO SENO, DO COSSENO E DA TANGENTE As razões trigonométricas inversas. Matemática FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS Conheça as funções trigonométricas seno, cosseno e tangente. Entenda o gráfico de cada uma das funções trigonométricas. Veja as características dessas funções. Matemática FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS DO ARCO METADE Confira o passo a passo da demonstração da obtenção das funções trigonométricas do arco metade. Matemática LEI DO COSSENO Clique para aprender a usar a lei do cosseno, que relaciona lados e ângulos de um triângulo não retângulo. Matemática LEI DOS SENOS Clique e aprenda a calcular as medidas dos lados de um triângulo qualquer por intermédio da lei dos senos! Física LINHAS DE FORÇA Você sabe o que são linhas de força? Elas são linhas imaginárias criadas por Michael Faraday e são usadas para determinar a direção e o sentido do campo elétrico de uma distribuição de cargas estáticas. As linhas de força são desenhadas de forma que a sua tangente sempre aponte na direção do campo elétrico resultante. Matemática OS 4 ERROS MAIS COMETIDOS NA TRIGONOMETRIA BÁSICA Clique e conheça quais são os 4 erros mais cometidos na resolução de questões que envolvem a Trigonometria básica. Matemática PARTICULARIDADES DO TRIÂNGULO ISÓSCELES Clique para conhecer as particularidades do triângulo isósceles, aquele que possui dois lados com a mesma medida. Versão mobile Transformações trigonométricas: fórmulas de adição As transformações trigonométricas são métodos que podem ser usados para realizar operações entre razões trigonométricas, como as fórmulas de adição. As transformações trigonométricas são fórmulas que podem ser usadas para calcular algumas das operações básicasenvolvendo razões trigonométricas, como o seno da soma de dois ângulos. Em trigonometria, o seno, cosseno ou tangente da soma (ou subtração) de dois arcos não pode ser feita com as mesmas regras dos números reais. Observe, por exemplo, o seno da adição entre dois ângulos de 30°: Sen(30° + 30°) = sen60° = √3 2 Agora, se tentarmos fazer a soma separadamente, encontraremos o seguinte resultado: Sen(30° + 30°) = sen30° + sen30° = 1 + 1 = 1 2 2 Cada uma das somas tem um resultado, mas apenas uma está correta e é a primeira, em que sen(30° + 30°) = sen60°. Para garantir a forma correta e possibilitar outros cálculos dentro da trigonometria, existem as fórmulas de adição de arcos. Os valores dos senos, cosseno e tangentesdos ângulos em questão podem ser obtidos na tabela de valores trigonométricos a seguir: Caso os ângulos não sejam esses, uma tabela completa com as razões trigonométricas pode ser encontrada clicando aqui. Fórmulas do seno da adição e da subtração de dois arcos Dados dois arcos quaisquer, a e b, seu senoda soma é dado pela seguinte expressão: sen(a + b) = sena·cosb + senb·cosa Já o seno da diferença desses dois arcos é dado pela seguinte expressão: sen(a – b) = sena·cosb – senb·cosa Exemplo: sen75° = sen(45° + 30°) = sen45°·cos30° + sen30°·cos45° sen75° = √2·√3 + 1·√2 2 2 2 2 sen75° = √(2·3) + √2 2 2 sen75° = √6 + √2 2 Fórmulas do cosseno da adição e da subtração de dois arcos Dados dois arcos quaisquer, a e b, seu cosseno da soma é dado pela seguinte expressão: cos(a + b) = cosa·cosb – sena·senb Já o cosseno da diferença desses dois arcos é dado pela expressão: cos(a – b) = cosa·cosb + sena·senb Exemplo: Cos15° = cos(45° – 30°) = cos45°·cos30° + sen45°·sen30° Cos15° = √2·√3 + √2·1 2 2 2 2 Cos15° = √2√3 + √2 2 2 Cos15° = √(2·3) + √2 2 2 Cos15° = √6 + √2 2 Fórmulas da tangente da adição e da subtração de dois arcos Dados dois arcos, a e b, sua tangente dasoma é dada pela fórmula a seguir: tg(a + b) = tga + tgb 1 – tga·tgb A tangente da diferença desses dois arcos é dada pela seguinte expressão: tg(a – b) = tga – tgb 1 + tga·tgb As fórmulas de adição são usadas em operações entre razões trigonométricas Publicado por Luiz Paulo Moreira Silva Compartilhe! Assista às nossas videoaulas Vídeo 1 Artigos Relacionados A Lei dos Senos - compreendendo sua aplicação Clique aqui e aprenda como e quando aplicar a lei dos senos! Adição de submúltiplos do grau Aprenda a realizar a adição dos submúltiplos do grau, além de obter informações básicas sobre eles. Conjunto dos números reais Acesse e descubra quais são os elementos que compõem o conjunto dos números reais. Cálculo das razões trigonométricas Utilizando as relações seno, cosseno e tangente no triângulo retângulo. Demonstração da lei dos senos Clique para obter uma demonstração da lei dos senos e aprofunde seus conhecimentos relacionados a triângulos que não possuem ângulo reto. Forma Geral de Arcos Côngruos Forma geral de arcos côngruos e determinação principal de arcos. Fórmulas de arco duplo Clique e aprenda como calcular arcos duplos na trigonometria. Obtenha as fórmulas utilizadas para o cálculo de arcos duplos e veja exemplos de como usá-las. Confira também uma maneira de obter essas fórmulas a partir das expressões usadas para adição de arcos e da relação fundamental da trigonometria. Clique e aprenda! Lei dos cossenos Você conhece a Lei dos Cossenos? Aprenda a demonstrar essa importante propriedade e a aplicá-la para um triângulo qualquer. Primeira fórmula de Moivre Clique e aprenda o que é a primeira fórmula de Moivre, saiba como encontrá-la e usá-la para a potenciação de números complexos na forma polar. Primeira relação fundamental da Trigonometria Clique e aprenda o que é a primeira relação fundamental da Trigonometria e saiba como esse teorema relaciona-se com o ciclo trigonométrico. Razões trigonométricas Veja quais são as principais razões trigonométricas e exemplos de problemas que cobram esse tipo de conteúdo. Conheça também os ângulos notáveis. Segunda relação fundamental da Trigonometria Clique e descubra qual é a segunda relação fundamentalda Trigonometria e entenda como esse teorema associa as razões trigonométricas básicas. Seno, cosseno e tangente Clique e aprenda o que é seno, cosseno e tangente, além de conferir alguns exemplos dessas razões trigonométricas! Tabelas de razões trigonométricas Clique para aprender a utilizar tabelas de razões trigonométricas e para descobrir os valores de seno, cosseno e tangente para ângulos agudos! Transformações trigonométricas Clique e aprenda quais são as transformações trigonométricas e entenda como podem ser usadas para calcular o seno da soma de dois arcos, por exemplo. Transformações trigonométricas: fórmulas de multiplicação Aprenda o que são as transformações trigonométricas e saiba como essas fórmulas podem ser usadas para calcular a multiplicação envolvendo arcos. Três erros mais cometidos na Trigonometria Descubra quais são os três erros mais cometidos em Trigonometria e saiba como resolver corretamente questões com esse conteúdo. Versão mobile
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