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Planejamento Urbano e Ambiental: Gabarito das Autoatividades

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das
A
Gabarito
utoatividades
GPU | 2012/2 | Módulo IV
PLANEJAMENTO URBANO E 
AMBIENTAL
Editora
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Prof. Jorge Luis Bonamente
Prof. Arildo João de Souza
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 Para onde estão indo nossas cidades? A globalização tem afetado as 
cidades? O que você acha? Faça uma pesquisa e anotações sobre 
sua posição.
R.: Resposta pessoal a partir de pesquisa efetuada pelo(a) acadêmico(a).
2 Por que o bairro é uma escala interessante para se trabalhar com as 
questões urbanas e de planejamento urbano?
R.: O bairro está na proposição da adoção de uma esfera de atuação 
participativa, na qual o cidadão possa aprender a essência do que está sendo 
discutido, já que passa pela aproximação da escala de pertencimento e de 
domínio do repertório cotidiano da realidade. O bairro é a esfera onde todas as 
condicionantes, carências, matizes e, porque não dizer, as soluções possíveis 
e impossíveis são discutidas e ventiladas, dentro de um quadro referencial 
perceptível a qualquer de seus moradores. Torna-se lógico que fica mais fácil 
a um morador de um determinado bairro compreender, opinar e participar 
de decisões dentro daquilo que diz respeito ao seu dia a dia, do que opinar 
sobre os problemas que possam atingir os moradores do extremo oposto da 
cidade ou, mesmo, de bairros vizinhos, ainda em que pese sua proximidade. 
Desta forma, é na escala do bairro que a participação passa a se incorporar 
no cotidiano de cada cidadão, podendo ser estendida à compreensão e 
discussão da cidade, em seus aspectos estruturais, como um todo. 
3 Quais as consequências urbanas e ambientais da Revolução Industrial 
para as cidades?
R.: O inchaço das cidades, somado ao adensamento excessivo, aumentou 
o grau de insalubridade e as condições de habitação tornaram-se críticas: 
esgoto corria a céu aberto, lixo acumulava-se nas ruas estreitas, as famílias 
amontoavam-se em cômodos sem ventilação natural e a fumaça das fábricas 
enegrecia o ar, sem falar nos incêndios e epidemias, que ocorriam com 
frequência, destruindo bairros inteiros. 
Editora
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
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4 Comente sobre as cidades ditas utópicas, mencionando alguns 
autores e suas propostas.
R.: - Arturo Soria y Mata, espanhol, projeta a cidade linear, em 1882, 
defendendo a tese de que “dos problemas da locomoção derivam-se todos 
os demais problemas da urbanização”. A cidade linear pode se prolongar 
indefinidamente, mantém a oferta ilimitada de terrenos na área central e o 
equilíbrio de oferta-demanda, impedindo a especulação imobiliária.
- Camillo Sitte, vienense, em 1889 defende que as cidades sejam projetadas 
com base em princípios estéticos, como uma obra de arte. Propunha o 
desenvolvimento orgânico da cidade medieval como um meio para humanizar 
a cidade contemporânea. Observou os defeitos da cidade do século XIX com 
extrema clareza, mas as medidas sugeridas não passavam de paliativos.
- Ebenezer Howard, inglês, projeta a Cidade Jardim (Garden City, 1898) para 
uma população máxima de 32 mil habitantes. Teria malha radial concêntrica, 
cercada por um cinturão agrícola. A terra pertenceria ao Estado, eliminando 
a especulação imobiliária, e haveria controle do crescimento e limitação da 
população na faixa dos 30 mil habitantes. Cada cidade jardim estaria articulada 
com outras, formando uma rede de cidades. 
- Raymond Unwin, inglês, colocou a Cidade Jardim em prática em Letchworth 
(1907) e Welwyn, mas os melhores resultados práticos desta proposta não 
são cidades autônomas, mas bairros residenciais periféricos nos Estados 
Unidos e na Inglaterra.
- Tony Garnier, francês, em 1901 projeta uma cidade industrial também linear, 
com população prevista para 35 mil habitantes e separação das funções 
urbanas. 
5 Faça uma pesquisa sobre outros modelos urbanos utópicos de 
cidades e traga para a sala de aula para discutir com seus colegas. 
R.: Resposta pessoal a partir de pesquisa efetuada pelo(a) acadêmico(a).
TÓPICO 2 
1 A lei denominada Estatuto da Cidade estabelece normas de ordem 
pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana 
em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, 
bem como do equilíbrio ambiental. Segundo tal estatuto, o Plano 
Diretor é obrigatório para cidades com mais de: 
a) ( ) 30 mil habitantes. 
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b) (x) 20 mil habitantes.
c) ( ) 40 mil habitantes. 
d) ( ) 60 mil habitantes. 
e) ( ) 50 mil habitantes. 
2 Quais leis e recomendações tratam do Plano Diretor?
R.: O Plano Diretor é fruto de uma longa discussão travada sobre as políticas 
urbanas desde os anos 60 que se consolida no Capítulo II da Política Urbana 
da Constituição Federal de 1988. Em 2001 entrou em vigor a lei denominada 
Estatuto da Cidade (Lei no 10.257/01), que surgiu para normatizar e consolidar 
as diretrizes presentes neste capítulo da Constituição.
 
3 O Plano Diretor tem uma função social?
R.: Lógico. Para definir a função social da cidade e da propriedade, e com 
isso conseguir soluções para os problemas que afligem os moradores das 
cidades brasileiras que cresceram de forma excludente e desequilibrada, 
penalizando principalmente a população mais pobre e destruindo o meio 
ambiente, é preciso que haja uma legislação urbanística que discipline isto, 
contida no documento chamado Plano Diretor. 
4 O Plano Diretor só abrange a área urbana?
R.: Não. O Plano Diretor deve englobar o território do município em toda a 
sua totalidade, tanto a área urbana quanto a área rural.
5 Os planos devem conter todos os instrumentos do Estatuto da Cidade?
R.: Cada Plano Diretor dialoga com realidades distintas e, portanto, utiliza 
instrumentos diferenciados para respeitar as diferenças entre municípios, 
seu porte, economia, a estrutura e concentração fundiária, as tendências de 
expansão e verticalização, a capacidade de gestão do município, a região 
onde se insere etc. Cada cidade tem suas peculiaridades e por isso seu plano 
precisa ser diferenciado e individualizado.
6 Quem faz o Plano Diretor?
R.: Ele deve ser elaborado e implementado com a participação efetiva de todos 
os cidadãos do município, para que se torne realidade e seja um instrumento 
eficaz de gestão e planejamento. O processo deve ser conduzido pela equipe 
técnica e política da prefeitura, em conjunto com a câmara de vereadores, 
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envolvendo todos os segmentos sociais presentes na cidade. Estes devem 
compartilhar a coordenação de todo o processo, ou seja, da preparação à 
implantação e gestão.
7 O que foi a Carta de Atenas? 
R.: A Carta de Atenas é o manifesto urbanístico resultante do IV Congresso 
Internaciomal de Arquitetura Moderna (CIAM), realizado em Atenas em 1933, 
que teve como tema a "cidade funcional". O documento traçou diretrizes e 
fórmulas que consideravam a cidade como um organismo a ser concebido de 
modo funcional, preconizando a separação das áreas residenciais, de lazer 
e de trabalho, propondo, em lugar do caráter e da densidade das cidades 
tradicionais, uma cidade na qual os edifícios se desenvolvem em altura e se 
inscrevem em áreas verdes,por esse motivo, pouco densas.
8 Pesquise se as cidades de sua região têm ou não Plano Diretor, 
relacionando-as à população existente em cada uma delas. 
R.: Resposta pessoal a partir de pesquisa efetuada pelo(a) acadêmico(a).
TÓPICO 3 
1 Previsto na Lei nº 10.257/2001, denominada Estatuto da Cidade, o 
Plano Diretor: 
I- É o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. 
II- É parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano 
plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporarem as 
diretrizes e as prioridades nele contidas. 
III- Englobará apenas a zona urbana do município. 
IV- Será aprovado por lei municipal, que deverá ser revista pelo menos a 
cada 15 anos. 
Agora, assinale a alternativa CORRETA: 
a) (x) As afirmativas I e II estão corretas.
b) ( ) Somente a afirmativa I está correta. 
c) ( ) As afirmativas I, II e III estão corretas.
d) ( ) As afirmativas II, III e IV estão corretas. 
e) ( ) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas. 
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2 O zoneamento é a síntese do planejamento físico-territorial, sendo 
um mecanismo que disciplina tanto o uso quanto a ocupação do solo 
urbano. Diferencie uso de ocupação, se possível com exemplos.
R.: Uso é o tipo de função ou atividade desempenhada no lote: residencial, 
comercial, de serviços, industrial, institucional etc.
Ocupação é a intensidade de utilização do lote, quase sempre expressa por 
índices urbanísticos, como taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento, 
além de recuos e gabarito.
3 Em loteamentos, considerando os requisitos urbanísticos exigidos 
pela Lei Federal nº 6.766/76, os lotes terão área:
a) (x) Mínima de 125 m2 e frente mínima de 5 metros. 
b) ( ) Mínima de 125 m2 e frente mínima de 5 metros, apenas para conjuntos 
habitacionais de interesse social. 
c) ( ) Mínima de 150 m2 e frente mínima de 5 metros. 
d) ( ) Proporcional à densidade de ocupação prevista nos planos diretores 
ou aprovada por lei municipal para a zona em que se situem. 
e) ( ) Mínima de 125 m2 e frente mínima de 8 metros. 
4 Escreva sobre as seguintes legislações urbanísticas: códigos de 
edificações e obras e código de posturas.
R.: O Código de Edificações determina os parâmetros construtivos, como pé 
direito, materiais de construção, vãos de iluminação etc. Estabelece ainda 
normas para a execução das obras, de forma que elas não interfiram com 
a segurança ou a tranquilidade da vizinhança. Abrange todos os detalhes 
construtivos, estabelecendo ainda critérios para a elaboração de projetos e a 
execução de obras e edificações no município, com o objetivo de assegurar 
a observância de padrões para todas as edificações.
Já o Código de Posturas fixa normas de conduta e comportamento urbanos, 
como, por exemplo, o silêncio na proximidade de hospitais, a criação de 
animais, a propaganda, o comércio ambulante etc.
5 Quais são as principais legislações urbanísticas que um plano diretor 
deve conter?
R.: Sem prejuízo da autonomia municipal, o planejamento físico-territorial e 
ambiental municipal procurará articular-se com os planos nacionais, estaduais 
e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e 
social. As principais legislações urbanísticas são as seguintes:
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- a delimitação do perímetro urbano, áreas de expansão urbana e núcleos 
urbanos isolados;
- as edificações e obras;
- as posturas municipais;
- o zoneamento, uso e ocupação do solo;
- o parcelamento do solo.
6 Explique a diferença entre um loteamento e um desmembramento.
R.: O loteamento é a subdivisão de terrenos em lotes destinados a edificação, 
com a abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou 
prolongamentos, modificação ou ampliação das vias existentes. Já o 
desmembramento é a subdivisão de glebas em lotes destinados a edificação 
com o aproveitamento do sistema viário existente e da infraestrutura disponível.
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 Quais são os principais sistemas infraestruturais existentes? 
R.: São o sistema viário, sanitário, energético e de comunicações.
2 De que trata o sistema viário?
R.: O sistema viário consiste no conjunto mais caro dos sistemas urbanos, 
sendo responsável por cerca de 75% dos custos de urbanização e por 25% 
do solo urbano. É o subsistema que mais dificuldade apresenta para aumentar 
sua capacidade. Deve ser projetado de forma a adaptar-se às curvas de 
nível, evitando movimentações de terra, facilitar o escoamento das águas 
das chuvas e do esgoto sanitário, de preferência por gravidade, prevendo 
ainda estacionamentos, faixas diferenciadas e pavimentação.
3 Quais as funções do sistema viário?
R.: ● O sistema viário tem algumas funções no espaço urbano, sendo as principais:
● dar acesso aos mais diversos usos do solo;
● interligar os novos parcelamentos (loteamentos) à cidade;
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● separar fluxos de pessoas e de veículos, através da distinção de altura 
(normalmente 15 cm) entre o nível do passeio e a pista de rolamento;
● promover a correta circulação do ar e a entrada de sol, tanto nos terrenos 
quanto na própria rua;
● servir de suporte para a implantação de mobiliário urbano, como, por 
exemplo, telefone público, bancos, luminárias etc. O passeio (calçada), apesar 
de mantido pelo cidadão, é público, ou seja, pode ser utilizado por todos;
● servir de suporte para a implantação da arborização urbana;
● servir de memória e orientação urbana, estimulando os sentidos. Lembra-se 
daquela rua onde existia aquele casarão histórico em sua cidade? Ou será 
que ele foi demolido? 
● servir como canal de serviços públicos, principalmente do acesso pelos 
lotes à infraestrutura básica.
4 De que forma a densidade urbana afeta a infraestrutura urbana?
R.: A densidade urbana tem relação direta com a infraestrutura: não deve 
ser baixa demais, encarecendo os custos e inviabilizando econômica e 
financeiramente sua implantação e manutenção; nem alta demais, colapsando 
as redes que não irão suportar a demanda, de modo que os custos sejam 
absorvidos pela população beneficiada.
5 Por que a mobilidade urbana é tão importante para as cidades?
R.: A mobilidade urbana é crucial para o desempenho das demais atividades 
urbanas, como moradia, trabalho, estudo, lazer e compras. Os aspectos sociais 
e econômicos são definidos pelo deslocamento de pessoas e mercadorias. 
Um maior ou menor deslocamento é definido pela localização das atividades 
na área urbana. Daí a importância de um planejamento de cidade.
TÓPICO 2 
1 Você considera sua cidade sustentável? Ela possui legislação am-
biental? É aplicada?
R.: Resposta pessoal a partir de pesquisa efetuada pelo(a) acadêmico(a).
2 Quais os principais benefícios da arborização urbana?
R.: Os benefícios ecológicos promovidos pela arborização urbana são: 
estabilidade climática, por meio da diminuição da temperatura e do aumento 
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da umidade do ar; melhoria das condições do solo urbano; melhoria do ciclo 
hidrológico; redução da poluição atmosférica, por meio da fotossíntese; 
melhoria das condições de conforto acústico e redução da intensidade da 
luz refletida e aumento da diversidade e quantidade da fauna nas cidades. 
3 Espécies com que tipo de raízes devem ser priorizadas na arborização 
urbana?
R.: Deve ser priorizado o plantio de espécies que possuem raízes não 
superficiais, do tipo pivotantes ou fasciculadas. Raízes pivotantes são um 
tipo de raiz principal que penetra verticalmente no solo, e desta partem raízes 
laterais que se ramificam também. Raízes fasciculadas são um conjunto de 
raízes finas que partem de um único ponto da planta,todas têm mais ou 
menos um mesmo grau de desenvolvimento. 
4 Que tipo de espécies para arborização urbana devemos empregar, su-
pondo ainda que queiramos bastante sol no inverno? Gostaríamos de 
empregar árvores que perdem todas as folhas com o intuito de obter 
bastante sol. Que espécies são estas? Cite dois exemplos.
R.: Na escolha das espécies para arborização urbana deve-se dar preferência 
àquelas mais resistentes às pragas, que sejam espécies locais ou da região, 
que produzam bastante sombra e com raízes não superficiais, utilizando 
árvores ou arbustos, conforme o espaço. 
No caso da utilização de árvores, pode-se optar por espécies com sistemas 
de persistência foliar durante o inverno, escolhendo entre as caducifólias 
(perdem suas folhas), semicaducifólias (perdem parte de suas folhas) e 
perenifólias (mantêm suas folhas). Como as caducifólias foram as escolhidas, 
selecionamos o angelim-bravo e o cedro. 
TÓPICO 3 
1 A lei denominada “Estatuto da Cidade” estabelece normas de ordem 
pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em 
prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem 
como do equilíbrio ambiental. Considere os seguintes instrumentos da 
política urbana:
I- Usucapião especial de imóvel urbano: confere o domínio àquele que possuir 
como sua área ou edificação urbana de até 300 metros quadrados, por cinco 
anos, ininterruptamente e sem oposição. 
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II- Direito de superfície: confere ao proprietário urbano o poder de conceder a 
outrem o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo de seu terreno, 
mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis.
III- Outorga onerosa: consiste na possibilidade do município estabelecer 
relação entre a área edificável e a área do terreno, a partir da qual a 
autorização para construir passaria a ser concedida de forma gratuita.
IV- Direito de preempção: confere ao poder público municipal preferência para 
aquisição de imóvel urbano, antes que o imóvel de interesse do município 
seja comercializado entre particulares.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) As afirmativas I e IV estão corretas. 
b) ( ) As afirmativas I, III e IV estão corretas. 
c) ( ) As afirmativas I, II e III estão corretas.
d) (x) As afirmativas II e IV estão corretas.
e) ( ) As afirmativas II, III e IV estão corretas.
2 Quais são os instrumentos de indução do desenvolvimento do Esta-
tuto da Cidade?
R.: Os instrumentos são:
a) parcelamento e edificação compulsória de áreas e imóveis urbanos, 
instrumento que dá à prefeitura o poder de exigir que o proprietário parcele 
ou construa no seu imóvel vago ou subutilizado e localizado em área com 
infraestrutura;
b) IPTU progressivo: quando o proprietário não construiu ou parcelou no 
prazo determinado, o valor do IPTU pode ser aumentado a cada ano até a 
ocupação do imóvel;
c) desapropriação para fins de reforma urbana: caso o proprietário não cumpra 
os dois itens anteriores, a prefeitura pode desapropriar pagando com títulos 
da dívida pública;
d) direito de preempção: confere ao poder público o direito de preferência 
na aquisição de imóvel urbano para a construção de moradia de interesse 
social, equipamentos e espaços públicos;
e) outorga onerosa do direito de construir: mais conhecido como “solo criado”, 
pelo qual o poder público concede o direito de construir acima do permitido 
em determinada região da cidade exigindo do interessado uma contrapartida 
financeira, na construção de moradias populares, na urbanização de áreas 
de interesse coletivo etc.;
f) estudo de impacto de vizinhança: para todo empreendimento de grande 
porte, deverão ser apresentados e discutidos com os vizinhos os impactos 
que vão gerar no tráfego, poluição, na infraestrutura, na valorização ou 
desvalorização imobiliária.
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3 Quais os instrumentos do Estatuto da Cidade para regularizar as 
áreas habitadas por população de baixa renda?
R.: Os instrumentos são:
a) usucapião urbano, que permite regularizar a posse das famílias que morem 
há mais de cinco anos em terrenos particulares menores que 250 m² e não 
possuam outro terreno no município. Pode ser individual ou coletivo;
b) concessão de direito real de uso: permite regularizar a posse das famílias 
que morem há mais de cinco anos em terrenos públicos menores que 250 m² 
e não possuam outro terreno no município. Pode ser individual ou coletivo;
c) zonas especiais de interesse social (ZEIS): são áreas ocupadas por 
população de baixa renda (como assentamentos) ou mesmo terrenos vazios 
de propriedade pública ou privada, que são delimitados por decreto, lei 
municipal ou pelo Plano Diretor, com o objetivo de permitir a regularização 
fundiária ou a construção de novos loteamentos ou moradias de interesse 
social.
4 Como será garantida a participação social na elaboração do Plano 
Diretor?
R.: Os instrumentos mínimos obrigatórios para efetivar a participação social na 
elaboração do Plano Diretor são as audiências públicas e debates, publicidade 
dos documentos e informações produzidas, com acesso a todos. Caso estas 
garantias não estejam sendo cumpridas, o cidadão e os grupos sociais têm 
o direito e o dever de buscar o poder público municipal (prefeitura e câmaras 
municipais) ou a justiça. 
5 O Estatuto da Cidade regulamenta que artigos da Constituição Federal?
R.: O Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/01) regulamenta os artigos 182 e 183 
da Constituição Federal de 1988, e dá diretrizes para o pleno desenvolvimento 
das funções sociais da cidade e da propriedade urbana. O objetivo é alcançar, 
em determinada área, transformações urbanísticas estruturais, melhorias 
sociais e a valorização ambiental. A regulamentação do artigo 182 estabelece 
que a política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público 
municipal, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções 
sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes, definindo que 
o instrumento básico desta política é o Plano Diretor. Já a do artigo 183, por 
sua vez, estabelece que todo cidadão que possuir, como sua, área urbana de 
até 250 metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, 
utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirirá o seu domínio, 
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
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UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 Segundo o autor Alvin Tofler, existiram grandes ondas de desenvolvimento 
que marcaram a humanidade, determinando a economia, as relações 
sociais e de poder, com características específicas de cada época. 
Quantas foram estas ondas, que fatores determinaram a economia de 
cada uma delas, e em que período aconteceram? 
R.: Foram três as grandes ondas de desenvolvimento:
A primeira onda iniciou com a descoberta da agricultura e terminou com 
o início da Revolução Industrial em meados do século XVIII, cujo meio de 
produção estava na terra. 
A segunda onda foi marcada pelo início da Revolução Industrial e terminou no 
primeiro mundo com o início da revolução da informática. Durante este período 
os meios de produção eram determinados pelo capital, que podia comprar 
máquinas e equipamentos, bem como a força de trabalho. A segunda onda 
não terminou em todos os países. Nos países subdesenvolvidos a segunda 
e a terceira ondas estão atuando simultaneamente. 
A terceira onda ainda não terminou, mas a principal característica da mesma é 
a informatização da economia, onde o principal meio de produção não é mais 
a terra nem o capital, e sim o conhecimento, ou seja, a fonte de renda passa 
a ser o conhecimento e não mais o capital, que passa a ser ator coadjuvante 
no processo de desenvolvimento. 
2 Que fatores causaram a explosãodemográfica nos países 
subdesenvolvidos após a Segunda Guerra Mundial, com o consequente 
inchaço das grandes cidades, causando um crescimento desordenado, 
levando ao surgimento de favelas e inúmeros problemas ambientais, 
tais como falta de saneamento, fornecimento de água potável e coleta 
e tratamento de esgoto, entre outros?
R.: A industrialização destes países mecanizou o campo, eliminando postos 
de trabalho na zona rural, porém abrindo muitos empregos nas cidades, na 
indústria que começava a surgir no pós-guerra. Além disso, o avanço nas 
condições de higiene e sanitárias, além de avanços na medicina com a cura 
para muitas doenças, reduziram as taxas de mortalidade, sobretudo a infantil. 
O resultado foi a explosão demográfica e o crescimento repentino das cidades, 
causando inúmeros problemas ambientais e sociais. 
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3 Estudamos que uma das consequências da expansão urbana é o 
desmatamento e a impermeabilização do solo. Escreva um pequeno 
texto com suas palavras, analisando as consequências ambientais 
do desmatamento e da impermeabilização do solo para o crescimento 
das cidades.
R.: As consequências são a erosão do solo e o assoreamento de ribeirões e 
rios; diminuição da infiltração da água da chuva, reduzindo o lençol freático, 
aumentando o escoamento superficial durante as chuvas torrenciais, 
aumentando o risco de enchentes.
4 Após o estudo sobre os impactos ambientais das cidades nos ecos-
sistemas, escreva uma redação abordando a importância de conciliar 
desenvolvimento e sustentabilidade. 
R.: A redação deve ser criativa, ressaltando a necessidade de se promover 
o desenvolvimento sem destruir o meio ambiente. 
Perceber se o(a) acadêmico(a) dá ênfase à necessidade, não de preservar 
porque a lei manda, mas preservar os fios que sustentam a própria vida. 
TÓPICO 2
1 Cite quais são os elementos que constituem o patrimônio cultural do 
povo brasileiro e por que devem ser preservados. 
R.: a) As formas de expressão.
b) Os modos de criar, fazer, viver.
c) As criações científicas, artísticas e tecnológicas.
d) As obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados 
às manifestações artístico-culturais. 
O principal patrimônio de um povo é sua cultura, sem o qual perde sua 
identidade própria, ficando à mercê de culturas invasoras. 
2 Qual é a importância de se preservar o patrimônio ambiental brasileiro?
R.: O patrimônio ambiental constitui a maior riqueza material do povo 
brasileiro. A destruição dos ecossistemas, como a Amazônia, por exemplo, 
terá impactos sérios na distribuição das chuvas em todas as regiões brasileiras 
e nos países vizinhos, causando secas, com prejuízos para a agricultura, 
criando problemas de abastecimento alimentar. 
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3 “Atender às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade 
das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades”. Ana-
lise o conceito de desenvolvimento sustentável aprovado na ECO 92, no 
Rio de Janeiro, e escreva um texto abordando de que forma indivíduos, 
cidades e países devem proceder para viver de acordo com este conceito.
R.: Espera-se que o(a) acadêmico(a) aborde em seu texto que pessoas, 
cidades e países necessitam se tornar sustentáveis, o que significa usar 
os recursos naturais de forma a garantir que as gerações futuras consigam 
dispor dos mesmos recursos. 
TÓPICO 3 
1 Após o estudo deste tópico e do Decreto-Lei nº 4.297, que estabelece 
as normas do zoneamento ambiental brasileiro, escreva um texto 
salientando os benefícios que o mesmo trouxe para o meio ambiente 
e a sociedade brasileira. 
R.: O zoneamento ambiental estabeleceu regras claras para uso da 
propriedade, respeitando a função social da terra, a função econômica e 
ecológica, estabelecendo áreas de preservação permanente, áreas de 
manejo, áreas para uso econômico, seja agricultura ou pecuária. 
Criou também zonas de interesse ecológico, como zoneamento costeiro, 
criando a proteção dos mangues, restingas e dunas. 
O ZEE estabelece regras para uso dos territórios brasileiros, tanto em áreas 
rurais como urbanas e costeiras, permitindo à sociedade utilizar este espaço 
de forma racional, atendendo às necessidades econômica, social e ecológica, 
sem comprometer a sobrevivência das gerações futuras. 
2 Por que razão o Zoneamento Ambiental evoluiu para ZEE ou Zonea-
mento Econômico-Ecológico? 
R.: O objetivo da Política Nacional do Meio Ambiente é o da preservação, 
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando 
assegurar condições de desenvolvimento socioeconômico, aos interesses 
da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. 
Para atender a este objetivo e estar de acordo com o conceito das Nações 
Unidas sobre desenvolvimento sustentável, que é de atender às necessidades 
das atuais gerações sem comprometer o atendimento das necessidades das 
gerações futuras, o zoneamento ambiental brasileiro não poderia beneficiar 
apenas o meio ambiente e a ecologia, sem permitir a sobrevivência da 
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sociedade brasileira. Desta forma, o ZEE atende às necessidades econômicas 
e ecológicas, garantindo a sustentabilidade das presentes e futuras gerações. 
3 Elabore um texto com as próprias palavras, com o propósito de 
desenvolver a análise crítica sobre os princípios norteadores do 
Zoneamento Ecológico-Econômico: 
R.: Participativo – Estabelece o princípio democrático da participação no processo 
de zoneamento, para que o ZEE seja autêntico, legítimo e razoável. 
Equitativo - Estabelece o princípio da igualdade de oportunidades de 
desenvolvimento para todas as regiões e grupos sociais. 
Sustentável – Atender às necessidades das gerações atuais, sem comprometer os 
recursos para as gerações futuras, é o princípio da sustentabilidade. Desta forma, os 
recursos naturais e o meio ambiente deverão ser utilizados com responsabilidade, 
sem comprometer sua capacidade de recuperação e sustentabilidade. 
Holístico – Este princípio garante a abordagem interdisciplinar, favorecendo a 
integração de fatores e processos. Desta forma é possível respeitar e conciliar as 
necessidades ambientais e econômicas.
Sistêmico – A visão sistêmica permite uma análise que estabeleça as relações de 
interdependência entre os sistemas e subsistemas físico, biótico e socioeconômico. 
Evita, desta forma, favorecer somente o econômico ou o ecológico.

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